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O juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo, rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e seu irmão, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. Os dois eram acusados de corrupção passiva pelo recebimento de supostas "mesadas" da Odebrecht que totalizariam mais de R$ 1 milhão. Na avaliação do magistrado a denúncia não possuía todos os elementos legais exigidos para a configuração do delito, "não havendo pressuposto processual e nem justa causa para a abertura da ação penal".

A decisão também se estende para outros três executivos da Odebrecht que eram acusados de corrupção ativa. As informações foram divulgadas pela Justiça Federal de São Paulo.

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A denúncia do MPF indicava que, entre 1992 e 1993, Lula teria sugerido que a Odebrecht contratasse seu irmão, sindicalista com carreira no setor petrolífero, para intermediar um diálogo entre a construtora e trabalhadores. Ainda segundo a procuradoria, ao final do contrato, em 2002, época em que Lula assumiu a presidência, Frei Chico teria continuado a receber uma "mesada" para manter uma relação favorável aos interesses da companhia.

De acordo com a acusação, entre 2003 e 2015, Frei Chico teria recebido mais de R$ 1 milhão de reais em "mesadas" que variaram de R$ 3 mil a R$ 5 mil. O MPF alegava que os valores seriam parte de "um pacote de vantagens indevidas" oferecidas a Lula, em troca de benefícios diversos obtidos pela Odebrecht junto ao governo federal.

Para a Procuradoria, Lula saberia da "mesada" de Frei Chico, uma vez que os valores partiriam do setor de propinas da Odebrecht.

Em sua decisão, o juiz federal Ali Mazloum ressaltou que, para caracterização de corrupção, passiva ou ativa, é essencial que haja o dolo do agente público, que deve ter "ciência inequívoca da ocorrência de comércio de sua função pública".

O magistrado avaliou que não há provas de que Lula sabia dos pagamentos a Frei Chico sem a contrapartida de serviços, nem indícios de que tais pagamentos se davam em razão de sua função.

"Nada, absolutamente nada existe nos autos no sentido de que Lula, a partir de outubro de 2002 pós-eleição foi consultado, pediu, acenou, insinuou, ou de qualquer forma anuiu ou teve ciência dos subsequentes pagamentos feitos a seu irmão em forma de 'mesada' - a denúncia não descreve nem mesmo alguma conduta humana praticada pelo agente público passível de subsunção ao tipo penal", aponta o magistrado.

O juiz anotou ainda que "a denúncia não pode ser o fruto da vontade arbitrária da acusação, baseada em suposições ou meras possibilidades" - "A imputação deve ter lastro probatório sério e verossímil", indicou.

Por três votos a dois, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, na manhã desta terça-feira, 10, não decretar a falência da companhia aérea Avianca Brasil. O plano de recuperação judicial da empresa continua, portanto, em vigor - apesar dos entraves na Agência da Aviação Civil (Anac).

Foram necessárias três sessões na 2ª Câmara de Direito Empresarial para os magistrados chegarem a uma conclusão.

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O desembargador Sérgio Shimura, que inicialmente tinha sido a favor da falência, mudou seu voto.

Shimura lembrou que nenhum dos credores da Avianca havia pedido a falência da empresa e afirmou que manter o plano de recuperação seria uma solução menos "traumática" para as partes.

O desembargador Ricardo Negrão havia proposto a falência em julho por considerar a empresa inviável economicamente.

O plano de recuperação da Avianca previa a divisão dos horários de pouso e decolagem (slots) da empresa em Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), que foram leiloadas há quase dois meses.

A Anac, no entanto, por entender que os slots não podem ser vendidos, os redistribuiu entre as empresas solicitantes. Azul, MAP e Passaredo ficaram com eles.

<p>No podcast desta segunda-feira (02), o cientista político Adriano Oliveira analisa a mais recente pesquisa do Datafolha, disponibilizada hoje (02) e que mostra que o presidente está com 38% de reprovação e 29% de aprovação, ficando 30% dos entrevistados acreditando que o governo seja regular. Adriano destaca que essa reprovação ainda não é uma tragédia, mas o pode ser no futuro, principalmente quando se avalia o crescimento da reprovação, que em abril era de 23%.&nbsp;</p><p>Avaliando o primeiro ano de governo dos últimos presidentes (Dilma, Lula e FHC), Bolsonaro é o que tem o maior índice de rejeição no mesmo período.&nbsp;</p><p>Para Adriano, o presidente se mostra incerto quanto ao seu estilo pessoal (interferência em instituições, enfrentamento de ambientalista e de Macron, entre outros), o que pode ser um dos motivos de ameaça a sua popularidade. A falta de agenda social no seu governo pode ser apontado como outro motivo para o aumento da reprovação, uma vez que são os mais pobres que rejeitam o governo. O cientista aponta que o presidente precisa mudar o seu estilo para recuperar popularidade.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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A novela "A Dona do Pedaço", escrita por Walcyr Carrasco, está se tornando um caso de amor e ódio entre as pessoas que acompanham o drama de Maria da Paz, personagem vivida pela atriz Juliana Paes. Dividida entre dois amores, Régis (Reynaldo Gianecchini) e Amadeu (Marcos Palmeira), a protagonista foi bastante criticada no começo da trama.

