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Cerca de 10 milhões de crianças no mundo podem não voltar à escola após o confinamento pelas consequências econômicas do novo coronavírus, alertou a ONG britânica Save the Children.

Antes da pandemia, 258 milhões de crianças e adolescentes estavam fora do sistema educacional.

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Segundo o informe, 1,6 bilhão de alunos tiveram que abandonar as aulas em escolas ou universidades por causa da pandemia.

"Pela primeira vez na história da humanidade, uma geração inteira de crianças viu seu ritmo escolar alterado", destacou a Save the Children em seu relatório.

A associação, que pede a governos e doadores ação para enfrentar o que chamou de "urgência educacional mundial", considera que até 9,7 milhões de alunos podem abandonar a escola para sempre até o fim do ano.

Sem estas ações, as desigualdades existentes hoje "vão aumentar entre ricos e pobres, e entre meninos e meninas", declarou em um comunicado Inger Ashing, diretora-geral da Save the Children.

Em 12 países, principalmente no centro e no oeste da África, assim como no Iêmen e no Afeganistão, as crianças enfrentam um "risco muito forte" de não voltar à escola após o confinamento, especialmente as meninas.

Mais de 28 mil máscaras para a prevenção do Covid-19 foram fabricadas por detentos do Presídio Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), localizado em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Outras quatro mil máscaras estão sendo produzidas para a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A unidade prisional está tocando o projeto em parceria com a ONG Movimento, sendo todo o material doado por instituições privadas e órgãos públicos da região. 

Ao todo, são seis reeducandos envolvidos na confecção de equipamentos de proteção individuais (EPIs). “É uma ação que acontece em todo o estado e colabora no sentido de valorizar a autoestima do preso, para ele se sentir útil à sociedade”, destaca o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.  

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Todos eles têm direito à remição de pena de um dia a menos a cada três trabalhados, de acordo com a Lei de Execução Penal. Entre os beneficiados com os EPIs estão as polícias Civil e Militar, Samu, UPAS, Corpo de Bombeiros, secretarias municipais de Educação e Saúde e hospitais.  

*Com informações da assessoria

Os direitos das crianças são "gravemente afetados" pela crise da Covid-19 em quase todo o mundo, uma vez que a mesma aumenta as chances de trabalho e casamento infantis forçados, alertou nesta terça-feira (26) uma ONG internacional com sede em Amsterdã.

As consequências econômicas da pandemia e as medidas impostas pelos governos para conter a propagação da doença "têm um impacto desastroso sobre muitas crianças", advertiu a ONG de defesa dos direitos infantis KidsRights.

"Esta crise joga por terra anos de progresso no bem-estar das crianças", assinala em comunicado o fundador e presidente da ONG, Marc Dulleart. O fechamento de escolas tornou os jovens "muito vulneráveis" ao trabalho e casamento infantil, destaca a organização.

A pressão sobre o sistema de saúde também interrompeu alguns programas de imunização contra doenças como poliomielite e sarampo, e "provocará um aumento da mortalidade infantil, com centenas de milhares de mortes adicionais", afirma a KidsRights.

Segundo a ONG, a suspensão das campanhas de vacinação contra o sarampo em 23 países já afetou mais de 78 milhões de crianças menores de 9 anos.

Dispensar uma atenção especial aos direitos das crianças é, "consequentemente, mais necessário do que nunca", assinala Dulleart, por ocasião da publicação do KidsRights Index 2020, que classifica 182 países segundo o respeito a estes direitos.

A Islândia ocupa o primeiro lugar na listagem anual, sobre a base de dados da ONU, seguida da Suíça e Finlândia. Chade, Afeganistão e Serra Leoa ocupam as últimas posições.

Devido ao isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas se encontram em situação de vulnerabilidade. Diante disso, o Grupo de Trabalho em Prevenção Posithivo (GTP+) está recebendo doações para compra de cesta básicas, materiais de limpeza e higiene, para auxiliar à população sempre assistida pela ONG, além da manutenção das atividades da organização.

