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Pessoas Com Deficiência (PCD) de São Paulo passaram a ter um canal online para acessar o conteúdo de obras literárias adaptadas. A iniciativa “Livros Acessíveis e Inclusivos” tem 13 livros traduzidos na Língua Brasileira de Sinais (Libras), além de estarem disponíveis com legendas e áudios (em Língua Portuguesa), imagens/animações e leitura simples.

A ação é uma parceria da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) e a ONG Mais Diferenças.

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Entre as obras, livros como “A Volta Ao Mundo Em 80 Dias” (1873), de Júlio Verne (1828-1905), “Peter Pan” (1911) de J. M. Barrie (1860-1937), e “Bem Do Seu Tamanho” (1980), de Ana Maria Machado.

Além de garantir o acesso aos livros com os recursos aplicados na plataforma, o programa planeja a realização de oficinas de formação e inclusão de profissionais do ramo da educação, cultura, assistência social, mediadores de leitura, entre outros. Para visualizar, ler ou ouvir o conteúdo das obras literárias, basta acessar www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/livros-acessiveis.

Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na edição de 2020, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizará 47.847 atendimentos especializados a pessoas com deficiência, gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar, entre outras condições específicas. 

Ao todo, o Instituto recebeu cerca de 55 mil solicitações de atendimento para o Enem Impresso, marcada para 17 e 24 de janeiro de 2021, uma vez que não há atendimento na versão digital, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. O Inep também aprovou 508 pedidos para utilização do nome social para participantes trans, mas o número total de solicitações não foi divulgado. Confira os recursos disponíveis em cada tipo de atendimento especializado:

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Gestantes e idosos: possibilidade de escolha de recursos de acessibilidade, no momento da inscrição, como sala de fácil acesso e apoio para pernas e pés. 

Lactantes: tempo adicional de 60 minutos por dia para participantes lactantes que informaram a condição no sistema de inscrição e levarem o lactente (bebê) e o acompanhante no dia da aplicação. A lactante que não levar o bebê fará prova em sala extra, sem o tempo adicional. A participante lactante deverá anexar a certidão de nascimento do lactente, com idade inferior ou igual a 1 ano, no último dia de aplicação do exame.

Estudante em situação de classe hospitalar: poderá fazer as provas no hospital o participante que estiver internado, desde que esteja recebendo escolarização; que exista disponibilidade de instalações adequadas para aplicação do exame e que tenha informado a condição no sistema de inscrição, conforme previsto em edital.

Cegueira: prova em braile, ledor, transcritor e sala de fácil acesso. Assim como os participantes com baixa visão, o deficiente visual também pode ter o auxílio de materiais próprios. São eles: máquina Perkins, punção, reglete, assinador, tábuas de apoio, sorobã e cubaritmo – instrumentos que auxiliam na escrita e em cálculos para pessoas cegas. Também é possível fazer a prova acompanhado de cão-guia.

Surdocegueira: haverá três guias-intérpretes para atendimento ao participante surdocego, prova em braile, transcritor e sala de fácil acesso.

Deficiência auditiva e surdez: tempo adicional de 120 minutos por dia de prova, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), leitura labial e vídeo prova em Libras. 

Autismo, discalculia, déficit de atenção e dislexia: ledor, transcritor e tempo adicional de 60 minutos por dia de prova.

Deficiência intelectual: ledor, transcritor e sala de fácil acesso.

Deficiência física: transcritor, sala de fácil acesso e mobiliário adaptado (mesa e cadeira sem braços e mesa para cadeira de rodas).

Travesti/transexual: quem não solicitou ou teve sua solicitação pelo nome social indeferida poderá escolher o banheiro que deseja utilizar no dia da aplicação.

*Com informações do Inep

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas para o curso de Libras básico, na modalidade de Ensino a Distância (EaD), voltado para bolsistas, servidores, terceirizados e demais empregados da instituição de ensino. Ao todo, serão ofertadas 200 vagas e as aulas vão de 13 de maio a 26 de julho. 

Os interessados devem se inscrever até o dia 8 de maio, através de um formulário on-line ou via e-mail informando nome completo, CPF, e-mail, comprovante de vínculo com a universidade e local de trabalho para o endereço eadprogepeufpe@gmail.com

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Mais informações podem ser obtidas junto à Coordenação de Capacitação e Qualificação (CCQ) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe) da UFPE, das 8h às 17h, pelo WhatsApp (81) 2126.8671, ou através de e-mail para o endereço eadprogepeufpe@gmail.com.

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Ashley Lawrence tem 21 anos, é aluna da Eastern Kentucky University, na cidade de Richmond, nos Estados Unidos e chamou a atenção por um gesto de solidariedade ao perceber a necessidade do próximo. A jovem viu que muitas pessoas estavam fazendo suas próprias máscaras para se protegerem da covid-19, mas que faltava uma opção que ajudasse a população com surdez e dificuldades auditivas a se comunicar através da leitura labial e começou a costurar máscaras transparentes na região da boca. 

