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A Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba (ESPEP) abriu, na última sexta-feira (6), as inscrições para processo de seleção que visa contratação de professores nas áreas de nutrição e psicologia. Ao total, oito vagas estão abertas para a função. Interessados devem realizar a inscrição através do site.

Os selecionados irão atuar como docentes dos cursos de boas práticas na manipulação de alimentos e transtornos do espectro do autismo. Para concorrer às vagas, os candidatos devem ter graduação na área, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação.

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O processo seletivo conta com avaliação de títulos e experiência profissional, de caráter eliminatório e classificatório. A seleção tem validade de um ano, com possibilidade de prorrogação por igual período.

De acordo com o edital, a remuneração será paga estabelecendo os valores de hora/aula, sendo modificado de acordo com a formação do selecionado, eles são: R$ 80 (graduação); R$ 100 (especialização); R$ 120 (mestrado); e R$ 140 (doutorado).

As inscrições seguem até o dia 13 de abril, pelo site. O resultado final será publicado no dia 30 do mesmo mês, no Diário Oficial do Estado da Paraíba.

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A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza, nesta quinta-feira (05), às 18h, a abertura do I Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste. O evento acontecerá no Senac e contará com a presença do Reitor da Instituição, Janguiê Diniz. No evento, serão contempladas as áreas de Educação Física, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição e Farmácia. As inscrições podem ser realizadas no site do evento.

A conferência de abertura abordará o tema central do I Congresso, “Os desafios da saúde brasileira sob o olhar da equipe multidisciplinar”, que será ministrada por Eduardo Vasconcelos, membro da comissão de ética do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE),que também é integrante da comissão de convênios e credenciamentos do mesmo Conselho.

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A programação é voltada para promover a troca de experiências através de palestras, minicursos e apresentações científicas, abordando conteúdos multidisciplinares. As atividades científicas do Congresso serão realizadas por meio de sessão plenária, turmas de conferências, talk show, palestras e mesa redonda. 

De acordo com Aislane Belo, diretora da UNINASSAU Caruaru, um evento desse tipo é fundamental para o futuro profissional dos discentes. “É com muita alegria que estamos organizando e realizando esse primeiro Congresso. Será um momento para realizar network entre os alunos, profissionais e convidados, algo fundamental para qualquer profissão”, destacou.

Serviço

Evento: I Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste 

Data: 05 e 06 de abril

Onde: Senac – Avenida Maria José Lyra, Indianópolis

Inscrições

*Da Assessoria

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Os alimentos integrais são fontes de diversos nutrientes, tais como, a vitamina E, vitaminas do complexo B e minerais: como o selênio, zinco, cobre, ferro, magnésio e fósforo. Esses mantimentos podem ser incluídos diariamente na dieta ao optar pelo consumo de arroz integral, granola e outros grãos integrais, a exemplo da aveia. As massas e pães brancos devem ser substituídos pelas versões integrais.

De acordo Cristiane Botelho, nutricionista da Clínica de Nutrição da Universidade Univeritas/UNG, os alimentos integrais possuem uma grande quantidade de fibras, que absorvem água formando uma espécie de gel no estômago, ficando lá por mais tempo, causando a sensação de saciedade, ou seja, “matam a fome” por mais tempo. “O consumo do integral faz com que a pessoa senta menos fome, e isso pode ajudar com que o consumo de outros alimentos seja menor. Sobretudo, para quebrar a fibra do alimento é necessário mastigá-lo mais vezes, facilitando a digestão e maior aproveitamento dos nutrientes. O processo de mastigação ajuda também ajuda a ativar a sensação de saciedade”, explica.

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Em relação às questões calóricas, os alimentos integrais e os refinados possuem quase o mesmo valor energético. A grande diferença está na composição nutricional entre eles. Os integrais por não passarem pelo processo de refinamento, mantem suas características originais, preservando sua propriedade nutricional, enquanto os refinados, perdem, durante o processo industrial, boa parte dos nutrientes e fibras que possuem. Contudo, é essencial a ingestão de água, para evitar problemas de constipação.

Benefícios

Os alimentos integrais, também, ajudam no tratamento ou prevenção de doenças, pois preservam os minerais e vitaminas em sua composição, e pela riqueza em fibras que contribuem para melhorar o bom funcionamento do intestino e do organismo como um todo. O consumo e é aconselhável como preventivo para muitas doenças e para a manutenção da saúde de diversos órgãos do corpo. Os níveis de açúcares no corpo também são equilibrados, pois a liberação da glicose se torna mais lenta e constante, beneficiando especialmente os portadores de diabetes.  Além disso, por serem ricos em fibras limpam o organismo, ajudando a retirar a gordura, os açúcares e as substâncias toxicas presentes no corpo, e ajudam a baixar os níveis de LDL, também conhecido como colesterol ruim, o que previne doenças cardiovasculares.

Por Isabella Araújo

A Clínica de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG) está com as inscrições abertas para atendimentos gratuitos através do Grupo de Apoio à Saúde da População (GASP). O prazo para se inscrever vai até o dia 05 de março.

O programa oferece 60 vagas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 2464-1738 ou através do e-mail nutricao.clinica@ung.br, enviando o nome, telefone de contato, idade e peso atual. No grupo são ministradas aulas sobre diversos temas de saúde e alimentação, além de aspectos básicos da nutrição

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De acordo com a nutricionista da UNG, Cristiane Botelho, as reuniões do grupo são conduzidas por nutricionistas da universidade e por alunos do curso de nutrição. “O GASP visa formar uma rede de apoio e de educação nutricional para pessoas em geral que querem emagrecer ou estão em busca de mais qualidade de vida”, explica.

