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O verão chega à Europa coincidindo com um aumento de casos de coronavírus, causado por novas subvariantes da ômicron, o que obriga as autoridades a aumentar as precauções.

- Casos em ascensão na Europa -

Muitos países europeus enfrentam há algumas semanas uma nova aceleração das contaminações.

O primeiro país afetado é Portugal, que viu em maio um aumento de novos casos, chegando a quase 30 mil diariamente no início de junho. A onda então começou a diminuir.

No Reino Unido, as infecções diárias estão novamente no nível mais alto desde o início da pandemia.

Também afetada, a Itália registrou 30.526 novos casos em 24 horas (de sábado a domingo), com aumento de 63,4% em 7 dias, segundo o último relatório do Ministério da Saúde.

A Alemanha experimenta o mesmo e a França também não é poupada, com uma circulação acelerada do SARS-CoV-2 há cerca de dez dias e uma taxa de contaminação de mais de 44.000 casos (em média ao longo de sete dias).

- Novas subvariantes -

O aumento de casos é explicado pela conjunção de dois efeitos, disse à AFP Mircea Sofonea, professor de epidemiologia da Universidade de Montpellier.

Por um lado, uma "baixa imunitária", ou seja, "a proteção conferida pela infecção ou as doses da vacina diminuem com o tempo".

Por outro lado, a chegada de novas linhagens da ômicron, BA.4 e principalmente BA.5.

"BA.5 e, em menor grau, BA.4, estão se espalhando na Europa", acrescenta. "Dados epidemiológicos mostram que seria 10% mais contagiosa que BA.2, e por isso se torna predominante".

- Alta das internações? -

Sobre a gravidade de BA.5, "é prematuro se pronunciar na ausência de dados clínicos claramente estabelecidos", diz Schwartz.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) julgou que, com base em dados ainda limitados, "não há evidências de que BA.4 e BA.5 estejam associadas a um aumento da gravidade da infecção em relação à as variantes circulantes BA.1 e BA.2".

No entanto, como nas ondas anteriores, um aumento global nos casos de covid-19 pode levar a uma alta de hospitalizações e internações em terapia intensiva, alertou.

A população europeia está fortemente imunizada graças às vacinas e infecções passadas.

Isso confere uma proteção a priori mais forte contra o risco de uma forma grave da doença do que contra a possibilidade de uma nova infecção, o que deve limitar a magnitude do novo aumento de internações.

Na França, a "moderada recuperação econômica" nas últimas semanas "é acompanhada por um pequeno aumento nas internações" e pode conduzir a "uma alta" nas internações em terapia intensiva e óbitos, disse o professor Alain Fischer, presidente do Conselho de Orientação Estratégica em Vacinas.

Mas "nada de dramático acontecerá nos serviços de terapia intensiva", garante o virologista alemão Klaus Stöhr.

- Novas restrições?

O ECDC exortou os países europeus a "permanecer vigilantes", mantendo sistemas de teste e vigilância.

A Itália decidiu recentemente estender a obrigação de usar máscaras PFF2 nos transportes públicos (exceto em aviões) até 30 de setembro.

O presidente alemão da Associação Médica Mundial, Frank Ulrich Montgomery, defende a rápida adoção de um pacote que inclui o uso de máscaras, vacinação e limitação de contatos.

Na França, o governo pediu esta semana aos idosos que apliquem uma nova dose da vacina "o mais rápido possível".

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou no Diário Oficial da União, uma portaria determinando o retorno dos servidores ao trabalho presencial a partir desta segunda-feira (6). A medida se aplica aos servidores, empregados públicos, contratados temporários e estagiários do órgão que estavam em trabalho remoto por conta da emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A portaria, também dispensou o uso de máscara de proteção facial nas unidades do INSS. O texto diz que os servidores deverão seguir as regras de proteção individual obrigatória, isolamento, quarentena e outras condições de funcionamento estabelecidas pelos estados, Distrito Federal e municípios.

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Suspenso em 2020 em razão da pandemia, o retorno às atividades presenciais do órgão vem ocorrendo gradualmente desde o ano passado mediante agendamento prévio.

Em março, o INSS já havia publicado outra portaria, desta vez, dispensando a necessidade de agendamento prévio para atendimento nas agências. Na ocasião, além dos pedidos já agendados, as agências retomaram também o chamado atendimento espontâneo, realizado na triagem, no autoatendimento orientado ou em guichê específico para informação, sem necessidade de prévio agendamento.

Além do INSS, outros órgão da administração federal, exemplo da Receita Federal, também retomaram as atividades presenciais nesta segunda-feira. O retorno faz parte de uma decisão do governo federal de retomada das atividades presenciais dos servidores e empregados públicos que atuam na administração pública.

Uma situação familiar exposta pela atriz e ex-bailarina do Programa do Faustão Carol Nakamura retoma nas redes sociais o debate sobre o tema da adoção. A atriz conta que um menino, de 12 anos, de quem ela cuidava e chamava de filho, decidiu voltar a viver com a família biológica. No relato, Carol diz que a criança estava "safada" e "sem vergonha" e cresceu sem regras, o que motivou críticas. O caso relatado abre o debate sobre se, afinal, crianças adotadas podem voltar para a família biológica.

O menino foi levado para a casa de Carol Nakamura e o marido, Guilherme Leonel, em 2019. Ela conta que conheceu o garoto durante trabalho social na região do lixão do Jardim Gramacho, região metropolitana do Rio. Apesar de a atriz chamá-lo de filho, não se trata de uma adoção concluída. Carol não tinha a guarda da criança ou outra documentação relativa ao menino, conforme ela mesma afirma nas redes sociais. "Ele (o garoto) começou a entender que eu só tinha uma guarda provisória, que foi vencida, e só tinha a promessa de uma guarda de fato efetiva, a guarda que eu deveria ter desde o início. Eu pedi e foi prometido várias vezes e nunca foi concluído de fato."

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Especialistas em adoção afirmam que o caso parece com "apadrinhamento": quando uma família quer proporcionar oportunidades a uma criança que ela não teria em seu lugar de origem. O Estadão tentou contato com Carol pelas redes sociais e por e-mail, mas não obteve resposta.

Os processos legais de adoção, no entanto, são muito mais complexos do que isso, justamente para evitar que as crianças sejam expostas a novas situações de violência e desamparo. "Defendemos que as adoções devem ser legais, seguras e para sempre", diz Sandra Sobral, presidente do Instituto Geração Amanhã, organização voltada à garantia do direito de convivência familiar de crianças e adolescentes.

Desde a Constituição de 1988, a adoção passou por mudanças no Brasil. Antes disso, era comum que crianças fossem inseridas em famílias adotivas por intermédio de hospitais: a chamada "adoção à brasileira". Ou que fossem tratadas como "filhos de criação", geralmente crianças já conhecidas e com as quais as famílias adotivas estabeleciam algum vínculo afetivo, como filhos de empregados domésticos. Hoje, a adoção à brasileira é considerada crime. Já a conclusão da adoção de "filhos de criação", sem passar pelo procedimento legal mais comum, é complexa e envolve riscos e inseguranças jurídicas, como a desistência da família biológica. Sandra explica que o procedimento legal para a adoção começa com um cadastro dos pretendentes no Sistema Nacional de Adoção (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Quem quer adotar deve passar por cursos de capacitação e avaliações socioemocionais. Isso demora de seis meses a um ano.