"Então, pouco antes da pandemia, máscaras foram feitas e comercializadas para ajudar as pessoas com perda auditiva a terem acesso à boca do médico para leitura labial / leitura de fala. Devido à escassez de máscaras, todos começaram a fazer suas próprias, então pensei: por que não fazê-las para todos? É assim que permanecemos #HealthyatHome", escreveu Ashley na última segunda-feira em uma postagem que não está mais disponível em seu perfil no Facebook

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 A estudante já tem formação em educação para surdos e postou fotos das máscaras que produz, com uma tela transparente na área da boca, permitindo a visualização dos lábios e das expressões da pessoa que fala, detalhe importante na comunicação por meio da língua de sinais dos Estados Unidos. 

O objetivo do projeto, agora, é tornar as máscaras acessíveis a mais pessoas surdas e com outras formas de deficiência auditiva. Para isso, foi criada uma página para arrecadação de fundos para a confecção das máscaras, que são costuradas pela própria Ashley e outros voluntários que decidiram se envolver em seu projeto, chamado DHH Mask.

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O Ministério Público Federal em Brasília (MPF-DF) detectou erros no número de vagas reservadas para Pessoas com Deficiência (PCD) nos cursos de medicina em três universidades que selecionaram estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Em razão do problema, o órgão enviou um ofício ao Ministério da Educação (MEC), solicitando explicações ao ministro Abraham Weintraub. 

Os indícios de falhas apareceram durante ações de investigação da Procuradoria da República do Distrito Federal, que recebeu queixas de estudantes e realizou uma análise preliminar de relatórios do Sisu com as ofertas de vagas. Em caso de confirmação das falhas, o preenchimento pode ter que ser revisto e alterado. 

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“Expressivo número de cursos em todo o País tiveram vagas reservadas em número inferior ao percentual de sua população com deficiência aplicado ao número de vagas destinadas à reserva pela Lei nº 12.711, ou mesmo não tiveram NENHUMA vaga reservada para esses candidatos”, afirmou o procurador Felipe Fritz Braga no documento enviado ao ministro. 

O prazo estabelecido pelo Ministério Público para que Weintraub preste as devidas explicações é de cinco dias. O LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Educação em busca de maiores esclarecimentos, mas até o momento ainda não obteve resposta. Confira o ofício e o despacho enviados pelo MPF ao ministro da Educação na íntegra. 

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu inscrições, nesta segunda-feira (6), para interessados em ingressar na comissão de verificação de Pessoa com Deficiência (PcD). Os selecionados devem trabalhar na comprovação dos candidatos que, ao se inscreverem no processo seletivo de ingresso estudantil, optaram pela cota destinada às pessoas com deficiência.

O procedimento será feito em prol da verificação dos candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições devem ser realizadas até o dia 17 de janeiro pelo e-mail do processo seletivo: comissaoverificacaopcd@gmail.com.

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Segundo o edital divulgado pela UFPE, os candidatos devem mandar anexados no e-mail o documento de identidade com foto, comprovação de vínculo institucional com a UFPE e comprovação de registro no conselho profissional específico. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones (81) 2126-8105/8114 ou pelo endereço de e-mail proacad@ufpe.br.

Empresa atuante no segmento de perfumaria, o Grupo Boticário está oferecendo 20 oportunidades de trabalho. As vagas são exclusivas para pessoas com deficiência.

Segundo a companhia, as ocupações estão distribuídas em vários estados, tais como Pará, Ceará, Rio de Janeiro e Paraná. Consultor de vendas, caixa e estoquista são algumas das funções oferecidas.

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Os candidatos devem ter ensino médio completo e precisam comprovar domínio do pacote Office, além de se mostrarem identificados com o universo da beleza. Análise curricular é uma das etapas da seleção.

Os salários para os aprovados não foram revelados. Os interessados devem se inscrever pela internet enquanto as vagas estiverem disponíveis.

Voltado para a qualificação profissional da pessoa com deficiência (PCD), o Programa Meu Primeiro Emprego – Trabalho Inclusivo tem matrículas abertas para cursos gratuitos em todo o estado de São Paulo. No total, serão 17 mil vagas distribuídas em 39 modalidades espalhadas por unidades da Escola Técnica Estadual (Etec), da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fates) e das escolas estaduais paulistas. As inscrições devem ser efetivadas por meio do site www.trabalhoinclusivo.com.br.

O início das aulas para as próximas turmas está programado para acontecer na segunda semana de novembro. Para possibilitar o desenvolvimento profissional, a inclusão e a permanência de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, os cursos atenderão diversos segmentos beneficiando áreas como a administrativa, a tecnológica, de comunicação, além da produção e serviços, entre outras. A carga horária total das aulas pode variar entre 60 e 100 horas.

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Parceria com empresas

Além da qualificação, o programa Meu Emprego – Trabalho Inclusivo possibilita que os alunos estruturem seus perfis e reconheçam suas habilidades nas funções. Com isso, o profissional fica mais próximo de vagas de emprego compatíveis com o seu estilo.

A iniciativa também apoia os empregadores cadastrados no programa auxiliando-os na busca por candidatos com deficiência. O trabalho, que é feito em conjunto com o departamento de Recursos Humanos de cada empresa, direciona postulantes aos cargos, orienta os contratantes nas análises de funções e realizam palestras de sensibilização e apoio ao processo de inclusão profissional.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a iniciativa tem como meta a inclusão de 60 mil pessoas no mercado de trabalho até 2022.

