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O gigante do software Microsoft anunciou nesta quinta-feira (14) sua decisão de processar o governo americano, alegando que seus mandados judiciais secretos para investigar e-mails dos usuários violam a Constituição. A Microsoft ajuizou a ação contra o Departamento de Justiça na corte federal em Seattle, localizada próximo à sede da companhia em Redmond.

De acordo com os advogados da acusação, a Microsoft apresenta este caso, porque seus usuários têm direito de saber quando o governo obtém uma ordem para ler seus e-mails e porque a Microsoft tem o direito de informá-los.

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A lei de privacidade das comunicações eletrônicas permite aos tribunais obrigar a Microsoft e outros servidores a manter silêncio sobre as demandas por parte do governo. Em sua ação, a Microsoft afirma que esse poder viola a proteção constitucional da liberdade de expressão.

Nos últimos 18 meses, os tribunais federais emitiram cerca de 2.600 mandados, ordenando a Microsoft a não se pronunciar a respeito, relata o documento.

"Acreditamos que, com poucas exceções, os usuários e as empresas têm direito de saber se o governo tem acesso a seus e-mails, ou registros", disse o principal advogado da Microsoft, Brad Smith, no blog da empresa.

"Está-se voltando, porém, a uma rotina em que o governo americano emita ordens que exigem dos servidores de e-mails manter esse tipo de exigência legal em sigilo. Acreditamos que isso vai longe demais e pedimos aos tribunais que enfrentem esta situação", acrescentou.

O Continuum - Festival de Arte e Tecnologia do Recife, abre nesta quarta (13), inscrições para os interessados em participar da edição 2016. O tema deste ano é Privacidade e realizadores de todo o Brasil, e de outros países, podem submeter seus trabalhos. A programação do evento consistirá em Instalações, Mostra de Vídeos, Mostra de Games, Oficinas, Seminários e Sonoridades. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento até o dia 1º de maio. 

Com a escolha do tema privacidade, o Continuum pretende explorar diferentes aspectos do assunto, um dos mais importantes do mundo contemporâneo. entre as diversas abordagens, duas se destacam como, o que acontece quando temos a privacidade invadida sem nosso conhecimento e os processos sociais que estão nos levando a abrir mão dela. Podem participar obras realizadas a partir de diferentes suportes e de qualquer parte do mundo.

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A sexta edição do Continuum - Festival de Arte e Tecnologia do Recife será realizada entre os dias 20 e 29 de maio. 

 

 

 

As principais empresas de telecomunicações e de internet não estão fazendo o suficiente para proteger a privacidade, os dados e a liberdade de expressão de seus usuários. É o que mostra um estudo publicado nesta terça-feira (3). Este primeiro esboço do ranking de direitos digitais foi estabelecido depois de mais de dois anos de estudo e dá notas ruins para as principais empresas do setor.

O estudo qualificou de 0 a 100 oito gigantes da internet e oito provedores de serviço, segundo seu nível de proteção à vida privada, à liberdade de expressão, à transparência e aos dados do usuário. O Google obteve um dos melhores resultados, apesar de ter chegado apenas a um índice de 65, seguido de Yahoo! (58), Microsoft (56) e Twitter (50), enquanto os pior qualificados são o serviço de mensagens russo mail.ru (13) e o chinês Tencent (16).

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Nos operadores, a empresa britânica Vodafone liderou a lista apesar de sua baixa qualificação de 54, seguida da norte-americana AT&T (50). E os piores resultados foram os da empresa Etisalat Group (14), com sede dos Emirados Árabes Unidos e a malaia Axiata (16). "Quando esse ranking é colocado em perspectiva, fica claro que não existem vencedores", avaliou a diretora do projeto organizado pela fundação New America Foundation.

"Esperamos que este índice leve a uma maior transparência corporativa, que possa empoderar os usuários para que tomem decisões mais informadas sobre como a tecnologia é usada", comentou. Das 16 empresas, apenas seis tiveram aos menos 50 pontos e sete tiveram uma qualificação inferior a 25. O relatório ressalta que a maioria das empresas têm um desempenho insatisfatório, que não respeita a informação sobre como reúnem, usam, distribuem e conservam os dados dos usuários.