A vinculação entre o pretendente e a criança é outra etapa sensível. Nem toda criança que vive em abrigos está apta para ser adotada: é preciso, antes, que ela esteja desvinculada da família de origem. Viver em situação de pobreza, por si só, não indica que uma criança precisa ser adotada.

"Para a colocação em família substituta, o Judiciário já exauriu as tentativas de reinserção na família natural e de inserção na família extensa", explica Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam). Casos de devoluções de adoções concluídas pelas vias legais, seguindo todos esses trâmites, são bastante raros, diz ela, justamente porque foram tomados cuidados prévios para verificar se as crianças estavam aptas à adoção e os pretendentes, preparados.

Essas situações de devolução podem levar, inclusive, a sanções para os pais adotivos, já que a adoção é um processo irrevogável. Também ocorrem, com baixa frequência nas adoções legais, as chamadas desistências: quando a criança já está morando com a família que pretende adotar, mas a sentença de adoção ainda não saiu. Dados do Conselho Nacional de Justiça mostram 521 desistências no ano passado, número 29% superior ao registrado em 2020. Neste ano, o CNJ já relata 123 desistências.

Em qualquer tipo de desistência ou devolução, a criança fica sujeita à instabilidade emocional, mas no caso de adoções informais o problema pode ser mais grave, já que falta acompanhamento profissional. "É uma grande frustração, porque ele experimentou uma vivência totalmente diferente em uma casa com todos os recursos", diz Jadete Calixto, psicóloga especializada no tema.

Outro problema é a sensação de culpa. "A criança sofre e se culpa", aponta Sandra Sobral. O caso de Carol provocou reações de grupos de defesa da adoção legal. "Induz que adoção é caridade, que não é necessária a inscrição no SNA", diz a advogada Cecília de Albuquerque Coimbra, vice-presidente do grupo de apoio à adoção Acolher, de Mairiporã.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid de São Paulo se reuniu na tarde desta quarta, 1º, para debater o retorno das máscaras em locais fechados e decidiu seguir a recomendação do Estado de uso da proteção, sem obrigatoriedade. O grupo ampliou a sugestão para escolas públicas e privadas como forma de se evitar casos não apenas de covid, mas outros vírus respiratórios.

Vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, o grupo também recomendou que se intensifique a aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus na população em geral. Desde o início desta semana, adolescentes com 12 anos ou mais entraram no grupo alvo para a terceira dose da vacina.

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Ao apresentar o panorama atual de transmissão de covid na cidade, o comitê relatou que o total de testes com resultado positivo para a doença passou de 4% em 30 de abril para 18% em 30 de maio. O aumento de casos é notado, segundo o boletim, em crianças e adolescentes, assim como "surtos" em unidades escolares a partir da primeira semana de maio.

A secretaria, no entanto, considera que, em função da sazonalidade e do início do outono, já era esperado um aumento das infecções por vírus respiratórios.

O campeão olímpico Douglas Souza anunciou em suas redes sociais que acertou com um novo clube, mas não divulgou o nome. No fim de março, ele revelou ter enfrentado depressão e havia anunciado sua aposentadoria da seleção brasileira para cuidar da sua saúde mental, mas despistou sobre conversas com outras equipes.

"Quando eu rescindi com o clube na Itália, em dezembro, não era o plano voltar para o Brasil para jogar já essa temporada, era para jogar na próxima mesmo, porque eu precisava realmente cuidar de mim. Eu estou negociando com os clubes em São Paulo, pois minha preferência é jogar aqui, perto dos amigos e da minha família", disse ao Estadão, em março.

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Ele chegou a conversar com equipes de São Paulo, como Campinas, São José e Guarulhos. Em outra postagem no Twitter, na quarta-feira, ele sugere que voltará a atuar no vôlei brasileiro: "E vamos de Superliga".

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A temporada no Brasil foi encerrada no início do mês. No masculino, o Sada Cruzeiro superou o Minas no terceiro e último jogo da final em uma partida emocionante e conquistou a Superliga masculina pela sétima vez. Já no feminino, o Minas levou a melhor: bateu o Praia Clube e conquistou o tricampeonato nacional.

Douglas Souza se tornou um sucesso após sua participação na Olimpíada de Tóquio, no ano passado, apesar de a seleção brasileira ter ficado fora do pódio pela primeira vez desde 2004, ao perder a disputa do terceiro lugar para a rival Argentina. Em pouco tempo, virou um queridinho das redes sociais e passou a ganhar milhões de seguidores (hoje tem 2,5 milhões no Instagram).

Ele também conta com um canal de games no YouTube e assinou contrato com a Globo neste ano para participar do quadro "Dança dos Famosos" do programa "Domingão com Huck". Em dezembro, ele deixou o Tonno Callipo Volley, da Itália, e foi acusado de abandonar o clube sem autorização ou justificativa.

Um avião da Azul que saiu do Aeroporto Internacional do Recife no início da tarde desta sexta-feira (6), com destino a Fernando de Noronha, teve problemas técnicos (falha no trem de pouso) e retornou ao terminal da capital pernambucana após duas horas dando voltas para pousar em segurança.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que foram enviadas preventivamente duas motos e três carros caso houvesse a necessidade do atendimento, que não foi preciso.

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A aeronave bimotor a jato, de modelo Embraer ERJ-190, que teve falha no trem de pouso, fazia o voo AD4090 (Recife-Fernando de Noronha) e, de acordo com a Azul, o desembarque ocorreu normalmente e em segurança.

“A companhia ressalta que o pouso e o desembarque ocorreram normalmente e em segurança. A Azul lamenta eventuais aborrecimentos causados, destaca que presta toda a assistência necessária conforme previsto na resolução 400 da Anac e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações”, disse a companhia.

Em Londres, Inglaterra, um voo da Virgin Atlantic com destino ao aeroporto John F. Kennedy, em Nova York (EUA), decolou, mas 40 minutos depois precisou retornar para a pista de partida. Motivo: o piloto não havia concluído o teste de voo final que é exigido pela companhia aérea.

O caso ocorreu na última segunda-feira (2) e a empresa enviou um comunicado à CNN nesta quinta-feira (5), explicando o que motivou a decisão de não prosseguir a viagem.

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Segundo a Virgin Atlantic, o primeiro oficial (também chamado de copiloto) que foi escalado ingressou na empresa em 2017 e possui todos os regulamentos de voo do Reino Unido, porém precisava ter concluído uma espécie de avaliação final da própria companhia.

O capitão de voo (comandante) que estava no avião, de acordo com o comunicado, trabalha na empresa há 17 anos. No entanto, apesar da experiência, não tinha status de treinador designado e, por isso, houve a necessidade de substituir o primeiro oficial por um novo piloto.

