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Dois pacientes, que esperavam para serem atendidos na Policlínica William Nascimento, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, passaram mal e desmaiaram nesta quarta-feira (19).

Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra uma mulher sendo levada para dentro do local depois de ter desmaiado. Testemunhas alegam que o calor estava muito elevado, o que deve ter causado o estado de saúde das pessoas.

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Em nota ao LeiaJá, a Secretaria de Saúde do Paulista negou que a usuária da Policlínica William Nascimento tenha sofrido desmaio. "A mulher apresentou uma queda de pressão, e foi prontamente atendida por um médico da unidade. O órgão informa que já está realizando uma intervenção para sanar a concentração de pacientes. A proposta é ampliar os dias de atendimento evitando as altas demandas. Ou seja, em vez das consultas, com especialistas, ocorrerem apenas em dois momentos por semana, passem a ser ofertadas mais vezes, evitando as filas. A Secretaria de Saúde acrescenta que já estão em andamento as providências para a construção de uma coberta na entrada da policlínica em substituição ao toldo, que, hoje, é usado pelos usuários", disse a secretaria.

Um técnico de enfermagem de Rondônia é alvo de, pelo menos, duas denúncias de importunação sexual, feitas por suas pacientes do posto de saúde municipal de Mariana, bairro na Zona Leste de Porto Velho, capital do estado. De acordo com os relatos feitos à Polícia Militar, obtidos pelo G1, o homem esfregava o pênis nas vítimas durante atendimento, após fingir aplicar uma espécie de anestesia.  

O suspeito, não identificado, foi preso na noite dessa quinta-feira (10) e consta no boletim de ocorrência que o pai de uma das vítimas acionou a polícia. Segundo o responsável pela denúncia, sua filha havia ido ao posto de saúde e ao chegar em casa revelou ter sido importunada sexualmente pelo técnico após aplicação de injeção. 

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O técnico mostrava um padrão ao cometer o crime: fingia aplicar uma injeção para diminuir a sensação de dor nas nádegas e então assediava a vítima. Ele chamava a suposta injeção de “técnica”. Após ser abusada, a mulher contou ao marido sobre o ocorrido na sala da Unidade Básica de Saúde. O esposo, irritado, partiu para cima do técnico e os dois discutiram. Com um capacete na mão, o marido da vítima golpeou o funcionário do posto. 

Na unidade de saúde, os policiais se deparam com uma segunda do técnico de enfermagem. A outra depoente relatou aos policiais que ao tomar a injeção, o servidor perguntou se ela era casada e informou que aplicaria uma técnica de massagem nas nádegas dela. Depois de aplicar a injeção, o homem repetiu o mesmo ato de esfregar o órgão sexual na vítima. 

O profissional de saúde foi preso por importunação sexual e pode pegar de um a cinco anos de prisão, além de pagar indenização. O esposo da vítima e o amigo dele também receberam voz de prisão pelo crime de lesão corporal, pois atacaram o servidor. Todos eles foram levados à Central de Flagrante para as devidas providências legais. 

À reportagem a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) informou "estar ciente do ocorrido e que está verificando junto à coordenadoria jurídica o procedimento legal a ser seguido". 

 

Dois postes de iluminação foram danificados após uma colisão na Rua João Carlos Pereira Mota, bairro de Jardim São Paulo, localizado na Zona Oeste do Recife, por voltas das 5h desta sexta-feira (8). Parte da localidade ficou sem energia.

De acordo com populares, um caminhão teria causado o incidente. Um dos postes derrubados fica em frente ao posto de saúde Planeta dos Macacos II. Com isso, as atividades de hoje foram canceladas e a partir da próxima segunda-feira (11) o atendimento será normalizado e as consultas reagendadas.

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 Com a falta de energia em parte do bairro e fios elétricos pelas ruas, uma equipe da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi acionada para isolar a área e evitar riscos à população. Ainda nesta sexta, os técnicos substituirão os postes avariados.