O advogado do cantor e compositor britânico Elton John anunciou nesta sexta-feira (14) que abrirá processo por violação de privacidade contra três meios de comunicação franceses que difundiram rumores sem fundamento sobre sua saúde e a de seu marido.

"Sir Elton John e David Furnish, a quem represento, deram instruções a meu escritório para apresentar uma denúncia judicial por violação do direito à vida privada depois da difusão por parte de Closermag.fr, TéléStar.fr e VSD de rumores infundados sobre sua saúde", afirma Vincent Tolédano em um comunicado.

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O cantor e seu marido estiveram de férias na Côte D 'Azur, e sua presença despertou muito o interesse da imprensa local.

As pessoas que estão preocupadas com os olhares curiosos do governo em seus dados pessoais devem ficar longe do WhatsApp, de acordo com um novo relatório da ONG norte-americana defensora da privacidade Electronic Frontier Foundation (EFF), divulgado nesta quinta-feira (18).

O estudo anual “Who Has Your Back” (algo como “Quem protege você?”, em inglês) classificou as maiores empresas de tecnologia de acordo com sua forma de tratar os dados de seus usuários. O documento avalia as companhias com base em cinco critérios. Para cada item completado, uma estrela é recebida.

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O WhatsApp teve baixo desempenho em quase todos os critérios, recebendo a pior classificação do relatório, ao lado da empresa de telefonia AT&T. O aplicativo de bate-papo é propriedade de Facebook, mas foi avaliado separadamente dele - a rede social obteve quatro estrelas durante o teste.

O estudo apontou que o WhatsApp não exige mandado do governo para divulgar dados de seus usuários, não pública relatórios de transparência, além de não informar a quem o utiliza quando autoridades governamentais requisitam informações pessoais.

“Apesar de a EFF ter dado um ano inteiro para a companhia se preparar para sua inclusão no relatório, ela não adotou nenhuma das melhores práticas que nós identificamos”, informou a ONG. Por outro lado, Apple, Yahoo, Adobe, Wordpress, Dropbox e a Wikimedia, responsável pela Wikipédia, foram algumas das empresas que receberam cinco estrelas. 

A Intel Security realizou uma pesquisa em cinco países com o intuito de conhecer os hábitos e comportamentos das pessoas em um relacionamento amoroso com relação à segurança na internet. Entre os entrevistados, os brasileiros são os que mais têm acesso às senhas pessoais dos parceiros ou parceiras. No total, 76% dos casais compartilham senhas do Facebook com quem se relacionam, índice muito maior do que em locais como Estados Unidos, México e Austrália e Cingapura.

Metade das pessoas por aqui diz saber a senha do computador pessoal do parceiro, 35% sabem a senha do celular, 30% conhecem a senha do Instagram e 23% dizem conhecer até a senha do computador de trabalho do companheiro.

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Já as senhas de aplicativos bancários são as menos compartilhadas entre os brasileiros, somente 10%. Apenas 5% dos entrevistados disseram não conhecer nenhuma senha pessoal do parceiro.

Sobre o compartilhamento de mensagens particulares, fotos e vídeos, 57% dos brasileiros afirmam apagar conteúdo recebido ou enviado, enquanto 24% afirmam que guardam os arquivos nos dispositivos. Além disso, 81% afirmam ainda que tem medo que o conteúdo pessoal ou íntimo possa um dia ser compartilhado sem a sua permissão.

Quando questionados sobre a forma de comunicação com o parceiro quando não estão fisicamente juntos, a maioria dos brasileiros (74%) prefere usar o WhatsApp. Ligações telefônicas e mensagens de texto também são bastante usadas, com 73% e 58% respectivamente.

A pesquisa questionou também o que o parceiro ou parceira encontraria ao acessar o dispositivo móvel pessoal do entrevistado e 83% afirmaram que encontrariam principalmente mensagens pessoais de amigos e familiares, enquanto 19% confessaram ter conteúdo de paquera como mensagens e e-mails de outras pessoas.

Proteja seu dispositivo e seu relacionamento

É importante pensar antes de compartilhar. Não divida suas senhas com ninguém, incluindo membros da família e outras pessoas de confiança. Caso precise compartilhar algo, crie uma senha exclusiva para a ocasião e a altere imediatamente depois.