A Virgin Atlantic reforçou que todos os pilotos eram licenciados e não violavam os regulamentos de aviação ou segurança. A questão foi simplesmente por protocolos internos de treinamento da empresa.

Depois de passarem quase três meses no espaço, três astronautas americanos e um alemão iniciaram sua jornada de volta à Terra a bordo de uma cápsula da SpaceX, cuja aterrissagem na costa da Flórida está marcada para esta quinta-feira à noite.

A cápsula Dragon se separou da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) às 2h20 (horário de Brasília) de hoje.

Os americanos Kayla Barron, Raja Chari e Tom Marshburn, e o astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) Matthias Maurer, permanecerão quase 24 horas na cápsula espacial até pousarem à 1h43 (horário de Brasília), na sexta-feira.

A vertiginosa descida se desacelera ao entrar na atmosfera terrestre e, na sequência, pela abertura de enormes paraquedas. Posteriormente, a cápsula será resgatada por um navio da empresa de Elon Musk. Uma vez a bordo, a escotilha se abrirá para que os astronautas possam sair.

Batizada de Crew-3, a tripulação passou os últimos dias a bordo da ISS, realizando as operações de transferência com a Crew-4. Esta última também é composta por quatro astronautas, sendo três americanos e um italiano. A nova tripulação decolou da Flórida há uma semana, também a bordo de uma nave da SpaceX.

Três cosmonautas russos permanecem na ISS, aonde chegaram em um foguete Soyuz.

Será o sexto pouso de uma cápsula Dragon tripulada da SpaceX, que vem transportando astronautas para a ISS, regularmente, a serviço da Nasa.

Os membros da Crew-3 fizeram vários experimentos científicos. Eles estudaram, por exemplo, como o cimento endurece na ausência de gravidade, algo que pode ser muito útil para futuras construções, inclusive na Lua. Também fizeram a segunda coleta de pimentas a bordo da estação.

Durante sua estada, receberam a visita de uma missão privada, composta de três empresários. Pela viagem, o trio pagou dezenas de milhões de dólares à SpaceX.

Dez dias depois de ser transferido para o quarto, o jornalista Gabriel Luiz, de 28 anos, da TV Globo em Brasília, retornou para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Brasília nesta sexta-feira, 29. Ele está hospitalizado desde a o dia 14 de abril, quando foi esfaqueado em frente ao prédio em que mora, na capital federal.

Segundo o próprio jornalista, a decisão é para que possa ser acompanhado mais de perto pela equipe médica, já que está tendo picos fortes de febre. "Cada dia no hospital tem sido um desafio diferente", escreveu.

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E acrescentou: "Há dias de batalha e de descanso. Estou nas mãos dos melhores e, com base no que os médicos me relatam, estou confiante de que a minha saída tá agora bem mais perto do que longe."

Luiz disse que tem realizado atividades para retomar a rotina. "E por aqui, tenho voltado pouco a pouco pra rotina de antes. Andando sozinho normalmente, lendo, cantando, jogando dominó e caprichando nos trocadilhos ruins. E meu foco de hoje é a janta: pizza margherita. Quer coisa melhor?", disse ele.

Gabriel foi atacado por dois homens por volta das 23 horas do dia 14 de abril, na região do Sudoeste, bairro de Brasília. Ele recebeu dez facadas no abdômen, na perna, no tórax, no pescoço e no braço.

Câmeras de segurança mostraram duas pessoas abordando o jornalista e realizando o ataque. No dia seguinte, um jovem de 19 anos foi preso e um adolescente de 17 foi apreendido.

No domingo, 17, a prisão do mais velho, José Felipe Tunholi, foi convertida para preventiva. Ele está no Complexo Penitenciário da Papuda.

A Justiça determinou a internação do mais jovem por 45 dias.

A Polícia Civil trata o caso como tentativa de latrocínio.

 Na manhã desta segunda-feira (25), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Metrô do Recife segue sem funcionar por tempo indeterminado. No último sábado (23), um trem da linha diesel que fazia o percurso do ramal Cajueiro Seco/Cabo pegou fogo entre as estações Pontezinha e Ponte dos Carvalhos.

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Na ocasião, uma parte dos passageiros precisou deixar a composição às pressas, andando pelos trilhos. Outros usuários chegaram a ser retirados do trem pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a CBTU, o VLT que pegou fogo foi encaminhado para a manutenção. Embora testemunhas tenham afirmado que as chamas começaram no ar-condicionado do veículo, uma perícia será realizada para verificar as causas do ocorrido.

No parque Fomine, no centro de Kiev, há uma longa fila para tirar fotos sob as magnólias que acabaram de florescer. Um soldado ucraniano pede à esposa e aos dois filhos que "sorriam!" sob a mancha de flores roxas.

Depois de 51 dias de guerra, os habitantes de Kiev aproveitaram o fato de sexta-feira ser o primeiro dia ensolarado da primavera para passear no parque ou tomar uma bebida no terraço, fazer uma pausa e ter uma vida quase normal.

Esquivando-se de carrinhos, patinetes e bicicletas, Nataliya Makrieva, 43 anos, caminha pela paisagem de braços dados com a mãe e não consegue acreditar.

"É a primeira vez que voltamos ao centro da cidade, queríamos ver como funcionava o transporte, estar um pouco com as pessoas. Ver tanta gente me faz muito bem", disse a veterinária.

Deitado na grama que combina com seu uniforme, um soldado fuma cachimbo e olha para o céu azul. Faz 21 graus e seus companheiros, dois gêmeos, subiram em uma árvore que floresceu.

"É a primeira vez que respiramos em mais de um mês em Irpin e Gostomel e viemos aqui para aproveitar o lindo dia", explica um dos gêmeos uniformizados, Dmitro Tkatchenko, 40, veterano da guerra em Donbass em 2015.

Após três semanas de relativa calma, dois ataques russos atingiram dois complexos militares perto de Kiev na sexta e no sábado. Há dias, o Kremlin ameaça intensificar os ataques a Kiev.

As barreiras antitanque foram mantidas ao lado das estradas. Ainda há sacos de areia e blocos de cimento nos postos de controle, mas na maioria deles não há mais soldados de guarda.

Painéis de alerta não transmitem mais recomendações de segurança ou mensagens destinadas a invasores russos ou aos temidos "infiltrados", mas transmitem vídeos patrióticos.

O saldo de perdas materiais na cidade continua baixo. Segundo as autoridades, 100 prédios foram destruídos ou atingidos por ataques russos entre 24 de fevereiro e 22 de março, data do último ataque aéreo dentro da cidade.

"A guerra tem muitas dimensões e não se resume aos combates. Kiev, sem dúvida, ainda está em estado de guerra", explicou Alona Bogatshova, 34, que se permitiu um primeiro passeio com seus amigos a um terraço para tomar um "Spritz".

