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Em um mundo digital repleto de perigos, é importante manter as crianças seguras. A boa notícia é que existem centenas de grandes desenvolvedores fazendo versões de seus aplicativos adequadas para os pequenos, onde eles podem pesquisar na internet, ouvir música, conversar com amigos e até conferir desenhos sem se preocupar. Confira abaixo uma lista com cinco ferramentas feitas para este público com funções similares ao YouTube, Google e até Netflix.

YouTube Kids

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Voltado para espectadores com idades entre 2 e 8 anos, o YouTube Kids traz uma curadoria de conteúdo apropriada para os pequenos, além de uma série de controles parentais embutidos. O serviço está em funcionamento desde 2015 nos EUA. Em seu primeiro ano, o YouTube Kids foi baixado mais de 10 milhões de vezes.

Ao contrário do YouTube tradicional que já conhecemos, a versão para crianças não faz nenhuma coleta de dados. Outra diferença é que a publicidade veiculada no YouTube Kids não é clicável e não encaminha o usuário para outros sites ou aplicativos. O YouTube Kids tem versões para Android e iOS.

Facebook Messenger Kids

Inspirado no mensageiro do Facebook, o Messenger Kids é um aplicativo gratuito de mensagens projetado para que as crianças se conectem com amigos próximos e familiares a partir de seu tablet ou smartphone. Os pequenos usuários só podem conversar com contatos aprovados pelos pais, o que cria um ambiente mais controlado. As videochamadas incluem máscaras interativas, reações e efeitos sonoros.

O perfil do Messenger Kids de cada criança é gerenciado por meio da conta do Facebook de seus pais. Os pequenos usuários podem bloquear pessoas com as quais não querem se conectar, e os responsáveis também conseguem remover indivíduos da lista de contatos deles a qualquer momento. O aplicativo tem versões para Android e iOS.

Kiddle

Não podemos mais imaginar um mundo sem o Google. Seja para pesquisar sobre uma nova espécie de animal ou para acessar notícias, ele está disponível 24 horas por dia para qualquer pessoa que tenha internet em seu smartphone ou computador. Ciente dos riscos que essa acessibilidade pode trazer, a empresa criou um sistema de buscas seguro para crianças, onde palavras inapropriadas são bloqueadas.

A versão do Google para crianças, chamada Kiddle, é alimentada por editores da companhia e permite que os pequenos pesquisem imagens, notícias ou vídeos. Quando um internauta mirim consulta algum termo, os primeiros três resultados incluem sites e páginas seguras que são escritas especificamente para o público infantil.

Outra principal diferença entre o Kiddle e o Google é que o primeiro apresenta mais ilustrações e uma grande fonte, para que as crianças possam ler melhor o texto. O motor de buscas também não coleta qualquer informação pessoal e limpa seus logs a cada 24 horas. Para acessar o Kiddle, basta clicar aqui.

Netflix

A seção infantil no Netflix é uma parte apropriada para crianças da experiência da Netflix, na qual você encontrará conteúdo adequado os pequenos. Para acessar esta parte da plataforma, um pai ou responsável precisa criar um perfil infantil em sua conta principal.

Esse perfil mostrará conteúdo exclusivo para crianças e terá uma barra de navegação de caracteres que facilita para os usuários mirins encontrarem seus programas e filmes favoritos. Entre os conteúdos disponíveis estão grandes sucessos de bilheteria como "Wall-E", "Frozen - Uma Aventura Congelante" e "Toy Story 3".

MPBaby Jukebox

Disponível para iPhones, o MPBaby Jukebox conta com animações em versões infantis de sucessos de Elvis Presley, U2, Pink Floyd e Caetano Veloso, entre outros artistas. Uma espécie de Spotify para os pequenos.

Além de trilhas de cinema, o aplicativo traz sucessos e cantigas de ninar com animações e arranjos calmos que agradam todas as idades. Outras funções interessantes são o DJ Baby, que permite mixar as canções baixadas, o suporte para o AirPlay, que permite reproduzi-las na TV, e a possibilidade de utilizar o serviço mesmo offline.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou nesta terça-feira (11) um inquérito civil público para investigar a obtenção de dados pessoais de brasileiros pela startup In Loco Media, empresa de tecnologia pernambucana que oferece publicidade geolocalizada em ambientes fechados.

