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O Diretor de Migração do Paraguai renunciou ao cargo em uma conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira (5). Alexis Penayo teria reclamado da falta de apoio no caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho. O Ministro do Interior afirmou publicamente que o ex-jogador não poderia ter entrado no país.

Antes da renúncia o diretor de imigrações recebeu um aviso público do Ministro do Interior que prometeu agir: "O Ministério do Interior decidiu pedir uma intervenção na Direção Geral de imigrações em relação a todas pessoas envolvidas no caso", disse o ministro Euclides Acevedo. O ministro ainda disse que afastaria Alexis do cargo por conta de uma possível atuação do Ministério Público contra o Diretor. 

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Euclides Acevedo acredita que o protocolo foi descumprindo apenas pelo fato de Ronaldinho ser uma pessoa pública: “ A polícia alertou as autoridades de imigração sobre a irregularidade do passaporte, mas provavelmente por causa da popularidade do cara, eles ignoraram o protocolo. Se este protocolo estivesse sob nossa responsabilidade ou sob a responsabilidade da polícia, não teríamos deixado entrar ”.

Em sua defesa Alexis Penayo afirmou que Ronaldinho usou uma sala VIP e que não se aproximou da área de imigração.

Ronaldinho responsabilizou seu empresário pela entrega de documentos falsos, apreendidos nesta quarta (4) no Paraguai. Foi o que revelou o investigador da polícia do país em entrevista nesta quinta (5).

O comissário Gilberto Fleitas, da Polícia Nacional do Paraguai, contou que Ronaldinho e seu irmão, Assis, alegaram que os passaportes foram providenciados por um homem identificado Wilmondes Souza Lima, também brasileiro. Ele foi preso.

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Ronaldinho ficou detido no quarto do hotel e saiu para depor nesta quinta (5). "É uma pena que um ídolo mundial esteja passando por isso. Estamos diante de um fato punível, ainda mais quando se trata de um documento oficial", disse Fleitas, em entrevista à Rádio ABC Cardinal.

Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi detido no Paraguai acusado de portar um passaporte falso. A informação foi feita nesta quarta-feira (4) pelo Diário Lá Nacion. O jogador foi ao país sul americano para lançar um livro. 

O ex-craque estava no Paraguai para participar de eventos, uma ação social e o lançamento de um livro. Na chegada ao país foi recebido com festa. 

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O Diário Lá Nacion afirma que Ronaldinho portava documentos adulterados e acabou detido pela Polícia Nacional na suíte em que estava hospedado.

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As autoridades paraguaias entregaram na noite desta sexta-feira (24) o brasileiro Luiz Henrique Boscatto, acusado de liderar uma organização criminosa de contrabando de cigarros. A Polícia Federal recebeu o brasileiro extraditado na Ponte Internacional da Amizade, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Boscatto foi um dos principais alvos da Operação Contorno Norte, deflagrada em Maringá (PR) em junho do ano passado. A operação prendeu 16 pessoas envolvidas em esquema especializado de contrabando de cigarros paraguaios, que eram investigadas desde 2016.

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Os investigadores chegaram ao grupo após uma carreta carregada com cigarros contrabandeados colidir com um veículo no Contorno Norte de Maringá e resultar na morte de uma pessoa.

A organização fazia o transporte dos cigarros vindos de Salto Del Guairá, no Paraguai, por meio de uma rede de funcionários, olheiros, barqueiros, carregadores e motoristas. Em três anos de investigação, a polícia prendeu 204 membros do grupo e apreendeu cerca de 105 mil caixas de cigarros avaliados em R$ 250 milhões pela Receita Federal.

Boscatto também estava envolvido em outras operações da Polícia Federal e tinha mandado de prisão aberto contra ele no Brasil. Ele estava preso no Paraguai desde março de 2019, quando foi detido no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi do Paraguai, na capital, Assunção.

A prisão ocorreu com apoio da Interpol e da Direção Geral de Migração do aeroporto. Boscatto foi detido quando tentava ingressar no país vizinho.

Brasileiros que estudam em Pedro Juan Caballero consideram a cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, tranquila. Essa rotina, porém, foi interrompida neste domingo (19) com a fuga de 75 presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Embora o presídio fique distante do centro, eles têm medo de que residências sejam invadidas. No Paraguai há quatro ou cinco anos, eles vivenciaram no domingo a primeira fuga em massa de presos e a maioria fala à reportagem sob anonimato com receio dos desdobramentos do caso.