Logo na primeira fase, o amor tórrido entre Maria e Amadeu, casal com foco principal na novela, não convenceu os telespectadores. Em entrevista ao site Notícias da TV, Marcos Palmeira negou que os dois personagens não tiveram liga no início do folhetim. "A questão da química é uma coisa muito subjetiva. Eu discordo de que o casal não teve liga na primeira fase. O romance aconteceu, sim. O problema é que a dupla precisou ficar orbitando nas tramas paralelas", explicou.

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Assim como Maria da Paz e Amadeu, outros personagens centrais na teledramaturgia da Globo não conquistaram o público. O LeiaJá escolheu os casais de protagonistas que não fizeram sentido ao se relacionarem nas histórias fantasiosas das novelas.

Juliana Paes e Márcio Garcia (Maya e Bahuan)

Assim como vem acontecendo em "A Dona do Pedaço", Juliana Paes sofreu com a rejeição amorosa da sua personagem Maya em "Caminho das Índias", de Glória Perez. Em 2009, a protagonista nos primeiros capítulos se relacionou com Bahuan, vivido por Márcio Garcia. Sem química, os dois tiveram rumos diferentes na trama. As mudanças de Glória fizeram Maya terminar com Raj, papel interpretado por Rodrigo Lombardi. O desfecho final da novela passou uma borracha no romance vivido por Maya e Bahuan na primeira fase.

Bruna Marquezine e Gabriel Braga Nunes (Luíza e Laerte)

A última novela de Manoel Carlos, "Em Família", não caiu no gosto popular. Passando por problemas de audiência, a produção exibida no horário das nove repercutiu em 2014 ao abordar a paixão doentia que Laerte (Eike Duarte/Guilherme Leicam/Gabriel Braga Nunes) sentia por Helena (Julia Dalavia/Bruna Marquezine/Júlia Lemmertz) durante as três fases. Os personagens de Bruna e Gabriel, na terceira fase, foram bombardeados na época. A proposta do relacionamento entre primos acabou se tornando vexame em texto e interpretações.

Deborah Secco e Murilo Benício (Sol e Tião)

O romance de Tião e Sol na novela "América" tinha tudo para explodir, mas não deu certo. A química entre os dois acabou escorrendo para o ralo quando a rejeição bateu à porta do folhetim. Visando um final apoteótico, Glória Perez desbancou o protagonismo de Murilo Benício e jogou a responsabilidade para Caco Ciocler. Exibida de março a novembro de 2005, "América" juntou no capítulo final os personagens de Deborah Secco e Caco (Ed), deixando para trás o espírito de mocinho de Benício como promessa na história.

Sandy e Guilherme Fontes (Cristal e Tony)

A primeira novela protagonizada por Sandy deu o que falar em 2001. Escrita por Ana Maria Moretzsohnm, "Estrela-Guia" foi feita para durar pouco: três meses. Apesar de exibir uma história leve, o folhetim não gerou impacto com o casal principal da história. Contracenando com Sandy, Guilherme Fontes não foi muito bem recebido pelo público. Na época, a cantora tinha 18 anos; o ator 34 anos. Mesmo assim, Sandy e Guilherme cumpriram a missão de entregar para os telespectadores que realmente o casal se amava, porém, não rolou. A diferença de idade dos dois pesou bastante.

*Fotos: Reprodução/TV Globo

Em reunião de cúpula realizada ontem no Rio de Janeiro, os chanceleres do Brics - grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - rejeitaram uma intervenção militar internacional para resolver a crise na Venezuela. Essa oposição foi um dos poucos pontos em comum encontrados pelos ministros dos cinco países - tanto que a Venezuela ficou de fora do comunicado final da reunião.

O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, disse que os países devem atuar em conjunto para resolver a crise venezuelana e pediu que o grupo ouça a voz das ruas. "Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano", afirmou Araújo, no discurso de abertura da reunião. O ministro disse que "fazia um apelo" aos colegas dos demais países do Brics.

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O chanceler russo, Serguei Lavrov, defendeu uma solução "sem interferência de fora" na Venezuela. Rússia e China, países que têm cadeira permanente e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mantêm o apoio ao governo de Nicolás Maduro.

A ajuda russa tem sido cada vez mais ativa - em março, agências internacionais informaram que ao menos dois aviões da Força Aérea da Rússia levaram equipamentos e pessoal militar a Caracas.

Apesar dos esforços do Brasil de colocar a crise da Venezuela em pauta, o comunicado final da reunião deixou essa questão de lado. No texto, os países defendem o multilateralismo e a reforma de instituições como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional.

O comunicado cita ainda a escalada nuclear na Península Coreana, os "conflitos e situações no Oriente Médio e no Norte da África", "a deterioração da situação no Afeganistão" e as "tensões" na região do Golfo Pérsico, para as quais os países pedem uma solução política "pacífica", por meio do diálogo e do engajamento diplomático.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líderes palestinos rejeitaram um plano de paz formulado pelos EUA. A primeira parte do acordo, divulgada na segunda-feira (20), prometia investimentos de bilhões de dólares em infraestrutura nos territórios ocupados em troca de concessões em disputas históricas com Israel.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e seu genro, Jared Kushner, anunciaram no domingo (19) que os detalhes serão divulgados numa conferência econômica internacional no Bahrein, no final de junho.

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O fórum econômico, que se chamará "Paz para a Prosperidade", será na capital, Manama, nos dias 25 e 26 de junho, segundo comunicado conjunto dos governos de Bahrein e dos EUA, divulgado pela agência oficial BNA.

