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O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o mandado de segurança do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para obrigar o Senado a instaurar processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, também do STF. A ação havia sido protocolada pelo parlamentar na última segunda, 12, na esteira da divulgação da conversa em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu o andamento de procedimentos para afastar integrantes do tribunal.

Segundo Kassio, a decisão de instaurar ou não processo de impeachment contra um ministro do Supremo tem teor político e, por isso, não é dado ao Judiciário 'fiscalizar o conteúdo dos atos processuais praticados pelo Congresso Nacional na tramitação e julgamento de impeachment de qualquer autoridade'. Para o ministro, o assunto é 'claramente matéria interna corporis' do Senado, fora do controle judicial.

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"O ritmo de apreciação da acusação na Casa Legislativa é, em si mesmo, objeto de decisões políticas. A velocidade do rito, a cadência das fases do processo, tudo isso é assunto que está profundamente relacionado à atmosfera política e aos juízos discricionários dos parlamentares", escreveu Kassio. "Não cabe ao Judiciário emitir pronunciamentos para acelerar ou retardar o procedimento, dado que não existem prazos peremptórios a serem cumpridos para a sua instauração".

Ao Supremo, Kajuru alegou que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi 'omisso' ao não avaliar um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. O pedido de afastamento foi protocolado pelo próprio Kajuru após o ministro determinar a prisão em flagrante do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), detido em fevereiro após divulgar vídeos com ameaças e discurso de ódio contra ministros do STF. Para Kajuru, a medida foi uma 'agressão à liberdade de expressão e de imprensa' e violou a imunidade parlamentar.

A ação foi protocolada na esteira de conversa gravada por Kajuru com Bolsonaro. No diálogo, o presidente demonstrou temor de uma CPI da Covid contra o governo federal e orientou o senador a exigir a ampliação do foco da comissão, além de sugerir ao parlamentar que acionasse o STF para 'botar em pauta o impeachment também'. A ordem de instauração da comissão partiu do ministro Luis Roberto Barroso, do STF.

"Coisa importante. Você tem de fazer do limão uma limonada. Por enquanto é o limão que está aí. Dá para ser uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para botar em pauta o impeachment também", afirmou Bolsonaro. "Acho que o que vai acontecer. Eles vão recuperar tudo. Não tem CPI nem investigação de ninguém do Supremo".

Kajuru respondeu: "Ou bota tudo ou zero a zero". Bolsonaro então concluiu: "Sou a favor de botar tudo para frente". A conversa foi divulgada pelo senador neste domingo, 11, e, segundo o presidente, sem a sua anuência.

Na segunda, 12, Bolsonaro gargalhou quando descobriu que Nunes Marques foi sorteado relator do mandado de segurança de Kajuru contra Moraes. O ministro foi indicado pelo presidente à Corte no ano passado. "Caiu para o Kassio Nunes?", respondeu Bolsonaro, antes de rir alto e reclamar de outra decisão do STF. "Eu não interfiro em lugar nenhum. Foi clara a decisão de um ministro do STF para abrir impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, e não contra quem possivelmente desviou recurso", disse ele, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que deu ordem ao Senado para abrir a CPI da Covid. Bolsonaro quer incluir prefeitos e governadores na investigação.

Rodolfo foi o nono eliminado do BBB 21 e deixou a casa na noite da última terça (6). Acumulando algumas antipatias com parte do público, que o chamou de machista, homofóbico e racista, o sertanejo recebeu 50,48% dos votos e acabou deixando a torcida contra ele decepcionada. Após a eliminação, a hashtag #Só50 dominou o Twitter.

O cantor disputou a preferência do público com Gil e seu grande amigo no reality, Caio. Pouco mais de 50% da audiência votou para que Rodolfo saísse e ele acabou sendo o nono eliminado desta edição. A porcentagem de votos, no entanto, desagradou  o público, ávido por grandes rejeições, como tem ocorrido ao longo desta temporada.

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Após a saída do sertanejo, a hashtag #Só50 começou a ser compartilhada no Twitter e foi parar entre os assuntos mais comentados do microblog. Confira alguns comentários dos internautas. “Meu filho você tinha era que ter saído com 101%”; “Só 50%? sim. Mas pelo menos o bem venceu e o Rodolfo saiu”; “A eliminação do Rodolfo foi só 50%. Mas lembrem que em 2019 a Paula foi campeã. Estamos evoluindo”; “Tô indignada que o rodolffo saiuu só com 50% dos votos menos do que o povo que foi com ele”  

A rejeição ao governo do presidente Jair Bolsonaro subiu para 49%, sendo a pior taxa desde o mês de junho de 2020, quando chegou a 54%. A aprovação ficou em 25%, caindo um ponto desde a última pesquisa. Os que nem aprovam, nem desaprovam, somam 22%. Os dados são da EXAME/IDEIA.

Ainda segundo a pesquisa, Bolsonaro tem maior aprovação pelo segmento evangélico, 36% e é pior avaliado pelos entrevistados com ensino superior 63% e pelas mulheres, com 53%.

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Na mesma pesquisa, foi avaliada a atuação do ex-ministro Eduardo Pazuello, no combate a pandemia, com 7% considerando ótima, 14% boa, 29% regular, 15% ruim, 20% péssima, enquanto 14% não sabem.

A pesquisa também abordou o valor máximo de 250 reais do novo auxílio emergencial e isto atende a necessidade básica dos que mais precisam no momento. 37% votou em ‘não atendem nem de longe’ e 32% em ‘não atendem nem as minhas próprias’. A maioria absoluta entendeu que o valor planejado é bem abaixo do necessário.

Segundo o IDEIA, o levantamento ouviu 1.255 pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na última terça (16), o sexto paredão do BBB 21 eliminou o brother Projota. Com 91,89% dos votos, o rapper deixou o jogo figurando como um dos grandes vilões desta edição. Ao deixar o confinamento, ele se encontrou com a ex-sister Ana Clara e falou sobre os planos para a vida pós-reality.

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Com uma das maiores rejeições da história do BBB, Projota culpou as alianças e estratégias que elaborou junto aos seus, dentro do jogo, por sua saída com tantos votos: “Acho que muitas alianças no início. Acho que a gente fez parte de um grupo que foi uma loucura, muito maluco, muita gente excêntrica demais. Gente que queria muito fazer e movimentar e fazer acontecer. Hoje eu consigo enxergar que era iminente a falha do grupo", avaliou”.