Os estudantes integram um grupo de pelo menos 12 mil pessoas que saíram do Brasil para cursar Medicina no país vizinho. "Por enquanto, está tudo normal, mas a população está com medo de invasão nas residências ou assaltos. Geralmente, quem faz isso aqui são essas pessoas que estavam presas porque na cidade não tem assalto nem nada, é seguro. Mas agora que estão soltos, fica a insegurança", conta uma estudante de 21 anos que há quatro mora na cidade.

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A estudante conta que havia muitas viaturas policiais na região. Outro estudante brasileiro relatou que poucas pessoas estavam nas ruas da cidade. "Mas muitas não têm medo, a cidade é muito segura e dificilmente acontece algo com quem não tem envolvimento com tráfico."

Do lado brasileiro da fronteira, o medo também existia, segundo conta a estudante Vanessa Sibely, de 21 anos. "A população fica assustada, sim, mas não é muito comum acontecer coisas desse tipo", diz.

Para um estudante de 26 anos, o ocorrido não afeta sua rotina. "Mas para a população, assusta por aumentar o número de crimes devido à disputa entre facções pela fronteira." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que reforçou o policiamento na fronteira com o Paraguai, com o uso de helicópteros e barreiras. A medida foi tomada após a fuga de 75 prisioneiros da Penitenciária de Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira com o país vizinho. No grupo, há 40 brasileiros e 35 paraguaios. A maioria dos fugitivos é integrante do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).

A pasta esclareceu que a fronteira com o Paraguai não está fechada na região de Mato Grosso do Sul e que brasileiros e paraguaios continuam podendo ir e vir.

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O governo do Paraguai, por meio do Ministério do Interior, anunciou o alerta máximo na Polícia Nacional e o destacamento dos melhores investigadores da instituição em Pedro Juan Caballero e nos arredores.

As autoridades acreditam que os presos usaram um túnel para fugir da prisão. Um foi recapturado quando tentava escapar pelo túnel. O ministro do Interior, Euclides Acevedo, não descartou a ajuda de agentes penitenciários na fuga. “Aqui há cumplicidade com as pessoas lá dentro e esse é um fenômeno que abrange todas as penitenciárias”, afirmou.

Segundo o ministro, é possível que alguns dos presos já tenham escapado para o Brasil. De acordo com ele, a maioria dos fugitivos é altamente perigosa.

Em publicação no Twitter na tarde de hoje, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, destacou o trabalho do governo brasileiro em parceria com as força de segurança paraguaias para impedir a entrada dos criminosos no Brasil.

“Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal”, escreveu Moro.

Em outra postagem, o ministro disse ainda que está à disposição das autoridades paraguaias para ajudar na recaptura dos presos. “Estamos à disposição também para ajudar o Paraguai na recaptura desses criminosos. O Paraguai tem sido um grande parceiro na luta contra o crime”, ressaltou.

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, disse no Twitter neste domingo, 19, que a pasta está trabalhando com forças de segurança estaduais para impedir que criminosos que fugiram de um presídio no Paraguai retornem ao País. Setenta e cinco detentos integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) fugiram da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, próxima à fronteira com o Brasil, neste domingo.

"Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal", prometeu Moro.

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"Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai."

O ministro ainda garantiu ajuda ao país vizinho para recapturar os criminosos.

"O Paraguai tem sido um grande parceiro na luta contra o crime."

Nas primeiras horas deste domingo (19), 91 prisioneiros da Penitenciária Pedro Juan Caballero escaparam. Presume-se que tenham escapado da prisão por um túnel com a cumplicidade de autoridades. O chefe de Segurança e o diretor da instituição foram demitidos.

A ministra da Justiça, Cecilia Pérez, disse que "a possibilidade de envolvimento de agentes penitenciários corruptos" é alta na fuga dos 91 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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“Impossível que eles não tenham visto a quantidade de areia em uma das celas. O túnel foi cavado de uma cela que vai para o lado da prisão. Não é possível que os funcionários não tenham visto uma saída no perímetro da penitenciária. Existe um conluio brutal óbvio”, disse a ministra Pérez.

A ministra da Justiça confirmou que o chefe de Segurança, Matías Vargas, e o diretor da penitenciária, Cristian González, foram demitidos. Também foram presos cinco guardas da prisão.

Ela adiantou que se encontrará com o presidente da República, Mario Abdo Benítez, para oferecer sua renúncia ao cargo de Ministro da Justiça. “A responsabilidade política deste ministério é minha e eu trabalho e devo ao Presidente da República, à cidadania e à opinião pública. O presidente tomará a decisão que ele deve tomar”, afirmou.

