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Mais uma semana epidemiológica em Pernambuco está preocupando o governo do Estado, principalmente os registrados no Agreste. "A situação ainda é grave e precisamos ter um reforço nos cuidados porque dias, ainda bastante difíceis, estão por vir, especialmente nas próximas três semanas", diz o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Nesta terça-feira (20), Pernambuco registrou mais de três mil casos da Covid-19, pelo terceiro dia consecutivo. Com a atualização, Pernambuco ultrapassou a marca de 450 mil casos confirmados do novo coronavírus. São 452.721 confirmações, com 43.163 casos graves e 409.558 leves.

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O secretário assegurou que o Governo de Pernambuco está atento e monitorando de forma permanente os indicadores da doença. "Ao menor sinal de aceleração fora do padrão habitual da sazonalidade, não hesitaremos em tomar medidas mais restritivas, como adotamos nesta semana na região do Agreste", explica.

Na análise da semana epidemiológica 19, o Estado teve um aumento de 4% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em relação a semana 18. Quando comparado com a semana 17, os casos diminuíram 1%, o que, segundo André Longo, indica oscilação característica de um momento de platô em níveis elevados. 

Leitos

As solicitações por leitos em Pernambuco cresceram 3% das UTIs e 9% nos leitos das enfermarias. Quando analisado só o Agreste do Estado, além do aumento de 40% nas solicitações por leitos registrados na semana passada, nesta semana a região teve um aumento de 15% nas solicitações.

Para se ter uma ideia da situação delicada vivida no Agreste, enquanto nas outras regiões de Pernambuco os casos de SRAG tiveram queda ou oscilações abaixo de 5%, no Agreste o aumento dos casos da Covid-19 foi acima dos 10%. "O que configura ainda uma aceleração que precisa ser contida com as medidas que estão sendo adotadas", assegura o secretário estadual de Saúde.  

Na última semana, o LeiaJá denunciou que ao menos nove bebês com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aguardavam por uma vaga de UTI no Hospital Barão de Lucena, Zona Oeste do Recife, por conta da superlotação da rede pediátrica. Nesta quinta-feira (13), o secretário de saúde, André Longo, afirmou que nunca houve uma oferta tão grande de leitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pediátrica no Estado, como está tendo atualmente. 

"É fato que em alguns momentos, a demanda supera a oferta, como a gente viu nesta semana. Nós estamos atentos a isso", explica. Além disso, Longo reforça que na população usuária do SUS, as aulas que retornaram não impactaram os leitos de terapia intensiva pediátrica e pré-natal. 

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O secretário acentua que, na rede pública de Pernambuco, apenas o ensino médio está funcionando, com meninos acima dos 14 anos, que não estão na faixa que interna nos leitos pediátricos. 

"No funcionamento do ensino privado, normalmente as pessoas têm plano de saúde e vão para as UTIs pediátricas do setor privado. Nós não temos como evidência que o impacto (da superlotação das UTIs pediátricas) estejam relacionadas às aulas, nem está diretamente direcionada a Covid", assegura André.

Ele avalia que esta superlotação das UTIs pediátricas se dá, além do novo coronavírus, por conta de outros vírus que estão circulando - inclusive a influenza - que está com a campanha de imunização em funcionamento no Estado e com procura baixa.

Na tentativa de desafogar um pouco a superlotação da rede pediátrica e neonatal, o Governo de Pernambuco afirma que o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) vai abrir 10 novos leitos de UTI, voltados para o público infantil e neonatal.

Já na próxima segunda-feira (17), a UTI pediátrica do Hospital Santa Maria, em Araripina, Sertão de Pernambuco, deve ter novos 10 leitos inaugurados. 

Além disso, 34 novos leitos na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de Goiânia, sendo 10 leitos de UTI, serão inaugurados pela Secretaria Estadual de Saúde. No Hospital Regional de Ouricuri, Sertão pernambucano, terá o novo serviço de hemodiálise inaugurado também na próxima semana.

Ao menos nove bebês com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aguardam por uma vaga de UTI no Hospital Barão de Lucena, na Zona Oeste do Recife. Além disso, há denúncia de que faltam materiais para intubação de pacientes com SRAG, respiradores e outros aparelhos, além de goteiras na ala vermelha da unidade de Saúde.

Médicos relataram à Folha de São Paulo que há duas semanas que os plantões estão sempre com bebês na lista de espera para a UTI. Alguns chegam a ficar até uma semana esperando por uma vaga e, com a demora para a transferência, o quadro das crianças vai se agravando, podendo evoluir para uma fadiga respiratória.

