Tópicos | projeto

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a Lei 13.530 que torna 8 de janeiro o Dia do Patriota. A data ficou marcada em 2023 pela tentativa de golpe de milhares de conservadores que destruíram a Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal, por não aceitarem a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O projeto de autoria de Alexandre Bobadra (PL) foi protocolado no dia 15 de março e tramitou nas três comissões permanentes, sem ir a plenário. O então vereador também chegou a incluir no calendário comemorativo de Porto Alegre os dias do milk shake, da salada grega, do acarajé e de outras iguarias gastronômicas, mas teve o mandato cassado neste mês por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas últimas eleições.

##RECOMENDA##

O presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier (PTB), teve que promulgar a proposta, pois ela não foi vetada pelas comissões nem pelo prefeito Sebastião Melo (MDB), que teve o prazo de 15 dias, mas não se manifestou.

A minuta do projeto legislativo menciona que os patriotas se tornaram motivo de chacota em um "perigoso processo de extinção".

"São diversas as vanguardas de ataque: a mídia, o ensino, as entidades globalistas, as universidades, a cultura militante", aponta o texto que ainda cita Olavo de Carvalho, falecido guru do bolsonarismo. 

As potências emergentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), reunidas em uma cúpula em Johannesburgo, abordam nesta quarta-feira (23) a questão da expansão do bloco, determinadas a fortalecer a sua influência global.

A China, o peso pesado econômico do grupo, reiterou claramente a sua posição a favor da expansão na abertura do encontro na terça-feira. Pequim quer "impulsionar a questão da abertura a novos membros", afirmou o ministro do Comércio, Wang Wentao, em discurso proferido em nome do presidente Xi Jinping, presente na cúpula.

A África do Sul e o Brasil seguem a mesma linha, enquanto a Rússia, sob sanções pela invasão da Ucrânia, precisa de aliados diplomáticos.

A Índia, a outra potência econômica do grupo, continua cautelosa em relação ao seu adversário regional chinês. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, não abordou a questão da expansão no primeiro dia da reunião.

Em um discurso com números e exemplos, Modi limitou-se a descrever o rápido crescimento do seu país. Os BRICS produzem um quarto da riqueza mundial e os seus cinco membros representam 42% da população mundial.

Quase 20 países solicitaram formalmente a adesão e outros manifestaram o desejo de aderir ao bloco. Cuba, Nigéria e Irã são candidatos.

"O mundo está mudando", disse o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, durante a abertura da sessão nesta quarta-feira, e fez um apelo a "uma reforma fundamental da governança global para que seja mais representativa".

- "Igualdade" -

Os BRICS reafirmaram por unanimidade sua posição de "não alinhamento" e a a reivindicação por um mundo multipolar, em um momento de divisão acentuada sobre a invasão russa da Ucrânia.

Os membros desta aliança, constituída por países geograficamente distantes e com economias de crescimento desigual, compartilham um desejo comum de afirmar o seu lugar no mundo, particularmente face à influência dos Estados Unidos e da União Europeia.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou à margem da cúpula que deseja estar em pé de igualdade com a União Europeia e os Estados Unidos.

Vladimir Putin aproveitou para denunciar mais uma vez as "sanções ilegítimas e o congelamento ilegal de bens" por parte dos Estados Unidos.

O chefe de Estado russo, que tem um mandado de prisão internacional por crimes de guerra na Ucrânia, discursou na cúpula por meio de uma mensagem de vídeo gravada. A Rússia está representada na reunião pelo seu ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

Os Estados Unidos afirmaram na terça-feira que não veem os BRICS como futuros "rivais geopolíticos" e esperam manter "relações sólidas" com Brasil, Índia e África do Sul.

Outro tema de discussão para os líderes do BRICS será como o bloco, que responde por 18% do comércio mundial, poderá se distanciar do dólar. Os países membros promovem o uso das suas moedas nacionais no comércio.

Quase 350 manifestantes anti-China agitaram faixas com a frase "O povo antes do lucro" do lado de fora do centro de conferências onde acontece a cúpula. Eles pediram a suspensão dos projetos de construção financiados por Pequim na África.

O Prep Program, preparatório gratuito da Fundação Estudar, está com inscrições abertas. Os selecionados para a iniciativa podem receber apoio financeiro de até 1.200 dólares para os custos da candidatura, em caso de necessidade comprovada. Para concorrer a uma vaga, é necessário preencher formulário eletrônico até 10 de setembro.

"O diferencial do Prep Program está em sua abordagem holística na avaliação dos candidatos. O programa acredita que qualquer pessoa, independentemente de sua origem e experiência, pode se candidatar e ser aprovada em uma universidade estrangeira”, explica Anamaíra Spaggiari, diretora executiva da Fundação Estudar.

##RECOMENDA##

A proposta do programa é ofertar apoio individualizado aos candidatos que desejam ingressar em universidades estrangeiras, por meio de mentoria com estudantes ou de ex-alunos de universidades americanas e, em casos de necessidade comprovada, auxílio financeiro para cobrir os custos do processo.