Segundo o jornal The New York Times, este seria o primeiro passo do plano de Trump e de Kushner, que o presidente americano chama de "acordo do século". A ideia seria garantir compromissos financeiros de países ricos do Golfo Pérsico, principalmente Arábia Saudita e Emirados Árabes, assim como doadores de Europa e Ásia, para induzir os palestinos e seus aliados a fazer concessões políticas para resolver o conflito de décadas com Israel.

A Casa Branca indicou que está buscando dezenas de bilhões de dólares, mas não informou um número preciso. Segundo o NYT, a meta seria chegar a US$ 68 bilhões em ajuda para a região, incluindo também Egito, Líbano e Jordânia.

Trump e Kushner decidiram revelar seu tão esperado plano de paz em estágios, começando com o componente econômico. Somente após "ter um plano de investimentos", o governo americano passaria para os elementos políticos.

Diplomatas e veteranos de negociações anteriores entre israelenses e palestinos expressaram ceticismo com a iniciativa de Trump. As conversações de paz estão estancadas desde 2014. Segundo eles, o principal problema do plano é ignorar as questões mais espinhosas das negociações: a criação de um Estado palestino, as fronteiras e os territórios ocupados na Cisjordânia, Jerusalém como capital e o direito de retorno dos refugiados palestinos.

Aaron David Miller, um ex-negociador de paz no Oriente Médio, em governos republicanos e democratas, disse que a medida é "necessária, mas insuficiente". "Estão colocando o carro na frente dos bois. O que torna um plano atraente é o pacote completo. Como fica a situação de Jerusalém?", questionou Miller. "Eles podem até adiar a discussão sobre questões importantes, mas vão perder poder de barganha, e não ganhar."

O chanceler da Autoridade Palestina, Riyad al-Maliki, afirmou que a proposta dos EUA "não é um plano de paz, e sim condições para uma rendição" da parte palestina. "Não fomos informados por nenhuma parte da reunião anunciada para o Bahrein", disse Saeb Erekat, secretário-geral da Organização para Libertação da Palestina (OLP).

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, recusou voltar à mesa de negociação enquanto Israel não cumprir várias condições, entre elas o fim da expansão dos assentamentos nos territórios palestinos ocupados - medida improvável diante das promessas do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, durante a campanha eleitoral nos últimos meses.

Recentemente, Trump cortou a ajuda dos EUA aos palestinos na Cisjordânia e em Gaza. O plano não pretende mudar este cenário: a maior parte dos fundos viria de outras nações, principalmente de países do Golfo Pérsico.

Até agora, porém, nenhuma nação confirmou participação no encontro nem se comprometeu com investimentos. O plano também não explica quais entidades palestinas receberiam esse dinheiro.

"Os palestinos e muitos países árabes não aceitariam um plano como esse, que não prevê soluções para os problemas fundamentais da crise entre palestinos e israelenses", diz ao jornal O Estado de S. Paulo o cientista político Tamir Sheafer, da Universidade de Jerusalém. "Um plano econômico sem uma solução política de longo prazo seria visto pelos palestinos como uma tentativa de comprar seu silêncio, o que vai inviabilizar qualquer negociação. Não dá para comprar pessoas assim. Nenhuma quantidade de desenvolvimento vai substituir o direito de um povo de ser livre em uma terra própria."

Esta não é a primeira vez que Kushner tenta angariar bilhões de dólares para o desenvolvimento econômico no Oriente Médio. No ano passado, ele e o enviado da Casa Branca para a região, Jason Greenblatt, reuniram ministros das Relações Exteriores e organizações de fomento para uma conferência na Casa Branca sobre a reconstrução de Gaza. No entanto, uma nova crise entre Israel e o Hamas, grupo radical islâmico que controla Gaza, frustrou o projeto. (Colaborou Rodrigo Turrer)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Nós estamos de mãos amarradas para reapresentar esse projeto”, dispara o vereador de Belém Francisco Antônio Guimarães de Almeida, o Dr. Chiquinho, após rejeição do projeto de sua autoria que obriga as empresas de transporte coletivo da capital a instalarem equipamentos de ar-condicionado na frota.

Médico, 56 anos e exercendo o segundo mandato pelo Psol, Dr. Chiquinho afirma sofrer perseguição política na Câmara Municipal de Belém e diz que as empresas que exploram o serviço de transporte público da capital são as mesmas há décadas.

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“Nunca houve licitação para a concessão desse serviço e quem explora esse serviço, explora há décadas. São os mesmos de sempre”, conta o vereador. “Um serviço caro, deteriorado e que sofre críticas permanentes da população”, assinala.

Em entrevista ao LeiaJá, o vereador revelou que colegas travam iniciativas favoráveis à população no setor de transporte público porque são financiados por empresários e afirma que muitos vereadores trocam apoio ao prefeito por cargos DAS na prefeitura.

LeiaJá - O senhor é biólogo, médico, professor, tem histórico de militância em movimentos sociais e hoje exerce o segundo mandato como vereador de Belém. O que motivou o senhor a elaborar o projeto de implantação de ar-condicionado no transporte coletivo da capital?

Dr. Chiquinhio - É a compreensão de que o poder público há de devolver para sociedade na forma de serviços de qualidade o que recebe de impostos. O serviço de transporte de mobilidade urbana coletiva de Belém é uma concessão, uma permissão para que as empresas explorem este setor. É preciso ressaltar que nunca houve licitação para a concessão desse serviço. Quem explora esse serviço, explora há décadas e são os mesmos de sempre. Um serviço deteriorado, de péssima qualidade, caro e que sofre críticas permanentes da população. Então, isso me motivou. O direito de ir e vir com conforto mínimo.