Se você valoriza o conteúdo em seu dispositivo móvel, certifique-se de incluir senha para desbloqueá-lo. Assim, se o aparelho for perdido ou roubado, as pessoas não serão capazes de acessar suas informações e publicá-las online.

Por último, lembre que a internet é para sempre. Uma vez compartilhado um post ou tuíte, a informação privada se torna disponível ao público e fica fora do controle. Por isso, sempre tenha consciência do que você compartilha. 

O Twitter tornou o mecanismo de mensagens diretas privadas mais fácil nesta segunda-feira (20), mirando um espaço maior para intercâmbios específicos no popular serviço de microblogging.

Anteriormente, mensagens diretas só poderiam ocorrer entre dois usuários do Twitter que "seguem" uns aos outros, o que basicamente permitia a ambas as partes verem o que era postado publicamente. Agora, um usuário pode alterar as configurações de suas contas para permitir o recebimento de mensagens diretas de qualquer pessoa, inclusive aqueles que não o seguem. 

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Os usuários que optarem ainda podem tomar medidas para bloquear mensagens diretas indesejadas de um remetente específico. "Esperamos que essas mudanças ajudem você a se conectar com mais facilidade - e diretamente - no Twitter com as pessoas, as causas e as empresas com as quais você mais se identifica", disse o Twitter em seu blog oficial.

No final de 2014, o Twitter tinha 288 milhões de usuários ativos mensais, enviando 500 milhões de tuítes por dia, segundo a empresa sediada em San Francisco.

O Twitter tornou o mecanismo de mensagens diretas privadas mais fácil nesta segunda-feira (20), mirando um espaço maior para intercâmbios específicos no popular serviço de microblogging. Anteriormente, mensagens diretas só poderiam ocorrer entre dois usuários do Twitter que "seguem" uns aos outros, o que basicamente permitia a ambas as partes verem o que era postado publicamente.

A partir desta segunda-feira um usuário pode alterar as configurações de suas contas para permitir o recebimento de mensagens diretas de qualquer pessoa, inclusive aqueles que não o seguem. Em resposta, o usuário pode mandar uma mensagem direta para o remetente, independentemente dele segui-lo ou não. O anúncio foi feito pelo Twitter em um blog em seu site oficial.

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Os usuários que optarem ainda podem tomar medidas para bloquear mensagens diretas indesejadas de um remetente específico. "Esperamos que essas mudanças ajudem você a se conectar com mais facilidade - e diretamente - no Twitter com as pessoas, as causas e as empresas com as quais você mais se identifica", disse o Twitter.

No final de 2014, o Twitter tinha 288 milhões de usuários ativos mensais, enviando 500 milhões de tuítes por dia, segundo a empresa sediada em San Francisco.

A fundação Wikimedia, organização sem fins lucrativos responsável pela enciclopédia colaborativa Wikipédia, está processando a NSA (Agência de Segurança Nacional) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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Governo dos EUA tenta hackear o iPhone desde 2007

O processo, segundo a entidade, é uma resposta ao programa de espionagem da NSA e sua pesquisa em larga escala para interceptar comunicações através da internet – atividade frequentemente citada como vigilância em massa.

Para a fundação Wikimedia, a privacidade é o fundamento da liberdade individual e deve ser tratada como um direito universal. Tais princípios, segundo a entidade, resumem o fundamento que sustentam a  visão do grupo. “Quando estes valores estão em perigo, nossa missão é ameaçada”, afirma a organização, em comunicado.

A empresa afirma ainda que o programa da NSA ameaça os valores da liberdade intelectual. Junto com a fundação Wikimedia, mais oito organizações estão apoiando a briga judicial. Eles são representados pela ONG americana ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis).

O WikiLeaks acusou o Google de ter facilitado o acesso das autoridades americanas ao correio eletrônico de três de seus dirigentes e de não tê-los avisado sobre isso durante três anos.

Os advogados do WikiLeaks protestaram contra o Google e o departamento de Justiça americana pelo que consideram uma séria violação da privacidade e dos direitos jornalísticos do pessoal do site de vazamento de informações sigilosas.

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Apoiando-se em documentos dos quais a AFP recebeu uma cópia, a organização revela que um juiz federal pediu estas informações ao Google.