O rapper também pôde rever sua esposa, em um vídeo, comentar suas passagens dentro do jogo e verificar a quantas andavam suas redes sociais. Ele já atualizou as selfies do lado de fora do reality e cravou que, agora, só deseja seguir com seus antigos planos e projetos. “De volta ao mundo real. Cheio de vontade de matar as saudades e seguir com os velhos sonhos que me movem no caminho da luz”.

Lucas Penteado participou do programa Altas Horas na noite do último sábado, dia 27, e falou sobre a sua participação no BBB21. Feliz, o ator mencionou que está grato pelo apoio que recebeu do público após a sua saída do programa.

- Que mudança. Deus é muito bom para mim. Me deu oportunidade de entrar na casa mais vigiada do Brasil, me deu força para enfrentar as adversidades, mais força ainda para entender qual era o momento de sair, e me deu esse país maravilhoso que me acolheu.

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O ativista e rapper também falou sobre o momento em que percebeu que deveria deixar o reality.

- Foram situações lá dentro que fizeram com que eu acreditasse que tudo o que eu estava fazendo lá estava errado. Fizeram com que eu questionasse algumas ideologias minhas, como a união dos pretos, os periféricos, as minas, a comunidade LGBTQIA+, porque acredito que só podemos nos defender com união. Só que houve um momento que, não sei se eu perdi a mão ou se foi num momento errado, mas acabei falando na festa. A questão final foi perceber que eu ia enfrentar outro preconceito que eu nunca tinha enfrentado publicamente, então eu queria sair naquela hora e enfrentar, caso necessário. E não. O Brasil entendeu a adversidade do que aconteceu.

Lucas afirmou que acredita que a ambição pelo prêmio desviou o foco de muitos participantes, já que, em sua opinião, nunca existiu um motivo claro para que ele fosse rejeitado pelos colegas de confinamento.

- Acho que os nervos estavam à flor da pele. A gente tinha entrado em um programa que vale um milhão e meio de reais, e na crise que vivemos, isso mexe com a cabeça de muita gente. Todos ali estavam esperando uma treta, um motivo para rir e chorar e acabou indo conforme a emoção do momento. Não houve um motivo claro, a resposta era para com a pressão que eles estavam sentindo. Na minha opinião, nesse BBB tem pessoas reais, então é um reflexo social.

Inclusive, o artista deixou claro que não retornaria para o programa agora - apesar de ter os seus preferidos dentro da casa.

- Iria estragar o jogo, porque eu ia tentar salvar os pretos que estão tendo uma linha não tão bem vista pela sociedade. Ia chegar na Lumena e falar: Perdemos a mão. Não voltaria. Joguei até onde suportei e muitas coisas passaram do limite, e não seria justo voltar agora. Quero ver Juliette milionária. Tem o Gil, que também é um arraso... Tem a Sarah que, para mim, ao sair de lá vai ter o trampo que quiser na televisão.... Eles são primeiro, segundo e terceiro lugares, para mim, nessa brincadeira.

E já que falamos em Gilberto... Na entrevista, Lucas revelou se ainda tem interesse em ficar com o brother fora do BBB.

- Vamos conversar quando ele sair. Que beijão, né? Ele beija bem. O Gil vai sair de lá e tem uma oportunidade no Texas (Estados Unidos). Acredito que o sonho dele atualmente seja fazer doutorado em Economia. Ele vai sempre ter meu contato. Se rolar, rolou... Relacionamento é uma coisa complexa, precisa conhecer a pessoa, criar intimidade, mas fora essa parte ele vai ter um amigo para o resto da vida aqui fora. Ele, Juliette e Sarah.

Por fim, o ator fez questão de mencionar o apoio que sempre recebeu da mãe.

- Nos momentos que senti que tinha que parar com a arte, porque tinha que ajudar em casa, trabalhar, pagar aluguel, luz, ela falou: Não. Eu me mato de trabalhar para você viver seu sonho. Por isso, consegui ser ator e cantor. Ela ia trabalhar grávida. Eu dizia que não ia conseguir passar para Malhação, e ela dizia que não, que um dia eu ia comprar a casa dela e agora o Brasil está me ajudando. Mamãe, você vai ter sua casa própria.

Nem tudo tem sido negativo para Karol Conká após deixar o Big Brother Brasil com recorde de rejeição, nesta segunda-feira (24), depois de usar um discurso de reconhecimento dos seus erros, ela voltou a ganhar seguidores no Instagram, cerca de 200 mil.

Enquanto confinada na casa mais vigiada no Brasil, a rapper chegou a ter 1,8 milhões de seguidores na rede social, mas na medida em que suas atitudes foram repercutindo negativamente, o número foi caindo e chegou a 1,2 milhões. Como a maioria dos comentários que vinha recebendo em suas publicações era pejorativo, os administradores tiveram que limitar a quantidade de mensagens nas publicações.

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Pouco depois da sua eliminação, Karol conversou com Thiago Leifert ao vivo e demonstrou, já na primeira hora, pensamentos diferentes das atitudes que vinha tomando, reconheceu erros, amenizou alguns fatos e deixou até o próprio apresentador surpreso com o discurso.

O mesmo aconteceu em sua entrevista com Ana Clara durante a madrugada desta quarta no Gshow e pela manhã no café da manhã com Ana Maria Braga. Karol Conká continuou a assumir os seus erros, chegando diversas vezes a pedir desculpas ao Brasil e o público que se sentiu ofendido.

Na última postagem do seu Instagram, feita pelos administradores da página, outras artistas como Mc Rebecca, Tati Quebra Barraco, Maíara Azevedo e a ex-BBB Marcela Gowan prestaram apoio à cantora nos comentários.

O quarto paredão da 21ª edição do Big Brother Brasil marcou um número impressionante. A sister Karol Conká foi eliminada com 99,17% dos votos na disputa com Arthur e Gil. A eliminação da curitibana ficou marcada por momentos emblemáticos culminando em sua saída com o maior índice de reprovação já obtido por um participante na história do programa. Confira.

Repasse de coroa

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Karol bateu o recorde de rejeição apenas uma semana após Nego Di ter sido eliminado com 98,76% dos votos. A marca, anteriormente, pertencia a Patrícia Leite, participante do BBB 18. Na semana anterior, a ex-sister fez questão de registrar que estava passando pra frente a ‘coroa’ bem como o fez Nego, na última terça (23). Ele acompanhou a eliminação ao mesmo tempo em que transmitiu uma live, devidamente coroado, e chorou de brincadeira ao perder o título que pôde ostentar por sete dias. 