LeiaJá - Para além do conforto térmico, o que o seu projeto poderia trazer de inclusão para o surdo, o autista, idosos, o deficiente, pessoas com Parkinson etc.?

Dr. Chiquinho - A questão do conforto térmico é só um entre os diversos problemas que a mobilidade urbana coletiva apresenta aqui em Belém. Na verdade, a população e esses segmentos que apresentam alguma dificuldade com características próprias, seja o idoso, a grávida, seja o deficiente físico, precisam ser respeitados nas suas especificidades.

LeiaJá - Ainda é muito difícil fazer política pública em Belém?

Dr. Chiquinho - Muito difícil na Câmara de Belém por conta de um histórico de submissão do Poder Legislativo ao chefe do Poder Executivo. Há um histórico de chantageamento, de condominização do poder, então os vereadores são atraídos com oferta de cargos de DAS, de benefícios pelo chefe do Poder Executivo e acabam ficando nas mãos deste, limitando o fator independência e esse fator é muito difícil de romper.

LeiaJá - Dezoito votos contrários e três a favor. Na sua avaliação, qual a principal razão para o grande índice de rejeição de um projeto que beneficiaria todo o contingente de passageiros da capital? 

Dr. Chiquinho - Esses dados foram revelados com a votação, mas há dados que não foram revelados, mas é preciso que se diga. Alguns vereadores saíram do plenário para não demonstrar que estavam votando contra e também, como não queriam contrariar o prefeito, optaram por essa atitude covarde, isso eu quero registrar. Nós somos 35 vereadores e aí se você for somar, só dá 21. Alguns vereadores, um ou dois, estavam realmente licenciados e não poderiam legalmente estarem presentes, mas a grande parcela saiu do plenário e esse placar seria mais ampliado contra.

LeiaJá - Vereadores alegam que já existe uma lei semelhante sobre o assunto, a 8.161/2009, proposta na época pelo vereador Gervásio Morgado e sancionada pelo ex-prefeito Duciomar Costa. Até que ponto essa lei pode ser considerada semelhante?

Dr. Chiquinho - Isso é falso. Eles sabem que não é verdade. Na época o Gervásio Morgado fez um projeto de lei que conseguiu aprovar específico para o transporte seletivo. É a coisa do micro-ônibus, eles utilizaram desse argumento para desqualificar o projeto. 

LeiaJá - Empresários de transporte coletivo de Belém e a maioria dos seus colegas alegam e justificam a inviabilidade do seu projeto considerando prejuízos para a patronal e aumento considerável na tarifa para os usuários. Faz sentido isso para o senhor?

Dr. Chiquinho - Isso também não procede, primeiro porque não houve um estudo técnico que comprovasse isso aí e o que nós temos de exemplos de outras capitais fala exatamente o contrário ao que a sua pergunta sugere e ao que eles dizem. Na verdade, você tem cidades do porte de Belém, como Manaus, Fortaleza, São Luis, inclusive o Rio de Janeiro, que têm talvez uma pequena variação de centavos na tarifa e conseguem ofertar o serviço à população. O que está por trás disso tudo é o seguinte. Há uma cultura do setor empresarial de transporte não só aqui em Belém, mas em todo o Brasil, de financiar campanhas. Então, o que acontece? Ora, se o prefeito teve sua campanha financiada por empresários e muitos vereadores também, como é que agora eles vão onerar os empresários que os financiaram? É isso que está na base da explicação para esse comportamento contrário aos interesses da população.

LeiaJá - O senhor ainda tem esperança que o projeto seja aprovado até o término do seu mandato?

Dr. Chiquinho - Eles aprovaram aqui na Câmara uma resolução que tira da esfera do Poder Legislativo o debate sobre transporte coletivo. Passaram para a Semob (Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana, da Prefeitura Municipal de Belém). Então para que eu não insista em reapresentar o projeto, a não ser que seja da base do governo, eles prontamente vão alegar que há uma resolução que define que não é mais a Câmara Municipal de Belém que deve fazer o debate sobre a qualidade do transporte coletivo, e sim a Semob. Eles aprovaram isso para que a gente não insistisse nesse debate. Vou até verificar se isso não é anticonstitucional. Nós estamos de mãos amarradas para reapresentar esse projeto. Desde quando saiu na mídia o nome dos vereadores que votaram contra o projeto eu venho sofrendo perseguição aqui na Casa.

LeiaJá - Quais os principais benefícios que seu projeto traria à população?

Dr. Chiquinho - Além do benefício do conforto térmico, isso incentivaria a uma maior utilização do serviço pela população, e tem a questão da saúde.

LeiaJá - Belém é uma cidade ribeirinha com uma região insular formada por 39 ilhas. Existe algum projeto na pasta do Dr. Chiquinho que aproveite esse potencial hídrico para a melhoria e integração do transporte público? 

Dr. Chiquinho - As pessoas em Cotijuba que estudam em Icoaraci, por exemplo, têm que pagar um preço alto naqueles barcos. Nós queríamos estabelecer o passe livre ou da meia-passagem para os estudantes da ilha de Cotijuba, mas como lhe disse antes, a Câmara impediu de apresentar esse tipo projeto.

Por Ruy Montalvão.

