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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá a Brasília nesta quarta-feira, 3, para acompanhar a reunião da bancada que vai definir o novo líder do PT na Câmara dos Deputados. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, o ex-presidente decidiu não comparecer por "se tratar de uma questão interna da bancada".

Na segunda-feira, 1, o atual líder, Sibá Machado (AC), convidou Lula para participar da reunião. Seria a primeira aparição pública de Lula após a Operação Triplo X, 22ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na quarta-feira, 27. Na ocasião, a Polícia Federal informou ter incluído o tríplex 164-A, supostamente ligado à família de Lula, no rol de imóveis com "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade".

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O presidente nacional do PT, Rui Falcão, havia confirmado presença no encontro da bancada petista marcado para quarta-feira. A escolha do novo líder parte das três indicações da corrente petista Mensagem ao Partido. Disputam a vaga os deputados Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG).

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), defendeu nesta terça-feira, 26, que o Congresso retome os trabalhos na próxima semana "virando a página" do pacote de ajuste fiscal e do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirmando que 2015 foi "o ano do fim do mundo", o petista disse que a palavra de ordem agora é retomar a agenda do desenvolvimento.

Para isso, líderes da base aliada se reunirão na próxima semana com os ministros Nelson Barbosa (Fazenda), Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) com o objetivo de firmar um "pacto pelo desenvolvimento", segundo o deputado, e discutir a agenda econômica do País. O pontapé inicial será dado na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", marcada para quinta-feira, 28, onde é esperado o anúncio de novas medidas pelo ministro da Fazenda. "Nossa expectativa é que essas medidas sejam de retomada do crescimento", disse o deputado, defendendo a retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os projetos de infraestrutura e o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3, este para reaquecer o setor de construção civil.

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O primeiro passo no Congresso, explicou Guimarães, é concluir as votações de duas Medidas Provisórias (692 e 694), da CPMF e da Desvinculação das Receitas da União (DRU). O líder falou em abrir diálogo com a oposição para aprovar essas matérias, principalmente a CPMF, que poderá ajudar na recomposição das contas públicas e ter seus recursos divididos entre União, Estados e municípios. "A primeira parte da agenda é essa", disse.

Guimarães defendeu que a Câmara enfrente de maneira célere o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Temos pressa em virar essa página, para o bem ou para o mal. Não tem de ficar discutindo isso o tempo todo. O País não quer ficar preso a isso", disse.

O líder do governo quer que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), monte o mais breve possível a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da petista. "O País não quer ver essa Câmara parada, esperando isso ou aquilo", insistiu. Ele enfatizou que é preciso, para retomar o ritmo dos trabalhos na Casa, a definição sobre a situação de Cunha à frente da presidência da Câmara. "Temos de vencer isso tudo logo".

Questionado sobre a proposta de reforma da Previdência, Guimarães pregou que o assunto seja discutido primeiro entre as centrais sindicais e depois com o governo. Em relação à MP 703 - uma das dez enviadas pelo Executivo no recesso parlamentar e que trata dos acordos de leniência com empresas envolvidas em corrupção -, o líder governista disse que a medida é fundamental para a retomada do crescimento. "Acordo de leniência veio para preservar os investimentos. As empresas precisam continuar trabalhando. Quem cometeu o delito já está pagando", declarou o deputado, defendendo a aprovação do "melhor texto" e "em tempo recorde".

Castro

Sobre as críticas às declarações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, em relação ao combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, Guimarães destacou que o ministro tem seu apoio e que o governo está se esforçando para "vencer a guerra" contra o mosquito. "Não está havendo nenhum problema na relação dele com o governo. É um ministro que tem nosso apoio e tem feito um esforço tremendo, percorrendo o País nesta mobilização social com governadores e prefeitos. Confio que ele vai dar conta do recado", afirmou.

Guimarães disse não concordar que o mosquito esteja "ganhando de goleada" a guerra. "O governo tem que partir para cima, seja o ministro da Saúde, seja os agentes de saúde, prefeitos ou governadores", emendou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), articula o lançamento de mais um candidato para disputar a liderança do PMDB na Casa. Trata-se de uma estratégia do peemedebista para dificultar a reeleição ao posto de Leonardo Picciani (RJ), que se distanciou de Cunha a partir de outubro, após se aproximar do Planalto. Cunha já teria comunicado a proposta ao vice-presidente Michel Temer, que nega interferência na disputa.

Segundo interlocutores, a ideia de Cunha é lançar como candidato um deputado do PMDB considerado "governista" e que não seja da bancada do Rio de Janeiro nem de Minas Gerais. Por estratégia, o presidente da Câmara pretende manter o nome do candidato em sigilo até o dia em que se encerra o prazo para registro de candidaturas - 25 de janeiro.

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A articulação de Cunha ocorre em meio à divisão da bancada do PMDB de Minas em relação à disputa pela liderança do PMDB e pode fazer com que Picciani tenha até três adversários. Isso porque os mineiros Leonardo Quintão e Newton Cardoso Júnior também querem disputar o posto. Na bancada mineira, há ainda o deputado Mauro Lopes, que deve assumir a Secretaria de Aviação Civil, em troca de apoio a Picciani.

'Bastidores'

Apesar das movimentações para prejudicar a reeleição do atual líder do PMDB, Cunha disse a aliados que vai evitar dar apoio público a candidatos à liderança do PMDB na Câmara, bem como à presidência nacional da sigla. Investigado e denunciado pela Operação Lava Jato, o peemedebista pretende atuar apenas "nos bastidores" para não "contaminar" as candidaturas que apoia com as denúncias contra ele.

O grupo de Picciani minimizou a articulação do presidente da Câmara. A avaliação é de que isso demonstra "fragilidade" e "dificuldade" da ala contrária ao deputado fluminense de encontrar um candidato de "consenso". A aposta é que, no fim, a disputa ficará entre Picciani e apenas um adversário.

Para o grupo do PMDB ligado ao atual líder do partido na Casa, a articulação pode ser apenas um blefe do presidente da Câmara. Peemedebistas aliados a Leonardo Picciani sustentam que não há na bancada ninguém "verdadeiramente governista" para se contrapor ao deputado fluminense e uma movimentação nesse sentido seria rapidamente desarmada pelo Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Estado Islâmico divulgou neste sábado uma nova mensagem de seu recluso líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual ele afirma que seu autoproclamado califado está "indo bem", apesar dos ataques aéreos promovidos pela coalizão internacional. No áudio, que tem 24 minutos de duração, Al-Baghdadi diz que os ataques só aumentam a determinação do seu grupo.