"Mas, por outro lado, há tanta vida e liberdade. É uma situação inédita, que não tem nome, que ainda não vivemos", resume a jovem, que se apressa em terminar seu copo antes do prazo final.

Em Kiev, a venda de álcool está proibida após 16h e o toque de recolher está em vigor das 21h às 6h.

Entre as coisas que ainda podem ser feitas em Kiev está comprar comida em casa, ir ao cabeleireiro, pegar o metrô, alugar uma bicicleta ou uma scooter urbana. Escolas, universidades, a maioria dos restaurantes e centros culturais permanecem fechados.

O prefeito da cidade, Vitali Klitschko, pediu que as pessoas que fugiram da cidade, estimada em metade de seus 2,8 milhões de habitantes no auge, não retornem. De acordo com a mídia local, todos os dias cerca de 50.000 pessoas retornam à capital ucraniana.

Aos 46 anos, Tiger Woods voltou aos campos de golfe. Na quinta-feira, ele foi um dos destaques da primeira rodada do Masters, em Augusta, nos Estados Unidos. É a primeira vez que o americano participa de competições oficiais desde o grave acidente de carro que sofreu no ano passado - ele quase precisou encerrar a carreira.

Desde fevereiro de 2021, quando teve sua perna direita reconstruída por cirurgias após seu SUV capotar na região de Los Angeles, Woods passa por reabilitação. Em dezembro, após retornar com seus treinamentos, afirmou que levaria um tempo maior do que o esperado para ter seu retorno confirmado aos campos. Mas contou que esperava voltar a jogar golfe de forma competitiva.

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"Se vocês tivessem visto como minha perna parecia em comparação com agora", afirmou Woods. "As fotos, alguns sabem. Eles viram as fotos e vieram até a minha casa, para ir de lá até aqui (Augusta). Não Foi fácil a tarefa".

Woods chegou a Augusta para a disputa do Masters podendo, além de confirmar o seu retorno às competições oficiais, conquistar seu sexto título do torneio. Nesse mesmo local, há 25 anos, o atleta conquistou o seu primeiro título, com apenas 21 anos. Além disso, foi o primeiro golfista negro a competir.

"O clima estava eletrizante", contou Woods. Com uma tacada abaixo do par, ele está a quatro tacadas do líder, o sul-coreano Im Sung-jae, único com -5 na primeira rodada. O Masters em Augusta é o primeiro torneio major do PGA Tour, o principal circuito do golfe mundial.

A jornalista Lilian Ribeiro emocionou os colegas de trabalho e o público ao retomar suas atividades profissionais após uma luta contra o câncer. No último sábado (26), um vídeo que mostra sua chegada à redação da GloboNews, sob aplausos da equipe, comoveu a internet e acabou viralizando. 

Lilian compartilhou com o público o seu diagnóstico de câncer de mama no final de 2021. Ela continuou trabalhando durante o tratamento, mas precisou retirar-se para se submeter a uma cirurgia, realizada no dia 24 de fevereiro. No último sábado (26), ela comoveu os colegas de profissão e os fãs ao voltar, recuperada, ao trabalho. 

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No vídeo que mostra a volta de Lilian, é possível vê-la extremamente emocionada e recebendo aplausos dos amigos. A jornalista agradeceu à sua equipe pelo apoio durante todo seu tratamento. “Gente, eu não sei como agradecer a vocês por esses meses. Mesmo quando eu estava trabalhando de casa, eu sentia que vocês estavam me abraçando de longe. Eu e a minha família não temos como agradecer por tanto amor, obrigada”, disse aos prantos.

O meio-campista Christian Eriksen voltou a vestir a camisa da seleção da Dinamarca neste sábado, nove meses após sofrer uma parada cardíaca em campo durante jogo da última Eurocopa. Muito aplaudido até pelos adversários, Eriksen marcou um gol logo em sua primeira finalização, mas não evitou a derrota por 4 a 2 para a Holanda em amistoso disputado em Amsterdã. Em preparação para a Copa do Mundo do Catar, Espanha e Alemanha também venceram seus amistosos neste sábado.

O confronto entre Holanda e Dinamarca aconteceu no estádio do Ajax, a Johan Crujiff Arena, na capital holandesa. A seleção da casa saiu na frente com um gol de cabeça marcado por Bergwijn, mas os dinamarqueses empataram logo depois com Vertergaard, também de cabeça. A bola aérea estava em dia e o zagueiro Aké cabeceou para recolocar a Holanda em vantagem. Cobrando pênalti, Depay fez 3 a 1.

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Christian Eriksen entrou em campo logo no começo do segundo tempo e marcou o segundo gol da Dinamarca em sua primeira finalização, completando um cruzamento de Olsen dentro da área. A torcida da casa aplaudiu o meia dinamarquês de pé após o gol e os adversários também fizeram o gesto. A Holanda venceu por 4 a 2, com mais um gol de Bergwijn no fim.

Aos 30 anos, Eriksen ficou alguns meses longe dos gramados após o susto sofrido. O jogador voltou a atuar no mês passado pelo Brentford, da Inglaterra. Ele precisou deixar a Inter de Milão por causa do desfibrilador implantado, já que a liga italiana não permite o uso do aparelho. Eriksen ainda teve a chance de marcar mais um gol neste sábado, mas carimbou a trave da Holanda na segunda tentativa.

Holanda e Dinamarca já garantiram a classificação para a Copa do Mundo na disputa das Eliminatórias Europeias. Também classificada, a Alemanha derrotou Israel por 2 a 0 em outro amistoso do dia, placar construído durante o primeiro tempo com dois gols de jogadores do Chelsea. Havertz, de cabeça, abriu o placar para os alemães. Werner apareceu bem na área para fazer o segundo já nos acréscimos do primeiro tempo. Nos minutos finais, as duas seleções tiveram pênalti a seu favor, mas ambas desperdiçaram suas cobranças.

A Espanha teve um pouco mais de dificuldade, mas também conseguiu vencer, ao enfrentar a Albânia. Reforço do Barcelona, Ferran Torres tocou na saída do goleiro para fazer 1 a 0 já aos 29 minutos do segundo tempo. A seleção comandada por Luis Enrique cedeu o empate aos 39. Uzuni aproveitou desatenção da zaga espanhola e empatou o jogo. Mas a Espanha buscou a vitória aos 45 minutos. Dani Olmo acertou lindo chute do ângulo e decretou o triunfo espanhol.

Após uma onda de anulações de sentenças e provas da Lava Jato, e novos entendimentos sobre o alcance da operação, políticos que foram alvo de investigações por corrupção enxergam sinal verde para se reposicionar no cenário eleitoral. Em outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a ser condenado em terceira instância, não será o único a ter seu nome de volta às urnas. Movimentações partidárias podem reabilitar outros alvos recentes, como o ex-governador Beto Richa (PSDB-PR), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e o ex-senador Gim Argello (sem partido). Todos chegaram a ser presos.