A primeira semana de novembro começa com 5.559 mil postos de trabalho para moradores da capital e da região metropolitana de São Paulo. Com salários que podem variar de R$ 998 a R$ 1.954, as vagas estão disponíveis nas 24 unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe). Para concorrer, basta comparecer a qualquer um dos centro de atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h até às 17h, e fazer a inscrição nos processos seletivos.

Os principais destaques entre os cargos com o maior número de oportunidades são os de operador de caixa, com 85 postos, e operador de telemarketing, com 71 vagas. Para ambas as funções, os contratantes exigem ensino médio completo e experiência mínima de seis meses. Os salários mensais podem variar entre R$ 998 e R$ 1.536.

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Sob regime de contratação temporário e efetivo, há 48 vagas para auxiliar de limpeza. Para participar da seleção, o candidato deve ter concluído o ensino fundamental. A remuneração varia entre R$ 1.108 e R$ 1.511. Dos 30 postos para atendente balconista, dez são para a contratação efetiva de pessoas com deficiência (PCD). É necessário que os candidatos apresentem o certificado escolar comprovando a conclusão do ensino médio. Os ganhos mensais vão de R$ 1 mil a R$ 1.430.

Outra função que exige o ensino médio completo dos profissionais é a de motorista de caminhão. São 15 postos de trabalho para os quais é obrigatório portar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da categoria "D". O rendimento mensal vai de R$ 1.500 a R$ 1.954.

A lista completa de endereços está disponível no site da Prefeitura de SP. No momento da consulta às vagas, o trabalhador precisa apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, número do PIS e Carteira de Trabalho.

Neste sábado (21) é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data tem como objetivo conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas portadoras de deficiência na sociedade, já que, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,9% da população total do país.

Quando o assunto é mercado de trabalho, a Lei 8213/91 determina que se uma empresa possui de cem a duzentos funcionários, 2% dos empregados que ocupam o quadro devem ser portadores de deficiência. Já se a empresa possui de duzentos e um a quinhentos empregados, o número sobe para 3%. De quinhentos e um a mil empregados, a empresa deve oferecer 4% de seus cargos e quando ultrapassar mais de mil funcionários deve destinar 5%.

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De acordo com a superintende do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa Com Deficiência (IDBB), Teresa Costa d'Amaral, ainda há uma dificuldade muito grande por parte das empresas em respeitar a Lei. “Todos esses anos nós não conseguimos ter as empresas engajadas no processo. Algumas se engajam depois desistem, algumas permanecem, mas ainda é um processo muito difícil por parte das instituições compreenderem essa questão”, declara.

Últimos dados divulgados pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que é gerida pelo Ministério do Trabalho, mostram que de 2010 ao ano de 2017, houve um aumento no número de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho. No entanto, se relacionar estas pessoas com a população que não possui deficiência, o número não alcança sequer 1%.

Exemplo

Quando Eliane Costa, 36 anos, que teve a perna direita amputada ainda criança em detrimento de um câncer, decidiu conquistar seu primeiro emprego, encontrou dificuldades. “As empresas abriam vagas e informavam que existiam oportunidades para deficientes também, mas quando fazíamos a seleção não nos chamavam. Já fiz até exames admissionais para uma corporação, mas nunca fui chamada por ela”, desabafa.

Mesmo diante do preconceito, Eliane não desistiu e atualmente está no seu terceiro emprego, no qual atua como assistente de contas a receber. “Iniciei no mercado do trabalho em 2006 e passei 10 anos no meu primeiro emprego. Ele foi a minha maior experiência profissional e hoje me ajuda a conseguir outras oportunidades”, conta.

Júlio Gomes/LeiaJáimagens

Empresas que recrutam pessoas com deficiência

De acordo com a empresa de telefonia TIM Brasil, a companhia busca realizar movimentos de forma com foco no recrutamento de pessoas com deficiência, seja por meio de Feiras de Oportunidades, em parcerias com associações, ONGs e órgãos públicos. Além disso, na empresa não há vagas específicas para pessoas com deficiência porque as oportunidades de trabalho disponibilizadas são abertas à todos.

 “Não temos um programa de carreira criado especificamente para as pessoas com deficiência, pois sabemos que eles têm competência para ingressar nos mesmos programas destinados a todos os empregados e o resultado tem nos mostrado que estamos no caminho certo, já que conseguimos revelar grandes talentos”, explica a gerente de RH da TIM Nordeste e Centro-Norte, Renata Pimentel.

Para o Grupo Ser Educacional, empresa no ramo da educação com instituições espalhadas por todo Brasil, é importante que o funcionário que possui algum tipo de deficiência, se sinta acolhido, abraçado e confortável dentro do local de trabalho. 

Segundo a Analista de RH da empresa, Uilma Lima, o Grupo proporciona um ambiente adaptável para que o funcionário portador de deficiência faça a entrega de seu trabalho como qualquer outro. “Se é preciso que ele atue em um setor que não possui as condições necessárias para ele fazer o trabalho, a empresa faz os ajustes adequados para que ele se sinta familiarizado e adaptável ao ambiente”, conta.

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Pessoas com Deficiência (PCD) que buscam uma recolocação no mercado de trabalho poderão participar da 7ª edição do programa Contrata SP. A iniciativa da prefeitura da capital paulista que, além das PCD possibilita a inserção de reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), acontece nesta quinta-feira (18), região central de São Paulo. São 1.000 vagas com salários que podem chegar a R$ 5 mil disponíveis em mais de 50 empresas cadastradas no programa.