Segundo o MPDFT, a empresa possui um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos que chega a ser 30 vezes mais preciso que o GPS comum, presente na maioria dos celulares. A promotoria diz que a In Loco tem a capacidade de rastrear 60 milhões de aparelhos, com a possibilidade de seguir os passos de consumidores após uma interação com publicidade digital.

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A promotoria diz que os aparelhos geram, por mês, 250 bilhões de novos pontos de localização. A tecnologia, com precisão que varia de um a dois metros, contaria com uma rede de mais de 500 aplicativos parceiros, como Buscapé e Turma da Galinha Pintadinha. Ao baixá-los, o usuário permite o rastreamento em tempo integral de suas atividades.

O inquérito leva em consideração a regulamentação do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14), que considera como dado pessoal a localização ou identificadores eletrônicos quando estiverem relacionados a uma pessoa. O MPDFT também investiga o uso de dados dos usuários para envio das informações de geolocalização para a empresa. Para mais detalhes sobre o inquérito, acesse aqui.

O site MyHeritage, especializado em construção de árvores genealógicas e comércio de testes de DNA, confirmou ao confirmou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o vazamento de e-mails e senhas criptografadas de mais de 3,3 milhões de clientes brasileiros.

Ao todo, 3.360.814 de clientes brasileiros do site tiveram seus e-mails e senha expostos. Desse total, 106.880 usuários eram menores de idade na época do vazamento (26 de outubro de 2017). O MPDFT orienta os internautas afetados que troquem a senha de acesso ao serviço.

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Segundo o MPDFT, a empresa afirmou que não houve o vazamento de nomes, endereços e números de cartão de crédito dos clientes brasileiros, bem como das amostras de DNA e outros utilizados para formar árvores genealógicas de famílias.

O site MyHeritage fornece uma série de serviços relacionados à herança genética de pessoas. A empresa comercializa atividades como testes de DNA e identificação de árvores genealógicas, possibilitando identificar antepassados e encontrar parentes.

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--> Backup do WhatsApp no Google Drive pode ser uma má ideia

O Facebook e o Google anunciaram uma parceria recentemente para oferecer aos usuários backups gratuitos das conversas do WhatsApp no Google Drive. A notícia pode chegar em boa hora para aquelas pessoas que sempre estão sem espaço na memória do celular, mas também levanta preocupações sobre privacidade e segurança.

Antes de ficar muito animado com a notícia, você deve saber que os backups do Google Drive não serão protegidos pela mesma criptografia presente nos bate-papos do WhatsApp. De acordo com o jornal The Economic Times, o WhatsApp atualizou uma página de suporte para deixar a informação bem clara.

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"As mídias e as mensagens que você faz backup não são protegidas pela criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp no ​​Google Drive", diz o aplicativo, em seu site. A organização sem fins lucrativos Electronic Frontier Foundation (EFF) recomendou que os usuários nunca façam o backup de seus chats em serviços de nuvem.

"Recomendamos que os usuários nunca façam backup de suas mensagens na nuvem, pois isso entregaria cópias não criptografadas de seu log de mensagens ao provedor da nuvem", informou a entidade. Isso significa que o Google tem a capacidade de acessar os dados, explicou o blog de tecnologia BGR.

A questão levanta suspeitas de que hackers poderiam acessar os dados não criptografados, expondo informações pessoais contidas em conversas de texto, se tivessem acesso à conta do Google Drive dos usuários.

Aqueles que valorizam a privacidade e a segurança devem considerar outros meios de backup, como salvar o conteúdo do WhatsApp localmente em um computador ou num disco rígido criptografado. Somente usuários do WhatsApp no ​​Android podem aproveitar a parceria com o Google Drive.

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O game para smartphones 'Pokémon Go' vai receber em breve uma atualização com novos recursos de controle parental. Entre as novidades está uma plataforma de login chamada Niantic Kids, que permitirá aos pais ou responsáveis gerenciarem melhor a privacidade de seus filhos no aplicativo de realidade aumentada.

