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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu a expectativa de crescimento da economia brasileira e aumentou a previsão de inflação para 2014. A CNI, que esperava no fim do ano passado um Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de 2,0%, diminuiu essa projeção para 1,7%. Quanto à expansão da economia brasileira, a CNI revisou de 2,1% para 1,8% a projeção de avanço para este ano.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 11, no Informe Conjuntural da CNI. Outra piora foi registrada na previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA), que passou de 6% para 6,4%, próximo ao teto da meta, de 6,5%.

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"As razões para o baixo crescimento recente são diversas. Mas todas elas têm um elo comum na incerteza quanto à efetiva execução das medidas necessárias para reverter o quadro de baixa competitividade. O que seria fundamental para reacender a confiança, indispensável para a retomada do investimento", aponta a CNI em nota.

Segundo a entidade, alguns dos fatores que explicam a previsão de uma atividade econômica tímida neste ano são o "longo ciclo" da alta dos juros e a reversão de algumas desonerações tributárias, como o IPI para automóveis. Outro motivo apontado pela entidade é a "provável intensificação do custo de produção, em função, sobretudo, do encarecimento da energia elétrica (pelo déficit hídrico) e dos insumos importados (pela desvalorização cambial)."

As projeções para o IPCA fechado deste mês, que será divulgado pelo IBGE em 9 de abril, apontam para um índice superior a 0,8%. Se confirmado, será o maior indicador para o mês de março desde 2003, quando atingiu 1,23%. Pesquisa feita ontem pelo serviço AE Projeções com 25 instituições financeiras mostra as projeções variando entre 0,69% e 0,89%, com a maior parte das apostas em 0,82%. O IPCA-15, que é uma prévia do índice oficial de inflação do País, fechou este mês em 0,73%, também o maior valor para os meses de março desde 2003.

Para o economista-chefe da Mauá Sekular Investimentos, Alessandro del Drago, o IPCA deve terminar o mês com alta de 0,85%, ficando "significativamente acima da média histórica para meses de março, que costumam ter taxas menores que a de fevereiro". Para ele, o grupo Alimentação deve se configurar como o vilão da inflação do mês, em razão do choque agrícola que já apareceu no IPCA-15. "No acumulado em 12 meses, deve subir daqui em diante e bater 6,8% em setembro, fechando o ano em 6%", disse. Se a taxa de 0,85% da Mauá for confirmada no IPCA de março, o acumulado em 12 meses irá a 6,07%.

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Apesar de o resultado do IPCA-15 não ter causado surpresa para o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, ele ressalta que o dado não pode ser considerado bom pelo seu nível (elevado). Para o economista, o avanço do grupo Alimentação também preocupa, uma vez que a fonte de pressão mais forte, a das carnes, ainda não se manifestou no índice de inflação. "Com o término das promoções de verão e a entrada das coleções de inverno, o grupo Vestuário será outro fator de pressão nas próximas divulgações do IPCA", disse Leal em relatório. O ABC integra a lista das instituições que preveem elevação do IPCA de março na faixa de 0,80%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..

A economia brasileira deve crescer 1,70% neste ano, de acordo com estimativa de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC), divulgada nesta quarta-feira (5). A projeção da semana passada para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, era 1,67%. Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB segue em 2%.

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,87% para 1,80% em 2014, e permanece em 3% para 2015. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,7% neste ano, e em 35%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) caiu de US$ 7,9 bilhões para US$ 7 bilhões neste ano, e baixou de US$ 10,5 bilhões para US$ 10 bilhões, no ano que vem.

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A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 75 bilhões  neste ano, e ajustada de US$ 67,8 bilhões para US$ 67,9 bilhões, em 2015.

A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,50 para R$ 2,49, em 2014, e permanece em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 58,8 bilhões para US$ 58 bilhões neste ano, e de US$ 57,3 bilhões para US$ 55 bilhões, em 2015.

Os preços administrados devem subir 4,3% no ano que vem, ante uma projeção de 1,2% para este ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A aceleração se dará porque os itens desse grupo terão comportamento bastante distinto deste ano. As tarifas de energia elétrica, por exemplo, devem ter alta de 4% em 2014, contra queda de 15,08% neste ano.

