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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, defendeu nesta terça-feira, 6, que a presidente Dilma Rousseff seja multada por ter promovido uma reunião no Palácio da Alvorada em março, da qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana, entre outros.

Para Marco Aurélio, que vai deixar o TSE na próxima semana, é necessário que o tribunal tenha "rédeas curtas" durante a campanha deste ano. "O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a enaltecer a figura deste ou daquele", disse. "Ou o tribunal mantém rédeas curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", afirmou.

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A declaração foi dada durante o julgamento de um pedido do PSDB para que a presidente Dilma seja multada. Não houve uma decisão do tribunal ontem porque o ministro Dias Toffoli pediu vista do caso. Por enquanto, o placar está 2 a 1, contrário à aplicação da multa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta segunda-feira (24) ser contrário à redução da maioridade penal. De acordo com o ministro, não adianta colocar um jovem que teve um desvio de conduta na cadeia, pois ele "sai pior" do que entrou. "Temos que buscar as causas da delinquência e combater essa causa", disse, durante entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo.

Segundo o ministro, falta oportunidade aos jovens brasileiros. "Precisamos implementar com seriedade a educação, dando oportunidade", afirmou. O programa com a entrevista do ministro vai ao ar na madrugada desta terça-feira.

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A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quarta-feira (19) a advogada Letícia de Santis Mendes de Farias Mello, de 37 anos, para o cargo de desembargadora do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª. Região, sediado no Rio de Janeiro. A advogada é a filha mais velha de Marco Aurélio, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Filha da também desembargadora Sandra De Santis, do Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal, Letícia disputou o posto no TRF com outros dois advogados: Luiz Henrique Antunes Alochio e Rosane Lucia de Souza Thomé. Apesar de ser a mais jovem, ela foi a escolhida pela presidente Dilma.

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Letícia integra o escritório Ulhôa Canto Resende e Guerra Advogados, do Rio de Janeiro. Graduada em 1999 pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), ela é especializada em direito tributário e administrativo. A advogada foi a mais votada na lista tríplice enviada pelo tribunal à presidente em junho. Além de Letícia, outra filha de ministro do STF é candidata a uma vaga de desembargadora, mas no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro. Mariana Fux, filha do ministro Luiz Fux de 32 anos, disputa o cargo. Mas ainda não há uma definição sobre quem será nomeado.

O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que servidores da Câmara dos Deputados e do Senado recebam acima do teto constitucional de R$ 29.462,25, valor do salário dos ministros da Corte. O recurso foi apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU). 

No recurso, a AGU afirma que é ilegal o pagamento de salário acima desse teto e pede que seja revogada a decisão do ministro Marco Aurélio, que autorizou que fossem pagos integralmente os salários dos servidores que recebem acima do limite constitucional. Segundo a AGU, os cofres públicos é que têm  prejuízo com a liberação do pagamento com base em uma liminar. “Não se revela legítima a expectativa de manter vencimentos maiores do que os percebidos pelos membros da mais alta Corte do país", diz a AGU.

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No dia 18 de fevereiro, Marco Aurélio atendeu a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e liberou o pagamento para os servidores que recebem acima do teto, porque a Câmara e o Senado não abriram prazo que os funcionários apresentassem defesa no processo administrativo instaurado para cumprir a decisão do Tribunal de Contas de União (TCU), que determinou o corte dos salários.

Após a decisão, a Câmara dos Deputados decidiu retomar o pagamento desses salários ao mais de 1,8 mil servidores da Casa, entre ativos (786) e inativos (1.041), que têm direito a eles. A decisão custou R$ 11,36 milhões mensais à Casa. 

A Mesa Diretora do Senado determinou que os valores excedentes ao teto fossem depositados em uma conta em juízo, mas, após a decisão do ministro, considerando a manobra ilegal, voltou a pagar os vencimentos integrais.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, empossou o ministro Gilmar Mendes como membro efetivo da Corte, para exercer um mandato de dois anos, nessa quinta-feira (13). Após a posse, o ministro ressaltou o seu retorno em um ano eleitoral e comentou sobre a importância do cumprimento da Lei da Ficha Limpa. 