As oportunidades estão espalhadas pelos mais diversos segmentos e profissionais com todos os níveis de escolaridade podem concorrer. Há vagas para empresas do setor alimentício, automobilístico, transporte aéreo, saúde, entre outras. Os salários variam entre R$ 533, para aprendizes em supermercados até R$ 5.000, na área de enfermagem.

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Para os candidatos que já tenham experiência na área de coordenação de restaurantes, haverá uma seleção para 30 vagas, as quais também exigem o ensino médio completo. Outros 30 postos estão disponíveis para o cargo de recepcionista, com salário de R$ 1.195. Estudantes do ensino superior ou até mesmo quem já o tenha concluído também podem concorrer a 44 vagas em cargos de gerência dispostos nas áreas do comércio, de tecnologia, de recursos humanos, marketing e finanças.

Os interessados devem comparecer com currículos e documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo ou certificado de reabilitação profissional). Também é possível fazer um cadastro prévio para evitar filas no dia pelo site: www.bit.ly/ContrataSP7candidatos

 

Serviço 

Contrata SP 7ª Edição

Local: Universidade Mackenzie - Prédio 30 (Mackgrafe)

Endereço: Rua da Consolação, 930 - próximo à estação Higienópolis–Mackenzie do Metrô

Horário:  9h às 17h

Telefones para informações: (11) 5667-5580 ou (11) 99973-8710

Richard Rafael Cruz é estudante beneficiado pelo sistema de cotas para deficientes. Foto: Marcele Lima/LeiaJáImagens

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Um dos últimos grupos a serem inseridos na Lei de Cotas, de agosto de 2012, foi o dos deficientes. A alteração na legislação vigente foi proposta pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB); o ex-presidente Michel Temer sancionou no final de 2016. A Lei Nº 13.409/2016 passou a incluir esses estudantes na reserva de vagas nas instituições de ensino federais. O número de oportunidades que devem ser reservadas é decidido de acordo com a proporção dessa população na unidade da Federação onde a instituição está localizada, conforme dados divulgados no Censo Demográfico, de 2010.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último Censo, existiam no Brasil 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, correspondendo a 23,9% da população. Essas pessoas, no entanto, têm pouco acesso à educação inclusiva e de qualidade desde a base. Os números apontam que 61,1% das pessoas com 15 anos ou mais com alguma deficiência não possuem nenhum grau de instrução, ou têm apenas o nível fundamental incompleto. Outras 14,15% concluíram o fundamental ou possuem o médio incompleto. Já 17,67% têm ensino médio completo e apenas 6,6% concluíram algum curso superior.

Para a diretora geral do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e professora visitante na Faculdade de Educação de Harvard, nos Estados Unidos, Cláudia Costin, é necessário que haja uma melhoria na educação básica, independente de qualquer estratégia para tornar as universidades mais plurais. De acordo com a docente, é preciso combinar excelência com equidade e as cotas cumprem um papel temporário de garantir o acesso à graduação, enquanto não há de fato uma política voltada para inclusão. “Junto com isso precisamos garantir que a universidade represente a partir de um determinado patamar de desempenho, a diversidade presente na nossa sociedade e que ao mesmo tempo se dê para construção de uma sociedade mais justa, durante um certo período, uma chance adicional para aqueles que tiveram todas as suas chances removidas”, analisa Cláudia.

O último Censo da Educação Superior, divulgado no final de 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta que 14.293 pessoas com deficiência estão matriculadas em cursos de graduação nas universidades públicas brasileiras, em cursos presenciais ou a distância. Dessas, 10.667 são de UFs ou IFs. A maior parte tem deficiência física, baixa visão, cegueira ou deficiência auditiva. Richard Rafael Cruz é um desses alunos. Ele possui uma deficiência nas mãos, com ausência de alguns dedos, o que não o impossibilitou de querer ser médico. Sua condição traz desafios para ele, mas também para os professores, que precisam encontrar métodos que o auxilie na aprendizagem, já que na medicina a utilização das mãos é essencial.

Para Rafael, como gosta de ser chamado, as cotas implantadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ajudam na quebra de estereótipos relacionados a determinados cursos, sobretudo os de saúde, e ampliam as chances de estudantes que já vieram das escolas públicas, com realidades de inclusão limitadas.

“O curso de medicina segue um padrão e eu acho que as cotas vêm para quebrar esse padrão e mostrar que o curso e a universidade são para todos. E desde a instalação do Sisu, o curso vem sofrendo várias mudanças e a gente percebe isso. A gente sabe que o Brasil tem todo um contexto histórico, no que tange às minorias, então é a questão de você provar, não só para você, mas para as pessoas que você é capaz de chegar aonde quiser, independente de qualquer barreira ou desafio”, diz o estudante.

Rafael está indo para o terceiro período de medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que possui 386 estudantes com deficiência, sendo a física a mais prevalecente. Ele é favorável ao sistema que lhe colocou no curso, porque acredita que o Sisu possibilita o acesso de pessoas que antes viam o sonho de entrar na universidade distante. Contudo, o universitário deseja que haja muito mais que a inserção na faculdade e sim uma inclusão concreta. “Comigo entraram outras pessoas com deficiência e algumas delas reprovaram. Eu acho que a universidade ainda não está tão preparada para receber os alunos, de certa forma. Existem certas particularidades que a universidade não dá atenção. Quando você entra, ela trata você de forma igual aos outros alunos e eu acho que no contexto da inclusão, isso não é completo”, opina o jovem.

