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O período de seca que atinge a região Norte do País já afeta a navegação do rio Amazonas e pode reduzir a capacidade de transporte por ele em 40% em duas semanas e até 50% até outubro. A estimativa é da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), que monitora a vazão em três diferentes pontos, tendo identificado queda diária de até 35 centímetros, enquanto a média para este período é de 25. A cobrança do setor é por ações emergenciais, que, segundo o governo, estão sendo estudadas.

A seca é sazonal, sendo observada todos os anos. Neste, porém, teria chegado mais cedo do que o esperado.

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Desde agosto, a Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus e as enseadas do Rio Madeira Enseada e do Rio Purus com o Rio Solimões.

O medo do setor de navegação é que o próximo afetado será o próprio Rio Amazonas, principal hidrovia da região.

No pior cenário, em função da segurança, não será possível a navegação pelo rio Amazonas. Ocorre que os navios que navegam por ele são os que permitem o escoamento da produção e mantêm o abastecimento da região com insumos básicos para toda a população e para a indústria local. No ano passado, a redução de capacidade de transporte foi, em média, de 40%, contra os 50% estimados para este ano. Os produtos que sofrem mais impacto são os mais pesados, como alimentos (arroz, congelados e resfriados), cimento, metais, cerâmica, porcelanato e fertilizantes.

"Manaus é uma ilha, não tendo produção de itens como alface e arroz. Nós é que levamos os insumos para lá, o ferro, a areia, o cimento. E também tiramos a produção feita lá. E como não estamos conseguindo navegar com o volume de carga normal, já prevemos para duas semanas uma redução de 45% da nossa capacidade de transporte", afirma o diretor-executivo da Abac, Luis Fernando Resano.

A crise atinge a população, podendo refletir em aumento direto do preço dos produtos, pela escassez e por aumento no frete. É impactada, ainda, a Zona Franca de Manaus, que não consegue escoar seus produtos, o que, dependendo da duração da crise, pode causar desabastecimento no mercado no Sul e Sudeste, em especial no "Black Friday".

Setor cobra medidas

Resano diz que, apesar de o problema da estiagem ter sua maior parte fora do controle humano, há iniciativas que podem ser usadas como mitigatórias. Para este momento, afirma ser necessária uma dragagem emergencial na enseada do Rio Madeira no trecho em que alcança o Amazonas. "Aquela área está assoreada, com acúmulo de areia. Precisaria de dragagem para abrir canal para que navios possam navegar próximo da capacidade", diz.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) entrou em contato com os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos, já que ambos têm iniciativas ligadas ao setor. A pasta de Portos diz que o órgão responsável pela segurança da navegação é a Marinha do Brasil, que indica as possibilidades ou possíveis restrições e a impraticabilidade de percorrer determinados trechos.

"O Ministério de Portos e Aeroportos, juntamente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), acompanha a situação e está preparado para fazer a intervenção necessária nos trechos possivelmente indicados", afirma a nota.

Tecnologia pode ser aliada

Para Mario Veraldo, CEO da MTM Logix e ex-diretor da Maersk, a saída está na tecnologia somada à "perspicácia estratégica". Ele cita como exemplo as torres de controle da cadeia de suprimentos. "Elas oferecem uma supervisão centralizada de toda a cadeia de suprimentos, permitindo que as empresas monitorem suas remessas, avaliem os níveis de estoque em tempo real e antecipem possíveis interrupções", diz.

Paralelamente às torres de controle, defende sistemas de navegação avançados. "Com os níveis de água do Amazonas mostrando flutuações imprevisíveis, a margem para erros de navegação diminuiu. Esses sistemas de última geração, equipados com dados em tempo real sobre profundidades de água e possíveis obstruções, garantem que os navios naveguem pelos desafiadores terrenos do rio com segurança e eficiência", explica Veraldo.

Outra estratégia apontada por Veraldo é a adoção de embarcações menores. "Embora a tecnologia ofereça uma infinidade de soluções, às vezes, a resposta está em revisitar métodos tradicionais com uma perspectiva renovada", defende. Mesmo com custos maiores, as embarcações menores permitem navegação em situações mais desafiadoras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, nesta sexta-feira (4), de Brasília para a Região Norte do país, onde cumprirá agenda até a próxima quarta-feira (9).

O principal compromisso é a Cúpula da Amazônia, nos dias 8 e 9, em Belém,  no Pará, onde os chefes de Estado dos oitos países amazônicos se reunirão para discutir uma política conjunta de desenvolvimento sustentável para a região.