Serviço:

Clínica de Nutrição

Local: Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos.

Unidade Centro – prédio A, sala AT08.

Telefone: (11) 2464-1738.

E-mail: nutricao.clinica@ung.br

Aos 17 anos, a estudante Gabriela Oliveira, do Amapá, comemorou de forma inustidada a sua aprovação no vestibular. A jovem tomou um banho de açaí depois de conquistar uma bolsa integral para cursar nutrição em uma faculdade particular de Macapá, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) com o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A mãe da jovem compartilhou fotos e vídeos do "banho" e, até o momento, a postagem já conta com mais de 49 mil reações e 11 mil compartilhamentos, além de milhares de comentários.

Em entrevista ao portal G1, Gabriela conta que nunca fez nenhum tipo de cursinho preparatório para a avaliação e ficou surpresa com a primeira colocação a lista de candidatos à vaga. A jovem estudava com a mãe, Juzileide da Silva, que é professora. "Na verdade, eu não esperava a vaga e me inscrevi no último dia. Até ia colocar o curso de nutrição como segunda opção por não acreditar que eu passaria, mas quando saiu o resultado, liguei para uma amiga que me confirmou a aprovação. Parece que ainda não caiu a ficha", disse a jovem. De acordo com a família, o banho de açaí é uma tradição que acontece quando há uma notícia de aprovação.

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Confira a postagem da mãe de Gabriela: 

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O câncer é uma doença que assola todo o mundo; só no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), já existe a estimativa de aproximadamente 600 mil novos casos, apenas em 2018. E muitos dos colaboradores para isso, conforme especialistas, são os embutidos como salsicha, presunto, mortadela, alimentos industrializados de uma forma geral; refrigerantes e açúcares refinados em excesso. “Principalmente aqueles temperos prontos como Knorr e macarrões instantâneo, já que eles têm uma substância chamada de Glutamato Monossódico, que é uma composição feita pela indústria para dar mais sabor e mais cheiro, mas são terríveis para o organismo”, alerta a nutricionista Cristina Albuquerque.

Essa substância é tão agressiva ao organismo humano que pode colaborar para o desenvolvimento do Mal de Alzheimer, Parkinson e o próprio câncer. Nela, de acordo com a estudiosa, não existe nada de bom. A única coisa que esses produtos trazem para o corpo, além dessas doenças, é o vício em querer sempre consumi-los. “São muito industrializados, preparados de forma muito rápida e 'contaminadíssimo' de Glutamato”, assegura Cristina.

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No vocabulário brasileiro existe um dito popular que fala: "somos aquilo que comemos". Isso, segundo afirmações da nutricionista, é a mais pura verdade, principalmente quando se trata de alimentos que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, ou auxiliar no combate a enfermidade. Atualmente, conforme a Organização Mundial da Saúde, o câncer é a segunda causa de mortes no País, superado apenas por doenças cardiovasculares. Mas, para auxiliar no tratamento dessa doença, existem alguns tipos de comidas que podem ser incorporados no dia a dia dos pacientes, podendo garantir uma melhor recuperação e qualidade de vida.

nutricionista ressalta que durante o tratamento contra a doença, seja com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, alguns dos efeitos colaterais são náuseas, mudança no paladar e falta de apetite, além do mal-estar. Sendo todos esses sintomas também responsáveis por atrapalhar na alimentação do paciente, e isso requer uma atenção maior na hora do que vai ser escolhido para o consumo. “São vários grupos de alimentos que podem auxiliar no combate ao câncer. São eles os crucíferos, alimentos de coloração verde, como espinafre, rúcula e couve-flor”, informa a especialista.

“Eu prescrevo muito suco verde na busca de melhorar a imunidade dos pacientes, já que ela é o sintoma muito presente durante o tratamento quimioterápico”, pontua Cristina. Seguindo esses alimentos recomendados, atualmente existem alguns que estão em alta e ajudam profundamente na luta contra o câncer como a cúrcuma (conhecida como o açafrão da terra), com propriedades antitumoral, e o gengibre - que auxilia na diminuição dos enjoos, recorrentes para quem tem a doença em desenvolvimento.

A água é outra fonte que deve ser consumida, primordialmente durante essa procura da cura. “Aquele paciente que tem a doença e está fazendo a quimioterapia, eu preciso que o tratamento haja naquele momento da seção, e depois saia do corpo. Para que a químio saia mais rápido, com a ingestão da água a pessoa consegue tirar o excesso dos resíduos”, exclama. Mas, atenção, a água indicada para consumo é a água mineral natural, nunca a “de torneira”, por conta da forma que ela é tratada pelas suas respectivas companhias.

A dieta para cada paciente deve ser feita de forma individualizada, de acordo com os sintomas de cada um. Isso se deve por causa das alterações no paladar, náuseas e mucosite, feridas na boca ou no trato intestinal causadas durante o tratamento. No geral, o ideal é reduzir os condimentos fortes nas preparações da comida, evitando temperos e ofertando mais alimentos caseiros e leves (frutas, sucos, saladas, iogurtes naturais).

“Outra maneira de tentar driblar os efeitos colaterais é dividir bem as refeições. Comer pouco, várias vezes por dia, ajuda a diminuir a ânsia de vômito e a melhorar o apetite”, ressalta a nutricionista. Além disso a profissional avalia que é importante diversificar o cardápio e ofertar alimentos gelados para ajudar no enjoo. Para saber qual é a carência nutricional do paciente, o indivíduo deve procurar por um profissional para ter a dieta que melhor se adeque a sua necessidade. “Jamais se deixar levar pelo que vê na internet, nem muito menos no que alguém lhe disse. O ideal sempre é procurar uma pessoa especializada. Só ela saberá das suas reais necessidades”, finaliza Cristina Albuquerque.