"O reajuste de gasolina também não será inferior ao deste ano, como uma tentativa de honrar o compromisso (de equalizar os preços internos aos internacionais)", afirmou o superintendente adjunto de inflação da FGV, Salomão Quadros, que espera alta de 5% nos preços da gasolina em 2014. Os ônibus, que tradicionalmente tendem a subir pouco em anos de eleição, devem apresentar alta de 1%.

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Caso o governo decida continuar represando parte dos preços administrados (ainda que contem com uma margem reduzida para isso), essa decisão poderia complicar o quadro inflacionário para 2015. "Se tiver muita administração de preços em 2014, isso significa mais inflação reprimida e que precisará ser corrigida em 2015", afirmou Quadros.

Mesmo assim, a inflação está longe de convergir para a meta de 4,5%. Segundo a economista e coordenadora do Boletim Macro da FGV, Silvia Matos, seria necessário um arrefecimento da inflação de serviços (para a casa dos 6%) para que isso acontecesse. Mas isso implicaria um desaquecimento no mercado de trabalho, ponderou. No momento, a expectativa é de que os juros continuem a trajetória atual (de elevação até 10,5% em 2014) e o cenário fiscal de 2015 contribua para desacelerar a alta dos preços, ainda que permaneça acima da meta perseguida pelo governo.

Baseado na demanda gerada pelas concessões de infraestrutura e numa suave recuperação da economia internacional, o setor siderúrgico projeta uma alta de 4,4% nas vendas internas de aço em 2014, para 24 milhões de toneladas. Mas a siderurgia brasileira segue pressionada pela oferta mundial excessiva de aço e a dificuldade em competir com os preços chineses. O Instituto Aço Brasil (IABr) calcula que em 2022 itens importados responderão por 58% do consumo final de aço no País, se nada for feito para conter o ritmo das compras externas e a queda livre das exportações do setor.

A alta do dólar frente ao real não foi suficiente para frear as importações de aço, em especial da China. Ao revisar suas estimativas para 2013, o instituto passou a prever um recuo de apenas 0,5% das compras externas de produtos siderúrgicos, ante previsão de 14,4% em agosto. Já as exportações vão desabar 14,8% no ano. A produção de aço bruto ficará estagnada em 34,5 milhões de toneladas, mesmo número de 2012.

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O setor se ressente da falta de medidas de proteção como o estabelecimento de sobretaxa na importação. O ministério da Fazenda decidiu não renovar este ano a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), que inclui 10 produtos siderúrgicos. Há ainda a falta de fiscalização de artifícios usados por importadores para fugir da taxação.

"A posição do governo brasileiro de que a apreciação do dólar seria suficiente para travar as importações não se confirmou", disse nesta quarta-feira, 27, o presidente executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, ao divulgar os números do setor. Para o executivo, a ameaça à cadeia local vem pela importação direta mas, principalmente, indireta de aço. "Isso significa perda de clientes. Muita gente que produzia máquinas e equipamentos hoje prefere importar para vender aqui", disse Lopes.

Em 2013, as vendas internas de aço devem crescer 6,1% em 2013, para 22,9 milhões de toneladas. O consumo aparente - vendas mais importações - foi revisto para 26,6 milhões de toneladas, aumento de 5,7% sobre o ano anterior. Na prática, o consumo de produtos siderúrgicos cresce no País, mas apoiado na importação.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) espera um crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2013. Para o PIB do País, a associação espera uma taxa de 2,5%. As informações são do vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins. Em 2014, a CBIC prevê aumentos entre 3% e 4% no PIB do setor e de 2,5% para o PIB nacional.

A previsão de crescimento para o setor neste ano já foi de 2,5% e caiu para 2%. Segundo Martins, isso se deve à economia do País. "Quando a economia não anda na velocidade que se imagina, o investimento privado também não anda", disse.

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"É necessário melhorar a eficiência do setor para a economia do Brasil ser mais competitiva", afirmou Martins. Ele criticou o excesso de burocracia e apontou como gargalos os custos, os prazos e a insegurança jurídica.

Para Martins, outra tarefa importante é definir regras claras e confiáveis para as concessões. "Consideramos essa uma grande oportunidade que o Brasil tem agora", disse. Ele citou a decepção com a concessão da BR-262, que não teve nenhum interessado. "Esperamos que a lição tenha sido aprendida." Se as concessões anunciadas acontecerem, segundo Martins, o investimento, que hoje está em cerca de 18%, deve chegar a 24% do PIB em 2022.