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Em resposta ao LeiaJá, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) afirmou que os plantões de emergência pediátrica foram reforçados em 75% para atender a demanda deste período. 

Além disso, garantiu que enquanto as crianças aguardam transferência para leito de UTI, os pacientes contam com a "devida assistência, com suporte ventilatório quando necessário e acompanhamento de equipe multiprofissional, inclusive com fisioterapeutas", disse.

A direção do hospital assegura que não há falta de kits para intubação nem insumos e medicamentos. Sobre a denúncia de goteira na área vermelha, o Barão de Lucena aponta que se trata de um gotejamento no sistema de refrigeração do setor. 

Por fim, a direção do HBL informa que, mensalmente, acolhe mais de 500 crianças em sua emergência e que muitos casos são de baixa complexidade, ou seja, deveriam receber a assistência nas unidades sob gestão municipal. Contudo, não nega atendimento, acolhendo e dando o devido encaminhamento para cada caso.

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-> Covid: PE tem recorde de casos desde o início da pandemia

O Ministério da Saúde autorizou nesta quinta-feira (6) mais 284 leitos com suporte ventilatório pulmonar para tratamento de pacientes com quadro confirmado ou com suspeita de covid-19. Os recursos atenderão a implantação dessas estruturas no Distrito Federal e em dez estados.

Leitos de suporte ventilatório são utilizados para pacientes que precisam desse apoio, mas ainda não evoluíram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Os leitos foram autorizados para diferentes modalidades de unidades de saúde que realizam atendimento desses pacientes, de hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Foram contemplados, além do Distrito Federal, os estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraíba. No total, serão destinados R$ 4 milhões para esse apoio.

Até o momento foram autorizados 2,7 mil leitos de suporte ventilatório pulmonar. A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas. Agora, o pagamento não é mais antecipado, mas mensal.

 

O ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, negou nesta quinta-feira (29) a existência de leitos ociosos para o tratamento da covid-19 em hospitais militares. Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o ministro afirmou que não há sobra de leitos e que a taxa de contaminação de militares pelo vírus é maior do que na população em geral.

"É exatamente o contrário. Nós não temos disponibilidade [de leitos], nosso índice de contaminação é maior na família militar, que abrange o pessoal da reserva",  disse, sem apresentar os números.

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"E, curiosamente, o nosso pessoal que estava na linha de frente começou a se contaminar porque não estava prevista a vacinação desse pessoal”, completou.

De acordo com o ministro, a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados. Braga Netto disse ainda que muitos hospitais militares têm removido pacientes para outras regiões para evitar o colapso das unidades.

“O fato é que não existem leitos ociosos nos nossos hospitais. Nossos hospitais estão completos. O leito que está vago é justamente do rodízio de quem sai da UTI para entrar quem está pior”, afirmou.

A informação a respeito da ociosidade de leitos em hospitais militares, tanto em enfermarias quanto em UTI, foi publicada por veículos de comunicação no início do mês. A questão está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) que chegou a determinar a divulgação de informações sobre os leitos destinados a pacientes com covid-19.

O tema também chegou a ser tratado na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados que aprovou ontem (28) a convocação do ministro para prestar esclarecimentos sobre a questão.

Durante a audiência, o ministro também foi questionado sobre a “politização” das Forças Armadas. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) citou a troca no comando do ministério e nos comandos das Forças Armadas. A saída dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica foi anunciada pelo ministério da Defesa um dia após Fernando Azevedo e Silva ter deixado o cargo de ministro da Defesa, assumido então por Braga Netto, que chefiava a Casa Civil.

Contarato também questionou sobre o posicionamento de integrantes do alto escalão das Forças Armadas, como o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, em redes sociais, com críticas a instituições como o Supremo Tribunal Federal e também a políticos de esquerda.

“Em determinadas posições ocupadas nas instituições, nós temos que nos abster de opiniões pessoais sobre a política, senão nós estamos politizando as Forças Armadas. O governo passa, as instituições permanecem”, disse o senador.

O ministro negou haver politização das Forças e disse que a troca nos comandos ocorreu por questão de antiguidade.

“Não existe politização nas Forças Armadas. Isso é uma ideia equivocada. Houve uma troca de ministros e por uma questão funcional houve a troca de comandantes. Por uma questão até de antiguidade, os civis normalmente não entendem muito a questão da antiguidade, e para nós isso é importante”, disse.

“Essa troca foi feita e as Forças Armadas seguem seguindo a linha da hierarquia, disciplina, defesa da Constituição e da liberdade do povo brasileiro”, acrescentou.