Angélica estará em breve de volta à televisão. A apresentadora anunciou seu retorno à TV Globo, de onde havia sido demitida há três anos, com um novo projeto para celebrar seu aniversário de 50 anos. O comunicado foi feito através de seu Instagram. 

Com uma postagem em seu perfil oficial, Angélica falou sobre a novidade e celebrou a notícia. “Todo aniversário provoca um resgate de lembranças, e em 50 anos, muitas histórias inéditas ainda podem ser compartilhadas, mesmo que os passos dessa jornada tenham sido acompanhados pelos holofotes da fama. Em novembro, temos um encontro marcado com ‘Angélica: 50 e tanto’ no Globoplay, GNT e no Fantástico”.

##RECOMENDA##

Nos comentários, os fãs da apresentadora comemoraram a novidade. “Que massa! Ótima maneira de comemorar e brindar sua vida!!”; “Eu tô tão feliz por vc! Como fico feliz em ver vc realizada”; “Estaremos todos juntos acompanhando cada detalhe!”; “Melhor notícia ansiosa demais para assistir”.   

A fim de incentivar e promover o esporte de forma inclusiva, a Escola de Voleibol para Surdos chegou ao Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro. O programa tem apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã e Secretaria de Esportes. O projeto tem coordenação de Mário Xandó, medalhista olímpico em Los Angeles 1984. As aulas serão realizadas às quartas (10h às 15h, uma turma) e sábados (15h às 18h, outra), ministradas por profissionais capacitados na modalidade e com conhecimento em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. As inscrições podem ser efetuadas no próprio Compaz. 

Serão 40 vagas disponíveis, somando as duas turmas. Quem se interessar, deve ter entre 12 e 20 anos e se dirigir à recepção do Compaz Escritor Ariano Suassuna levando RG, CPF e comprovante de residência. Para menores de 18 anos, o responsável também precisa efetuar o registro. É preciso portar documento que ateste que a deficiência, como resultados de exame de audiometria, carteira de livre acesso a ônibus ou laudo médico com o CID.  

##RECOMENDA##

O projeto é financiado com recursos captados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal e Ministério do Esporte, e tem como Patrocinadores a Valgroup e a Chevrolet Serviços Financeiros. 

Vôlei de Surdos – O Geraldão já abriga o projeto “As Mãos Falam Pelo Jogo”, de vôlei de praia para surdos, com alunos divididos em duas turmas. A primeira com integrantes entre 12 e 15 anos; a segunda, com idade entre 16 e 20. As aulas são às terças e quintas, das 17h às 19h. Todas as atividades são realizadas por dois professores de Educação Física, num ambiente que garante a imersão dos participantes em sua própria cultura. Ou seja, com o conteúdo fomentado através de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A modalidade possui as mesmas regras do vôlei olímpico e seus praticantes devem apresentar um nível de surdez acima de 55db para ser qualificado para a disputa. Há torneios próprios, não se encaixando nem na modalidade olímpica e nem paralímpica. 

Da assessoria

A migração de dados de servidores locais para o armazenamento em nuvem é uma tarefa para todo tipo de negócio. Essa transição se torna ainda mais delicada quando a companhia B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo, está no ramo. Nesse caso, coube à BRLink, uma empresa da Ingram Micro e líder de mercado na área de serviço em cloud, realizar a transferência dos dados on-premise de uma das plataformas da B3 para um ambiente de Big Data na nuvem AWS nesta quarta-feira (26). 

A plataforma de processamento de dados atendia o segmento de financiamento da B3 e funcionava de forma total como on-premise, ou seja, seu ecossistema de hardwares e softwares estava instalado em data center dentro da empresa. O modelo, já defasado e restrito do ponto de vista de recursos, exigia alto custo de manutenção e não entregava as capacidades analíticas necessárias para atender às demandas da companhia e de seus clientes. Em 2021, a B3 contratou a AWS como sua fornecedora de cloud para a área de dados, que então, indicou a BRLink para a construção da plataforma de dados na nuvem. Juntas, as empresas trabalharam em etapas, conectividade e criação do framework para a realização da migração de dados. Com isso, o desafio era desativar o ambiente e migrar uma quantidade de dados para a nuvem e garantir que todas as funcionalidades estivessem validadas e funcionando sem prejuízo.  

##RECOMENDA##

No passo seguinte, as bases de dados foram divididas em três grandes grupos: plataforma e sistemas transacionais; dados de parceiros e dados originados de provedores. Alguns dos desafios para a migração foram os volumes expressivos dos dados, a orquestração das arquiteturas, o refinamento de informações, a validação e a verificação dos dados migrados e o tempo de implementação. Também foram criadas rotinas de validação dos dados, a fim de detectar informações sensíveis para atender os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para agilizar o trabalho, a solução foi aprovada por um framework com o objetivo de padronizar funcionalidades e estruturas já programadas, além de garantir produtividade e qualidade no desenvolvimento do projeto e na criação e monitoramento. Dessa forma, todos os servidores passariam a funcionar de forma correta e a carga de trabalho seria distribuída uniformemente entre eles. 