“Achei realmente importante participar dessa fase. Estamos iniciando o processo eleitoral e a gente sabe que isso causa incômodos, desorganiza um pouco a nossa vida, a atividade no Supremo, atividade acadêmica, mas eu acho que é um sacrifício que vale a pena”, afirmou.

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Mendes falou ainda sobre a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010). Para ele, o TSE deve aprimorar a fiscalização desta legislação. “Isso é um aprendizado e o Tribunal já está discutindo. A Lei é uma lei ousada e tem muitos defeitos, como já foram apontados inclusive no julgamento no Supremo Tribunal Federal. Eu acredito que o TSE terá a oportunidade de aprimorá-la e depois nós poderemos fazer um balanço.”

Eleito em 18 de dezembro passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para assumir a vaga da ministra Cármen Lúcia no TSE, é a segunda vez que o ministro Gilmar Mendes ocupa o cargo de ministro efetivo do Tribunal. A primeira vez ocorreu de junho de 2004 a abril de 2006, tendo sido presidente do TSE no período de fevereiro a abril de 2006. Antes da posse de ontem, Gilmar Mendes era ministro substituto na Corte.

 

 

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira, 4, acabar com o sigilo das informações existentes no inquérito que apura um suposto cartel de trens em São Paulo. Em despacho, ele afirma que foi indevida a tramitação do inquérito sob segredo de justiça. "As peças existentes nos autos são acessíveis de forma geral". Segundo ele, apenas os dados sigilosos devem permanecer "envelopados e lacrados" com acesso restrito, numa referência a dados assegurados pelo sigilo bancário e fiscal.

O ministro Marco Aurélio também negou pedido do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e dos secretários estaduais Edson Aparecido e José Aníbal, que são investigados no inquérito, para ter acesso aos acordos de colaboração premiada firmados na apuração. "Quanto aos requerimentos de acesso aos acordos de colaboração premiada, deve-se aguardar eventual homologação para evitar comprometimento. Até aqui, há investigação em estágio embrionário, sendo impossível definir por hora se os interessados têm ou não envolvimento com os fatos em apuração", afirma o ministro.

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Marco Aurélio determinou ainda o desmembramento do inquérito para que permaneça no STF a investigação apenas em relação a autoridades que têm direito ao foro privilegiado. Ele determinou a remessa de uma cópia integral do inquérito à 6ª Vara Federal de São Paulo. Depois de tomadas essas providências, o ministro do STF quer que o inquérito seja remetido à Procuradoria Geral da República para que a mesma se manifeste sobre o prosseguimento das investigações relacionadas ao deputado Arnaldo Jardim, e aos deputados licenciados Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia. Em relação aos três últimos, esclarece o ministro, mesmo licenciados do mandato parlamentar, por exercerem cargo público, eles continuam com direito ao foro privilegiado para serem investigados e julgados pelo STF.

A resolução que tira o poder de promotores de pedir investigações de crimes eleitorais é um "retrocesso", afirmou nesta quinta-feira (16), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, à rádio Estadão. Único membro da corte a votar contra a norma, aprovada em dezembro, Marco Aurélio entende que o texto cria um "obstáculo" à atuação do Ministério Público Eleitoral.

Nessa quarta feira (15), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no TSE pedido de revisão da resolução. Marco Aurélio acredita que a decisão seja revista, já que a norma pode ser contestada posteriormente no Supremo Tribunal Federal (STF). "A lei é muito explícita quanto a essa prerrogativa do Ministério Público. E surge até um paradoxo: o MP é titular da ação penal, ele pode apresentar denúncia. Mas não pode provocar instauração da investigação em si? Fica a pergunta no ar", declarou o ministro.

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A resolução foi aprovada na última sessão de dezembro do TSE, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo. Se mantida, promotores e procuradores terão de pedir autorização à Justiça Eleitoral para abrir uma apuração de suspeita de caixa dois, compra de votos, abuso de poder econômico, difamação e várias outras práticas. "A prevalecer esse contexto, nós teríamos um verdadeiro retrocesso", afirmou Marco Aurélio.