Al-Baghdadi também caçoa de uma recém-lançada aliança islâmica contra o terrorismo - liderada pela Arábia Saudita - e ameaça Israel. "Nós estamos chegando mais perto de vocês a cada dia", afirma. O líder do Estado Islâmico pressiona os muçulmanos de todo o mundo a se unirem à batalha, afirmando que este é um dever para os verdadeiros fiéis.

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A veracidade do áudio não pôde ser confirmada de maneira independente, mas a mensagem foi publicada em sites controlados pelo Estado Islâmico e na rede de microblogs Twitter, como já aconteceu em casos anteriores. Fonte: Associated Press.

O líder de um dos maiores grupos rebeldes que combatem o governo do presidente Bashar al-Assad, da Síria, foi morto na sexta-feira em um ataque aéreo nos arredores de Damasco, a capital do país. Segundo ativistas da oposição síria, Zahran Alloush e pelo menos outros cinco comandantes do Jaysh al-Islam (Exército do Islã) foram mortos durante uma reunião em Goutha, a leste de Damasco.

"A notícia chegou a nós. É a vontade de Deus e rezamos para que Deus tenha piedade dele", disse a coalizão oposicionista síria Jaysh al-Fateh, da qual o Jaysh al-Islam faz parte ao lado de outras organizações, como o Jabhar al-Nusra, grupo local ligada à rede terrorista al-Qaida. Na guerra civil síria, esses grupos, assim como os terroristas do Estado Islâmico (conhecido pelas siglas em inglês Isis ou Isil, ou pela sigla Daesh, em árabe), são apoiados pela Arábia Saudita e outras monarquias da região.

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Em Douma, reduto do Jaysh al-Islam perto de Damasco, ativistas de oposição disseram que o ataque aéreo foi executado pela Rússia, que desde outubro vem bombardeando posições do Estado Islâmico e de grupos de oposição a Al-Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

Alçado à liderança do PMDB da Câmara, com apoio de 35 dos 66 deputados, Leonardo Quintão (MG) admite que as decisões da bancada também passarão pelo vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer.

A atuação do vice ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo integrantes da legenda, foi crucial para a destituição do deputado Leonardo Picciani (RJ) do cargo. O deputado fluminense é aliado da presidente Dilma Rousseff e vinha atuando contra o impeachment na Câmara.

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"O Michel Temer estará sim mais próximo das nossas decisões, como conselheiro", afirmou Quintão ao jornal O Estado de S. Paulo na noite desta quarta-feira, 9, horas após se reunir com o vice no Palácio do Jaburu, residência oficial. "Estive com o vice-presidente para comunicá-lo que fui convidado para assumir a liderança. E pedi a ele que esteja mais próximo da bancada. E ele ficou muito feliz, disse que o convite o anima muito", ressaltou Quintão.

O novo líder minimizou, contudo, o racha no partido e a forma como foi conduzido ao comando da bancada. Em tese, o mandato de Picciani na liderança do PMDB se encerraria apenas no próximo ano.

O deputado fluminense entrou em confronto direto com parte da cúpula do partido no processo de escolha dos nomes que irão compor a comissão especial que irá tratar do impeachment da presidente. Picciani defende uma composição com deputados pró-governo.

"Eu fui convocado para uma missão que é unir o partido e me sinto honrado. Essa questão momentânea irá passar, vamos unificar o partido", considerou Quintão.

Sobre como ficará a composição da comissão especial, o novo líder ressaltou que a decisão caberá à bancada. "Toda decisão será tomada em reunião de bancada. A decisão da maioria será respeitada. Se ela definir que as cadeiras sejam divididas igualmente entre os grupos ou que outra forma, eu vou respeitar. O que não posso fazer é tentar impor o que eu penso em cima da bancada", afirmou.

Senadores da bacanda do PT e alguns líderes da base governista no Senado se reuniram na Liderança do partido na Casa, para discutir a situação do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS) preso na manhã desta quarta (25) pela Polícia Federal.

A prisão foi autorizada pelo relator do processo da Operação Lava Jato na Corte, ministro Teori Zavascki. A suspeita é de que o senador estaria obstruindo as investigações do caso. Também foi preso o banqueiro André Esteves, dono do banco BTG Pactual.

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“Estamos todos perplexos. É um constrangimento generalizado”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS) que participou da reunião.

Em nota, o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), diz que foi informado, no início da manhã, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as diligências envolvendo o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

Por se tratar de um senador da República, a manutenção da prisão de Delcídio terá que ser decidida em uma sessão no plenário da Casa por maioria dos membros – 41 senadores. Segundo a assessoria da Secretaria-Geral da Mesa, como se trata de um caso inédito, já que nunca um senador foi preso no exercício do mandato, o presidente da Casa terá que decidir como vai encaminhar o processo.“O Senado Federal aguarda a remessa das informações pelo STF, segundo o que estabelece a Constituição Federal em seu Artigo 53. Posteriormente, o Senado Federal adotará as medidas que entender necessárias”, diz a nota. Renan disse ainda que vai reunir os líderes partidários e a Mesa Diretora para discutir o assunto.

Após o recebimento dos autos do processo, o Senado terá 24 horas para se posicionar sobre o assunto. A exemplo do que acontece na Câmara dos Deputados, uma das possibilidades é mandar o processo para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

O senador Raldolfe Rodrigues (Rede-AP) considerou graves as acusações contra o líder do governo. “São gravíssimas. A Constituição diz que o Senado tem que se reunir para deliberar sobre esse tema. Eu defendo que o Senado, ao receber os autos, analise as provas e proceda de forma que não obstrua qualquer investigação por parte da Justiça”, defendeu.

“Nós ainda estamos perplexos vamos esperar receber mais informações para deliberar”, disse a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

“O Supremo tomou a decisão. Teve as suas razões que nós não conhecemos e elas vão chegar ao Senado que, tomando conhecimento, vai deliberar. O Senado vai agir com racionalidade, mas também com autonomia”, disse o senador Agripino Maia (DEM-RN).

Após a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), o Palácio do Planalto e o PT já começam a discutir um nome para substituí-lo na liderança do governo no Senado.