Para mais informações sobre a BRLink e suas soluções, acesse o site oficial a seguir: https://www.brlink.com.br/.

 

O projeto de lei do Ministério da Justiça para endurecer as penas dos crimes contra a democracia é criticado pela oposição antes mesmo do texto final. O deputado federal Mendonça Filho (União) criticou a proposta e observou que ela surte efeito autoritário. Contra esse entendimento, o ministro Flávio Dino (PSB) defendeu a pauta como um freio ao fascismo no Brasil. 

O texto fundamentado na manutenção da democracia ainda não foi apresentado, mas, em resumo, aumenta a pena para 20 a 40 anos dos crimes que atentem contra a vida dos presidentes dos três Poderes, do vice-presidente da República, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República. O projeto também determina a pena de 6 a 12 anos para quem atentar contra a integridade física e liberdade dessas autoridades. 

##RECOMENDA##

Do ponto de vista processual, a proposta ainda indica que as medidas cautelares de busca e apreensão de bens e o bloqueio de contas bancárias nos crimes contra o Estado Democrático possam ser solicitadas pela União e autorizadas pelo juiz, de ofício. 

O deputado federal Mendonça Filho (União) apontou que o projeto não se relaciona com a democracia e, na verdade, se apoia em modelos autoritários de ditaduras "como na Nicarágua e na Venezuela". O parlamentar ainda citou que o texto fere o princípio da igualdade de todos perante a lei e anunciou a torcida para que ele seja barrado no Congresso. 

"O projeto do Governo Lula que quer endurecer crimes cometidos contra o Estado Democrático de Direito não tem nada de democrático. Copia modelos autoritários para criar distinção absurda entre autoridades e cidadãos, com o objetivo de criminalizar a oposição", publicou em seu perfil. 

O movimento da oposição nas redes sociais nesta manhã fez o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), prestar esclarecimentos sobre o teor da proposta.

O gestor disse respeitar as críticas, mas destacou a importância de punir com firmeza os autores de crimes contra a ordem democrática para embarreirar o avanço do nazifascismo, "que mata crianças em escolas, destrói o prédio do Supremo e se acha autorizado a agredir pessoas por questões políticas", enumerou. 

Já antecipando o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, querem tentar anistiá-lo. O deputado Sanderson (PL-RS) irá apresentar um projeto de lei para todos os políticos que cometeram crimes eleitorais em 2022.

Neste cenário, todos os políticos que cometeram tais delitos, com exceção daqueles que não podem ser anistiados - terrorismo, tortura, racismo e crimes hediondos - teriam a punição anulada.

##RECOMENDA##

Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, seria também beneficiado pelo projeto, caso ele avance.

Sanderson é presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa. Ele sustenta que essa deve ser uma decisão soberana do Congresso. Se prosperar, a própria Casa poderia ter força para derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se a proposta for à sanção.

"Crimes eleitorais não se enquadram nas vedações da anistia", diz o deputado. Ou seja, Bolsonaro é alvo de ação na esfera eleitoral e, portanto, pode ser beneficiado.

Para ele, o julgamento do TSE se trata de uma perseguição ao ex-presidente e a políticos de direita. "Não fosse Jair Bolsonaro a figurar como réu, daria no máximo uma multa. Mas como é ele, querem decepá-lo politicamente. É uma pena capital: ele tem 70 anos, se eliminarem ele por oito anos, está fora da política. Se for condenado, é uma heresia jurídica", disse Sanderson.

A Comissão de Segurança da Câmara é dominada por bolsonaristas. Alguns integrantes da comissão já admitiam a derrota no julgamento do TSE. "Fica nossa torcida para que haja justiça. Se houver a inelegibilidade, vão criar mais ainda um mártir. Em 2026 vamos reverter essa situação", afirmou Gilvan da Federal (PL-ES).

O TSE retoma às 19h desta terça-feira, 27, o julgamento que pode deixar Bolsonaro inelegível. O ministro Benedito Gonçalves é o relator da ação e será o primeiro a ler o voto, que tem centenas de páginas.

O pano de fundo do julgamento é a reunião convocada por Bolsonaro, então presidente, com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, para atacar o sistema de votação brasileiro e as urnas eletrônicas. As falas do presidente foram transmitidas pela TV Brasil.

O julgamento começou na quinta-feira, passada, 22. A Corte ainda reservou a sessão de quinta-feira, 29, para a conclusão do julgamento.

As exclusões sofridas no mercado de trabalho por Nanny Mathias e sua esposa, Isabelly Rossi, obrigaram o casal de mulheres negras a apostar no empreendedorismo para sobreviver e construir uma vida melhor. E o entendimento sobre essas dores vivenciadas foi o ponto de partida para desenhar um projeto voltado ao fortalecimento de empreendedores mulheres, negros, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, o Hub Diversidade Colorida, que realizou neste domingo (18) a Feira Diversidade Colorida, no Parque Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro.