Perez disse que, se o presidente determinar, ela continuará trabalhando para reverter “esses eventos sérios”, para que as responsabilidades sejam determinadas e as pessoas envolvidas sejam processadas.

O ministro do Interior, Euclides Acevedo, afirmou que a fuga foi uma libertação de prisioneiros. “Já nos dias anteriores vários dos fugitivos teriam deixado a prisão pela porta principal. Isso implica que, com efeito, toda a penitenciária está envolvida”.

Ele afirmou que a maioria dos 91 presos do PCC que escaparam da prisão "não saiu pelo túnel". Os outros, segundo o ministro, "saíram pela porta da frente".

Em 16 de dezembro, a ministra da Justiça, Cecilia Pérez, e o vice-ministro de Política Penal, Hugo Volpe, relataram a descoberta de um plano de voo para um suposto membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com os dados fornecidos pelas autoridades, a quantia de até US$ 80 mil foi oferecida a agentes penitenciários ou membros das forças públicas para esse fim. Perez acrescentou que, segundo a inteligência, a fuga foi planejada para um preso da Penitenciária Regional Pedro Juan Caballero, em Amambay.

*Com infomações da Agência de Informação do Paraguai

Na madrugada desta sexta-feira (13), uma carreta carregada com cerca de 400 mil maços de cigarros contrabandeados foi apreendida no município de Ourinhos, no interior de São Paulo. Na ação, o homem que conduzia o veículo também foi preso.

Uma equipe da Polícia Militar fazia patrulhamento no KM 383 da Rodovia Raposo Tavares quando abordou um caminhão com placas de Concórdia (SC) para averiguação. O nervosismo do motorista gerou suspeitas e os agentes fizeram buscas no semirreboque.

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Os maços de cigarros ilegais foram contrabandeados do Paraguai sem nota fiscal.

Brasil e Paraguai terão livre comércio entre produtos automotivos. Essa será a regra que passará a valer assim que for feito o acordo entre os dois países.

O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e a ministra da Indústria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer, firmaram nessa quinta-feira (6), em Bento Gonçalves (RS), entendimentos políticos que permitirão o avanço das negociações do Acordo Automotivo Brasil-Paraguai.

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“Entre as linhas principais que deverão constar do futuro Acordo Automotivo bilateral, estabeleceu-se que Brasil e Paraguai concederão mutuamente, como regra geral, livre comércio imediato para produtos automotivos. Para algumas exceções se aplicará um cronograma de desgravação gradual e crescente do Paraguai ao Brasil que atingirá o livre comércio até 2023”, disse o Ministério da Economia, em nota.

Como regra de origem geral para veículos, definiu-se que o Índice de Conteúdo Regional (ICR) a ser cumprido por ambas as partes será de 50%. Como forma de promover o desenvolvimento e a comercialização de veículos com motorizações alternativas, o compromisso prevê condições de acesso preferencial, com margem de preferência de 100%, para 10 mil unidades anuais, desde que cumpram com um ICR mínimo de 35%, no caso do Brasil, e de 30% a 35% nos próximos cinco anos, no caso do Paraguai. Ademais, estabeleceu-se uma quota gradual que chegará a 3 mil unidades anuais de veículos em 3 anos, desde que cumpram com um ICR de 35% ao final do período.

No caso das autopeças paraguaias produzidas sob o regime de maquila, acordou-se que estas terão livre acesso ao mercado brasileiro pelos próximos cinco anos, desde que cumpram com as regras de origem do acordo, com um ICR mínimo de 50% no componente de valor da fórmula, quando aplicável. Foram definidas ainda condições diferenciadas de acesso para as autopeças brasileiras e paraguaias com ICR reduzido por um período de cinco anos, informou o ministério.

Tema de grande importância para o setor produtivo brasileiro, o Paraguai se comprometeu a isentar os produtos automotivos originários do Brasil da cobrança de taxas consulares, a partir do oitavo ano da entrada em vigor do futuro acordo.

Segundo o ministério, no que diz respeito às tarifas cobradas pelas partes na importação de produtos automotivos de terceiros parceiros comerciais, estabeleceu-se que cada parte continuará a aplicar suas tarifas nacionais atualmente vigentes, até que se implemente, no âmbito do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a aplicação da Tarifa Externa Comum (TEC) para os produtos do setor.