Até quem ainda cumpre pena ou está oficialmente inelegível se mantém no jogo político articulando candidaturas de aliados. É o caso, por exemplo, de Sérgio Cabral (sem partido) e Eduardo Cunha (PROS). O ex-governador do Rio e o ex-presidente da Câmara negociam legenda para seus filhos - Marco Antonio Cabral e Danielle Cunha, respectivamente - tentarem uma vaga na Câmara dos Deputados.

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As movimentações são resultado direto de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como a que passou a não permitir prisão após condenação em segunda instância e, principalmente, a que anulou sentenças da Lava Jato por considerar que a vara federal de Curitiba não era competente para julgar parte dos casos levantados pela operação.

Além de Lula, outros políticos pretendem retornar à vida pública após anulação de condenações. Henrique Eduardo Alves é um dos casos mais simbólicos. Condenado a 8 anos e 8 meses de prisão por lavagem de dinheiro na Operação Sépsis, que mirou esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal, ele ficou 328 dias preso entre 2017 e 2018. Está livre desde que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou a condenação por entender que a competência era da Justiça Eleitoral, e não da Justiça Federal em Brasília, que julgou o emedebista.

Liberado para as urnas, Alves tem sido assediado por lideranças de PSB, Avante e Cidadania, que tentam convencê-lo a deixar o MDB e integrar seus quadros.

Provável vice de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) ainda responde a uma ação na Justiça Eleitoral por suposto recebimento de R$ 11 milhões em caixa dois da Odebrecht. Na última semana, a Justiça Eleitoral mandou arquivar, por falta de provas, outro caso que citava o ex-governador, uma investigação com base na delação de um executivo da Ecovias que relatou recebimento de R$ 3 milhões nas campanhas de 2010 e 2014.

No Paraná, quem tem se movimentado por uma candidatura a deputado federal é o ex-governador Beto Richa, que chegou a ser preso duas vezes em investigações sobre corrupção quando estava no cargo. Os processos somam R$ 42,5 milhões em supostas propinas relacionadas a contratos de concessões de rodovias. Reviravoltas nos casos, que não foram julgados, entretanto, podem favorecer o tucano. Em fevereiro, por exemplo, o ministro Gilmar Mendes, do STF, mandou a investigação para a vara eleitoral por considerar que há suspeita de caixa dois.

Presidente do PSDB no Estado, Richa admite que, em razão do peso de ser alvo da Lava Jato, uma vaga na Câmara é "mais fácil" de conquistar do que o governo ou o Senado. "Isso eu não posso deixar de reconhecer", disse.

Redenção

Após denúncias por corrupção e lavagem na Lava Jato, o ex-senador Romero Jucá (MDB) não conseguiu se eleger em 2018 e abriu uma empresa de lobby em Brasília. Nos últimos anos, no entanto, nenhuma ação contra o emedebista andou. Uma delas, por corrupção envolvendo empreiteiras, foi retirada da Justiça Federal do Paraná e enviada à Justiça Eleitoral. Outra, para Brasília. No STF, um processo foi rejeitado. As decisões viraram argumento para Jucá tentar voltar ao Senado.

Na Bahia, os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, ambos do MDB, foram condenados por lavagem de dinheiro na ação relativa aos R$ 51 milhões em espécie encontrados em um apartamento em Salvador. Lúcio não chegou a ser preso, mas não se reelegeu para a Câmara em 2018. Neste ano, porém, após a anulação de parte da sentença pelo Supremo, tem conversado com outros partidos sobre a eleição estadual, na qualidade de presidente de honra do MDB baiano. Ao Estadão, no entanto, disse que não pretende concorrer "nem a síndico de condomínio".

O ex-senador Gim Argello (sem partido) chegou a ser condenado a 19 anos de prisão por obstrução à Justiça, corrupção e lavagem de dinheiro, mas a sentença foi anulada em fevereiro. Nas últimas semanas, Argello procurou representantes do União Brasil para buscar a filiação e uma eventual candidatura ao Senado, mas caciques do partido têm resistido a seu nome para a disputa no Distrito Federal, como quer o ex-senador.

Defesas citam vícios processuais e ‘espetacularização’ das ações

Assim como reafirma a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, advogados de outros políticos investigados pela Lava Jato citam anulações recentes de condenações e provas da operação para ressaltar a inocência de seus clientes.

Responsável pela defesa de Henrique Eduardo Alves, Marcelo Leal disse que não busca nulidades, mas a comprovação da inocência do ex-deputado. "Ao longo de cinco anos de processos foram ouvidas mais de 200 testemunhas e nenhuma afirmou que Henrique jamais tivesse recebido propina."

O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, afirmou que desde 2016 tem apresentado à Justiça graves vícios processuais que estavam sendo cometidos contra o ex-presidente. "Construímos um sólido alicerce jurídico que permitiu ao Supremo Tribunal Federal analisar nossos fundamentos e reconhecer que Sérgio Moro foi parcial em relação a Lula e, ainda, que ele jamais poderia ter aberto investigações e processos contra o ex-presidente em Curitiba", disse. Zanin ressaltou que Lula foi absolvido em processos fora da Lava Jato. "Lula não praticou qualquer crime antes, durante ou após ter exercido o cargo de presidente da República."

Para o advogado de Romero Jucá, o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República tentaram "criminalizar a política, descrevendo atitudes partidárias absolutamente dentro do sistema democrático como uma organização criminosa". Kakay disse que "Jucá só perdeu as últimas eleições por causa da espetacularização do processo penal que a Lava Jato propiciava".

O ex-governador do Paraná Beto Richa afirmou que não existe "meia prova" que o incrimine. "Apenas tinham sangue nos olhos. Nenhuma das testemunhas no processo das rodovias cita meu nome. Invadiram a minha casa e sequestraram eu e minha mulher dias antes das eleições", disse. "Minha mulher tem um trauma terrível, não assimilou até hoje, e ela nunca foi denunciada, apesar de ter sido presa. Não há provas!"

O ex-deputado Lúcio Vieira Lima afirmou que respeita as decisões judiciais e que não trabalha com "perspectiva da reversão de sua condenação". Sua defesa, disse, alega inocência nos autos.

As defesas de Gim Argello e Geraldo Alckmin não se manifestaram até a conclusão desta edição. Alckmin, no entanto, sempre negou qualquer pedido de propina ou caixa dois em suas campanhas ao governo de São Paulo. Eduardo Cunha não se pronunciou sobre sua situação política ou sua intenção de eleger sua filha deputada, assim como o ex-governador Sérgio Cabral.

Para lembrar: tribunais revogaram 78 anos de penas a políticos

Levantamento divulgado pelo Estadão em dezembro do ano passado mostrou que condenações da Lava Jato e de operações correlatas cujas penas somavam 277 anos e 9 meses de cadeia foram anuladas pelos tribunais superiores. Desse total, 78 anos e 8 meses se referiam a penas aplicadas a agentes políticos.

O levantamento mostra que 14 casos tiveram suas investigações, provas e processos anulados em 2021 por tribunais superiores. Ao todo 221 anos e 11 meses de condenações diretamente ligadas à Lava Jato foram canceladas por irregularidades processuais. As anulações afetaram ainda outras operações, como a Operação Greenfield, que investigou desvios em fundos de pensão, bancos públicos e estatais.