Marketing

O público passou os últimos sete dias apostando bastante na saída de Karol. Muitos fizeram até ‘bolão’ e outras apostas para tentar descobrir com qual índice de rejeição ela seria eliminada. Já outros, proprietários de estabelecimentos comerciais, apostaram mesmo foi no marketing para tentar chamar atenção. De restaurantes a estúdios de tatuagem, vários foram os negócios que usaram a imagem da sister lançando promoções em cima de sua possível eliminação. 

Brasil X Itália

Pela segunda semana seguida, o BBB promoveu reações típicas de final de Copa do Mundo. Com a eliminação de Nego Di, a comemoração que tomou algumas ruas em cidades do Brasil se assemelhou às comemorações da torcida de uma seleção. Já no paredão de Karol, ela acabou ganhando uma forcinha da torcida ‘adversária’. Os italianos, incomodados com a interferência dos brasileiros em seu próprio Big Brother, o Gran Fratello, resolveram fazer um mutirão para votar no pernambucano Gil e assim, salvar Conká. Claramente, a estratégia não deu certo. 

Debate

Karol motivou uma infinidade de debates nas redes sociais. Temas como saúde mental, racismo, machismo e cultura do cancelamento reinaram na internet em virtude de suas ações dentro da casa. O debate final ficou por conta do apelo de parte do público pelo não cancelamento da ex-sister. A preocupação de alguns, agora, é saber quem herdará a posição de abalar o jogo.

Rejeição real

Apesar dos vários apelos na internet pelo não cancelamento da cantora após sua saída do BBB, pelo menos duas pessoas parecem não querer mais encontrá-la. Arcrebiano, o Bil, que chegou  a ter um affair com a sister dentro do jogo, comentou em uma rede social que queria distância: “Já tá bloqueada há muito tempo”, disse. Outro que não está muito interessado em encontrar com a cantora é Lucas, brother que desistiu do reality na segunda semana de programa após várias confusões com a própria Conká. Ele pediu aos fãs que não a tratassem com ódio, porém, deixou bem claro não querer sua amizade ao se referir a uma fala dela afirmando ser sua amiga. “A gente é amigo é o car***”, postou o ex-brother no Twitter. 





 

Quase uma semana após deixar o Big Brother Brasil com uma rejeição recorde, Nego Di não está muito convencido de que foi tão malquisto assim pelo público. Pelas redes sociais, o humorista sugeriu que a votação pode ter sido apurada de forma errada e que os 98,76% dos votos que o eliminaram não foram reais. 

Pelo Twitter, nesta segunda (22), Nego Di fez a sugestão a partir da recepção das pessoas fora do programa. “Todo mundo que eu encontro na rua, fala que torceu mt pra eu ficar ou que votou a meu favor até quase perder os dedos... Essa conta não tá batendo”. Ele foi eliminado na última terça ( 16) e entrou para a história do BBB como participante mais rejeitado de todas as edição até o momento.

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Nos comentários, no entanto, o público discordou do humorista e disse que ele estava equivocado. “Ué mas não tava sendo ameaçado, tá saindo na rua mesmo? Essa conta não tá batendo”; “Acho que ele não acha que é fraude não,  tentou fazer uma piada que como sempre não teve graça”; “Igual ao Bolsonaro falando que venceu no primeiro turno porque é isso que ele vê nas ruas.”; “Apaga que dá tempo”. 

Na noite da última terça-feira (16), os telespectadores do Big Brother Brasil se uniram para tirar Nego Di do jogo. Sempre ao lado de Karol Conká, Lumena e Projota, o humorista não caiu na graça do povo e acabou sendo eliminado do programa, com 98,76% dos votos.

A saída do gaúcho foi comemorada nas redes sociais, entre anônimos e famosos, ao ponto de fazer que ele se assustasse com tamanha repercussão, assim que descobriu a maneira como se comportou na atração. Na mesma linhagem de Nego Di, diversos participantes não agradaram o público de casa e, como consequência, deixaram o reality show marcados pelas atitudes.

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O LeiaJá relembra cinco ex-BBBs que causaram o maior rebuliço na atração da Globo e que entrataram para a história como 'os rejeitados das eliminações'.

Aline Cristina- BBB5

Na edição que consagrou Jean Wyllys campeão, a jovem Aline Cristina irritou muita gente com sua maneira de ver o game. Apelidada na época de X-9, Aline enfrentou o Paredão com Grazi Massafera, deixando o programa com 95% dos votos, sendo assim a primeira pessoa do reality a ser recorde de rejeição.

Patrícia Leitte - BBB18

Em 2018, Patrícia Leitte fez história no BBB. A cearense se envolveu em algumas polêmicas no reality, enfrentou Gleice Damasceno, engatou um breve romance com Kaysar, mas não foi suficiente para permanecer no jogo. Participando de um Paredão triplo, Patrícia saiu do Big Brother Brasil com 94,26%.

Nayara - BBB18

Nayana foi a quarta eliminada do BBB18, mesma temporada que teve Patrícia Leitte. Se aliando a Diego, Ana Paula, Caruso, Viegas e Wagner, além de Patrícia, Nayara não recebeu a aprovação dos telespectadores e saiu da atração com 92,69%. Ela, na ocasião, caiu em um Paredão triplo.

Rafa - BBB12

Entrando para o hall dos participantes rejeitados, Rafa foi indicado ao Paredão quando Fabiana assumiu a liderança. Considerado um participante intenso, o carioca acabou deixando o Big Brother Brasil 12 com 92% dos votos do público de casa.

Airton - BBB7

O ano de 2007 foi importante para o Big Brother Brasil. Uma das edições de mais audiência, o reality show que reuniu Fani Pacheco, Diego Alemão e Íris Stefanelli também repercutiu com a presença de Airton. O rapaz surgiu como rival de Alemão, onde os dois chegaram até a protagonizar um discussão bem alterada. Deixando muita gente indignada, Airton terminou sendo eliminado do BBB7 com 91%.

Foto: Reprodução/TV Globo

Nessa quarta-feira, dia 17, Nego Di conversou com Ana Maria Braga durante o Mais Você. Como é costume, a apresentadora toma café da manhã com os participantes que foram eliminados do BBB. Na noite da última terça-feira, dia 16, o comediante deixou o reality show após receber 98.76% dos votos em um paredão triplo com Sarah e Fiuk.

Rejeição do público

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- É um baque, né, eu pensava que tinha a possibilidade de sair, ficar, mas nunca pensei que fosse tanto, porque quando a gente tá lá dentro é difícil de explicar. A gente só consegue ter uma perspectiva de uma conversa que a gente tá tendo, mas tem outras conversas, outros atritos, porque a gente não tem um pay-per-view lá. Foi um choque, eu não pensei que fosse tanto assim, na verdade.