Até então, a legislação estabelecia que o inquérito "somente será instaurado mediante requisição" dos promotores ou da Justiça Eleitoral. Já o novo texto, diz que será instaurado somente "mediante determinação da Justiça Eleitoral", não fazendo menção, portanto, ao Ministério Público.

O relator do processo, ministro Dias Toffoli, entende que investigações precisam de autorização de um juiz eleitoral para serem iniciadas. A medida, segundo ele, garante mais transparência ao processo. "O que não pode haver é uma investigação de gaveta, que ninguém sabe se existe ou não existe", disse anteriormente.

Associações de procuradores e promotores, em nota, contestaram a proposta, por entender que há limitação de ações já asseguradas pela Constituição Federal. "Eu ressaltei que não poderíamos criar esse obstáculo à atuação do Ministério Público", disse Marco Aurélio. Ele acredita na revisão da norma, o que evitaria um "desgaste maior" para o Judiciário, na sua opinião, e um cenário de insegurança jurídica.

A solicitação de revisão deve ser encaminhada ao plenário da corte a partir do dia 3 de fevereiro, quanto começa o ano judiciário. De acordo com a legislação em vigor, as normas do processo eleitoral devem ser aprovadas até 5 de março.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, deferiu uma liminar para a inclusão do Partido da Solidariedade (SDD) no rateio dos 95% dos recursos do Fundo Partidário, distribuídos proporcionalmente entre as legendas de acordo com os votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. O magistrado determinou que o cálculo dos valores, da parte do Solidariedade, deve ser baseado no número de deputados que aderiram à sigla, entretanto o recurso ficará retido pela Justiça Eleitoral até o julgamento da ação que decidirá se o SDD tem direito a participar do rateio.

Para que o Solidariedade seja contemplado com a divisão do Fundo, os partidos que perderem deputados para a nova sigla terá o repasse reduzido proporcionalmente. A apuração do número de deputados federais que migraram de outras siglas para o SDD e o que esse número representa em termos de percentual no rateio está sendo feita por órgão específico do Tribunal.

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O TSE aprovou o pedido de registro do Solidariedade no dia 24 de setembro e é liderado pelo deputado federal Paulo Pereira, mais conhecido como "Paulinho da Força".

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá se engajar na elaboração de uma campanha de incentivo a uma maior participação da mulher na política brasileira. Em reunião nesta quarta-feira (18) com a bancada feminina do Congresso Nacional, o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, afirmou que, “se queremos realmente a política equilibrada, nós devemos abrir as portas para a participação feminina”. Em um ranking de 188 países, o Brasil ocupa a 156ª posição no que se refere à presença de mulheres no Poder Legislativo.

Em seu gabinete no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro recebeu as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora Especial da Mulher no Senado Federal, e Ana Amélia (PP-RS) e as deputadas federais Jô Moraes (PCdoB-MG), Rosane Ferreira (PV-PR), Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) e Gorete Pereira (PR-CE), representando a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.

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As parlamentares pediram apoio ao presidente do TSE no sentido de promover campanha de estimulo à presença das mulheres na política brasileira, em conformidade com o que estabelece o art. 93-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), introduzido pela chamada Minirreforma Eleitoral (Lei nº 12.891/2013). Segundo o dispositivo, o TSE, no período de 1º de março e 30 de junho dos anos eleitorais, “poderá promover propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a igualdade de gênero e a participação feminina na política”.

Elas também entregaram ao ministro Marco Aurélio um exemplar da publicação “+ Mulher na Política – Mulher, Tome Partido!”, produzida pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado, em parceria com a Bancada Feminina da Câmara dos Deputados e a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara. O trabalho, que contém diversos dados estatísticos, busca contribuir para que sejam disseminadas informações sobre a participação da mulher na política, especialmente nos parlamentos.