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Hoje, Lula vai a Parintins, no Amazonas, para a cerimônia de relançamento do Programa Luz para Todos. Também haverá a inauguração da interligação de municípios do Amazonas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica e a assinatura de ordem de serviço para o Linhão Manaus-Boa Vista (RR), que também interligará Roraima ao SIN.

Ontem, em entrevista a rádios dos estados amazônicos, o presidente Lula também afirmou que vai recuperar a relação energética com a Venezuela. De 2001 a 2019, o estado de Roraima foi abastecido com a energia elétrica via Linhão de Guri, que ligava Boa Vista ao complexo hidrelétrico de Guri, em Puerto Ordaz. Após uma série de apagões no país vizinho, em 2019, o fornecimento foi interrompido e, desde então, Roraima é dependente de energia de termelétricas, mais custosas e poluentes.

Energia elétrica

O Luz para Todos tem como conceito garantir o fornecimento de energia elétrica à população brasileira residente em regiões remotas da Amazônia Legal. De acordo com a Presidência da República, o programa se pauta por diretrizes de combate à pobreza energética e de valorização e respeito à cultura de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.

Após a agenda em Parintins, Lula segue para Santarém, no Pará, onde passa o fim de semana e, na segunda-feira (7), inaugura a Infovia 01, que faz parte do programa Norte Conectado. Ela liga a cidade paraense a Manaus por meio de 1,1 quilômetro de cabo de fibra óptica implantado no leito dos rios amazônicos.

Esta infovia também leva conectividade para as cidades de Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa, no Pará; e Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes, no Amazonas. O programa conta, no total, com oito infovias que irão atender 59 municípios nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Nos dias 8 e 9, o presidente da República estará em Belém para a Cúpula da Amazônia, última agenda na região.

Já nos dias 10 e 11, Lula irá ao Rio de Janeiro, onde inaugura a expansão do BRT da cidade e lança o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

 

A partir desta quinta-feira (6), cinco capitais da Região Norte começam a ter sinais da internet 5G sendo transmitidos pelas antenas das operadoras. Com isso, a quinta geração da tecnologia completa a primeira etapa prevista em edital, disponibilizando o serviço a todas as 27 capitais do país.

O sinal começa a ser ligado em Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), mas o prazo para que as operadoras liguem todas as estações previstas – uma antena para cada 100 mil habitantes – se encerrará no dia 28 de novembro.

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Segundo o conselheiro Moisés Queiroz Moreira – do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) –, serão 57 antenas em Belém; 18 em Macapá; 84 em Manaus; 21 em Porto Velho; e 15 no Rio Branco.

Com a nova tecnologia, a transmissão de dados fica mais veloz, estável e com menor tempo de resposta (latência). As frequências para o 5G foram leiloadas em novembro de 2021, tendo como previsão inicial a de que o serviço seria disponibilizado em todas as capitais até 31 de julho, e que nas demais cidades do país a ativação seria gradual até 2029.

Primeira etapa

“Foi um trabalho exitoso nessa fase inicial, apesar de difícil e de [envolver] aprendizado, porque não tínhamos total conhecimento dos problemas que poderiam aparecer”, disse o conselheiro, referindo-se à conclusão da primeira etapa de entrega da faixa de 3,5 GHz, a ser explorada por três operadoras (Vivo, TIM e Claro) em todas as capitais do país.

Segundo o coordenador do Gaispi, Henrique Gomes Pinheiro, as operadoras instalaram, até o momento, “mais do que o dobro” de antenas previstas no edital do 5G. “O mínimo era de 2.528 estações [para as três operadoras]. No entanto, 5.275 já foram instaladas”, disse ele, ao informar que, com isso, o 5G já está presente em 5% das 93 mil estações instaladas no país.

Ele acrescentou que o serviço disponibilizado nas 27 capitais alcança 24% da população brasileira e tem potencial de chegar a 50 milhões de pessoas.

Nova etapa

Sobre a nova etapa prevista no edital, que é a de levar a tecnologia 5G às cidades com mais de 500 mil habitantes, o desafio agora é avançar na limpeza do espectro utilizado – que é o mesmo de antenas parabólicas. A previsão é que essa etapa comece a ser implementada em janeiro de 2023.

A fim de viabilizar o processo, serão distribuídos kits de antenas, que substituirão as parabólicas, para famílias inscritas no cadastro único de programas sociais do governo federal. Nesse sentido, estão previstas campanhas informando a população sobre como proceder o agendamento para a troca de equipamento.