“Precisamos da sua ajuda para fazer ainda mais por quem precisa e está passando necessidades. Doe! Sua doação pode salvar vidas”, ressalta o GTP+. Para quem deseja contribuir com esta causa, as doações podem ser feitas através de depósito bancário. Seguem os dados:

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Banco Itaú 341

Ag. 3175, C/C 05336-6

CNPJ: 05.087.086/000155. 

Para doações presenciais, o público deve entrar em contato com o telefone (81) 98882-8276.

Ao tentar diminuir a gravidade do novo coronavírus e estimular o fim do isolamento social, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) põe os brasileiros em "grave perigo". A declaração foi feita em um comunicado emitido pela ONG Human Rights Watch, voltada à defesa dos direitos humanos no mundo.

Para a organização, o presidente "age de forma irresponsável, disseminando informações equivocadas sobre a pandemia". O diretor da ONG nas Américas, José Miguel Vivanco, foi mais incisivo na crítica afirmou que "Bolsonaro tem sabotado os esforços dos governadores e do seu próprio Ministério da Saúde para conter a disseminação da Covid-19, colocando em risco a vida e a saúde dos brasileiros”.

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Ele ainda indicou que os líderes internacionais devem agir com mais clareza, dentro das bases científicas. "Para evitar mortes com essa pandemia, líderes devem garantir que as pessoas tenham acesso a informações precisas, baseadas em evidências, e essenciais para proteger sua saúde; o presidente Bolsonaro está fazendo tudo, menos isso", avaliou.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 1.056 mortes e 19.638 contaminados pela infecção.

Com o objetivo de unir pessoas que desejam ajudar os profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19 em Pernambuco, a ‘ONG Juntos’ recebeu, em duas semanas, a doação de R$ 540 mil reais. A campanha iniciou no último dia 19 com o apoio do Grupo Servir e ultrapassou o espaço virtual em pouco tempo. Além das doações em conta bancária, a iniciativa dos jovens voluntários recebeu reforço de outras pessoas que promoveram diversos movimentos de solidariedade para colaborar com a vaquinha. 

‘Clássico do Bem’, ‘Bazar Solidário’, ‘Leilão Solidário de Vinhos’ e ‘Vamos ser Gigantes Juntos’ foram os projetos desenvolvidos pelos parceiros para arrecadar donativos, que, em sua maioria, concentram-se em dinheiro. Além disso, a iniciativa de alguns beneficiou entidades sociais e comunidades carentes com a doação de alimentos.

Vale pontuar que toda a movimentação da campanha, recebimento das doações, aplicação dos recursos e destino dos materiais podem ser acompanhados através do site da ONG.

Nos últimos dias, as unidades de saúde, Hospital de Câncer e da Restauração, Otávio de Freitas, Correia Picanço, Oswaldo Cruz, Procape, Barão de Lucena e Dom Helder receberam álcool gel, luvas, álcool 70%, capotes, máscaras e protetor facial. Além disso, nesta sexta-feira (3), quatro hospitais irão receber materiais de proteção.

“Essa é a quarta entrega que estamos fazendo aos hospitais públicos da capital, estamos doando quase dez mil itens entre capotes e máscaras”, relata  Henryque Amaral. Ainda segundo o presidente da ONG Juntos, as unidades de Otávio de Freitas, Correia Picanço, Oswaldo Cruz e Procape, serão as últimas unidades beneficiadas desta semana.

Até a noite desta quinta-feira (2), a conta bancária da organização já registrava mais de meio milhão de reais, precisamente R$ 540 mil. De cestas básicas, o grupo investiu R$ 163 mil, já nas compras de EPIs o valor chegou a ser R$ 266 mil. No total, cerca de 200.451 itens foram adquiridos, 90% deles já foram entregues, outros foram comprados e os voluntários aguardam a entrega dos fornecedores para realizar as doações. 

De acordo com o líder do Grupo Servir, André Farias, a doação dos alimentos não estava prevista no planejamento inicial da ação. “Assim que lançamos a campanha colocamos o valor de R$ 300 mil reais para compra de EPIs, diante da solidariedade das pessoas a meta foi ultrapassada e arrecadamos R$460 mil, por isso, destinamos a diferença dos recursos para comprar cestas de alimentos”, concluiu um dos organizadores da campanha. 