Ainda atônitos com o que ocorreu, os senadores do PT se reúnem na manhã desta quarta-feira, 25, para avaliar a situação do correligionário. O senador José Pimentel (PT-CE), atual líder do governo no Congresso, deve acumular as duas funções temporariamente. Ele já teria sido chamado para conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto.

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A prisão de Delcídio acontece num dia importante para o governo, que esperava votar nesta quarta-feira, o projeto de alteração da meta fiscal. O mais provável, diante do clima de estabilidade, é que a sessão do Congresso seja adiada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão do senador petista depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que ele tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato. Delcídio é o primeiro senador preso no exercício do cargo.

O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khameneina, que tem a palavra final sobre todos os assuntos de Estado, aprovou nesta quarta-feira (21) o acordo nuclear alcançado com as potências mundiais, mas alertou que o governo seja vigilante, dizendo que os Estados Unidos podem não ser confiáveis.

Khamenei aprovou o acordo em uma carta ao presidente do Irã, Hassan Rohani, que foi lida em uma TV estatal. Até agora, ele tinha se recusado a aprovar ou rejeitar publicamente o acordo ao expressar apoio para os negociadores do Irã.

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A expressão de apoio de Khamenei resolve grande parte do debate a favor de Rouhani, entregando-lhes uma importante vitória à frente das eleições parlamentares.

No entanto, Khamenei advertiu que o acordo "sofre de múltiplas fraquezas estruturais e pontos ambíguos que podem gerar grandes danos para o país na ausência da vigilância precisa e constante. Ele acrescentou que "qualquer observação dizendo que a estrutura de sanções irá permanecer é considerada uma violação" do acordo.

O acordo alcançado em julho, com os EUA, a Grã-Bretanha, a França, a China, a Rússia e a Alemanha tem o intuito de coibir as atividades nucleares do Irã em troca da retirada das sanções impostas pelos líderes internacionais.

As nações ocidentais suspeitam há muito tempo que o Irã tem desenvolvido armas nucleares ao lado de seu programa civil, acusações que são rejeitadas por Teerã, que insiste que seu programa é inteiramente pacífico.

O acordo tem sido objeto de intenso debate dentro do Irã, com líderes linhas-duras argumentando que os negociadores desistiram de muitas coisas para chegar ao acordo. Eles também temem que o acordo poderia levar a uma aproximação mais ampla com os Estados

Unidos, que eles ainda ridicularizam como o "Grande Satã". Fonte: Associated Press.

O Corinthians agora está ainda mais folgado na liderança do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o time conseguiu um importante triunfo na busca pelo seu sexto título nacional ao superar o Figueirense por 3 a 1, no Orlando Scarpelli, em duelo válido pela 28ª rodada.

Com a vitória e a combinação com outro resultado, o empate do Atlético-MG com o lanterna Joinville, o time comandado por Tite aumentou sua vantagem na ponta da tabela do Brasileirão. Agora são sete pontos e não mais cinco de diferença. Foi a sexta vitória do Corinthians na condição de visitante. Um visitante para lá de indigesto. E isso tem muita a ver com as boas atuações de Jadson.

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Jadson pediu para trocar os pares de chuteiras nos primeiros minutos da partida, sentindo que o gramado molhado e escorregadio do Orlando Scarpelli poderia lhe atrapalhar. Estava enganado, apesar de ter mudado de calçado quase no fim do primeiro tempo. Antes disso, contudo, Jadson foi decisivo para colocar o líder do Campeonato Brasileiro na frente do Figueirense. Foi dele, com as "chuteiras ruins", o passe para que Elias, aos 14 minutos, entrasse feito um foguete na área, pelo lado direito, e acertasse um tirambaço entre a trave e o goleiro Alex Muralha, que falhou ao tentar adivinhar o que o corintiano faria. Ficou entre fechar o canto, que era o certo a fazer, e tentar a defesa na bola cruzada. Todos foram abraçar Elias pelo gol, mas a boa jogada saiu dos pés do 10 do Corinthians, Jadson. Era o primeiro ataque do Corinthians na partida.

Quatro minutos depois do gol de Elias, Vagner Love poderia ter feito o segundo e liquidado a partida naquele instante, aos 18. Jadson viu sua movimentação entre os zagueiros e fez o lançamento. Nem o campo pesado impediu que a bola fosse onde ele queria: longe o suficiente dos zagueiros e nos pés do atacante corintiano. As chuteiras ainda eram as "ruins". Love fez tudo certo, do pique ao preparo para o arremate. Mas na conclusão, tirou demais de Alex Muralha e mandou a bola para fora.

O Corinthians fez um primeiro tempo tranquilo, sem acelerar o jogo, contrariando sua característica nesta temporada. Jogou com o freio de mão puxado, com Renato Augusto caindo pela esquerda e o zagueiro Yago improvisado na lateral preso à marcação. O Figueirense teve a bola a maior parte do tempo, mas esbarrou na marcação do time paulista, segura e com duas linhas na frente de Cássio impenetrável. Quando tentou pela ponta esquerda, foi mais efetivo. Pelo meio, foi presa fácil para Gil, Felipe e Ralf. O senso de organização do Corinthians é de se tirar o chapéu. E olha que a equipe nem precisou suar a camisa. Nem mesmo a ausência de Fagner, que machucou sozinho a parte posterior da coxa direita após dar passe de calcanhar, aos dois minutos de jogo, foi sentida.

A melhor jogada do Figueirense aconteceu aos 24 minutos, quando Clayton tentou duas vezes e não conseguiu furar o bloqueio de Cássio. Nem mesmo nos escanteios (5 a 0), o time da casa conseguiu alguma coisa na defesa do Corinthians.

Tite levou seus jogadores para o vestiário no intervalo para pedir um pouquinho mais. Queria que o time avançasse e não deixasse o Figueirense tomar conta da bola. Também lembrou o grupo para usar os contra-ataques, outra arma corintiana nessa temporada. O recado foi assimilado e dessa maneira o líder do Brasileiro passou a ser mais perigoso com Love, Malcom e Renato Augusto - os três perderam chances claras de marcar, a 1, 5 e 13 minutos. Estava fácil aumentar a contagem. Mas o segundo gol não saía, até que Jadson, agora de chuteiras boas, mandou bola na área e achou Gil sozinho, aos 21. Ele saiu nas costas da marcação e tocou firme: 2 a 0, confirmando a boa fase que o levou para a seleção.