Pesquisa mostra que as taxas de mortalidade por Covid-19 nas capitais da Região Norte em 2020 foram maiores do que mostram as taxas brutas. Manaus lidera a posição com a maior taxa de mortalidade ajustada por idade, chegando a 412,5 mortes por 100 mil habitantes. A cidade enfrentou o colapso no sistema de saúde, com falta de oxigênio para tratamento dos pacientes infectados pela Covid-19, no início deste ano.

Os resultados são de estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), publicado na revista Cadernos de Saúde Pública nesta quarta-feira (7), que analisou o período de março de 2020 a 30 de janeiro de 2021.

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A taxa bruta corresponde ao número total de óbitos por 100 mil habitantes, que é influenciada pela estrutura etária de cada população. Altas taxas de mortalidade podem refletir uma elevada proporção de pessoas idosas na população total, como é o caso do Sudeste.

O método utilizado no estudo é a taxa de mortalidade padronizada por idade, com intervalos de dez em dez anos, de modo a eliminar os efeitos da diversidade da estrutura etária nas populações e conseguir fazer um retrato mais fiel da mortalidade por covid-19 em populações diferentes. Para o cálculo das taxas padronizadas por idade, utilizou-se a estrutura etária da população brasileira estimada para 2020.

Apesar de as taxas brutas mostrarem que Manaus e o Rio de Janeiro têm mortalidade similar, com 253,6 por 100 mil e 253,2 por 100 mil, respectivamente, a análise revelou maior vulnerabilidade e risco de morte por Covid-19 na capital amazonense. Na capital fluminense, fazendo o ajuste por faixas etárias, a mortalidade caiu para 195,74 por 100 mil.

“[A pesquisa] revelou que o peso da mortalidade por Covid-19 foi muito maior na Região Norte. Realmente aquilo que a gente viu, aquela explosão [de mortes] que a gente viu em Manaus mostrou que, comparativamente, lá o peso da mortalidade foi muito mais alto do que no Rio [de Janeiro] e em São Paulo. Embora Rio e São Paulo também tenham mortalidade muito expressiva”, disse a pesquisadora da Uerj, Gulnar Azevedo e Silva, uma das autoras do estudo.

Outro dado que revela o maior risco de mortes pela doença na capital amazonense é que, apesar de a doença ter desfechos mais graves em idosos, a proporção de óbitos por Covid-19 em menores de 60 anos em Manaus foi de 33%, enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo foi de 22%.

O estudo concluiu que “a mortalidade precoce em Manaus foi substancialmente maior do que em outras capitais como São Paulo e o Rio de Janeiro”. Nas faixas etárias de 70-79-80 anos ou mais, as taxas de Manaus dobram se comparadas às do Rio de Janeiro e triplicam em relação às de São Paulo. capital paulista, a taxa bruta foi de 140,74 mortes por 100 mil, enquanto a taxa padronizada por idade foi de 125,35 por 100 mil. 

“Em primeiro lugar, se a gente está falando de morte, a gente está falando de assistência. São pessoas que ficaram infectadas, evoluíram mal e infelizmente algumas foram mal assistidas, então fila de espera aumenta o risco, não ter condições adequadas de atendimento aumenta muito o risco. O que nós vimos em Manaus? Faltou oxigênio”, disse Gulnar, explicando que más condições assistenciais aumentam o risco de morte pela doença.

Ela ressaltou a importância da contenção do número de infectados diante de um possível colapso do sistema de saúde. “Se você tem um sistema de saúde que não dá conta, as pessoas vão morrer por falta de assistência ou por uma assistência inadequada naquele momento.” 

Depois de Manaus, as maiores taxas de mortalidade foram observadas nas cidades de Porto Velho e Boa Vista, que passaram de 172,98 para 304,75 mortes por 100 mil habitantes (aumento de 76%) e de 124,39 para 246,44 por 100 mil (aumento de 98%), com o ajuste por idade. 

Todas as capitais do Norte registraram aumento quando tiveram suas taxas de mortalidade ajustadas por idade da população. No sentido contrário, todas as capitais das regiões Sul e Sudeste tiveram as taxas padronizadas por idade menores do que as taxas brutas. 

Na Região Nordeste, houve aumento nas taxas padronizadas por idade em Teresina, São Luís, Fortaleza, Maceió e Aracaju. No Recife, foi constatada queda, e no restante não houve diferença significativa entre as taxas. No Centro-oeste, houve aumento em Brasília, Cuiabá e Goiânia.