“Infelizmente, apesar de as mulheres serem a maioria do eleitorado, nós ocupamos cerca de 10% das cadeiras no Poder Legislativo, em todos os níveis. Significa dizer que o elemento conscientização é fundamental para o avanço da presença da mulher no parlamento”, destacou a senadora Vanessa Grazziotin.

Segundo ela, a reunião com o presidente do TSE foi bastante proveitosa. “Saímos felizes, porque a sinalização foi extremamente positiva. Como nós, o ministro considera a participação feminina na política fundamental para a construção da democracia e de uma sociedade mais justa, mais igual entre homens e mulheres”, concluiu a senadora.

O ministro Marco Aurélio frisou que ações nesse sentido são “muito importantes, porque é incompreensível que tenhamos um maior número, em termos de população, do gênero feminino e não haja a mesma participação na política”. “Costumo dizer que há a necessidade de se mudar rumos. E a mudança de rumos passa por essa compenetração, não só dos partidos políticos quanto ao tratamento igualitário, abandonando o machismo, como também pela percepção por parte dos eleitores”, disse.

O ministro destacou que uma maior representação feminina no parlamento brasileiro “será digna de elogios, sem dúvida alguma”. Em sua opinião, as mulheres são mais aplicadas no que fazem. “No Judiciário, por exemplo, cujo ingresso depende do concurso público, hoje, o maior número de aprovados é do sexo feminino. O Tribunal Superior Eleitoral, pensando no amanhã, estará engajado nessa tarefa de levar ao eleitor, como preconizado na própria lei que disciplina as eleições, um número maior de candidatas do sexo feminino”, afirmou.

Estatísticas

De acordo com o levantamento apresentado na cartilha “+ Mulher na Política: Mulher, Tome Partido”, em um ranking de 188 países, o Brasil - apesar de ser a 7ª economia do mundo e o 5º país em extensão geográfica e em população – é o 156ª no que se refere à presença do sexo feminino no Poder Legislativo, ficando atrás de países como os Emirados Árabes, que aparece na 100ª posição. No âmbito da América Latina, de 34 países, o Brasil é o 30º.

Além disso, apesar de o eleitorado feminino ser maior que o masculino, o número de mulheres eleitas nas últimas eleições ainda é muito inferior. Segundo dados do TSE do mês de novembro, o Brasil tem 141.522.258 eleitores, sendo 73.684.690 mulheres (52,07%) e 67.715.326 homens (47,85%). Em contrapartida, nas últimas eleições gerais, realizadas em 2010, foram eleitas apenas 45 deputadas federais, o equivalente a 9% do total de 513 membros da Câmara. Para o Senado, foram eleitas sete senadoras (13%), considerando-se as 54 cadeiras em disputa (dois terços) naquele pleito.

*Com informações do TSE


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio, lamentou a aprovação da Minirreforma Eleitoral a menos de um ano das eleições de 2014, em razão da possibilidade de não aplicação da nova lei às próximas eleições, e afirmou que haverá frustração da sociedade. A proposta foi aprovada após o dia 5 de outubro, prazo máximo para que o TSE autorize mudanças nos trâmites eleitorais.

"Lamento que só se lembre de fazer uma reforma eleitoral quando já se está no período crítico de um ano que antecede as eleições", disse o ministro. "Isso é muito ruim porque se dá uma esperança vã impossível de frutificar à sociedade, já que a Constituição Federal revela em bom português, em bom vernáculo, que a lei que, de alguma forma, altere o processo eleitoral entra em vigor imediatamente, mas não se aplica à eleição que se realiza até um ano após. Vai haver uma frustração, sem dúvida alguma", criticou o presidente.

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O ministro do TSE referiu-se ao artigo 16 da Constituição, segundo o qual "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data da sua vigência".

A chamada Minirreforma Eleitoral (Lei nº 12.891/2013) foi sancionada pela presidente da República, Dilma Rousseff, nessa quinta-feira (12). O texto, que traz mudanças na legislação atual, foi publicado na edição extra desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União. O Planalto vetou cinco dispositivos do texto encaminhado pelo Congresso Nacional à sanção. Foram alteradas ou introduzidas normas relativas à propaganda eleitoral, contas de campanha, cabos eleitorais, período das convenções partidárias e substituição de candidaturas, entre outros temas.