A nova plataforma oferece aos pais a opção de revisar e aprovar as permissões dos filhos para os aplicativos antes de começar a jogar, além de oferecer um melhor controle sobre quais informações pessoais são compartilhadas no jogo.

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Desenvolvido com a empresa de tecnologia SuperAwesome, o portal foi projetado para atender às diretrizes de privacidade digital em todo o mundo, disse a diretora sênior de engenharia da Niantic, Niniane Wang. "A Niantic Kids te dá a tranquilidade de saber que as informações do seu filho permanecem seguras enquanto eles se divertem jogando", informou.

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Uma investigação da Associated Press (AP) descobriu que muitos serviços do Google em dispositivos Android e iPhones armazenam os dados de localização do usuário, mesmo que ele tenha usado uma configuração de privacidade que impeça a empresa de fazer isso.

O problema de privacidade afeta cerca de 2 bilhões de usuários de dispositivos que executam o software operacional Android, do Google, e centenas de milhões de donos do iPhone em todo o mundo que dependem do Google para acessar mapas ou pesquisas.

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Na maioria das vezes, o Google pede permissão para usar as informações de localização de um usuário. Caso ele concorde com os termos, a empresa registra por onde esta pessoa passou ao longo do tempo e exibe um histórico em uma linha do tempo.

A página de suporte do Google sobre o assunto explica o que ocorre se o usuário desativar o recurso. "Você pode desativar o histórico de localização a qualquer momento. Com o histórico de localização desativado, os lugares em que você está não são mais armazenados", diz o Google.

Isso não é verdade, segundo a AP. Mesmo com o histórico de localização desativado, algumas aplicações do Google armazenam automaticamente estes dados com marcação de hora sem nenhuma autorização.

Um pesquisador confirmou as descobertas da AP em vários dispositivos Android. O mesmo comportamento foi encontrado em vários iPhones. O Google, por outro lado, diz que está sendo perfeitamente claro sobre a sua ferramenta.

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O cantor britânico Cliff Richard ganhou nesta quarta-feira o processo contra a BBC por violação de sua vida privada e receberá 210.000 libras por perdas e danos.

O cantor de 77 anos processou a BBC por difundir ao vivo imagens a partir de um helicóptero da polícia revistando seu apartamento em Sunningdale, em agosto de 2014.

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A revista fazia parte de uma investigação sobre suposta agressão sexual contra um menor da qual ele foi absolvido.

O Alto Tribunal de Londres considerou que "a BBC violou gravemente o direito à intimidade do cantor de maneira sensacionalista".

ABBC lamentou, por sua vez, a sentença "contrária à liberdade de imprensa de informar as investigações policiais", e disse que está estudando se vai entrar com um recurso de apelação.

"Fiquei sem palavras. Não podia acreditar. É uma notícia sensacional", declarou o cantor.

Richard era suspeito de ter cometido agressões sexuais contra um menino nos anos 1980, mas foi absolvido no caso.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu inquérito para investigar o site Tudo Sobre Todos, que existe desde 2015. A página permite a consulta e venda dos dados pessoais de brasileiros, como nome, endereço, CPF, perfis em redes sociais e até nomes de vizinhos.

Para a promotoria, a ilegalidade do serviço é manifesta. Por isso, foram oficiados os principais buscadores – Google, Yahoo, Baidu e Bing – para que removam o site de seus resultados de busca, com base nas próprias políticas das plataformas.

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Para a venda de créditos que podem ser comprados para serem trocados por dados pessoais, a equipe por trás do site usa o Mercado Livre. A empresa foi notificada pelo MPDFT para que promova a suspensão de contas associadas com esse comércio.

Segundo o próprio site, todas as informações foram reunidas de diversas fontes públicas e cruzamento de dados da internet. "A origem dos dados são cartórios, decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação, redes sociais e consultas em sites públicos na internet", informa a página.

De acordo com as investigações, com cerca de R$ 30, qualquer pessoa pode comprar créditos para visualizar dados fornecidos pelo site. O MPDFT requisitou, ainda, informações cadastrais sobre o perfil responsável pela venda dos créditos e sobre os compradores. A portaria que instaura o inquérito foi assinada em 22 de junho.