 

 

No último fim de semana, dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo registraram queda no número de internações por Covid-19 nos últimos 30 dias. Em 25 de março, o estado paulista registrou cerca de 30 mil pessoas hospitalizadas por causa do vírus. No último domingo (25), o número de pacientes internados era pouco mais de 22 mil. Portanto, a redução de 8 mil infectados corresponde a 26%.

O número total de internações é dividido em dois setores hospitalares, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria. No final de março, as UTIs tinham cerca de 12 mil internados, e os leitos clínicos quase 18 mil. No último domingo (25), as UTIs apresentavam 10 mil pacientes, e as enfermarias tiveram a maior redução, com 12 mil pessoas, 6 mil a menos na comparação com o último mês.

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A queda na taxa de hospitalizações acontece durante a fase vermelha e a fase transitória do plano de contingência. A nova etapa prevê a abertura gradual dos setores relacionados a comércio e locais que recebem grande quantidade de pessoas, como templos e igrejas. Apesar da autorização, o toque de recolher, das 20h até às 5h, continua em vigor, assim como o limite de 25% da capacidade de lotação dos estabelecimentos.

A capacidade de ocupação dos leitos de UTI no estado ficou em 79,1%, a menor marca desde 3 de março, quando foi registrado 79,4%. A maior ocupação aconteceu em 27 de março, quando o estado paulista estava em 92,7% da capacidade. Desde o início da pandemia, São Paulo já registrou 2,9 milhões de infecções por Covid-19 e cerca de 93 mil mortos.

Segundo divulgado nesta sexta-feira (23), pela Central Estadual de Regulação Hospitalar, Pernambuco está com 96% dos leitos de UTI, destinados para o tratamento da Covid-19, ocupados. Já nos leitos de enfermaria o percentual é de 84% de ocupação.

Atualmente, são 2.878 leitos para pacientes com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desse total, a taxa de ocupação média está atualmente em 91%. 

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Na rede privada, os leitos de UTI estão com a taxa de ocupação de 89% - já os leitos de enfermaria registram marca de 62% de ocupação. Ao todo, a rede privada tem 752 leitos para tratamento da SRAG, com taxa de ocupação média de 80%.

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País registra 2.914 mortes e 69.105 casos de covid em 24h

Pernambuco registrou, neste sábado (17), 1.966 novos casos da Covid-19, chegando a 380.818 infectados no Estado. Também foram confirmados 77 óbitos, ocorridos entre julho de 2020 e essa sexta (16). Com isso, já são 13.179 vidas perdidas para a doença causada pelo coronavírus.

Entre os confirmados nas últimas 24h, 255 (13%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.711 (87%) são leves.

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Ocupação de leitos

Pernambuco segue com hospitais lotados com pacientes de Covid-19. No boletim divulgado na sexta (16), os números apontam 96% das UTIs públicas ocupadas com pacientes acometidos da SRAG e ainda 83% dos leitos de enfermaria ocupados.

Nas unidades de saúde privadas, a ocupação está em 88% nas UTIs e 64% nas enfermarias.

Nesta quinta-feira (15), o hospital provisório exclusivo para tratamento da Covid-19, o antigo Alfa, localizado na Zona Sul do Recife, completou um ano de funcionamento. A unidade de saúde comemora a data pelas 4 mil vidas salvas que venceram a batalha contra o novo coronavírus.

O secretário de Saúde, André Longo, reforça que Pernambuco foi o segundo Estado que mais investiu recursos no tratamento da Covid-19. Para ele, isso foi fundamental para que fosse possível a abertura, em pouco mais de 40 dias, 570 novos leitos de UTI, que totalizaram mais de 1600 vagas de UTI em todas as regiões de Pernambuco. 

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"Esse grande esforço de abertura de leitos, que se soma às outras ações preventivas do governo, vem se mostrando uma iniciativa acertada, junto com as medidas restritivas também adotadas no momento correto, apesar da grande velocidade do crescimento da doença que observamos aqui em Pernambuco", reforça Longo.

Mesmo com o pico da segunda onda do novo coronavírus, o secretário assegura que Pernambuco conseguiu reduzir, em comparação com o ano de 2020, reduzir a taxa de mortalidade, tendo ao longo dos últimos 45 dias, a menor mortalidade do Brasil. 

André salienta que isso não é, em hipótese alguma, motivo de comemoração, muito menos justificativa para que as pessoas deixem de lado todas as estratégias de cuidado que precisam ter neste momento.

"Ao contrário, ainda temos um grande número de pernambucanos internados. São 3.195 pessoas em leitos da rede pública e privada neste momento", detalha. São 1.985 pessoas em leitos de UTI.