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Em tempos de uma pandemia sem cura e o distanciamento entre pessoas, a solidariedade e o amor ao próximo são os principais remédios para manter viva a esperança de dias melhores. Para garantir que pessoas em situação de rua não sofram ainda mais com a fome, uma ONG criou a “Árvore do Bem” e, além do alimento, leva carinho em meio à covid-19. Diariamente, cerca de 30 lanches são “pendurados” e distribuídos no município de Limeira, no Interior de São Paulo.

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Mantido por doações e pelo esforço dos cerca de 30 voluntários, há seis anos o grupo Juntos para o Bem promove ações em prol da população mais vulnerável do município. Diante do contexto de isolamento domiciliar – recomendado para frear a proliferação do vírus - a idealizadora e comerciante Gislaine Honorato instalou um varal com pães em frente a sua loja, localizada na Avenida Rio Claro. "O objetivo é despertar nas pessoas o desejo de ajudar o próximo sem julgar", afirmou

No local, a partir das 19h, os lanches são pendurados e sucos são disponibilizados para que os populares possam se alimentar gratuitamente. Cada lanche é acompanhado por uma mensagem motivacional, escrita à mão em cada saco para reforçar a esperança para encarar a pandemia. "Foi a primeira vez nestes seis anos que percebi tamanha tristeza e medo da parte deles. Alguns me falavam chorando que não queriam morrer assim com esse vírus. Sensibilizada, pensei em como poderia acalmar um pouco o coração de cada um”, explicou Gislaine.

Como a Árvore do Bem sobrevive de doações, interessados em colaborar devem entrar em contato com Gislaine através do contato (19) 99204-8479.

Confira
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A Organização não governamental a nível mundial Junior Achievement, que opera na área de educação empreendedora para jovens que ainda estão na escola, viabilizou muitos de seus programas para o modelo de Ensino a Distância (EaD). Em Pernambuco desde 2003, os projetos da Junior Achievement são feitos presencialmente, nas escolas do Recife e no interior do Estado.

Mas, por causa da pandemia do novo coronavírus, as escolas estão fechadas, por tempo indefinido. Para ajudar os alunos que estão em isolamento, a instituição oferece seus programas gratuitamente, principalmente a quem está no ensino médio.

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Entre os programas, 'Meu Dinheiro, Meu Negócio', em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), está com inscrições abertas. O curso instrui sobre finanças pessoais, gestão financeira, investimentos, empréstimos e o aluno aprende como fazer uma organização de vida na área financeira.

O 'JA StartUp' é outro curso que também está com inscrições abertas – esse curso já possibilitou a criação de muitos aplicativos e negócios modernos, em seu formato presencial -. No modelo online, o aluno irá conectar-se por meio de sistema disponibilizado em parceria com a Startse. Haverá seis encontros com instrutores de especialistas em inovação, empreendedorismo e tecnologia, ao vivo. As inscrições para este curso vão até o dia 6 de abril e são limitadas.

Dos programas que estavam sendo realizados antes da quarentena, a ONG situada em Pernambuco continua com as aulas regulares do Certificado de Suporte em TI, feito com o Google.org e BID Lab. O grupo que recebe esse programa pela primeira vez no país é composto por alunos do Compaz Ariano Suassuna, no Recife. Os alunos iniciaram as aulas em fevereiro e permanecem recebendo lições de tecnologia e empreendedorismo, por meio de aulas online.

O término do programa está previsto para junho. A ONG deve promover, em breve, mais opções online de seus projetos, como, por exemplo, 'O Futuro do Trabalho'. A ONG Junior Achievement Pernambuco fica na Rua do Riachuelo, 105, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Porém, na quarentena, está funcionando apenas com escritório virtual. Quem deseja obter informações deve contatar a ONG por e-mail.

A organização sem fins lucrativos (ONG) All Out está com uma vaga temporária para a função de coordenador(a) de projeto. O contratado cumprirá jornada de 20 horas semanais, com salário de R$3.500. As inscrições podem ser realizadas por meio do site da ONG até 12 de março. O contrato tem duração de oito meses, com possibilidade de renovação. 