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Acadêmicos da Northeastern University, de Boston (EUA), decidiram investigar uma suposição antiga - a conspiração de que nossos telefones nos escutam secretamente para saber quais anúncios devemos receber. Uma teoria que ninguém menos que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, tentou derrubar quando foi interrogado por senadores norte-americanos este ano.

O estudo analisou 17.260 aplicativos para dispositivos com Android e especificamente prestou atenção aos arquivos de mídia enviados por eles. O resultado foi surpreendente. Os pesquisadores não encontraram evidências de que os apps ligam o microfone do telefone do usuário sem a prévia permissão dele.

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O problema é que eles também descobriram que alguns aplicativos estavam enviando gravações e capturas de tela da atividade do usuário para outras empresas.

Um destes aplicativos era o GoPuff, que oferece um serviço de entrega de comida. Ele foi capaz de gravar todas as informações realizadas pelos usuários na tela e ainda enviá-las para para uma empresa de análise móvel chamada Appsee. A filmagem incluía informações com o CEP da pessoa.

A política de privacidade da GoPuff não dizia nada sobre essa tática. Ao ser informada sobre o estudo, a empresa atualizou seus termos para mencionar o que eles chamaram de informações pessoais identificáveis que estão sendo enviadas à Appsee.

"Nosso estudo revela vários riscos alarmantes de privacidade no ecossistema de aplicativos Android, incluindo aplicativos que provisionam demais suas permissões de mídia e aplicativos que compartilham dados de imagem e vídeo com outras partes de formas inesperadas, sem o conhecimento ou consentimento do usuário", informaram os pesquisadores.

"Também identificamos um risco de privacidade anteriormente não relatado que surge de bibliotecas de terceiros que registram e fazem upload de capturas de tela e vídeos da tela sem informar o usuário. Isso pode ocorrer sem precisar de nenhuma permissão do usuário", concluíram.

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A China está criando seu próprio bando de pássaros robóticos equipados com tecnologia de vigilância para espionar tudo o que acontece no solo. Segundo informações do jornal South China Morning Post, os drones já estão em operação em pelo menos cinco províncias.

Os drones semelhantes a pombas são desenvolvidos por pesquisadores da Northwestern Polytechnical University, na província de Shaanxi, que já trabalharam em caças furtivos usados ​​pela força aérea.

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Cada ave robótica é equipada com tecnologia GPS, uma câmera de alta definição e um sistema de controle de voo que se conecta aos satélites em órbita. Os drones também fazem uso de um pequeno motor elétrico para acionar o movimento das asas.

As máquinas do atual bando de robôs da China replicam cerca de 90% dos movimentos de uma pomba real, disse a pessoa envolvida no projeto, acrescentando que elas também produzem pouco ruído.

Apesar dos avanços tecnológicos, os drones da China ainda estão longe de serem perfeitos. Eles são incapazes de viajar longas distâncias ou manter o curso em ventos fortes. Seu desempenho também pode ser prejudicado pela chuva forte ou neve.

Além disso, a ausência de um mecanismo anti-colisão significa que os drones são propensos a colidir com objetos quando voam a baixas altitudes, enquanto seus circuitos eletrônicos são vulneráveis ​​a distúrbios eletromagnéticos.

No entanto, os pesquisadores estão trabalhando duro para resolver esses problemas, e com os avanços na tecnologia de inteligência artificial, eles esperam que a próxima geração de pássaros robóticos possa voar em formações complexas e tomar decisões independentes no ar.

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Entusiastas de profissionais de aviação foram orientados a alterar suas senhas depois que o site de rastreamento de voos Flightradar24 avisou que sofreu uma violação de dados. O serviço gratuito oferece, em tempo real, a localização de aeronaves comerciais em trânsito em todo o mundo.  

Apesar de ser gratuito, o site tem uma versão paga. Os assinantes têm acesso a mais dados históricos ou a um pacote de serviços destinado a profissionais de aviação. Alguns destes usuários receberam e-mails que alertam sobre a violação de dados.