Ao fundamentarem suas decisões favoráveis às defesas de políticos acusados de irregularidades, os tribunais enxergaram perseguição política, parcialidade e incompetência do ex-juiz Sérgio Moro - hoje pré-candidato do Podemos à Presidência -, além de abusos dos órgãos de investigação.

O primeiro caso de Covid-19 registrado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro de 2020, de um homem de São Paulo que havia viajado para a Itália. Não demorou muito e os dois primeiros casos foram registrados em Pernambuco, no dia 12 de março, de um casal que também veio da Itália, o segundo epicentro da Covid-19 do mundo na época.

De lá para cá já são dois anos de pandemia. O que deveriam ser apenas 15 dias de isolamento social, passaram a ser 40, que aumentou cada vez mais. Medidas de flexibilixação afrouzaram e se enrijeceram, e até então "ainda" existem pessoas que cumprem o isolamento total com medo de pegar o vírus, mesmo com as medidas já estando mais flexíveis. 

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Os profissionais de saúde e outros profissionais ligados à àrea não puderam tirar férias durante um grande período de pico de casos e mortes da Covid-19 em Pernambco, como ocorreu recentemente, quando o Governo do Estado anunciou suspensão das férias de médicos e outros profissionais de saúde publicada em Diário Oficial para valer a partir de 1º de fevereiro deste ano.

A enfermeira Thais Moura contou ao LeiaJá que trabalhou diretamente com pessoas com Covid-19 tanto na rede pública quanto na privada e que foi no início da pandemia, quando a situação estava mais crítica, mas a vacina trouxe alívio. “Hoje me sinto aliviada. Não completamente acreditando que vai acabar tão cedo, mas sabendo que hoje temos a esperança das vacinas que chegaram para fazer com que os sintomas fossem mais leves e houvesse uma diminuição significativa de mortes. Saber que as famílias já não perdem mais as pessoas que amam como perdiam antes me tranquiliza”. 

Thais revelou que por ter passado por tantas turbulências neste período por estar na linha de frente, consegue enxergar melhor o mundo. “Pude estar próxima trabalhando em setor crítico tanto na iniciativa privada quanto na pública. Era bem árduo o trabalho, a gente não sabia com o que estava lidando e, aos poucos, a ciência foi se descobrindo e se redescobrindo para que nós pudéssemos prosseguir na nossa atuação profissional. Esse período de turbulência me fez olhar mais para o outro, já que tivemos que fazer por quem nunca vimos, ter a empatia de cuidar para que a gente não perdesse as vidas e dar o máximo de si para que cada paciente pudesse sair e voltar para as suas casas”. 

“Por vários momentos choramos em equipe por perdas, cansaço, por estar longe da família. Foi um período totalmente conturbado emocionalmente", disse. Moura afirmou ter tido que passar cerca de três meses longe da família , e que foi um período de mais dor por conta disso. “Tive que me afastar da minha família, da minha filha, da minha mãe. Passei cerca de três meses sem vê-las, foi bem complicado ficar só por um período. Doía mais ainda o medo de não saber o que estava lidando e o medo de não saber o que podia transmitir para elas. Ficar só foi doloroso, mas o medo de se aproximar de quem amamos e acabar contaminando era maior ainda”, detalhou a enfermeira. 

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Para ela, todo o caos da pandemia pôde mostrar, de positivo, um maior cuidado das pessoas. “Tivemos muitos aprendizados. Podemos ver as pessoas se cuidando mais, cuidando mais da saúde, e estudos indicam que as pessoas passaram a procurar se exercitar mais, melhorar alimentação, saúde mental. Aprendemos a cuidar do nosso lar, do nosso corpo e da nossa mente. As pessoas aprenderam a ter mais higiene. As modificações que vieram, foram para ficar”, afirma.

Há quem ainda não se sinta segura

Há dois anos que a videojornalista Kety Marinho ainda não se sente segura para tirar a máscara fora de casa, como em um restaurante, por exemplo, mesmo com as três doses da vacina. "A pandemia mudou muito os meus hábitos. Nos seis primeiros meses não saí de casa para nada, tudo eu comprava e recebia em casa. Depois, criei um pouco de coragem para sair, comprei máscaras pff2, que são as que me sinto mais segura para usar até hoje e me aventurei a ir ao supermercado. Depois desses dois anos, eu não voltei a frequentar restaurantes porque não tiro a máscara fora de casa para nada, nem para beber água", disse.

Kety contou que a volta do trabalho presencial sem o esquema de escala voltou, o que triplica a sua atenção e cuidado com a Covid-19. "Pode parecer um exagero, mas com o retorno do presencial, eu preciso ficar lá numa faixa de seis a oito horas, e fico sem beber água, sem fazer nada. Se sentir sede, vou no meu carro, porque eu sei que no carro não tem problema porque só entra eu, e bebo. Não me sinto segura em tirar a máscara principalmente porque vejo muita gente sem usar. É uma doença respiratória, eu prefiro me cuidar para não ter nenhum problema". 

Começar a fazer terapia foi o que ajudou muito Kety nos tempos mais nebulosos e ajuda de um modo geral, para a vida. "Precisei fazer terapia, acho que quem não faz deveria fazer, porque centra muito você", declarou. "No começo foi muito complicado. Apesar de ser uma pessoa caseira, eu não senti muito por esse lado, mas o fato de não ir ao supermercado, feira livre, poder escolher as coisas que eu queria e ficar a mercê da escolha das pessoas foi complicado. Além do fato de que algumas pessoas vinham fazer entregas e ficavam tirando onda dizendo que eu ia acabar pegando mesmo dentro de casa, e todas as pessoas que entram na minha casa precisam usar máscara e higienizar os pés. Eu moro em casa, na frente tem um quintal e tudo eu recebo lá. Dentro da minha casa, ninguém", expôs.

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A videojornalista relatou ter tido um problema na pia de casa que a fez se mudar para um apartamento no período que estavam fazendo o conserto. "Para se ter ideia, tive um problema na pia que ela arriou e ficou no chão até recentemente. Aluguei um outro apartamento para poder fazer a reforma aqui de casa, que estava mofada por conta de infiltração na casa do vizinho. Fui para outro apartamento e deixei a casa sozinha com as pessoas que vieram pintar. Eles resolveram tudo, foi quando a pia foi colocada de volta no lugar", disse.

"Ainda estou preocupada porque muita gente ainda não está vacinada, e ainda não estamos livres do vírus. Se as pessoas continuarem sem se vacinar, vamos continuar tendo esse vírus por muito tempo por aí, e eu não me vejo sem usar máscara", pontuou. 

No entanto, com o passar do tempo e a flexibilização das medidas de convivência, Marinho disse ter se encontrado com um grupo de amigos em um bar, mas sem tirar a máscara. "Ficamos sem nos encontrar durante a pandemia, mas mês passado retornamos aos encontros, que são sempre em alguns bares. Eles comem, bebem, fazem tudo, mas eu sigo sem tirar a máscara. Eu vou participar, porque a pessoa tem que viver", salientou. 


