Tópicos | porteiro

Um porteiro identificado como Luiz Marinho Júnior, de 42 anos, morreu após sofrer uma queda tentando instalar um refletor no condomínio do Edifício Conselheiro João Alfredo, na Avenida Conselheiro Aguiar, Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A morte ocorreu na tarde da última terça-feira (3).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Condomínio de Pernambuco (Sieec), que esteve no local, Marinho era funcionário, mas também prestava serviço como Pessoa Jurídica nas horas vagas. O condomínio teria contratado a empresa dele para prestar serviços elétricos, quando aconteceu a tragédia. 

##RECOMENDA##

Em contato telefônico com o Sieec, o síndico garantiu ter posse das notas fiscais dos serviços prestados pela empresa do porteiro e se comprometeu em apresentar ao sindicato.

“Avaliamos se houve alguma irregularidade trabalhista e se o direito do trabalhador estava sendo preservado. Vamos colocar a família dele na Cobertura Social do Trabalhador, que o sindicato garante como direito previsto em Convenção Coletiva, que inclui pagamento do funeral e pagamento de 12 parcelas de 50% do salário bruto do trabalhador ao dependente. Nosso jurídico vai fazer uma análise da questão e cobrar das autoridades a responsabilidade da morte do trabalhador e saber se a Convenção Coletiva está sendo cumprida pelo condomínio”, ressaltou Rinaldo Júnior, presidente do Sieec.

Investigação

A Polícia Civil informa que registrou, por meio da delegacia de Boa Viagem, o caso como "ocorrência de morte a esclarecer" e que as investigações já foram iniciadas.

A 1ª Vara do Trabalho de Divinópolis-MG determinou que o hospital Santa Casa de Oliveira, em Oliveira-MG, indenize por danos morais um porteiro da unidade que foi excluído da vacinação contra a Covid-19. O profissional alegou que a atitude foi discriminatória, causando abalo psicológico, "principalmente pela insegurança gerada diante da falta de imunização contra a doença."

Inconformado com a decisão do hospital, o porteiro ajuizou uma ação trabalhista contra o hospital. O juiz Anselmo Bosco dos Santos, da 1ª Vara do Trabalho de Divinópolis, reconheceu que houve ilegalidade praticada pelo empregador.

##RECOMENDA##

Em sua defesa, o hospital alegou que não havia doses suficientes para todos os funcionários, sendo priorizada a vacinação daqueles que estavam formalmente vinculados à linha de frente e aos pertencentes ao grupo de risco. Argumentou também que o porteiro esteve afastado e de folga nos dias da imunização. 

Porém, a lista juntada aos autos mostrou que foram vacinados profissionais ocupantes de diversos cargos, inclusive um empregado que também ocupava o cargo de porteiro. A lista também indicou que várias pessoas receberam a vacina durante os dias em que o porteiro havia retornado de licença médica. 

Para o juiz, o não fornecimento da vacina ao porteiro gerou não somente riscos à saúde física, mas também o comprometimento do seu aspecto emocional, especialmente quando a maioria dos trabalhadores havia sido imunizada. "Tal omissão, sem justificativa plausível por parte da empregadora, tem aptidão para gerar ofensa aos atributos da personalidade, de modo a ensejar a compensação por danos morais", assinalou.

Foi deferida a indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil, que sofreu reajuste para R$ 4.137,12 após acordo entre as partes. O processo foi arquivado após o cumprimento do acordo.

A polícia começou a investigação sobre caso de agressão a motoboy que aconteceu na noite dessa segunda-feira (29) na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Um vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra o entregador Marcus Vinícius Corrêa no chão, imobilizado por um dos porteiros de condomínio onde foi fazer uma entrega.

No vídeo divulgado, já imobilizado o motoboy contou um pouco do acontecido. "O cara não quer me soltar não. Tô imobilizado aqui e o cara nem policial é. Olha a cara dele, porteiro. Nem policial é. Você não pode me imobilizar, parceiro. Me agrediram, quatro porteiros e um policial morador, vieram me agredir. Os quatro juntaram em mim. Olha como está a situação, o que motoboy passa no Rio de Janeiro”.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

A polícia abriu inquérito para investigar o caso, chamando testemunhas para apurar e esclarecer a dinâmica dos fatos. Segundo o que Marcus Vinícius disse ao UOL, a confusão começou após ele ir fazer a entrega e se perder dentro do condomínio, finalizando ao tentar sair pela portaria social. “Eu me perdi, só estava tentando sair do prédio quando um porteiro veio falando comigo descontrolado, me humilhando dizendo que eu era motoboy e não podia sair por ali”.

Marcus Vinícius disse que usaria aquela saída, só por conta da forma grosseira com que o porteiro falou com ele, foi aí que começou um certo empurra-empurra e o funcionário do prédio foi até a guarita e pegou uma barra de ferro para agredir o motoboy, que revidou. 