Nas festas de fim de ano, como Natal e Réveillon, é normal que muitas pessoas acabem não percebendo o quanto comem, ou se permitam comer um pouco mais do que estão acostumadas. Essa tradicional fartura que acontece na mesa dos brasileiros, principalmente nessa época do ano, acaba sendo a carta branca para o exagero alimentar. Por conta dessa extravagância, algumas pessoas tentam buscar alternativas para perder as calorias consumidas durante praticamente um mês de comemorações.

A busca por dietas, não indicadas por profissionais da saúde, como jejum prolongado, restrições severas de alguns nutrientes como carboidratos e dietas líquidas - são geralmente buscadas logo após essas festas - e a nutricionista Kátia Terumi alerta: "é um perigo. A escolha pode trazer consequências à saúde. Em curto prazo, dietas extremamente restritivas podem chegar a mascarar um bom resultado em relação à perda de peso, porém, muitas vezes às custas de perda de massa magra (músculo), o que obviamente é danoso ao longo prazo", confirma.

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O que essas pessoas não sabem é que a ideia, que inicialmente parece eficiente, ocasiona efeitos contrários ao esperado. Nesses casos, "o metabolismo desacelera e a volta do peso é uma realidade", explica Kátia. Muitas dessas "dicas" de dietas são passadas, sem nenhum acompanhamento médico, pela internet. Em busca do "corpo perfeito" para a época de verão, muitos adeptos acabam colocando sua saúde em risco. Dependendo das restrições, podem ocorrer "elevações nos níveis das gorduras sanguíneas como colesterol, (dietas de exclusão de carboidratos e aumentadas em proteína animal – se o indivíduo consumir proteínas com elevado teor de gordura), sobrecarga na função renal e distúrbios no metabolismo da glicose", pondera a nutricionista. 

Manter uma rotina alimentar é a maneira mais adequada de conduzir este período de muita comida que passou, como salienta Kátia Terumi. "O ideal é estabelecer um cardápio saudável durante o ano todo e não apenas em um período, uma vez que o organismo não se beneficia de dietas realizadas apenas em curto prazo".

Caso o exagero não tenha sido evitado, após o réveillon, a especialista indica adotar a alimentação saudável e equilibrada, focando em eliminar as calorias extras provenientes do consumo de álcool, doces e gorduras. E por falar em álcool, a nutricionista afirma que o efeito que possui um efeito destrutivo, danoso em relação a festa de fim de ano, são mais relacionadas ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

 

Quais as dicas para que se perca o peso "extra" que ganhou nas festas de dezembro? "Retornar a um padrão alimentar equilibrado: hidratação, fracionamento de refeições, balanceamento de nutrientes e exclusão de calorias vazias como doces, excesso de gorduras, álcool. Realizar atividade física", é para o que alerta a nutricionista.

Há pessoas que têm dois eventos por dias durante o período de festas de final de ano, da mesma forma que existem pessoas que têm um a cada semana. Nesse caso, a regra não vale para todos. Seja qual for a situação em que você se encaixa, a moderação precisa ser uma constante. Fazer escolhas, não aderir a toda oferta e, principalmente, praticar exercícios religiosamente, incluindo finais de semana, é um bom conselho a ser seguido.

Segundo a nutricionista Jamile Khaled, no último mês do ano, para ficar “bem na foto” no Natal, é comum a substituição de uma das refeições do dia pelos famosos shakes com fórmulas para controle de apetite no horário que antecede a festa. Mas ela adverte: “Só comerá sem culpa quem teve tempo e oportunidade de criar créditos na balança para este mês”.

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Não existe uma fórmula de dieta que sirva para esses dias. É preciso traçar a realidade de cada um no que diz respeito ao número de eventos,tipo de pratos oferecidos, consumo de bebida alcoólica etc. Por isso, é sempre importante contar com a ajuda de um profissional habilitado para fazer um planejamento para que janeiro não seja só de prejuízos na balança e no manequim.

De nada adianta investir em dietas malucas, radicais, principalmente, se forem de última hora. Àquelas pessoas que já mantêm uma alimentação equilibrada ao longo do ano, que já praticam atividade física regularmente, a dica é aliviar a pressão e aproveitar o momento. “Aí acho que vale se permitir e ter um planejamento efetivo para gerenciar e eliminar esses excessos nos dias que seguirão”, orienta a nutricionista.

A profissional aproveita para indicar algumas medidas básicas que podem ajudar:

1) o consumo de bebida alcoólica precisa ser limitado. Se você tem dois eventos no final de semana escolha somente um para consumir álcool;
sobremesas também não podem estar liberadas; evite consumir vários tipos diferentes e concentre este consumo em um horário somente a cada dois eventos;

2) nos dias de evento: se for jantar, por exemplo, tente manter o almoço somente com hortaliças e proteínas magras, assim você "se poupa" para o cardápio do evento. E vice-versa;

3) sempre faça exercício nos dias de eventos;

4) no dia seguinte às festas, adote uma alimentação sem gordura e doces e com perfil diurético para ajudar na eliminação dos excessos.

Agora, se preferir uma palavra de incentivo para cumprir a promessa da dieta no novo ano, a nutricionista dá: comece! Não importando se é segunda-feira ou não; se já comprou todos os itens da dieta ou não, se já passou o café da manhã ou não. É preciso dar o pontapé inicial e isso pode ser feito a qualquer momento e em qualquer circunstância. “A qualidade de vida melhorada para um ano novo abrirá um leque de possibilidades magras e promissoras”, pontua.