O Figueirense "morreu". Já não havia mais o que fazer, mesmo com a boa entrada de Marcelinho. O time da casa não tinha mais forças, era presa fácil, como foi nas tentativas de Renato Augusto. O meia fez o terceiro do Corinthians aos 37. Nem precisava. Leandro Silva ainda diminuiu para 3 a 1, aos 45. Era tarde. O líder era mais líder do que nunca: 60 pontos contra 53 do Atlético-MG, o segundo colocado.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE 1 x 3 CORINTHIANS

FIGUEIRENSE - Alex Muralha; Leandro Silva, Saimon, Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso; Fabinho, João Vitor (Suelen), Rafael Bastos (Thiago Santana) e Yago; Clayton e Marcão (Marcelinho). Técnico: Hudson Coutinho

CORINTHIANS - Cássio; Fagner (Edilson), Felipe, Gil e Yago; Ralf, Elias, Renato Augusto e Jadson (Danilo); Malcom e Vagner Love (Lucca). Técnico: Tite

GOLS - Elias, aos 14 minutos do primeiro tempo; Gil, aos 21, Renato Augusto, aos 37, e Leandro Silva, aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (PE).

CARTÕES AMARELOS - Felipe, Vagner Love e Rafael Bastos, Saimon, Lucca e Leandro Silva.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

Um ataque militar dos EUA matou o número 2 do Estado Islâmico, Fadhil Ahmad al-Hayali, perto de Mosul, no Iraque, no início desta semana, anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira (21). Ele estava dentro de um carro.

Al-Hayali, também conhecido como Hajji Mutazz, era considerado o vice-líder de Abu Bakr al-Baghdadi e o "principal coordenador na remoção de grandes quantidades de armas, explosivos, veículos e pessoas entre o Iraque e a Síria", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Ned Price.

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O militante número 2 estava no comando das operações do Estado Islâmico no Iraque e ajudou a planejar a ofensiva em Mosul, em junho de 2014. "A morte de Al-Hayali vai impactar negativamente as operações do Estado Islâmico, dado que a sua influência se estendeu para as finanças, mídia, operações e logística do grupo jihadista", disse Price.

"Os Estados Unidos e seus parceiros de coalizão estão determinados a destruir esse grupo terrorista que tem feito tanto mal e sofrimento ao povo de diversas regiões", acrescentou. O agente de mídia do Estado islâmico, conhecido como Abu Abdullah, também foi morto no ataque, disse Price. Fonte: Associated Press.

A casa do astro do rock Gene Simmons foi revistada pela polícia por uma investigação relacionada a pornografia infantil, apesar de o líder da banda Kiss não ser suspeito no caso, informou a imprensa.

Simmons e a família tuítaram sobre o acontecido na noite de quinta-feira.

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"Não podemos estar mais surpresos que alguém tenha usado nossa residência para semelhantes crimes. Os corpos de segurança estão investigando", afirmou Shannon, a esposa de Gene, no Twitter.

O departamento de polícia de Los Angeles declarou que nenhum membro da família Simmons é suspeito de envolvimento no caso, informou a CBS.

Com um discurso afiado e forte, Eduardo Henrique Accioly Campos, era sem dúvida, a maior liderança do Partido Socialista Brasileiro (PSB) até sua trágica morte no dia 13 de agosto de 2014. Com respostas na ponta da língua, “Dudu” ou o “Gov.” como era apelidado pela imprensa pernambucana era sutil e brincalhão ao tratar os jornalistas, e quando o assunto esquentava, sempre se saia com uma brincadeira ou piada sem deixar o repórter sem jeito. No meio político era o homem que “cobrava e batia na mesa” e que buscava articular o partido em todas as decisões. Nesta quinta-feira (13), data que marca a triste notícia da morte de Campos e de outras seis pessoas de sua equipe de campanha, o Portal LeiaJá traz a saudade de políticos do PSB e traça um perfil do ex-governador de Pernambuco mais bem avaliado no Brasil, segundo pesquisas nacionais.  

Não era de se estranhar o olhar fixo do governador quando qualquer jornalista fazia uma pergunta. Observador por excelência, ele procurava agir com uma postura direta e forte, além de pensar e responder rápido enquanto olhava para o crachá do repórter de maneira a identificá-lo. Já quando o assunto era “off” ele ficava mais solto e até saia palavrões e risadas. Sempre atento à sua volta, ele ia relatando os “segredos” e de vez em quando fazia questão de reforçar “em off pessoal”. “Eduardo Campos foi um político carismático e de grande empatia junto ao eleitorado. Talvez isso também ocorresse no meio jornalístico”, avalia o cientista político da Fundação Joaquim Nabuco, Túlio Velho Barreto.

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Nos discursos, ele sempre procurava trazer a realidade do momento com uma história pitoresca, citar um líder comunitário, por exemplo, ou qualquer fato que aquela população pudesse se identificar. Quando a pauta era mais série e de executivos, o ex-presidente nacional do PSB agia como tal: fala afiada, postura ereta, palavras firmes e contextualização dos fatos atuais. Entre os assuntos que mais parecia dominar estavam: economia e a própria política.

“Eduardo Campos foi um político que, apesar da pouca idade com que morreu, teve uma trajetória relativamente longa e marcada pela estreita relação familiar e política com alguém do meio, no caso, o seu avô, Miguel Arraes. Por assim dizer, essa foi a sua escola. De fato, em mais de duas décadas de convivência intensa com Miguel Arraes teve a oportunidade de construir uma carreira sólida, que o levaria ao cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, no primeiro governo Lula, e ao governo do Estado, em 2006 e 2010”, pontuou Barreto.

Nas andanças pelo Estado afora ele se despontava em conhecer bem as lideranças de cada localidade, inclusive, pelo nome. “Eduardo tinha um profundo conhecimento da biografia política e humana do Estado. Ele conhecia pessoalmente, e pelo nome, as maiores lideranças de todos os municípios”, revelou o presidente estadual do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes. 

O seu jeito e sua postura de atuar pelas cidades pernambucanas deixam saudades aos socialistas. “Todos nós que militamos no PSB durante muitos anos ao lado dele, sentimos falta desta percepção que ele sempre teve na realidade política, nos municípios. Hoje precisamos ouvir muito mais do que ele ouvia, levantar mais e mais informações para que a gente possa dar continuidade”, reconheceu Guedes. 