Quando a Sarah cravou que ele sairia do reality show no último Jogo da Discórdia:

- Eu acho que ela tava confiante, tava fazendo o jogo dela, ninguém gosta de ganhar uma plaquinha e nem ouvir que vai sair, mas é justo, eu dei a plaquinha pra ela também. Faz parte do jogo.

O que acha que causou essa rejeição toda?

- Essa noite foi bem complicada, eu não dormi. Não troquei de roupa, não comi. Fiquei digerindo. É doloroso escutar umas coisas e ler outras e saber que não tem a ver com o seu caráter ou com quem tu é. Lá a gente não tem uma visão ampla. Eu vi que eu estava no meio de pessoas que estavam seguindo um caminho. Eu analisei bem a Karol, foi a primeira pessoa que eu analisei. Lá dentro eu senti o acolhimento de várias pessoas e pra Karol eu falei: você tá exagerando um pouco, por causa da militância. Só que ela me trazia as coisas de uma maneira... o jeito que ela tratou o Lucas no almoço, mandou ele calar a boca... e pra mim essas informações chegavam de outra maneira. E como a gente [ele e Lucas] não estava falando muito, ele me trazia outras coisas.

E continuou:

- Eu acabava indo atrás do meu instinto. Eu via os embates, então eu tomava partido pelas meninas. Quando ela [Karol] estava na minha presença ela agia de outra maneira. Um incrível poder de manipulação. Eu caí no grupo errado, eu achei que era um bom jogador por analisar as coisas. Ela jogou comigo, me senti usado pra caramba. Depois a gente vê o que as pessoas falam pelas costas. Eu nunca fui de acordo com a maneira como ela tratava as pessoas.

Lumena é muito radical

- Na verdade ali eu até acredito que me expressei mal, mas o que eu quis dizer é que eu acredito que todas as pessoas tem um pouco de preconceito, mas não admite. Eu estava vindo de um processo de melhorar, tentar melhorar. Várias piadas não cabiam mais, magoavam as pessoas. Vi de muita gente que eu estava perdendo a graça, por estar mudando esse comportamento. [Eu disse] Karol, a Lumena é muito radical, ao invés de como amiga te botar pra baixo e te fazer entender, ela bota gasolina. Eu entrei em embates com a Lumena porque não era de acordo com algumas coisas que ela fazia. Na minha frente era de um jeito, nas minhas costas era de outro. Você confia na pessoa errada. As coisas que foram ditas na minha ausência. Eu achava que era um bom jogador, mas estava sendo usado. Me senti manipulado. Hoje a visão é totalmente diferente da visão que você tinha lá dentro. Eu tô vendo com os olhos de quem vê aqui de fora e respeito. Acho que poderia ter sido diferente a minha trajetória se eu tivesse me aproximado de outra galera.

Ameaças de morte

- [Lá] é como se fosse um reflexo da sociedade. A gente se sente fazendo parte de um grupo. Eu gaúcho, artista, negro, estar com outros artistas negros, eu me sentia muito feliz de estar sendo acolhido. Olhar o Projota perto de mim e ver que ele é uma pessoa normal, que ele deu certo e eu posso dar... eu via dessa maneira. E outras pessoas lá eu não me sentia acolhido. Sou um cara muito novo, tenho muito a aprender, eu quero aprender, mas naquele momento eu não tinha como enxergar. Eu me ceguei. Me senti devastado quando eu pude pegar o celular. Você vê pessoas que você considerava amigo te virando as costas. Artistas que eu era fã e que pediam pra eu sair. Fazendo campanha, vibrando. Eu sofri ameaças de morte. O meu filho não está indo a escola por causa disso. As pessoas não tem noção do quão cruel pode ser a internet. Eu não sei o que eu fiz de tão cruel pra ser ameaçado de morte, minha família. Minha mãe está com medo de andar na rua. Eu não sou esse mau caráter que as pessoas falam. Não sou uma pessoa ruim. Eu era uma pessoa que estava correndo atrás de um sonho. Não era nem mais o prêmio, só sair melhor do que eu entrei.

Lavando a roupa suja

Ao brincar com Ana Maria se os participantes estavam de molho no programa, ou seja, não estão sujos, ou merecem ser lavados, Nego Di definiu e explicou algumas de suas escolhas. Gilberto, Thais, Sarah, João e Camilla ele deixou de molho. Juliette também, mas não sem antes dizer que achava ela um pouco chata.

Fiuk ele definiu como uma pessoa de coração.

Aliás, foi por causa de Fiuk que Nego Di mudou sua opinião sobre Arthur, após o brother ter vetado a participação do cantor na última prova do líder:

- Ele usou um argumento que eu não achei muito legal. Um cara gente boa, mas boto pra lavar.

Já Lumena, ele também disse que precisa lavar:

- Lumena tem que lavar bastante. Eu cheguei a tentar conversar com ela, mas ela não queria falar comigo. Tava rolando uma implicância com a Vih [Tube], que eu tinha uma aproximação legal. E estavam rolando questões raciais. Não dá pra tu banalizar a causa. Tudo era isso. Ela inflamava muito a Karol. Jogava gasolina no fogo.

Por fim, brincou sobre Karol:

- Essa daí já bota pra centrifugar direto.

Parecia até final de Copa do Mundo com a Seleção Brasileira em campo, mas era só dia de paredão no BBB mesmo. Na noite da última terça (16), a nação se uniu de forma há muito tempo não vista para acompanhar a terceira eliminação da 21ª edição do Big Brother. A decisão estava entre Sarah, Fiuk e Nego Di. Esse último levou a pior e deixou a casa com 98,76% dos votos, uma rejeição recorde. 

A alta votação para a saída do humorista chamou atenção e ficou marcada na história do programa. Ele agora é o detentor do recorde de reprovação no reality, que antes era de Patrícia Leite, participante do BBB 18. O envolvimento do brother em intrigas e confusões dentro da casa colaborou para que o público fizesse uma grande torcida por sua eliminação e desde o emparedamento do brother até sua saída os espectadores do programa puderam acompanhar momentos icônicos. Confira alguns. 

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1 - Torcida fora e dentro da casa

A torcida pela saída de Nego Di gerou muitos comentários e memes. E a ‘tiração’ começou dentro da casa mesmo, no último Jogo da Discórdia quando Sarah, também no paredão, deu ao humorista a plaquinha de ‘Não vai ganhar’. Ela disse: “Quem não ganha o jogo é o Nego Di, porque ele vai sair amanhã”. A sister acertou na previsão e ainda teve o seu momento replicado inúmeras vezes nas redes sociais. 