Por Bianca Teixeira, especialmente para o LeiaJá Pará.

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um importante recurso educacional, com provas densas, para as quais o fera precisa estar bem preparado. Mas, além de estudar o conteúdo de cada matéria para passar pelo exame, é preciso estar atento no que diz respeito à saúde.

A alimentação pode ser uma aliada do estudante, ajudando-o a conquistar a tão sonhada aprovação. Escolhendo os alimentos certos, o fera estará pronto para passar pelas longas horas de avaliação com a cabeça fresca e o corpo bem disposto. O primeiro dia do Enem será no domingo (5); os portões dos locais de prova serão abertos às 11h e fechados ao meio dia (horário de Recife). Já no dia 12 de novembro os candidatos vão encarar a última etapa da prova. A seguir, confira as dicas da nutricionista Joyce Alencastro e prepare-se para a maratona: 

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Os alunos de Psicologia, Farmácia, Nutrição e Enfermagem da Universidade Guarulhos (UNG) realizam nesta quarta-feira (1º), às 14h, uma ação no Internacional Shopping Guarulhos voltada à saúde.

Intitulado 4ª do Bem-Estar, o evento contará com especialista para auxiliar os participantes com testes de glicemia capilar, orientações para saúde da mulher, aferição de pressão, educação nutricional e orientações psicológicas.

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O Internacional Shopping Guarulhos fica na Rodovia Presidente Dutra, saída 225, no bairro Itapejica. O evento acontece das 14h às 18h.

As orientações são gratuitas e abertas ao público.

Mais informações no telefone (11) 24641151.

Pernambuco é o grande vencedor da Região Nordeste na 2º edição do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, com a receita do “Caldo Nordestino Nutritivo”. A iguaria é preparada com macaxeira, bode, açafrão e couve flor. Parte dos ingredientes é cultivado na horta da escola e adquiridos através do Programa de Agricultura Familiar e do Merenda Escolarizada.

O resultado foi anunciado nesta quinta-feira (26), em Brasília, durante solenidade de premiação realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

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A merendeira Gilda Rosângela de Souza, da Escola Estadual Juazeiro, localizada na zona rural de Tracunhaém, levou o título de receita mais nutritiva destinada à merenda escolar.

O concurso tem como objetivo valorizar o papel das merendeiras e merendeiros na oferta de uma alimentação saudável ofertada aos estudantes das escolas públicas do país. Foram escolhidas as melhores receitas de cada região (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste). Os cinco grandes vencedores receberam premiação em dinheiro e troféu.

Da Secretaria de Eduacação de PE

Os alunos de Psicologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Direito da Universidade Guarulhos (UNG) realizam neste sábado (20), às 11h, uma ação gratuita de conscientização na Associação Pro Moradia Nosso Lar, Nosso Teto, no bairro Jardim Marilena, em Guarulhos.

Durante a ação serão realizadas orientações para pessoas em tratamento de câncer, teste de glicemia e orientação jurídica. A ação faz parte das comemorações do Outubro Rosa, que tem como objetivo estimular o cuidado à saúde da mulher, com ênfase na prevenção do câncer de mama e no colo de útero.

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Associação Pro Moradia Nosso Lar, Nosso Teto fica na Rua Sebastião da Boa Vista, 1053, no bairro Jardim Marilena, em Guarulhos. As orientações acontecem das 11h às 14h.

A ação é gratuita e aberta ao público.

Mais informações no telefone (11) 24641151.

A alimentação escolar é uma importante política estratégica para o enfrentamento de problemas sociais mundiais relacionados à nutrição precária decorrente da má alimentação. O Brasil tem um programa exitoso que serve de modelo a vários países no fortalecimento de suas próprias experiências, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As afirmações são de Najla Veloso, coordenadora de um projeto para o fortalecimento de programas de alimentação escolar na América Latina e Caribe, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“A obesidade, o sobrepeso, esses temas relacionados a doenças e enfermidades crônicas não-transmissíveis são vinculados à má nutrição e ao consumo de alimentos ultraprocessados, articulado com a falta de atividade física, com maus hábitos de consumo e a falta de educação de gerações anteriores de decidir e ajudar nossas crianças e adolescente a comer aquilo que deve ser comido”, disse Najla.

Para ela, é fundamental que a escola seja esse espaço de consciência e compromisso em mostrar que a educação alimentar e nutricional é um tema importante para a sobrevivência. “Esse debate não é muito antigo. Falamos de fome por muitos anos e falamos pouco da qualidade do que se come”, ressaltou ela.

O projeto coordenado por Najla é uma cooperação do Brasil, por meio do FNDE, com a FAO e países da América Latina e Caribe, para compartilhar a experiência de 62 anos do Pnae. Desde terça-feira (3), representantes de 24 países estão reunidos em Brasília para discutir o papel da alimentação escolar e compartilhar experiências sobre a educação alimentar e nutricional, no Congresso Internacional de Alimentação Escolar.

“O objetivo é que se construa conhecimento para gerar empoderamento das pessoas que estão aqui para usar o tempo e o espaço que a escola oferece para fazer essa relação importante entre o que se come e os conhecimentos relacionados ao que se come”, disse Najla, destacando os aspectos antropológicos, sociológicos, econômicos, éticos, nutricionais e todas as diversas dimensões que os alimentos têm. “E ter como resultado, por exemplo, adolescentes que saibam a importância de amamentar seus filhos, que sejam mães mais comprometidas com a qualidade do que vão comer suas famílias. E os adolescentes homens que vão entender que cozinhar é tarefa de todo mundo, que  cozinhar é uma questão de sobrevivência”.