 

<p>No primeiro podcast dessa semana, Adriano Oliveira comenta sobre a reação negativa que o presidente Bolsonaro (PSL) teve em relação ao lançamento do resultado da última pesquisa do Datafolha, que apontou um índice crescente de reprovação, comparado aos últimos presidentes petistas, Lula e Dilma. Em sua conta pessoal no Twitter, o governante menosprezou a avaliação, desqualificando o instituto. Segundo o analista, é desesperador ver Bolsonaro não fazendo uma avaliação dos erros do seu governo com o intuito de aumentar sua popularidade - que será abalada mais ainda quando a Reforma da Previdência for aprovada, uma vez que ela é necessária, mas não é popular.</p><p>Adriano frisa que o governo peca em não exercer um diálogo com Congresso, em não levar em conta a falta de políticas sociais (apesar do alto grau de desigualdade do país), além da constante referência que Bolsonaro e filhos fazem a Lula e ao PT, exagerando uma polarização que já foi minada pela eleição democrática de outubro no ano passado. Confira todos os detalhes no podcast.</p><p>O programa Descomplicando a Política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.</p><p>&nbsp;</p><p>
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<p>No primeiro podcast dessa semana, Adriano Oliveira comenta sobre a reação negativa que o presidente Bolsonaro (PSL) teve em relação ao lançamento do resultado da última pesquisa do Datafolha,que apontou um índice crescente de reprovação, comparado as últimos presidentes petistas, Lula e Dilma. Em sua conta pessoal no twitter, o governante menosprezou a avaliação, desqualificando o instituto. Segundo o analista, é desesperador ver Bolsonaro não fazendo uma avaliação dos erros do seu governo com o intuito de aumentar sua popularidade - que será abalada mais ainda quando a Reforma da Previdência for aprovada, uma vez que ela é necessária, mas não é popular.</p><p>Adriano frisa que o governo não exerce um diálogo com Congresso, a falta de políticas sociais (apesar do alto grau de desigualdade do país), além da constante referência que Bolsonaro e filhos fazem a Lula e ao PT, exagerando uma polarização que já foi minada pela eleição democrática de outubro. Confira todos os detalhes no podcast.</p><p>O programa Descomplicando a Política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.</p><p>&nbsp;</p><p>
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Líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou, neste sábado (23), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um “forte concorrente” a ultrapassar o ex-presidente Michel Temer (MDB) no quesito rejeição. Em dois meses de governo, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, a aprovação de Bolsonaro caiu 15 pontos.

“Forte concorrente a ultrapassar Temer na rejeição. Boa sorte, ‘presidente’”, ironizou Jandira. A aprovação do governo Bolsonaro, de acordo com o levantamento, é de 34% já a rejeição é de 24%. Já o Michel Temer, de acordo com uma pesquisa Datafolha, de 27 de dezembro de 2018, concluiu o mandato com 62% de reprovação e chegou a ser considerado o “pior presidente que o país já teve”.

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Para justificar a previsão sobre Jair Bolsonaro, a deputada observa que a proposta que realiza a reforma da Previdência deve pesar. “Em queda livre na popularidade em apenas 2 meses, Bolsonaro é chamado em público a articular a aprovação da reforma da Previdência. A mesma reforma que liquida o acesso do mais pobre à aposentadoria”, frisou.

A observação da líder oposicionista fez referência à crítica do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para que Bolsonaro dedicasse menos tempo ao Twitter e focasse mais na articulação da reforma.

Pesquisa telefônica do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) realizada por encomenda da corretora XP Investimentos detectou aumento da desaprovação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) entre fevereiro e março, além de oscilação negativa na taxa de aprovação.

A parcela da população que considera o governo ruim ou péssimo subiu de 17% para 24%, enquanto a que avalia a gestão como boa ou ótima passou de 40% para 37% - nesse caso, variação dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos porcentuais.

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A parcela que considera o governo Bolsonaro regular é de 32% - mesmo resultado do levantamento anterior. O saldo - diferença entre a avaliação positiva e a negativa - caiu de 23 para 13 pontos porcentuais.

O Ipespe fez mil entrevistas por telefone, em todo o País, entre os dias 11 e 13 de março.

Mandato

A pesquisa também mostra deterioração nas expectativas em relação ao restante do mandato do presidente. Desde janeiro, quando ele assumiu o Palácio do Planalto, a taxa dos que esperam que o governo chegue ao final como ótimo ou bom passou de 63% (em janeiro) para 60% (em fevereiro), e agora chegou a 54%.

Já a expectativa de ruim e péssimo, que era de 15% em janeiro, se manteve neste patamar no mês passado e subiu para 20% em março. A de regular era de 19% em janeiro, 20% em fevereiro e 19 neste mês.

Houve ainda aumento na percepção de que o noticiário é desfavorável a Bolsonaro - de 24% para 43% entre fevereiro e março. Para 59%, foi inadequado o presidente ter publicado um vídeo em uma rede social com imagens obscenas de um bloco de carnaval. Quase três em cada quatro entrevistados tomaram conhecimento da publicação feita no Twitter.

Congresso

Os entrevistados foram convidados a avaliar também o Congresso Nacional. Para 37%, o desempenho do conjunto dos deputados e senadores é ruim ou péssimo. Outros 18% o veem como bom ou ótimo. Os porcentuais são similares aos registrados na pesquisa anterior do mesmo instituto.

Sobre a reforma da Previdência apresentada pelo governo, dois em cada três entrevistados consideraram que ela é necessária, enquanto 31% disseram discordar desta tese.