A desaceleração do crescimento da massa salarial, tanto pela redução do rendimento como da ocupação, o impacto corrosivo da inflação no orçamento das famílias e o ritmo fraco da atividade são algumas das variáveis que podem extrapolar para o Natal o fraco desempenho das vendas para o Dia das Crianças. É o que observa a economista da Tendências Consultoria Integrada Mariana Oliveira.

Todos os levantamentos feitos com base nas vendas para o Dia das Crianças mostraram crescimento na faixa de 3%, 3,5%, abaixo dos números no ano passado, que foram de 5,5% a 7,7%, dependendo da entidade autora da pesquisa. Para alguns especialistas que viam no Dia das Crianças um termômetro de como seriam as vendas do Natal, o resultado pode ter sido frustrante.

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Para a economista da Tendências, o que aconteceu com o Dia das Crianças e que prevalece para o ano é que a taxa de crescimento do varejo está mais baixa que no ano passado. "Para dezembro a expectativa é de que as vendas cresçam 0,5%, taxa bem abaixo do patamar histórico, e para o ano a expansão esperada é de 2,6%", disse a economista. No ano passado, as vendas cresceram 8,4%, conforme números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a avaliação é um pouco mais positiva, mesmo assim a previsão de crescimento das vendas para o Natal e acumulado do ano é inferior às verificadas no ano passado. A projeção da FecomercioSP é de que as vendas devam crescer de 3% a 4% no tanto no Natal como fim do ano em relação a 2012.

"Esta questão de como está a perspectiva para o Natal está associada ao potencial do consumidor", disse Fernanda. Assim, a FecomercioSP toma como referência a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), que vem apresentando oscilações do nível de endividamento. Em dezembro do ano passado, a PEIC estava em 46,3%. Atingiu o pico de 57,1% em abril e recuou para 52,6% em agosto, taxa que se repetiu em setembro.

"Observamos também que houve queda da inadimplência, de 18,7% em julho para 17,4% em agosto e para 13,9% em setembro. "O endividamento está estabilizado e a inadimplência está em queda", disse a assessora econômica da FecomercioSP. Isso, de acordo com ela, mostra que o consumidor que tinha alguma dívida deve se habilitar para contrair novos empréstimos em dezembro. "A tendência é melhorar com o pagamento do 13º salário", disse. Ela destaca, no entanto, que esse consumidor mais ressabiado certamente lembrará dos custos pós-Natal, quando chega o período de pagamentos de taxas, impostos e mensalidades escolares, que encurtam o orçamento.

Os ministérios do Planejamento e da Fazenda reduziram a projeção para o Produto Interno Bruto deste ano de 3% para 2,5% no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre deste ano, divulgado pela internet na tarde desta sexta-feira (20). Todos os demais parâmetros macroeconômicos foram mantidos.

Com a revisão, a nova projeção do PIB fica em linha com as demais apresentações feitas pelo governo. De acordo com o documento, a mudança na previsão de crescimento levou em conta a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da expansão da atividade de 1,5% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro.

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A projeção para o IPCA deste ano foi mantida em 5,70%; a estimativa para a Selic média em 2013 permaneceu em 8,20% ao ano e a projeção para o câmbio médio deste ano ficou inalterada em R$ 2,09.

O Bradesco revisou para cima a projeção de alta para a inflação (IPCA)em 0,15 ponto porcentual, passando de 5,75% para 5,90% neste ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira por Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos macroeconômicos do banco, em reunião com analistas e investidores. A elevação considera, segundo ele, um possível aumento no preço dos combustíveis.

Para 2014, o Bradesco manteve a projeção de aumento de 5,60%. A meta do governo para a inflação em 2013 é de 4,5%. Em entrevista à imprensa na quarta-feira, 14, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que não há novidades quanto a um novo aumento no preço dos combustíveis.

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As demais perspectivas econômicas do Bradesco foram mantidas. O banco espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,30% este ano e 2,50% em 2014. Para 2015, a instituição trabalha com uma projeção de avanço de 3,00%.