“Eu consegui tirar a barra da mão dele e revidei. Depois, vieram mais porteiros, um morador que ameaçou me matar, me sufocaram”. Uma moradora chamou a polícia e o motoboy só foi liberado após a chegada da PM. 

Outra versão

A família de um dos porteiros disse ao UOL que o profissional, após ser agredido por Vinícius durante a briga, precisou ser internado no Hospital Miguel Couto, devido a um coágulo na cabeça, por ter recebido sete pancadas com barra de ferro. O seu quadro de saúde é estável. 

"Os vídeos do edifício mostram que os funcionários só tentaram segurar ele, depois que ele agrediu o porteiro com a barra de ferro. Ele disse que apanhou tanto, mas não tem uma escoriação. Foram sete golpes de barra de ferro que o motoboy deu nele”.

A subsíndica de um prédio que agrediu verbalmente o porteiro deverá indenizá-lo em R$ 5 mil, decidiu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A mulher, que é advogada, chamou o funcionário de "pobretão" e "incompetente".

Conforme o processo, o porteiro foi chamado por condôminos para averiguar a ocorrência de som alto na área da piscina, o que estava em desconformidade com o regimento interno. Chegando lá, o trabalhador teria sido abordado pela subsíndica de um dos blocos do edifício, que começou a gritar e ameaçou demiti-lo, dizendo que ele era incompetente.

##RECOMENDA##

O porteiro começou a gravar as agressões em seu celular, até que a advogada tomou o aparelho para tentar apagar o arquivo e ameaçou quebrá-lo. De acordo com o TJMG, o funcionário disse que procuraria a Justiça pelo constrangimento e ela respondeu: "Eu sou advogada, você acha que eu sou qualquer pessoa? Você não tem educação e nem preparo para estar aqui, você não tem moral, tem que ser punido. Eu vou pagar sua indenização seu pobretão, entra na Justiça."

Na primeira instância, o homem teve seus pedidos negados. No recurso ao TJMG, alegou que as gravações em áudio e vídeo comprovam a conduta agressiva da advogada e o ataque a sua honra, o que caracteriza o dano moral.

O relator do acórdão, desembargador Pedro Bernardes, concluiu que a mulher dirigiu fortes agressões verbais ao porteiro, que estava em posição de subordinação em seu local de trabalho. O desembargador destacou que o funcionário não revidou as ofensas em momento algo e fixou a indenização em R$ 5 mil.

A Polícia Civil do Rio concluiu que a voz do porteiro que liberou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no Rio, no dia dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes não é a do funcionário que mencionou o presidente Jair Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH). A informação é do jornal "O Globo", que teve acesso ao laudo da perícia.

O documento é assinado por seis peritos, que também atestam que o áudio da conversa não sofreu edição. Segundo os investigadores, quem autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa. Élcio e Lessa estão presos e são acusados de cometer o crime.

##RECOMENDA##

No ano passado, uma reportagem da TV Globo mostrou que um homem chamado Elcio (que seria Elcio Queiroz) deu entrada no condomínio Vivendas da Barra em 14 de março de 2018, data do crime, dirigindo um Renault Logan prata. Ele teria informado ao porteiro que iria visitar a casa 58, de Bolsonaro, mas se dirigiu à residência de Ronnie Lessa, que vive no mesmo conjunto.

Em um primeiro depoimento, o porteiro Alberto Mateus relatou ter confirmado a entrada de Elcio Queiroz com o "seu Jair". Quando o veículo seguiu para a casa de Lessa, ele disse ter ligado novamente para a casa de Bolsonaro para confirmar o destino de Queiroz.

Em novembro, o porteiro prestou novo depoimento e recuou das declarações. Ele afirmou ter lançado errado o registro de entrada de Elcio Queiroz na casa 58, do presidente Jair Bolsonaro, na planilha de controle do condomínio. O funcionário disse que havia se sentido "pressionado".

Segundo as investigações, no dia do crime quatro porteiros estavam de plantão no condomínio. Agora, a análise dos peritos apontou que o áudio da conversa por interfone "possui características convergentes com a fala padrão coletada pelo porteiro Z, mais do que qualquer dos outros porteiros analisados". O "porteiro Z" não é o que prestou depoimento citando o presidente.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou contra a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal para apurar se o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) cometeram crime de obstrução de Justiça no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.

O pedido de investigação partiu da Associação Brasileira de Imprensa, após Bolsonaro ter dito publicamente que obteve gravações de chamadas feitas no dia da morte de Marielle entre a portaria e as casas do condomínio Vivendas da Barra - onde mantém residência no Rio de Janeiro - antes que elas tivessem sido "adulteradas".