Para os pesquisadores, além da estrutura etária, outros fatores podem ser decisivos para aumentar o risco de morte, independentemente da idade. “A ausência de políticas preventivas adequadas e a baixa capacidade de resolutividade da rede assistencial expõem um contexto de grande desigualdade socioeconômica e iniquidade de acesso aos serviços de saúde” diz a pesquisa.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN - AC) divulgou processo seletivo simplificado para preenchimento de 16 vagas em níveis médio e superior. Os salários variam entre R$ 2.458,15 a R$ 10.298,95, com regimento de 30 horas semanais. As candidaturas podem ser realizadas via site da bancada organizado do processo, até o dia 20 de fevereiro.

A taxa de inscrição para cargo no nível médio é de R$ 42,00 e R$ 63,50 para cargos do nível superior. A seleção compreende provas objetiva, discursiva, além da entrega de títulos, prevista para o dia 15 de março.

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No site do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), banca organizadora da seleção, serão divulgadas as retificações do processo, bem como o cronograma agendado. Os candidatos só podem confirmar interesse em apenas um dos cargos disponíveis, veja o quadro de cargos abaixo:

A Prefeitura Municipal de Itamarati, no estado do Amazonas (AM), está com concurso público aberto até o dia 3 de fevereiro para preenchimento de 150 vagas disponíveis para os níveis fundamental, médio, médio técnico e superior. Os interessados devem realizar as inscrições no site da banca organizadora.

As oportunidades são para cargos nas áreas de administração, saúde e educação. Os profissionais efetivados terão remuneração de R$ 1.000 a R$ 10.000 reais, a depender da função, com carga horária entre 30 e 40 horas semanais. O valor da taxa de inscrição está disponível no edital do processo seletivo.

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As provas objetivas são de caráter eliminatório e classificatório, compreendendo questões de língua portuguesa, matemática, conhecimentos gerais, raciocínio lógico-matemático e conhecimentos específicos segundo o cargo. Os candidatos devem ficar atentos ao cronograma e erratas publicadas no site da banca organizadora do processo seletivo.

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) abriu concurso público para preenchimento de vagas para Professor do Magistério Superior. Os interessados devem ficar atentos ao período de inscrições, a partir do dia 27 de janeiro a 28 de fevereiro, podendo ser realizada no site da UFAM.

O objetivo do processo é preencher o quadro permanente do corpo docente. Ao total são 35 vagas, com cargas horárias que variam entre 20h e 40h semanais, ou em regime de dedicação exclusiva. A remuneração varia entre R$ 2.236,31 e R$ 5.915,99.

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Para participar, os candidatos devem atender os requisitos de nível acadêmico publicados no texto do Edital. A taxa de inscrição da seleção varia de acordo com o nível acadêmico do participante.

O processo compreende três etapas, sendo, provas escrita e didática, ambas com caráter eliminatório e classificatório; e prova de títulos, para fins classificatórios.  Para mais informações, basta acessar o edital do processo disponível no site da UFAM.

O abastecimento de termoelétricas na Região Norte custará R$ 7,5 bilhões aos consumidores de todo o País em 2020. O valor é 19% maior do que o volume pago neste ano, de R$ 6,3 bilhões, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e têm crescido exponencialmente ano após ano - em 2018, eram R$ 5,8 bilhões.

Esse valor é usado para pagar o combustível utilizado por usinas a diesel e óleo nas regiões desconectadas do Sistema Interligado Nacional (SIN).

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O subsídio para as regiões isoladas foi criado como uma tentativa de fazer justiça social. O custo da energia gerada por essas usinas em Estados como Roraima, por exemplo, gira em torno de R$ 800 por megawatt-hora (MWh), enquanto que a energia gerada em usinas das Regiões Sul e Sudeste, por exemplo, é de R$ 306, em média, de acordo com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores (Abrace). Se esse custo fosse integralmente pago apenas pelos consumidores locais, a conta de luz teria um valor inviável, ainda mais considerando que a maioria da população que vive nas áreas isoladas é de baixa renda.