Quando pensa no futuro, o estudante vê na graduação a possibilidade de superar as dificuldades. “Eu espero realmente dar uma vida melhor para minha família, e caso tenha um filho, dar uma vida melhor que a que eu tive. Eu acho que vou conseguir, tenho meus planos e meus interesses e o sistema de cotas permitiu que isso se tornasse realidade a partir de um sonho que vai ser efetivado quando eu acabar o curso”, externa Rafael.

Para as pessoas com deficiência faltam mudanças que vão além da inserção na graduação. “Cota é necessária para que a balança da justiça social mensure com equidade a distribuição de oportunidades entre os cidadãos, com e sem deficiência, pois, quando equiparados, seja por tecnologias assistivas, prioridade no atendimento ou por cotas, podemos disputar em pé de igualdade, para que não haja evasão escolar por motivo de preconceito, falta de acessibilidade ou de profissionais capacitados para absorver a demanda de pessoas com deficiência nas unidades de ensino. Há de se entender que existem diversas especificidades dentro do multiverso das pessoas com deficiência”, destaca o presidente da Organização Não Governamental ‘Deficiente Eficiente’, Felipe Gervásio.

Deficientes precisam se adaptar às dificuldades estruturais dos espaços acadêmicos. Foto: Pixabay

Ingressos no grupo das ações afirmativas do Sisu por último, os deficientes precisam se adaptar às dificuldades da vida acadêmica, incluindo as estruturais. Os prédios, antigos, padecem de estruturas acessíveis para cadeirantes, cegos, bem como ainda faltam profissionais capacitados para atender as necessidades individuais de surdos, autistas e pessoas com múltiplas deficiências. Um estudante da UFPE, por exemplo, precisou recorrer à Justiça depois que sofreu uma queda da escada por conta da falta de elevadores no Centro de Ciências da Saúde, Campus Recife, onde cursa biomedicina.

O estudante, que preferiu não se identificar, entrou com um processo na Justiça contra a Universidade, que foi condenada pelo Ministério Público a fazer as alterações, como instalações de elevadores no prédio do CCS, para garantir o direito dele de estudar com dignidade. O aluno tem paralisia cerebral, que compromete as habilidades de coordenação e mobilidade de membros superiores e inferiores. Precisou adquirir com recursos próprios uma mesa para conseguir fazer as provas. “Eu gostaria que tudo fosse adaptado, sem precisar que os alunos tivessem que correr atrás por esse direito. Às vezes parece que a gente está é pedindo um favor”, critica o estudante.

Por outro lado, o futuro biomédico acredita que as ações afirmativas abrem as portas para quem já entra nos processos seletivos, segundo ele, em desvantagem. Para o jovem, os deficientes ainda precisam de mais incentivos para continuarem seus estudos. “As cotas são muito importantes porque nos dão mais oportunidades. Eu só conseguir entrar na universidade por causa das cotas. Mas é preciso também incentivo dos pais, das escolas. Muitas pessoas preferem ir para uma faculdade particular ou simplesmente preferem ir para o mercado de trabalho do que estudar”, diz.

Núcleos de Acessibilidade

Grande parte das instituições de ensino superior que aderiram ao Sisu possui Núcleos de Acessibilidade. Os profissionais que trabalham nesses espaços buscam soluções para evitar que mais estudantes com deficiência passem por situações como a do aluno de biomedicina. Cabe aos núcleos criar métodos para garantir que um estudante cego, por exemplo, consiga material em braile ou que um surdo tenha um intérprete ao seu lado.  

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 264 alunos são deficientes. A instituição é uma das que mais matriculou esses estudantes desde a inclusão do grupo na Lei. “A UFMG criou em 2015 o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) para atendimento dos alunos com deficiência, e oferece acompanhamento acadêmico, material adaptado, dispositivos de auxílio, transporte dentro do campus para alunos com mobilidade reduzida, dentre outras ações”, explica a docente do NAI, Maria Lourdes Vieira. De acordo com ela, é preciso que todos tenham conhecimento sobre as possibilidades de acesso, para que haja igualdade de oportunidades para todos. No entanto, além da reserva das vagas, algumas iniciativas precisam ser feitas. “É preciso desenvolver um processo contínuo de mudança de todas as dimensões de acessibilidade (atitudinal, metodológica, física e instrumental), a fim de que as IES sejam de fato instituições inclusivas”, conclui.

Na UFPE, pouco mais de 100 alunos conquistaram a vaga através do Sisu. Antes disso, os alunos entravam pelo processo como todos os demais. A reserva ampliou o acesso e fez com que o trabalho do Núcleo de Acessibilidade (NACE), que começou em 2014, precisasse oferecer muito mais serviços voltados para a inclusão e necessidades individuais. Para acompanhamento, os alunos precisam entrar em contato com os profissionais do núcleo para sejam identificadas suas necessidades. Frequentemente, os professores passam por cursos de capacitação, que incluem módulos que discutem a acessibilidade, buscando minimizar os problemas que os alunos possam encontrar.