A Celpe informou que parte do bairro já teve a energia reestabelecida, e as demais serão normalizados ao término do serviço de reparo. No intuito de evitar riscos aos moradores que utilizam o posto de saúde, a unidade permanecerá fechada até a troca do poste.

Nesta quinta-feira (8), alguns médicos se reuniram, juntamente com o seu sindicato, na Prefeitura da Cidade do Recife para protocolar um pedido de reunião direta com o prefeito da cidade, Geraldo Júlio. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, a prefeitura não está querendo resolver o problema da saúde pública do município.

Calheiros confirma que conversou com o secretário de saúde do Recife Jailson Correia e que na ocasião o órgão havia assumido por escrito vários compromissos para com a categoria e com a sociedade, mas nada foi cumprido. Por conta das dificuldades enfrentadas pelos médicos e a situação de abandono dos pontos municipais públicos de saúde, a categoria decidiu deflagrar greve e assim está desde o dia 21 de setembro.

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“Nós estamos aqui hoje, protocolando um novo ofício pedindo audiência com o prefeito, que é o chefe máximo do município e responsável pela saúde dos seus munícipes”, pontua Tadeu.

Estrutura física precária e inadequadas, falta de medicamentos, demora para marcação de consultas e o quadro de profissionais defasado são os males que, segundo Tadeu Calheiros, se encontra o Recife. “Postos de Saúde da Família não têm uma sala para curativo; poças de esgoto nos locais de saúde que tem até peixes. Falta ambulância e até macas (para o socorro)”, lamenta o presidente do Simepe.

A categoria se reúne a procura de respostas para todas essas dificuldades. Até tudo ser solucionado, a população sofre sem atendimentos básicos necessários.

Com a continuação da greve, atendimentos nos postos do programa Estratégia Saúde da Família, consultas eletivas e serviços ambulatórios estão suspensos; só os atendimentos de urgência e emergência seguem mantidos nas maternidades e policlínicas da cidade.

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As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Vila Formosa, Zona Leste da cidade de São Paulo, estão sem vacinas contra a poliomielite, vírus que afeta o sistema nervoso e pode paralisar os membros, e a varicela, conhecida popularmente como catapora.

Em uma UBS da Vila Formosa falta a imunização contra a catapora e, segundo a população, os funcionários do posto dizem que não há previsão de quando vão chegar mais vacinas. Em outra unidade do mesmo bairro, não há imunização contra a catapora e a poliomielite, que para garantir a proteção integral demanda três doses até os seis meses de idade.

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De acordo com o Ministério da Saúde, 312 municípios do país estão com baixa cobertura para a imunização, e 44 cidades do estado paulista não alcançaram a meta de vacinação do governo federal, entre elas, a capital, que vacinou apenas cerca de 30% das crianças com até um ano.

Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que a taxa de imunização em São Paulo é de aproximadamente 85%. “O município de São Paulo tem um sistema próprio de registro nominal de vacinas, e esse sistema está com dificuldade para migrar nossos dados para o sistema oficial do Ministério de Saúde”, diz a coordenadora municipal de imunização, Maria Lígia Ramos Nerger.

A pasta informou em nota que a reposição das doses nos postos da Vila Formosa será realizada até o fim da semana.

Mais de 6 mil usuários do SUS que moram na comunidade de Borborema, em Boa Viagem, zona sul do Recife, contam agora com o Centro Médico Professor Djair Brindeiro totalmente requalificado. Segundo a prefeitura, foram investidos R$ 279,1 mil para melhorar a estrutura da unidade, cuja última reforma havia sido feita há quase 10 anos.

“Aqui tem serviços de Saúde da Família e tem serviços de ambulatório com algumas especialidades, onde as pessoas vêm para fazer prevenção, para se vacinar, fazer um curativo. Com esta, são mais de 170 unidade já requalificadas. Enquanto o Recife cria um novo padrão de atendimento, com as Upinhas, que são desenhadas para funcionar na Atenção Básica, sabemos que é preciso cuidar da rede já existente”, afirmou o secretário de Saúde, Jailson Correia.