Semana Epidemiológica

Na análise dos dados da semana epidemiológica, o secretário tem a constatação de que foi interrompido o momento de maior aceleração da doença, mais ainda com indicadores de patamares elevados de grande pressão sobre o sistema de saúde. 

Em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Pernambuco teve uma leve flutuação negativa, com diferença de 49 casos em uma semana, o que representa uma queda de 3% dos casos; em 15 dias, o Estado teve uma redução de 4,5%.

O secretário também reforça que Pernambuco manteve estável a solicitação dos leitos de UTI, sofrendo apenas uma flutuação com a diferença de 55 solicitações a mais, em comparação à semana anterior, algo em torno de 5%. Quando se observa os últimos 15 dias, o Estado teve uma queda de 6% nos números de solicitações de leitos de UTI.

Já na solicitação dos leitos de enfermaria, houve uma queda de 2% entre as semanas epidemiológica 13 e 14, que se encerrou no último sábado (10). No período de 15 dias, Pernambuco teve uma queda de 9%. 

"Volto a lembrar que estamos num período de maior sazonalidade dos vírus respiratórios, grupo do qual o novo coronavírus faz parte. Só vamos evitar um novo aumento dos indicadores, se todos se conscientizarem que ninguém está livre da doença. O vírus está circulando e nós precisamos que todos tenham a sensação e a necessidade de se proteger", assevera André Longo.

Em Vitória de Santo Antão, no Agreste de Pernambuco, o Hospital João Murilo de Oliveira é a unidade médica mais recente a receber dez novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela prefeitura municipal. A chegada dos leitos foi esperada, após o pronunciamento do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), na primeira semana de abril.

As novas unidades intensivas chegam por meio da parceria entre a Secretaria de Saúde do Estado e a Prefeitura da Vitória de Santo Antão, que cedeu profissionais para fazerem ajustes estruturais e organizar o novo espaço para receber os pacientes.

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“Temos um quantitativo pequeno de funcionários e a prefeitura enviou pessoas para organizar o espaço que tínhamos sobrando na unidade. Foi um local aprimorado para receber esses leitos, já que o hospital é antigo. Efetivamos essa parceria tanto nas articulações, como na mão de obra para carregar equipamentos, fazer retoques estruturais, entre outros. Agora, temos 20 leitos de UTI no total”, destacou Roberta Câmara, diretora da unidade hospitalar.

No dia 9 de março, duas unidades de saúde do município chegaram a registrar 100% de ocupação nas enfermarias para pacientes da Covid-19.  A lotação total foi registrada no Centro Hospitalar Santa Maria e no Hospital João Murilo de Oliveira. Já na Apami, 90% das enfermarias para pacientes Covid estavam ocupadas. A situação se repetiu nas UTIs e, sem espaço para criação de novos leitos, a gestão sugeriu reciclar leitos de enfermaria.

Um dia depois do registro, o prefeito Paulo Roberto (MDB) solicitou à diretora-geral do Hospital João Murilo de Oliveira (HJMO) o aumento da capacidade de atendimento na UTI da unidade hospitalar.

Com as adições, o setor de enfermaria foi transferido para outro andar, liberando espaço para receber esses leitos de terapia intensiva, que serão ocupados de acordo com os encaminhamentos geridos pela Central de Regulação de Estado.

“Esse novo reforço é mais uma esperança para evitar o caos, mas se todos se cuidarem, menos pessoas precisarão dos leitos. A nossa parte, estamos fazendo junto com o Governo do Estado, porém, tem que ser um esforço de todos para a gente combater essa pandemia e poder voltar a ter uma vida normal. Estamos à disposição para contribuir com as demais autoridades nessa luta, como sempre estivemos”, destacou Roberto.

Até o domingo (11), a Secretaria de Saúde de Vitória de Santo Antão contabilizou 3.357 confirmações da doença, com 203 mortes ocasionadas pelo novo coronavírus ou complicações trazidas pela Covid-19.

 

Segundo o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa-CE), na manhã deste domingo (11), 93,05% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 79,43% de enfermarias do Ceará estão ocupadas. É diante do número de ocupação inflado que cerca de 575 pessoas esperam por um leito de UTI no estado.

A situação para os que aguardam leitos em enfermarias não é diferente, a fila já acumulando 336 pessoas, chegando a 911 pacientes em espera no total. Na última semana, o número passou dos mil.