O NACE funciona em Recife, no Prédio da Biblioteca Central da UFPE, no segundo andar, Campus Recife. Já em Caruaru, o espaço fica no bloco da Casa do Estudante, no Centro Acadêmico do Agreste e em Vitória de Santo Antão, na Biblioteca Setorial do CAV.

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Para os estudantes com algum tipo de deficiência conseguirem ingressar em um curso superior pelo Sisu, eles precisam obedecer alguns critérios. O primeiro é ter estudado em escolas públicas e ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Depois da aprovação, os alunos precisam comprovar a condição através de laudo médico que ateste a espécie e o grau ou nível da deficiência, fazendo referência à Classificação Internacional de Doença (CID-10). Também é preciso dizer a provável causa da deficiência. O documento deve ter sido emitido no máximo em 12 meses, antes da matrícula e constar o nome completo e número de registro médico do profissional que o emitiu.

“Eu sonho com um mundo em que não sejam mais necessárias as cotas, porque nós já garantimos igualdade de acesso para todos. Enquanto isso temos que fazer as duas estratégias como complemento, avançar muito mais em qualificação da educação básica para todos e estabelecer cotas temporárias até que a gente possa avançar na primeira tarefa”, finaliza Cláudia Costin, que também é membro do comitê técnico do “Todos pela Educação”.

Reportagem faz parte do especial "Para que servem as cotas?", produzido pelo LeiaJá. O trabalho jornalístico explica a importância das cotas para a equidade e democratização dos espaços de educação brasileiros. Confira as demais reportagens:

1 - Cotas: sanção da lei marca o ensino superior

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

4 - Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas

6 - Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo

7 - A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

As unidades Centro do Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) da capital paulista dispõem de 3.633 vagas de emprego. Do total, 373 oportunidades são direcionadas às pessoas com deficiência (PCD). Os cargos a serem ocupados são os de atendente de telemarketing, auxiliar de limpeza, auxiliar administrativo, atendente de lanchonete e costureira. Os salários variam de R$ 874 a R$ 1.700.

O maior número de empregos é para o cargo de atendente de telemarketing, com 322 vagas, sendo 192 para PCD. Ter o ensino médio completo e experiência mínima de seis meses no cargo são os pré-requisitos para participar do processo seletivo. Os vencimentos variam entre R$ 874 e R$ 1.320.

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A função de auxiliar de limpeza tem 126 oportunidades, sendo 31 delas para PCD. É necessário ter ensino fundamental completo e comprovar ao menos seis meses de experiência na área. O salário vai de R$ 1 mil a R$ 1.700.

Já para ocupar o cargo de auxiliar administrativo, que oferece 69 vagas, a remuneração vai de R$ 700 a R$ 1.700. Jovens aprendizes (a partir de 14 anos e matriculados no ensino fundamental ou ensino médio) também podem concorrer a uma das vagas.

Para atendente de lanchonete estão destinadas 54 vagas voltadas para candidatos que tenham concluído o ensino médio e comprovem experiência de, no mínimo, seis meses na área. Os salários são de R$ 1 mil. Há também 48 vagas para costureiras, com salários variando entre R$ 1.200 e R$ 1.500.

Para concorrer às vagas e participar do processo seletivo, é necessário comparecer a qualquer uma das 24 unidades do CATe com RG, CPF, carteira de trabalho e número do PIS.

Consulte o CATe mais próximo no site www.prefeitura.sp.gov.br.

Com vagas para todas as regiões da capital paulista, as 24 unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) oferecem 3.788 oportunidades de emprego. Serão preenchidas as funções de atendente de telemarketing, auxiliar de limpeza, vendedor, costureira, auxiliar de cozinha, marceneiro, estoquista e balconista. Das vagas, 245 estão direcionadas para Pessoas Com Deficiência (PCD).

Para o cargo de atendente de telemarketing, 267 vagas devem ser preenchidas. Deste número, 206 postos serão ocupados por PCD. Os candidatos devem ter concluído o ensino médio e não é necessário comprovar experiência anterior na área. O salário pode variar entre R$ 998 e R$ 1.319,22.

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As oportunidades para a função de auxiliar de limpeza são 148, sendo 39 delas para PCD. A experiência exigida é de três meses e os candidatos devem ter concluído o ensino fundamental. Os rendimentos vão de R$ 918 a R$ 1.500,00.

São 96 as vagas para vendedor (de serviços, interno, externo e comércio), para as quais o salário vai de R$ 798 a R$ 1.688,20. Os candidatos precisam ter o ensino médio completo e não é necessário comprovar experiência.

Além das 511 vagas citadas, há também oportunidades disponíveis para os cargos de costureira, auxiliar de cozinha, marceneiro, estoquista, balconista, entre outros. Outras 2.226 oportunidades podem ser consultadas nas unidades do CATe, que também oferecem meios para recolocação do profissional no mercado de trabalho. Entre elas estão as oficinas de orientação ao trabalho, a habilitação do seguro-desemprego e a emissão de carteira de trabalho.

 

Serviço:

Unidades do CATe – horário de funcionamento: das 8 às 17 horas

Carteira de Trabalho e PIS são emitidos feita na hora com a apresentação de uma foto 3x4, além de CPF e RG.