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A unidade conta com uma equipe de saúde tradicional (composta por um médico clínico, uma médica ginecologista e uma assistente social) e uma Equipe de Saúde da Família (médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitário de saúde) completa. Com a requalificação, passou a atuar no local uma Equipe de Saúde Bucal.

No Centro Médico Djair Brindeiro, foram feitas intervenções para tornar a unidade acessível para as pessoas com deficiência, com rampas e piso tátil, por exemplo, além da reorganização do fluxo, ampliação no número de consultórios e reestruturação do Central de Material e Esterilização (CME). A unidade foi toda climatizada e informatizada por fibra ótica, e houve implantação do sistema Hórus na Farmácia, para agilizar a dispensa de medicação.

A fisioterapeuta Yara Siqueira chegou para morar na região praticamente na mesma época em que o Centro de Saúde foi construído, e ficou muito feliz com a reforma. Hoje, ela, que está dentro do público-alvo, foi na unidade para tomar vacina de gripe. “O atendimento daqui é excelente, sempre vim aqui porque moro perto. Dá gosto ver tudo novinho assim, e a gente fica torcendo muito pra todo mundo preservar, porque é bom pra todos”, disse Yara.

Há 22 anos, as duas técnicas de enfermagem, Alda Souza e Luciene Moura, atendem aos moradores da comunidade. “A gente gosta de trabalhar aqui, já conhecemos as pessoas que frequentam, e trabalhar assim, com a estrutura nova, tudo funcionando, é mais fácil”, disseram as servidoras.

Da assessoria da PCR

Unidades de saúde do Recife estão sem vacina da febre amarela. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Recife e pela Secretaria Estadual de Saúde. Também há escassez da vacina em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, que chegou a ficar sem imunizante na quinta-feira (8). O Ministério da Saúde contabiliza 846 casos confirmados da doença e 260 mortes em todo o Brasil.

As vacinas chegam aos postos de saúde através do Governo de Pernambuco, que, por sua vez, recebe as doses do Ministério da Saúde. Através de nota, a Secretaria Estadual de Saúde respondeu que há um aumento na procura da vacina. De janeiro a março de 2018, Recife recebeu cerca de 27,5 mil doses da vacina contra a febre amarela. A média mensal para o município era de 2,2 mil doses.

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Em Caruaru, a vacinação é feita no Centro de Saúde Ana Rodrigues. Por volta das 10h30 desta sexta-feira (9), a unidade informou ao LeiaJá que não possuía doses. A reportagem procurou a assessoria da Secretaria de Saúde de Caruaru, que informou que a vacina acabou na última quinta-feira, mas uma remessa emergencial chegou esta manhã. Ao todo, 30 doses chegaram em Caruaru, mas foi autorizada apenas a aplicação de 15. 

A cidade do Agreste costuma enviar para o Centro de Saúde Ana Rodrigues entre 70 a 100 doses por dia. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde local, não é possível precisar quando as 15 doses devem acabar, devido a uma quantidade muito variável de pessoas que procuram o imunizante, podendo a remessa atual acabar nesta sexta-feira ou durar até a próxima semana - quando a cidade aguarda reposição de estoque. 

No Recife, o LeiaJá confirmou presencialmente a falta da dose na Policlínica Lessa de Andrade e no Hospital Albert Sabin, mas a prefeitura confirmou a ausência da vacina em todas as unidades de saúde da cidade. O imunizante teria parado de chegar desde a semana passada e acabado na última quarta-feira (7). O Governo do Estado alega que os outros municípios estão abastecidos.

Quem procura algum dos postos referência da capital é orientado a voltar em novo horário. Apesar disso, os profissionais reforçam que não há prazo para normalização. A secretaria estadual disse estar aguardando o envio de nova remessa do imunizante pelo Ministério da Saúde, porém também não fala em data prevista.  Recife tem dez unidades referência em febre amarela.

Dados – Até o momento, Pernambuco notificou quatro casos suspeitos para febre amarela, sendo que um foi confirmado e outros três descartados. O caso confirmado foi de um paciente infectado em São Paulo. Pernambuco não é considerado área de risco da doença.