A maioria absoluta (51%) dos entrevistados no levantamento concordou integralmente ou em parte com a afirmação de que é necessário definir uma idade mínima para as aposentadorias. Outros 46% discordaram totalmente ou em parte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A lista de pretendentes à vaga do Partido Democrata para a eleição de 2020 nos EUA é longa e movida pelo objetivo central de tirar o presidente Donald Trump da Casa Branca. Pesquisas recentes mostraram que, para grande parte dos eleitores do partido, derrotar Trump é muito mais importante do que eleger alguém com quem eles se identificam ideologicamente.

Até sexta-feira (8) ao menos 23 nomes já tinham se declarado oficialmente, manifestado publicamente a intenção de concorrer ou eram cogitados por especialistas, segundo o site de cobertura política americana FiveThirtyEight. E esse número cresce a cada semana.

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Analista e professora de ciências políticas da Iona College (Nova York), Jeanne Zaino explica que ainda não está claro se os grandes nomes do partido, como Joe Biden, ex-vice-presidente, e Bernie Sanders, senador, realmente concorrerão, mas ambos são fortemente cotados. "O que está claro até agora é que os democratas estão unidos por sua oposição a Trump e à procura de um candidato que possa realmente derrotá-lo", afirmou Jeanne ao Estado.

A disputa mostra um partido em compasso com sua base. Segundo pesquisa da ABC News e do Washington Post, para 43% dos eleitores democratas é muito mais importante escolher alguém com chances reais de derrotar Trump do que ter um presidente que compartilhe seus ideais.

Em uma sondagem diferente, da Monmouth University, esse número é ainda maior: 56% dos entrevistados disseram que ter um candidato forte contra o presidente é o mais importante, mesmo que não concorde com suas propostas de governo.

Na opinião da analista, porém, os candidatos precisarão equilibrar esse objetivo com uma visão positiva sobre o futuro do país. "Fazer campanha contra Trump não será suficiente", afirma.

Até agora, de acordo com Jeanne, a senadora pelo Estado da Califórnia Kamala Harris teve o melhor e mais forte lançamento de campanha, além de arrecadar muito dinheiro: US$ 1,5 milhão apenas nas primeiras 24 horas após o anúncio.

Uma pesquisa da Quinnipiac University, divulgada na semana passada, mostrou que o entusiasmo por seu nome (58%) quase alcançou o de Biden (60%), com entrevistados dizendo que ficariam felizes se, no fim das primárias, os dois saíssem vitoriosos.

A escolha de um candidato pelos dois principais partidos americanos segue um longo processo que começará oficialmente em janeiro. As eleições ocorrem em novembro do ano que vem.

O ex-vice de Obama lidera as pesquisas de intenção de voto entre os democratas, principalmente entre aqueles que consideram derrotar Trump o mais importante. Ele tem uma ampla vantagem, especialmente entre brancos sem formação universitária, um eleitorado para o qual Trump teve grande apelo. O problema com relação a seu nome, segundo Jeanne, é sua candidatura soar como uma "volta ao passado", algo que prejudicou Hillary Clinton em 2016.

"Ele certamente quer entrar na corrida de novo e é uma figura amada no partido, mas ele vem com um grande número de fraquezas que os democratas precisam reconhecer", afirma a analista, avaliando que ele não é um representante da "nova geração" dos democratas.

Esse é um dos problemas que a oposição precisará equalizar. Ir demais para a esquerda, onde se concentra essa "nova energia", poderia empurrar eleitores para Trump.

O ex-CEO da empresa Starbucks Howard Schultz, velho democrata, joga com esse medo. Ele afirmou recentemente que, se o partido se inclinar demais para a esquerda nas primárias, considera sair para a disputa como um candidato independente, o que poderia dividir os democratas e favorecer Trump. Independentes não ganham a presidência dos EUA, segundo analistas, mas são capazes de bagunçar a disputa eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao total, 68 mantenedoras de instituições de ensino superior estão proibidas de participar do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2019. O sanção foi aplicada pelo Ministério da Educação (MEC) às empresas que que não comprovaram, ao final do ano-calendário de 2018, a quitação de tributos e contribuições federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Com isso, a Secretaria de Educação Superior instaurou processo administrativo contra as empresas. As mantenedoras das instituições têm um prazo de até 15 dias para apresentar defesa, contando da data de notificação. Mais informações podem ser conferidas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (24).

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Confira abaixo a lista com o nome das mantenedoras excluídas do processo:

Fundação Comunitária Tricordiana de Educação,

Fundação Educacional Luiz Reid Fafima,

Fundação Educandário Santarritense,

Fundação Educacional Unificada Campograndense,

Associação Educativa Campos Salles,

Instituto Educacional Piracicabano da Igreja Metodista,

Organização Paulista de Educação e Cultura,

Sociedade Itarareense de Ensino,

Associação Princesa Isabel de Educação e Cultura,

Fundação Educacional Serra dos Órgãos,

Associação Amparo aos Praianos do Guarujá,

Centro Brasileiro de Educação e Cultura,

Associação de Ensino Versalhes,

Cetec Educacional Jacarei,

Sociedade São Miguel Arcanjo.