Com relação à importação de veículos usados, o Paraguai se comprometeu a revisar sua política nacional de importação de tais produtos nos termos do que vir a ser acordado no âmbito do regime automotivo do Mercosul, levando-se em conta, também, normas ambientais, de saúde pública e de segurança.

“Determinou-se, por fim, que as delegações de ambos os países deverão se reunir, com a brevidade possível, a fim de concluir as negociações e subscrever o Acordo Automotivo bilateral”, acrescentou o ministério.

Atualmente, o Paraguai é o único país do Mercosul com o qual o Brasil não tem um acordo automotivo bilateral.

Segundo o ministério, quando o acordo for concluído “conferirá maior previsibilidade para os investimentos bilaterais e maior segurança jurídica para o comércio bilateral, tendo em vista que, em função de o setor automotivo não estar incorporado ao regime geral do Mercosul, o comércio automotivo entre Brasil e Paraguai carece, ainda, de arcabouço jurídico específico”.

Historicamente, o comércio de produtos automotivos entre Brasil e Paraguai é baixo: em 2018, a corrente de comércio (exportações e importações) somou US$ 763 milhões, o que correspondeu a 1,7% da corrente de comércio global de produtos automotivos do Brasil (US$ 44,7 bilhões). Na última década, porém, o comércio bilateral de produtos do setor tem crescido consideravelmente, sobretudo em função das importações brasileiras de autopeças (principalmente de chicotes elétricos). Em 2018, o comércio bilateral registrou exportações no valor de US$ 540 milhões e importações no valor de US$ 223 milhões, o que resultou em superávit de US$ 317 milhões para o Brasil.

O Senado paraguaio cassou nesta quinta-feira (28) o mandato do senador Paraguayo Cubas, acusado de incitação ao crime, incluindo o genocídio de brasileiros. Segundo os senadores, ele usou sua influência de maneira indevida e violou o decoro do cargo. "Tem de matar aqui pelo menos 100 mil brasileiros bandidos", disse Cubas, em vídeo gravado na segunda-feira (25).

Em um segundo vídeo, gravado logo depois, ele ataca policiais que, segundo Cubas, estavam protegendo os brasileiros. As imagens foram gravadas durante a ação da polícia paraguaia na fazenda de um brasileiro no município de Minga Porã, Departamento do Alto Paraná.

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Em seguida, no mesmo dia, o ministro do Interior paraguaio, Euclides Acevedo, apresentou uma denúncia contra ele por agredir os policiais, que supostamente pretendiam liberar três caminhões apreendidos por transportar madeira cortada ilegalmente na fazenda. Os caminhões foram contidos por moradores da região.

Cubas também foi acusado de atropelar uma comissária e ameaçar impedir o acesso do chefe de polícia a Ciudad del Este, a 330 quilômetros a leste de Assunção, utilizando seu cargo. Isso foi considerado tráfico de influência pelos 23 senadores que votaram a favor da expulsão - houve 3 abstenções, 1 contra e 18 ausentes em um total de 45 senadores.

Em um trecho da gravação, o senador, que se diz anarquista, afirma que os brasileiros são "bandidos, invasores estão desflorestando o país". "Sabem quantos brasileiros tem no nosso país? Dois milhões. Desses, 100 mil são bandidos e tem de matar. Paredão para esses brasileiros desgraçados que fazem isso."

As imagens foram amplamente reproduzidas pelos sites e nelas Cubas é visto chutando o carro dos policiais e dando um tapa na cabeça de um deles. O ministro informou que formalizaria a denúncia ao Congresso e ao Ministério Público.

Segundo Acevedo, com base no que disseram as testemunhas e em documentos, tanto a carga quanto os caminhões não estavam irregulares. O ministro se referiu a Cubas como um "provocador profissional e desequilibrado" e afirmou que seu comportamento não ficaria impune.

Xenofobia

Os senadores paraguaios acusam o colega, conhecido no país como "Payo" de comportamento xenófobo. Estima-se que no Paraguai, com 7 milhões de habitantes, vivam cerca de 1 milhão de cidadãos de origem brasileira, principalmente colonos de terras dedicadas à agricultura e à pecuária no leste do país.

"Os produtores estão indignados com a atitude desse senador, que encoraja a xenofobia contra os brasileiros. Viemos ao Paraguai para trabalhar a convite do governo paraguaio", afirmou nesta quinta o presidente da associação de produtores de soja, o brasileiro Eno Michels, em visita ao Senado.