No Brasil, os órgãos de saúde receberam 3234 suspeitas da doença. Além das 846 confirmações, ainda há 828 casos sob investigação.

Os médicos da prefeitura do Recife iniciaram na manhã de segunda-feira (8) uma paralisação. Um ato como "forma de protesto contra os descasos da gestão da prefeitura do Recife com a saúde pública", até a sexta-feira (12). As críticas são inúmeras e a falta de estrutura para se trabalhar dignamente é um dos pontos mais combatidos. Na comunidade do Alto Santa Terezinha, por exemplo, na Zona Norte do Recife, um posto de saúde está com a construção para ser finalizada há sete anos; seus atendimentos têm sido remanejados para uma casa de primeiro andar, que fica a alguns metros da obra.

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Segundo informado pela moradora local Ana Lúcia, 35 anos, que estava tentando marcar uma consulta para a sua filha, o espaço para onde o posto de saúde foi encaminhado, desde que desativaram o ‘Posto do Alto do Pascoal’, (comunidade que fica ao lado) é “uma casa improvisada. Por conta disso, são cerca de 30 fichas distribuídas por dia para atender tanto o Terezinha como o Pascoal. A gente, pra conseguir uma ficha, tem que chegar bem cedo”, afirmou. Ela, juntamente com outras pessoas que estavam no local, reclamam da demora para conseguir ser consultado pelos médicos. “Só para marcar a consulta é mais de 1 mês, dependendo do caso”, afirmou Ninha, como prefer ser chamada. Alguns dos moradores, que preferiram não se identificar, afirmam que se fosse no ‘Posto do Pascoal’, seria melhor.

Casa que abriga a Unidade de Saúde desde o início da construção da futura Upinha, em 2011

Matos ao redor, construção caindo, lixos amontoados, barro, buracos e um segurança para cuidar de todo o espaço da construção que, segundo Veridiana Sizino, líder comunitária, vem se arrastando desde 2011, quando derrubaram a antiga Unidade de Saúde da Família, para construir uma Upinha. “Agora já vamos para a terceira empresa que será responsável pela construção desse espaço. A prefeitura diz que toda vez que a empresa responsável desiste, tem que se fazer uma nova licitação, e isso já dura 7 anos”, informa. Vera, como é conhecida, informou, também, que a última vez que o representante da prefeitura foi lá para se reunir com a comunidade, foi no dia 7 de novembro de 2017. “Falaram que iriam dar continuidade às obras e, agora no mês de março, (2018) a obra seria concluída. Só que a gente passa por lá e não vê ninguém trabalhando”, pondera. 

Moradores denunciam que quando o espaço, a "casa de improviso", está cheio de gente, é insuportável, ficando difícil até para os profissionais. O "posto de improviso" conta hoje com três médicos que atendem gestantes, crianças, jovens e idosos. 

Abandono Generalizado

Esse caso no bairro de Água Fria, segundo informado pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, não é um caso isolado. Há Postos de Saúde da Família (PSFs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) funcionando de forma “improvisada em toda região do Recife". Tadeu conta que na Várzea, Zona Oeste da capital, a Unidade de Saúde da Família Campo do Banco está funcionando num container. “Esse ato é uma forma de chamar a atenção da sociedade e do prefeito, para que ele possa dar prioridade para a saúde do município, porque os Pet Shops da cidade estão melhor do que as PSFs”, confirma.  

Segundo o representante dos médicos em Pernambuco, o Sindicato já realizou várias reuniões com a secretaria de saúde do Recife, na tentativa de viabilizar um melhor tratamento para essa área e seus profissionais - mas tudo indica que até o momento não tiveram sucesso. Até a segurança nos Postos e Centros de saúde está, segundo o presidente, defasada. “Tiraram os seguranças das unidades e vão colocar câmeras de segurança. Tudo isso sem, se quer, um monitoramento online”, afirma.