##RECOMENDA##

Naquele dia, 14 de março de 2018, Elcio Queiroz, suspeito do assassinato, visitou o condomínio. Segundo registro feito por um porteiro, Elcio teria dito que iria à casa 58 - que pertence ao presidente - mas destinou-se à casa de Ronnie Lessa, outro suspeito do duplo homicídio. O funcionário do condomínio, depois, voltou atrás no depoimento.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, requisitou o parecer da Procuradoria sobre o pedido da associação pela apuração de uma suposta obstrução de Justiça por parte do presidente. O procurador-geral, Augusto Aras, no entanto, afirmou que "a noticiante não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência de ilícito criminal".

"O fato de um condômino ter o eventual acesso à cópia dos áudios da portaria do local onde reside consiste em mero exercício de direito, na medida em que possui o domínio ou posse - embora não exclusivamente - sobre os bens de uso comum (art. 1.335 do Código Civil)", escreveu Augusto Aras.

O procurador-geral afirmou também que os "arquivos de áudio a que alude já se encontram, há muito, sob a guarda das autoridades competentes - Ministério Público e autoridade policial -, tendo havido a análise técnica do seu conteúdo antes mesmo dos fatos noticiados".

Acesso

As circunstâncias em torno da visita de Elcio Queiroz ao condomínio Vivendas da Barra no dia 14 de março de 2018 entraram no debate público após uma reportagem da TV Globo publicada no fim de outubro mostrando que um porteiro registrou que o destino de Elcio era a casa de Bolsonaro.

O porteiro disse à polícia ter interfonado para a residência 58 e ouvido a voz do "seu Jair". Em depoimento posterior, o porteiro Alberto Mateus afirmou que se enganou.

Um dia depois da exibição da reportagem, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, exibiu arquivos obtidos por ele na portaria em que não havia registros da ligação mencionada pelo porteiro à polícia. O Ministério Público do Rio, numa entrevista coletiva, afirmou que uma perícia nas gravações da guarita mostrou que a voz que autorizou a entrada de Élcio pertence a Lessa, que morava na casa 66. Ambos estão presos.

Jair Bolsonaro disse que pegou os áudios das comunicações do condomínio feitas naquela data "antes que fosse adulterado". Bolsonaro era deputado federal e se encontrava em Brasília naquele dia, segundo registros da Câmara dos Deputados.

"Nós pegamos (os áudios) antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano. A voz não é minha", disse Bolsonaro no início de novembro. Um dia depois, após ser criticado pela oposição, o presidente disse que "não quer adulterar nada" e que é "má-fé ou falta de caráter" acusá-lo de manipular as investigações sobre a morte de Anderson e Marielle.

O pedido de investigação feito pela Associação Brasileira de Imprensa cita como "temerário o acesso protagonizado pelo presidente e pelo vereador aos elementos probatórios".

Além da abertura de investigação, o órgão pediu que o Supremo determinasse busca e apreensão do computador ou da base de dados em que estão armazenadas as gravações e imagens para realização de perícia. Com a posição contrária da PGR, no entanto, a tendência é o pedido ser arquivado.

Um tuíte realizado no mesmo dia da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrida no dia 14 de março de 2018, põe em dúvida a negativa de Jair Bolsonaro sobre a liberação da entrada de um dos acusados em seu condomínio. Em depoimento, o porteiro garantiu que ouviu a voz de "Seu Jair" no interfone, enquanto o presidente o contrapõe ao relatar que cumpria agenda em Brasília.

De acordo com a jornalista Thais Bilenky, a assessoria do então deputado Bolsonaro informou que ele sofreu uma intoxicação alimentar e precisou retornar ao Rio de Janeiro no mesmo dia em que, supostamente, liberou a entrada de ex-policial militar Élcio Queiroz em seu condomínio.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O porteiro do Vivendas da Barra relatou que, no dia do crime, interfonou para a casa de "Seu Jair" e ouviu a liberação dele. O presidente esbravejou em uma live e negou o contato, alegando que cumpria agenda na Câmara dos Deputados, em Brasília. Élcio é um dos acusados de assassinar Marielle. Ao entrar no condomínio, segundo relato do porteiro, o ex-policial seguiu para a casa do outro acusado, Ronnie Lessa. Os dois estão presos.

O presidente ainda não se pronunciou sobre a informação resgatada do Twitter da jornalista do dia 14 de março de 2018.

A Polícia Civil tentou intimar a prestar novo depoimento o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava o PM reformado Ronnie Lessa, acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Agentes estiveram na tarde de quinta-feira, 7, na casa de Alberto Mateus, no bairro Gardênia Azul, na zona oeste, mas o profissional não estava em casa.

Reportagem publicada nesta sexta-feira, 8, na revista Veja, revelou o paradeiro do porteiro, mas ele não deu entrevista. Segundo a publicação, Mateus sente-se acuado. Uma milícia domina o bairro onde ele mora.