Instituição Toledo de Ensino,

Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste,

Sistema Integrado de Ensino de Minas Gerais,

Serviço Social Educacional Beneficente,

Instituto Brasileiro Desenvolvimento Empresarial,

Evair Gomes Nogueira - ME,

Escola de Educação Superior São Jorge,

Instituto Octógono De Ensino Superior,

Sociedade De Ensino De Caldas Novas,

Centro de Ensino Superior de Piracanjuba,

Associação Lençoense de Educação e Cultura,

Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina,

Instituto de Ensino Superior Camões,

Associação Aparecidense de Educação,

Faculdade Independente do Nordeste,

Phd Educacional,

Associação de Ensino de Cambé,

Sociedade de Ensino e Pesquisa de Cornélio Procópio,

União Sul-americana de Educação,

Sociedade de Ensino Superior De Aracruz,

Sociedade de Ensino Superior da Escada,

Associação Procopense de Ensino Superior,

Sinergia Sistema de Ensino,

Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia,

Associação do Instituto Vocacional e Assistencial Rui Barbosa,

Sociedade Educativa do Brasil,

Associação Cultural e Científica Virvi Ramos,

Instituto de Ensino e Pesquisa do Planalto Central,

Instituto Pentágono De Ensino Superior,

Centro Nacional de Capacitação Profissional,

Centro de Ensino Superior Morgana Potrich,

Cettaa Educacional,

Instituto Paraíso do Norte de Educação e Cultura,

Ibs Business School de Minas Gerais,

CETEC Educacional,

Prisma Pré-vestibular,

Instituto de Gestão Educacional Signorelli,

Faculdade União Araruama de Ensino,

Instituto de Desenvolvimento Educacional Avançado,

Faculdade Itapuranga,

Dida-verfran Gestão Em Pesquisa e Educação,

Fundação Astorga Educação para Todos,

Sociedade Educacional Do Vale Do Rio Piauí,

Alves de Melo e Melo,

JK Educacional,

Centro Brasileiro de Educação e Cultura,

Mundial Educacional,

Instituto Evolução de Educação e Tecnologia,

Centro de Estudos Jurídicos do Amazonas,

Faculdade de Iporã Parana,

Faculdade Metropolitana Recanto das Emas,

Sociedade Educacional Marau,

Instituto Educacional Bacia do Jacuípe.

O senador Chuck Schumer, líder democrata no Senado, disse no domingo (20) que seu partido bloqueará o acordo proposto pelo presidente Donald Trump, que prevê US$ 5,7 bilhões para a construção de um muro na fronteira em troca de uma extensão de uma proteção temporária a alguns jovens levados ainda pequenos para os EUA pelos pais imigrantes. Trump também propôs estender a proteção a refugiados que fogem de zonas afetadas por desastres.

A proposta, apresentada no sábado pelo presidente para tentar destravar as negociações sobre o orçamento federal, deve ser votada amanhã. O impasse completou um mês no fim de semana e já é a mais longa paralisação do governo americano na história. Ao menos 800 mil servidores federais estão sem receber salários.

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Em uma série de tuítes no domingo, Trump afirmou que sua proposta não prevê uma anistia completa dos chamados "dreamers" ("sonhadores"), jovens beneficiários do programa que Trump quer estender. No entanto, ele pareceu sinalizar apoio à anistia como parte de uma acordo mais amplo sobre imigração.

Isolamento

A proposta de Trump pode ter colocado o presidente em uma situação difícil. Ao tentar satisfazer os democratas com algumas concessões, Trump corre o risco de irritar sua base republicana mais radical, se isolando no centro do espectro político em um ambiente bastante polarizado.

Organizações de defesa dos imigrantes criticaram a proposta do presidente. A SBCC, que representa 60 associações que trabalham em favor de imigrantes na fronteira dos Estados da Califórnia, Arizona, Novo México e Texas, pediu uma solução permanente para os jovens beneficiados pelo Daca. (com agências)

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (27) mostra queda na reprovação do presidente mais impopular desde o fim da ditadura militar, Michel Temer. Segundo o levantamento, que ouviu 2.077 pessoas em 130 cidades, entre os dias 18 e 19 de dezembro, 62% consideram o atual governo ruim ou péssimo, 29% o acham regular, e 7%, bom ou ótimo.

Apesar de os dados não serem animadores, outra pesquisa Datafolha, conduzida em junho deste ano, indicava que 82% dos brasileiros consideravam Temer ruim ou péssimo, a maior taxa de reprovação já registrada pelo instituto. Após essa marca, a rejeição ao presidente começou a diminuir, alcançando 62% em dezembro, menor índice desde abril de 2017.

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Depois das manifestações pedindo a renúncia do emedebista, a vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fez com que opositores do futuro governo criassem a hashtag #FicaTemer, que ainda está entre os assuntos mais comentados no Twitter.

Esses são os últimos dias de Temer no poder, e considerando 1989 até hoje, apenas Fernando Collor e Dilma Rousseff tiveram rejeição maior no fim de seus mandatos: 68% e 63%, respectivamente. Já sobre o índice de bom/ótimo, Temer tem a menor taxa em final de mandato em um período de 30 anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o recordista, tendo encerrado sua gestão, em 2010, com 83% de aprovação.

Da Ansa

Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (11), rejeitar denúncia apresentada em 2016 pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) pelo crime de corrupção passiva.

O julgamento começou em dezembro do ano passado, mas foi registrado um empate na votação devido à ausência do ministro Ricardo Lewandowski, que estava afastado por motivos de saúde.

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Ao retomar o julgamento nesta tarde, Lewandowski seguiu voto divergente iniciado pelo ministro Gilmar Mendes e entendeu que a PGR não apresentou provas suficientes para justificar a abertura de uma ação penal para tornar o parlamentar réu no Supremo.