Era da urgência
Levando em conta todo o abalo psicológico que a pandemia atrelada ao isolamento, mortes em grande quantidade, pobreza, miséria causou na população, a psicóloga Maria Eduarda Brandão Vaz, CRP 02/22764, informou que o que mais ficou evidente na população dentro do contexto pandêmico foi o aumento da ansiedade.

"Em um momento aonde tudo é tido como urgente, imediato, fomos convocados a estar dentro de casa por questão de sobrevivência. Essa é uma grande diferença: viver em home office e trabalhar no contexto de casa é/pode ser uma escolha, mas na pandemia não teve escolha, foi e está sendo por questão de sobrevivência. Foi toda uma adaptação que resultou no sentido da ansiedade, no receio de como dar conta desse contexto, se haveria ou não desligamento do emprego, dificuldade em estabelecer uma rotina (o que por sua vez influencia no sono, na alimentação, na autoestima), atender demandas emergentes e na sensação de não produzir o suficiente". 

"Estamos marcados pela pandemia e uma série de fatores que vamos levar muito tempo para digerir. Foram muitas perdas, envolvendo desde a vidas de pessoas chegando ao falecimento, até perda de empregos e da qualidade de vida.

"O que podemos afirmar, nesse momento, é que o cuidado com a saúde, de forma integral, ajuda muito a olhar para a vida com outro sentido. Voltar ou iniciar uma rotina, à medida do possível, respeitando as regras de convivência pois ainda estamos em contexto pandêmico, faz parte por exemplo de você cuidar do seu âmbito social. E também, lidar com a flexibilidade desse momento, fazendo o possível que cabe dentro de cada um, afinal todo mundo está vivendo esse novo de alguma forma", estimulou a psicóloga. 

Todo o "abre e fecha", medidas flexibilizadas e mais restritas causadas pela oscilação de casos durante a pandemia gerou uma certa desesperança em parte da população, como explicou Maria Eduarda. "Essa questão da expectativa (ou a quebra dela) fica muito registrada em alguns discursos. Acredito que faz parte de uma desesperança por tantas “idas e vindas”, dos lutos desse momento e das crises econômicas, políticas e emocionais que ainda vamos passar. Estamos marcados pela pandemia, de fato".

"Mas o que fica muito forte é que, mesmo diante desse discurso de desesperança, muitas pessoas procuram se adaptar ao que estão vivendo e de “adaptação em adaptação”, vamos ressignificando essas novas fases e criando um sentido diferente para a nossa vida. De alguma forma essa “desesperança” é renovada mas também guardada em algum lugar com a chegada de uma nova conquista como a vacina, a liberação de alguns lugares, escolas, universidades". 

De acordo com Brandão, a pandemia gerou uma reflexão sobre a modalidade de vida das pessoas. "Essa “era da urgência” ficou mais evidente e estamos entendendo mais do que desaprendemos a esperar. Tudo de forma muito imediata, em excesso, adoece. E nesse sentido vejo pessoas procurando mais ajuda profissional, seja na área de saúde mental ou não, se interessando mais em cuidar de si, buscando compreender seus limites e processos".

"Ainda romantizamos muito o fato de que “quando uma coisa ruim acontece, sempre temos que tirar algo de bom”, mas na verdade ninguém quer aprender sofrendo justamente porque dói. A realidade, então, é buscarmos mais nos perguntar o que está ao nosso alcance, quais as possibilidades temos e como podemos contribuir para uma evolução (interna e externa) de forma mais orgânica, sem tantas emergências e adoecimentos. Não é ficar buscando um lado positivo em tudo, mas perceber o que nos convoca a mudança e, com certeza, a pandemia nos convocou e continuará nos convocando por bastante tempo a olhar para elas". 

Ela incitou, ainda, que a procura por ajuda profissional e atenção à saúde são importantes. "Acredito que ninguém vai passar pela pandemia sem se sentir afetado em algum âmbito da sua vida, portanto, faço um convite de que continuemos atentos para nossa saúde, para nossos sentimentos e para a ajuda ao próximo. Não hesitem em procurar ajudar profissional, a buscarem informações em fontes confiáveis e a focar em medidas de proteção já que é a única coisa que podemos manter sob controle nesse momento", orientou. 

Recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o avanço da vacinação contribui para acabar com o "caráter pandêmico da Covid-19" e sinalizou que o governo avalia alterar o status de pandemia para "endemia", tornando a Covid-19 como doenças típicas, que se manifestam com frequência em determinada região, mas que a população e os serviços de saúde já estão preparados, como acontece anualmente com o surto de gripe, por exemplo. 

 

Milhares de turistas russos ficaram retidos na Tailândia, com muitas complicações para retornar ao país devido a sanções internacionais adotadas contra a Rússia como resultado da guerra na Ucrânia, afirmaram autoridades tailandesas neste domingo (13).

A invasão russa da Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro, deu origem a uma ampla gama de medidas internacionais contra empresas e bancos, levando as companhias aéreas russas a cancelar voos e as empresas globais de pagamento a suspender seus serviços naquele país.

Muitos dos turistas que retornaram às costas da Tailândia desde que o país aliviou as restrições ligadas ao Covid-19 eram russos.

No total, 3.100 russos estão 'presos' em Phuket, enquanto em Samuy há pouco mais de 2.000. Há também turistas russos em Krabi, Phang Nga e Bangkok, disse Chattan Kunjara Na Ayudhya, chefe da administração que comanda o turismo na Tailândia.

As autoridades tailandesas tentam ajudar quem quer retornar para casa, disse o responsável, especialmente “discutindo voos de regresso que podem ser voos regulares ou especiais”.

A Tailândia não proibiu voos operados pela Rússia, mas, devido a restrições do espaço aéreo internacional, algumas empresas - como a companhia aérea russa Aeroflot - cancelaram suas conexões, descarregando nos turistas afetados a responsabilidade de encontrar rotas alternativas por conta própria, por exemplo, passando pelo Oriente Médio com diferentes empresas.

Muitos turistas também foram afetados pela suspensão das operações dos cartões Visa e Mastercard.

"Vimos russos tendo problemas para pagar com cartão em Phuket", disse Bhummikitti Ruktaengam, presidente da associação de turismo de Phuket.

Nesse contexto, as autoridades contemplam a adoção do sistema Mir - uma estrutura de transferência eletrônica de fundos russa - e moedas digitais, acrescentou o funcionário.

As novas regras para o retorno de gestantes ao trabalho durante a pandemia já estão em vigor. Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei prevê a volta ao regime presencial após vacinação.

O afastamento do trabalho presencial só continua mantido para a mulher que ainda não tenha completado o ciclo vacinal.

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A nova norma prevê que a gestante deverá retornar à atividade presencial nas seguintes hipóteses:

- após o encerramento do estado de emergência de saúde pública decorrente do coronavírus;

- após sua vacinação contra o coronavírus, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização;

- se a gestante optar pela não vacinação, mediante assinatura de termo de responsabilidade, comprometendo-se a cumprir as medidas preventivas adotadas pelo empregador.

Apesar da nova regra, o empregador tem autonomia para optar em manter a funcionária no trabalho remoto com a remuneração integral.

Liberdade para vacinar

A nova lei considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual”. Segundo a medida, caso decida por não se imunizar, a gestante deve assinar um termo de responsabilidade e livre consentimento para o exercício do trabalho presencial.

Gravidez de risco

Para os casos em que as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas remotamente, ainda que se altere suas funções, respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação deve ser considerada como gravidez de risco até a gestante completar a imunização e poder retornar ao trabalho presencial.

Durante esse período, ela deve receber o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da lei.

Vetos

O presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho que previa, no caso de retorno após aborto espontâneo, o recebimento de salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Também foi vetada a previsão de considerar gravidez de risco no caso de o trabalho ser incompatível com sua realização em domicílio por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma a distância. Nesse caso, o projeto previa a substituição da remuneração pelo salário-maternidade.

Segundo Bolsonaro, a proposição contraria o interesse público, ao instituir concessão de benefício previdenciário destinado à situação de maternidade de forma diversa ao previsto para o auxílio-materninade.

*Com informações da Agência Senado

As três maiores universidades públicas paulistas - Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp) - estão exigindo o passaporte da vacina contra a covid-19 de toda comunidade universitária, inclusive os calouros de 2022. Juntas, elas estão recebendo mais de 20 mil alunos novos este ano. As três instituições prometem cancelar a matrícula de quem recusar a vacina sem motivo comprovado.

Para ser dispensado da vacinação por razões de saúde, o estudante precisa apresentar atestado médico contendo o motivo da contra-indicação e sua fundamentação científica. Embora o governo tenha liberado o não uso da máscara em espaços abertos, as universidades decidiram manter o uso em todos os ambientes dos câmpus. No caso da Unesp, a obrigação foi transformada em "recomendação enfática".

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Entre as razões para obrigar o passaporte da vacina para os estudantes e manter a exigência das máscaras, as universidades invocam o princípio da proteção coletiva: quem se vacinou terá segurança de que a pessoa ao seu lado também foi imunizada. A medida tem respaldo do Conselho Estadual de Educação e de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O mesmo princípio - proteção coletiva - valeria para o uso de protetor facial.

Na Unicamp, as aulas presenciais voltam na segunda-feira, 14, com protocolos sanitários a exigência do passaporte da vacina para todos os frequentadores de seus câmpus, incluindo os novos alunos. Até esta sexta-feira, 16, a universidade contabilizava 89,52% dos 17.399 alunos de graduação com imunização completa (duas doses ou dose única), e 0,29% com apenas uma dose; 87,83% dos alunos de pós-graduação com vacinação completa e 0,15% com apenas a primeira dose; e 90% dos 1.763 docentes e 6.744 servidores técnicos e administrativos com quadro vacinal completo, enquanto 0,29% tinham apenas uma dose.

A universidade deve receber 2,5 mil novos alunos que se matricularam em 69 opções de cursos. Assim como os demais graduandos, pós-graduandos, professores e servidores, os ingressantes precisam comprovar a vacinação completa, com duas doses e, sendo o caso, doses de reforço para frequentar os campi. "Seguimos o princípio da proteção coletiva", disse o pró-reitor de Pesquisa, Ivan Toro.

Ele explicou que a exigência é uma forma de garantir a isonomia entre estudantes, docentes e funcionários no cumprimento das medidas de controle da pandemia, e encontra respaldo em decisões do Conselho Estadual de Educação e do Supremo Tribunal Federal. "Queremos que as pessoas sintam segurança no retorno presencial das atividades e isso será possível na medida em que souberem que a pessoa ao lado delas está vacinada", esclarece.

Mesmo com toda comunidade universitária vacinada, a Unicamp vai usar um sistema de salas gêmeas para abrigar todos os alunos com segurança. Para isso, foram adquiridos 220 robôs educacionais - equipamentos de filmagem e transmissão em tempo real - que vão replicar o conteúdo para as duas salas. Isso porque a força tarefa mobilizada para o retorno às aulas presenciais identificou que 22% dos espaços didáticos não conseguiriam abrigar a totalidade de alunos previstos nas disciplinas.

'Necessidade de promover a segurança', diz reitor da USP

No retorno às atividades acadêmicas presenciais, a partir de segunda-feira, 14, a USP vai exigir comprovação da vacinação completa de alunos - inclusive os calouros -, professores e funcionários para acesso a qualquer dependência. A universidade também continuará exigindo máscara em todos os ambientes. "Reconhecemos a necessidade de promover a segurança, o autocuidado e o cuidado solidário em todos os ambientes de estudo e trabalho", disse o reitor Carlos Carlotti, em comunicado de diretrizes divulgado internamente.

No total, a USP deve receber 11.147 novos alunos este ano, incluindo os aprovados no vestibular da Fuvest e as vagas oferecidas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A USP desenvolveu um sistema para facilitar o acesso de docentes, alunos e servidores técnicos e administrativos às suas dependências. O comprovante de vacinação pode ser incorporado ao cartão de identificação eletrônico, através do Portal de Serviços Computacionais da universidade.

Na Unesp, estudantes de graduação e de pós-graduação, além de alunos de cursos de extensão dos três colégios técnicos mantidos pela universidade, têm de apresentar comprovante de vacinação para frequentar as 34 unidades de ensino espalhadas por 24 cidades paulistas. "É condição indispensável para que o aluno ingresse no campus e participe das atividades", disse, em nota.

O aluno que tiver indicação médica para a não vacinação precisa apresentar documentação compatível que será analisada pela área técnica. A maior parte das unidades retomou as aulas presenciais no último dia 7, mas o calendário é flexível. Em algumas unidades, as aulas serão retomadas na próxima semana. O comprovante foi exigido dos novos alunos que se matricularam este ano. A Unesp expediu "recomendação enfática" para que os alunos continuem usando a máscara mesmo em locais abertos, no interior de seus campi.

O Spotify parou de funcionar na versão web e no app nesta terça-feira (8), mas voltou a funcionar após pouco mais de duas horas fora do ar. Relatos sobre o problema diziam que as sessões estavam sendo encerradas automaticamente ao abrir o aplicativo, e ficam indisponíveis para novos logins.

A página oficial do Spotify Status confirmou o problema no serviço, que voltou a funcionar aos poucos por volta das 17h30 ainda desta terça. 

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As mensagens dos usuários do Downdetector afirmam que o problema acontece na versão web e no aplicativo do celular. O serviço monitora a estabilidade de plataformas digitais e mostrou que o problema do Spotify iniciou por volta das 15h10. O site de suporte do serviço também apresentava instabilidades, impedindo os usuários de abrir tickets para resolução de problemas.

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