*Com informações do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, disse, nesta quinta-feira (28), que o Congresso Nacional fez prevalecer a Constituição Federal ao anular os efeitos da Resolução 23.389, que alterou a quantidade de deputados federais de 13 Estados. “Entendo que o Congresso tornou prevalecente a nossa Lei Maior, que é a Constituição Federal. Essa decisão se tornou possível ante o fato de o pronunciamento do TSE haver ocorrido em processo administrativo, e não jurisdicional”, afirmou.

Na quarta-feira (27), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 1361/13, do Senado, que anula os efeitos da resolução. Como o projeto também já havia sido aprovado pelo Senado, segue agora para a promulgação pelo Congresso Nacional.

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Divergência

Quando o TSE aprovou a resolução, em abril deste ano, o ministro abriu a divergência justamente por defender que o número de deputados federais deve ser definido pelo Congresso Nacional, com base em Lei Complementar. “Não é dado àquele que opera o Direito a manipulação de nomenclaturas. Não é dado concluir que onde, por exemplo, há exigência de lei no sentido formal e material se pode ter simplesmente uma Resolução em certo processo administrativo”, afirmou o na época.

Ao votar, o ministro Marco Aurélio sustentou ainda que “no ápice da pirâmide das normas jurídicas tem-se a Constituição Federal, que não versa a possibilidade de substituir-se a Lei Complementar por uma simples Resolução”. Disse também que a Constituição define que o Congresso Nacional fixe o número de cadeiras, no ano anterior à eleição, por meio de Lei Complementar. “Como entender-se, dando-se o dito pelo não dito, que nessa referência está embutida a possibilidade de delegação, incompatível com os novos ares da Constituição de 1988.”

*Com informações do TSE

Em substituição a ministra Cármen Lúcia, tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (19), o ministro Marco Aurélio. A cerimônia será realizada no plenário da Corte, em Brasília, às 19h e também marcará a posse do vice-presidente do órgão, o ministro Dias Toffoli.

Essa é a terceira vez que o ministro é empossado presidente do TSE, cargo que já ocupou de junho de 1996 a junho de 1997 e de maio de 2006 a maio de 2008. Na solenidade desta noite haverá a presença de representantes dos Três Poderes, além de parentes e amigos do ministro, servidores e jornalistas.

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A cerimônia de posse do novo gestor do Tribunal que conduzirá os trabalhos até maio de 2014 será transmitida ao vivo pela TV Justiça e pelo site da emissora na internet. 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, fez um balanço de sua gestão ao final da sessão dessa quinta-feira (14). Foi a última sessão que participou como presidente e ministra do TSE. O seu biênio no Tribunal se encerra no próximo dia 20 e seu sucessor, ministro Marco Aurélio, que terá como vice o ministro Dias Toffoli, tomará posse na próxima terça-feira (19).

A ministra entregou a todos os ministros o relatório das eleições municipais de 2012 e o planejamento que foi feito até agora para as eleições gerais de 2014. Agradeceu aos ministros, ao Ministério Público Eleitoral, aos advogados e, em especial, aos servidores da Casa, “desde o ascensorista até o diretor-geral”. 

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Cármen Lúcia lembrou que chegou à presidente do TSE em 18 de abril de 2012 e tinha uma eleição para realizar. “A eleição foi feita com bom resultado, teve o custo mais barato, cada voto no Brasil custou R$ 2,41 nas eleições de 2012, o que é inédito, mas muito caro ainda”, afirmou.

A  ministra lembrou que nas eleições de 2012 houve, no país o menor uso de forças públicas, o que fez que à presidência da República uma parte da rubrica que tinha constado no Orçamento da União do ano anterior. “Devolvi uma parte porque não precisou”, sustentou.