Pelas estimativas, a taxa básica de juros do País, a Selic, deve encerrar o ano em 9,50%, permanecendo estável nos próximos dois anos. Sobre o câmbio, o Bradesco projeta que o dólar chegue ao fim de 2013 valendo R$ 2,25. Para 2014 e 2015, a cotação projetada é de R$ 2,35 e R$ 2,42, respectivamente.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, declarou nesta quarta-feira, 17, que a estimativa para o déficit da balança comercial neste ano pode superar a cifra de US$ 2 bilhões, anunciada pouco mais cedo pela entidade. "As causas para a queda das exportações é a cotação de commodities, em função do cenário externo, sobre o qual o País não tem controle. Se o cenário de hoje se mantiver, a tendência é aumentar o déficit", afirmou Castro.

Após 13 anos de superávits, a AEB projeta o primeiro déficit comercial em 2013. Na previsão da associação, as exportações caem 5% neste ano, para US$ 230,511 bilhões, enquanto as importações, sobem 4,2%, para US$ 232,519 bilhões.

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Castro mencionou ainda a retração nas exportações de petróleo e derivados. "Esses são os problemas brasileiros. Há forte queda de exportação de petróleo até junho, com a queda de 11% no preço."

Câmbio

O presidente da AEB prevê em R$ 2,25 o câmbio médio do País para este ano e, segundo ele, ainda assim a cotação seria insuficiente para tornar a venda de manufaturados competitiva no mercado internacional. "Hoje temos o câmbio variando de acordo com Banco Central e o governo tem todo interesse em baixar (o câmbio), por conta da inflação", afirmou Castro. Na visão dele, uma taxa confortável para aliviar os exportadores giraria entre R$ 2,40 e R$ 2,50, "o que dificilmente acontecerá".

A LCA Consultores revisou para baixo a estimativa brasileira de produção de automóveis e comerciais leves, de alta 2,2% para 1,8% neste ano frente a 2012. Pelas novas projeções, a produção deve encerrar 2013 em 3,276 milhões de unidades. "Estamos mais contidos, porque a produção nos últimos meses vem acima da evolução dos licenciamentos, em torno de 15 mil por dia, o que indica que em algum momento algum ajuste será feito para equalizar os estoques", disse Rodrigo Nishida, economista da LCA, em relatório obtido pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A estimativa da LCA é bem abaixo da oficial, feita pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que aposta em expansão de até 4% para 2013, incluindo as projeções para produção de caminhões e ônibus, que apresentam um cenário de forte retomada neste ano. O relatório da LCA aponta ainda uma queda na produção de automóveis e comerciais leves no segundo semestre em comparação com igual período de 2012.

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Nishida lembra que o segundo semestre do ano passado foi atípico, com a disparada nas vendas, após o governo anunciar a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis e comerciais leves. "O primeiro semestre deste ano será muito bom, provavelmente o melhor na série histórica (com vendas até maio 8,6% superiores a igual período de 2012), mas é difícil imaginar que os resultados do segundo semestre cheguem perto dos da metade final do ano passado."

O mercado financeiro mostrou-se menos dividido em relação ao comportamento da taxa básica de juros (Selic) nos próximos 12 meses à frente. Conforme o documento Distribuição de Frequências, divulgado uma vez por mês junto com o relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, há concentração das projeções em um patamar. Quase 60% da amostragem do BC se concentra na expectativa de que a taxa subirá para algo próximo de 9% ao ano nos 12 meses à frente. No final de fevereiro, em torno de 30% da amostragem do BC se concentrava na expectativa de que a taxa seguiria em 7,25% ao ano.

Outro segmento, também com cerca de 30% dos participantes, previa um pico de 8,75% ao ano 12 meses à frente. A mediana passou de 7,25% ao ano no fim de janeiro para 8,00% em fevereiro e 8,50% em março.

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O mesmo documento traz gráficos das estimativas do mercado para o IPCA de 2013 e 2014. Para este ano, o porcentual de analistas consultados que acreditam que o índice oficial de inflação do País ficará perto de 5,80% recuou de cerca de 50% em fevereiro para aproximadamente 45% em março. A meta perseguida pelo BC é de uma taxa de 4,50%, com teto de 6,50%. Para 2014, a perspectiva de que o IPCA encerrará o ano perto desse patamar de 5,8% recuou de aproximadamente 35% para cerca de 30%.