Com um tempo corrido, principalmente depois que alçou voos nacionais para a campanha, Campos mostrava-se sempre por dentro dos principais fatos nacionais. Dificilmente não sabia do assunto que se questionava. A essa característica, o analista político Maurício Romão destaca sua maneira de articulação e inteligência. “Ele tem uma grande visão política, determinação, inteligência, é um excelente dirigente partidário de sucesso, tanto que o PSB é um dos partidos que mais cresceu no Brasil recentemente e tem condições, não tenho dúvidas, de bons argumentos. Ele tem ainda uma boa oratória e sabe argumentar”, descreveu Romão, meses antes de Campos sair da gestão estadual. 

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O carisma

Deixando de lado a relação com a imprensa e os discursos políticos, Eduardo Campos era considerado um homem simples, com um carisma destacável e um excelente imitador. “Ele tinha uma capacidade de imitar as pessoas muito grande. Ele era observador dos tiques das pessoas, do jeito das pessoas falar. Imitava todos nós e sempre exagerando no que uma caricatura deve exagerar, mas ele era realmente uma pessoa diferenciada, principalmente neste aspecto”, revelou o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB). 

Para Borges, um dos destaques do ex-governador era ser espirituoso. “Eduardo era uma pessoa muito espirituosa. Quem conviveu com ele sabe disso. Era uma pessoa que tinha a capacidade de achar graça na vida, nas pessoas, nele próprio, de ter sempre uma sacada original e de inteligência, e isso era o cotidiano dele”, lembrou.

O líder do governo na Alepe recordou uma história engraçada vivenciada numa das pautas de Campos no interior do Estado. “Tem várias histórias. Eu me lembro de uma, por exemplo, lá no começo do governo dele quando um vereador de uma cidade do Agreste veio pedir ao governador, encarecidamente, que ele fizesse uma obra, que na visão daquele vereador, era muito importante naquela cidade, que era a construção de um muro do cemitério. E Eduardo, de imediato, disse que se tinha uma obra que não era importante era aquela, porque um muro que separa quem não quer entrar, de quem não pode sair, não é uma obra importante! (risos). O vereador achou graça e teve que escolher outra obra para apresentar ao governador como pleito da cidade”, contou. 

A deputada estadual, Raquel Lyra (PSB), confirmou o carisma de Campos. “Eu vi por várias vezes sua capacidade de contar história, de imitar as pessoas. Se a gente não tivesse perto dele, era capaz de nos imitar também (risos). Para quem conhecia, sabia desse bom humor. Era uma pessoa que tinha inteligência e rapidez ao pensar”, reforçou.

Apesar de pontuar sua maneira humorística de levar a vida e o carisma do socialista, a correligionária revelou a dureza de Campos, quando era necessário. “Ele tinha a hora de exigir, de bater à mesa, e de cobrar. E tinha capacidade de fazer rir”, contextualizou, enfatizando o olhar futurístico dele. “Ele tinha capacidade de enxergar à frente. Ele mudou o modelo de gestão, mas conseguiu cobrar resultados e deixou organizadas uma máquina pública e uma inteligência instalada na máquina pública”, ressaltou. 

A saudade do líder 

Além das histórias no decorrer de sua vida política, os principais protagonistas do partido, sentem, de fato, a ausência da liderança do ex-presidente nacional do partido. “Eu me lembro de como se fosse hoje. A gente estava na solenidade de entrega de medalhas no Tribunal de Justiça. O ajudante de ordem do meu pai (João Lyra, então governador de Pernambuco), falou no ouvido dele que Eduardo podia ter sofrido um acidente, então, fomos todos para o Palácio... De fato, eu lamento muito, profundamente ainda hoje, a ausência dele como homem e como politico que podia está fazendo muita diferença”, recordou a deputada Raquel Lyra. 

De acordo com a parlamentar sua inserção no PSB foi graças à inspiração no governador. “Entrei no PSB por inspiração dele, exerci a função de procuradora do Estado (à qual está licenciada) e era sua liderada. Acho que o Brasil podia, hoje, ter alguém que podia representar o sentimento dos brasileiros. Eu não tenho dúvida nenhuma, que Eduardo estaria fazendo a diferença hoje. Lamento muito”, desabafou a socialista. 

A nível nacional Campos também faz falta, mas os integrantes do PSB se agarram no legado deixado pelo ex-gestor estadual. “Nós sentimos muito a morte de Eduardo, mas o que ele deixou como legado está fazendo com que a gente se anime muito e o partido está muito animado, crescendo muito, se desenvolvimento através de novas filiações e se transformando naquilo que ele defendeu e que fez que ele fosse candidato à presidência da República, uma alternativa para o povo brasileiro”, lamentou o presidente da Fundação Mangabeira, Renato Casagrande. 

Segundo Casagrande, apesar da ausência de Eduardo Campos, as decisões do partido são feitas buscando seguir as determinações do ex-governador. “O Eduardo mesmo não estando aqui fisicamente, ele continua nos orientando através da referência que ele foi para nós e quem foi referência uma vez, fica referência para sempre. Sempre que a gente vai decidir alguma coisa, a gente pensa assim, como pensaria ou como encaminharia esse assunto o nosso eterno presidente Eduardo Campos”, ressaltou. 

De acordo com o cientista político, Túlio Velho Barreto, Campos despontou sua atuação política após a sucessão de seu avô. “Após suceder Miguel Arraes na liderança do PSB, após a morte do ex-governador, em 2005, Eduardo Campos foi se transformando praticamente na única liderança relevante da legenda também no plano nacional, pois, no Estado, tal condição já era uma realidade antes mesmo disso”, destacou.

Apadrinhado por Campos na eleição vitoriosa de 2012 à Prefeitura do Recife, Geraldo Julio (PSB), acredita que o partido mudou bastante após a morte do ex-governador. “Mudou muito, mudou para o Brasil todo, mudou para o cenário político nacional. Existe um vazio pela ausência de Eduardo na política nacional. Um momento de tanta dificuldade no País, um momento em que a política no Brasil está vivendo tantas dificuldades, a presença de Eduardo certamente faria com que o País estivesse vivendo um momento diferente”, analisou. 

Geraldo Julio reforçou que a presença de Campos também influenciou na organização da legenda. “Do ponto de vista partidário também. Eduardo era o nosso presidente, então, o PSB passa por um processo de reorganização, de aprendizado de todos do partido e aqui em Pernambuco também, a liderança e a presença de Eduardo é muito marcante aqui em nosso Estado”, enalteceu, relembrando o contato frequente que mantinha com Campos. “Eu conversava com Eduardo quase que diariamente, desde 2007. É claro que a gente sente falta, mas nós temos a nossa responsabilidade, a nossa vivência, a nossa experiência, temos muitos outros companheiros e a gente procura cumprir a nossa missão”, disse. 