O Simepe acentua que já pediu para conversar diretamente com o prefeito Geraldo Júlio, que nega o encontro e informa ser possível apenas com a Secretaria de Saúde do Recife. ”Na prática não é como se vê na televisão (na propaganda de gestão). Não está tendo uma priorização da saúde por parte da gestão do atual prefeito. Ano passado, os profissionais da área tiveram um reajuste de 0%; falta pessoal e condição humana para atendimento da população”, lamenta Tadeu Calheiros.

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O que diz a prefeitura?

Através de nota oficial, a Secretaria de Saúde do Recife informa que, "no período de 2013 até agora, foram investidos cerca de R$ 40 milhões na reforma de 170 unidades. Mais oito unidades de saúde estão em processo de requalificação". Em relação à Unidade de Saúde da Família Campo do Banco, situada na Várzea, a Gerência do Distrito Sanitário IV explica que o imóvel que abrigava a USF está com a estrutura comprometida.

"A Gerência esclarece que tem se reunido com a comunidade para tratar da situação, e ficou acordado que, enquanto procura outro imóvel na área, os moradores cadastrados, para não terem prejudicado seu acesso à Saúde, serão atendidos provisoriamente pelas duas Equipes de Saúde da Família em contêineres. Serviços de odontologia e curativos estão sendo feitos no Centro de Saúde Olinto de Oliveira, no mesmo bairro".

Já em relação à obra da Upinha Alto do Pascoal, cuja ordem de serviço foi assinada em 2015, a Prefeitura diz que  "está em andamento com previsão de entrega ainda no primeiro semestre deste ano".

Em relação às fraldas geriátricas, a Secretaria de Saúde do Recife esclarece que a "distribuição de fraldas descartáveis não está prevista na lista da assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, portanto não é financiada pelo Sistema Único de Saúde. O Recife, inclusive, é uma das poucas cidades do país que tem um programa de distribuição de fraldas. Com a atual escassez de recursos, gerada devido a crise econômica dos últimos 3 anos, o município tem sido obrigado a priorizar os compromissos obrigatórios previstos em lei. Entendendo a relevância social do tema, a Secretaria de Saúde do Recife estuda a viabilidade de novas aquisições em 2018".

A coleta de provas de violência sexual poderá ser feita nos serviços de saúde credenciados. Portaria interministerial assinada na quarta-feira, 25, permite que exames necessários para a comprovação da violência sejam realizados já no atendimento médico. Atualmente, isso é atribuição exclusiva de segurança pública. O credenciamento começa nos próximos dias, mas ainda não há prazo para a conclusão do processo.

O objetivo da medida, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menecucci, é tornar mais humanizado o atendimento da vítima e, ao mesmo tempo, reduzir a impunidade. Os vestígios devem ser reunidos logo nas primeiras horas depois da violência.

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"Somente serviços credenciados poderão fazer a coleta. A inscrição será precedida de um treinamento, feito pelo próprio ministério", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Existem atualmente 402 centros de atenção às pessoas em situação de violência sexual, dos quais 131 são 24 horas. Estes centros, completou o ministro, deverão ser os primeiros a receber a habilitação, pois já têm profissionais habilitados e estrutura específica. A ideia é expandir a rede nos próximos meses.

Em seis Estados (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Amazonas, Minas e Santa Catarina) já existe um acordo local que permite a coleta do material nos serviços de saúde.

Depois da coleta, os vestígios deverão ser encaminhados para unidades especializadas em medicina legal. A análise das provas em casos de violência sexual continuará sendo feita por um perito do Instituto médico-legal.

Com a mudança, profissionais da rede de saúde credenciada se encarregam de fazer o atendimento do paciente, a coleta de vestígios e encaminhá-los para autoridade policial, quando requisitados.

A autoridade policial tem a incumbência de registrar e armazenar os dados, para que eles fiquem disponíveis no sistema de segurança pública e de Justiça. As provas somente são usadas caso a mulher queira registrar depois uma ocorrência contra o autor da violência. "A coleta de vestígios é essencial. Não existe crime sem a prova", observou a ministra.

Dúvidas

Ela lembrou que, quando atuava na casa de atendimento a vítimas de violência na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), havia dúvidas, por exemplo, sobre como e onde armazenar os vestígios dos casos de estupro.