O WikiLeaks acusa o Google de ter cooperado mais do que deveria, tratando-se de uma empresa que afirma velar pela confidencialidade de seus clientes.

Os três dirigentes afetados são Sarah Harrison, Joseph Farrell e Kristinn Hrafnsson, e o repasse das informações de suas contas teria acontecido em 5 de abril de 2012.

O WikiLeaks difundiu desde 2010 cerca de 250.000 telegramas da diplomacia americana e 500.000 relatórios militares classificados como "segredo de defesa".

A justiça americana admitiu que está investigando a organização, mas o Wikileaks alega que seu alcance é muito maior do que admite.

A partir do dia 30 deste mês, o Facebook, maior rede social do mundo, vai passar a adotar novas regras relacionadas à privacidade dos usuários e à oferta de anúncios publicitários. A empresa poderá obter mais informações sobre quem a acessa, a partir de dados coletados por produtos que também são do Facebook, como Instagram e WhatsApp. Até mesmo o nível de bateria do celular e a força do sinal da operadora utilizada serão conhecidos pelo Facebook.

Na página criada para explicar as novas regras, o Facebook aponta que as mudanças objetivam melhorar a experiência dos usuários com a rede e garantir maior controle por parte deles.

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Assim, quem visualizar um anúncio poderá saber os porquês de a publicidade ter aparecido na sua página clicando na lateral da própria imagem. O internauta também poderá se negar a receber informações de determinados anunciantes, ação que valerá tanto para o dispositivo que está usando naquele momento quando para os demais, como celulares, tablets e computadores.

A mudança tornará a oferta de produtos e serviços mais personalizada. A principal ferramenta para isso está relacionada à geolocalização. Os check-ins feitos pelos usuários quando estão em ruas, estabelecimentos comerciais e outros locais poderão ser usados para o Facebook mostrar informações de estabelecimentos e amigos próximos. Além disso, a empresa está testando a opção “Comprar”, para que produtos sejam adquiridos na própria rede.

Se, por um lado, as ferramentas podem dar mais comodidade e facilidades aos usuários, por outro, os limites para o uso de dados pessoais e a garantia de privacidade preocupam. “Você pensa que está usando um serviço gratuito, mas você é o produto que eles estão vendendo, pois são as suas informações que estão sendo comercializadas para outras empresas”, diz o coordenador do Intervozes, Pedro Ekman.

O Facebook tem acesso a cerca de 70 informações sobre os usuários, tais como cidade natal, páginas visitadas, visões religiosas e políticas, atividades recentes, metadados de fotos (hora e local em que foi feita, por exemplo), configurações faciais, número de telefone, endereço de IP, número de cartão de crédito, idade, o que se olha na linha do tempo de outras pessoas, as mensagens trocadas, páginas que visita, etc.

A partir disso, a empresa elabora o perfil da pessoa e pode oferecer a ela produtos, serviços e recursos que podem interessá-la. Por outro lado, ela vende esse pacote de dados para clientes e parceiros. Segundo o Facebook, a operação protege a identidade pessoal, pois “somente fornecemos dados aos nossos anunciantes parceiros e clientes depois de removermos seu nome ou outras informações de identificação pessoal ou depois de combiná-las com dados de outras pessoas de maneira que não mais identifiquem você pessoalmente”.

Mesmo que as regras sejam desconhecidas por parte das pessoas que usam a rede, basta utilizá-la para gerar informações. A Declaração de Direitos e Privacidade do Facebook, disponível no site, diz que “quando você publica conteúdos ou informações usando a opção Público, você está permitindo que todos, incluindo pessoas fora do Facebook, acessem e usem essas informações e as associem a você”.

Se desejar restringir o acesso aos dados, o usuário deve alterar quem pode ver as suas ações na rede ou desativar todos os aplicativos da plataforma em suas Configurações de Privacidade.

Com o Marco Civil da Internet, contudo, o uso desses dados passou a ser regrado. O marco garante a privacidade dos usuários da internet, ao estabelecer que informações pessoais e registros de acesso só poderão ser vendidos se o usuário autorizar expressamente a operação comercial.

“Em qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, deverão ser obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira e os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e dos registros”, diz a lei que ficou conhecida como a Constituição da Internet.