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"Identificamos uma violação de segurança que pode ter comprometido os endereços de e-mail e senhas com hash para um pequeno subconjunto de usuários do Flightradar24 (aqueles que se registraram antes de 16 de março de 2016)", informa o alerta.

A mensagem oferece ainda um link para que os usuários possam redefinir as senhas. Segundo a empresa, a violação de segurança limitou-se a um servidor e foi prontamente encerrada assim que a tentativa de intrusão foi confirmada.

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Os populares produtos Chromecast e Google Home, ambos fabricados pelo Google, possuem uma séria falha de privacidade que pode entregar a localização precisa do usuário para qualquer site na web. A boa notícia é que a empresa anunciou que vai corrigir este problema por meio de uma atualização de software que deve ser lançada em julho.

Descoberta pelo pesquisador Craig Young, da empresa de segurança Tripwire, a falha é tão crítica que nem exige que os aparelhos estejam em uso. O invasor só precisa enviar um link malicioso para o usuário e fazer com que ele mantenha essa URL aberta por cerca de um minuto. Tempo suficiente para rastrear a localização.

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Se um celular, notebook, computador ou televisor for usado pelo usuário para abrir um site, e houver um Chromecast ou Google Home na rede local, a página tem condições de determinar o local preciso do visitante, mesmo que ele não autorize o envio destas informações.

Quando Young comunicou o Google em maio sobre a questão, a empresa inicialmente se recusou a corrigir o problema. O especialista, então, entrou em contato com o jornalista Brian Krebs, que ameaçou divulgar a falha na imprensa. Só assim a companhia mudou de ideia e resolveu criar uma solução.

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O Facebook confirmou que rastreia os movimentos do mouse dos usuários na tela em um esforço para coletar mais dados sobre eles. A atividade foi revelada num documento de 228 páginas enviado ao Senado dos EUA, em que a empresa responde a 2 mil perguntas feitas pelos parlamentares.

A empresa diz que rastreia os movimentos do mouse não só para ajudar seus algoritmos a distinguir entre humanos e bots, mas também para determinar se a janela do navegador que tem o Facebook carregado está em primeiro ou segundo plano. E isso não termina aí.

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A plataforma de rede social também admitiu que coleta informações sobre sistemas operacionais, hardware, versões de software, níveis de bateria, intensidade do sinal, espaço de armazenamento disponível, nomes e tipos de arquivos, IDs de dispositivos, navegadores e plugins.

A empresa também admitiu coletar informações sobre o sexo informado dos usuários, as pessoas que eles removeram da lista de amigos e sobre todos os anúncios em que já clicaram.

Nos últimos meses, o Facebook se esforçou para recuperar a reputação após o escândalo da Cambridge Analytica, no qual uma empresa abusava do acesso aos dados da rede social. A companhia fez uma série de mudanças para ajudar a dar aos usuários maior controle de seus dados e privacidade e realizou uma auditoria de seus aplicativos conectados.

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O Facebook foi acusado de compartilhar dados de seus usuários com fabricantes de dispositivos como Apple, Microsoft, Samsung e Blackberry. Segundo informações do jornal The New York Times, a rede social fez acordos com essas empresas há uma década para ajudá-las a criar aplicativos.

Segundo a denúncia, a ideia era ajudar as empresas a criarem aplicativos do Facebook para seus telefones e tablets, além auxiliar as fabricantes a integrar a funcionalidade da rede social em seus sistemas operacionais.

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Para que essas integrações funcionassem, o Facebook deu a essas empresas acesso aos dados do usuário por meio das chamadas APIs privadas. O relatório diz que o Facebook fez acordos semelhantes com pelo menos 60 fabricantes de dispositivos.

Em resposta, o Facebook disse que os acordos eram necessários e que, quando os usuários faziam login em aplicativos ou serviços de criadores de dispositivos, eles conseguiam consentir ou não compartilhar seus dados.

No entanto, como observa o New York Times, há semelhanças entre esses acordos e o escândalo da Cambridge Analytica, que revelou como a empresa britânica estava aproveitando as políticas de privacidade frouxas do Facebook para extrair enormes quantidades de dados de usuários.

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A apresentadora Sabrina Sato, grávida de três meses, aproveitou o feriado de Corpus Christi, nesta quinta (31), para tomar um banho e sol ao lado do namorado, o ator Duda Nagle. Porém, o que deveria ter sido um momento de relaxamento e lazer em família, acabou virando um transtorno para a 'japa', uma vez que a fotografaram quando fazia topless e divulgaram a imagem nas redes sociais. 

Segundo o colunista Leo Dias, Sabrina tomava sol na cobertura de seu prédio em São Paulo, no 17º andar, quando foi fotografada à distância. A foto foi postada nas redes sociais divulgando o momento de intimidade da apresentadora, que aproveitou para fazer um topless e tomar sol nos seios - prática comum entre gestantes, uma vez que o sol fortalece os mamilos para a amamentação. 

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Ainda de acordo com Dias, Sabrina já teria acionado seus advogados para tomar as medidas cabíveis na tentativa de encontrar os autores da foto e puni-los.

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Em um esforço para cumprir as novas leis de proteção de dados europeias, o Twitter está bloqueando usuários que eram menores de idade quando se inscreveram no serviço - mesmo que agora eles tenham mais de 18 anos.

A empresa começou a aplicar a medida em 25 de maio, o dia em que o novo regulamento de privacidade entrou em vigor, bloqueando as contas de qualquer usuário cuja data de nascimento autodeclarada sugerisse que eles poderiam ter menos de 13 anos no momento em que se inscreveram da rede social.

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O Twitter se recusou a comentar, mas uma fonte da empresa ouvida pelo jornal britânico The Guardian confirmou que agora a plataforma de 280 caracteres tem uma política para bloquear retroativamente contas criadas por crianças.

Segundo o Twitter, a plataforma não exige que as pessoas informem uma data de nascimento ao criar uma conta, mas algumas optaram por fornecer este detalhe quando se inscreveram. Não está claro quantos usuários foram afetados pelas novas medidas do microblog.

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Desde a gigante de tecnologia Facebook até pequenas produtoras de games online, as organizações europeias agora estão sujeitas à regulação de privacidade de dados de maior alcance do mundo, em uma ação que visa proteger as pessoas de perderem o controle sobre suas informações pessoais.

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) entra em vigor em todo o continente europeu nesta sexta-feira (25), mudando a forma como as empresas no mundo coletam e lidam com as informações pessoais de cada internauta. Os brasileiros também serão afetados pelas novas regras.

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A nova lei afeta qualquer organização que detenha ou use dados sobre pessoas, independentemente de onde ela se baseie. Os defensores da privacidade já prepararam ações contra o Facebook, WhatsApp, Instagram e Google, alegando que as empresas estão quebrando as novas regras.

As empresas ainda podem atender seus clientes, enviar e-mails e coletar e armazenar seus dados. Mas agora elas precisam se certificar de que têm uma base legal para fazer isso e respeitar os desejos das pessoas que querem que suas informações sejam excluídas do meio digital.

Com a nova lei, as empresas também passam a ser obrigadas a avisar clientes de seus serviços todas as vezes que tiverem seus servidores comprometidos por hackers num prazo de 72 horas. Além disso, as companhias têm de explicar em linguagem clara e compreensível quais são as políticas de privacidade de suas ferramentas.

Mas para algumas empresas europeias as despesas geradas pelas novas regras são simplesmente muito altas. O custo de cumprir o GDPR já forçou a produtora de jogos online Uber Entertainment, uma pequena rede social e uma companhia marketing a fechar negócios importantes.

A Gravity Interactive, fabricante dos jogos "Ragnarök Online" e "Dragon Saga" também foi afetada, e está adotando uma abordagem diferente - bloqueará seus servidores europeus, deixando milhares de usuários órfãos. Nos EUA, o Google e Facebook já trabalham há meses para cumprir as novas regras.

A influência da Europa já pode ser vista no Brasil, que buscou orientação de Bruxelas para criar sua própria legislação de privacidade. O projeto reflete de perto as novas regulamentações do GDPR, incluindo a exigência de obter o consentimento das pessoas antes de coletar dados pessoais e proteções especiais para informações sobre afiliação política, crenças religiosas, orientação sexual ou saúde.