"Quantas mulheres o serviço perdeu, quantos casos ficaram sem solução por não haver uma resposta ágil para essas perguntas." Durante a cerimônia de assinatura da portaria, Eleonora afirmou ser imprescindível a implementação da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de proteção para a mulher. "Hoje há um gargalo para o atendimento", disse Eleonora. Atualmente, há uma Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande (MS). Está prevista a construção de 27, seis delas neste ano.

Eleonora afirmou que a integração entre as áreas de proteção da mulher, segurança e saúde é essencial. "A transversalidade é indispensável. E deve ser feita na ponta, no atendimento ao público", completou.

O ministro Arthur Chioro afirmou que a portaria pretende criar uma rede de proteção para mulheres. "Diminuir toda situação de medo que envolve situações de violência", disse.

Segundo os dados do Sistema de Vigilância em Violência e Acidentes de 2013, foram registradas 200 mil situações de violência doméstica, das quais 136.785 contra mulheres. "Não acabaremos com a violência. Mas o governo tem o compromisso que as vítimas possam ser protegidas e amparadas", completou Chioro. Foi assinada também uma portaria que institui um grupo de trabalho para criar estratégias para o cuidado da saúde da mulher com deficiência e mobilidade reduzida. "Não é mais um. Ele tem prazo, ele tem foco", assegurou Chioro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Unidade de Saúde da Família (USF) Skylab, na comunidade Monsenhor Fabrício, na Zona Oeste do Recife, recebeu um abraço simbólico dos moradores da região na manhã desta segunda (20). Cerca de 100 pessoas foram ao local para cobrar a reforma da unidade de saúde, iniciada em junho e ainda sem conclusão. “A Prefeitura garantiu que entregaria o posto após o início da reforma”, diz o líder comunitário Manoel Amaro. 

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Os participantes da manifestação afirmaram ter entrado em contato com a Prefeitura para saber os motivos do atraso da reforma, mas não obtiveram respostas. Apesar de o atendimento no posto não estar totalmente comprometido, alguns médicos que trabalham no Skylab têm que transferir seus atendimentos para salas de um posto de saúde vizinho, a USF José Dustan, comprometendo o funcionamento de outra unidade de saúde. Os moradores da região têm a intenção de realizar movimentos como esse todos os meses até que o problema seja resolvido. 

Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, procurada pela reportagem do Portal LeiaJá, houve a necessidade de replanilhamento da obra e a requalificação do posto de saúde está prevista para janeiro de 2015. Enquanto a reforma não for concluída, a Secretaria afirmou que o atendimento será feito na USF José Dustan, vizinha ao Skylab, com três médicos, três enfermeiros e duas equipes de saúde bucal. 

Após o abraço na unidade de saúde, o grupo seguiu para o Parque Caiara, próximo ao posto, para pedir manutenção do local. Segundo os moradores, o espaço de convivência está pronto há quatro anos e ainda não foi aberto à população. "O mato e a falta de segurança impedem a população de usufruir do parque, que está abandonado", explica um médico da unidade de saúde que apoia as reivindicações da população. 

Os moradores da cidade de Paulista receberão, nesta sexta-feira (30), mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município. Desta vez, o novo posto ficará instalado no bairro de Jardim Paulista Alto, em frente ao terminal de ônibus. 

O local deve atender cerca de quatro mil pessoas por mês, com serviços de clínica geral e dentista. O espaço conta com três consultórios, sendo um para odontologia, salas de vacina e curativo, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, copa, além de sala para reuniões. Ao todo, 25 profissionais vão trabalhar no local.  A primeira UBS de Paulista foi erguida no bairro de Maria Farinha. 

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Com informações da assessoria 

 

 

 

O secretário municipal de Saúde de Rio Verde (GO), João Campos, decidiu pelo afastamento de uma dentista, após a descoberta de um cartaz, fixado na parede externa do consultório de odontopediatria do Posto de Saúde, que diz "crianças que choram serão atendidas por último". Além de abertura de processo disciplinar, o secretário considerou, mesmo assim, o caso superado. "Todos os pacientes devem ser bem atendidos, receber os cuidados necessários e criança que chora também deve ser atendida, e muito bem atendida, como as demais", disse.