Mas uma série de fatores fez com que esse subsídio, que era de R$ 4 bilhões em 2013, quase dobrasse em sete anos. Um deles foi o próprio avanço do preço do combustível. Para se ter uma ideia, o diesel vendido em distribuidoras da Região Norte - uma referência para o custo do diesel não automotivo, usado pelas usinas - custava R$ 2,15 por litro em novembro de 2013, valor que passou a R$ 3,53 por litro em novembro deste ano, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Outra razão é a mudança na legislação estadual do governo do Amazonas, que criou a substituição tributária para o gás - antecipando o recolhimento de ICMS para as usinas. Esse custo é repassado ao preço da energia e não pode ser compensado. A estimativa é que isso tenha elevado a arrecadação do Amazonas em R$ 400 milhões, custo que também é repassado para a conta de luz de todo o País.

O custo de abastecimento da Região Norte incluiu ainda as perdas não técnicas das distribuidoras - mais conhecidos como "gatos". Uma parcela das ligações de energia ilegais é repassada para as tarifas de todo o País, assim como o combustível comprado em dobro para compensar os roubos realizados por quadrilhas nos barcos que navegam nos rios.

Até mesmo investimentos feitos para reduzir o custo do abastecimento da região acabaram gerando mais despesas. É o caso do gasoduto Urucu- Coari -Manaus, construído para reduzir o custo das usinas da região, substituindo o óleo e o diesel por gás. O custo projetado inicialmente pela Cigás para construir os ramais, de R$ 97,2 milhões em 2008, subiu para R$ 176,7 milhões em 2011.

Depois de um processo de fiscalização e anos de idas e vindas, a Aneel aprovou o valor de R$ 134,5 milhões como reembolso para o custo desses ramais. O repasse, agora, será feito de forma retroativa, em parcelas mensais de cerca de R$ 5 milhões até 2025.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um apagão deixou parte da região Norte sem energia elétrica na noite da quinta-feira (18,  informou o Operador Nacional do Sistema(ONS), que ainda não sabe as causas da ocorrência. Segundo o operador, às 20h54, o tronco de transmissão de 500kV Tucuruí- Manaus/Macapá foi desligado devido a uma perturbação no Sistema Interligado Nacional (SIN), voltando à normalidade cerca de 4 horas depois.

A ocorrência atingiu os Estados do Amazonas, Amapá e Pará, levando ao desligamento das áreas de Manaus, Macapá e a da região Tramoeste do Pará, no oeste do Estado, informou o ONS me nota nesta sexta-feira.

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"A carga total interrompida foi de 1.892 MW, sendo 1480 MW em Manaus, 240 MW em Macapá e 172 MW na região do Tramoeste", explicou o órgão.

Segundo o ONS, o restabelecimento da carga do Tramoeste foi iniciado às 20h59. Às 21h10, 87% da carga já estava restabelecida e a conclusão da recomposição se deu às 21h45.

A recomposição da carga no Amapá teve início às 21h40. Às 23h15, 99% já estava restabelecida. O restabelecimento total ocorreu à 00h41 do dia 19 de outubro.

Em Manaus, o restabelecimento iniciou às 21h44. Às 23h40, 99% da carga já estava restabelecida. A conclusão da recomposição ocorreu à 1h31 do dia 19 de outubro.

"As causas da ocorrência estão sendo investigadas e serão divulgadas tão logo mais informações estiverem disponíveis", afirmou o operador em nota.

O Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém, e a Secretaria Municipal de Saúde confirmaram hoje (26) o sarampo como a causa de morte de um bebê venezuelano de quatro meses, na madrugada de sexta-feira (24). A criança foi internada no mesmo dia nesta unidade, encaminhada pelo Hospital Municipal Mário Pinotti, na capital paraense, onde, desde 17 de agosto, vinha sendo acompanhada com um quadro de febre, conjuntivite, manchas pelo corpo e pneumonia. Os exames realizados também apontaram sintomas de H1N1.

O primeiro atendimento ao bebê ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Terra Firme, um dos mais populosos da periferia de Belém, onde foi levantada a possibilidade de sarampo e colhido material para exames. Numa primeira análise, dois dias antes da morte, a hipótese chegou a ser descartada.

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A Divisão de Vigilância Epidemiológica da cidade informou que mantém “vigilância ativa para os casos de doenças exantemáticas (com manchas avermelhadas na pele), como o sarampo” e ressaltou que todos os casos suspeitos são monitorados, seguindo o protocolo do Ministério de Saúde.

Em 2018, de acordo com dados oficiais, foram notificados 18 casos suspeitos de sarampo. Oito foram descartados e dez estão em investigação. “Dos casos em investigação, quatro tiveram a sorologia positiva para sarampo, mas aguardam confirmação pelo exame de biologia molecular que é realizado pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro”, informou, em nota, a secretaria municipal. O órgão ainda assegurou que os casos em investigação “são todos importados e em venezuelanos indígenas da etnia Warao”.

Como o sarampo é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, podendo ser transmitida pela fala, tosse e espirro, todas as pessoas que viviam próximo da criança foram vacinadas.

Pelo menos dois casos de agressão praticada por caminhoneiros manifestantes contra caminhoneiros que tentavam furar o bloqueio ocorreram na Região Norte do Brasil desde a terça-feira (29). Em uma das ocorrências, a Polícia Civil já iniciou a investigação para identificar os criminosos. 

O último caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (30) na BR-174, em Boa Vista, Estado de Roraima, e foi flagrado pelo G1.  Antes de pararem o homem que conduzia uma carreta, os manifestantes jogaram pneus e tentaram impedir a passagem, mas o veículo continuou sem parar. 

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Mais à frente, o veículo foi parado, o motorista retirado e agredido.  Ao G1, o motorista contou que havia sido informado de que a via estava liberada.  No fim da tarde de terça (29), mais de 150 caminhões saíram desse local sob escolta da PRF e do Exército.

A Polícia Civil de Tocantins também começou a investigar uma agressão ocorrida na BR-153, em Miranorte, ocorrida na terça-feira (29). O cegonheiro teve a camisa rasgada e levou vários socos. “O cacete vai comer”, diz um dos manifestantes antes da violência ser iniciada.  O grupo também arremessou pedras contra os veículos transportados pelo caminhão-cegonha. 

Segundo o delegado Thiago Xavier de Faria, em entrevista ao G1, o agredido estava cansado da greve e queria voltar para Minas Gerais para ver a esposa e os filhos. Sete caminhoneiros teriam começado a confusão. No auge da briga, entre 40 e 50 pessoas teriam participado. 

A carreta teve a mangueira hidráulica cortada. Um manifestante pegou a chave do veículo e não devolveu, mas o motorista tinha uma chave reserva. Os policiais auxiliaram a retirada do veículo da pista, porque estava impedindo o tráfego.

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A Secretaria Estadual de Finanças (Sefin) de Rondônia divulgou o edital de um concurso público com 62 vagas e formação de cadastro reserva, com salários de até R$ 17 mil para candidatos com diploma de curso de nível superior. 

As vagas são distribuídas entre os cargos de auditor fiscal de tributos estaduais, técnico tributário e contador. Os candidatos serão selecionados através de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório com realização prevista para o dia 14 de janeiro de 2018. 

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Para participar, os candidatos devem fazer as inscrições até o dia 4 de dezembro através do site da banca organizadora do concurso. Também é necessário realizar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 190, R$ 119 ou R$ 65, a depender do cargo pretendido. 

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O governo federal autorizou o uso de madeira para a construção de imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida na região Norte. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial da União, essas moradias serão destinadas a agricultores familiares, trabalhadores rurais, quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e indígenas que ganham até R$ 1,6 mil mensais.

Os empreendimentos terão no mínimo quatro e, no máximo, 50 casas. A secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que o segmento extrativista estima a demanda na região em pelo menos 5 mil unidades. Ela afirmou que esse é um pedido antigo de governos regionais do Acre, Amazonas e Pará, que reclamavam do alto custo para construir casas de alvenaria em localidades distantes dos centros de produção de insumos da construção civil e com dificuldades logísticas. Em alguns casos, segundo Inês, um saco de cimento leva três ou quatro dias para chegar de balsa.

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O Ministério das Cidades, responsável pelo programa de habitação, contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Laboratório de Produtos Florestais para especificar os tipos de madeira que podem ser usados em cada parte da casa (forro, pilares, portais, janelas, pisos, paredes e vigas). Para garantir que a madeira esteja em conformidade com a legislação ambiental vigente, antes de receber os pagamentos, as empresas precisam apresentar aos bancos oficiais (Caixa e Banco do Brasil) documentos de autorização da exploração florestal emitidos pelos órgãos ambientais competentes.

"Os cuidados com a utilização racional dos recursos madeireiros locais deverão nortear as proposições dos projetos de habitação de modo a respeitar as condições de produção e oferta da madeira beneficiada de cada região e microrregião atendendo aos critérios de manejo florestal sustentável existente e a capacidade dos fornecedores", afirma o texto da portaria.