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A capital cearense não conseguiu reduzir o índice de ocupação. Em fevereiro e março, a ocupação dos leitos de UTI chegou aos 93,8% e aos 84,99% nas enfermarias. Nessa primeira quinzena de abril, a cidade tem a mesma porcentagem de ocupação de todo o estado para os leitos de terapia intensiva e as vagas em enfermarias estão 86,64% ocupadas. Ao mesmo tempo, 263 pessoas esperam transferências para leitos, sendo 193 para UTIs e 70 para enfermarias.

De acordo com a plataforma, 19 unidades de saúde, entre públicas e privadas, têm leitos de UTI para pacientes com Covid-19 100% ocupados. Outras nove unidades contam com ocupação de 90% ou mais de suas UTIs disponíveis para pessoas com coronavírus.

No último sábado (10), o Governo do Ceará publicou o decreto que flexibiliza as restrições contra a Covid-19 no estado. As novas regras valem a partir da próxima segunda-feira, 12, até 18 de abril. Entre as principais mudanças estão o lockdown seguindo nos fins de semana e a retomada gradual de setores econômicos e comportamentais, como escolas, igrejas e restaurantes.

Segundo divulgado pelo secretário Estadual de Saúde, André Longo, nesta quarta-feira (31), Pernambuco está registrando os primeiros sinais de desaceleração da Covid-19. Longo afirma que nesta semana epidemiológica 12, os indicadores mais sensíveis que fazem pressão sobre o sistema de saúde reduziram. 

As solicitações de internamento nos leitos de UTI, pela primeira vez desde o final de fevereiro, reduziram 4,4% nesta semana epidemiológica 12. Além disso, o secretário de Saúde assegura que Pernambuco registra a menor média móvel de mortes pela Covid-19 por 100 mil habitantes de todo o Brasil.

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Em relação aos óbitos registrados apenas em 2021, Pernambuco tem a segunda menor proporção de mortes a cada milhão de habitantes, atrás apenas do Maranhão. "Obviamente, esses dados não se comemoram. Não podemos comemorar nada e nem baixar a guarda, muito pelo contrário", assevera Longo. 

O secretário pontua que esses números se quer ainda são reflexos desse último período de quarentena rígida, que se encerra nesta quarta-feira (31), mas de um período anterior. "O comportamento social vai repercutir de 10 a 14 dias após a mudança de comportamento. A nossa expectativa é que a gente passe a colher resultados melhores, frutos deste último período de restrições da circulação das pessoas", disse André Longo.

A partir desta quinta-feira (1º), Pernambuco entra em um novo momento de convivência com a Covid-19, com escalonamento de horários, limitações do quantitativo de pessoas e a necessidade de respeito aos protocolos de cada setor que deve retomar as suas atividades. 

"O governo do estado não vai exitar em tomar novas medidas restritivas caso o comportamento da população não se adeque as medidas que comprovadamente reduzem a transmissão do vírus. Protocolos precisam ser seguidos para que a gente tenha a volta do chamado novo normal", pontua André Longo.

O Ministério da Saúde autorizou a implantação de mais 2.431 mil leitos para atendimento de pacientes com covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). As estruturas serão instaladas em 23 estados e no Distrito Federal.

Também foram autorizados mais 50 leitos pediátricos em UTIs. A autorização consiste na participação do governo com recursos no custeio dessas estruturas. O Ministério repassa mensalmente as verbas, em caráter temporário.

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De acordo com a pasta, para estes 2.431 leitos serão encaminhados aos estados R$ 113,6 milhões por mês.

 

A escassez de medicamentos para intubar pacientes da covid-19 começa a causar o fechamento de leitos de terapia intensiva. Em São Paulo, ao menos duas cidades estão transferindo pacientes que precisam de intubação, embora tenham à disposição equipe, camas e equipamentos disponíveis na UTI. Mas faltam os remédios.

Com a alta de internações, a maioria dos Estados têm registrado fila por leitos de terapia intensiva. Na rede pública paulista, por exemplo, a espera pode passar de uma semana e parte dos pacientes morre à espera de transferência.

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Em São Sebastião, litoral norte, a UTI Respiratória está com oito intubados, mas tem capacidade para 20. Há cerca de 10 dias, todo novo paciente que precisa do procedimento é imediatamente inserido na central de regulação estadual de leitos para ser transferido para São José dos Campos (a 100 quilômetros) ou Caraguatatuba (hospital de referência da região).

"Estamos já há um mês alertando para a falta e a baixa dos estoques", diz o prefeito Felipe Augusto (PSDB). "Faltam sedativos no mercado. Os estoques foram baixando e chegamos ao nível de colapso, quando não tem." Ele comenta ter recebido uma "carguinha" de medicamento suficiente para manter só os pacientes já intubados por cerca de cinco dias e fazer o procedimento nos que chegarem enquanto aguardam a transferência. Se houvesse kit intubação, a cidade poderia até mesmo receber pessoas de outros municípios, já que há fila de espera por UTI no Estado.

"Estão sendo transferidos neste momento em estado crítico ou grave, já intubados. Estamos com capacidade de 80% na UTI, mas não vai chegar a 100%, porque não tem insumo. Não colapsamos por falta de vaga, falta de atendimento, mas por falta de insumo", destaca ele.

Escassez e sobrepreço

Igarapava, de 30 mil habitantes e a 90 quilômetros de Franca, vive drama parecido. A Santa Casa local está com só cinco dos dez leitos de UTI covid em uso por falta do kit intubação. "Nossos leitos estão completos, com todos os equipamentos necessários, equipe. Mas, hoje, a gente não coloca na UTI quem precisa ser intubado. Se precisar, coloca na Cross (sistema de regulação)."

Na segunda passada, mesmo com o valor alto, os kits de intubação foram comprados. O fornecedor, porém, avisou que não conseguiria entregá-los e cancelou a venda. "Custava R$ 32 a ampola de um sedativo que, agora, o fornecedor quer por R$ 270", conta o interventor do hospital, Marcelo Ormeneze. "Estamos vasculhando (fornecedores) no Rio Grande do Sul, Rio, São Paulo inteiro."

Ele diz que o hospital guarda as poucas unidades remanescentes para uma "super emergência" e que procurou a gestora da cidade vizinha, que respondeu que só poderia ajudar "se não tiver outro jeito" e "com pouco". Segundo Ormeneze, para leitos de enfermaria, há remédios, mas vão acabar "já, já".

Na sexta, a Santa Casa de São Carlos anunciou ter pedido a transferência de 60 internados em UTI e de gravidade moderada por falta de anestésicos. Com a doação de remédios de dois hospitais, a medida foi adiada por ao menos dois dias.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que o governo federal mandou, na sexta, 65,7 mil ampolas de neurobloqueadores e anestésicos, embora tivesse sinalizado envio de 259,8 mil. "A pasta está concluindo a distribuição do quantitativo para as regiões, inclusive Igarapava e São Sebastião." Disse ainda que os departamentos regionais de Taubaté e de Franca auxiliam para manter o atendimento a pacientes, com remanejamento de remédios e transferências, se preciso.

'Campo de guerra'

Depois de um ano de pandemia, a sensação é de viver em um "campo de guerra". Profissionais da saúde relatam o desafio de cuidar dos pacientes - em número crescente, e cada vez mais jovens - e lidar com o cansaço. Esse rejuvenescimento da pandemia pressiona hospitais. Na comparação entre a 1ª semana epidemiológica do ano com a 10ª (7 a 13 de março), as infecções pelo vírus subiram 316%, disse o Observatório Covid-19 da Fiocruz, na sexta-feira, 26.

Já nas faixas de 30 a 39 anos, os casos aumentaram 565%; e de 40 a 49 anos, 626%. Por terem menos comorbidades, a permanência dos mais novos nos hospitais é maior.

"Antes, a gente até falava: 'eram os avós'. Agora são os filhos e os netos", diz o infectologista André Baptista, médico residente do Emílio Ribas, unidade de referência em São Paulo. Além disso, as equipes convivem com a ansiedade de dar notícias (más, na maioria) às famílias e a revolta de ouvir sobre flagrantes de festas e aglomerações, como se a crise sanitária nem existisse.

O medo de acabar os remédios é outra sombra. "Se as drogas acabarem, todos vão acordar com um tubo dentro do pulmão. Imagine que situação desesperadora", define Baptista.

Além das mortes - o País tem mais de 312 mil vítimas até agora -, o número de novas infecções indica que ainda não há sinais de melhora em breve. Médica intensivista do Hospital Municipal de Natal, Ana Patrícia Tertuliano define: "Realmente, o que a gente está vivendo é um inferno". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 No último domingo, foram entregues 20 novas vagas na área externa do Hospital de Referência de Olinda, na Região Metropolitana do Recife De acordo com o governo do Estado, Pernambuco ultrapassou a marca de 500 leitos de UTI  para enfrentamento do novo coronavírus abertos nos últimos 28 dias.

O anúncio foi feito pelo governador Paulo Câmara no último domingo (28), após uma visita ao Hospital de Referência à Covid-19 de Olinda, que ganhou, na ocasião, um total de 20 novas vagas de Terapia Intensiva, chegando a 120 leitos, sendo 70 de UTI.

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A expansão foi instalada com investimento em torno de R$ 1 milhão, em 15 estruturas modulares, que contam com 250m² de área total, camas e suportes e os equipamentos necessários para instalação das UTIs.

Segundo o governador, a rede estadual de saúde agora dispõe de mais de 1,5 mil leitos de UTI e quase 1,2 mil de enfermaria dedicados aos pacientes com o novo coronavírus, distribuídos em 16 municípios. “É um esforço logístico e sanitário sem precedentes, que só terá efeito prático com o respeito de todos ao distanciamento social e ao uso de máscaras. Duas ações ao alcance de cada um, para conseguirmos reduzir a aceleração da doença”, comentou Paulo Câmara.

O governador se mostrou otimista quanto a efetividade das medidas restritivas aplicadas em março e a expansão dos leitos, no sentido de frear a alta de casos de Covid-19 enfrentada pelo estado. “A partir desta segunda-feira, já vamos contar com mais esses 20 leitos de UTI aqui de Olinda, na rede pública, que com certeza vão nos ajudar a salvar vidas neste momento tão difícil que passa o nosso Estado e o País”, concluiu Câmara.

O secretário de Saúde, André Longo, lembrou que a nova unidade instalada no hospital provisório de Olinda contou com apoio da empresa Hapvida, que se dispôs a ajudar com os módulos.  “Para se ter uma ideia do tamanho desse esforço, nunca antes visto na história, estamos chegando, com essa unidade, a mais de 500 leitos de UTI abertos apenas neste mês de março. Isso significa que a gente aumentou a capacidade instalada, ou seja, aumentou o número de UTIs em Pernambuco em 50% nos últimos 28 dias para atender a população com Covid”, colocou o secretário.

Os módulos tiveram seus projetos inspirados nos que foram utilizados em Wuhan, que foi o epicentro da pandemia do novo coronavírus na China. “Essa estrutura tem uma grande virtude, que é a versatilidade na montagem. Ela serve tanto para leitos de enfermaria como para leitos de UTI. E, aqui em Pernambuco, foi definido um padrão de leitos de UTI. Uma outra grande virtude é a velocidade com que se consegue viabilizar o equipamento. Para essa estrutura, entre a chegada e a entrega de hoje, estamos falando em torno de 10 dias”, explicou o vice-presidente administrativo da Hapvida, André Melo.

O estado do Rio de Janeiro atingiu a taxa de ocupação de 92% em seus leitos de UTI para Covid-19. Diante do quadro, oito das nove regiões do estado do Rio de Janeiro estão classificadas como de risco alto (bandeira vermelha) ou muito alto (bandeira roxa) para a Covid-19.

Os dados são da 23ª edição do Mapa de Risco da Covid-19 da Secretaria Estadual de Saúde, publicado nessa sexta-feira (26).

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Três regiões estão com bandeira roxa, entre elas a região metropolitana I, a mais populosa do estado, que inclui a capital e a Baixada Fluminense. Também estão com risco muito alto, o Centro Sul e a Baixada Litorânea, que inclui municípios turísticos como Saquarema, Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo.

Com bandeira vermelha, aparecem as regiões da Baía de Ilha Grande, Médio Paraíba, Metropolitana II, Norte e Noroeste. Apenas a região serrana está com risco moderado (bandeira laranja).

A Secretaria Estadual de Saúde informou que está trabalhando com o Ministério da Saúde para ampliar os leitos de UTI no estado. Está prevista a abertura de 324 novos leitos de tratamento intensivo até a próxima semana.

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, liberou a abertura de mais 685 leitos de Unidades de Tratamentos Intensivo (UTI) para atendimento exclusivo de pacientes de covid-19 nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Espírito Santo e o Distrito Federal.

A portaria com a decisão foi publicada nesta quarta-feira, 24, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Este é o terceiro ato da pasta desde a semana passada para habilitar novos leitos no País - na quinta-feira, 18, foram liberados leitos em São Paulo e na sexta-feira, 19, outros cinco Estados também foram atendidos.

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Em todo o Brasil, vários municípios vêm sofrendo com a falta de leitos de internação, com decorrente colapso na assistência de saúde, o que tem provocado mortes de pacientes por falta de atendimento. Alguns Estados inclusive recorreram ao Supremo Tribunal Federal com ações contra o governo federal para a retomada do custeio de leitos de UTI destinados aos pacientes do novo coronavírus. Os governos locais argumentaram nas ações que o Ministério da Saúde teria reduzido o subsídio repassado para o funcionamento dos leitos em relação ao ano passado.