Abril

Para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em abril, os economistas continuam projetando manutenção dos juros e alta da Selic em maio, de 7,25% para 7,50% ao ano.

Além disso, também foram mantidas as projeções para a taxa básica de juros entre julho e novembro de 2013. Para julho, a estimativa segue em 8,00% ao ano. Para agosto, em 8,25% ao ano. Para outubro, em 8,50% ao ano. Para novembro, em 8,50% ao ano.

Já para o período de janeiro a setembro do próximo ano, as estimativas para a Selic foram mantidas em 8,50% ao ano. Em relação à reunião do Copom de abril de 2013, as projeções variam entre manutenção em 7,25% ao ano e alta para 7,75% ao ano, mesmo resultado da semana anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 3,1% neste ano, segundo o relatório Brasil - Indicadores Macroeconômicos divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento Econômico do Citibank. Em valores, o PIB deve atingir R$ 2,217 trilhões. Para 2014, a previsão é de que a economia brasileira se expanda à razão de 4%, para R$ 2,430 trilhões.

Para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o Citibank projeta uma expansão de 3,2% em 2013 e de 7% no ano que vem. As exportações devem crescer 5,2% neste ano e 5,1% em 2014. As importações, de acordo com o banco, deverão crescer 8,6% neste ano e 8,1% no ano que vem.

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A Taxa de Desemprego, segundo as projeções, deverá fechar 2013 em 5,5% da População Economicamente Ativa (PEA) e encerrar 2014 em 5,45%.

IPCA

A taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 5,6%, segundo projeções divulgadas pelo Departamento Econômico do Citibank. Para o próximo ano, a estimativa do banco é de uma alta de 5,7%.

Para o IGP-M, o Citibank projeta uma inflação de 6,1% neste ano e de 6,6% no próximo ano. Já o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) deverá encerrar este ano em 5% e o próximo, em 4,6%.

As vendas de tablets e de notebooks devem continuar crescendo no mercado brasileiro até 2016, enquanto as de desktops devem recuar, estima a IDC Brasil. Neste ano, o volume de venda de tablets pode crescer para 5,5 milhões de unidades ante 2,9 milhões em 2012, conforme dados apresentados pela IDC nesta quarta-feira. O total de notebooks será de 10 milhões de unidades, ante 8 milhões em 2012. Já o segmento de desktops terá queda, passando de 6,7 milhões no ano passado para 6,4 milhões em 2013.

De acordo com a analista de mercado da IDC, Camila Santos, "este ano não será favorável para o desktop, mas, a partir do ano que vem, o cenário deve mudar por conta dos eventos esportivos", informou.

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A consultoria também fez projeções até 2016, quando no Brasil o volume de vendas de notebooks deve chegar a 15 milhões. A previsão de comercialização de tablets deve ser de 9,8 milhões e a de desktops, de 5 milhões de unidades.

Em linha com o que se espera para o índice cheio, os núcleos e demais preços de abertura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro devem, no geral, desacelerar ante janeiro. É o que mostram as medianas das estimativas encontradas na pesquisa feita pelo AE Projeções com 17 instituições financeiras. A exceção são os preços de serviços, que devem vir mais salgados, refletindo a sazonalidade do reajuste dos preços de educação.

Diferentemente de outros índices de inflação ao consumidor, o aumento tem impacto sobre o IPCA no mês de fevereiro. Por outro lado, a queda nos preços de energia elétrica deve aprofundar a deflação dos preços administrados, que só não será maior porque, em contrapartida, também há influência do aumento nos preços de combustíveis.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciará o resultado do IPCA de fevereiro nesta sexta-feira. Os cálculos efetivos dos núcleos e dos segmentos de administrados, livres e de serviços serão feitos pelos analistas tão logo o instituto anuncie os dados na sua página na internet. Como base de comparação, em relação ao IPCA de janeiro, que subiu 0,86%, e também o IPCA-15 de fevereiro (0,68%), foram usados os cálculos do Besi Brasil, que forneceu os dados efetivos à Agência Estado em ambas as divulgações.

Do total de 17 instituições que participaram do levantamento da agência, 16 fizeram previsões para os preços administrados, segundo as quais estes deverão trazer o efeito pleno da queda do preço da tarifa de energia elétrica.