O presidente da União Industrial da Paraguai, Gustavo Volpe, que acompanhou os produtores, considerou que Cubas ultrapassou "todos os limites aceitáveis". "Não podemos ter representantes dessa natureza no Congresso, pessoas que tentem provocar um conflito com o Brasil."

Cubas, o único senador do partido opositor minoritário de esquerda Cruzada Nacional, já foi penalizado em abril com suspensão de 60 dias por fazer provocações verbais ao senador e então presidente do Congresso, Silvio Ovelar. Na sessão anterior, Cubas jogou água em vários de seus colegas, entre eles o ex-presidente Fernando Lugo (2008-2012).

Após a expulsão, o senador postou uma foto no Twitter com uma mensagem de despedida. "Saindo do obscuro Parlamento. Rumo ao país que todos nós merecemos." No Facebook, ele fez uma live e disse que sua destituição foi ilegal, já que ele não teve direito de defesa. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal no Rio de Janeiro negou nesta sexta-feira (22) habeas corpus pedido em favor do ex-presidente do Paraguai Horácio Cartes, cuja ordem de prisão preventiva foi expedida em 13 de novembro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Cartes é um dos alvos da Operação Patron, deflagrada pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) na última terça-feira (19) com o objetivo de executar 20 prisões. Os alvos são pessoas investigadas por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Cartes é acusado de auxiliar o doleiro Dario Messer a se manter foragido de maio de 2018 até 31 de julho passado, quando foi detido em São Paulo. Cartes mora no Paraguai e não se apresentou à Justiça.

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O pedido de habeas corpus foi apresentado por Jacinto Coutinho ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e julgado pelo juiz federal Gustavo Arruda Macedo, convocado para atuar nesse tribunal. Ele indeferiu o pedido alegando que o esquema do qual Cartes faria parte "logrou êxito em manter por tempo significado Dario Messer em liberdade" e que Cartes "teria mantido contato com Messer no período em que este esteve foragido". Para o magistrado, a situação "não permite afastar, de plano, a existência de risco à aplicação da lei penal" que significaria a revogação da ordem de prisão de Cartes.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do ex-presidente do Paraguai, na noite desta sexta-feira, para que se pronuncie sobre a decisão do TRF-2.

Um helicóptero das Forças Armadas do Paraguai caiu e pegou fogo, na tarde desta quinta-feira (21) em Pedro Juan Caballero, quando retornava de uma operação conjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) daquele país com forças policiais brasileiras de combate ao tráfico de drogas na fronteira.

A aeronave caiu sobre um depósito de seringas e produtos de saúde, ao lado do prédio da Senad, a poucos quilômetros da fronteira com o Brasil. Conforme a Senad, as dez pessoas que estavam a bordo - quatro tripulantes da Força Aérea e seis agentes do órgão - escaparam com vida.

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O helicóptero retornava para a base depois de completar a operação, quando perdeu potência e caiu. O depósito se incendiou e os ocupantes conseguiram sair, mas alguns inalaram a fumaça tóxica e foram encaminhados para um hospital.

Bombeiros de Pedro Juan Caballero pediram apoio aos bombeiros militares de Ponta Porã, cidade brasileira que fica do outro lado da fronteira, em Mato Grosso do Sul, para o combate às chamas.

Conforme o ministro da Senad, Arnaldo Giuzzio, a aeronave era pilotada pela oficial Lilian Mosqueira, primeira mulher piloto das Forças Armadas no Paraguai.

Após o acidente, o presidente do país, Mario Abdo Benitez, publicou em sua conta no Twitter que conversou com Lilian e ela confirmou que todos os ocupantes do helicóptero estavam a salvo, tendo sofrido apenas ferimentos leves.

O prédio atingido pela aeronave ficou praticamente destruído pelas chamas. As autoridades paraguaias vão investigar as causas do acidente.

Três caminhões carregados com 750 mil maços de cigarros contrabandeados foram apreendidos no interior de São Paulo. Foram duas ações da Polícia Militar Rodoviária que levaram à prisão dos três motoristas dos veículos.

A primeira ocorrência foi no município de Assis, no km 438 da Rodovia SP- 270. Dois caminhões foram abordados para vistoria e os condutores responderam de maneira controversa as perguntas feitas pelos agentes. Durante as buscas nos veículos, foram encontradas diversas caixas de cigarros que vinham do Paraguai.  

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Já a outra abordagem foi realizada no município de Ourinhos. Durante as buscas os policiais encontraram centenas de caixas de cigarros sem nota fiscal. O produto também era oriundo do Paraguai.