2 - Trollagem master

A ‘zoeira’ não tem limites mesmo e até a produção do BBB caiu na ‘onda’. Ao analisar os batimentos cardíacos dos emparedados, o programa assinalou que a frequência do cantor Fiuk era de zero batimentos. A brincadeira pegou carona nos memes do público que estão dizendo que o brother parece um vampiro e precisa de Sol. A ‘trollada’ agradou e divertiu muita gente que compartilhou o momento nas redes sociais. 

3 - Final de Copa

Muito esperada, a saída de Nego Di uniu o país como há muito tempo nenhum outro evento conseguiu fazer. Além de colocar 98,76% do público para votar nele, o humorista ainda gerou comemorações mais exaltadas. Em alguns lugares, os espectadores do programa gritaram nas janelas de suas casas bem no estilo gol da seleção no final da Copa. Algumas dessas manifestações foram compartilhadas na internet. 

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Com a alta votação, Nego Di bateu o recorde de rejeição na história do BBB. Quem detinha o título de mais rejeitado anteriormente era Patrícia Leite, que em 2018, deixou a casa com 94,26% dos votos. A ex-campeã dos eliminados não perdeu tempo e tratou de passar a coroa para o humorista. Com uma montagem bem humorada, ela mostrou nas redes sociais o momento simbólico. “Eis que passo a coroa! Toda sua Nego Di", brincou a ex-sister. 

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5 - Desculpa 'esfarrapada'

Ao deixar a casa do BBB, Nego Di bateu um rápido papo com Tiago Leifert, apresentador do programa. Ao ser questionada sobre os motivos da sua saída, o humorista disparou: “Acho que isso está mais atrelado ao meu trabalho antes do Big Brother do que ao próprio jogo. Por ser comediante, pelas piadas”. A resposta do agora ex-brother colocou muita gente para rir, nas redes sociais, e até Rafael Portugal, também humorista que integra o elenco do reality comentou: “Medo de falar que ele vai sair pela Porta dos Fundos e ir parar no meu trabalho”, disse fazendo referência ao humorístico do qual faz parte. 




 

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente duas ações para cassar a chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão.

O tribunal julgou ações de investigação eleitoral protocoladas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante), que também disputou o pleito.

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As legendas alegaram que houve prática de abuso de poder econômico por supostos disparos ilegais em massa de mensagens no aplicativo WhatsApp. Pela lei, somente a propaganda paga pode ser feita nas redes sociais. Para justificar a ação, os partidos apresentaram cópia de uma matéria jornalística para embasar a acusação.

Ao julgar o caso, os ministros seguiram voto proferido pelo relator, Luis Felipe Salomão. Segundo o ministro, a coligação não apresentou provas das acusações.

“A inicial veio instruída somente com essa notícia jornalística e, no curso da demanda, a autora não apresentou provas dos supostos fatos e aquelas provas que queria produzir eram impertinentes, inadequadas ou ilegais para comprovar o fato apontado na inicial”, afirmou.

O entendimento foi acompanhado pelos ministros Mauro Campbell, Tarcísio Vieira, Sérgio Banhos, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Defesa

Durante o julgamento, a advogada Karina Kufa, representante do presidente, disse que não foram apresentadas provas para embasar a acusação. Segundo a advogada, em outro processo que correu na Justiça, ficou concluído que a matéria jornalística citada não se sustentava.

“Temos uma situação preocupante, sem qualquer embasamento jurídico, sem qualquer prova ou indício de prova e um lapso temporal acima do que é razoável para o julgamento dessa ação”, argumentou.

A advogada Karina Fidelix, represente de Mourão, afirmou que as acusações são genéticas e sem respaldo probatório.

E a desaprovação do governo Bolsonaro segue em crescimento pelo quarto mês consecutivo, segundo a pesquisa do XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (8). Em relação a janeiro o índice teve aumento de 2 pontos percentuais dos 40% antes registrados, chegando a 42%. 

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Para os que consideram que o governo liderado por Bolsonaro é bom ou ótimo, o número caiu de 32% para 30%, de acordo com as informações divulgadas pela Carta Expressa.

Desde o mês de setembro que as pesquisas indicam que o presidente tem tido aumento na desaprovação do governo e diminuição nas avaliações positivas. No período, o número que desaprovava era de 31%, registrando assim um aumento de 11 pontos em pouco mais de cinco meses já contando com os 42% agora divulgado. Já nas avaliações entre ótimo e bom, o índice apresentava 39%, registrando queda de 9 pontos com os atuais 30% apresentado.

Foram realizadas 1000 entrevistas em todo território brasileiro entre os dias 2 e 4 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais. 

 

A França tem a maior parcela de pessoas que se opõem à vacinação contra a Covid-19. Cerca de quatro em cada dez franceses afirmam que, definitivamente ou provavelmente, não devem se vacinar, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Kantar Public, divulgada nesta quinta-feira (4). O ceticismo é alto também na Alemanha e nos EUA: 26% dos americanos e 23% dos alemães rejeitam a imunização.

O resultado mostra o tamanho do desafio que muitos governos devem enfrentar para vacinar a população. A resistência foi mais baixa na Itália (12%), no Reino Unido (14%) e na Holanda (17%), segundo o levantamento conduzido entre os dias 13 e 26 de janeiro, em sete países, que revelou uma correlação entre a relutância à vacinação e a confiança nos respectivos governos.

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Apenas 11% dos cidadãos nos Estados Unidos e 13% dos franceses dizem que seus governos são fontes confiáveis de informação sobre as vacinas. Na Holanda e no Reino Unido, a confiança no governo é de 30%.

O estudo também sugere que o ritmo de vacinação em cada país também está ligado à confiança nas vacinas e nos governos. Mais de 60% dos entrevistados britânicos responderam que estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com a velocidade da campanha de vacinação no Reino Unido, enquanto apenas 31% respondem o mesmo na França - que tem o ritmo de vacinação mais lento da União Europeia (UE).

No entanto, na Holanda - que até agora conseguiu entregar uma dose para apenas 1,8% da população, bem abaixo da média europeia -, 58% dos entrevistados dizem que estão satisfeitos com a campanha nacional de imunização.

Em todos os sete países que participaram da pesquisa - França, Alemanha, Holanda, Itália, Índia, Reino Unido e Estados Unidos -, médicos de família e autoridades nacionais de saúde foram considerados como fontes de informação muito mais confiáveis quando o assunto é vacina. Em média, os profissionais são considerados confiáveis por 39%, e as autoridades de saúde por 41%.

O diretor de pesquisas internacionais da Kantar Public, Emmanuel Rivière, disse que o estudo revela a escala do esforço de comunicação que alguns governos terão de enfrentar para melhorar a aceitação das vacinas.

"A resistência à vacina permanece na França, na Alemanha e nos EUA, onde há uma chance duas ou três vezes maior de que os cidadãos confiem mais no médico de família do que no governo", afirmou Rivière. "Isso claramente deveria se refletir nas campanhas de vacinação dos governos."

Segundo o pesquisador, é improvável que a popularidade de governos nacionais da Europa seja afetada pelo ritmo lento dos programas de vacinação, desde que as restrições contra a covid-19 permaneçam em todo o continente. "Mas, se os países que vacinaram com rapidez começarem a retornar à normalidade mais cedo, outros governos podem pagar o preço", disse Rivière.

De acordo com o estudo, as mídias sociais não são vistas como uma fonte confiável de informação pela maioria das pessoas. Apenas 5% dos entrevistados na Alemanha, 4% na Itália e na Holanda disseram que confiavam em afirmações sobre vacinas nas redes sociais - embora a Índia seja uma exceção, com 26% dos entrevistados demonstrando confiança nas mídias sociais.

A pesquisa também indicou que homens, em geral, demonstram menos resistência às vacinas, com 74% dizendo que definitivamente ou provavelmente buscariam a vacinação. Entre as mulheres, 69% dão a mesma resposta. Além disso, a resistência à vacina é maior entre pessoas mais jovens.

Mais da metade dos franceses entre 25 e 34 anos, e um terço dos holandeses na mesma faixa etária, dizem que definitivamente ou provavelmente não se vacinariam. Na média dos sete países pesquisados, apenas 32% dos jovens entre 18 e 24 anos dizem que pretendem receber as aplicações.

Entre todos os sete países, as preocupações com a saúde são citadas como o principal fator para a resistência: quase metade dos entrevistados com baixa probabilidade de buscar a vacina diz que está preocupada com a segurança, enquanto 29% querem ter mais informações sobre a imunização. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em assembleia realizada ontem, funcionários da fábrica de motores da Ford em Taubaté (SP) rejeitaram proposta de indenização pelo fechamento da unidade. A empresa propôs o pagamento de 1,1 salário por ano trabalhado ao pessoal da produção e 0,7 para os administrativos. Para os trabalhadores da unidade de Camaçari (BA) não foi feita proposta até agora.

O dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Sinvaldo Cruz, afirmou que a entidade continuará tentando reverter a decisão da Ford de deixar de produzir carros no País.

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Segundo ele, pela média salarial dos empregados, o valor oferecido seria quase o mesmo que receberiam se continuassem trabalhando até dezembro, período em que venceria o acordo de manutenção de empregos feito antes do anúncio de fechamento.

"Essa proposta é um desrespeito, é dizer que está pouco se lixando para a dor dos trabalhadores", disse Cruz. A unidade emprega 830 pessoas. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Julio Bonfim, disse que os encontros com diretores da montadora não estão evoluindo. "As negociações estão muito complicadas."

A Ford afirmou que está "em processo de negociação com o sindicato e não temos nada a anunciar neste momento". O grupo anunciou em janeiro o fechamento de suas três fábricas - a Troller, de Horizonte (CE) permanece aberta até o fim do ano. Ao todo serão 5 mil demissões.

Toyota

O presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, disse que o grupo finaliza este ano o ciclo de investimentos de R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba (SP) para a chegada de um veículo desenvolvido para consumidores brasileiros e latino-americanos. Afirmou, contudo, que "uma agenda de competitividade se faz mais do que necessária neste momento, pois, em curto e médio prazos, possibilitará atrair novos investimentos, gerar mais empregos e renda".

Destacou ainda que recentemente viu empresas do setor deixarem de produzir no País, e reafirmou o compromisso da marca, mas disse ser necessário ter condições, inclusive tributárias, mais equilibradas e justas. "Ainda enfrentamos incertezas quanto ao futuro e a lucratividade, o que dificulta a capacidade de investir. Estamos abertos ao diálogo, prontos para compartilhar valor e soluções em conjunto em todas as esferas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prefeituras do interior paulista rebaixadas para a fase vermelha do Plano São Paulo de combate à Covid-19 estão se recusando a adotar medidas mais restritivas. Em ao menos três cidades - Bauru, Piedade e Araçariguama - entraram em vigor nesta segunda-feira (25) decretos contrariando as regras. Outras 15 cidades da região de Sorocaba entraram na fase vermelha, mas negociam com o governo a volta para a laranja. A gestão Doria informou que está notificando as prefeituras rebeldes e deve encaminhar os casos ao Ministério Público estadual.

Estão na fase vermelha as regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté. Atividades não essenciais, como lojas, shoppings, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e escritórios devem permanecer fechados.

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Em Bauru, a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) baixou decreto permitindo que esses estabelecimentos funcionem por dez horas diárias, de segunda-feira a sábado, no máximo até as 20 horas. "A prefeitura quer preservar a vida de todos e também manter de forma responsável as atividades econômicas e os empregos", disse a prefeita.

A prefeitura de Piedade, região de Sorocaba, seguiu a mesma linha, liberando o comércio até as 20 horas. Segundo o município, os indicadores são melhores do que em cidades vizinhas. Na manhã desta segunda-feira, 25, havia movimento intenso na região central e algumas pessoas não usavam máscaras.

Em Araçariguama, o decreto permite que o comércio funcione até as 20 horas, entre domingo e quinta-feira, e até as 21 horas nos fins de semana. Já os supermercados podem abrir até a meia-noite, medidas que contrariam o plano estadual.

Uma comissão de prefeitos liderados pelo prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), reuniu-se na manhã desta segunda com o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi, reivindicando a volta de 15 cidades da região para a fase laranja do Plano São Paulo. Os municípios foram rebaixados para a fase vermelha. Os prefeitos alegam que algumas cidades estão com índices melhores de ocupação hospitalar do que outras.

Eles querem autonomia para flexibilizar o comércio de acordo com indicadores locais de ocupação de leitos para covid-19. Vinholi confirmou o encontro e disse que o governo vai colocar, em parceria com a prefeitura, mais 20 leitos para Sorocaba, que é referência regional para a covid. No entanto, segundo o secretário, as cidades precisam se manter na fase vermelha até a próxima classificação do plano, que deve acontecer no dia 7 de fevereiro. Manga afirmou que a revisão pode ser antecipada para a próxima sexta-feira, 29.