Segundo Pedro Ekman, o Marco Civil tornou ilegal o acesso às informações privadas, como as mensagens trocadas diretamente e privadamente entre usuários. “A gente tem que cobrar que os novos termos do Marco Civil sejam de fato executados, que as empresas tenham que informar o que estão fazendo, que não leiam as nossas mensagens privadas e que, ao encerrar a relação com eles, eles excluam todos os dados que foram coletados na rede”. Hoje, mesmo que o usuário opte por sair do Facebook, suas informações ficam armazenadas por tempo indeterminado.

Privacidade total, contudo, não é mais viável, na opinião de Pedro Ekman. “No limite, as pessoas têm que ir para outras redes sociais que não usam e vendem seus dados”, opina Ekman, que cita como alternativa a rede social Diáspora, plataforma livre que não guarda dados dos usuários. Ele reconhece, contudo, que poucas pessoas conhecem plataformas diferentes. “O problema é esse. A economia de rede faz com que você esteja onde todo mundo está. Eles buscam concentrar a ação das pessoas em uma rede e não em várias”, alerta.

Para quem não imagina mais o cotidiano sem as redes sociais, a dica é conhecer as regras, optar por alterar suas configurações de privacidade e evitar se expor em excesso. É o que diz o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que criou uma página com dicas de segurança.

Cuidados com as senhas, uso de criptografia, limpeza do histórico do navegador e atenção na hora de liberar acesso aos dados por aplicativos são algumas das ações que podem ser feitas por um usuário qualquer, mesmo sem conhecimentos aprofundados sobre a rede mundial de computadores.

A partir desta quarta-feria (5), o WhatsApp não só mostra que o usuário leu a mensagem enviada, como também quando ela foi lida. Vários usuários desaprovaram a novidade, afirmando que o novo recurso tira a privacidade, além de ficar mais difícil ignorar as mensagens indesejadas. Entretanto, existem maneiras de burlar isto. 

Para alguns usuários, ir às configurações do aplicativo e alterar a privacidade da conta para que ninguém veja o status é o suficiente, mas o método não é garantia. Outra forma, que tem tido resultados mais confiáveis, faz uso do modo avião. Ao receber a notificação da mensagem, não abra a conversa com o remetente, e vá até as configurações do celular para ativar o Modo Avião. Uma vez ativo, pode entrar na conversa e ler o que foi enviado.

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Desta forma, o remetente não poderá ver se a mensagem foi lida, mesmo que o destinatário entre na conversa novamente, sem o Modo Avião. A estratégia foi testada pelo Portal LeiaJá, e funcionou em celulares com iPhone e Android.

 

Após o escândalo que envolveu o vazamento de fotos íntimas de atrizes por uma possível falha no iCloud, e a constante polêmica de espionagem envolvendo a Agência de Segurança dos EU (NSA), Tim Cook, presidente da Apple, aproveitou o lançamento do iOS 8 para publicar uma carta aberta, reforçando o compromisso da empresa com a privacidade e segurança do seus clientes. A grande mudança nas políticas é que com o novo sistema operacional, todas as fotos, dados e contatos do usuário de iPhone ou iPad ficarão protegidas pela sua senha, e a Apple promete não disponibilizar nenhuma destas informações para nenhum tipo de agência de segurança, ou mesmo para o governo americano.

"Em aparelhos que rodam o iOS 8, seus dados pessoais como fotos, mensagens (incluindo anexos), e-mail, contatos, histórico de ligação, conteúdo do iTunes, notas, e lembretes são colocados debaixo da proteção da sua senha. Diferentemente de nossos competidores, a Apple não pode passar por cima da sua senha, logo não pode acessar esses dados. Então não é técnicamente viável para nós responder mandatos do governo para a extração destes dados em aparelhos", afirma o presidente da Apple.

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Entretanto, desde que haja uma intimição jurídica, a Apple terá que entregar dados da conta do iCloud (que agora tem verificação de 2 passos também no website) ou iTunes. A empresa afirma que menos de 0,00385% dos clientes tiveram os dados destas contas divulgadas às autoridades porque há pouco interesse nos e-mails e fotos guardados nelas. "Na Apple, sua confiança significa tudo para nós. É por isso que nós respeitamos sua privacidade e a protegemos com uma forte criptografia, além de políticas rigorosas que governam a forma com a qual os dados são gerenciados," afirma Cook em sua carta. 