Revelando ter sofrido muito com a morte precoce de Campos, o ex-deputado federal e ex-candidato à vice-presidente da República, Beto Albuquerque (PSB), comentou sobre a ausência deixada após a morte do ex-líder. “É um vazio muito grande como brasileiro, e não apenas como militante do PSB. O Brasil perdeu com a morte de Eduardo uma grande parte de seu futuro. Nós acreditávamos muito nele, eu sofri muito com a morte dele porque nós convivemos os 24 anos de mandato que eu tive e de 90 até 2014”, recordou. 

Albuquerque lembrou que tanto ele quanto o ex-governador iniciaram na Câmara dos Deputados em 1990 e o mais importante é o legado deixado por ele. “Nós elegemos deputados federais juntos. Ele aqui, e eu no Rio Grande do Sul em 1990 e foi uma perda muito grande, um vazio, uma morte ainda inexplicada. Perde a politica, perde muito a família do Eduardo, perde Pernambuco, perde o Brasil. Mas o importante é que o Eduardo deixou um legado. Não é um homem sem história e ele, inclusive, deu sequência na história do avô, nosso líder Miguel Arraes”, enfatizou, pontuando a atuação do ex-governador. “Um governador que deixou um legado que serve de parâmetro a qualquer Estado brasileiro a estabelecer gestão, controle de resultados, de investimentos de saúde, educação e segurança, muito importantes. Nós hoje temos a tarefa de sermos a extensão deste legado dele, da sua mensagem”, enalteceu Albuquerque.

O perfil político

Para Túlio Velho Barreto, Miguel Arraes foi o grande professor de Campos, principalmente, em relação a sua maneira de liderar. “Com Miguel Arraes aprendeu a fazer política e a liderar com mão de ferro seus correligionários e aliados. E, assim como Miguel Arraes, ao sucedê-lo mostrou-se um líder político e gestor bastante centralizador. Mas, nesse segundo aspecto, foi mais além e adotou formas mais modernas na condução da gestão pública, pautada pela perseguição de metas e resultados”, analisou, relembrando a persistência do ex-líder do PSB. “Outra característica que pode ser destacada de Eduardo Campos como político era a sua obstinação em perseguir os seus próprios objetivos e a capacidade de atrair antigos desafetos e adversários para a sua realização”, completou. 

O cientista político abordou às escolhas de Eduardo Campos para às disputas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado, destacando a semelhança de perfis dos escolhidos. “Como sabemos, escolheu unilateralmente dois nomes de sua equipe técnica, o que lhe garantiria, certamente, caso não morresse tão prematuramente, controlá-los mais facilmente. Estes não representariam uma sombra para ele, sobretudo se não fosse bem sucedido em seus voos mais altos, como a disputa à Presidência da República. Assim sendo, evidentemente que sua saída de cena ainda em 2014 deixou um enorme vazio na legenda, em especial em Pernambuco. Geraldo Julio e Paulo Câmara, suas escolhas para a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado, respectivamente, são dois neófitos na política”, analisou Túlio Barreto, destacando a liderança do ex-governador. “Portanto, o horizonte de incertezas, hoje, é bem maior para os pessebistas assim como para a política no Estado, que perdeu a sua única liderança política relevante do ponto de vista local e nacional”, rematou o cientista. 

Além das lideranças já citadas anteriormente, políticos locais como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e nacionais como o presidente do PSB, Carlos Siqueira e até o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, entre outros, pontuaram a importância de Campos para a política e a falta que faz na conjuntura atual do País na última segunda-feira (10), data que o ex-líder do PSB faria 50 anos de vida. Confira os depoimentos no vídeo abaixo:

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O novo líder do Taleban prometeu continuar com a história de quase 14 anos de insurgência do grupo em um áudio divulgado neste sábado (1º). Na mensagem, supostamente creditada a Mullah Akhtar Mohammad Mansoor, o novo representante pede para que combatentes continuem unidos após a morte de seu ex-líder. Mansoor também menciona diálogos para a paz, mas não deixa claro se apoia ou não tais iniciativas.

O chefe do Taleban assumiu o controle após o grupo confirmar a morte de Mohammad Omar nesta quinta-feira (30). O governo do Afeganistão, por outro lado, diz que o ex-líder está morto desde abril de 2013.

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"Devemos manter a união, nosso inimigo ficará feliz se nos separarmos", teria dito Mansoor na mensagem. "Essa é uma grande responsabilidade nossa. Este não é o trabalho de uma, duas ou três pessoas. É uma responsabilidade de todos nós continuar com a jihad (guerra santa) até estabelecermos uma nação islâmica", afirmou. O áudio foi distribuído a jornalistas pelo porta-voz do Taleban, Zabiullah Mujahid.

O novo líder do Taleban é visto como uma figura próxima do Paquistão, que é suspeito de ter dado abrigo e apoiado insurgentes durante a guerra no Afeganistão. Não se sabe ainda se ele apoiará negociações pela paz com o governo e o grupo desmarcou um encontro diplomático na sexta-feira, após a morte de Omar se tornar pública. Fonte: Associated Press.

O líder do cartel de drogas de Sinaloa, no México, Joaquin "El Chapo" Guzmán, que escapou da penitenciária federal de segurança máxima Altiplano I, no Estado do México, fugiu através de um túnel de 1,5 quilômetro de extensão cavado no espaço do chuveiro dentro se sua cela.

A fuga pelo túnel permitiu Gusmán fazer o que as autoridades mexicanas prometeram que nunca aconteceria depois de sua recaptura no ano passado, de fugir pela segunda vez de uma das penitenciários mais seguras do país.

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Se o traficante não for capturado imediatamente, provavelmente ele estará de volta no comando e controle total do cartel de Sinaloa em 48 horas, disse Michael S. Vigil, ex-chefe da Administração anti drogas dos EUA para crimes internacionais.

"Nós nunca iremos encontrá-lo novamente", disse Vígil. "Todos os elogios que o México recebeu em seus esforços antidrogas serão apagados por este acontecimento", completou.,

Uma grande operação de busca foi realizada aos arredores da prisão, incluindo estradas, estados vizinhos e fronteiras. Todos os voos foram cancelados no aeroporto de Toluca, capital do Estado do México.