Campos disse estar surpreso com a repercussão do caso. Confirmou ter requerido a suspensão funcional da dentista. E revelou ter sido alertado de que o caso é antigo: "O cartaz estava afixado no local há um ano, e já existiam outras reclamações", disse ele. Mesmo assim, e para Ana Socorro Gonçalves, coordenadora do Posto de Saúde, as chamadas "medidas de humanização" no atendimento dos pacientes deverão ser reafirmadas e observadas.

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"Não basta retirar um cartaz e sim criar meios que reduzam a ansiedade dos pais e das crianças, nos momentos que antecedem as consultas", afirmou. A secretaria Estadual de Saúde não emitiu nota oficial nem comentou o episódio.

O primeiro dos oito postos de saúde que estão previstos para serem construídos no município do Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR) será entregue nesta terça-feira (1°), às 17h. A nova instalação fica localizada no bairro de Maria Farinha. A previsão é de que quatro mil pessoas sejam atendidas por mês.

O espaço terá três consultórios, sendo um para odontologia, salas de vacina e curativo, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, copa e uma sala para reunião. A obra teve um custo de R$ 300 mil.

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Os setes postos que faltam ser construídos estão previstos para serem entregues ainda este semestre. Os bairros que serão beneficiados são Jardim Paulista Alto, Arthur Lundgren I, Arthur Lundgren II, Conjunto Antônio Maria/Alameda, Maranguape II, Janga e Tururu.

Com informações da assessoria

Os moradores da comunidade Ilha de Santana, em Olinda, localizada na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão contando com uma novidade na área de saúde. Após passar por reforma, a Unidade Básica Saúde da Família (USF) do bairro está oferecendo a exame de eletrocardiograma (TeleECG) que por utilizar a internet agiliza o atendimento. 

A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Saúde de Olinda com a RedeNutes da Universidade Federal de Pernambuco (RedeNutes/UFPE). O procedimento é realizado na unidade de saúde e o exame é enviado pelo computador, via internet, para um teleconsultor.

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Não havendo problemas, o resultado é emitido na hora. Em outros casos, o laudo do exame é encaminhado em até 72 horas para o posto de saúde solicitante. Para a secretária de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, o  TeleECG é de extrema importância para a população atendida nas USF. 

“O serviço alia conhecimento médico em cardiologia com tecnologia de ponta e permite agilidade, precisão, redução das sequelas e mortes por doenças cardiovasculares em hipertensos e diabéticos atendidos nas USFs”, pontuou. 

Com informações da assessoria

A estrutura deficiente do Centro de Saúde Sebastião Monteiro do Amaral, no bairro de Paratibe, em Paulista, levou a prefeitura do município a suspender os atendimentos na unidade e transferir os serviços. Infiltrações e problemas nas partes hidráulicas e elétricas foram alguns dos problemas encontrados. A partir desta terça-feira (30), a nova casa do Centro de Saúde será o Clube Municipal de Paratibe, localizado na Av. Doutor José Mariano.

No novo ambiente, a população vai contar atendimento de especilsitas em clínica geral, ginecologia, pediatria, fonoaudiologia, psicologia, além dos serviços de aplicação de vacinas e curativos em geral. O centro de saúde, que está vinculado à rede especializada do município, realiza cerca de 900 procedimentos/atendimento por mês.

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A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Sáude, começou a partir deste sábado (27) a campanha de vacinação contra o Sarampo. Os postos de saúde estarão aplicando os medicamentos até a próxima sexta-feira (2). A vacinação é gratuita.

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A cidade do Recife iniciou a campanha, devido ao grande numero de casos de Sarampo registrado nos últimos meses, cerca de 62 crianças contrairam a doença, que é altamente infecciosa e causada por vírus de fácil transmissão. 