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 1,2 milhão de carteiras de cigarro em duas ações nessa terça (19) e quarta-feira (20) na região de Guaíra, oeste do Paraná. Somadas, as duas cargas contrabandeadas do Paraguai têm valor de mercado estimado em R$ 6 milhões.

Uma das cargas apreendidas estava escondida, sob uma camada de milho, em uma carreta abordada pelos policiais rodoviários, no perímetro urbano de Guaíra.

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O motorista demonstrou nervosismo durante a ação, o que levou os agentes a fazer uma verificação minuciosa do veículo e encontrar 600 mil carteiras de cigarro. O motorista, de 39 anos, foi preso em flagrante. Ele disse que levaria a carga ilícita até o Rio Grande do Sul.

A outra apreensão ocorreu na BR-163, no município de Toledo. Dentro de um caminhão-baú, tipo frigorífico, os policiais descobriram 600 mil carteiras de cigarro.

Segundo a PRF, o motorista desobedeceu as ordens de parada. Após atravessar o pátio de um posto de combustíveis, ele parou o caminhão ao lado de uma área de mata, saltou da cabine e fugiu a pé. Os agentes fizeram uma busca na região, mas sem sucesso.

Na cabine foram encontrados documentos do caminhão com indícios de adulteração. Tanto o veículo quanto o semirreboque portavam placas de identificação falsas.

Integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro afirmaram nesta terça-feira (19) que o doleiro Dario Messer pediu ao então presidente do Paraguai Horacio Cartes US$ 500 mil para pagar despesas advocatícias após a deflagração da Operação Câmbio, Desligo, em junho do ano passado. Segundo as investigações, Cartes teria enviado o valor para Messer por meio de intermediários.

A 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de Cartes, investigado na Operação Patrón, desdobramento da Operação Câmbio, Desligo, por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, em esquema envolvendo Messer, também um dos alvos de prisão da operação deflagrada nesta terça-feira.

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O doleiro teve sua prisão decretada em maio de 2018 pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro naquela operação. Depois de ficar foragido por mais de um ano, ele foi preso em julho deste ano, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e participação em organização criminosa.

“Cópias de mensagens de WhatsApp atestaram o auxílio de autoridades paraguaias e outros cidadãos para Messer ficar foragido ora no Paraguai, ora no Brasil. Por esses dados constatou-se que a organização criminosa disponibilizou pelo menos US$ 2,5 milhões a Messer. As apurações revelaram que Cartes teria enviado US$ 500 mil para o doleiro, a quem se referiu como “hermano de alma”, após sua fuga para o país que ele governava até agosto do ano passado”, informa nota do Ministério Público Federal (MPF).

O ex-presidente paraguaio e atual senador é um dos nove procurados fora do Brasil da Operação Patrón. Dos 20 mandados de prisão expedidos, oito de prisão preventiva e três de prisão temporária foram cumpridos.

“A participação do ex-presidente do Paraguai está bastante clara. No mínimo, como alguém que financiou uma organização criminosa em determinado momento”, disse, em entrevista coletiva, o procurador regional da República, José Augusto Vagos. “Não é de se esperar que um presidente de um país disponibilize US$ 500 mil para um foragido da Justiça”.

O pedido de extradição será solicitado às autoridades paraguaias. “O pedido de cooperação jurídica internacional para o Paraguai está sendo formulado nesse momento. Não foi feito anteriormente porque os indícios apontavam para um risco de vazamento da operação”, disse a procuradora da República Marisa Ferrari.

Os alvos da operação que residem no Paraguai e nos Estados Unidos foram incluídos na lista vermelha da Interpol, a polícia internacional.

 

A famosa briga entre o atacante Asprilla e goleiro Chilavert durante as eliminatórias da Copa do Mundo, em 1997, poderia ter tido um fim trágico, segundo o colombiano. O ex-jogador do Palmeiras confirmou que um traficante o procurou para matar o goleiro paraguaio após o ocorrido.

A revelação foi feita por Asprilla em documentário sobre sua vida transmitido pelo canal Telepacífico. O jogador contou que recebeu uma ligação de um homem chamado Julio Fierro, pedindo que fosse até o seu hotel. "Cheguei nesse dia e ele estava com umas dez pessoas, bêbados, estavam com mulheres paraguaias", disse.

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Segundo o atacante colombiano, a proposta veio em seguida. O homem teria lhe dito que precisava que ele desse uma autorização. "Ele disse: 'estes dois caras vão ficar aqui em Assunção e querem ir matar esse gordo do Chilavert'", contou Asprilla.