Antes da suspensão do julgamento, o relator da denúncia, Edson Fachin, e Celso de Mello votaram pelo recebimento da denúncia, e Gilmar Mendes e Dias Toffoli pela rejeição.

Em 2016, ao denunciar o senador Fernando Bezerra ao Supremo, a procuradoria entendeu que havia indícios de que o senador recebeu vantagens indevidas em 2010, por meio de doações eleitorais oficiais, período em que o parlamentar exercia os cargos de secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, ambos por indicação do então governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014.

Durante o julgamento, a defesa do Fernando Bezerra Coelho afirmou que o parlamentar não participou da campanha de Eduardo Campos e que a denúncia está amparada somente em depoimentos de delatores.

O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou proposta de acordo dos conselheiros fiscais da Petrobras Reginaldo Ferreira Alexandre e Walter Luis Bernardes Albertoni. Eles respondem a processo administrativo sancionador (PAS) por terem aprovado o balanço de 2013 da companhia. Para a CVM, a administração da petroleira adotou procedimentos inadequados na contabilização das refinarias RNEST e Comperj naquele exercício. Com isso, os demonstrativos não poderiam ter sido aprovados pelos dois conselheiros.

Na época, as duas refinarias já apresentavam problemas de superfaturamento nas obras, que depois acabaram comprovados no âmbito das investigações da operação Lava Jato. A empresa efetuou o teste de impairment, que serve para reduzir o valor recuperável de ativos quando há evidências de desvalorização, mas incluiu as duas unidades em um conjunto de ativos, o que acabou resultando em um efeito contábil distinto do que a CVM considera adequado.

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O colegiado acompanhou o entendimento do Comitê de Termo de Compromisso (CTC) que considerou inoportuno o acordo, dada a gravidade das infrações. Com isso, o processo será encaminhado para julgamento.

Um dos recortes da última pesquisa Datafolha, que aponta Jair Bolsonaro (PSL) com 56% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 44%, traz uma preferência maior pelo petista entre a população LGBTI. De acordo com os dados, Haddad tem 57% das intenções de votos do grupo e Bolsonaro 29%. Esta foi a primeira vez que o instituto perguntou a orientação sexual dos entrevistados.

Dos que responderam ao levantamento, 86% se declararam heterossexuais, 3% homossexuais, 2% bissexuais e 2% de outras orientações sexuais. Os que não quiseram indicar a sexualidade somaram 6%. Entre os que se enquadram no grupo LGBTI, 89% disseram estar totalmente decididos do voto e 11% pontuaram que ainda podem mudar.

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A rejeição dos presidenciáveis nesta categoria eleitoral é de 62% para Bolsonaro e 31% para Haddad. A maior parcela contrária ao capitão da reserva é explicada pelo histórico de discursos contra a população minoritária.

Apesar de pontuar insistentemente que não é homofóbico, Bolsonaro já chegou a disparar contra os gays em discursos posteriores. “Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”, afirmou em uma entrevista concedida em 2011.

Além disso, o presidenciável do PSL também é crítico a implantação de uma política de combate ao preconceito nas escolas, inclusive apelidou de kit gay o programa de combate à homofobia nas escolas públicas do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e atribuiu a iniciativa a Haddad, chamando-o de “pai do kit gay”.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, viu a rejeição a seu nome oscilar para baixo em uma semana. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira, 25, ele foi de 54% para 52%.

Líder na intenção de voto, Jair Bolsonaro (PSL) teve acréscimo de três pontos porcentuais na rejeição, passando de 41% a 44%.

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A certeza do voto dos eleitores declarados de ambos é alta: 94% entre os eleitores de Bolsonaro e 91% entre os de Haddad.

A pesquisa Datafolha foi realizada a pedido da TV Globo e do jornal Folha de S. Paulo. Ela tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 9.173 eleitores em 341 municípios entre ontem e hoje. O levantamento foi registrado no TSE com o código BR-05743/2018.

Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira, 15, 47% dos eleitores dizem que não votariam "de jeito nenhum" em Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Por outro lado, 35% do eleitorado afasta a possibilidade de votar em Jair Bolsonaro (PSL). Na pesquisa, Bolsonaro tem 59% das intenções de votos válidos e Haddad aparece com 41%.

O Ibope levantou o potencial de voto de cada um dos dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição. Somando a quantidade de pessoas que votariam "com certeza" e as que "poderiam votar" em Bolsonaro, o potencial do candidato chega a 52%. Já o do petista é de 39%.

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Entre os entrevistados, 41% declaram que "com certeza" votariam em Bolsonaro para presidente, enquanto que 35% dizem que não votariam nele "de jeito nenhum". O porcentual respondendo que poderia votar no candidato do PSL é de 11%. No levantamento, 11% dos eleitores não o conhecem o suficiente para opinar e 2% responderam não saber se votariam em Bolsonaro.

Com Haddad, acontece o inverso: há mais eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum do que pessoas declarando voto fiel no petista. Na pesquisa, 47% das pessoas afastam a hipótese de votar em Haddad no segundo turno, enquanto que 28% dizem que votaria nele "com certeza". O porcentual de entrevistados que "poderiam votar" no presidenciável do PT é de 11%. Entre os entrevistados, 12% das pessoas afirmam que não o conhecem o suficiente para opinar e 2% dos eleitores se dizem indecisos sobre um voto no petista.

A pesquisa foi realizada no sábado, 13, e no domingo, 14 e ouviu 2.506 votantes. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Encomendado pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela TV Globo, o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01112/2018.

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