Em entrevista à Agência Brasil, no Mês do Orgulho LGBTQIA+, a CEO do Hub, Nanny Mathias, disse que a proposta da feira é reunir empreendedores desses grupos para criar mais conexões, possibilitando parcerias, investimentos e também mais negócios.

##RECOMENDA##

"A gente gera esse espaço seguro e inclusivo para que as pessoas possam expor o seu trabalho, sua arte, seus negócios, porque são pessoas que historicamente são marginalizadas e violentadas pela sociedade, que sofrem exclusão social, educacional e profissional", disse Nanny, que conta com a parceria da mulher na realização da empreitada.

Essa violência é algo que a própria organizadora do evento relata em sua trajetória. Ao se matricular com a mulher para concluir o ensino médio, já que a necessidade de trabalhar havia empurrado ambas para a evasão escolar, ela narra um episódio de lesbofobia que exemplifica o por quê da necessidade de uma educação que seja segura para minorias.

"Quando a gente voltou ao âmbito escolar, há alguns anos, eu e minha esposa, no primeiro dia de aula, sofremos um ataque lesbofóbico pelo nosso professor de história, que queria saber quem era o homem da relação. E, não contente com a gente dizer que não tinha homem na relação, ele insistiu e criou histórias, perguntou quem pagaria pensão se a gente se separasse, quem ficaria com os filhos. Ele constrangeu a gente de forma muito violenta, e quando fomos falar com a direção, a direção simplesmente ocultou o fato", disse.

O episódio, segundo Nanny, foi antes de a LGBTfobia ser criminalizada pelo Supremo Tribunal Federal.

"Na delegacia, falaram para gente que poderíamos denunciar se tivesse uma lei que protegesse a gente, mas não tinha".

No mercado de trabalho, ela também relata experiências dolorosas, que impediam que se mantivesse muito tempo no mesmo emprego.

"Além de ser uma mulher lésbica, sou preta e sapatão. Tenho uma forma de vestir e viver que é diferente. Exigem um padrão das mulheres, e eu chego quebrando isso. Eu trabalhei em uma empresa em que as pessoas queriam saber quem era o meu marido, porque eu não dizia que era casada com uma mulher. Me pressionaram tanto que mostrei a foto, e começaram a dizer 'eu já sabia'. Minha gerente na época disse que minha vida pessoal não tinha nada a ver e que não tinha preconceito. Mas, no dia seguinte, ela me demitiu".  

Essas experiências fizeram a empreendedora pensar o projeto também como uma rede de apoio, já que o fato de ter partido para gerir seu próprio negócio não a poupou de novos episódios de discriminação.

"As violências são diárias e em todos os âmbitos. Hoje, eu sofro as do mundo dos negócios", afirma.  

"O meu corpo representa muito, sou mulher e enfrento machismo. Sou preta e enfrento racismo. Sou lésbica e enfrento LGBTfobia. Sou do axé e acabo sofrendo intolerância religiosa".  

Entre os micro e pequenos empreendedores que participaram da feira deste domingo há negócios de diferentes setores, como artesanato, gastronomia e moda. Os participantes foram inscritos também em um laboratório de empreendedorismo, focado em capacitar essas pessoas.

 

"São pessoas que estão no empreendedorismo por necessidade em muitas das vezes, pessoas que não puderam estudar para depois empreender e estão fazendo isso ao mesmo tempo. Entendendo essa necessidade, de tantos negócios quebrando por não saber gerir, a gente criou esse laboratório, para gerar um espaço de inclusão e capacitação. A gente tem uma rede de mais de 100 empreendedores", disse Nanny, que vê o empreendedorismo desses grupos vulnerabilizados como uma ação transformadora no mercado de trabalho.  

"Infelizmente, o mercado ainda tem uma exclusão muito grande de pessoas pretas e LGBTQIA+, e quando você é preta e LGBTQIA+, tudo dentro do mesmo corpo, essa exclusão é muito maior. Essas pessoas, muitas vezes, dentro dos seus próprios negócios, já levam mensagens sobre aquilo que elas vivem, viveram e sobre a exclusão que elas sofrem. Então, elas vão transformando, assim como eu, as dores delas em um negócio criativo. Isso é muito interessante".

Fotos: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma ala de deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram nesta quinta-feira, 18, um projeto de lei para anistiar Deltan Dallagnol (Podemos-PR), parlamentar que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A proposta de autoria de José Medeiros (PL-MT), Chris Tonietto (PL-RJ) e Delegado Caveira (PL-PA) concede anistia aos candidatos às eleições de 2022, que, assim como Deltan, foram "processados e condenados com fundamento em pedido de exoneração de cargo público antes da instalação de processo administrativo disciplinar".

##RECOMENDA##

Os parlamentares criticam a decisão do TSE e justificam no projeto que o Poder Legislativo utilizou do poder da anistia contra o Poder Executivo. Agora, "vê-se seu uso para combater a tirania do Poder Judiciário".