A inclusão desse paradigma no Pnae se deu no Brasil a partir de 2009 com a Lei da Alimentação Escolar, que, além do acesso a alimentos saudáveis, trouxe a educação alimentar e nutricional como um dos seus eixos.

Segundo Najla, o Pnae é considerado um dos melhores programas de alimentação do mundo pelas suas recomendações nutricionais, pela abrangência – ele atende 41 milhões de estudantes –, e pela inovação promovida pelo Brasil, que é a compra pública de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar.

A Lei da Alimentação Escolar determina que pelos menos 30% dos recursos que são transferidos do governo federal para os entes municipais e estaduais sejam destinados à aquisição de produtos da agricultura familiar. “É algo que faz diferença na hora de executar um programa sustentável”, disse a coordenadora-geral do Pnae, Karine Santos.

Entretanto, a meta ainda não foi alcançada. Segundo Karine, em 2010, quando o governo iniciou as aquisições da agricultura familiar, o índice era de 4,8%. Em 2016, ele chegou a 24,84%, um incremento de 3,32% ao ano.

Para a coordenadora da FAO, Najla Veloso, é importante destacar ainda o desenvolvimento socioeconômico do Pnae, já que esses recursos são destinados a pequenos agricultores familiares, “muitos deles pelejando para sobreviver”. “Temos no Brasil experiências maravilhosas de oferta de filé de tilápia, por exemplo, preparadas pelos pescadores locais. Mas já tivemos meninos da ilha de Fernando de Noronha comendo atum enlatado vindo dos Estados Unidos. No Caribe isso ainda acontece”, contou.

Comunidade escolar

Entretanto, Najla diz que o Brasil ainda precisa aumentar o envolvimento da comunidade escolar nos programas de educação alimentar e nutricional, elemento bem desenvolvido em países como República Dominicana, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Honduras e Paraguai. “Eles têm uma fortaleza que é o fato de que começaram a discutir a alimentação escolar com mães e pais voluntários. É uma debilidade porque esses profissionais não são remunerados e gastam seu tempo ali com uma responsabilidade que é do estado. Mas é uma fortaleza no sentido de que é uma comunidade escolar comprometida com o que o filho come”, disse.

A articulação interinstitucional em nível local e o protagonismo e envolvimento comunitário também precisam ser melhor desenvolvidos no Brasil, para a coordenadora da FAO.

Política irreversível

Najla conta que chegou a ser discutido no âmbito da atual gestão do governo federal a possibilidade da anulação do decreto que obriga os 30% de recursos para a agricultura familiar. “Porém, a força que isso alcançou aqui dentro com a sociedade civil, cooperativas de agricultores, várias entidades vinculadas em nível local e nacional, isso tudo agregado foi um impeditivo para que essa discussão avançasse”, disse.

Para ela, é um movimento irreversível pela forma como o Pnae foi articulado pelos diversos segmentos da sociedade. “Ela se instituiu como uma política forte a ponto de ser proposta uma lei para tornar a corrupção com a alimentação escolar um crime hediondo”, disse, contanto sobre o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional.

Boas práticas

O FNDE conciliou o congresso internacional com a premiação do concurso Boas Práticas da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. Vinte e cinco iniciativas foram premiadas e estão relatadas no Caderno de Boas Práticas de Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar, lançado durante a premiação. A versão virtual do caderno estará disponível em breve no portal do FNDE e a lista das experiências vencedores está na página do concurso.

São iniciativas executadas por secretarias estaduais e municipais que têm contribuído para o bom funcionamento das ações que envolvem a alimentação escolar nas regiões brasileiras. Segundo Karine Santos, o caderno traz ainda temas que envolvem a agricultura familiar, como o cooperativismo, a associativismo e importância de alimentos regionais.

Um das iniciativas destaque é a da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, que consegue cumprir a meta de investir mais de 30% dos recursos da alimentação escolar na agricultura familiar. É a única secretaria estadual premiada. “A secretaria estadual tem um papel estratégico diferenciado pelo volume de recursos que recebe, pelo número de alunos que atende e pela própria dimensão territorial de execução de programa”, disse Karine.

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A Faculdade Uninassau de João Pessoa inaugura no próximo dia 14 de agosto a Clínica Escola de Nutrição, mais um serviço de saúde para a população que vai funcionar de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde.

A Clínica de Nutrição vai beneficiar os alunos que vão ter poder fazer estágios e a população em geral, que poderá ter acesso a um especialista com baixo custo.

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“Para ser atendido, basta o paciente ligar para a clínica e agendar a consulta nutricional. O custo é bem abaixo de uma consulta normal, com direito a retorno”, informou a coordenadora da Clínica Escola, Ellen Marie.

Além da nutrição, a faculdade também oferece serviços nas áreas Fisioterapia, como: Ortopedia, Traumatologia, Geriatria, Reumatologia, Pediatria, Neurologia e Dermato Funcional (serviços de estética, a exemplo da limpeza de pele, drenagem linfática, massagem modeladora, entre outros), além de serviços de Psicologia.  

A Clínica Escola está localizada na Avenida São Paulo 1103, Bairro dos Estados. Dias e horários de funcionamento:

- Segunda e quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h

- Terça e sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Para mais informações ligar 2107-5962.

O programa Capacita da Faculdade Uninassau-João Pessoa realizou, na última quarta-feira (26), os cursos de Prevenção do Câncer pela nutrição e o curso de Terapia com argila. Ao todo, foram oferecidos mais de 35 cursos de extensão e capacitação aberto ao público em geral.

A professora de Nutrição Christiane Costa ministrou o curso "Prevenção do câncer pela nutrição", que teve a duração de dois dias e lembrou que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a nutrição corresponde a 35% dos fatores de risco que envolve o câncer e que a esse cuidado deve se ter desde a gestação. "É essencial, isso desde a gestação ao longo de todos os ciclos da vida, e essa prevenção se dá pelas escolhas alimentares que passam ser protetivas", completou. A alimentação inadequada é classificada pelo Inca como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida.

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No curso os alunos puderam aprender sobre os alimentos que geram riscos potencial para o desenvolvimento de doenças crônicas como o câncer. Segundo a professora Christiane, um pilar importante, é evitar atualmente os alimentos ultra processados e industrializados, pois os elementos químicos presentes nesses alimentos constituem fatores de risco ao desenvolvimento do câncer.

A estudante de nutrição Maria Helena disse que essa oportunidade de entender melhor sobre a alimentação e seus poderes foi válida: ”É uma oportunidade de obter conhecimentos, eu como uma futura nutricionista preciso entender e ter a consciência dos malefícios para a minha saúde e também a saúde de meus futuros pacientes quanto à má alimentação”.

Já o curso de Terapia com argila foi realizado apenas no dia 26, e foi ministrado pela esteticista Liege Correa, que explicou como é feito o tratamento. "A argila é rica em sais minerais, então, por isso, ela possui efeitos bactericidas, cicatrizantes, drenante, descongestionante, calmante, enfim, uma infinidade de benefícios. Podemos utilizar a argila para a limpeza de pele e até para procedimentos drenantes", disse ela.

De acordo com Liege, o tratamento com argila deve ser evitado por pessoas que tenham algum tipo de ferida ou lesões na pele ou alguma doença descompensada, que nesse caso exige liberação médica.

No curso de terapia com argila havia alunos de vários cursos, inclusive o de psicologia, como é o caso da estudante do 5º período Ester de Oliveira, que disse que viu o curso no site da instituição e achou interessante.

"No curso de terapia com argila achei legal porque descobri que posso fazer muita coisa com ela, inclusive tivemos a oportunidade de usar os produtos com base de argila, o que achei muito interessante", disse Ester.

O tratamento com a argila, chamado de argiloterapia, é feito com material isento de contaminação que é recolhido do subsolo, de onde não há habitação humana nem de animais.

A partir da próxima segunda-feira (10), o Espaço Ciência realiza o Festival VEG Ciência. O evento faz parte da programação do Laboratório de Delícias do Museu e traz como proposta uma cozinha alternativa e atividades voltadas à nutrição consciente. As oficinas serão realizadas até 16 de julho, sempre às 15 h.

Os inscritos vão degustar e aprender a fazer receitas saudáveis como burguer de feijão preto, cookies integrais, sorvetes e milk-shakes veganos. Ao todo, são 20 vagas e os interessados devem procurar a recepção do Espaço Ciência para fazer a matrícula e contribuir com a reposição de materiais utilizados. 

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Fernanda Paz, Nana Barros, Mariana Pires, Helenice Rosa, Sílvia Cavalcanti, Priscilla Santos, Laura Puccivão e Ana Paula Magalhães ministram as oficinas. O festival é realizado em parceria com as Pós-graduações em Nutrição e Alimentação Vegetariana da Faculdade Santa Helena (FSH) e Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

Confira a programação do Festival:

Segunda (10)

Burguer de feijão preto, com Ana Paula Magalhães

Terça (11)

Dhal de lentilha, com Fernanda Paz

Quarta (12)

Cookies integrais, com Nana Barros

Quinta (13)

Laticínios vegetais: leite vegetal básico, milk shake e ricota, com

Mariana Pires

Sexta (14)

Sorvetes e milk shakes veganos, com Helenice Rosa e Silvia Cavalcanti

Sábado (15)

Leites vegetais, com Priscilla Santos

Domingo (16)

Pão de macaxeira e patê, com Laura Pucci

Serviço

FESTIVAL VEG CIÊNCIA – Alimentação consciente e saudável 

Espaço Ciência (Complexo de Salgadinho, s/n, Olinda)

Segunda (10) | 15h

Contribuição voluntária para reposição de materiais 

Quando se pensa em dieta, muitas pessoas acham que o importante é reduzir calorias, e assim perder peso mais rápido e “entrar em forma”. Porém, para manter uma vida saudável é preciso muito mais do que isso. Atentar para o valor nutritivo dos alimentos é o primeiro passo para uma reeducação alimentar. “É preciso levar em conta o valor nutritivo dos alimentos, pois a deficiência de nutriente retira o equilíbrio do corpo causando efeitos colaterais na saúde e na estética. Quanto mais natural melhor, pois aditivos químicos aumentam quantidade de toxinas no corpo causando desordens metabólicas no corpo”, afirma a nutricionista Rayssa Moraes. 

A variedade de comidas consideradas “fit” é muito grande e estão cada vez mais em evidência nos supermercados, assim como as falsas informações que são espalhadas sobre elas. Para a nutricionista e especialista em Nutrição Clínica, Gabriela Floro, além da banalização de conceitos errados dos alimentos saudáveis, as diversas versões “fit” comercializadas pela indústria alimentícia fazem com que as pessoas se enganem e consumam os “produtos errados”.  

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“Com o advento da importância da alimentação saudável para saúde e bem estar da população em geral e sua relação com o surgimento de muitas doenças, todo produto alimentício agora tem uma versão 'fit' ou 'saudável' que parece ser do bem e pode ser consumido sem problemas. Porém, muitos não são e apenas confundem a cabeça do consumidor sobre o que é ser saudável, explica.

De acordo com Gabriela, para ter uma alimentação realmente saudável é preciso estar atento ao rótulo. “Evite alimentos industrializados ou processados demais. Sempre antes de adquiri-lo, leia seu rótulo. Desconfie daqueles produtos alimentícios que tem muitos ingredientes, principalmente se você não conhecer algum deles (mesmo as versões "fit" ou "saudáveis"). Lembre-se que quanto mais tempo o prazo de validade de um alimento, mais processos ele sofreu para poder ter essa vida de prateleira tão longa e, além do mais, necessita provavelmente de mais conservantes para evitar o processo de decomposição”, ressalta.

“A ordem dos ingredientes no rótulo é muito importante, pois eles são listados em ordem decrescente, então o primeiro ingrediente está em maior quantidade no produto, o segundo ingrediente é o segundo maior em quantidade no produto e assim por diante. Os alimentos ricos em gordura, açúcares e aditivos químicos e pobres em fibras não são saudáveis. O melhor mesmo é dar preferência aos alimentos naturais e procurar um nutricionista para que ele possa orientar melhor sobre quais os melhores alimentos de acordo com a necessidade do paciente, pois a necessidade varia de paciente para paciente”, completa Rayssa.

Confira, a seguir, uma lista dos alimentos mais comuns que são considerados “fit”, mas na verdade não são. A relação foi feita por pela nutricionista Rayssa Moraes:

Tapioca

Quando se pensa em mundo fitness, a tapioca é uma das primeiras a ser lembrada, perdendo apenas para a famosa batata doce com ovo. Porém, a tapioca tem que ser consumida com moderação e com a combinação correta, por ser muito rica em carboidrato e pobre em fibras. Além disso, possui alto índice glicêmico favorecendo o armazenamento de gordura, principalmente na região abdominal. Uma sugestão para consumir a tapioca de forma saudável é adicionar chia na massa da tapioca ou no recheio (é melhor no recheio pois evita a oxidação do ômega 3 pela temperatura). 

Pão, biscoito, bolachas e cooks integrais

Para ser considerado integral precisa ter no mínimo 50% de farinha integral, o que geralmente não acontece. Na maioria das vezes, eles possuem mais farinha branca do que integral. Basta olhar o rótulo: o ingrediente que vier primeiro é o que tem em maior quantidade. Outro ponto ruim é a quantidade de aditivos químicos e sódio que favorece retenção de líquido (inchaço).

Barrinhas de cereais

Grande maioria é pobre em fibras, rica em açúcares e aditivos químicos.

Peito de peru light

Assim como todos os outros embutidos, o peito de peru possui muitos ingredientes que não fazem bem ao organismo. O peito de peru light não é feito apenas de carne animal, contém também aditivos químicos como amido, leite e pele de peru. Além disso, tem alto teor de sódio e gordura, e não tem nutrientes bons que o corpo consiga aproveitar. Pelo contrário, nele existem substâncias difíceis de metabolizar.

Suco de caixinha

Muitas pessoas têm o mau hábito de trocar refrigerante por suco de caixinha acreditando ser mais saudável, mas faz mal do mesmo jeito. Existem vários problemas nos sucos de caixinhas: a quantidade de fruta é muito baixa, muitas vezes a quantidade de açúcar é maior do que a quantidade de frutas, além conter um grande número de aromatizantes e conservantes que fazem mal a nossa saúde. A maioria dos sucos é pasteurizada, fazendo com que as vitaminas oxidem, ou seja, o suco fica sem os nutrientes das frutas. 

Produtos light e diet

Diet: ausência ou quantidade bem reduzida de um nutriente (carboidratos, açúcar, gordura, lactose), não quer dizer ser saudável nem muito menos fit e sim são bons para quem precisa ter uma restrição de um determinado nutriente. Light: produto que apresenta redução de no mínimo 25% de um determinado nutriente. Porém, muitas vezes são adicionados aditivos químicos nesse processo.

Arroz branco

Existem pessoas que quando estão de dieta exclui o feijão e fica só com o arroz branco, salada e frango grelhado, o que é uma escolha errada, pois o feijão possui mais proteína e fibras com índice glicêmico menor que o arroz branco. Troque o arroz branco pelo o integral ou acrescente alimentos ricos em fibras a esse arroz branco para controlar o índice glicêmico e assim diminuir a estocagem de gordura. Exemplos: chia, linhaça e gergelim.

O Brasil é o primeiro país a assumir formalmente as metas para a Década de Ação em Nutrição da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Assembleia Mundial da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça.

As metas assumidas têm relação com obesidade e hábitos alimentares dos brasileiros. A primeira delas é deter o crescimento da obesidade na população adulta por meio de políticas de saúde e segurança alimentar e nutricional.

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O segundo compromisso é reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta. O Brasil se comprometeu a ampliar o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente em no mínimo 17,8%.

Para atingir essas metas, o país tomará diversas medidas, que incluem ações fiscais, reduções de impostos e criação de subsídios, que reduzam o preço de alimentos frescos, crédito para a agricultura familiar e concessão de benefícios a pessoas de baixa renda para que possam comprar alimentos frescos.

O governo brasileiro também se comprometeu a oferecer refeições mais saudáveis e educação nutricional para crianças das escolas públicas. Novos materiais educativos sobre alimentação saudável serão distribuídos à população, professores e trabalhadores.

Outra medida importante é a redução da quantidade de sal e açúcar em alimentos processados, bem como a revisão da política de regulação de embalagens, de modo que a quantidade de açúcar esteja em destaque na área frontal. Também será regulada a promoção de alimentos e bebidas voltados para crianças, além de restringida a venda e propaganda de produtos processados em ambientes de saúde e de educação, assim como em repartições públicas.  

Por fim, serão tomadas ações no sentido de promover a amamentação por meio de unidade básicas de saúde, aumentar o número de unidades para prática de atividades físicas e melhorar o acesso ao cuidado de pessoas com sobrepeso ou obesidade.  

A 4ª edição da Feira de Tecnologia de Alimentos, desenvolvida pelo curso de Nutrição da Universidade da Amazônia (Unama), apresentou ao público resultados de trabalhos desenvolvidos pelos acadêmicos do curso. Foi apresentada uma variedade de alimentos desenvolvidos com base na utilização de matéria-prima regional.

Para o professor do curso de Nutrição Bruno Morais, a feira é um desafio para os alunos, uma oportunidade de testar a criatividade e a capacidade de cada equipe. “O diferencial principal da feira em relação aos nossos alunos é que eles tinham que elaborar produtos inéditos com ingredientes regionais. Acho que é um desafio aguçar a criatividade desses alunos que entram em contato com outras pessoas, tirando dúvidas e explicando sobre os produtos pro público. Isso estimula cada vez mais o aprendizado”, explica.

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Dentre os resultados apresentados ao público na feira, o trabalho da aluna Ariani Santos e sua equipe foi um dos destaques. Os alunos do 5º semestre desenvolveram uma farinha com base na farinha d’água com a mistura de outros ingredientes. A estudante relatou que os resultados acabaram sendo surpreendentes. “Nosso objetivo era desenvolver outra farinha à base da farinha d’agua. A partir da farinha d’agua, utilizamos semente de melão, melancia e de abóbora, açúcar mascavo, sal e desenvolvemos essa farinha. Quando nós terminamos de fazer todo o preparo, percebemos que o aroma e o sabor dela se assemelhavam muito ao da paçoca e lembrava muito o amendoim”, contou. Ela releva que a equipe pretende aprofundar os estudos e desenvolver uma farinha que possa substituir o amendoim ou a paçoca. “O primeiro objetivo do nosso trabalho quando descobrimos isso foi que essa farinha poderia ser utilizada como substituta do amendoim ou da paçoca, com o foco principalmente nas pessoas que são alérgicas a esse tipo de alimento. Isso foi muito importante pra gente”, destacou.

A Feira de Nutrição ainda tem data marcada para o dia 19 de abril na Unama, campus Alcindo Cacela. No ato, os alunos de Nutrição do período da noite farão uma mostra dos seus resultados, como o requeijão de chicória, apresentado recentemente na televisão.

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Um levantamento feito pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), da Organização Mundial da Saúde (OMS), concluiu que o peso corporal adequado contribui para a redução do risco de desenvolver 13 tipos de câncer. Esse benefício, porém, está longe da realidade de uma quantidade impressionante de brasileiros: metade dos adultos e uma em cada três crianças brasileiras estão obesas ou com sobrepeso. O objetivo do Dia Mundial da Nutrição, comemorado neste 31 de março, é sensibilizar a população em geral e os profissionais de saúde para a importância da boa alimentação e também da interpretação correta dos sintomas de doenças digestivas e do rápido tratamento.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de estômago é o segundo tipo mais frequente nos homens, na região Norte. Entre as mulheres é o terceiro mais comum. A nutricionista oncológica do Centro de Tratamento Oncológico, Kelly Oliveira, destaca que a base da alimentação deve ser feita com alimentos frescos. Ela recomenda que sejam evitados os produtos processados, que estão ligados ao câncer de estômago. “O câncer gástrico é um dos tipos considerados evitáveis, já que está diretamente relacionado aos maus hábitos alimentares”, explica Kelly Oliveira. “Para prevenir doenças como o câncer, o ideal é não consumir alimentos industrializados. Ou consumir o mínimo possível. Outro hábito ruim dos paraenses é consumir muita carne vermelha, que não é bem absorvida pelo organismo”, diz a nutricionista. “Assim como a alimentação inadequada, a grande incidência de câncer gástrico está diretamente relacionada à infecção pela bactéria H Pylori, que é extremamente prevalente na nossa população. Na maioria das vezes é advinda de produtos mal conservados e contaminados. Por isso devemos ter cuidado com os lanches de rua, por exemplo", alerta.

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Maus hábitos - A Organização Mundial da Saúde (OMS) não cansa de alertar: o sedentarismo, a obesidade e os hábitos alimentares inadequados podem aumentar o risco de ter câncer. Segundo a OMS, pelo menos 33% dos cânceres mais comuns podem ser evitados diminuindo-se o consumo de álcool e adotando dietas mais saudáveis, com exposição moderada ao sol e a prática de atividade física regular. 

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) mostram que apenas um quarto da população brasileira (24,1%) consome a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde em cinco ou mais dias da semana. Segundo a OMS, a ingestão necessária é de pelo menos 400 gramas desses alimentos diariamente. Esse consumo é ainda menor entre os homens, com um índice de 19,3%. 28,2% das mulheres brasileiras consomem frutas e hortaliças.

Além do consumo recomendado de frutas e hortaliças, a Vigitel traz ainda outros dados importantes sobre a alimentação dos brasileiros. O estudo mostra que 29,4% da população ainda consome carne com excesso de gordura. Os homens consomem duas vezes mais, com 38,4%, enquanto entre as mulheres o índice cai para 21,7%.

Em Belém, o II Congresso Brasileiro de Nutrição discute essas questões até este sábado (1), no Congresso Multidisciplinar de Saúde. O evento, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), está sendo realizado no Hangar Centro de Convenções.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

 

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