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Um popular aplicativo que ajuda os pais a controlar a atividade de seus filhos na internet teve pelo menos um dos seus servidores invadidos, de acordo com uma denúncia divulgada pelo site ZDNet neste domingo (20). Segundo a publicação, dezenas de milhares de usuários tiveram seus detalhes de conta violados.

Chamado de TeenSafe, o aplicativo se apresenta como um serviço de monitoramento seguro disponível no Android e no iOS, e permite que os pais verifiquem as mensagens dos filhos, o histórico de chamadas e pesquisas, além de acompanhar a localização deles.

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O ZDNet informa que os servidores do aplicativo, hospedados na plataforma de nuvem dos serviços da Amazon, ficaram desprotegidos, dando a qualquer pessoa acesso ao banco de dados dos usuários do aplicativo.

"Tomamos medidas para fechar um dos nossos servidores ao público e começamos a alertar os clientes que poderiam ser impactados", disse um porta-voz da TeenSafe, em resposta ao site ZDNet no fim de semana.

Descoberto pela primeira vez pelo pesquisador de segurança do Reino Unido, Robert Wiggins, a violação de dados inclui endereços de e-mail de pais com contas do TeenSafe, juntamente com IDs e senhas da Apple das crianças.

O servidor também armazenou os nomes e os números de identificação exclusivos (IMEI) para cada dispositivo. No entanto, nenhum conteúdo do aplicativo (como fotos ou mensagens) foi afetado.

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O YouTube em breve vai disponibilizar um recurso que permite que os usuários mantenham suas buscas longe de olhares indiscretos. Com o novo modo de navegação anônima, nenhuma das atividades será salva nos registros da plataforma, e até mesmo as inscrições de canal feitas serão ocultadas, de acordo com informações divulgadas pelo site Android Police.

Uma vez com o modo anônimo do YouTube ligado, o usuário vai alterar o perfil para o ícone de navegação privada que já está disponível no Google Chrome, simbolizado por um chapéu com um óculos embaixo. Ao desligar o recurso, a pessoa volta a usar sua conta normal e começa a registrar novamente históricos de busca e visualizações.

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O recurso por enquanto parece estar disponível apenas na versão do YouTube para Android. Para acessar a novidade, o usuário só precisa tocar na pequena foto ao lado do seu perfil no canto superior direito do aplicativo. Em seguida, basta selecionar o ícone de modo anônimo.

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O executivo-chefe e cofundador do WhatsApp está deixando a empresa que ajudou a criar por causa de divergências sobre privacidade e criptografia. Jan Koum também deixará o conselho de administração do Facebook, de acordo com o jornal The Washington Post. O Facebook comprou o WhatsApp em 2014 por US$ 16 bilhões.

"Já faz quase uma década desde que Brian [Acton] e eu iniciamos o WhatsApp, e tem sido uma jornada incrível com algumas das melhores pessoas. Mas é hora de seguir em frente", escreveu Jan Koum em seu perfil no Facebook.

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O primeiro comentário a aparecer abaixo da postagem Koum é uma declaração cuidadosamente redigida do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.

"Sou grato por tudo o que você fez para ajudar a conectar o mundo e por tudo que você me ensinou, incluindo sobre criptografia e sua capacidade de tirar o poder de sistemas centralizados e colocá-lo de volta nas mãos das pessoas. Esses valores estarão sempre no coração do WhatsApp", disse Zuckerberg.

Koum e seu co-fundador Brian Acton desenvolveram o WhatsApp com foco na privacidade do usuário. Quando foi comprado pelo Facebook, o executivo prometeu que esses valores não seriam comprometidos.

"Não haveria parceria entre nossas duas empresas se tivéssemos que comprometer os princípios fundamentais que sempre definirão nossa empresa, nossa visão e nosso produto", disse ele na época.

No entanto, o Facebook tem estado sob pressão por ganhar dinheiro com o serviço gratuito de mensagens criptografadas, que agora conta com 1,5 bilhão de usuários mensais. Em 2016, o WhatsApp anunciou que começaria a compartilhar alguns dados de seus inscritos com o Facebook, incluindo números de telefone.

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