Os três deputados acompanharam Deltan no primeiro pronunciamento público do ex-procurador cassado, feito no Salão Verde, em que pareceu aceitar que a decisão não conseguiria ser revertida.

O julgamento do TSE abriu espaço para interpretações divergentes. Deltan alegou que não poderia ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa por não haver processos disciplinares em curso quando ele deixou o Ministério Público Federal, em novembro de 2021

O PT, autor da ação movida contra a candidatura do ex-procurador da Lava Jato, sustentou que ele saiu da Procuradoria para "contornar" justamente a Lei da Ficha Limpa.

"Eu penso que o TSE julgou de acordo com a Ficha Limpa, mas a interpretação foi elástica demais", diz José Medeiros, autor do PL. "O próprio tribunal já definiu que, em se tratando deste tipo de matéria, a interpretação tem que ser sempre restritiva. Se a Câmara, se o Senado aceitarem esse tipo de coisa, nenhum mandato tem segurança jurídica."

O projeto apresentado marca a terceira articulação dentro do Legislativo para salvar o mandato de Deltan. Deputados e senadores de partidos como Podemos, PL e Novo querem incluir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia um dispositivo para reverter a decisão do TSE.

Uma das ideias consiste em encaixar no texto uma emenda para determinar que qualquer decisão da Justiça Eleitoral referente à perda de mandato parlamentar tenha de passar, obrigatoriamente, pelo crivo da Câmara e do Senado.

A PEC foi aprovada nesta terça-feira, 16, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e agora será encaminhada para análise em uma comissão especial - fase a qual os aliados de Deltan pretendem atuar. Nesta etapa, deputados podem fazer alterações e adições no texto da proposta que visa perdoar irregularidades eleitorais cometidas por partidos nos últimos anos.

Nesta quinta-feira, no Senado, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi o vice-presidente de Bolsonaro, pediu ao presidente da Casa e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que faça a interdição imediata da cassação.

Medeiros acredita que, pela incerteza de que o relator possa admitir alterações que favoreçam Deltan na PEC e em relação a uma posição do próprio Pacheco, o PL pode ser o melhor caminho. Mas admite que será um trabalho árduo. "Não é um projeto que é facil de vender dentro da Casa.", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou que o processo passará pela corregedoria da Casa, seguindo tramitação do regimento interno. Internamente, assessores de Deltan creem que o parlamentar ainda manterá o mandato por mais duas semanas até o parecer final da mesa diretora.

Entre 27 de abril e 27 de maio, Chivas Regal, marca de whisky da Pernod-Ricard Brasil, abre no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para convidados e público geral uma casa exclusiva intitulada “Casa Chivas”. O projeto, que será realizado pela primeira vez em uma capital do Nordeste do Brasil, conta com uma agenda especial de exposições, shows, talks e workshops, além de um bar com uma experiência sensorial com drinks exclusivos. 

A escolha da capital pernambucana foi por Recife ser a cidade que mais consome uísque per capita em todo o mundo, como foi divulgada em publicação inglesa da “The Whisky Magazine”. O projeto integra uma série de ativações da marca que celebram trajetórias de sucesso inspiradoras, base da evolução do seu posicionamento e resumido na nova tagline "I rise we Rise - O Seu Sucesso, é o Sucesso dos Seus".

##RECOMENDA##

De acordo com Patrícia Cardoso, diretora de marketing da Pernod-Ricard Brasil  “Chivas sempre exaltou o sucesso e a generosidade. Nos últimos tempos vimos que o conceito de sucesso evoluiu, passou a ser mais plural, mais coletivo, e por isso queremos que a Casa Chivas seja um lugar para celebrar com aqueles que diariamente nos inspiram e criam novos caminhos para o sucesso de todos através de seus talentos”.

O projeto vai reunir jovens talentos pernambucanos da moda, arte e música. A abertura da casa será com apresentação da DJ Deb Lima, nome pernambucano que vem se destacando nacionalmente. Em breve será divulgada a programação completa com todas as atrações dos shows e curadores dos talks e workshops. 

*Via assessoria de imprensa. 

 O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) sobre o piso da enfermagem será assinado pelo presidente Lula (PT) nesta terça-feira (18). A solenidade de envio da medida ao Congresso está agenda para 17h30. 

O presidente atendeu à cobrança da categoria e vai abrir uma previsão no Orçamento para viabilizar o salário-base dos profissionais. 

##RECOMENDA##

Mesmo aprovado pelo Congresso no ano passado, o piso da enfermagem foi suspenso por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a justificativa de que o Legislativo não indicou de onde sairiam os recursos para custear os salários. Ainda em dezembro, o assinto voltou ao Congresso, que aprovou uma emenda à Constituição para definir os recursos. 

A emenda que passou no Congresso atende a enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras do setor público, de entidades filantrópicas e de prestadores de serviço com atendimento mínimo de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

O PLN deve validar o que foi definido pelos parlamentares. Dessa forma, enfermeiros passam a receber, no mínimo, R$ 4,7 mil, técnicos a partir de R$ 3,3 mil, enquanto auxiliares e parteiras, R$ 2,3 mil. 