Com relação a Bauru, Piedade e Araçariguama, o secretário disse que as três prefeituras já foram notificadas para acatarem o plano. "Notificamos agora de manhã e encaminhamos para o Ministério Público. Estamos contando que fiquem na fase vermelha, o que será melhor para todos, inclusive para os moradores dessas cidades", disse Vinholi.

Protesto em Ubatuba, no litoral norte de SP

Comerciantes de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, fizeram um protesto contra a volta da cidade à fase vermelha. Com faixas e cartazes contra o que chamaram de 'lockdown', eles caminharam pelo centro e interditaram o acesso às praias do norte e sul do município. O trevo de acesso à rodovia Rio-Santos também foi bloqueado.

A Associação Comercial e Empresarial de Ubatuba divulgou nota repudiando as novas regras. "Fechar o comércio com as praias abertas é declaradamente assinar o atestado de óbito de nossa amada Ubatuba", afirma o texto.

A prefeita Flávia Paschoal (PL) informou que tenta uma reunião com o governo para pedir uma revisão de fase. Segundo ela, tentativas anteriores de flexibilizar o plano foram barradas pelo MP. "O município é obrigado a cumprir o plano. Temos responsabilidades com as vidas. Nosso hospital (Santa Casa) foi deixado sem leitos de UTI; o que temos são leitos de suporte ventilatório. Peço a compreensão de todos, pois somos o município com menor orçamento do litoral e maior dificuldade na saúde", disse.

 

 

Em Limeira teve até caixão em protestos de donos de bares e restaurantes do interior de São Paulo, nesta segunda-feira, 25, contra as novas restrições ao comércio definidas pelo Plano São Paulo, para controle da pandemia de covid-19. A urna funerária, normalmente vista em atos que defendem o isolamento e a vacinação contra a doença, foi levada para uma praça, na região central de Limeira, por um grupo de comerciantes da cidade. Segundo eles, nesse caso, o caixão simboliza a morte pelo desemprego e a falta de renda.

O protesto continuou com uma carreata guiada por um carro de som e terminou em frente à prefeitura. A cidade está na fase laranja do plano, em que muitas atividades comerciais são permitidas, mas os comerciantes se insurgem principalmente contra a restrição à venda de bebidas alcoólicas no período noturno e a obrigatoriedade de fechamento total do comércio não essencial nos fins de semana. A prefeitura informou que ouviu representantes do setor, mas tem a obrigação de seguir o plano estadual.

Em Campinas, cidade que também está na fase laranja do Plano, donos e funcionários de bares protestaram contra o fim do atendimento presencial em dias úteis. Os manifestantes se concentraram no Largo do Rosário, na região central, e caminharam até a sede da prefeitura, ocupando a escadaria central do prédio. O setor alega dificuldades para manter os empregos. Representantes foram recebidos por gestores municipais. Em rede social, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) informou que a cidade precisa de mais leitos hospitalares para reivindicar, junto ao governo estadual, a reclassificação para uma fase menos restritiva.

Conforme o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi, as restrições são necessárias diante das altas de casos, internações e mortes pela covid-19 nos últimos 15 dias, além da elevada ocupação de leitos de UTI. Segundo ele, as decisões do Plano São Paulo são técnicas, seguem critérios com muita transparência e devem ser seguidas pelas prefeituras "para segurança da população."

A pesquisa sobre popularidade do presidente Jair Bolsonaro, divulgada pelo Datafolha nesta sexta (22), aponta que 40% dos entrevistados consideraram seu governo ruim ou péssimo. O número indica crescimento de 8% da rejeição do político em relação ao levantamento divulgado em dezembro de 2020. Nesse ínterim, o Brasil assistiu ao colapso do sistema público de saúde do Amazonas, onde pacientes morreram por falta de oxigênio. O estado tenta administrar nova alta de casos da covid-19.

O Datafolha aponta ainda que caiu, de 37% para 31%, o número de entrevistados que avaliam o governo Bolsonaro como bom ou ótimo. Outros 26% consideraram a gestão regular.

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A pesquisa aproxima, assim, o presidente de seus piores números de popularidade desde o início do mandato. Em agosto de 2020, seu governo foi considerado ruim ou péssimo por 44% dos entrevistados.

A rejeição à indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, é um claro "recado político" do Senado à diretriz externa do governo de Jair Bolsonaro, de acordo com ex-chanceleres do País.

"É uma derrota muito expressiva, um sinal político inequívoco", disse Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores nos governos Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. A declaração foi dada em debate ao vivo promovido ontem pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais.

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Ex-ministro das Relações Exteriores de Michel Temer, Aloysio Nunes afirmou que o "silêncio absoluto" de parlamentares governistas no plenário do Senado reflete o "desprestígio" do Itamaraty. "Ninguém levantou a voz para defender (o embaixador). Silêncio absoluto. Eu acho que isso indica um recado político. É uma indicação do humor político do Senado em relação à política externa brasileira."

EUA

Para os ex-representantes das Relações Exteriores, a vitória de Joe Biden, nos Estados Unidos, deixa o Brasil ainda mais isolado no cenário internacional. Mas o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, pode mudar esse cenário. "Falou-se da ideia de convidar o Michel Temer para ministro (das relações exteriores)", disse o embaixador Rubens Ricupero. "Talvez isso indique que o presidente estaria, pelo menos em princípio, disposto a usar o Itamaraty como uma moeda a mais no cálculo da sucessão."

O ex-chanceler Celso Amorim disse que Bolsonaro estará dividido entre buscar uma acomodação com o novo governo americano ou se manter fiel ao apoio da extrema-direita. Se escolher a segunda opção, disse ele, terá atritos com os EUA. "E isso terá reflexo na elite econômica brasileira e, portanto, impacto também na reeleição."

A pressão para que o presidente Jair Bolsonaro substitua o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e adote uma política externa menos ideológica aumentou nesta terça-feira (15) quando o Senado rejeitou a indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para o cargo de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas em Genebra, na Suíça. Com o revés, senadores se juntam a integrantes da ala militar e representantes do agronegócio, que apontam o estilo ideológico do chanceler como um entrave para o avanço em acordos internacionais, além de uma ameaça ao comércio exterior.

O placar que derrubou o embaixador (37 votos contra e 9 a favor) surpreendeu o Itamaraty e integrantes do governo. No total, 47 senadores participaram da votação, mas um se absteve. No plenário, Marzano recebeu menos votos do que os 13 conquistados após sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

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A mudança ocorreu após o senador Major Olímpio (PSL-SP) conclamar seus colegas a mandar o chanceler "para o inferno". "Peço aos senadores, em nome da altivez do Senado, que não votem nessa indicação. Se o Senado votar com esse cara - é cara -, estamos negando nossa própria existência, o respeito a cada um de nós. Vamos votar contra, o Senado todo. Que se faça outra indicação no começo do ano. "'Ah, mas eu sou do time do chanceler'. Para o inferno o chanceler!" , bradou Olímpio.

Na véspera, Marzano havia se recusado a responder a uma pergunta da senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO), durante sua sabatina, passo prévio para a votação em plenário. Ex-ministra da Agricultura, Kátia queria ouvir as impressões do embaixador sobre a tese corrente entre diplomatas e ruralistas de que o desmatamento na Amazônia é usado como pretexto pelo agronegócio estrangeiro para barrar o Acordo Mercosul-União Europeia.

Marzano alegou que o tema não era de sua alçada. Kátia protestou. A senadora, que também presidiu a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse que o Itamaraty virou uma "casa de terrores", onde os diplomatas não podem mais opinar. Os demais senadores tomaram a negativa como sinal de desprezo aos congressistas.

Em conversas reservadas, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro debitaram a derrota na conta do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que comanda a articulação política do Planalto com o Congresso e teria feito corpo mole. O vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Casa Civil, Walter Braga Neto, e o secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, também seriam responsáveis pela fritura de Araújo. Todos são militares.

Diplomatas avaliaram que a expressiva votação contra Marzano, secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, não foi só uma retaliação deliberada a Araújo como um recado a Bolsonaro de que o chanceler precisa ser substituído.

Além de ter seu indicado barrado, Araújo viu outro aliado sob desgaste: o embaixador em Washington, Nestor Forster. O Estadão revelou que Forster municiou Bolsonaro com análises e notícias falsas que questionavam a lisura da eleição nos EUA, vencida por Joe Biden. Telegramas obtidos pelo jornal por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram a atuação de Foster na missão de orientar o governo, demonstrando sintonia com o discurso de fraude entoado pelo presidente americano, Donald Trump.

Atualmente, dois grupos fazem lobby pela demissão de Araújo: o agronegócio e os militares. Ambos, por sinal, pilares da eleição de Bolsonaro. A seu favor, o chanceler conta o apoio da ala ideológica do governo, da militância virtual e do deputado Eduardo, filho '03' do presidente.

Na avaliação de diplomatas ouvidos pelo Estadão, Marzano chegou ao Senado "marcado". O posto de delegado permanente em Genebra trata de temas sensíveis na agenda bolsonarista, como direitos humanos, direitos da mulher e indígenas, entre outros. É uma pauta que perdeu prestígio e se alinhou a países não democráticos.

"O recado foi dado ao Bolsonaro de que eles (senadores) não estão gostando e querem colocar o Ernesto contra a parede. Há uma conjuntura favorável para acertarem o Ernesto, como os telegramas do Nestor sobre a eleição americana. Estão insatisfeitos com as topadas na China. Foi mais um prego naquilo que querem que se torne o caixão do Ernesto", disse a embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues, presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros.

'Página virada'

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), atribuiu o resultado da votação a um erro coletivo. "Um avião não cai sozinho por um razão só. Nessa situação houve vários erros cometidos tanto pelo presidente da comissão, tanto por quem fez a pergunta, tanto por quem respondeu", disse Trad ao Estadão. "Agora é página virada. É aguardar e mandar outra indicação em outro momento", completou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma derrota para o governo Jair Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo, o Senado rejeitou, nessa terça-feira (15), a indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, na Suíça. Esta é a primeira rejeição de um diplomata pelo plenário no atual governo, algo considerado raro.

A reprovação ocorreu por ampla margem, 37 votos contrários a 9 favoráveis, num sinal de fragilidade da base governista na Casa. Marzano havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, em parecer do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL). O placar na comissão foi de 13 a 0, favorável ao embaixador. Porém, o diplomata indispôs-se com a senadora Kátia Abreu (PP-TO) durante a sabatina.

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A senadora ruralista quis saber a posição do embaixador sobre entraves ao Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia por causa do desgaste brasileiro frente ao descontrole na preservação ambiental e citou o protecionismo do agronegócio europeu. Ele, porém, recusou-se a comentar, sob o argumento de que o assunto escapava ao foco da delegação em Genebra. Marzano alegou não ter "mandato" para falar, já que o tema não é atribuição de sua atual secretaria. A senadora, então, afirmou que a negativa "envergonhava o Itamaraty, o Senado e o Brasil". Ela disse que o Itamaraty virou uma "casa dos terrores" em que os diplomatas são tolhidos de expressar opiniões. Ela indicou que trabalharia contra Marzano, embora já houvesse, naquele momento, votado a favor dele na comissão, o que não poderia ser desfeito.

Marzano é homem de confiança do chanceler Ernesto Araújo. Atualmente, é secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, respondendo, por exemplo, por assuntos de defesa, Nações Unidas, direitos humanos, assistência consular e pela pauta ambiental, motivo de atritos diplomáticos e geopolíticos do governo. Ele é considerado um diplomata muito religioso, católico, e articulado profissionalmente. Formado no Instituto Militar de Engenharia (IME), é atual vice-presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros. Chefiou a assessoria de Assuntos Internacionais do Supremo Tribunal Federal. Desde 1989 no Ministério das Relações Exteriores, serviu na Espanha, no Peru, na Venezuela e nos Estados Unidos e na Delegação do Brasil junto à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

A pauta da liberdade religiosa é um dos eixos da política externa bolsonarista, e Marzano deveria atuar em campanha contra a "perseguição a cristãos". No ano passado, ele foi enviado para discursar pelo governo em Budapeste, na Hungria, um dos países cujo governo de direita de Viktor Orbán é aliado de Bolsonaro. Na ocasião, defendeu prioridade à pauta religiosa em organismos internacionais.

Marzano era o nome para substituir a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, que deixará o posto na ONU e teve atuação aprovada pelo governo. Ela é um dos nomes fortes na diplomacia atualmente, casada com o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A última rejeição a um diplomata ocorreu em 2015, também para um organismo internacional. A então presidente Dilma Rousseff (PT) foi derrotada na indicação de Guilherme Patriota para a representar o País na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington. Na ocasião, porém, o placar foi apertado: 37 votos a 36.

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