Neste ano, a ONG lança, no Brasil, uma plataforma online para conectar pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e travestis e pessoas soro positivo (LGBT+) que sofreram violência a profissionais que possam oferecer apoio psicológico voluntário. A entidade demonstra maior interesse na contratação de pessoas negras e transsexuais e travestis. Profissionais de todo o Brasil podem se candidatar, mas a atuação é em São Paulo.

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Os requisitos cobrados para as vagas são compromisso com a defesa dos direitos das pessoas LGBT+, fluência verbal e escrita em português, experiência comprovada coordenando projetos, atenção aos detalhes, capacidade de trabalhar de forma autônoma e proativa, capacidade de trabalhar de forma remota, além de sensibilidade cultural e capacidade de trabalhar de forma eficiente com pessoas de diferentes nacionalidades e origens.

A All Out é uma movimento global que atua em defesa dos direitos das pessoas LGBT+. Para mais informações basta acessar o site da All Out

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Uma cadelinha teve todo o corpo coberto por piche e foi socorrida após o alerta de outros cães. Eles latiram insistentemente para chamar a atenção dos populares da cidade de Merlo, na Argentina, que acionaram uma organização em defesa dos animais para resgatar o bichinho, que foi batizada de Aloe.

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Sem saber se ela foi jogada em um poço com o produto ou se o piche caiu em seu corpo, a ONG Proyecto 4 Patas descreveu nas redes sociais a cena lamentável vista antes do socorro. "Aloe estava literalmente petrificada e presa ao chão. 100% do seu corpo estava endurecido: sua boca, seus olhos, seus ouvidos, tudo", publicou.

Diante de situação, uma van da organização retirou a cadela do local com o auxílio de oito voluntários. "Estávamos muito chocados, nunca tínhamos estado em frente a um animal é estas condições, mas era hora de nos concentrar e colocar toda a nossa vontade e amor para tirá-la desse pesadelo o mais rápido possível", descreveu.

Para retirar toda a substância pegajosa de Aloe, foram necessárias 9 horas de trabalho, com o uso de 50 litros de óleo. Ela tomou banho, recebeu ração e será colocada para a adoção.

Acidentes matam diariamente 12 crianças e hospitalizam 335, em média, no Brasil, segundo a Organização Não Governamental (ONG) Criança Segura. De acordo com a entidade, foram 3.661 mortes de crianças decorrentes de acidentes registradas em 2017, o último ano com dados consolidados.

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das mortes de crianças até 14 anos, em 2017, foi causada por acidentes de trânsito (1190), seguido por afogamentos (954), sufocação (777), queimaduras (217), quedas (181), intoxicações (79), armas de fogo (39), e outros (224).

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Do total de mortes de crianças em acidentes de trânsito (1.290 casos em 2017), 37% (440) ocorreram quando elas estavam na condição de ocupantes de veículo e 28% (332) devido a atropelamentos.

A entidade ressalta que os menores não avaliam corretamente a distância, a velocidade e o tempo que um veículo está em relação a elas. São muito distraídas e não são capazes de reconhecer o perigo. De acordo com a legislação brasileira, até os 10 anos de idade, as crianças devem ser transportadas no banco traseiro do veículo automotivo, usando cinto de segurança.

Até os sete anos e meio, elas precisam usar o bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Esses dispositivos, quando usados e instalados corretamente, reduzem em até 71% a chance de morte de uma criança em caso de acidente de trânsito.

Já em relação ao afogamento, o acidente ocorre de maneira rápida e silenciosa. De acordo com a ONG, pode acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.

Por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, crianças com até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água. A entidade recomenda que crianças nunca sejam deixadas sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. 

Pelo menos oito civis, entre eles quatro crianças, morreram na Síria nesta quarta-feira devido a ataques com mísseis por parte do regime que atingiram uma escola em Idlib, província controlada pelos extremistas no noroeste do país, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Apesar de uma trégua anunciada em agosto passado, a região de Idlib viveu uma escalada da violência há várias semanas, com bombardeios das forças de Bashar al-Assad e seu aliado russo, mas também combates entre forças governamentais com extremistas e rebeldes.