O jogador diz ter respondido imediatamente: ”'Como assim? Mas vocês por acaso estão loucos? Vão acabar com o futebol colombiano, isso não pode ser, não, não, não. No futebol o que aconteceu no campo fica no campo. Chilavert me deu um soco, tivemos a discussão, nos expulsaram e acabou'", finalizou.

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Em dois jogos disputados no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica (ES), a Holanda e o México triunfaram neste domingo (10) e avançaram para se enfrentar em uma das semifinais do Mundial de Futebol Sub-17 que está sendo realizado no Brasil.

No primeiro destes duelos, ocorrido no fim da tarde, a seleção holandesa goleou o Paraguai por 4 a 1. Horas mais tarde, os mexicanos derrotaram a Coreia do Sul por 1 a 0 e deram novo passo na competição depois de terem eliminado o Japão com uma vitória por 2 a 0 nas oitavas de final.

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No tranquilo triunfo da Holanda, Sontje Hansen fez um dos gols do jogo e passou a contabilizar seis no topo isolado da artilharia da competição chancelada pela Fifa. Ki-Jana Hoever, Jayden Braaf e Naci Unuvar também balançaram as redes pela seleção europeia, enquanto Diego Duarte descontou para os paraguaios, que nas oitavas de final haviam despachado a Argentina por 3 a 2.

Já a seleção mexicana teve bem mais dificuldades para eliminar os sul-coreanos. O único gol de sua vitória deste domingo foi marcado aos 32 minutos do segundo tempo, por Ali Ávila. O duelo contra a Holanda pelas semifinais será na próxima quinta-feira (14), às 16h30, no Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

BRASIL EM CAMPO - Nesta segunda-feira será a vez de a seleção brasileira ir a campo em busca de uma vaga nas semifinais do Mundial Sub-17. A equipe nacional vai encarar a Itália, às 20 horas, no Estádio Olímpico de Goiânia, que um pouco mais cedo, às 16h30, também vai ser palco do duelo entre Espanha e França pelas quartas de final.

As duas equipes que triunfarem nestes dois confrontos vão medir forças em uma das semifinais da competição na próxima quinta-feira, às 20h, no Bezerrão.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 2.832,7 quilos de maconha em Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste do Paraná. A droga era transportada em um caminhão-tanque com placas do Paraguai.

O veículo foi abordado em frente à unidade operacional da PRF, na BR-277. A droga estava escondida no interior do tanque, que precisou ser cortado por uma equipe do Corpo de Bombeiros, para ter acesso aos fardos.

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A apreensão realizada na tarde desse domingo (13) é a segunda maior executada este ano pela PRF no Paraná. A maior ocorreu em Céu Azul, no último mês de setembro, quando 4,6 toneladas da erva foram encontradas em outro caminhão-tanque.

O motorista preso, um paraguaio de 36 anos, disse inicialmente que iria até Araucária, na Grande Curitiba, para realizar um serviço de manutenção no veículo. Não satisfeitos com as respostas do motorista, os agentes da PRF resolveram vistoriar o tanque, quando localizaram em seu interior os fardos de maconha.

Em meio à maconha foram encontrados ainda 4,1 quilos de um novo tipo de ecstasy, conhecido como champanhe rosa, uma espécie de anfetamina com efeitos mais potentes que o ecstasy. O champanhe rosa é traficado na forma de cristais.

Todo material foi encaminhou para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. O crime de tráfico de drogas tem pena prevista de cinco a 15 anos de prisão.

O engenheiro Pedro Ferreira, ex-presidente da Ande (a estatal de energia do Paraguai) disse, em depoimento à CPI criada para investigar a venda de energia de Itaipu, que o empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP), citou o nome da família Bolsonaro em uma reunião entre representantes da Léros e da estatal.

É a segunda vez que o nome de Giordano surge em meio às investigações. Em agosto, o advogado José "Joselo" Rodríguez, que se apresentava como assessor jurídico da vice-presidência do país vizinho, disse ter ouvido Giordano usar o nome da família Bolsonaro. Na CPI, no entanto, o advogado recuou.

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De acordo com o senador Eusebio Ramon Ayala, presidente da comissão, o depoimento de Ferreira trouxe novos dados sobre a posição da Léros para negociar no Brasil a energia paraguaia. "O engenheiro trouxe dados mais precisos sobre a possibilidade de a Léros obter autorização (do governo brasileiro) para vender energia no Brasil", disse o senador.

Segundo Pedro Ferreira, o encontro entre representantes da Léros e da Ande aconteceu no dia 10 de maio em Ciudad del Este, um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter ido à tríplice fronteira para a cerimônia de início das obras da Ponte da Integração, ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Ainda segundo o relato do ex-presidente da Ande, Giordano se apresentou como "representante eleito do governo brasileiro" e disse que tinha influência suficiente para conseguir uma autorização para comercializar a energia excedente do Paraguai no mercado brasileiro. "Ele se apresentou como representante eleito do governo. Disse que poderia conseguir a permissão, porque era bem relacionado", afirmou Ferreira.

O engenheiro disse que foi informado diretamente pelo presidente Abdo Benítez sobre o interesse da Léros em comercializar a energia paraguaia numa reunião da qual também participaram o vice-presidente, Hugo Rodríguez, e o ministro da Fazenda, Benigno López, no palácio do governo, em Assunção, algumas semanas antes da reunião. "Já estavam falando que havia pessoas muito bem conectadas que viriam (à tríplice fronteira) com o presidente Bolsonaro no dia 10 de maio", afirmou Ferreira no depoimento.

Os nomes do suplente de senador e dos empresários não constam na lista da comitiva presidencial. Embora tenha previsão tanto no tratado binacional para construção de Itaipu quanto em acordos posteriores, a possibilidade de empresas privadas venderem energia da usina no Brasil nunca foi regulamentada e depende de atos administrativos do governo.

Ferreira disse à CPI que no palácio do governo ficou combinado que ele e o vice-presidente receberiam os representantes da empresa brasileira em Ciudad del Este, no dia 9, mesmo da visita do presidente Bolsonaro. O engenheiro, no entanto, foi informado em cima da hora e só pôde ir no dia seguinte, levando ao adiamento do encontro.

A viagem na qual lançou a pedra fundamental da Ponte da Integração foi a segunda de Bolsonaro à tríplice fronteira desde que assumiu o cargo. Antes, ele foi à posse de Joaquim da Silva e Luna como presidente de Itaipu, no dia 27 de fevereiro. Um dia depois, Giordano esteve no Palácio do Planalto.

De acordo com o ex-presidente da Ande, além de Giordano, participaram do encontro outros dois representantes da Léros. Um deles, segundo o empresário, era Adriano Rosa, dono da Léros. O outro, segundo Ferreira, se chama "Koc", possivelmente Nicolás Martins Koc Pinto, segundo integrantes da investigação.

Ferreira disse que Giordano mencionou Bolsonaro durante a reunião. "(Giordano) voltou a mencionar o nome Bolsonaro na frente de todos. Não entendi muito bem de qual Bolsonaro ele falava, mas depois, conversando entre nós (da Ande) entendemos que era um dos filhos", disse o engenheiro.

Ligação

Giordano sublocou uma sala comercial no prédio onde fica seu escritório, em Santana (zona norte de São Paulo), para ser a sede do diretório estadual do PSL, cujo presidente é o deputado Eduardo Bolsonaro. Segundo o ex-presidente da Ande, Giordano chegou a apresentar uma credencial de identificação e, em momento algum, disse que era representante da Léros. O crachá era branco com a marca impressa em verde, mas o engenheiro não conseguiu ler o que estava escrito. "Ele (Giordano) mostrou fora do meu campo de visão", disse Ferreira.

O suplente negou ter usado o nome de Bolsonaro e disse que foi ao Paraguai na qualidade de empresário interessado em comercializar a energia excedente de Itaipu no Brasil. Ele disse ter desistido do negócio posteriormente. "Não falei nada disso. Jamais. É o contrário. Quanto menos eu falar sobre política mais tenho sucesso (nos negócios)", disse Giordano.

A Léros é um dos focos da investigação que corre no Congresso paraguaio. A CPI investiga irregularidades na assinatura da ata bilateral firmada entre Brasil e Paraguai para comercialização da energia excedente de Itaipu. Um dos pontos contestados é a exclusão do acordo do item 6, que dava à Ande o monopólio para venda de energia paraguaia no Brasil.

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira, dia 1º, que o Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da autodeterminação dos povos e da não intervenção. "Os ministros das Relações Exteriores, das Minas e Energia e o diretor-geral de Itaipu tem atualizado Bolsonaro", disse. Segundo ele, o governo continua dialogando com o Paraguai para encontrar soluções para corrigir o desequilíbrio em relação à contratação de energia produzida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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