Segundo o IBGE, o IPCA de janeiro captou apenas um quarto do corte de 18% das tarifas de energia, enquanto os demais três quartos ficariam para fevereiro. As estimativas são todas de deflação, entre 0,95% e 1,23%, com mediana negativa de 1,14%. No IPCA de janeiro e no IPCA-15 de fevereiro, os administrados cederam 0,22% e 1,30%, respectivamente.

Quanto aos preços de serviços, 14 das 17 casas enviaram seus números. A expectativa mais otimista é de alta de 1,20% e a mais pessimista, de 1,35%. A mediana ficou em 1,28%, mais elevada que o aumento de 0,92% apurado em janeiro, mas já abaixo da taxa de 1,37% do IPCA-15 de fevereiro.

Para os preços livres, boa parte das previsões está acima de 1%, indo de 0,90% a 1,09%, com mediana de 1,01%, conforme as informações fornecidas por 15 instituições. No IPCA fechado do mês de janeiro, tal conjunto de preços subiu 1,20% e, no IPCA-15 de fevereiro, 1,30%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A expectativa do governo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 é de 3% a 4%, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, "são boas" as projeções de mercado para expansão dos investimentos (6% a 8%) e para o crescimento da indústria (3% a 4%).

"À medida que o ano vai correndo, podemos confirmar taxas melhores (de crescimento) ou não. Posso adiantar que o primeiro trimestre de 2013 está sendo bom. O crescimento do último trimestre de 2012 está continuando no começo deste ano", afirmou Mantega em entrevista à imprensa nesta sexta-feira para comentar o PIB do ano passado, que cresceu 0,9% ante 2011.

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Na visão dele, a política anticíclica do governo vai continuar enquanto houver necessidade de impulsionar a economia. "As medidas tomadas já são suficientes. Mas vamos continuar reduzindo tributos todos os anos, para reduzir carga tributária do País e tornar investimentos e consumo mais baratos."

Apesar da meta do superávit primário para 2013 ser nominal - de R$ 155,9 bilhões, Mantega garantiu que a meta de 3,1% do PIB será perseguida.

Comparativos

Para Mantega, é natural ocorrer, em momentos de crise, um desempenho mais fraco da atividade econômica. "O mais importante é que a crise foi externa, não interna. Desta vez, a crise foi produzida lá fora e tivemos resposta muito boa à crise, mas é inevitável que a economia desacelere", comentou.

Segundo Mantega, 2003, por exemplo, foi um ano de transição e o crescimento também foi fraco. Por isso, de acordo com ele, é preciso contabilizar anos em que o país teve crescimento mais forte, como em 2007 e 2008. "O Brasil passou a experimentar taxas de crescimento que não tinha há muito tempo, taxas acima de 4%." O ministro acredita que as condições agora "estão dadas" para um crescimento de 4%.

De acordo com ele, a confiança na indústria está aumentando no Brasil, depois de uma grande tensão em 2012. Mantega disse ainda que o Brasil foi afetado por mercados importadores que pararam de comprar do País, como os europeus. "O cenário agora é mais benigno para todo mundo e devemos ter aumento de investimento."

Mantega ressaltou também que as concessões em infraestrutura são uma grande oportunidade para investidores estrangeiros melhorarem sua rentabilidade. Isso porque, enfatizou, os investimentos no exterior, com exceção da China, estão rendendo muito pouco.

O desempenho recorde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que liberou 43% mais recursos para empréstimos em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, confirma dados de projetos enquadrados no ano passado. A avaliação é do vice-presidente da instituição, João Carlos Ferraz.

"Os enquadramentos no BNDES em 2012 cresceram 59%, e de forma diversificada. Isso aponta que ao longo de 2013, e para a frente, vamos ter contratações e desembolsos bastante significativos. O que aconteceu nos dois primeiros meses nos desembolsos do BNDES está confirmando isso", afirmou Ferraz na tarde desta quinta-feira, após participar de evento sobre a economia chinesa, no Rio, promovido pelo Centro Empresarial Brasil-China (CEBC).

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Para o executivo, os dados sinalizam alta de investimentos neste ano. "Está começando uma mudança interessante na disposição do empresário ao investimento. Ele está vendo a economia com mais confiança", completou.