Sem autorização

No entanto, segundo investigação realizada entre agosto de 2011 e julho de 2012 pelo Greenpeace, 78% das áreas com atividades madeireiras no Pará, maior produtor e exportador de madeira da Amazônia, não tinham autorização de exploração.

"Papéis oficiais não são suficientes para garantir a origem legal e sustentável da madeira. Atualmente, qualquer madeira com status de legal pode ter sido explorada de forma predatória em áreas não autorizadas (incluindo áreas protegidas, terras indígenas e terras públicas)", afirmou Marina Lacorte, da campanha Amazônia do Greenpeace. Ela afirma que o problema não é o fato de se usar madeira para a construção, mas sim a origem da madeira e o "descontrole" do governo sobre a atividade.

Otimismo

Para o setor de construção civil, a medida permite uma redução de até 20% no custo das moradias nessas localidades, segundo Eduardo Jorge de Oliveira Lopes, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM). "Vejo com muito otimismo a autorização. Nas cidades do interior, a vazante dos rios impossibilita o transporte dos materiais em determinada época do ano", afirma.

As construções com madeira deverão ter 52 metros quadrados, medida superior à mínima de 36 metros quadrados, fora área de serviço, exigida no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que integra o Minha Casa, Minha Vida. A secretária Inês Magalhães afirma que será permitida a construção de casas de palafita, erigidas sobre estacas, desde que sigam a destinação correta de esgoto. "É uma solução adequada em várias cidades localizadas em áreas alagadas ou sujeitas a alagamentos onde é impossível construir moradias de alvenaria", afirmou.

Após longo período de negociações, o Grupo Ser Educacional assinou nesta segunda-feira (19), contrato de compra e venda para a aquisição da União de Ensino Superior do Pará – UNESPA, mantenedora da Universidade da Amazônia – UNAMA, sediada em Belém-PA e do Instituto Santareno de Educação Superior – ISES, mantenedor das Faculdades Integradas Tapajós FIT, sediado em Santarém-PA. A aquisição, cujo valor final será de R$ 151,2 milhões está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais operações similares e será implementada e finalizada assim que as mesmas forem cumpridas. Dentre as condições consta a conclusão da reorganização societária das entidades, com o objetivo de segregar seus ativos imobilizados. 

UNAMA e FIT são instituições de tradição, reconhecidas por seu rigor acadêmico, qualidade de cursos e um corpo docente e técnico administrativo altamente capacitados. Atualmente, as instituições contam com aproximadamente 12,2 mil alunos matriculados, sendo 11,7 mil estudantes de graduação, em mais de 30 diferentes cursos, que são oferecidos nos quatro campi da região metropolitana de Belém, e Ananindeua, além da FIT em Santarém. No Pará, a UNAMA e a FIT serão a segunda e terceira instituição do Grupo, que já mantém a Faculdade Maurício de Nassau Belém desde 2012. 

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No aspecto acadêmico, UNAMA e FIT apresentam um panorama consistente. No último resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), UNAMA e FIT obtiveram Índice Geral de Cursos (IGC) 3, além de Conceito Preliminar de Curso (CPC) 4 nos cursos de Direito e Psicologia, os demais obtiveram CPC 3 (índice MEC que vai de 1 a 5), o que denota a qualidade acadêmica da instituição. Atualmente, a Universidade da Amazônia oferece 34 cursos de graduação, que englobam as áreas de Ciências Humanas, Exatas, Biológicas e de Saúde, além de cursos de mestrado e doutorado. 

A Universidade da Amazônia – UNAMA é composta por quatro campi em Belém: Alcindo Cacela, Quintino Bocaiúva, Senador Lemos e o campus BR, que estão entre os mais bem equipados dentre as universidades do país. A história da instituição teve início na década de 70 com o Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará (CESEP), antes nascido no Colégio Santa Rosa. Após se integrar, em 1987, às Faculdades Integradas Colégio Moderno constituíram durante um curto período de tempo a UNESPA - União das Escolas Superiores do Pará - logo transformada, em 1993, na Universidade da Amazônia.

Após a aquisição, os cursos e os programas de extensão e pesquisas serão incorporados aos valores e missão do Grupo Ser Educacional, entretanto os valores da UNAMA e FIT serão preservados, sem a mudança na identidade institucional. O CEO do Ser Educacional, Jânyo Diniz, ressalta que o Grupo Ser manterá a marca UNAMA, por ser uma marca nacionalmente reconhecida e comenta a importância de agregar uma universidade às instituições do grupo. “A aquisição da UNAMA faz parte da continuidade do projeto de expansão do Grupo nas regiões Norte e Nordeste. Com o foco em desenvolver as regiões onde está presente, uma instituição tradicional, com mais de 20 anos de atuação e com herança histórica como a UNAMA é, e sempre foi, de grande interesse para o grupo Ser. Assim, pretendemos manter o nome e perpetuar o seu legado educacional”, finaliza o CEO.