Os ataques com mísseis terra-terra do regime tiveram como alvo, nesta quarta-feira, a cidade de Sarmin, na província oriental de Idlib, alcançando uma escola e seus arredores, segundo a ONG.

Oito civis morreram, entre eles duas mulheres e quatro crianças, segundo um novo balanço enviado à AFP pelo diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. Segundo ele, parte da escola tinha sido adaptada para alojar familias deslocadas.

O bombardeio deixou ainda 16 feridos, alguns em estado crítico, segundo Abdel Rahman. Apenas em dezembro, 284 mil pessoas foram deslocadas por causa de bombardeios e combates, particularmente no sul da província de Idlib, segundo a ONU.

Diante deste fluxo, "prédios públicos como mesquitas, garagens, salões de festa e escolas são usados para alojar as famílias", disse recentemente o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Em uma ação sem precedentes, uma ONG apresentou nesta quarta-feira (18) na ONU uma denúncia contra a Itália por seu papel no envio de migrantes resgatados no mar para a Líbia, onde tiveram que enfrentar condições terríveis.

A Global Legal Action Network (GLAN), uma organização não governamental, apresentou a denúncia no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em nome de um migrante do Sudão do Sul.

O homem, que atualmente reside em Malta, tinha 19 anos quando em 2018 foi resgatado no Mediterrâneo, juntamente com outras dezenas de migrantes, e foi enviado para a Líbia, onde foi baleado, espancado, detido arbitrariamente e obrigado a cumprir trabalhos forçados.

Segundo a ONG, esta é a primeira denúncia que trata da questão dos chamados "privatised push-backs" ("expulsões privatizadas"), um mecanismo segundo o qual os Estados da União Europeia contratam embarcações comerciais para devolver refugiados e outros que precisam de proteção a locais inseguros.

O texto sustenta que esses Estados transformaram navios mercantes privados em instrumentos do chamado "refoulement", - a devolução de refugiados para lugares onde sofrem perseguição e tortura - algo que é ilegal pelo direito internacional.

- 'Fórmula de abuso' -

"O que estamos observando é uma tendência preocupante em que o resgate de pessoas desesperadas no mar está sendo terceirizado para embarcações mercantes não treinadas e mal equipadas", declarou o chefe do GLAN, Gearoid O Cuinn, em comunicado, alertando que "é uma fórmula de abuso".

"Nossa denúncia legal é sobre a tentativa da Itália de abdicar de suas responsabilidades, privatizando o retorno de migrantes a um ambiente hostil na Líbia", disse ele.

O incidente específico mencionado na denúncia começou em 7 de novembro de 2018, quando o Centro Italiano de Coordenação de Resgate Marítimo (IMRCC) instruiu o navio mercante "Nivin", com bandeira do Panamá, a resgatar uma embarcação de migrantes em apuros e cooperar com a temida Guarda Costeira Líbia (LYCG).

A LYCG instruiu o "Nivin" a devolver os migrantes para a Líbia, onde os cerca de 80 passageiros foram brutalmente retirados da embarcação pelas forças de segurança líbias, que usaram gás lacrimogêneo, balas de borracha e munição real.

O queixoso foi baleado na perna, foi arbitrariamente detido, interrogado, espancado, submetido a trabalho forçado e teve tratamento médico negado por meses.

A queixa é apoiada por evidências de um relatório de oceanografia forense da Universidade de Londres, publicado nesta quarta-feira.

De acordo com este relatório, os "privatised push-backs" aumentaram consideravelmente desde junho de 2018 e os marinheiros são cada vez mais "usados pelos Estados que procuram fugir de suas obrigações em relação aos refugiados".

A denúncia argumenta que a Itália, ao abandonar sua responsabilidade de oferecer porto seguro aos migrantes em perigo, viola suas obrigações internacionais em termos de direitos humanos.

Em uma decisão amplamente criticada, a Itália renovou em outubro um controverso acordo assinado em 2017 com a Guarda Costeira da Líbia para bloquear os migrantes que tentam chegar à Europa.

O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas é composto por 18 especialistas independentes que emitem opiniões e recomendações com grande peso internacional, mas que não têm o poder de forçar os Estados a cumprir suas decisões.

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A instituição beneficente Lar de Maria atua há mais de 70 anos em Belém e trabalha com aproximadamente 260 pessoas em situação de vulnerabilidade social, sendo 140 crianças, 40 adolescentes e 80 idosos. A instituição atende crianças e adolescentes em tempo integral, com faixa etária de 6 a 17 anos, e idosos.

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O objetivo do Lar é promover a proteção do público infantojuvenil em situação de vulnerabilidade social e fortalecer os vínculos familiares e comunitários por meio de ações socioeducativas e lúdicas. Conheça um pouco mais sobre a instituição no vídeo.

Pelo menos 250 jornalistas estão presos no mundo atualmente, sobretudo na na China, em meio a um crescente ataque de regimes autoritários contra a mídia independente, informou uma ONG pela liberdade de imprensa.

Muitos desses jornalistas são acusados de "cometer crimes contra o Estado" ou de espalhar "notícias falsas", informa em um relatório o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York.

O relatório também cita a Turquia, Arábia Saudita, Eritreia, Vietnã e Irã como outros países onde o jornalismo é perigoso.

O CPJ contabilizou pelo menos 48 jornalistas presos na China, um a mais que em 2018. Questionada sobre isso, uma porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, disse a repórteres nesta quarta-feira que a China é um "país regido pela lei".

"Se você violar a lei, qualquer que seja seu status, seja jornalista ou funcionário público, estará sujeito a uma investigação judicial", explicou.

Atrás da China, aparece a Turquia com 47 jornalistas presos. O número, embora em queda em relação ao ano passado (63), não representa realmente uma melhoria: o governo fechou mais de cem meios de comunicação e lançou investigações por apologia ao terrorismo que intimidaram ou fizeram muitos jornalistas perderem seus empregos.

"Dezenas de jornalistas turcos que atualmente não estão na prisão estão aguardando julgamento ou na fase de apelação e ainda podem ser condenados a penas de prisão, enquanto outros foram sentenciados à revelia e serão presos se retornarem ao país", enfatizou o CPJ.

Arábia Saudita e Egito têm 26 jornalistas presos.

O Comitê considera que o número total de 250 é alto, mesmo que seja inferior aos 255 de 2018 e 273 de 2016.

Entre os casos emblemáticos, a ONG cita a chinesa Sophia Huang Xueqin, presa em outubro depois de descrever em seu blog sua experiência nas manifestações pró-democracia em Hong Kong, e o iraniano Mohamad Mosaed, que enviou um tuite durante um corte de Internet destinado a limitar a divulgação de notícias sobre uma manifestação contra os preços dos combustíveis.

Refugiados e deslocados que retornam às regiões da Síria controlados pelo regime de Bashar al-Assad sofrem detenções arbitrárias, corrupção endêmica e serviços públicos ineficazes, informou uma ONG nesta quarta-feira.

"Os sírios nos territórios do regime, vivem com medo e se sentem extremamente vulneráveis", afirmou a Associação Síria para a Dignidade do Cidadão (SACD, sigla em inglês) em uma entrevista coletiva em Istambul.

Cerca de 59% das pessoas consultadas pelo estudo publicado por esta organização "consideram seriamente deixar as áreas do regime assim que a ocasião se apresentar".

O regime sírio tomou vários locais dos rebeldes e jihadistas e incentiva os mais de cinco milhões de refugiados que vivem no exílio a retornar à Síria. Mas a SACD denuncia "detenções arbitrárias" e "recrutamento forçado", "uma moeda comum entre as forças de Assad".

A associação interrogou 165 pessoas em torno de Damasco, bem como nas províncias de Alepo (norte), Homs (centro) e Deraa (sul). Dois terços dos entrevistados dizem que "vivem com o medo permanente de detenção ou assédio" pelos serviços de segurança e pelo regime militar.

A ONG também denuncia casos de "corrupção" e "extorsão". Cita como exemplo Um Mohamed, 45 anos e originalmente de Aleppo.