Mistura de artes visuais com música, a festa Seja Arrebol acontece pela primeira vez neste sábado (16), às 19h30, no Xinxim da Baiana, em Olinda. O evento tem inspiração no fenômeno visual da reunião de cores que se misturam no céu entre o pôr-do-sol e a chegada da noite. A festa vai ser animada pelo músico Lepê Correia e o grupo Kantala.

Além deles, o compositor pernambucano Claudio Noah, a cantora Ciranda Montes e a dupla de DJs Juliana Lidia e Thulle Montes agitam a noite. O evento ainda conta com projeções de imagens do fotógrafo Miguel Igreja, com seu projeto de paisagens pernambucanas em bicicletas, além da exibição de um vídeo sobre o cenário musical de Olinda, da documentarista e produtora potiguar Cris Lins.

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Serviço

Festa Seja Arrebol

Sábado (16), às 19h30

Xinxim da Baiana (Av. Sigismundo Gonçalves, 742 – Olinda)

(81) 8790 1450 / 8895 1298

Gratuito

As vendas de tablets no Brasil devem atingir o patamar de 5,1 milhões de unidades este ano, o que representaria um crescimento de 67% sobre o desempenho verificado em 2012, segundo projeção divulgada nesta terça-feira pela consultoria do mercado de tecnologia IT Data.

No ano passado, foram vendidos 3,1 milhões de unidades, o que representou uma alta de 222% sobre o balanço das vendas de 2011. De acordo com o diretor de pesquisas da IT Data, Ivair Rodrigues, o indutor das vendas no ano passado foi a queda dos preços, por meio do lançamento de marcas e modelos mais baratos.

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Em 2011, o preço médio de um tablet superava os R$ 1 mil. Desde então, porém, os valores foram caindo. Apenas no quarto trimestre do ano passado, 56% dos tablets vendidos custavam menos de R$ 500,00. "Mesmo assim, os produtos com faixa de preços maiores também tiveram crescimento, mostrando que há grande interesse pelo produto", disse.

O perfil dos consumidores de tablets é de pessoas que já possuem um PC. Ou seja, elas não substituíram seu computador, e sim compraram mais uma opção de produto tecnológico, por sua mobilidade. Assim, o notebook ainda está na lista de desejos do consumidor e suas vendas foram três vezes maiores do que dos tablets em 2012.

Segundo Rodrigues, a adoção dos tablets se dá sobretudo entre os consumidores Pessoa Física. "A adoção no mundo corporativo ainda é muito baixa", avaliou. De um universo de 1.140 empresas entrevistadas pela consultoria, a proporção de tablets sobre os computadores é baixa: de cada 100 PCs havia 1,1 tablet.

Na avaliação do consultor, há tendência de crescimento das vendas de tablets no segmento corporativo. No entanto, o interesse das empresas não é apenas pelo produto em si. "O mais importante são as soluções e o suporte que o acompanharão", destacou.

Pressionada pelos preços dos alimentos e dos serviços, a inflação subiu um degrau e deve continuar em alta a maior parte deste ano. Até setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)em 12 meses deve ser igual ou superior a 6%, preveem economistas. A inflação encerrou 2012 com alta de 5,84%, o terceiro resultado consecutivo acima do centro da meta de 4,5% traçada pelo Banco Central (BC).

A mudança de patamar do custo de vida no País é ratificada pelos investidores. A taxa de inflação embutida na remuneração dos títulos do governo brasileiro vendidos no mercado financeiro aponta para um IPCA superior a 6,5% este ano e um pouco abaixo de 6%, mas com tendência de alta, para 2014 e 2015, segundo levantamento da LCA Consultores feito com base nas negociações efetivas desses papéis. "Isso significa que há investidores apostando dinheiro na alta da inflação", observa o economista da consultoria, Antonio Madeira.

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É consenso entre os economistas de consultorias privadas, bancos e institutos de pesquisa independentes que o IPCA gire em torno de 6% boa parte do ano. O alívio na inflação, pondera Fábio Romão, economista da LCA responsável por essa projeção, é esperado só para o último trimestre. A partir de outubro, diz ele, o impacto do choque de preços agrícolas de 2012 deve sair da conta do IPCA acumulado em 12 meses, com inflação fechando o ano em 5,3%. Em 2012, a alimentação subiu 9,86% e a perspectiva para este ano é de uma alta ainda forte, de 6%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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