De acordo com a ministra, na sua gestão foram realizadas 122 sessões de julgamento, 83 sessões ordinárias e apenas 12 sessões extraordinárias, além de oito extraordinárias administrativas, com duas solenes. No final, foram realizadas 227 sessões.

Foram julgados, no período, 5.700 processos. Disse que, em média, foram julgados quase 90 processos por sessão e ainda foram deferidas 22.986 decisões monocráticas, a maioria dando fim a processos, “o que é um número considerável”.

Lembrou que manteve, todos os meses, reuniões com todos os presidentes dos tribunais regionais eleitorais, “porque são eles que afinal estão na linha de frente quando acontecem as eleições”. A ministra salientou a importância dos tribunais regionais citando como exemplo que, nas eleições passadas, houve aproximadamente meio milhão de candidatos, “o que é mais do que a totalidade da população de muitos estados europeus”. 

Cármen Lúcia registrou mais uma vez a liberdade de imprensa no Brasil. Agradeceu aos órgãos de imprensa, “tanto os que eventualmente nos chamam atenção para situações que precisam ser corrigidas, quanto aqueles que nos elucidam sobre dados. Não há possibilidade de ter eleições no Brasil sem a imprensa atuando como atua”.

*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, participará da última sessão como líder do órgão público nesta quinta-feira (14), às 19h (horário de Brasília). O biênio da presidente encerrará no próximo dia 20 e o seu sucessor será o ministro Marco Aurélio.

Cármen Lúcia foi empossada como ministra titular do TSE desde novembro de 2009, no lugar do ministro Joaquim Barbosa, que renunciou ao cargo. Em 6 de março de 2012 ela foi nomeada presidente do Tribunal e substituiu o ministro Ricardo Lewandowski, no mês de abril.

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Perfil – A ministra é mineira da cidade de Montes Claros e membro efetivo do Supremo Tribunal Federal (STF). É formada em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de doutora em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP).

Na vida pública ela já foi procuradora do Estado de Minas Gerais, tendo ocupado o cargo de procuradora-geral do Estado no governo de Itamar Franco. Também foi a segunda mulher nomeada ao cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal no lugar do ministro Nelson Jobim, que se aposentou em maio de 2006. 

Marco Aurélio - O novo presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, ocupará o cargo pela terceira vez. Ele assumiu pela primeira vez a Presidência do TSE de 13 de junho de 1996 e a 1º de junho de 1997, quando participou do processo de informatização das eleições no país. Em abril de 2006, assumiu novamente o cargo. Desde 13 de maio de 2010 exerce novo período no Tribunal como ministro titular. 

A posse de novo líder do TSE está marcada para o dia 19 de novembro. O ministro terá como vice o ministro Dias Toffoli.

 

A partir do dia 19 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossará pela terceira vez, o ministro Marco Aurélio como presidente do órgão. O novo gestor, que atualmente é vice-presidente do Tribunal, sucederá a ministra Cármen Lúcia. O ministro foi eleito durante a abertura da sessão plenária administrativa nessa terça-feira (8), mesma solenidade que elegeu também, o ministro Dias Toffoli como vice-presidente do TSE na futura gestão. 

Marco Aurélio já exerceu o cargo de presidente do TSE nos anos de 1996 a 1997 e de 2006 a 2008, quando esteve à frente das eleições gerais de 2006. Atualmente o ministro exerce o segundo biênio como ministro efetivo do Tribunal, desde que tomou posse em 13 de maio de 2010. Ele integra o Supremo Tribunal Federal (STF) há 23 anos.

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Durante a solenidade a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, parabenizou em nome da Justiça Eleitoral brasileira, os eleitos e desejou total êxito à gestão do ministro Marco Aurélio. A ministra também lembrou que o ministro será o primeiro a ocupar pela terceira vez a Presidência do TSE. “Para todos os brasileiros, só tem o ministro Marco Aurélio a nos orgulhar. Da Justiça que Vossa Excelência proporcionou nos períodos como presidente e nos que atuou como juiz – um período mais longo –, o que tem muito contribuído para que a Justiça Eleitoral brasileira seja o que ela é hoje: uma Justiça reconhecida não apenas pelos cidadãos brasileiros, mas em todo o mundo como um modelo”, disse a ministra.