O jogo de terror inspirado em Alice no País das Maravilhas recebeu uma má notícia nesta segunda-feira (10). Um terceiro título estava em desenvolvimento, mas o criador acabou de revelar que a EA Games desistiu da ideia de fazer um novo.

American McGee, desenvolvedor de Doom e de ambos os jogos de plataforma inspirados no clássico livro de Lewis Carroll, explicou que levou o projeto de um terceiro game para a EA, publicadora de American Mcgee’s Alice (2000) e Alice: Madness Returns (2011).

##RECOMENDA##

O novo título se chamaria Alice: Asylum, e McGee queria tanto desenvolver o jogo com a publicadora, ou pelo menos conseguir os direitos para tentar levantar o dinheiro sozinho, seja com outra empresa ou através de financiamento coletivo. A resposta não foi positiva:

“Após várias semanas em análise, a EA respondeu quanto a financiar e/ou licenciar Alice: Asylum. Na questão do financiamento, eles decidiram passar o projeto por conta de uma análise interna da franquia, das condições de mercado, e os detalhes da proposta de produção.

Quanto ao licenciamento, me responderam que Alice é parte importante do catálogo geral da EA, e que a venda ou licenciamento dos direitos não são algo que estão preparados para fazer agora. Com essas respostas, não há nenhum outro jeito de continuar com o projeto.”

O esforço de tirar um terceiro game do papel surgiu do próprio criador, que inicialmente abriu um Patreon para arrecadar fundos para preparar uma proposta. O resultado foi um documento de design de mais de 400 páginas, detalhando trama, ambientação e sistemas de Alice: Asylum. Foi esse documento que foi enviado para a EA, mas nem mesmo isso foi capaz de despertar o interesse dos executivos pela conclusão da trilogia.

A resposta, inclusive, deixou American McGee bastante amargo. O desenvolvedor afirmou que não sabe como continuar, e revelou que não quer contato com a franquia nem se a EA mudar de ideia no futuro:

“Já não tenho mais ideias ou energia sobrando para tentar emplacar outro jogo de Alice. E nem tenho interesse em buscar outras ideias de jogos dentro do atual ambiente de desenvolvimento de jogos. 

Se alguém conseguir convencer a EA a fazer Asylum, quero esclarecer que, daqui em diante, não tenho desejo algum de me envolver com isso e nem qualquer outro projeto de Alice.”

 

 

Três jovens guarulhenses foram premiados em segundo lugar na categoria Ciências Sociais Aplicadas pelo projeto Safira, de desenvolvimento de softwares que auxiliam no combate à violência contra a mulher, na 21ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que ocorreu nos dias 20 a 24 de março no Inova USP, em São Paulo.  

O projeto teve como objetivo criar um software que auxilie no combate a esse tipo de violência na sociedade brasileira por meio da divulgação de informações sobre o tema e a possibilidade de solicitar ajuda emergencial para situações iminentes ou recorrentes de violência.

##RECOMENDA##

A autoria do projeto é dos alunos Heloisa Silva Santos, Gabriela Araújo Munhoz e Rodrigo Silva Xavier Oliveira, sob a orientação dos professores Thiago Schumacher Barcelos e Cristiane Santana Silva, todos vinculados ao campus Guarulhos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). 

“A participação e a conquista da equipe na Febrace, além de representar os demais projetos que foram apresentados em Guarulhos na Semana do Conhecimento, demonstram a importância do trabalho que temos realizado no sentido de fomentar a cultura de pesquisa e a iniciação científica no município”, afirmou Rita Ribeiro, coordenadora da Feira de Ciências e Engenharia de Guarulhos (Feceg). 

 

Tramita, no Senado Federal, um Projeto de Lei que inclui nas diretrizes da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), a contratação de psicólogos em empresas que tenham mais de 100 funcionários. A proposta foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

Apesar de reconhecer que as leis trabalhistas são minuciosas quanto à saúde e à segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho, a parlamentar afirma não ver a mesma preocupação em relação aos problemas psicológicos dos empregados.

##RECOMENDA##

Na justificativa do projeto, a senadora aponta que empresas modernas já perceberam a vantagem de oferecer atenção psicológica a seus funcionários, pois se espera que um ambiente psicologicamente saudável seja mais produtivo. Ainda de acordo com ela, o psicólogo poderá colaborar na alocação correta dos profissionais, permitindo que eles possam atuar com o uso de todo o seu potencial, que, em muitos casos, passa imperceptível aos olhos dos administradores.

Rose destaca, ainda, que o projeto tem caráter preventivo, e trata-se de conhecer, verdadeiramente, os limites e os potenciais dos empregados.

O texto aguarda agora ser avaliado pelas comissões e plenário da Casa Legislativa.

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru - Acic Mulher, lançou, nesta terça-feira (28), o projeto “Rainhas”.