##RECOMENDA##

Em dois depoimentos, Mateus contou que no dia do crime, 14 de março de 2018, o ex-PM Élcio Queiroz, também acusado do crime, esteve no condomínio por volta das 17h. Segundo o porteiro, Élcio anunciou que queria ir à casa 58, do então deputado federal Jair Bolsonaro, também morador.

Ele registrou a informação em um livro de entrada, e também contou que foi o próprio "seu Jair" quem teria autorizado a entrada. Naquele dia, no entanto, Jair Bolsonaro estava em Brasília e participou de duas votações no plenário da Câmara.

O Ministério Público do Rio apresentou um áudio da portaria em que a liberação da entrada é feita, via sistema de comunicação, por alguém da casa 65/66, de Ronnie Lessa. A voz que atende à ligação seria dele, não de Bolsonaro. Com base no áudio, cuja análise, feita em meios de três horas, foi questionada, promotoras que investigam o caso sustentaram que "o porteiro havia mentido".

Consultados, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), que têm poder para processar o presidente, afirmaram não haver prova contra Bolsonaro. Os autos foram devolvidos ao Ministério Público do Rio, para prosseguir com a investigação sobre o mandante ou mandantes do crime. O inquérito do Rio, porém, não poderá abordar nada relativo ao mandatário, por não ser legalmente habilitado para isso.

A Veja também localizou o porteiro cuja voz aparece no áudio. Trata-se de outro funcionário do condomínio, que também deve ser chamado a depor para esclarecer a situação.

Lessa e Élcio foram presos em março passado e denunciados pelos homicídios de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Eles negam o crime, mas o registro do encontro dos dois no dia do crime - que eles depois admitiram - é considerada uma prova importante no processo.

A Polícia Federal, após pedido do Ministério Público Federal, abriu investigação sobre o porteiro pelos supostos crimes de denunciação caluniosa, falso testemunho e obstrução de Justiça. A Defensoria Pública do Rio informou que assumiu a defesa de Mateus. Oficialmente, a Polícia Civil limitou-se a dizer que o "inquérito corre sob sigilo".

O porteiro que associou o presidente Jair Bolsonaro a Élcio Vieira de Queiroz, um dos acusados de matar a vereadora Marielle Franco, mora em área dominada por milícia na zona oeste do Rio. A revista Veja localizou Alberto Jorge Ferreira Mateus em uma casa simples na Gardênia Azul, bairro da região administrativa de Jacarepaguá. "Eu não estou podendo falar nada. Não posso falar nada", disse Alberto quando abordado pela reportagem.

Foi ele quem anotou que Élcio ia para a casa de número 58, a de "Seu Jair", quando esteve no condomínio no dia do crime. Parentes e amigos relataram à revista que o porteiro está "acuado" e não arriscam dizer por que ele supostamente mentiu, como afirmou o Ministério Público após perícia feita às pressas um dia após o Jornal Nacional revelar o depoimento de Alberto.

##RECOMENDA##

Ainda segundo a Veja, a Gardênia Azul já estava no radar dos policiais que investigam o assassinato da vereadora porque Ronnie Lessa, o preso acusado de efetuar os disparos contra Marielle, seria um dos responsáveis pelo controle daquela região.

A reportagem também localizou o outro porteiro que trabalhava no Vivendas da Barra naquele dia. Trata-se de Tiago Izaias, o dono da voz que está nos áudios usados pelo Ministério Público e por Carlos Bolsonaro para atestar que foi Ronnie Lessa quem autorizou a entrada de Élcio. Izaias confirmou que partiu dele a ligação para Lessa, mas disse que não lembra quem trabalhava com ele no dia 14 de março de 2018.

"Não lembro nem se estava dentro ou fora. A coisa toda aconteceu há tempos, e são muitas casas e visitantes o dia inteiro", afirmou. "Todos aqui no condomínio ficaram surpresos por ele ter ligado o presidente a um crime gravíssimo. Pode ser que estejam usando o Alberto para denegrir a imagem de Bolsonaro", disse ainda Izaias, que é bolsonarista assumido e tem foto com o presidente nas redes sociais.

A Polícia Federal atendeu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e abriu inquérito nesta quarta-feira, 6, para investigar o depoimento prestado pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, no âmbito do caso Marielle Franco.

A solicitação foi atendida horas depois da manifestação da Procuradoria Regional da República, que encaminhou ofício enviado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Em nota, a Procuradoria indicou que somente se manifestará de forma conclusiva após o fim das investigações.

##RECOMENDA##

Há 602 dias Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em circunstâncias que ainda não foram completamente esclarecidas.

No último dia 30, o procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou ao MPF o ofício assinado pelo ministro Sergio Moro, que pedia a abertura de um inquérito para apurar se houve "tentativa de envolvimento indevido" do nome do presidente na investigação do caso Marielle.