O Ministério do Interior da Guatemala disse que uma força-tarefa especial de policiais e soldados foi montada para a fronteira com o México, com atenção para qualquer sinal do traficante.

"O governo dos EUA está pronto para trabalhar com os nossos parceiros mexicanos e prestar toda a assistência que puder para ajudar na captura", disse a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, em um comunicado.

Esta foi a segunda vez que Guzmán, o chefe do cartel de Sinaloa (conhecido como Cartel do Pacífico), conseguiu escapar da prisão, e sua fuga será um problema para o governo do presidente Enrique Pena Nieto.

O governo foi amplamente elogiado quando Guzmán, fugitivo mais procurado do México, foi recapturado em fevereiro de 2014. Ele tinha sido pego antes, em 1993, mas escapou da prisão em 2001. Fonte: Associated Press

A vitória do Atlético Mineiro por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, nesse sábado (11), no Moisés Lucarelli, pela 13ª rodada, manteve o time na liderança do Campeonato Brasileiro e confirmou o seu excelente retrospecto como visitante, agora com quatro triunfos, um empate e apenas uma derrota, como destacou o técnico Levir Culpi. "A gente precisava melhorara o aproveitamento fora e está conseguindo. A vitória fora de casa vale os mesmos três pontos, mas é mais difícil de conseguir. Mas ainda temos muito para ajustar, temos muitos pontos para melhorar", observou o treinador atleticano.

Levir também destacou que a vitória foi conquistada em situação adversa, pois o estádio da Ponte Preta não oferecia as melhores condições de jogo. Além disso, destacou que o time teve alto aproveitamento nas chances de gol que surgiram.

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"Foi uma vitória ótima, levando-se em consideração algumas coisas que aconteceram. Primeiro, o gramado está muito pesado, a iluminação é muito ruim, e é difícil de ganhar aqui Ponte. A valorização está mais por ai. Aproveitamos bem as chances, tivemos três ou quatro e fizemos dois gols. Foi um resultado justo e estou feliz porque estamos mantendo o time na ponta", disse.

Agora com 29 pontos, o Atlético-MG voltará a entrar em campo no próximo sábado, quando vai encarar o Corinthians, no Itaquerão, pela 14ª rodada do Brasileirão.

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O Timbu inicia o Campeonato Brasileiro voando. A vitória desta terça-feira (2), por 2 a 0 sobre o Ceará, na Arena Pernambuco, só explicita a força do time comandado por Lisca. Invicto há oito jogos, sem sofrer gols em casa no torneio e líder, com 13 pontos. Já o Vozão caiu para 13º, com apenas quatro pontos.

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Próximo jogo do Alvirrubro é na sexta-feira (5), às 19h30, contra o América-RN, na Arena Pernambuco. Já o Ceará recebe o Sampaio Corrêa às 16h20 do sábado (6), no Castelão.

Timbu sai na frente em pênalti polêmico

Com o técnico Lisca ainda suspenso – é o último dos dois jogos –, o assistente Levi Gomes ficou responsável por comandar o time. E não começou com muito trabalho. Aliás, demorou bem pouco para comemorar. Aos dois minutos, o árbitro Marcos André Gomes da Penha marcou um polêmico pênalti sobre Hiltinho. O jogador foi prensado entre Sandro, que recebeu cartão amarelo, e Roniery.

O zagueiro Ronaldo Alves foi para a cobrança da penalidade e colocou no canto esquerdo, enquanto Tiago pulou para o direito. Após o gol, o Timbu se resguardou defensivamente. O Vozão teve apenas duas chances de empatar, não conseguiu. Na primeira Wescley fez boa jogada e passou, Ricardinho fez o corta luz e William chutou prensado. No fim do primeiro tempo, o centroavante ainda recebeu bola na área e tentou o canto, mas foi sem força e João Ananias salvou sobre a linha.

Vozão se expõe e Timbu sobra em campo

As equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Mas não demorou para o técnico Silas fazer as substituições. Aos sete minutos, o Timbu ainda aumentou a diferença. Após troca de passes com Guilherme, Hiltinho soltou para William Magrão, que deu um toque de leve no canto. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.

Silas fez duas substituições: saíram Wescley e William, entraram Robinho e Rodrigo Silva. Mas só expôs ainda mais o Vozão. Aos 11 minutos, Hiltinho dividiu pela alto e sobrou para Douglas que pegou de primeira, a bola desviou e quase entrou. Mas o 2 a 0 foi o suficiente para manter o Timbu na liderança da Série B.

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FICHA DE JOGO

NÁUTICO
Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gaston; João Ananias, William Magrão (Bruno Alves), Marino e Hiltinho; Douglas (Josimar) e Rogerinho (Renato). Técnico: Levi Gomes (interino) 

CEARÁ
Tiago; Roniery (Baraka), Gilvan, Sandro e Fernandinho; Sandro Manoel, Uillian Correia, Ricardinho, Eloir e Wescley (Robinho); William (Rodrigo Silva). Técnico: Silas

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)
Data: 2/6/2015
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires e Edson Glicério dos Santos (ambos do ES)
Gol: Ronaldo Alves (2 do 1º), William Magrão(7 do 2ºT)
Cartões amarelos: Sandro, Eloir e Robinho - Ceará

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), rebateu as declarações de o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), nesta segunda-feira (1°). Durante entrevista a uma rádio local, o petebista disse que nunca foi procurado pelo governador Paulo Câmara (PSB) pontuando, inclusive, haver um déficit da gestão de Pernambuco em Brasília, mas o socialista vê a postura como questão eleitoral.

De acordo com Waldemar Borges, Monteiro ainda não aceitou a vitória de Paulo Câmara e esse é visto como o principal motivo das críticas dele. “Na verdade Armando Monteiro nunca conseguiu superar a derrota que sofreu. Desde o primeiro momento que ele tem dado muitas demonstrações disso. Desde não ter dado um telefonema protocolar, que num ambiente democrático todo candidato dar a um vitorioso e ele nunca fez, até agora, quando não consegue separar a sua condição de candidato derrotado da de ministro e Estado”, disparou. 