A portaria publicada hoje estabelece repasse de recurso financeiro aos Estados e municípios, em parcelas mensais, no montante de R$ 32,880 milhões para custear os novos leitos.

A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que não há mais fila de pacientes da Covid-19 por vaga em hospitais. Após 86 dias de fila por UTI, que teve mais de 500 pacientes na espera, nesta quarta-feira (24), o estado começa a receber contaminados de estados vizinhos.

De acordo com a Administração, apenas sete pedidos de transferência de emergência foram solicitados no interior. "Essa quantidade não é considerada fila, tendo em vista que há vagas e as remoções dependem apenas das condições clínicas dos pacientes e da logística de transporte", informou.

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Iniciada no dia 6 de janeiro, a extensa fila de espera traduziu a situação delicada da rede de saúde, que não suportou a demanda de infectados. Só no dia 14 de janeiro, 258 pacientes foram internados. A atual média diária de internações é de 50 pessoas.

Operação Gratidão - Após intensificar as medidas de prevenção contra o vírus, principalmente o isolamento social, o Amazonas registra a menor taxa de ocupação de UTI, com 75% dos leitos preenchidos. Por isso, já começa a retribuiu o apoio recebido no momento mais difícil da pandemia no estado.

"As taxas de ocupação de leitos de UTI têm ficado abaixo de 80%, o que possibilitou a disponibilidade de 11 leitos de UTI e 16 leitos clínicos para pacientes de Rondônia e do Acre, na semana passada", afirmou a pasta ao Uol.

O ato solidário foi batizado como 'Operação Gratidão' e é mantida pela parceria entre o governo do Amazonas e os ministérios da Saúde e Defesa. "Nesta terça-feira foram ofertados mais seis leitos de UTI e 18 leitos clínicos para os dois estados”, complementou.

Na manhã desta quarta-feira (24), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi às redes sociais para anunciar a abertura de mais 20 leitos destinados aos pacientes da Covid-19. Ele ainda prometeu mais leitos ao longo da semana.

Os 20 novos leitos vão ampliar a capacidade de atendimento no Hospital da Mulher, localizado no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. Metade será destinada aos pacientes com necessidade de UTI e as 10 restantes serão de enfermaria, informou.

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João ainda prometeu mais 20 vagas de UTI na unidade "nos próximos dias". Ele pediu que a população mantenha as medidas individuais de proteção ao vírus, como distanciamento, uso de máscara e higiene das mãos.

“O esforço tem sido diário. Costumo separar em três eixos: vacinação, abertura de leitos e um terceiro ponto que a gente precisa da ajuda de vocês com cada um fazendo sua parte", avaliou.

Nas últimas 24h, Pernambuco abriu 21 novas vagas de UTI em diversas regiões do Estado, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-PE). Os leitos foram disponibilizados nas unidades Hospital Otávio de Freitas (8); no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (2); no Memorial Arcoverde (3), uma unidade privada do município de Arcoverde, no Agreste; e na UPAE Petrolina (8). Segundo a pasta, a unidade do Sertão do Estado deve abrir, nos próximos dias, mais dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva, totalizando 30 vagas no serviço.

Ainda no Sertão, na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde já havia aberto novos leitos no Hospital Neurocardio (oito novas vagas, totalizando 15 no serviço) e no Promatre, em Juazeiro (BA). Com o incremento, Petrolina conta, atualmente, com 62 leitos de UTI e 32 de enfermarias voltadas para Covid-19. Em todo o Estado, a rede pública conta com 2.525 leitos, sendo 1.398 de terapia intensiva, espalhados do Litoral ao Sertão.

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Com isso, a taxa de ocupação dos leitos locais passa dos 95%. O sistema de saúde de Pernambuco está próximo do colapso, segundo as autoridades, e chegou a um pico no último sábado (20), quando a taxa subiu aos 98% na rede pública de saúde e na privada, 91%.

Também no último sábado (20), duas pessoas morreram à espera de UTI no Hospital de Campanha de Ouricuri, no Sertão de Pernambuco. Essas foram as duas primeiras mortes registradas na unidade de saúde dedicada aos casos suspeitos e confirmados de Covid-19.

Segundo o boletim desta segunda-feira (22), Pernambuco registrou nas últimas 24h mais 37 mortes e 677 casos de Covid-19 em Pernambuco. Com  a atualização, o estado registra 11.698 mortes pela Covid-19 e 331.326 infectados.

Quanto à vacinação em Pernambuco, são 711.312 vacinados, dos quais 521.075 receberam apenas a primeira dose.

 

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