Ele também aproveita para dar uma alfinetada no Google, que baseia boa parte do seu lucro em propagandas direcionadas a partir dos dados coletados. "Nosso modelo de negócios é bem direto: Nós vendemos ótimos produtos. Nós não construimos um perfil baseado no conteúdo do seu e-mail ou hábitos de navegação na web para vender a anunciantes," diz Cook. "Nós não 'monetizamos' a informação que você guarda no iPhone ou iCloud. E Nós não lemos seu e-mail ou suas mensagens para conseguir informações úteis para marketing."

Será que não? Então como funciona o iAd, plataforma de propagandas da Apple? Cook promete que não é com base na coleta de dados. "iAd segue a mesma política de privacidade que se aplica a todo outro produto da Apple. Ela não recebe dados do Health e HomeKit, Mapas, Siri, iMessage, ou seu histórico de ligações, ou qualquer outro serviço de iCloud como Contatos ou Mail, e você pode sempre se desligar de tudo."

Investigação, perseguição e flagrante. Essas são algumas das etapas do trabalho de um detetive particular. Além de estar sempre atento, agora o profissional também pode contar com o auxílio da tecnologia. Com alguns resursos de programas é possível reduzir o tempo de investigação e resolver casos simultaneamente. Devido a essa estratégia, a renda dos detetives particulares atuantes no Recife varia de R$ 5 a R$ 40 mil por mês. Casos de adultério são os mais comuns entre os clientes.

Através de único programa é possível monitorar todos os passos do companheiro. Basta uma mensagem, através do celular, e o investigado é localizado e encontros são descobertos e flagrados. Essa é uma das estratégias utilizadas por alguns detetives particulares. Com esse tipo de recurso, os casos são resolvidos com mais agilidade. “Antigamente a investigação durava 15 dias. Hoje pode ser resolvida em três dias ou até horas”, diz o investigador Ferreira, como é conhecido. 

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“Quem contrata o serviço presenteia a pessoa que está será investigada com um celular. Nele, há um programa que registra conversas, arquivos e até monitora a localização. Com esse ‘presente de grego’, a única forma de não ser achado é desligando o celular", exemplifica o detetive. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o profissional relatou que as técnicas tradicionais, como a perseguição, por exemplo, são realizadas, mas só ocorrem para registrar os fatos. "Nessas situações são utilizados câmera fotográfica, filmadoras e gravadores", explica.

Além dos casos de traição, outros trabalhos corriqueiros são questões policiais e fraudes empresariais. De acordo com o investigador, dos clientes que contratam os serviços, 80% pedem investigação para problemas extraconjugais, 15% para casos de família, relacionados a drogas e idoneidade, e 5% acerca de campanhas políticas e casos de empresas e funcionários. 

Em relação aos trabalhos de traição, o detetive diz que homens e mulheres contratam com frequência parecida, porém, com objetivos diferentes. “As mulheres, normalmente, não seguem adiante com o processo de investigação, e quando confirmam a traição, preferem continuar com os maridos. Já os homens vão até o final e o principal desejo deles é adquirir provas e para expor a infidelidade da esposa para a família e se separar”, explana.

Foi o que aconteceu com o caso do vídeo abaixo. “O marido estava sendo traído pela segunda vez pela esposa, e ela mantia relação com quatro homens diferentes. O cliente começou a desconfiar da traição porque a mulher não o procurava mais na cama", conta o detetive. Assista a investigação:

[@#video#@]

Para contratar o trabalho do detetive particular, o futuro cliente paga o valor da diária, que pode oscilar de R$ 500 a R$ 1,5 mil, dependendo da dificuldade do processo a ser apurado. Quanto ao tempo de investigação, ele pode variar de acordo com o caso. O investigador elenca oito indícios que apontam traição extraconjugal: "Encerrar uma ligação rápido, não ler mensagens na presença do companheiro, evitar atender alguns telefonemas, receber ligações em horários inapropriados, viver conectado à internet, ficar até tarde no trabalho, fazer viagens inesperadas e evitar ter relações sexuais com o companheiro são algumas delas". 

Mesmo sem ser um profissional regulamentado, o investigador afirma que é possível obter uma renda mensal de R$ 5mil a R$ 40 mil. “Atingimos esse valor pela praticidade que os programas de tecnologia proporcionam. Hoje seguimos o investigado já com a certeza do encontro ou do ato irregular que precisamos capturar”, justifica o detetive.  

Implicações legais

De acordo com o especialista em Responsabilidade Civil e Direito de Família, Thiago Varejão, antigamente traição era crime contra a família, porém, a lei que defendia foi revogada. "A partir de 28 de março de 2005, a Lei 11106 revogou o artigo 240 do código penal, que previa a detenção de 15 dias a seis meses as pessoas que traiam", explica Varejão.

Ainda de acordo com o especialista, os trabalhos de investigação de infidelidade serviam para o divórcio. "A mulher deixava de usar o nome do marido, a guarda dos filhos não ficava com quem cometia o adultério, a pensão muitas vezes era suspensa e até ocorria partilha de bens", relembra.

Em relação aos recursos utilizados para investigação, o especialista Thiago alerta: "Os trabalhos tradicionais de perseguição, por exemplo, não apresentam problema, porém, os que invadem a privacidade do investigado, como interceptação de comunicação, por exemplo, podem acarretar processo e indenizações", afirma.

Ele ainda exalta que a invasão de privacidade fere o artigo 5°, inciso X, da Constituição Federal. "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação", conclui. 

Serviço

Ferreira Detetive particular 

(81) 3077-1003 | 9658-7712

A empresa de segurança Avast! está testando uma nova ferramenta que servirá para monitorar a privacidade dos usuários do Facebook. Batizada de “Facebook Security”, a novidade realiza uma varredura de maneira gratuita no perfil dos internautas e indica que tipo de informações são vulneráveis, o motivo e as providências que podem ser tomadas para garantir uma maior segurança na conta.

Com uma interface “limpa”, a ferramenta escaneia a conta do usuário e indica quantos pontos vulneráveis ela possui nas categorias perfil, postagens, fotos e aplicativos, por exemplo. Ao clicar em cada notificação, o usuário recebe dicas de privacidade e recomendações de mudanças na configuração, se necessário. O objetivo é diminuir a pontuação de risco exibida na tela.

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Para usar a funcionalidade, basta acessar o site ID avast! e logar com a conta do Facebook. Em seguida, o internauta deve clicar em “Facebook Security” e conceder a permissão para o programa. 

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) está coletando grandes quantidades de imagens de pessoas para usar em programas de reconhecimento facial, noticiou neste domingo (1º) o jornal The New York Times, citando documentos secretos. Segundo o periódico, os documentos, obtidos pelo ex-analista de inteligência dos Estados Unidos e foragido Edward Snowden, mostram um aumento significativo da confiabilidade na tecnologia de reconhecimento facial usada pela agência nos últimos quatro anos.

A reportagem destacou que a NSA utiliza um novo software para explorar uma avalanche de imagens incluídas em e-mails interceptados, em mensagens de texto e nas redes sociais, em videoconferências e outras comunicações. O jornal citou documentos de 2011 e destacou que a NSA intercepta "milhões de imagens por dia", inclusive 55.000 "imagens de qualidade de reconhecimentos faciais".

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As imagens representam "um tremendo potencial inexplorado", acrescentou a matéria, segundo a qual os dirigentes da NSA pensam que os avanços tecnológicos podem revolucionar a forma como as agências de inteligência assumem seus objetivos. O Times indicou que não estava claro como ou quantas pessoas tinham sido retratadas, mas destacou que nem as leis de privacidade, nem as leis de vigilância dos Estados Unidos proporcionam proteções específicas para imagens faciais.

No entanto, uma porta-voz da NSA disse que a agência deveria contar com aprovação da justiça para usar as imagens dos americanos que coleta através de seus programas de vigilância. A agência tem estado no centro da polêmica sobre o avanço de seu programa de vigilância eletrônica global a partir de revelações feitas por Edward Snowden, em junho de 2013.

O Facebook anunciou, nesta quinta-feira (22), que começará a tomar uma atitude para evitar que pessoas façam postagens públicas quando, na verdade, queriam falar apenas que amigos as visualizassem. Agora, por padrão, os novos usuários passam a ter suas publicações compartilhadas apenas com seus contatos – anteriormente a configuração inicial deixava os posts públicos.

A “campanha educacional” de privacidade contará com alteras para que todos revisem suas opções de compartilhamento antes de publicar uma postagem. Segundo a rede social, a ferramenta foi criada para que os internautas tenham certeza que estão compartilhando conteúdos apenas com o público que querem.

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O alerta será um passo-a-passo, onde os usuários serão orientados sobre quais informações do seu perfil são públicas e quem poderá ver um post publicado em sua timeline. Além disso, a partir de agora, quem quiser integrar um aplicativo à rede social, poderá utilizar um modo anônimo – onde nenhuma informação pessoal relativa ao app será compartilhada no Facebook.  

Durante o evento F8, promovido pelo Facebook na tarde desta quarta-feira (30), em São Francisco (EUA), a empresa anunciou mudanças no login da rede social. Serão três: Login, Login Anônimo e Central de Gerenciamento.Para o login a grande novidade é que  quando o usuário foi acessar algum serviço com o login da rede social, poderá fazer sem que os dados sejam disponibilizados para os desenvolvedores do app.

Não é de hoje que a opção 'Faça login com Facebook" aparece nos aplicativos de terceiros. Pensando nas pessoas que prezam pela segurança, Zuckerberg resolveu evitar este processo, fazendo com que as pessoas consigam selecionar os dados que o aplicativo poderá coletar. A novidade ainda não está disponível e possivelmente só será lançada daqui há alguns meses.

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 A outra novidade é a possibilidade de entrar anonimamente. Com esse recurso o usuário poderá logar nas contas por meio de aplicarivos sem que os desenvolvedores dos sistemas tenha acesso aos dados, sendo possível se conectar sem compartilhar as informações. Esta novo recurso só estará disponível para desenvolvedores.

A Central de gerenciamento é a outra novidade. O usuário ganhará um painel completamente redesenhado, onde poderão ver listas de apps que utulizam, romover aplicativos e gerenciar permissões. Segundo Zuckerberg, a novidade será lançada nas próximas semanas. 

Ao atualizar, nessa segunda-feira (14), os termos de uso do seu serviço de correio eletrônico, a Google admitiu que utiliza softwares com o objetivo de analisar os emails trocados pelos seus usuários através do Gmail. Segundo a empresa, a ideia é aperfeiçoar as propagandas direcionadas.

Até então, a prática não acontecia de forma explícita. Alguns usuários, inclusive, chegaram a processar a empresa de Mountain View alegando quebra de privacidade devido a este processo de coleta de informações. A partir de agora, com a atualização dos termos, os clientes da Google se declaram “cientes” desta atividade.

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“Nossos sistemas automatizados analisam seu conteúdo (incluindo e-mails) para fornecer a você produtos e serviços com relevância pessoal, como pesquisas personalizadas, propaganda sob medida e detecção de spams e e-mails maliciosos”, diz o parágrafo adicionado ao documento. Por enquanto, somente a versão em inglês dos termos de serviço está atualizada.

Quando estamos na casa de amigos, dos pais ou até mesmo no trabalho, é comum usarmos os computadores disponíveis para dar aquela 'olhada' no Facebook. Acontece que, após conferir as notificações, nem sempre nos lembramos de desconectar nossa conta no PC alheio.

Por sorte, graças a uma ferramenta da rede social, é possível realizar o logoff através de qualquer máquina, evitando que pessoas desconhecidas se aproveitem de um descuido para acessar a sua conta. Confira o passo a passo:

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1 - Faça login na sua conta do Facebook;

2 - Clique na seta apontando para baixo, no canto superior direito da tela, e selecione a opção “Configurações”;

3 - Na página de configurações, selecione a aba “Segurança”, localizada no lado esquerdo da tela;

4 - O próximo passo é clicar na subdivisão “Onde você está conectado(a)”.

5 - Nesta seção você pode visualizar onde seu Facebook está aberto, em que horário o login foi feito e, eventualmente, localizar onde ele foi logado. Se existir alguma sessão indesejada, basta clicar em “Encerrar atividade”. Feito isso, todas os logins indesejados serão encerradas de qualquer PC.

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