 

Centro/Sul

CATe Central - Av. Rio Branco, 252

CATe Interlagos - Av. Interlagos, 6122

CATe Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314

CATe Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416

CATe Parelheiros - Av. Sadume Inoue, 5252

CATe Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54

CATe Campo Limpo - Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 62

CATe Vila Prudente - Av. do Oratório, 172

 

Zona Noroeste

CATe Lapa - Rua Guaicurus, 1000

CATe Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201

CATe Pirituba - Av. Dr. Felipe Pinel, 12

CATe Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349

CATe Jaraguá - Estrada de Taipas, 990

CATe Santana - Av. Tucuruvi, 808

CATe Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95

CATe Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300

 

Zona Leste

CATe São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400

CATe Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357

CATe Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851

CATe São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76

CATe Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012

CATe Penha - Rua Candapuí, 492

CATe Guaianases - Rua Hipólito de Camargo, 479

CATe Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064

Com vagas disponíveis para todas as regiões da capital paulista, as 24 unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) oferecem 438 oportunidades de emprego exclusivas para pessoas com deficiência. As vagas são para atendente de telemarketing, auxiliar administrativo, atendente de lanchonete, auxiliar de limpeza e operador de caixa.

Para o cargo de atendente de telemarketing, 112 vagas devem ser preenchidas. Os candidatos devem ter concluído o ensino médio mas não é necessário comprovar experiência anterior na área. O salário, nestes casos, pode variar entre R$ 998 e R$ 1.109.

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A função de auxiliar administrativo oferece 62 vagas, para as quais também não é exigida experiência entretanto, o candidato deve ter concluído o ensino médio. Para este cargo, os rendimentos podem variar de R$ 768,00 a R$ 1.200.

Das oportunidades, 60 são para atendente de lanchonete, as quais oferecem ordenado de R$ 1.000. Para o cargo de auxiliar de limpeza, são 37 vagas com remuneração de R$ 1.100. Já para atuar como operador de caixa, estão disponíveis 11 postos de trabalho, com salário de R$ 1.310.

 

Serviço

Unidades do CATe – horário de funcionamento: das 8 às 17 horas

Carteira de Trabalho e PIS são emitidos feita na hora com a apresentação de uma foto 3x4, além de CPF e RG.

 

Centro/Sul

CATe Central - Av. Rio Branco, 252

CATe Interlagos - Av. Interlagos, 6122

CATe Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314

CATe Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416

CATe Parelheiros - Av. Sadume Inoue, 5252

CATe Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54

CATe Campo Limpo - Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 62

CATe Vila Prudente - Av. do Oratório, 172

 

Zona Noroeste

CATe Lapa - Rua Guaicurus, 1000

CATe Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201

CATe Pirituba - Av. Dr. Felipe Pinel, 12

CATe Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349

CATe Jaraguá - Estrada de Taipas, 990

CATe Santana - Av. Tucuruvi, 808

CATe Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95

CATe Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300

 

Zona Leste

CATe São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400

CATe Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357

CATe Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851

CATe São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76

CATe Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012

CATe Penha - Rua Candapuí, 492

CATe Guaianases - Rua Hipólito de Camargo, 479

CATe Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064

Programada para o próximo dia 23, a 6ª edição do ContrataSP – Pessoa Com Deficiência contará com mais de 1.400 vagas que estarão disponíveis em 60 empresas. A ação, que é parte do Programa de Inclusão Econômica (PRIEC) da Prefeitura de São Paulo, visa a inclusão de deficientes no mercado de trabalho ou no empreendedorismo na região na qual residem, será realizada das 9h às 16h, no Expo Barra Funda, na zona oeste da capital paulista.

Nas cinco edições anteriores, o programa recebeu um total de 4.400 inscritos. Até a última edição, 10% dos participantes já haviam conseguido um emprego por meio do projeto. Participam do evento empresas de todos os segmentos e as vagas são disponibilizadas para PCD (Pessoa Com Deficiência) e reabilitados do INSS.

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Os interessados devem ir ao local com currículo e documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo ou certificado de reabilitação profissional). Também é possível fazer um pré-cadastro no site. Já as empresas interessadas em contar com os serviços de pessoas com deficiência ou de reabilitados do INSS podem se cadastrar no site até esta quinta-feira (18).

Serviço

Contrata SP 6ª Edição

Quando: 23 de abri, das 9h às 16h

Onde: Expo Barra Funda – Rua Tagipuru, 1001 -  Barra Funda – SP (próximo ao metrô Barra Funda)

Mais informações: Whatsapp (11) 99973-8710 ou Fone (11) 95638-7422

Empresas interessadas em participar do evento podem entrar em contato com o CATe até dia 18: solicitacaodevagas@prefeitura.sp.gov.br ou (11) 95638-7422

A companhia aérea Azul anunciou a abertura de 150 vagas de emprego. As oportunidades são para os setores administrativos e de call Center da empresa, cuja atuação será na cidade de Barueri e em nos aeroportos de Recife, Campinas, Guarulhos, Congonhas, Confins e Belém.

“A expectativa da Azul é preencher as oportunidades com profissionais que tenham algum tipo de deficiência. Com as admissões, a Azul espera repor postos de trabalho e atender ao crescimento da companhia no país. Para participar do processo seletivo, os interessados devem cadastrar os currículos no banco de vagas da companhia, hospedado dentro do site da empresa. O e-mail rhdiversidade@voeazul.com.br também está à disposição dos profissionais com deficiência”, informou a companhia.