O pedido de Moro foi feito após o presidente acioná-lo para que a Polícia Federal escutasse o porteiro novamente.

A solicitação foi atendida por Aras, que disse ainda que já havia recebido uma notificação sobre a citação ao nome do presidente no caso, mas não viu elementos suficientes e mandou arquivá-la.

No documento, o ministro da Justiça apontou que haveria uma inconsistência no depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra - onde o presidente morava na época do crime - que "sugere possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro".

Segundo reportagem exibida no Jornal Nacional, da TV Globo, o funcionário afirmou à Polícia Civil que, às 17h10 de 14 de março de 2018 (horas antes do crime), um homem chamado Elcio (que seria Elcio Queiroz, um dos acusados pelo duplo homicídio) entrou no condomínio dirigindo um Renault Logan prata e afirmou que iria à casa 58, que pertence a Bolsonaro e onde morava o presidente. Ronnie Lessa, outro acusado pelo crime, era vizinho do presidente. O então deputado, porém, estava em Brasília, conforme registros da Câmara.

Em setembro, a então a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o caso passe a ser conduzido em âmbito federal, o que será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o fim deste ano.

O Ministério Público do Rio retomará, nesta quarta-feira (6), as investigações do caso Marielle Franco. A Procuradoria Geral de Justiça fluminense recebeu de volta nesta terça os autos da investigação que estavam com a Procuradoria-Geral da República. O encaminhamento à esfera federal ocorrera porque o presidente Jair Bolsonaro tinha sido citado e tem prerrogativa de foro.

Só o Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgá-lo. Como a PGR arquivou a apuração relativa a Bolsonaro, a Procuradoria Geral de Justiça do Rio agora voltará a investigar informações dadas por um porteiro do condomínio Vivendas da Barra - desde que não citem o presidente.

##RECOMENDA##

Segundo o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou na terça-feira (29), um porteiro do Vivendas anotou em um livro da portaria que Elcio Queiroz, um dos acusados de matar Marielle e o motorista Anderson Gomes, esteve no condomínio em 14 de março de 2018. Nesse dia, Marielle seria morta, à noite. A anotação diz que Elcio pediu para ir à casa 58. Em dois depoimentos, um porteiro afirmou ter telefonado e obtido autorização de "Seu Jair". Então deputado, Bolsonaro estava naquele dia em Brasília. No dia 30, após exame nos áudios das ligações da portaria, promotoras desmentiram o empregado tinha mentido. Uma gravação mostrava que quem liberou a entrada foi Ronnie Lessa, outro acusado, na casa 65.

O MP descobriu a anotação da visita de Élcio depois que a mulher de Ronnie, Elaine Lessa, foi presa, em 3 de outubro. Esse documento já estava nos autos, mas ainda não tinha sido notado pelos investigadores. Elaine tinha no telefone celular uma foto da planilha. A informação chegou à cúpula da PGJ em 8 de outubro e, após uma reunião no dia 9, a Subprocuradoria de Assuntos Institucionais do MPRJ foi acionada. No dia seguinte, as promotoras Simone Sibílio do Nascimento e Letícia Emile Petriz, que cuidam do caso, foram ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. A Corte receberia os autos e, dias depois, os CDs com as gravações das comunicações entre os porteiros e as casas no Vivendas.

Àquela altura, o MP já tinha encaminhado as gravações para seus analistas da Coordenadoria de Segurança e Inteligência. Como não tem foro para investigar o presidente, o Ministério Público não poderia tratar, nesse trabalho, de nada relativo à casa 58, de Bolsonaro, mas apenas da casa 65, onde morava Lessa antes de ser preso. O exame foi feito no dia 30 e apontou que a voz que autorizou Élcio a entrar é a de Ronnie. Agora, depois que a PGR concluiu que não há nada que envolva Bolsonaro e devolveu o material à PGJ, os promotores do Rio retomarão as investigações sobre as declarações do porteiro. Juridicamente, antes que os autos voltassem ao Rio, o MP fluminense não podia agir em relação a ele, que estava "vinculado" à investigação de Bolsonaro.

Apesar da repercussão negativa, o MP do Rio considera que a planilha e a gravação são provas relevantes para resolver o caso Marielle. Elas vinculam, materialmente, Élcio e Lessa, presos desde março. Falta agora descobrir o motivo e quem ordenou o duplo assassinato.

Acusado pelo Ministério Público de mentir sobre quem permitiu a entrada de Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o porteiro do local pode ser convocado pelas promotoras a prestar novo depoimento. Em duas oportunidades, ele teria dito às promotoras que, em 14 de março de 2018, Queiroz teve sua entrada no condomínio liberada pela casa 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro.

A informação foi revelada semana passada pela TV Globo. A liberação teria sido anotada no livro da portaria, segundo a reportagem. O porteiro teria declarado ainda que, o acesso foi liberado por "seu Jair". Na época deputado, Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados, em Brasília, naquele dia.