O evento ocorreu no Auditório Antonieta de Barros e contou com representantes da prefeitura e da Acic, além da imprensa. “Rainhas” é um programa de enfrentamento a violência contra mulheres que visa atuar em bares, cafés, quiosques, centros gastronômicos e restaurantes.

##RECOMENDA##

O objetivo é ajudar o empresariado a adotar medidas de auxílio e proteção a mulher em situação de risco ou assédio, nas dependências desses estabelecimentos.

A presidente da Acic Mulher, Carolina Miranda, uma das idealizadoras do projeto, disse que viu, em uma reportagem, um projeto similar, adotado em um restaurante de Belo Horizonte (MG). “Convidei Luana Marabuco para tratarmos desse tema. Agora, a gente tem a certeza de que bares e restaurantes possam ter essa formação com profissionais capacitados, para ajudar as mulheres no enfrentamento contra a violência.”

Serão oferecidos aos estabelecimentos treinamento para as suas equipes, além de instruções para a criação de um drink que funcione como código para a mulher pedir ajuda. As empresas que adotarem o programa “Rainhas” vão receber o selo “Grande Mestra”, que as identificarão como parceiras da rede de enfrentamento à violência.     

O coordenador da Câmara de Gastronomia da Acic, Jósimo Soares, informou que Caruaru será pioneira no Estado ao adotar uma medida tão importante. “Com a criação dos drinks, as mulheres estarão mais protegidas. Vai ser um sucesso, pois todo o núcleo gastronômico vai abraçar essa ideia.”

De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres, Luana Marabuco, a primeira etapa será de formação. “Os funcionários ficarão aptos a acessarem a rede de enfrentamento a violência contra a mulher, através do treinamento intitulado de “Coroação”. É uma forma de garantir que as mulheres de Caruaru se sintam mais seguras e que a cidade seja mais justa para nossas mulheres", comentou.

Prêmio

Para os estabelecimentos que se interessarem pela ação, serão ofertadas orientações sobre os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Essas orientações visam fazer com que o empreendimento melhore suas práticas para igualdade de gênero e se torne apto a participar do prêmio Empresa Amiga da Mulher.

Para se inscrever no projeto “Rainhas”, o interessado deve acessar o link: https://forms.gle/7EXGXpQf5YeACBrs9.

*Da assessoria 

[@#galeria#@]

Em comemoração ao mês da mulher, nos dias 29 e 30 de março, uma “Feira de Moda e Artesanato” reúne pequenas empreendedoras no hall da UNAMA - Universidade da Amazônia, com o objetivo de promover esses pequenos negócios. A feira é aberta ao público e seguirá das 8 até às 21 horas. Alunos, professores e colaboradores da universidade poderão contar com uma variedade de produtos voltados ao artesanato, roupas, produtos de papelaria, bombons e comidas regionais, joias e bijuterias, além de cosméticos e produtos de beleza, dentre outros. 

##RECOMENDA##

A feira foi uma oportunidade para Natália Mendes, de 30 anos, empreendedora e responsável pela “NM Papelaria”, loja 100% on-line. Durante a ação, ela pôde expor para venda artigos de material escolar e de papelaria. “É a segunda ou terceira vez aqui na UNAMA. E é muito importante esse momento. Tanto para captar novos clientes quanto até, quem sabe, incentivar aqui os universitários a seguir nesse ramo do empreendedorismo, mostrar pra eles que é possível. Eu sou engenheira ambiental de formação, mas optei por seguir no empreendedorismo, em uma área totalmente diferente da minha de formação”, contou Natália. 

A feira também é uma forma de fidelizar os clientes, como conta Natália. Ela soube da iniciativa por meio do Projeto Andorinhas, que conta com diversos colaboradores de áreas diversas com o objetivo de promover a economia solidária. “Eu não tenho ponto físico. Então, essas oportunidades que a gente tem com feira o cliente consegue pegar no produto e testar. É muito diferente do que a gente vê em uma foto. Esse momento, além de captar clientes, é para ele conhecer mesmo a loja, criar confiança para, posteriormente, comprar com a gente on-line”, disse a empreendedora. 

O professor João Cláudio Arroyo, coordenador do grupo de Mestrado Profissional em Gestão de Conhecimentos da UNAMA, diz que o encontro busca soluções concretas para problemas reais como a efetivação do direito ao trabalho. “Com esse encontro, avançamos na busca de soluções concretas que podem inspirar políticas públicas, a partir dos princípios e estratégias da Economia Solidária, dos talentos e habilidades das mulheres, de sua vontade e capacidade de trabalho intelectual e prático”, disse o mestre em Economia.

Gabriela Gutierrez e Gabriel Pires (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

O senador Sérgio Moro (Podemos-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que apresentará ao Senado às 16h um projeto de lei "prevendo a criação de crimes específicos para punir atos de planejamento de atentados contra autoridades públicas". A proposta legislativa é uma resposta ao planejamento do seu assassinato e de outras autoridades, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta manhã. Até o momento, nove pessoas foram presas.