Devido ao grande numero de crianças infectadas, a Secretaria de Sáude decidiu antecipar a idade média de vacinação. “Priorizamos as vacinas para crianças a partir de seis meses à quatro anos, que antes era a partir de um ano, por conta da proliferação da doença.” Esclareceu a enfermeira Fábia Menezes, do Centro de Saúde Gouveia de Barros, no centro do Recife.

Os postos de sáude, estão preparados para atender as famílias, a vacina leva cerca de um minuto para ser aplicada, com isso, o atendimento se torna rápido e fluído, não gerando filas. “Foi rápido, vim vacinar a minha neta para que ela fique protegida. Fiquei sabendo da vacinação por causa das minhas amigas.” Informou a aposentada, Ivonete, avó de Clara.

Apesar deste sábado ser o “dia D” da vacinção, o Centro de Sáude Gouveia de Barros, registrou apenas 10 vacinas durante o período da manhã, considerado pouco. Já no Posto de Sáude Santo Amaro I, pelo fato de ser mais próximo da comunidade, a movimentação foi maior, chegando a vacinar 33 crianças. A campanha disponibilizou 64 mil doses do medicamento para o Recife, com expectativa de imunizar 11 mil crianças. 

A campanha estadual se estende também aos municípios de Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo, Ipojuca, Moreno, São Lourenço, Itamaracá, Itapissuma, Araçoiaba, Goiana, Condado, Carpina, Glória do Goitá, Chã de Alegria, Paudalho, Vitória de Santo Antão, Primavera, Chã Grande e Pombos.

Moradores do Rio de Janeiro que planejavam buscar remédios ou tomar vacina contra a gripe nos postos de saúde municipais encontraram nesta segunda-feira (22), os portões fechados. A prefeitura decidiu dar ponto facultativo aos funcionários, já que nesta terça-feira (23), é feriado municipal (Dia de São Jorge).

Entre os que foram surpreendidos com o fechamento das unidades está Anabela Puchlski - ela é portadora do vírus HIV e havia ido ao local para retirar medicamentos. "A receita que eu tenho daqui não permite que eu pegue em outro posto. Liguei para a prefeitura e bateram o telefone na minha cara, dizendo que hoje é ponto facultativo", disse ela, chorando.

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Na fachada do Centro Municipal de Saúde João Barros Barretos, em Copacabana, não havia qualquer informação aos usuários. Dezenas de pessoas - a maioria idosos, e alguns em cadeiras de rodas - estavam revoltadas com o fato. "Isso é um desrespeito com a gente. Se fosse pra divulgar obra, não fariam isso", disse o aposentado, Marco Aurélio Galarte. "Fazer festa na praia de Copacabana eles fazem todo dia, mas na hora de usar o dinheiro para dar saúde para o povo, é isso que acontece", disse Rosineli da Costa, de 75 anos.

A jovem Maria Inês Araújo aproveitou o horário de almoço no Detran para ir buscar medicamento para a avó, também portadora do vírus HIV, mas não conseguiu atendimento. "Engraçado que eu sou funcionária pública e estou trabalhando hoje. Agora o posto de saúde, que é o lugar que as pessoas mais precisam, não está funcionando". Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o aviso de ponto facultativo foi divulgado na semana passada no Diário Oficial, e que os moradores podem procurar atendimento pelo telefone 1746.

Depois da reforma, a população do Engenho do Meio recebe de volta a unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) situada na Rua José dos Anjos, 312. A inauguração está prevista para às 15h desta quinta-feira (14).

A unidade do Engenho do Meio atende a 12 mil habitantes do Distrito Sanitário 4. A obra contemplou intervenções gerais no prédio, como substituição do teto e das instalações elétrica e hidráulica. O serviço também incluiu pintura, recuperação do piso, troca das portas e construção do escovódromo e de novos banheiros com acesso para cadeirantes.

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O investimento na reforma foi de R$ 112 mil. A ação faz parte do plano de requalificação física das policlínicas, maternidades e unidades de saúde da família da capital, lançado pelo prefeito Geraldo Julio.

Com informações de assessoria

 

 

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