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Segundo a empresa, os selecionados receberão as demandas dos clientes na central de atendimento e nos aeroportos trabalharão nas funções de agente e auxiliar, principalmente com foco nos procedimentos de check in, embarque e desembarque. “A Azul trabalha de maneira inclusiva e entende que as pessoas com deficiência compõem um grupo de profissionais extremamente capacitados. Por isso, queremos contar com eles em nossa equipe. Nossa expectativa é que os candidatos tenham resiliência, maturidade e que possam agregar ao time, trazendo exemplos de experiência de vida e de atendimento”, comenta o diretor de RH Roberto Hobeika, conforme informações da assessoria de imprensa.

De acordo com a Azul, os candidatos devem ter, no mínimo, o ensino médio completo e a seleção terá análise curricular. O valor da remuneração não foi revelado. As inscrições estão disponíveis até o preenchimento das vagas.

A Faculdade UNINASSAU Caruaru está ofertando vagas de trabalho para PCD (Pessoa com Deficiência) em diversas funções na instituição. Os interessados devem enviar o currículo profissional para o e-mail do Departamento Pessoal (DP)- daniella.lima@mauriciodenassau.edu.br- colocando no assunto ‘’Currículo- Vagas PCD’’. 

‘’Nossa unidade vem crescendo cada vez mais e quanto ao seu corpo funcional não seria diferente, já que contamos com uma ampliação constante dessa equipe. Mais do que isso, temos uma preocupação cotidiana em atender da melhor forma possível  o nosso aluno e a comunidade em geral’’, destaca a diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo.

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Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4660 ou presencialmente na sede da UNINASSAU, que fica localizada no Entroncamento entre as BRs 104 e 232, bairro Agamenon Magalhães, 1215.

Da assessoria 

O Shopping RioMar Recife recebe, nesta quarta-feira (13), a palestra “Como empoderar pessoas com deficiência”. O encontro será conduzido pelo educador social, publicitário e cineasta Alex Duarte, fundador do projeto “Cromossomo 21”.

O evento é gratuito e promete discutir a igualdade de direitos e a consciência coletiva, além de destacar a importância da celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21 de março. A palestra iniciará às 9h, no Cinemark, Piso L4 do centro de compras.

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O espaço da apresentação tem capacidade para 220 pessoas. A entrada do público se dará por ordem de chegada, até a lotação do local. O RioMar fica na Avenida República do Líbano, 251, bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

 

No noroeste da Síria, uma dezena de deficientes visuais escrevem em smartphones. Estão aprendendo a seguir as instruções de um guia vocal graças a um aplicativo criado por um ex-combatente rebelde que perdeu a visão por um ferimento em campo de batalha.

Com seus amigos, Ahmed Talha, de 24 anos, criou um sistema para smartphones em árabe, inspirado em um programa similar em inglês. O aplicativo permite aos deficientes visuais navegarem pela internet no telefone. Pode descrever, por exemplo, a página aberta na tela ou ler as mensagens que aparecem.

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"O que eu queria para os cegos é que tivessem os melhores aparelhos, as melhores ferramentas", declarou à AFP este jovem, que também participou da criação da associação "Corações-Videntes", que propõe formações e atividades lúdicas para tirá-los do isolamento.

No edifício da associação, na pequena localidade de Anjara, no oeste da província de Aleppo, o ex-rebelde escuta com interesse um colaborador que ensina um grupo a usar o programa.

"Abram o Whatsapp", diz o instrutor Mohamed Ramadan a um público de idades variadas.

Sentados em carteiras escolares, os alunos teclam em seus telefones, dos quais saem vozes artificiais metálicas.

Esperança

Em um país devastado desde 2011 pela guerra, Ahmed Talha abandonou os estudos de informática para empunhar armas contra o regime do presidente Bashar al Assad.

Em 2014 recebeu uma bala na cabeça. Sobreviveu, mas perdeu a visão.

"Não me abandonei. Continuei vivendo", afirma Talha, com uma cicatriz no olho direito.

O ex-combatente é casado com duas mulheres e é pai. Agora acaba de se comprometer com uma terceira, deficiente visual como ele. Também retomou os estudos.

Seu olho direito ainda capta uma luz fraca. Por isso gosta de ficar sob os raios de sol.

"Me permite sentir um certo calor. Me ajuda muito, me dá esperança", explica.

"Você segue entre trevas, mas é romântico. É como uma vela acesa no meio de um quarto grande", acrescenta na janela de sua casa, com a cara banhada pelo sol.

Sua primeira esposa, Samia, com o rosto oculto sob um niqab (véu islâmico integral) preto, afirma que a cegueira de seu marido não impede que eles levem uma vida normal.

"Vamos ao mercado juntos, visitamos amigos, passeamos à noite", diz a jovem.

A associação funciona há meses graças a oito colaboradores, um financiamento modesto dos fundadores e algumas doações de particulares.

"O objetivo é tirar os cegos do isolamento", explica à AFP o diretor, Ahmed Jalil.

Os meios são mais que limitados, lamenta. Há muitos civis com deficiências físicas devido à guerra e aos ataques aéreos.

Hoje só uma quinzena de pessoas participam das atividades da associação: apoio psicológico, cursos para aprender a caminhar com bengala, torneios de xadrez e partidas de futebol e handebol com bolas com sinos.

Também propõe formações para aprender a usar computadores, embora só disponham de um.

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