##RECOMENDA##

O MP apresentou um áudio do sistema de comunicação interno do condomínio, em que Ronnie Lessa, da casa 65/66, autoriza a entrada de Queiroz. Com base nele, promotoras disseram que o porteiro mentiu. Peritos criminais questionaram a validade do áudio como prova porque ele foi analisado apenas por técnicos do MP e em menos de 2h30. "O material está à disposição do juízo", informou o MP. "Caso queira, a defesa pode requerer nova perícia."

Em depoimento dado em 4 de outubro, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, Queiroz confirmou que esteve na casa do amigo naquela noite. Lessa, que também foi interrogado, contou que os dois ficaram bebendo em sua casa, foram a um bar próximo ver um jogo de futebol e beberam até "três, quatro da manhã". As promotoras não questionaram quem liberou a entrada de Queiroz. Élcio e Lessa negaram ter matado a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.

Quando lhe perguntaram se conhecia alguém no condomínio além de Lessa, Queiroz respondeu, após pensar por um instante: "Não, só conheço ele (Lessa)". Em seguida, interrompeu a promotora e acrescentou, em tom de brincadeira: "E o presidente da República, né?" Quando Queiroz esteve no condomínio, já era público que o então presidenciável morava ali.

Foi a primeira vez em que os dois suspeitos confirmaram que estiveram juntos em 14 de março. Isso se deu, porém, após o MP descobrir que Lessa havia recebido de sua mulher, em janeiro deste ano, pelo celular, uma foto da planilha que comprova que Élcio foi à casa do amigo por volta das 17h. Os dois estavam soltos, e Elaine, hoje também presa, pedia ao marido que falasse com o Élcio sobre o registro. Só após o interrogatório o MP apreendeu a planilha e os áudios de comunicação interna no condomínio.

Pesquisas

"A gente se vê muito, mas não temos uma rotina. Naquele dia (14 de março), com certeza nos encontramos, ele foi na minha casa. Chegou umas cinco. Ficamos bebendo e depois saímos porque tinha jogo do Flamengo", disse Lessa.

O MP perguntou a Queiróz por que ele fez pesquisas sobre parlamentares do PSOL na internet, como o ex-deputado Jean Wyllys e o deputado Marcelo Freixo, amigo e padrinho político de Marielle.

"Primeiro porque o Jean é deputado pelo Rio, né…", respondeu. Ao ser questionado sobre outros parlamentares do Estado, Queiroz respondeu que havia feito várias buscas, mas não lembrava os nomes. Quanto a Freixo, disse que despertava interesse por ter sido candidato a prefeito. Ele afirmou que concorda com pautas da esquerda e que é contra a reforma da Previdência.

Queiroz comentou que trabalhou na Prefeitura de Nova Iguaçu, durante a gestão de Lindbergh Farias (PT). "O melhor patrão que tive."

Lessa, por sua vez, alegou que buscou na internet informações sobre lideranças de movimentos de direitos humanos, ONGs, e endereços que seriam frequentados por Marielle por causa de matérias jornalísticas. O rastreamento das movimentações online de Lessa também revelou a busca por um rastreador, uma placa antirradar e uma caixa para enterrar armas. O acusado alegou que comprou o rastreador para a bicicleta do filho. Afirmou ainda que comprou a placa por curiosidade e explicou que a caixa teria sido usada para guardar uma arma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a repercussão do vídeo do porteiro Leônidas Alves Pereira, funcionário de um colégio particular do município de Sinop, no Mato Grosso, viralizar nas redes sociais, uma servidora da escola anunciou uma campanha para ajudá-lo. A gerente de recursos humanos da instituição, Vanessa Coan, publicou um vídeo em uma rede social com objetivo de arrecadar dinheiro para comprar um novo triciclo para o senhor.

Segundo Coan, o antigo triciclo de Leônidas já está velho. “Desde o ano passado ele fez esse pedido, mas infelizmente não pudemos conceder o empréstimo porque a renda dele já é toda comprometida com um compromisso”, explicou a mulher. Segundo Vanessa, o porteiro disse que o veículo custa cerca de R$ 800. “Eu vou por uma caixinha aqui na frente do RH e você não precisa se identificar, mas pode colocar o valor que você quiser doar”, disse a mulher.

##RECOMENDA##

A responsável pelo RH da empresa ainda ressalta que quer comparecimento dos pais e alunos na entrega. “Quando a gente juntar os 800 reais, eu vou pegar [o dinheiro], comprar o triciclo, fazer um pacote de presente lindo, e aí a gente combina para que todo os pais e todos os alunos façam uma surpresa cedo para ele. Eu acho que ele vai enlouquecer, transbordar de alegria”, relata a moça, em vídeo.

[@#video#@]

O porteiro ficou conhecido após receber os alunos com muita simpatia e alegria. A atitude foi filmada por um pai e o registro viralizou na internet. 

Um vídeo publicado na última quinta-feira (7) nas redes sociais, mostrando o porteiro Leônidas Alves Pereira de um colégio particular no município de Sinop, no Mato Grosso, viralizou na internet. A postagem, que já conta mais de 247 mil compartilhamentos, mostra o senhor recebendo alunos com bom humor e simpatia na porta da unidade de ensino.

A filmagem foi realizada dentro de um carro, pelo empresário Gledson Luis Geuda, pai de uma aluna do centro educacional. O homem conta que a escola tem três portões de entrada, mas sua filha só quer entrar por determinado local. “Ele cumprimenta todo mundo com muita alegria. A alegria no rosto dele e a vontade de cumprimentar a todos que passam e dar um bom dia bem alegre vem do coração dele mesmo”, diz Geuda.

##RECOMENDA##

Na postagem, o pai da garota ainda elogia a atitude do homem. “Você percebe que até os alunos que chegam um pouco cabisbaixos, ao serem cumprimentados por ele, parece que se renovam.”, ressalta o homem. 

Confira abaixo o vídeo:

[@#video#@]

Seu Célio aprendeu a cortar cabelo em Portugal / Foto: Alice Mafra/PMO

##RECOMENDA##

Os alunos da Escola Municipal Brites de Albuquerque, em Bairro Novo, Olinda, têm um incentivo a mais para frequentarem as aulas. O porteiro da instituição, Célio Bezerra, é o responsável por elevar a autoestima das crianças oferecendo cortes de cabelo gratuitos.

Alguns pais desses alunos têm dificuldade para arcar com os custos da manutenção do corte dos filhos. A boa ação do porteiro de 47 anos já atendeu cerca de 60 alunos do 1° ao 5° ano.

Célio Bezerra é natural de Arcoverde, no Sertão Pernambucano. Com um ano de idade veio para o Recife, mudando-se posteriormente para cidade de Olinda, onde passou a infância. Quando adulto, ele morou um tempo em Portugal. Deixou em terras lusitanas a filha de 24 anos.

Foi lá que o porteiro aprendeu a cortar cabelos de maneira profissional, tendo se formado em 2012. Voltando ao Brasil, abriu uma barbearia no bairro de Rio Doce, também em Olinda. O local é aberto ao público nos finais de semana e feriados e também nos horários em que não está de serviço na escola municipal.

Para os pais e a direção da escola, o trabalho social de Célio ajuda a melhorar o desempenho escolar e traz muitos resultados positivos na vida de todos, de maneira geral. “Esse trabalho feito aqui na escola conta com a contribuição de todos. A gente não faz nada só. Nenhum de nós é tão forte quanto todos nós juntos”, afirma o porteiro barbeiro, conforme informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Olinda.

Por Marcele Lima

Um porteiro foi baleado após entrar em luta corporal com dois suspeitos em frente à escola pública na Linha do Tiro, na Zona Norte do Recife, na noite da segunda-feira (26). Messaque Ferreira da Silva foi encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), na área central da capital.

Segundo informações preliminares colhidas pela Polícia Civil, Messaque teria evitado, na noite do sábado (24), que dois desconhecidos entrassem na escola. O porteiro chegou a fazer disparos de arma de fogo.

##RECOMENDA##

Por conta do ocorrido, os suspeitos teriam voltado ao local armados com o intuito de roubar a arma da vítima. Após o fato, Messaque foi socorrido a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transferido ao HR.

De acordo com a assessoria do HR, o ferido se encontra estabilizado na unidade de trauma. Ele passou por exames e está sendo observado pela equipe de ortopedia. A investigação do caso será realizada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ninguém foi preso até o momento.

O porteiro Jefferson Quintanilha que teve 60% do corpo queimado após ser atacado em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, recebeu alta nesta terça-feira (4) após 75 dias internado. A vítima estava trabalhando em um condomínio quando um homem chegou, ateou gasolina e colocou fogo no corpo dele. O suspeito de ter cometido o crime está preso.

Jefferson estava internado no Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, na Baixada Fluminense. Ele voltou para a sua casa no condomínio Fazenda Ermitage, em Teresópolis, onde também trabalhava e foi vítima do ataque. Segundo a irmã da vítima, ele passou por processo de enxerto no pescoço, na nuca, braço e tórax. Ele também vai precisar de uma prótese na orelha, porque perdeu totalmente a direita e um pedaço da esquerda, mas está ouvindo normalmente.

##RECOMENDA##

O CASO - O crime aconteceu no dia 19 de junho deste ano, no conjunto habitacional Fazenda Hermitage, em Teresópolis. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Leandro Aquino, a motivação do crime foi "ciúme excessivo". "Ele acreditou que a vítima, o Jefferson, estaria tendo um caso com a companheira dele e que esse caso teria se consumado dentro da casa que ele vivia com ela", afirmou.

Marcelo Cavalcanti Gomes vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e crime de incêndio. A pena pode chegar a mais de 40 anos de prisão. O ato de violência extrema foi registrado pelas câmeras de segurança do condomínio e o vídeo, cedido pela Polícia Militar, mostra o suspeito abrindo o galão de gasolina, entrando na cabine do porteiro e ateando fogo nele com um isqueiro. 

Após atear fogo no porteiro Jefferson Quintanilha, o suspeito Marcelo Cavalcanti Gomes se entregou à polícia no fim da noite desta quinta-feira (21). Ele está preso na 110ª DP, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Segundo a Polícia Civil, Marcelo confessou o crime. 

##RECOMENDA##

O crime aconteceu na última terça (19), no conjunto habitacional Fazenda Hermitage, em Teresópolis. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Leandro Aquino, a motivação do crime foi "ciúme excessivo". "Ele acreditou que a vítima, o Jefferson, estaria tendo um caso com a companheira dele e que esse caso teria se consumado dentro da casa que ele vivia com ela", afirmou.

O suspeito vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e crime de incêndio. A pena pode chegar a mais de 40 anos de prisão.

[@#video#@]

 O ato de violência extrema foi registrado pelas câmeras de segurança do condomínio e o vídeo, cedido pela Polícia Militar, mostra o suspeito abrindo o galão de gasolina, entrando na cabine do porteiro e ateando fogo nele com um isqueiro.  

A irmã do jovem, Camila Quintanilha, contou ao Portal G1 que Jefferson correu até chegar em casa, no conjunto habitacional, e receber o socorro da mãe e de vizinhos, que usaram um tapete e terra para apagar as chamas.

"Primeiro minha mãe ligou o chuveiro, mas desistiu. Depois ela deu tapas pelo corpo dele e o abraçou. Ela ficou com a roupa queimada e machucou as mãos, que estão com bolhas", afirmou Camila. A irmã do porteiro disse que não conhece o suspeito do crime. Jefferson teve 60% do corpo queimado.

Inicialmente, o porteiro foi levado para o Hospital das Clínicas de Teresópolis (HCT). Depois, foi transferido de helicóptero para o Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis, no Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (20). O atual estado de saúde da vítima não foi divulgado pela unidade hospitalar.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Pernambuco abriu um processo seletivo para contratar pessoas com deficiência para o cargo de porteiro nos municípios de Vitória, Paulista e Recife. O salário varia de R$ 813 até R$ 1.193. 

Para se candidatar às vagas é necessário ter concluído o Ensino Médio e enviar o currículo, cópias do comprovante de escolaridade e laudo comprobatório de deficiência por e-mail para o endereço tafinisfernandes@pe.senac.br, com o assunto “Porteiro PCD”, até a próxima sexta-feira (23). 

##RECOMENDA##

LeiaJá também 

--> Com quase 70 vagas, Ri Happy seleciona candidatos

O porteiro de um prédio de Copacabana, na zona sul do Rio, morreu atingido por estilhaços de uma granada durante um confronto entre policiais militares e criminosos ocorrido na manhã desta quarta-feira, 28, na entrada da favela Pavão-Pavãozinho, no mesmo bairro. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Ruas foram interditadas e houve pânico nas imediações da favela. No início da tarde, moradores fizeram um protesto pela morte do porteiro.

Segundo a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, policiais militares dessa unidade faziam patrulhamento por uma região conhecida como Beco do Serafim quando foram atacados a tiros por criminosos. Os PMs revidaram e teve início o confronto, que chegou até a Ladeira Saint Roman, principal acesso à comunidade, situada na divisa entre Copacabana e Ipanema.

##RECOMENDA##

Dezenas de pessoas passavam pela ladeira, no lado de Copacabana, quando o tiroteio chegou a esse local. O porteiro Fábio Franco de Alcântara, que trabalhava em um prédio da rua Sá Ferreira e morava no Pavão-Pavãozinho, tentou se proteger dentro de um bar na própria ladeira, junto com outras pessoas.

Alguém lançou uma granada, que explodiu em frente ao bar e cujos estilhaços atingiram o porteiro e outras pessoas. Pelo menos seis pessoas se feriram e foram encaminhadas ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul). Alcântara acabou morrendo.

Segundo familiares, o porteiro havia encerrado seu turno de trabalho e seguia de volta para casa quando se deparou com o confronto. A carteira do porteiro sumiu, acusam os familiares.

A PM intensificou o policiamento na região, mas até as 16 horas não havia prendido nenhum suspeito de participar do confronto ocorrido de manhã.

Após a morte do porteiro, moradores da favela fizeram protesto e o trânsito sofreu interdições na região da rua Sá Ferreira.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando