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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta quarta-feira, 12, habeas corpus que pedia a liberdade do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e de sua mulher, a ex-secretária de Estado Fernanda Richa. A informação foi confirmada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

O pedido de liberdade foi interposto pela defesa do casal ainda na tarde desta terça-feira, 11, quando o Juízo da 13ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba determinou a prisão temporária dos dois, com prazo de cinco dias. Eles são alvos da operação Patrulha, deflagrada pelo MP, que investiga fraudes e desvios em um programa do governo tucano de manutenção de estradas rurais no Paraná.

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Outra solicitação da defesa dos Richa, de transferência do casal do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, foi atendida ainda na terça pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes. Assim, eles permanecem detidos no Regimento da Polícia Armada, em Curitiba. A defesa alegou constrangimento ilegal contra o casal, mas não há justificativa na decisão da transferência.

A previsão, segundo o Gaeco, é de que o ex-governador e a mulher prestem depoimento ao MP entre esta quinta, 13, ou sexta-feira, 14.

Se por um lado o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), lidera as pesquisas de intenções de voto, por outro ele também tem enfrentado uma grande rejeição. Um dos grupos da sociedade que mais resiste ao deputado federal carioca é o de mulheres. Elas, inclusive, levaram a repulsão ao postulante para as redes sociais. Um grupo no Facebook já reúne mais de 1 milhão de usuárias sob a bandeira de “Mulheres unidas contra Bolsonaro”. 

No ar há pouco mais de 10 dias, a comunidade dentro da plataforma é administrada por nove pessoas e tem 50 moderadoras que incentivam o debate e mobilizações contra a ascensão eleitoral de Bolsonaro. Nas regras de convivência entre elas, não é permitida a participação de homens e mulheres que sejam eleitores do deputado e a adoção de discurso de ódio político.

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Apontando que o grupo é contra “o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”, a descrição da iniciativa ressalta a força da unidade feminina. 

“Acreditamos que este cenário que em princípio nos atormenta pelas ameaças as nossas conquistas e direitos é uma grande oportunidade para nos reconhecer como mulheres. Esta é uma grande oportunidade de união! De reconhecimento da nossa força. O reconhecimento da força da união de nós mulheres pode direcionar o futuro deste país!”, declara o texto.  

Além de diálogos sobre melhores opções de candidaturas presidenciais, desabafos sobre atos de machismo e repressões sofridas por adeptos a Bolsonaro, o grupo também está sendo utilizado para o incentivo a mobilizações e atos contra o candidato. Por exemplo, já há algumas marcadas para acontecer no dia 29 de setembro no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. 

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lidera a rejeição entre os concorrentes ao Palácio do Planalto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na noite desta segunda-feira, 10. O total de eleitores que não votam de jeito nenhum no militar subiu de 39% em agosto para 43% hoje. A resistência é maior entre mulheres (49%), os mais jovens (55%) e no Nordeste (51%).

A rejeição ao nome de Marina Silva (Rede) também subiu na comparação das duas pesquisas - passou de 25% para 29%.

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Terceiro mais rejeitado, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 26% para 24%.

Fernando Haddad (PT) viu a rejeição ao nome dele passar de 21% para 22%, enquanto a de Ciro Gomes (PDT) caiu de 23% para 20%.

Cabo Daciolo (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU) têm ambos 19% de rejeição; José Maria Eymael (DC), 18%; Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meirelles (MDB) têm ambos 17% cada; João Amoêdo (Novo) e João Goulart Filho (PPL), 15% cada; e Alvaro Dias (Podemos), 14%.

Os que disseram rejeitar todos ou que não votariam de jeito nenhum são 5%, enquanto os que votariam em qualquer um ou não rejeitam nenhum, 2%. Os que não souberam ou não opinaram são 6%.

Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 2.804 eleitores nesta segunda-feira, 10, em 197 municípios de todas as regiões do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-02376/2018. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ministro Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou um pedido apresentado pelo Instituto Democracia e Liberdade (IDL) para barrar a divulgação de pesquisas eleitorais com o nome do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato no caso do tríplex do Guarujá (SP).

O objetivo do IDL era fazer com que o TSE editasse uma norma para proibir a divulgação direta ou indireta de pesquisas de opinião que incluam o nome de Lula e de candidatos que se encontrem em situação idêntica ou análoga.

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Em sua decisão, Tarcísio Vieira destacou que uma resolução do TSE prevê que, na realização das pesquisas, deverão constar "os nomes de todos os candidatos cujo registro tenha sido requerido".

"Verifico que os representantes buscam, em verdade, a alteração da mencionada norma, o que não se mostra possível a esta altura do processo eleitoral", observou o ministro, em decisão assinada na última terça-feira, 28.

"Conforme já decidiu este tribunal, a alteração dos critérios exigidos pela resolução em fase avançada do processo eleitoral causaria insegurança jurídica às entidades e aos institutos de pesquisa", concluiu Tarcísio Vieira.

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a rejeição de um recurso apresentado pela defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, réu em ação penal pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do bunker de R$ 51 milhões encontrado em Salvador.

A defesa de Geddel questiona os procedimentos em torno da realização de depoimentos em São Paulo, Salvador e Brasília, no âmbito da ação penal em curso no STF.

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Para os advogados do ex-ministro, a realização de audiências fora de Brasília - que seriam acompanhadas por Geddel por videoconferência, e não presencialmente - viola "seu direito de presença e exercício da autodefesa".

"A videoconferência e afins - recursos de tecnologia que franqueiam contatos diretos e instantâneos - são um fenômeno inevitável da vida moderna ao qual a administração pública e até o processo penal não puderam resistir", rebateu Raquel Dodge.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, já havia decidido que Geddel poderia acompanhar as audiências por videoconferência, mas a defesa do ex-ministro entrou com recurso.

Fachin marcou para os dias 30 de agosto e 3, 4, 10, 11, 18 e 24 de setembro mais de 35 depoimentos, tanto de testemunhas de defesa quanto de acusação.

"Aprofundando um pouco mais a discussão, pergunta-se qual o prejuízo à defesa de Geddel se ele acompanhar e participar ao vivo das audiências de oitiva das testemunhas pela videoconferência (...)? Nenhum. Ele terá contato prévio com sua defesa, poderá fazer intervenções e até questionamentos via sua defesa técnica - tudo em tempo real, online e sensível aos tempos de redução de gastos públicos'", escreveu Raquel Dodge.

A procuradora-geral da República ainda ressaltou que o Brasil elevou ao status constitucional "as garantias fundamentais do processo e dos meios que garantam a celeridade de sua tramitação".

Apesar de liderar as pesquisas de intenções de votos, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não aparece como presidenciável, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tem enfrentado dificuldades para firmar alianças e endossar o palanque com o qual disputará à Presidência da República. Às vésperas do início das convenções partidárias, duas siglas - PR e PRP - negaram-se a integrar a chapa de Bolsonaro deixando assim uma lacuna na vaga de vice-presidente.  

A rejeição tem levantado uma discussão sobre a força política do deputado, já questionada por cientistas políticos. Mas Bolsonaro, por sua vez, tem reagido as críticas sobre o assunto e dito que o partido dele é o povo e a escolha do vice também será neste sentido. 

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“Não tenho obsessão pelo Poder. Queremos fazer diferente. Se for para fazer igual a todos estamos fora sem problema algum. A escolha é dos eleitores”, declarou em publicação no Twitter na manhã desta quinta-feira (19). “O nosso partido é o povo brasileiro e não os líderes partidários que representam o atual sistema no Brasil”, completou.

Do PR era esperado que o senador Magno Malta (ES) fosse o candidato a vice, mas alternativa não decolou. Já do PRP, o rumor era de que o general da reserva Augusto Heleno (DF) assumisse a vaga. Dentro do PRP, a presidente da sigla no Rio de Janeiro, Eliane Cunha, chegou a dizer que “Bolsonaro não combina” com as ideologias do partido.

O fato de não ter conquistado ainda o vice, segundo Bolsonaro, não pode ser usado para descredibilizar a candidatura dele.  “A maioria da imprensa cria falsa narrativa como se tivesse sido descartado por fulano e cicrano. Jamais me comprometi com nenhum dos citados. Sempre deixei claro que meu partido é o povo e agora tentam desonestamente inverter a situação para mais uma vez nos descredibilizar”, cravou. 

O indicativo agora é de que a chapa de Bolsonaro seja 'puro sangue', ou seja, montada apenas por integrantes do PSL. A advogada e autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal (PSL), é uma das opções. 

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Collor (PTC) lideram a rejeição dos eleitores em uma eventual disputa à Presidência da República, segundo pesquisa CNI/Ibope realizada na semana passada e divulgada nesta quinta-feira (28).

De acordo com a pesquisa, aproximadamente um terço dos entrevistados declarou que não votaria de jeito nenhum em Collor (32%) ou em Bolsonaro (32%) ou ainda em Lula (31%).

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Geraldo Alckmin (PSDB) é citado por 22%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) são rejeitados por 18% dos entrevistados, cada um, indica o levantamento.

Cerca de um em cada dez brasileiros declara que não votaria de jeito nenhum em Rodrigo Maia do DEM (13%), em Fernando Haddad do PT (12%), em Henrique Meirelles do MDB (11%) ou em Levy Fidelix do PRTB(10%).

Já Álvaro Dias (Podemos), Manuela D'Ávila (PCdoB), Aldo Rebelo (Solidariedade), João Goulart Filho Guilherme Boulos (PSOL) e Flávio Rocha (PRB) são citados por 9%, cada. João Amoedo (Novo), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Guilherme Afif (PSD) são citados por 8%, cada um.

Eleitores que declaram que poderiam votar em qualquer um dos possíveis candidatos são apenas 2% - e os que preferem não opinar são 11%, segundo o Ibope.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 24 de junho, com 2 mil eleitores em 128 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. Ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02265/2018.

Por 13 votos a 12, o Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reprovou, nessa terça-feira (10),  um Voto de Protesto à manifestação do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas sobre o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que aconteceu na última quarta-feira (4). Villas Bôas disse, em publicação no Twitter, que o Exército "se mantém atento às suas missões institucionais" e repudiava à impunidade. Manifestação foi encarada no meio político como uma ameaça a democracia.

O requerimento foi apresentado pela Comissão de Cidadania, que decidiu pela medida na semana passada, por considerar o fato uma intimidação à mais alta Corte do País. Presidente do colegiado, Edilson Silva (PSOL) lamentou o resultado da votação no Plenário. “Este Poder Legislativo se apequenou e ficou de joelhos ao poder das armas. Não se conquista a liberdade e a democracia com posturas covardes”, afirmou.

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Antes da votação, integrantes da Comissão que não participaram da reunião em que se decidiu pela proposta pediram que a matéria fosse retirada da pauta da Ordem do Dia. André Ferreira (PSC), Pastor Cleiton Collins (PP) e Adalto Santos (PSB) argumentaram que a medida não representava todos os membros do colegiado. Edilson Silva não acatou a sugestão e a votação aconteceu.

Durante a discussão, Henrique Queiroz (PR) e Alberto Feitosa (SD) destacaram ser contrários ao mérito da proposição. “Não enxergo ameaça às instituições. O general disse que o Exército tinha o dever de manter a democracia”, observou Queiroz. Romário Dias (PSD) e Rodrigo Novaes (PSD) consideraram problemáticas as declarações, mas opinaram contra a aprovação do Voto de Protesto pelo ocorrido.

Já Teresa Leitão (PT) defendeu que o requerimento fosse acatado. Para a petista, as afirmações de Villas Bôas abriram “um flanco gravíssimo” para que outros oficiais se manifestassem de maneira truculenta. “A atribuição constitucional das Forças Armadas não é se meter em assuntos da seara do STF”, frisou. Waldemar Borges (PSB) e Sílvio Costa Filho (PRB), também entre os vencidos, posicionaram-se no mesmo sentido.

*Da Alepe

O sétimo paredão do Big Brother Brasil, da Rede Globo, está entre Caruso, Diego e Patrícia. A decisão do participante que deixará o reality será na noite desta terça-feira (13) e, ao que tudo indica, os espectadores já escolheram quem querem ver fora do jogo.

Enquetes realizadas em sites e portais apontam que Patrícia, que foi indicada por Gleici, será a eliminada da noite. Com quase 280 mil participantes, a enquete promovida pelo portal UOL mostra que a sister deixará o programa com alto índice de rejeição. Em outra pesquisa, ela sai da casa com mais de 90% de reprovação.

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Nas redes sociais, a torcida pela saída da cearense aumentou após o envolvimento com Kaysar, que aparece como favorito ao prêmio de R$ 1,5 milhões. Artistas como Jojo Todynho também desejam a saída da moça.

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Nayara foi a eliminada do último paredão do Big Brother Brasil 18 da terça-feira (20). A jornalista levou 92,69% dos votos e virou recordista no ranking de rejeição em paredões triplos do programa. A ex-sister, que foi indicada pelos líderes Ana Clara e Ayrton, enfrentou o paredão com Gleici e Mahmoud, que foram os mais votados pelos confinados na casa.

Entre os cinco mais rejeitados em paredões triplos do programa estão: Nayara, com 92,69%; Ana Paula (também desta edição, com 89,85%; Elis (BBB 17), com 80,32%; Roberta (BBB 17), com 79,43% e por último a ex-sister Tessália (BBB 10), com 78%.

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Antes de deixar a casa em definitivo, Nayara precisou cumprir uma última tarefa, o 'Testamento do Eliminado', quando precisa garantir que algum brother da casa irá participar da prova do líder. A ex-sister garantiu a presença de Lucas na próxima disputa pela liderança.

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Caso fosse candidato à reeleição, o presidente Michel Temer (MDB) teria um desafio pela frente: reverter o quadro de rejeição. Segundo dados da pesquisa do Instituto Datafolha divulgados nesta quarta-feira (31), no primeiro turno 60% dos entrevistados não votariam nele "de jeito nenhum". Temer já afirmou diversas vezes que está fora do páreo pela Presidência. 

O candidato escolhido por ele também não estará em bons lençóis, de acordo com o levantamento. Ao aferir a força do presidente como cabo eleitoral, o Datafolha registrou que 87% dos eleitores questionados afirmam que não votariam no nome indicado pelo emedebista. 

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No quesito rejeição, segundo o Datafolha, o senador Fernando Collor (PTC-AL) é o pré-candidato com o maior índice de rejeição: 44%. Collor comandou o país entre 1990 e 1992, quando sofreu impeachment, por suspeita de corrupção. Ele é seguido pelo também ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rejeitado por 40% dos entrevistados. O levantamento, inclusive, foi às ruas e ouviu 2.826 eleitores entre 29 e 30 de janeiro, depois de Lula ser condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

Outros percentuais

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é rejeitado por 29% do ouvidos pelo Datafolha, seguido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) 26%; o apresentador Luciano Huck (sem partido) 25%; a ex-senadora Marina Silva (Rede) 23%; Ciro Gomes (PDT) e Rodrigo Maia (DEM), cada um com 21%.

Ainda estão na lista dos que não seriam votados no primeiro turno “de jeito nenhum”: o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) rejeitado por 19%; o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD) 19%; o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) 15%; o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC) 14%; o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa (sem partido) 14%; o senador Alvaro Dias (Podemos), a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) e o líder do MST, Guilherme Boulos (sem partido), cada um com 13%. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, desde 2002, o registro de três candidatos a presidente da República, de acordo com levantamento feito pela assessoria da Corte Eleitoral a pedido do Estado. Em um quarto caso, o TSE aceitou o recurso de uma empresária cuja candidatura havia sido indeferida pelo próprio tribunal.

Nenhum desses candidatos foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.

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Nas eleições de 2002, os candidatos José Maria Botão Abreu e Pedro Teixeira tiveram o registro de candidatura indeferido pela Corte Eleitoral.

No caso de José Maria Botão Abreu, o então ministro do Tribunal Superior Eleitoral Sepúlveda Pertence destacou que a Coordenadoria de Registros e Informações Processuais do TSE apontou diversas irregularidades em relação aos partidos e ao candidato requerente, entre elas a ausência de registro do Partido do Trabalho e da Dedicação e Recompensa, e da ata de convenção, "se é que houve".

"De qualquer sorte, não bastassem a intempestividade do requerimento e a falta de documentos essenciais para inviabilizá-lo, acresce um dado deveras irremediável: o requerente, de qualquer modo, já não poderia contar, para seu candidato a vice-presidente da República, que o nome do ilustre homem público que indica, o Sr. Nelson Marchezan, que, notoriamente, já faleceu", escreveu Pertence à época. Marchezan, pai do atual prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), morreu em fevereiro de 2002.

Em 2006, o jornalista Rui Costa Pimenta (PCO) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar decisão do TSE que rejeitou a sua candidatura sob a alegação de que ele não havia prestado conta relativas a sua campanha presidencial anterior, disputada quatro anos antes.

A legislação prevê que o pedido de registro deve incluir uma série de documentos, entre eles uma certidão de quitação eleitoral. O recurso no STF foi rejeitado por Pertence. No sistema de divulgação de resultados da eleição, o candidato do PCO à Presidência apareceu com nenhum voto. Com o registro da candidatura rejeitado, os votos dados a Pimenta foram considerados nulos.

Reviravolta. Nas eleições de 2006, a empresária Ana Maria Teixeira Rangel conseguiu concorrer à Presidência da República pelo Partido Republicano Progressista (PRP) em meio a um imbróglio jurídico.

Após Ana Maria ter denunciado uma tentativa de extorsão dentro do partido para garantir sua candidatura, o então presidente da sigla protocolou na Corte Eleitoral uma ata de reunião que tornava sem efeito decisão da convenção da legenda que a havia escolhido como nome para disputar o Planalto. A candidatura de Ana Maria foi indeferida pelo TSE, mas a Corte Eleitoral acabou aceitando um recurso depois.

A empresária obteve apenas 126.404 votos em todo o País (0,13% do total) no primeiro turno das eleições de 2006. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda falta um ano para que o presidente Michel Temer (PMDB) deixe o mais alto cargo político, mas um fato é certo: o peemedebista foi protagonista de escândalos dos mais diversos, contrapôs uma boa parte da população ao insistir em reformas e deixará o mandato com um título nada desejável: é considerado o presidente mais impopular do mundo, de acordo com uma pesquisa do grupo de análise política Eurasia. 

Só para ficar mais claro em números, Michel Temer detém apenas 3% de aprovação popular, a menor já registrada sendo mais rejeitado do que o venezuelano Nicolás Maduro. A desaprovação de Temer começa desde o início do seu mandato. Ele foi chamado, por muitos, de “traidor” ao tomar posse após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016.

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A própria Dilma chegou a falar sobre o assunto em algumas ocasiões afirmando que jamais esperou que Temer fosse um “traidor”. “A traição, no nosso caso, não é pessoal. A nossa traição é política neste caso. Ele é um traidor. A mim ele traiu não com a pessoa Dilma Rousseff, ele me traiu enquanto presidente da República. Ele traiu uma Instituição e, mais, ele traiu uma campanha”, pontuou durante entrevista para uma emissora árabe. 

O desgaste de Temer iria aumentar quando começou a propor algumas reformas ministeriais como a Trabalhista e a previdenciária, o que ocasionou diversos protestos em todo o país. O Brasil chegou “a parar” no dia 28 de abril de 2017. Sem transporte público na maior parte dos estados, o Dia da Greve Geral foi marcada por uma onda de caos mostrando que o povo contra o governo não iria aceitar “calado” as propostas. 

No entanto, isso não abalou o presidente. Pouco depois, Michel Temer chegou a “enfrentar” os revoltosos gravando um vídeo para deixar um recado ousado: “Meus amigos, o Brasil não parou e não vai parar”, avisou. Chegou a dizer, também, que continuaria a combater “o desperdício do dinheiro público”. 

Apesar das tentativas, a reforma trabalhista foi aprovada e entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017. Já a Previdenciária, após um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado, deve ser votada no próximo mês. 

Esperança esvaziada

A esperança dos insatisfeitos voltaria a ser renovada no dia 17.05.2017. Nessa data, o jornal O Globo divulgou que um diálogo, pouco depois comprovado, entre o dono da JSB, Joesley Batista, e Michel Temer. A gravação ganhou repercussão porque o presidente aparece aprovando que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha receba propina para se manter em silêncio. "Tem que manter isso, viu?" diz Temer a Joesley em uma parte do áudio. 

Apesar disso, a Câmara dos Deputados rejeitou as duas denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente para que fosse investigado. Na primeira, ele era acusado de corrupção passiva. Na última barrada, por obstrução de justiça e organização criminosa. 

Apesar das críticas, há quem o defenda. O deputado federal Marco Feliciano (PSC) chegou a afirmar que Temer foi vítima “de uma sórdida armação” perpetrada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. O parlamentar Wladimir Costa (SD) também salientou que continua ao lado do peemedebista. “Eu continuo sendo Temer. Poderia dizer Fora Temer, que agora eu odeio Temer, seria muito legal, mas eu não vim para cá para ser juiz, meus amigos. Eu não vim ser promotor”, disse por meio de um vídeo. Defesas, críticas e escândalos, o questionamento que fica é de qual o rumo o país toma com a saída de Temer? Quem será o novo presidente do país? 

A reprovação do prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) chegou a 39%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 5. O número negativo é três vezes maior que o registrado em fevereiro, quando apenas 10% dos paulistanos avaliavam a gestão tucana como ruim ou péssima.

Com 11 meses de Prefeitura, Doria alcançou o mesmo nível de reprovação do primeiro ano da gestão anterior, do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que também era de 39%.

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A pesquisa apontou, ainda, que 70% dos moradores consideram que o prefeito fez menos "do que se esperava", número que era de 64% em outubro. Outros 17% consideram que ele fez "o que se esperava", enquanto 10% declararam que Doria atuou acima das expectativas.

A pesquisa ouviu 1.085 moradores e tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Nas gestões anteriores, o primeiro ano de mandato de Gilberto Kassab (hoje no PSD) teve reprovação de 27%, enquanto o número foi de 23% na gestão José Serra (PSDB), de 34% na de Marta Suplicy (hoje no PMDB), de 42% na de Celso Pitta (PP) e de 41% na de Paulo Maluf (PP).

Perfil

De acordo com o Datafolha, a reprovação de Doria é maior entre a população mais pobre (44%), feminina (44%), formada por pessoas entre 35 e 44 anos (44%) e com ensino médio completo (41%). Já a aprovação ao prefeito é maior entre os moradores de alta renda (45%), homens (32%), jovens entre 16 e 24% (32%) e com formação no ensino superior (33%).

Realizada entre os dias 28 e 30 de novembro, a pesquisa apontou ainda que 29% da população consideram a gestão de Doria ótima ou boa, enquanto 31% dos paulistanos a avaliam como regular e 1% não soube responder. Nos levantamentos anteriores, a reprovação do tucano começou em 10% (em fevereiro), dobrou para 20% (abril), aumentou para 22% (junho) e 26% (outubro) e, por fim, chegou a 39% no fim de novembro.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou liminar em Habeas Corpus (HC 145979) da defesa do engenheiro João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador de propinas do PMDB e aliado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Preso desde setembro de 2015, na Operação Lava Jato, ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba, pela suposta participação em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

O habeas foi impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que deu parcial provimento ao recurso para o fim de determinar que o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) apreciasse apenas a legalidade da prisão preventiva em uma das ações penais, pois deixara de fazê-lo quando do julgamento do habeas corpus lá apresentado.

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Quanto à outra ação penal, o STJ entendeu que o pedido não se restringe à revogação da prisão preventiva, mas a um pedido de progressão de regime prisional, uma vez que execução provisória com condenação apenas no primeiro grau não desconfigura a natureza jurídica da prisão preventiva.

Nesse caso que envolve progressão prisional, o STJ entende que deve ser analisado pelo juiz da execução penal.

Assim, na avaliação do STJ, "a existência de condenações criminais, ainda que pendentes de julgamento, e a movimentação de contas secretas no exterior após o início das investigações, com saldos milionários de origem aparentemente criminosa, caracteriza reiteração delitiva (lavagem de dinheiro - artigo 1.º, caput, inciso V, da Lei 9.613/96) e tentativa de impedir o sequestro das quantias pela Justiça, justificando-se a prisão para a garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, mormente quando ainda pendentes o rastreamento e consequente sequestro de tais quantias".

Ao analisar o pedido, Fachin observou que as instâncias antecedentes ainda não haviam avaliado esse tema, "de modo que, de fato, o conhecimento originário por parte desta Corte configuraria indevida e dupla supressão de instância".

O ministro reiterou que o STJ "não ignorou a matéria, que examinou a controvérsia e concluiu pela ilegalidade imputável ao Tribunal Regional quanto à ausência de apreciação da prisão processual, solucionando a questão no sentido de submeter a análise da constrição ao aludido Tribunal, providência que não se afigura ilegal".

O relator acrescentou: o que resta a aferir é a regularidade da prisão preventiva decorrente da ordem proferida em uma das ações penais. "Num juízo de cognição sumária, próprio desta fase processual, não depreendo ilegalidade flagrante na decisão atacada a justificar a concessão da liminar."

Ele destacou a excepcionalidade do deferimento de liminar em habeas corpus, "que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que, nesta sede de cognição, não se confirmou".

Assim, por não verificar "ilegalidade evidente", o relator indeferiu o pedido de liminar, "sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus".

Fachin solicitou informações ao STJ, "especialmente no que toca à existência de quatro condenações impostas ao paciente, informação mencionada no ato coator e impugnada nesta impetração".

O deputado federal Wladimir Costa (SD) saiu mais uma vez em defesa do presidente Michel Temer (PMDB). O parlamentar publicou duas fotos, na página do seu Facebook, com cartazes pedindo para que a população deixasse Temer trabalhar. “Deixe o homem trabalhar, vão procurar o que fazer”, diz um cartaz. O outro destaca em uma parte: “O Temer fica”. 

O deputado pontuou que houve “acertos na área econômica“ no atual governo. “Em números, eis o que temos: a inflação veio de mais de 9% do último mês de “gestão” do PT para, pasmem, 2,5%. A taxa de juros caiu de 14,25% para 8,25%, a produção industrial saiu de uma queda de quase 10% para um ligeiro crescimento de 0,8%, o Ibovespa bateu recorde histórico e o PIB saiu de uma assustadora queda de 5% para a estagnação”, escreveu. 

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Wladimir Costa também disse que bastou tirar o PT do comando do país para as melhorias aparecerem. “Não é milagre e não é suficiente para desfazer o estrago causado, mas é espantoso pensar que bastou tirar o PT de lá e abandonar o nacional-desenvolvimentismo para ter uma significativa melhora do quadro econômico”.

Ele ainda declarou que não se pode negar os números. “Temer continua rejeitado pela imensa maioria por questões éticas, acima de tudo. Mas é inegável que seus números demonstram acertos na área econômica, lembrando que ainda falta muito para o Brasil engrenar em um crescimento sustentável”.

 

 

 

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando que a Câmara de Vereadores de Gravatá, no Agreste, rejeite as contas do ex-prefeito Bruno Martiniano (sem partido), relativas ao exercício financeiro de 2013. A relatora do processo foi a conselheira Teresa Duere. 

O voto da conselheira foi baseado em parecer do procurador do Ministério Público de Contas (MPCO), Gustavo Massa, que em outubro de 2015 solicitou a intervenção do Governo do Estado no município em razão de irregularidades verificadas pelos técnicos do TCE, a exemplo da obstrução sistemática aos trabalhos regulares de controle externo e a dispensa de licitação para a contratação de empresa a fim de realizar realizar serviços de limpeza urbana.

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Durante a gestão do ex-prefeito, segundo Teresa Duere, a prefeitura não efetuou qualquer medida de contenção das despesas com pessoal, que estavam acima do limite definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde 2010. Em 2013, as despesas com pessoal atingiram o percentual de 66,56 da Receita Líquida Corrente do Município, quando o máximo permitido é 54%.

A prefeitura também deixou de fazer o repasse integral das contribuições previdenciárias patronais, sendo R$ 419.457,63 ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e R$ 2.906.938,48 ao Regime Próprio. "O repasse parcial das contribuições comprometeu o equilíbrio financeiro do sistema e aumentou o passivo do município", alegou Teresa Duere.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado rejeitou, nesta quarta-feira (20), a sugestão legislativa (SUG) 17/2017, que criminalizava o funk tornando-o "um crime à saúde pública de crianças, adolescentes e à família". O relator da proposta foi o senador Romário (Podemos-RJ). No texto aprovado pelo colegiado, o parlamentar alegou que a matéria é inconstitucional por cercear a livre manifestação cultural e de pensamento, prevista no artigo quinto da Constituição Federal. Com a decisão, a sugestão não é transformada em projeto de lei e deixa de tramitar no Senado.

Na análise, Romário também criticou o projeto em seu mérito, lembrando dentre outras razões que gêneros musicais hoje consagrados como o samba e o jazz também sofreram tentativas de criminalização em seus inícios. O senador fluminense ainda disse que era errado ligar o funk diretamente a práticas de crimes como estupros ou assaltos, como alegavam os defensores da proposta quando de sua apresentação.

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"Infelizmente a prática de crimes ocorre nos mais diversos ambientes da sociedade brasileira, inclusive nos bailes funk. Para isso, já existem aparatos de repressão e judiciais que devem cumprir seu dever. E estes bailes também são uma alternativa de diversão para milhões de jovens em nosso país, e nas áreas mais carentes, é muitas vezes a única", afirmou o senador, chamando atenção ainda para o caráter de manifestação artística e cultural que o funk possui para estes jovens.

O senador finalizou defendendo que a história já deu "provas inúmeras" da inutilidade de se coibir a cultura popular "que sempre encontra uma maneira de expressar-se". Segundo o Regimento Interno do Senado, cabe à CDH fazer a análise das sugestões populares que recebem mais de 20.000 apoios de cidadãos através do Portal e-Cidadania, como ocorreu com a matéria 17/2017. 

*Com informações da Agência Senado

 

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que nenhum pedido de impedimento ou suspeição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) levado à Corte foi atendido nos últimos dez anos. Todos os casos que foram rejeitados pelo presidente do STF da época não tiveram os méritos discutidos pelo colegiado. Entre 2007 e este ano, chegaram à Corte 80 arguições de impedimento ou suspeição.

Pelas regras do Tribunal, só o presidente ou o plenário do Supremo pode afastar um dos ministros do julgamento de uma ação. O presidente da Corte é o relator do caso e pode decidir de forma monocrática se entender que há um vício formal ou jurisprudência já consolidada sobre o tema, sem precisar levar a debate no plenário.

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Do total de casos, apenas seis aguardam um desfecho, todos envolvendo o ministro Gilmar Mendes. Ele é entre os 11 membros do STF, o ministro com mais pedidos contrários a ele nos últimos dez anos. Gilmar teve 16 pedidos de impedimento e suspeição. Os ministros Dias Toffoli (13), Marco Aurélio (12) e Ricardo Lewandowski (10) aparecem na sequência como os campeões de reclamações.

Dos pedidos abertos contra Gilmar ainda não analisados, quatro foram feitos na última semana pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles pedem para que o ministro não possa atuar nos habeas corpus relacionados ao empresário Jacob Barata Filho, investigado em desdobramentos da Lava Jato, no Rio de Janeiro. Entre os motivos apresentados, a PGR cita que Gilmar foi padrinho de casamento da filha do empresário: "Os vínculos são atuais, ultrapassam a barreira dos laços superficiais de cordialidade e atingem a relação íntima de amizade", afirmou a Procuradoria no pedido de suspeição. Para Gilmar, não há suspeição.

Um outro pedido, o primeiro proposto pelo procurador-geral Rodrigo Janot, aguarda há três meses andamento no gabinete da presidente do STF, Cármen Lúcia. Em maio, Janot sustentou que Gilmar não poderia decidir em habeas corpus apresentado pela defesa do empresário Eike Batista, preso em Bangu, pela Operação Eficiência. De acordo com Janot, haveria questionamentos sobre a isenção do ministro para atuar no caso, já que sua mulher, Guiomar Mendes, integraria o escritório de advocacia que prestaria serviços a Eike. À época, o ministro disse que o habeas corpus não tinha o escritório como impetrante.

A própria PGR, que alegou impedimento de Gilmar, também já o defendeu. Na arguição de suspeição 71, a instituição apontou que o pedido contra o ministro tinha como pano de fundo o "inconformismo" de uma das partes com a decisão, o que não seria situação para impedimento.

Procurados pela reportagem, os ministros e a presidente do Supremo não comentaram.

Rejeição

A justificativa para a rejeição dos impedimentos pela presidência varia entre questões formais - como a proposta de impedimento fora do prazo, apresentação do pedido por alguém que não é advogado - ou de conteúdo. São minoria os casos em que o próprio ministro se declara impedido. As causas são previstas em lei e proíbem um juiz de atuar no processo. São casos, por exemplo, em que o ministro é casado com uma das partes da ação. Já a suspeição tem fundo subjetivo, dependendo da amizade ou inimizade, por exemplo, do juiz com uma das partes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de receber títulos de cidadão de Salvador (BA) e Natal (RN), o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) foi surpreendido com a rejeição da proposta para que ele fosse agraciado com a honraria em Teresina. Para ser aprovada, a proposta deveria ter o apoio de no mínimo 20 dos 26 vereadores, mas conquistou apenas 18. A capital é administrada por tucanos já 20 anos, atualmente quem governa a cidade é o prefeito Firmino Filho (PSDB) que, inclusive, tem a maioria na Casa, o que não influenciou na votação. 

O vereador Luis André (PSL) foi quem propôs o título a Doria "pelos  relevantes serviços prestados à capital" piauiense. "Fiz o que pude para a aprovação, mas não deu", observou em entrevista concedida a veículos locais. “O prefeito tem desenvolvido uma gestão que é um exemplo a ser seguido. Teresina está fazendo parcerias e pode fazer muito mais”, acrescentou, prometendo que vai reapresentar a proposta em 2018.

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Entre os que rejeitaram a proposta está o vereador Edilberto Borges (PT). Ele justificou o voto dizendo que o prefeito paulista "nunca contribuiu para a cidade". "Ele se apresenta apresenta como novidade, como se fosse Sassá Mutema, o Salvador da Pátria, mas fala do Nordeste de forma pejorativa", disparou.

Já a vereadora Graça Amorim (PMB) fez referência a ação da Prefeitura de São Paulo comandada por Doria com relação aos moradores de rua. “Fui secretária de Ação Social em governos do PSDB, e na nossa gestão nós criamos Casas do Caminho para moradores do rua. Então a forma truculenta que essa questão é tratada em São Paulo não me sai da cabeça”, declarou.

João Doria vem sendo cotado como um pretenso candidato do PSDB à Presidência da República em 2018 e nos últimos dias tem visitado capitais de diversos estados. Em Salvador, na Bahia, por onde passou no último dia 7 ele foi recepcionado com uma ovada. O prefeito vem a Pernambuco nesta sexta-feira (18), para receber uma homenagem do LIDE, grupo empresarial criado por ele em São Paulo. 

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