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Exemplificando a insatisfação do ministro, Borges pontuou dados do Pacto pela Vida. “Ele comemora eventuais dificuldades do Pacto pela Vida mesmo em um mês como este de maio, em que voltamos a bater a meta deste programa”, defendeu, ressaltando as articulações de Câmara em Brasília. “O governador Paulo Câmara tem se movimentado bem em Brasília e tem sido também muito bem recebido por todos os que conseguem separar as questões políticas menores dos interesses da população”, destacou.

Frisando que Armando sequer faz parte do corpo de conselheiros do BNDES, mesmo sendo ministro da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o líder do governo duvidou que o petebista tenha como ajudar o Estado. “O ministro Armando Monteiro se tem como ajudar Pernambuco, o que eu duvido, que o faça com urgência e que entenda, ao atuar desta forma, ele não vai está ajudando ao candidato que foi vitorioso não, vai está ajudando ao estado de Pernambuco”, alertou. 

Waldemar Borges também comentou a atuação opositora do PTB a nível estadual e as inserções políticas que vão ao ar na noite de hoje. “A ordem que ele tem dado a sua bancada é para hostilizar o governo desde o primeiro minuto que Paulo entrou no Palácio. O programa dele na televisão, inclusive, não disfarça a visão recalcada de quem não consegue enxergar os avanços que tem ocorrido em nosso Estado, e que são respeitados por todo o Brasil, inclusive, por muitos colegas de Armando de quem não consegue reconhecer o problema”, comparou. 

Voltando ao tema das eleições de 2014, o socialista fez questão de relembrar a derrota de Armando Monteiro. “O problema é que Armando se acha ser melhor que todo mundo e 3 milhões de pernambucanos acharam que não, e ao julgar pela performance de seu ministério, esses 3 milhões estavam certo”, cravou.

Borges está em São Paulo acompanhando o governador Paulo Câmara (PSB), mas não revelou as agendas do socialista da cidade paulista. 

 

 

 

O presidente nacional do PSTU, Zé Maria, criticou a aprovação, nesta semana, dos temas da reforma política na Câmara dos Deputados, em Brasília. Para o político, a legenda mais prejudicada com as novas propostas foi o PSTU.

Entre as reclamações, o tema cláusula de barreira é um dos considerados graves para a legenda, principalmente porque afeta no tempo de TV. "A cláusula de barreira votada pela Câmara já seria grave só pelo fato de que a decisão de tirar o tempo de TV dos partidos sem representação parlamentar foi feita pelos próprios partidos que já tem representação parlamentar. Eles legislaram em causa própria e decreta o monopólio do tempo de TV para os próprios partidos", questiona Zé Maria.

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Além deste ponto, o líder do PSTU reclama do sistema eleitoral brasileiro como um todo. "Mas o problema é mais grave. O sistema eleitoral brasileiro que já é profundamente desigual fica ainda mais injusto e antidemocrático. E, não é só antidemocrático com o nosso partido e com os demais que também foram prejudicados. É antidemocrático também com o povo brasileiro. Sim, porque a população tem o direito de conhecer as ideias do nosso partido, assim como dos demais", alfinetou.

Zé Maria fez análises políticas e criticou o PMDB, PSDB e PT. "Ainda somos obrigados a ouvir que o que se quer é acabar com os partidos de aluguel? Ora, partido de aluguel é o PMDB que não fez outra coisa nos últimos 20 anos do que alugar o seu tempo na TV, ora para o PSDB ora para o PT. A moeda com que se pagou este aluguel foram os ministérios, os cargos na direção de estatais que FHC, Lula e agora a Dilma deram a este partido", denuncia. 

Sobre a não destinação do Fundo Partidário para as siglas sem representação parlamentar, o presidente do PSTU relembrou a posição da sigla. "Somos contra este fundo, não achamos que seja certo: o Estado financiar os partidos. Nenhum partido deveria recebê-lo", argumenta, reclamando em seguida do financiamento das campanhas eleitorais. "O que era ruim, ficou pior. Além da censura de alguns partidos, a Câmara institucionalizou a corrupção. A doação das empresas é na verdade um investimento cobrado depois das eleições em privilégios e contratos superfaturados", analisou. "Somos contra o financiamento empresarial e, inclusive, fomos o único partido a apoiar a ação da OAB no Supero Tribunal Federal proibindo este tipo de prática por ser inconstitucional", destacou. 

O membro do PSTU fez ainda um chamado as organizações dos trabalhadores do país a se posicionarem e lutarem contra a reforma. "As liberdades democráticas só existem para alguns, não existem para ninguém. Esta luta, portanto, é de todos que defendem a liberdade e a democracia", afirmou Zé Maria.

Reafirmando o papel de liderança do PT no Senado e de defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Humberto Costa (PT), contabilizou nesta quarta-feira (20), os percentuais de conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco. Segundo o parlamentar 74,5% do equipamento público está pronto. As declarações de o petista foram repassadas durante audiência pública com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, na comissão temporária, da qual é relator.

De acordo com Costa, por determinação da presidenta Dilma, as obras não devem parar sob qualquer hipótese. Ele contou que o mês de abril deste ano foi o que apresentou maior acumulado de desembolso desde que o projeto foi iniciado em 2008: R$ 600 milhões. “Atualmente, a obra emprega mais de nove mil trabalhadores e tem tudo para estar concluída até o fim do ano que vem, dado que o cronograma de execução está perfeitamente em dia. É uma prioridade do governo da presidenta Dilma”, declarou. 

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O senador confirmou que o Eixo Norte, com 402 km no total, já está com 76% das obras executadas e o Eixo Leste, com 220 km de comprimento, apresenta 72,4% de finalização. “A água já está correndo pelos canais e, de acordo com o planejamento traçado pelo Ministério da Integração, nós teremos condições de entregar, já nos próximos três meses, entre 35 e 45 quilômetros de abastecimento d´água efetivo para algumas áreas”, avisou.

Outras ações abordados por Humberto Costa na Casa Legislativa foram a Adutora do Agreste, orçada em R$ 1,3 bilhão e que conta com 61% de execução, e a Adutora do Pajeú, com previsão de R$ 362 milhões e que tem 63% executados. “É importante que registremos aqui que o projeto de Integração do Rio São Francisco se insere no imenso esforço por um desenvolvimento regional equilibrado da federação empreendida pelos governos do PT. Governos que se esforçaram para que as regiões brasileiras tivessem oportunidade de crescer de acordo com as suas potencialidades”, enalteceu, pontuando programas como o Água para Todos e ressaltando os investimentos direcionados, o aumento de produtividade das regiões e a geração de empregos. 

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