O anúncio foi feito durante uma entrevista concedida à Globo News. A justificativa do senador é de que, embora as autoridades soubessem desde janeiro sobre o possível atentado, "têm que esperar o crime começar para poder agir". Apesar de já existir o crime de associação criminosa, na perspectiva do parlamentar seria necessário proteger forças-tarefas e "aumentar a segurança de magistrados, promotores e policiais envolvidos".

##RECOMENDA##

A fala do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro é uma referência ao fato de a legislação penal não punir a intenção de praticar um crime. É necessário que o delito tenha algum tipo de ação concreta - como a constituição de uma organização criminosa - para receber uma condenação. A regra, contudo, não impede investigações.

O atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta que, desde janeiro, a empreitada contra Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya era conhecida pelas autoridades, como forma de afastar a vinculação do planejamento criminoso com a fala do presidente Lula (PT) a respeito do senador. Durante uma entrevista nesta terça, 21, o petista relembrou os tempos de prisão e disse que, na época, pensava "só vou ficar bem quando foder com Moro".

O senador disse que já dialogou com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da casa, que teria se mostrado solidário à proposta legislativa que será apresentada em algumas horas. Sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), esteve na entrevista e também demonstrou proximidade com a chefia da Câmara. Ela afirma que, no final de janeiro, falou com Arthur Lira (PL-AL) sobre estas ameaças e que ele teria deixado a polícia legislativa à disposição.

Embora tenha afirmado durante a entrevista que tem "olhado para a frente", Moro elogiou a transferência de lideranças do PCC para presídios federais, medida do governo de Bolsonaro e possível justificativa do atentado que estava sendo planejado contra o senador e outras autoridades. "Isso deveria ter sido feito em 2006", declarou o parlamentar.

O cantor Johnny Hooker surpreendeu os fãs com uma publicação. Nas redes sociais, o pernambucano informou que vai homenagear Marília Mendonça em seu novo projeto. O show Clube da Sofrência reunirá canções do artista e da cantora sertaneja. Marília morreu em novembro de 2021, aos 26 anos, vítima de um acidente aéreo.

"Chamando todos os corações partidos", iniciou ele, compartilhando um banner do próximo trabalho. "Um passeio entre minha obra e a dela pra sofrer juntinho! Vem rasgar comigo?", escreveu. A apresentação de estreia do show vai acontecer no dia 15 de abril, em Campinas (SP).

##RECOMENDA##

Ainda em abril, o espetáculo irá passar por Porto Alegre (dia 26) e Curitiba (dia 27). Hooker afirmou que mais datas do Clube da Sofrência serão divulgadas em breve.

Assim que a notícia veio à tona, muita gente ficou animada. "Que tudo! Que se transforme em turnê e venha para Manaus", disse um dos internautas, no Twitter. "Agora você vai me desidratar, meu amante de aluguel", comentou uma pessoa, no Instagram.

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Com o tema “Nenhuma liberdade é maior do que a de uma mulher que descobre a força que tem”, o grupo de artesãs do Projeto Andorinhas celebrou o Dia das Mulheres, nesta quarta-feira (8), com uma roda de conversa com empreendedoras da economia solidária, no espaço do campus Alcindo Cacela da UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento também teve uma programação especial com apresentações musicais e lanches.

##RECOMENDA##

O Projeto Andorinhas de economia solidária, desenvolvido pelo Programa de Mestrado Profissional e Interdisciplinar em Gestão de Conhecimentos para o Desenvolvimento Socioambiental da UNAMA, incentiva o empreendedorismo feminino e abre portas para empreendedoras paraenses. 

Segundo dados da maior pesquisa de empreendedorismo do mundo, GEM, as mulheres correspondem a 46% dos empreendedores iniciais (com até 3,5 anos de empresa), em 2020. De acordo com números do Instituto RME, em 2019, 57% das empresas se enquadram no MEI (Microempreendedor Individual) e 54% são prestadoras de serviços. A maioria das empreendedoras trabalha em casa e em negócios voltados à alimentação, moda e beleza.

No Pará, 42,36% das empresas têm mulheres ocupando cargos societários e de chefia, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA), em 2021.

Zira Silva é pintora e artesã e uma das colaboradoras do projeto. Ela acredita que as mulheres são empreendedoras por natureza e, mesmo sem perceber, já estão empreendendo. “O legal dessa iniciativa não é o nosso material, isso tudo passa, mas sim o que isso representa para cada uma de nós. É uma realização pessoal e profissional. E entre as mulheres do projeto, criamos uma rede de apoio para irmos ainda mais longe”, disse.

A coordenadora do Espaço Andorinhas, Rosana Melém, explica que o grupo propõe trabalhar no regime cooperativista, criando uma espécie de rede de apoio para as empreendedoras. “Aqui nós não trabalhamos sozinhas. Nós somos mulheres empoderadas, empreendedoras, guerreiras e vencedoras e queremos trazer e incentivar cada vez mais mulheres para viverem e buscarem seus sonhos", destaca.

Por Gabriela Gutierrez e Beatriz Rodrigues (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando