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A  prestação de contas da Prefeitura de Lagoa do Carro, na gestão da tucana Judite Botafogo em 2011, foi rejeitada pela Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado. O relator do processo foi o conselheiro Marcos Loreto. Na modalidade analisada foi observada a correta aplicação por parte dos municípios dos limites constitucionais (saúde, educação), gestão previdenciária e repasse de duodécimos ao Legislativo.

Veja as falhas cometidas pela gestão, segundo Marcos Loreto:

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- Déficit financeiro, indicando que a Prefeitura vem realizando despesas sem lastro financeiro, afetando o equilíbrio das contas públicas;

- Crescimento da Dívida Ativa, demonstrando a baixa efetividade da administração na arrecadação de créditos tributários e não tributários;

- Dívidas de curto prazo sem lastro financeiro;

- Descumprimento  do percentual de aplicação na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica;

- Repasse não integral das contribuições patronais ao INSS;

- Descumprimento do limite da Despesa total com pessoal, fato que vem se repetindo desde o 1º quadrimestre de 2010.

 

A Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) atuou com ênfase, nos últimos dias, na luta contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 37/2011 (PEC 37), que restringia o poder de investigação as Polícias Civil e Federal. A Emenda terminou sendo rejeitada, na última terça-feira (25), pela Câmara Federal com 430 votos contra, nove a favor e duas abstenções, o que atraiu a satisfação dos promotores e procuradores de justiça pernambucanos.

Em nota os associados agradecem a participação da população e destacam que continuaram a agir com eficácia nas investigações criminais, em conjunto com as instituições policiais.

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Confira a nota da íntegra:

NOTA OFICIAL

A Associação do Ministério Público de Pernambuco – AMPPE -, entidade que congrega os Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de Pernambuco, fundada no dia 17 de junho de 1946, por força do que disciplina o art. 2º, alíneas “a” e “f”, do seu Estatuto Social, vem a público, mediante NOTA OFICIAL, expressar o seu reconhecimento à sociedade pernambucana e aos movimentos sociais pelo imprescindível apoio na luta pela rejeição da PEC-37, que buscava limitar o poder de investigação do Ministério Público Brasileiro, cuja aprovação marcaria um retrocesso no contínuo processo de democratização do País.

A voz das ruas ecoou o brado dos promotores e procuradores de justiça do Brasil, compreendendo que a luta contra a PEC-37 jamais representou uma luta corporativa, mas a defesa de uma prerrogativa institucional voltada aos interesses sociais. 

Jamais esteve na pauta de luta do Ministério Público a fragilização das Polícias Federal e Civil, imprescindíveis num Estado Democrático de Direito. Bem ao contrário, sua finalidade sempre foi o fortalecimento da eficiência e eficácia das investigações criminais, sobretudo no que respeita à atuação conjunta das Instituições. 

No mesmo passo, parabeniza o espírito cívico da representação política dos pernambucanos na Câmara dos Deputados, cujos parlamentares, na quase integralidade dos seus membros, rejeitou a malsinada proposta de reforma constitucional.

Reitera, por fim, o compromisso de aprofundar os esforços empreendidos na luta por uma segurança pública de excelência, devida a todo cidadão, começando por discutir de forma aprofundada, com todos os órgãos que detêm capacidade investigatória criminal, um novo modelo de atuação nessa área.

Recife, 27 de junho de 2013.

A proposta que concede aos beneficiários do Programa Bolsa Família uma parcela adicional no mês de dezembro, correspondente ao 13º salário dos assalariados, foi rejeitada nesta semana pela Comissão de Seguridade Social. No texto referente a PL7892/10, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a parcela teria valor correspondente ao maior valor recebido pelo beneficiário ao longo do ano.

A relatora, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), apresentou parecer pela rejeição. Ela informou que não caberia comparar os benefícios transferidos no âmbito do programa com os rendimentos dos trabalhadores do setor público e do setor privado. “Não há que se comparar bonificação paga aos trabalhadores urbanos e rurais, bem como aos aposentados e pensionistas, com benefício concedido para minorar a condição de pobreza de pessoas em situação de vulnerabilidade social”, argumentou. 

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Adefal reforçou a decisão e disse que o programa não pode ser comprado questões salariais. “Benefícios assistenciais não possuem natureza salarial nem de seguro social, carecendo, portanto, de amparo constitucional a extensão de tal gratificação aos beneficiários da assistência social”, acrescentou.

A petista rejeitou ainda a parte do projeto que determina que o benefício passará a ser reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ela citou nota técnica da Consultoria de Orçamento da Câmara: “O histórico dos reajustes aplicados ao valor dos benefícios revela que, não raro, estes se mostraram desvinculados das variações inflacionárias, confirmando a posição defendida pelo governo federal de repelir qualquer tipo de indexação das tabelas em vigor”. Atualmente, não há obrigação governamental de reajustar os valores do Bolsa Família.

Definição - A matéria tem caráter conclusivo e ainda deverá ser examinada pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Com informações da Câmara Federal

A Justiça rejeitou a denúncia feita contra 72 pessoas por crimes cometidos durante a ocupação do prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em novembro de 2011. Entre os acusados - por formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio público, desobediência e pichação - estavam cerca de 50 alunos. A ação havia sido oferecida pelo Ministério Público Estadual.

Na ocasião, o grupo ocupou o prédio por oito dias, em protesto contra a presença da polícia na Cidade Universitária. A área só foi liberada quando a Polícia Militar cumpriu reintegração de posse. Os jovens foram liberados no mesmo dia, após pagarem fiança. Em seguida, a promotora Eliana Passarelli apresentou a denúncia. Segundo ela, foram danificados fios de energia elétrica, câmeras de monitoramento, portas, móveis, máquinas fotocopiadoras e vidros. Paredes da Reitoria também foram pichadas e, segundo a polícia, foram achados no local quatro litros de gasolina e sete coquetéis molotov.

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Todas as 72 pessoas detidas pela Polícia Militar no dia da desocupação do prédio foram acusadas. Para o juiz Antonio Carlos de Campos Machado Junior, da 19.ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, porém, essa acusação coletiva não está prevista no ordenamento jurídico brasileiro.

Segundo ele, apesar de o protesto não representar um legítimo direito de expressão e ter "descambado" para o vandalismo, a denúncia não poderia ter sido recebida, pois os atos não estão devidamente individualizados - ou seja, a promotora não identificou qual foi a pessoa responsável por cada uma das ações criminosas.

"Rotular a todos, sem distinção, como agentes ou copartícipes que concorreram para eclosão dos lamentáveis eventos, sem que se indique o que, individualmente, fizeram, é temerário, injusto e afronta os princípios jurídicos que norteiam o Direito Penal, inclusive o que veda a responsabilização objetiva", escreveu o juiz. "Prova maior do exagero e sanha punitiva", continuou, "é a imputação do crime de quadrilha, como se os estudantes em questão tivessem se associado, de maneira estável e permanente, para praticarem crimes, quando à evidência sua reunião foi ocasional, informal e pontual, em um contexto crítico bem definido."

Defesa

Para o advogado Pierpaolo Bottini, que defende dois alunos, a decisão do juiz é irretocável. "Denunciar todos os estudantes por eventuais crimes praticados por alguns foi o equívoco da acusação. Cada um responde por seus atos. Coletivizar a responsabilidade penal seria criminalizar o movimento estudantil", afirmou. A reportagem deixou recado com a assistente da promotora Eliana Passarelli, que não retornou a ligação. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão. (Colaborou Fausto Macedo). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coreia do Norte rejeitou, neste domingo, a proposta da Coreia do Sul para resolver as crescentes tensões na região por meio do diálogo, dizendo que o pedido é um "truque ardiloso" do país vizinho. As tensões na Península Coreana têm crescido nas últimas semanas, com Pyongyang ameaçando atacar a Coreia do Sul e os Estados Unidos por conduzirem testes militares conjuntos e por apoiarem as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao país após um teste nuclear em fevereiro.

Apesar de as ameaças serem amplamente consideradas retóricas, autoridades norte-americanas e sul-coreanas disseram acreditar que a Coreia do Norte pode testar o lançamento de um míssil de médio alcance na direção da ilha de Guam, que é território norte-americano. A Coreia do Norte também ameaçou a Coreia do Sul ao retirar mais de 50 mil trabalhadores de um complexo industrial conjunto na divisa entre os dois países, negando aos sul-coreanos o acesso ao complexo. A manobra paralisou as atividades industriais da Coreia do Sul, ameaçando o fechamento do último projeto conjunto entre as duas Coreias.

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Na última quinta-feira (11), Seul pressionou Pyongyang a discutir a retomada das operações no complexo. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, tem buscado a paz com o país vizinho, em uma clara mudança de política em relação ao seu antecessor, Lee Myung-bak. Neste domingo, no entanto, o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, baseado na Coreia do Norte, disse não ter intenção de negociar com a Coreia do Sul, a menos que o país abandone sua postura de confronto. As informações são da Associated Press.

Foi rejeitada, pela Comissão de Finanças e Tributação, o Projeto de Lei 238/03, que permite a utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar o pagamento da semestralidade ou anuidade escolar.

De acordo com informações da Câmara, as instituições bancárias oficiais e particulares liberariam o FGTS, em forma de empréstimo, que teria um prazo de pagamento de seis meses a um ano.

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Segundo o relator, o deputado Manoel Júnior, o projeto seria incompatível com a capacidade financeira do estudante porque estabelece o prazo máximo de pagamento de apenas 12 meses.“Desde 2001, o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) já concede linhas de crédito para cursos de graduação e por este programa, o prazo de pagamento atinge a duração do curso”, disse o relator, que citou ainda o programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas integrais ou parciais para estudantes de baixa renda.

A proposta ainda será analisa pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Por ter recebido pareceres divergentes (a favor e contra) nas comissões de mérito, o projeto perdeu o caráter conclusivo e precisará ser analisado pelo Plenário.

*Com informações da Câmara

O Parlamento do Chipre vai rejeitar o plano de resgate oferecido ao governo por considerá-lo injusto, afirmou o presidente do país, Nikos Anastasiades. Em declarações a jornalistas, o presidente disse que seu governo "está agora fazendo seus próprios planos". "Devo dizer a vocês que a troica não estava esperando essa reação", comentou Anastasiades.

O Comitê Econômico e Financeiro do Parlamento cipriota vai começar a debater o tema em algumas horas e espera ouvir o presidente apresentar seus próprios planos. Um esboço da lei que está sendo preparada prevê que depósitos bancários abaixo de 20 mil euros sejam isentos de taxação, depósitos entre esse valor e 100 mil euros sofram confisco de 6,75%, depósitos de até 500 mil euros sejam taxados em 9,9% e valores acima disso paguem taxa de 12,5%.

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Existem discussões para adiar a votação do Parlamento para amanhã, com a intenção de dar ao governo mais tempo para elaborar o plano B e reduzir as tensões. Depositantes russos podem perder 3,2 bilhões de euros se a taxação dos depósitos forem implementadas. As informações são da Market News International.

Em meio a um debate interno sobre o papel do ex-governador José Serra no PSDB, aliados do senador mineiro Aécio Neves (MG) defenderam ontem que o presidenciável mineiro seja eleito presidente do partido e não admitem que o cargo seja cedido ao paulista numa negociação interna. Já o governador Geraldo Alckmin seguiu linha diferente: em reunião com a bancada de deputados federais do PSDB, adotou cautela e disse avaliar que a presidência do partido pode não ser boa para Aécio.

O senador marcou para a noite de ontem um encontro com Serra para conversar com o ex-governador sobre a participação dele no PSDB. A reunião também teria uma função diplomática para tentar reverter mal-estar no partido - e foi defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como forma de buscar uma unidade interna.

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No final da semana passada, aliados do ex-governador pediram a presidência do PSDB para Serra, como revelou o Estado na edição de sábado. O tucano disse que não autorizou ninguém a negociar em seu nome e não declarou se teria interesse no cargo. O ex-governador tem mantido conversas com o PPS e ameaça deixar o PSDB.

Em almoço com os parlamentares paulistas no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin disse que a presidência do partido pode ser uma fonte de problemas burocráticos para Aécio e que o senador deveria agora se dedicar a percorrer o País. Declarou ainda que a disputa pela Presidência da República é mais que uma disputa interna. Dois parlamentares argumentaram e disseram que a nomeação de Aécio para a presidência do partido já estava avançada e que não havia mais como o senador recuar.

"Alckmin não quer deixar Aécio na zona de conforto", afirmou um dos participantes do encontro. Alckmin é potencial candidato à Presidência em 2018 e não tem interesse em entregar o controle total do partido para o grupo de Minas.

O governador, no entanto, não mencionou sua opinião sobre a indicação de Serra para a presidência do PSDB. No Palácio dos Bandeirantes, os tucanos defendem que o ex-governador seja indicado para o Instituto Teotônio Vilela (ITV), centro de estudos do partido. Em 2011, a direção do partido estudou entregar o cargo a Serra, mas o posto ficou com o ex-senador Tasso Jereissati (CE), aliado de Aécio.

Mesmo os tucanos de Minas Gerais admitem que será necessário "integrar Serra ao projeto partidário" com o objetivo de unificar o PSDB, mas esperam que o ex-governador apresente abertamente suas pretensões políticas antes de abrir espaço para ele na direção da sigla. Os aliados do senador acreditam que uma articulação mais suave deve ser conduzida pelos tucanos de São Paulo: Alckmin e FHC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de proeminentes economistas e líderes empresariais alemães contrários ao euro formaram um partido político para desafiar o apoio da Alemanha aos pacotes de resgate a países da zona do euro. A iniciativa deverá ser um teste para a coalizão de centro-direita nas eleições gerais que acontecem daqui a seis meses.

O partido Alternativa para a Alemanha não deve obter suporte suficiente para ter assentos no Parlamento, dizem analistas. Mas mesmo que não obtenha os 5% de votos necessários para ganhar alguma representação, pode atrair votos suficientes para evitar a manutenção no poder da atual coalizão, uma combinação dos Democratas Cristãos de Angela Merkel, seu partido bávaro irmão e os Democratas Livres.

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Se a coalizão de Merkel não conseguir angariar o número de votos necessários, a atual chanceler terá de fechar um acordo com os Sociais Democratas, outro grande partido político, para formar o que os alemães chamam de "grande coalizão". Mesmo que tal aliança garanta ampla maioria parlamentar, forçará o partido de Merkel a abandonar uma agenda mais conservadora. As informações são da Dow Jones.

Atuando à frente da Prefeitura do Recife há quase 12 anos, o Partido dos Trabalhadores que se mostrava com boa aceitação nas primeiras pesquisas eleitorais, com o candidato Humberto Costa (PT) na ponta, não está mais com a mesma desenvoltura. Na última análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e divulgada nesta quarta-feira (26), o PT teve uma rejeição de até 81% entre uma das categorias avaliadas.

A pesquisa aponta que mais de 99,5% dos entrevistados têm conhecimento de qual partido está gerindo o município atualmente. No entanto, quando questionados se o PT merece continuar à frente da prefeitura do Recife, em todas as categorias participantes, o ‘não’, superou o ‘sim’. O público que o partido teve maior aderência foi entre as pessoas de quarta a sétima série do ensino fundamental. Mesmo assim, esse grupo que respondeu ‘não’ chegou a 57% e os outros percentuais foi para quem não sabia ou não respondeu.

Considerando ainda a mesma pergunta citada, a pesquisa mostra quais os principais grupos avaliados que não optam pelo partido. 73% das pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos, 69% de 24 a 34 anos e do sexo masculino e 81% dos entrevistados com nível superior, responderam que o PT não merece continuar à frente da capital pernambucana.

Outra pergunta da pesquisa eleitoral relacionada a legenda é: qual o candidato a prefeito do Recife que melhor representa a oposição ao PT? Nesta indagação Geraldo Julio (PSB) foi o escolhido em primeiro lugar com 34,4% das menções, seguido por Daniel Coelho (PSDB) com 20,7% e Mendonça Filho (DEM) com 5%. O mesmo questionamento foi feito trocando o partido pelo atual prefeito, João da Costa (PT). Os resultados apontaram Geraldo com 30,6% das citações, Daniel Coelho com 18,4% e apesar de ser do PT, Humberto Costa ficou em terceiro lugar com 12,9%.

A pesquisa do IPMN foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) no dia 19 de setembro de 2012, sob o número 00145/2012. 

 

 

 

 

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou nesta quarta-feira o pedido para impedir a eventual convocação dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo; do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz; e do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral. Vital negou recurso apresentado pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC) para recusar a vinda dos governadores.

Cameli, que apresentou a questão de ordem na última terça-feira, argumentava que apenas as comissões parlamentares de inquérito instaladas nas assembleias legislativas estaduais teriam poder para convocar os chefes dos Executivos locais.

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Em resposta a Cameli, o presidente da CPI do Cachoeira, porém, disse estar "persuadido" de que a convocação dos governadores "não viola o princípio federativo". Para Vital, a comissão do Congresso tem "jurisdição em todo o território nacional, o que não acontece em uma CPI estadual".

"No exercício da sua função judicante, cumpre à CPI buscar a verdade, justamente em respeito aos governados, ao povo brasileiro. Inclusive aos indiciados que porventura forem inocentes", afirmou Vital.

A comissão deve votar a convocação dos três governadores logo após os depoimentos previstos para esta quarta-feira. Entre as seis pessoas marcadas pela CPI para falar está o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu e Gleyb Ferreira da Cruz, braço direito do contraventor Carlinhos Cachoeira. Eles conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecerem calados diante das perguntas dos integrantes da CPI.

As pesquisas eleitorais revelam corriqueiramente a rejeição dos candidatos. A tese simplória é: quanto mais um candidato é rejeitado, menor as suas chances de vencer a eleição.

Geralmente, os institutos de pesquisas questionam o eleitor se ele votaria com certeza ou de maneira nenhuma em dado candidato. Se a resposta for, por exemplo: 42% não votam no candidato X, políticos e publicitários afirmam logo que ele não tem chances de vencer a disputa eleitoral.

A rejeição a um candidato também é verificada através da Avaliação da Administração. Se o prefeito avaliado é aprovado por 22% dos eleitores, variados atores afirmarão que o prefeito não tem chances de ser reeleito ou o seu apoio para outro candidato é desprezível.

Outra variável, a qual é costumeiramente utilizada em pesquisas da Contexto Estratégia e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, é se dado candidato merece ser reeleito ou eleito prefeito da cidade Z. Neste caso, busca-se verificar os sentimentos dos eleitores.

As variáveis apresentadas possibilitam verificar a rejeição dos atores políticos. Entretanto, a compreensão da variável rejeição não deve se limitar apenas a ela. A variável rejeição deve ser compreendida a partir da sua relação com a variável Nível de Conhecimento. Sendo assim, quanto mais um candidato é conhecido, mais plausível é a sua rejeição observada. O contrário também é verdadeiro.

Candidatos podem, de acordo com os sentimentos dos eleitores, não merecerem ser eleitos ou reeleitos. Mas como já frisei em outro artigo, eleitores não são árvores. Eles não estão presos ao solo. Portanto, os candidatos que hoje não merecem ser eleitos, amanhã poderão vir a ser. Desse modo, estratégias eleitorais e políticas podem mudar os sentimentos dos eleitores e, especificamente, a rejeição que estes têm em relação a dado candidato.

A variável rejeição é importante, pois ela representa o ato de rejeitar alguém. Contudo, assim como as diversas variáveis presentes num questionário de pesquisa, o seu valor não é constante. Portanto, os rejeitados de hoje podem não ser os de amanhã.

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