"Ela foi presa enquanto tentava obter um documento de identidade. Ela passou 50 dias na prisão e foi forçada a abrir mão de sua casa e parte de sua propriedade para o regime militar", afirma a ONG. Para ser libertada, "teve que pagar uma quantia significativa em dinheiro para subornar um oficial".

Mais de 198.000 refugiados retornaram à Síria entre 2016 e agosto de 2019, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). A maioria dos questionados pela SACD sente "total insatisfação" com serviços básicos como água e eletricidade e 66% reclamam dos serviços de saúde.

O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, garante que o regime não prende nenhum dos cidadãos que voltam ao país.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu notificar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que ele explique as declarações em que atribui a ONGs a responsabilidade por queimadas na Amazônia. A determinação ocorreu na quarta-feira, 2, e atende a pedido da Associação Civil Alternativa Terrazul, de Fortaleza.

A notificação do ministro prevê que Bolsonaro responda a oito questionamentos relacionados a declarações que fez em agosto. Na decisão, Moraes aponta que o pedido tem "pertinência" "em primeira análise". Além disso, lembra que o pedido de explicações está previsto no Código Penal e tem o objetivo de esclarecer "situações ambíguas" e "viabilizar o exercício futuro de ação penal condenatória", "sendo cabível em qualquer das modalidades de crimes contra a honra".

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Em agosto, Bolsonaro insinuou que as queimadas na floresta estariam relacionadas à suspensão de repasses do Fundo Amazônia a projetos. "Pode estar havendo, não estou afirmando, ação criminosa desses 'ongueiros' para exatamente chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil", disse na época.

A fala teve repercussão negativa entre ambientalistas e também na imprensa estrangeira. O presidente nunca apresentou provas do envolvimento de ONGs com as queimadas.

Dentre os questionamentos enviados ao presidente estão: "Quais ONGs são as supostas responsáveis pelas queimadas na Floresta Amazônica?"; "Se o interpelado tem conhecimento de quais são essas ONGs porque nenhuma medida foi tomada contra elas até o momento, levando em consideração que estas, de acordo com ele próprio, vem cometendo ato tipificado como crime?"

Procurado, o Planalto disse que não vai comentar a decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou nesta segunda-feira a Organização Mundial Saúde (OMS) de "racionar" vacinas utilizadas para tentar controlar a epidemia de ebola na República Democrática do Congo.

Em uma nota oficial, MSF aponta que "um dos maiores problemas reside atualmente no fato de que, na prática, a vacina (contra o ebola) é racionada pela OMS e muitas pessoas em risco não estão protegidas".

A organização criticou a "opacidade" da OMS na distribuição de vacinas e pediu a "criação de um comitê independente de coordenação internacional, para garantir a transparência sobre a gestão dos estoques e a distribuição de dados".

O comitê poderia ser integrado por entidades como a própria OMS e MSF, assim como a Cruz Vermelha e o Unicef, para "estimular discussões abertas com os produtores de vacinas".

Declarada no dia 1 de agosto de 2018, a 10ª epidemia de febre hemorrágica ebola na região do Congo já provocou a morte de mais de 2.100 pessoas.

Em julho, a OMS elevou o nível de ameaça do ebola para "urgência de saúde pública de alcance internacional".

No total, 225.000 pessoas receberam uma dose da vacina produzida pelo laboratório Merck desde 8 de agosto de 2018, "mas o número é amplamente insuficiente", afirma MSF em seu comunicado.

"Entre 2.000 e 2.500 pessoas poderiam ser vacinadas a cada dia, contra um ritmo atual de entre 500 e 1.000 pessoas", afirma no texto a diretora de operações de MSF, Isabelle Defourny.

"As razões por trás das restrições ainda são obscuras", afirma a organização.

Os moradores do bairro da Pedreira, em Belém, receberão a ação SOS Pedreira, que vai oferecer atendimento médico, jurídico, manifestações culturais e muita música. O evento ocorrerá neste domingo (22), a partir das 8 horas, na escola estadual Rodrigues Pinagé, na travessa do Chaco.

O evento está sendo organizado pela ONG Amigos dos Ribeirinhos, que foi criada em 2014, em Aurora do Pará, no Vale do Rio Capim, e se expandiu para outros municípios do Estado. A ação é gratuita para quem foi vítima do incêndio que ocorreu recentemente no bairro, mas as demais pessoas podem participar doando 1kg de alimento não perecível. Tudo o que for arrecadado será doado para famílias carentes.

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Os moradores também terão um dia de muita alegria e música ao som da aparelhagem Super Pop, com Dj Elison e Juninho Pop, banda Batidão, banda Os Brothers, banda Envolvimento Diferente, Eliana Renner - A nega Loira, Gustavo Mendes e Mel Pinheiro.   

Segundo Samuel Lopes, idealizador da ONG, o evento pretende ajudar as famílias que perderam tudo no incêndio e só está sendo possível devido a colaboração e apoio do empresário Victor Magalhães e da empresa Super Pop. “Nós abraçamos essa causa. A ideia é de levarmos um dia de esperança e de solidariedade, porque essas famílias precisam de dias melhores”, afirmou.

Estima-se que 500 pessoas vão participar da ação. Para Samuel, ajudar o próximo é muito significativo. “O sentimento que nós captamos com essa ação é de que nós estamos cumprindo nosso dever aqui na terra, enquanto filhos do Senhor Jesus”, disse.

O projeto Futuro Brilhante, que ajuda crianças em vulnerabilidade escolar, também foi convidado para participar da ação. “Foi com muita alegria que nós recebemos o convite. É sempre muito gratificante poder participar e contribuir com outros projetos, porque só quem desenvolve projetos sociais, de forma voluntária, sabe das dificuldades que é. Então sempre fico muito feliz de participar e contribuir”, concluiu Diego Martins, idealizador do projeto, que arrecada material escolar e doa para as crianças carentes.

Para mais informações sobre a ação e sobre a ONG Amigos dos Ribeirinhos, basta ligar para o número (91) 98434-1216 ou pelas redes sociais @amigosdosribeirinhos.

Quem tiver interesse em conhecer mais sobre o projeto Futuro Brilhante ou quiser fazer doação de material escolar, basta entrar em contato pelas redes sociais @futurobrilhante ou pelo número (91) 99214-2537.

Um relatório elaborado pela ONG de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta terça-feira (17) revelou que o desmatamento ilegal e as queimadas na Amazônia estão relacionados a uma rede de criminosos que intimidam defensores do meio ambiente no país.

Com 169 páginas, o documento "Máfias do pê: como a violência e a impunidade impulsionam o desmatamento na Amazônia brasileira" afirma que os criminosos pagam por mão de obra, por grandes maquinários (motosserras, tratores, correntes, caminhões), e por proteção de milícia armada contra quem tenta denunciar os crimes.

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Além disso, eles ameaçam povos indígenas, agricultores, funcionários públicos e até policiais. Os alvos do crime são os chamados "defensores da terra".

Segundo a HRW, a destruição da floresta é uma consequência da grilagem, um crime que ocorre quando a terra é tomada por pessoas que se apropriam dela ilegalmente. Os criminosos desmatam, queimam e colocam gados no pasto restante e depois vendem tudo com documentos falsos, "legalizando" o espaço invadido. 

Além disso, o relatório revela que o governo brasileiro fracassou ao tentar investigar e processar os responsáveis pelos crimes ambientais e documenta 28 assassinatos, a maioria registrado após 2015, nos quais os criminosos estavam envolvidos com a destruição da floresta.

Os dados revelaram que a maioria das vítimas era indígenas ou membros de comunidades locais.

"Os brasileiros que defendem a Amazônia estão a enfrentar ameaças e ataques de redes criminosas envolvidas em extração ilegal de madeira", afirmou Daniel Wilkinson, diretor de direitos humanos e meio ambiente da Human Rights Watch. De acordo com ele, a "situação só está a piorar com o presidente [Jair] Bolsonaro, cujo ataque às agências ambientais do país está a colocar em risco a floresta tropical e as pessoas que vivem lá".

O texto foi elaborado a partir de mais de 170 entrevistas realizadas entre 2017 e 2019 com moradores do Pará, Maranhão e Rondônia, além de membros de povos indígenas, agricultores e representantes de Instituições.

Da Ansa

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