O presidente da UNAMA e FIT, professor Paulo Batista, enfatiza que a cultura paraense continuará a fazer parte da base da instituição. “Com a transferência para o Grupo Ser Educacional estarão fortificados os laços da UNAMA e FIT com a sociedade paraense, o que permitirá o seu crescimento no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação e com o desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão com os mesmo compromissos, até agora em voga. Ademais, tenham a certeza de que a UNAMA e a FIT continuarão com suas bandeiras tremulando na defesa dos valores da cultura paraense brasileira”, frisa Batista.

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional e fundador do Grupo, Janguiê Diniz, enfatiza a importância da incorporação da UNAMA ao Grupo Ser Educacional. “O Norte e o Nordeste são as regiões com maior índice de crescimento do Brasil e o Estado do Pará, na região Norte do País, aponta um grande potencial de desenvolvimento. É neste cenário, de mercado econômico aquecido, que pretendemos trabalhar com afinco por meio de um ensino de qualidade, voltado para o desenvolvimento de uma mão de obra especializada”, enfatiza Diniz.  Após a aquisição, o grupo Ser Educacional passará a ter uma base consolidada de aproximadamente 125,7 mil alunos, sendo 96,6 mil de graduação e 8,7 mil de pós-graduação, 19,7 mil de cursos técnicos e 0,7 mil de ensino a distância.

Sobre o Grupo Ser Educacional

O Grupo Ser Educacional é o controlador das Faculdades Maurício de Nassau, UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau, Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e Instituto Ser Educacional, através das quais oferece mais de 250 cursos entre graduações, pós-graduações e técnicos. Fundado em 2003, pelo professor Janguiê Diniz, hoje presidente do conselho do Grupo, tem mostrado um crescimento expressivo nos últimos anos, realizando aquisições em diversas cidades do Norte e Nordeste e aperfeiçoando sua estrutura gerencial para dar suporte a seu crescimento futuro. Em 2013, a holding converteu-se em uma instituição de Capital Aberto e deu início às atividades na Bolsa de Valores. Atualmente possui cerca de 115 mil alunos, distribuídos em 24 unidades, 11 estados e 18 cidades das regiões Norte e Nordeste.

Desde 2012, no Recife, a Faculdade Maurício de Nassau recebeu o credenciamento como centro universitário e passou a ser UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. Na unidade, que teve média 3 no Índice Geral de Cursos (IGC) divulgado pelo Inep, há, também, o curso de Medicina, com 120 vagas anuais e a certificação da ISO 9001 para todos os cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão. Comprovando a qualidade de trabalho realizada pelo Grupo Ser Educacional, a UNINASSAU foi eleita a marca de Instituição de Ensino Superior particular mais lembrada pelos pernambucanos em 2013 e, no início de 2014, lançou a modalidade de Ensino a Distância (EAD) com polos acadêmicos também nas cidades de: Campina Grande, Caruaru, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal e Salvador.

Com informações da assessoria de imprensa 

A Região Norte do Brasil é a que concentra, proporcionalmente, o maior número de empreendedores no âmbito nacional. A informação é da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), que pela primeira vez apresenta dados regionais brasileiros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31).

De acordo com a pesquisa, 34,2 dos habitantes da região, entre 18 e 64 anos, estão envolvidos na criação ou administração de um empreendimento. Esse povo é também o que mais sonha em abrir um negócio, uma vez que enquanto no âmbito nacional 43,5% da população quer ser empreendedora, no Norte, 54,3% da população adulta almeja se tornar empreendedora. Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região possui quase 13 milhões de habitantes.

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“Vivemos um processo de desconcentração das atividades econômicas, que têm encontrado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste importantes polos de desenvolvimento. O aumento do salário mínimo acima da inflação e a forte distribuição de renda por meio do Bolsa Família no Norte impactam no consumo e favorecem o empreendedorismo local”, avalia o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A GEM é realizada pelo Sebrae, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). No ano passado, o estudo contou com a participação de 69 países. A pesquisa ouviu dez mil pessoas, com idades de 18 a 64 anos, oriundas das cinco regiões do Brasil.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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