Já o ministro Dias Toffoli disse estar honrado em servir como vice-presidente do TSE durante a presidência do ministro Marco Aurélio. “Fico muito honrado, muito alegre e muito feliz de ter sido eleito vice-presidente na gestão que sua excelência assumirá em breve”, comemorou.

O futuro presidente do TSE atribuiu essa terceira passagem pela gestão “aos desígnios insondáveis” da vida. “Jamais tive como objetivo sequer bisar a integração ao colegiado no Tribunal Superior Eleitoral. Mas o destino da vida me reservou essa volta ao Tribunal”, disse. 

Antes de finalizar o discurso, Aurélio destacou o êxito da administração da ministra Cármen Lúcia na presidência do TSE e frisou sua satisfação em poder sucedê-la. “Na vida temos encontros e desencontros. Conosco ocorreu justamente o que é salutar, o encontro. A satisfação é toda minha em suceder Vossa Excelência, porque sei da sua dedicação à coisa pública, do seu zelo para com a coisa pública”, afirmou.  “Estou pronto para servir, e bem servir, a todos”, finalizou.

Perfil - Marco Aurélio é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desde junho de 1990. Foi presidente do STF no biênio de 2001 a 2003. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1973. É mestre em Direito Privado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória profissional, realizou diversos cursos de extensão e aperfeiçoamento.

Natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 12 de julho de 1946, o ministro Marco Aurélio foi membro do Ministério Público do Trabalho, juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região e ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de setembro de 1981 a junho de 1990.

Composição do TSE - O TSE é composto por, no mínimo, sete ministros, de acordo com a Constituição Federal. Os ministros são escolhidos, por meio de eleição, na seguinte forma: três entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dois entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A composição fica completa com a participação de dois advogados indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em listas tríplices e escolhidos e nomeados pelo presidente da República. 

*Com informações do TSE

O vereador Marco Aurélio (PTC) entrou nesta sexta-feira (5) com um pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias contra a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).  A empresa é acusada de estar se omitindo aos incidentes que aconteceram recentemente na cidade do Recife.  Ainda nesta semana, a companhia enviou uma carta à família do advogado David Santiago (37), se eximindo da responsabilidade da morte do jovem.

“Depois que ela (a Celpe) foi privatizada pensamos que iríamos ter uma prestação de serviço melhor. Mas, nós que somos da classe média sofremos com a falta de luz. E nos bairros mais carentes falta luz todo dia. Quando ocorre uma morte ela diz que não é responsável. Eu acho que a Câmara do Recife não poderia ficar de fora desse debate”, relatou o parlamentar.

A CPI deve ser instalada somente no dia cinco de agosto. Ela pode ter 120 dias de atuação, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Para abrir a CPI, é necessário o apoio de 1/3 dos 39 vereadores, o que já foi viabilizado.

A Câmara dos Vereadores do Recife convocou a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para prestar esclarecimentos, nesta quarta-feira (3), sobre as recentes mortes causadas pela exposição da fiação pública. A audiência pública foi solicitada pelo vereador e vice líder do governo na Casa, Marco Aurélio (PTC), que cobrou ações mais eficazes da Companhia.

"A proposta é ouvir explicações sobre as 33 mortes em Pernambuco, principalmente as que aconteceram no Recife. Pois a Celpe tem a concessão para prestar serviço, porém está fazendo o papel de anjo da morte", alfinetou Marco. Ainda segundo o vereador, a população fez denúncias, pedindo reparos nas instalações elétricas públicas e nada foi feito. "A responsabilidade é da Celpe e não da prefeitura em reordenar a fiação. Vamos apurar tudo e analisar a má prestação de serviço da companhia", reiterou.

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A audiência vai acontecer no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, a partir das 10 horas, e será uma das últimas ações da Casa José Mariano, antes do recesso para o segundo semestre, que inicia na próxima sexta-feira (5).

A Câmara do Recife representada pelo Vereador Marco Aurélio (PTC) se reuniu com representantes de rádios comunitárias nesta quarta-feira (29) e debateu a melhorar maneira de implementar o Concurso de Frevo nas seis Regiões Político Administrativa (RPAs). Assim ficou decidido que as seletivas do festival acontecerão nos meses de agosto e setembro.

O regulamente discutido ressaltou que os candidatos sairão das escolas municipais e estaduais e a medida que foram eleitos os representantes de cada localidade, serão escolhidas doze canções. O que representa dois frevos compostos por moradores das 6 RPAs, um na categoria adulto e outro na infanto-juvenil.

“À medida que forem sendo eleitos os representantes de cada categoria das 6 RPA’s, os mesmos serão encaminhados a um estúdio pra que o frevo seja gravado na voz de artistas locais. Eleitos os doze frevos canções e devidamente gravados, faremos uma disputa para que sejam eleitos os três primeiros colocados”, comentou Marco Aurélio.

O concurso também pretende lançar o CD promocional Festival de Frevo da Comunidade, a premiação dos ganhadores ainda não foi decidida. A partir do mês de junho, o vereador marcará visitas às rádios comunitárias para divulgar as regras do concurso.

Marco Aurélio foi responsável pela criação do Momento Frevo, Projeto de Lei que obriga às rádios o Recife, excerto as evangélicas a tocarem na programação diariamente uma canção ou instrumentalização nesse ritmo das 8h às 12h e das 14h às 18h.

O vereador do Recife e autor do Projeto de Lei Momento do Frevo, Marco Aurélio (PTC), se reunirá na noite desta quinta-feira (29) com artistas locais, diretores das rádios comunitárias que aderiram ao projeto e entidades ligadas a cultura para discutir a realização do 1° Festival de Frevo de Comunidade. Após a reunião marcada para as 18h, a pretensão do vice-líder do governo na Casa José Mariano é lançar um edital do evento.

A proposta tem por objetivo alavancar ainda mais a cultura pernambucana e valorizar de fato o frevo, como patrimônio da humanidade. O festival também pretende movimentar as comunidades e incentivar a criação de novos frevos.

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Estão previstos para participar da reunião os artistas Nena Queiroga e Almir Rouche.

Conheça a Lei - A Lei Momento do Frevo institui que as rádios da cidade, exceto as religiosas, toquem um frevo por dia, no horário entre 8h e 12h ou entre 14h e 18h. A proposta foi sancionada no dia 9 de abril pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

 

 

 

O Momento Frevo está passando por análise do vereador do Recife e presidente da Comissão de Legislação, Constituição e Justiça, Aerto Luna (PRP). Segundo o autor do Projeto de Lei 04/2013, Marco Aurélio (PTC), a emenda que retira a obrigatoriedade das rádios evangélicas de tocarem o frevo será lida nesta quarta-feira (6), durante a sessão plenária.

“Eu assinei a emenda porque a ideia é divulgar o frevo e acho que ninguém vai procurar o frevo tocando em rádios evangélicas. Eles estão dizendo que vão trazer nesta quarta o projeto com a emenda da bancada dos evangélicos, onde tira das rádios com programação religiosa essa questão de tocar o frevo.”, comentou Marco Aurélio.

Alguns meio de comunicação já estão acatando o PL ante da validade da lei e a partir desta terça-feira (5) começou a ser tocada uma música em ritmo de frevo das 8h às 12h e outra das 14h às 18h. “Isso reforça nosso projeto e serve de exemplo para que as rádios tenham a mesma iniciativa”, ressaltou.

Questionado se o projeto seria votado nesta quarta-feira (6), o vereador contou que procurou o presidente da Comissão de Justiça, para saber sobre o desenrolar do PL, mas não o encontrou na casa legislativa. “Procurei Aerto Luna, mas não o encontrei. Ele me disse ontem (segunda) que traria para ser lide aqui na Câmara nesta quarta”, informou Marco Aurélio.

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