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O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, confirmou na sexta-feira (4) que deixará a chefia da pasta em 31 de março para se dedicar à sua campanha eleitoral no pleito de 2022. Licenciado do Legislativo, o parlamentar deverá arriscar o assento do governo do Rio Grande do Sul. Além da saída do Governo Federal, Lorenzoni deverá deixar o Democratas durante a janela partidária, para se filiar ao Partido Liberal, onde está o presidente Jair Bolsonaro.

"Conversei com o presidente e, no dia 22 de março deste ano, dentro da janela partidária, eu vou assinar a ficha no PL. De certa forma, eu vou voltar para casa, já que os meus dez primeiros anos de vida pública foram dentro do PL. Aí será o pré-lançamento, como determina a lei, da candidatura ao governo do Rio Grande do Sul", disse o ministro em entrevista à BandNews.

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O DEM em breve passará a ser o União Brasil, após a formalização da fusão com o PSL, antigo partido do presidente da República e com quem ele possui uma relação de altos e baixos. A janela partidária também prevê dezenas de saídas do PL, após a chegada de Bolsonaro. A janela ocorre em todo ano de eleição e, em 2022, será de 3 de março a 1º de abril. Esse é o período em que deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer ao pleito deste ano sem perder o mandato.

Nesta quinta-feira (4), o Bolsonaro afirmou que 11 dos 23 ministros devem deixar o governo para disputar as eleições. "Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via 'Diário Oficial da União'", disse o mandatário, informou a Rede Amazônica. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou, também nesta sexta, que pretende disputar o governo de São Paulo.

Um levantamento da Secretaria da Saúde (SES) das hospitalizações e óbitos por covid-19 no Rio Grande do Sul notificadas em janeiro deste ano mostra que 65% das internações e 67% das mortes ocorreram em pessoas que não haviam recebido nenhuma dose contra o coronavírus ou tinham o esquema incompleto (apenas uma dose no esquema de duas).

Os dados reforçam que a vacinação com o esquema completo é a principal forma de proteção contra a doença, ainda mais quando acrescida da dose de reforço.

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Redução em 87% nos riscos de óbitos em adultos

Os dados de janeiro deste ano seguem a mesma tendência que um estudo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) já tinha apresentado em dezembro do ano passado, com dados de hospitalizações e óbitos entre agosto e novembro.

Na época, os dados apontaram que o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) reduziu em 87% o risco de morte pelo coronavírus nas pessoas com 20 anos ou mais entre agosto e novembro. Entre os idosos, a vacinação de reforço, por sua vez, foi capaz de diminuir em 95% a incidência de óbito no período.

Aumento de casos em 2022

Outro fato que aumenta a importância da vacinação neste momento é o crescente número de casos de covid-19 registrados neste mês no Rio Grande. Janeiro já é considerado em toda a pandemia como o mês com maior circulação da doença. Mais de 316 mil novos casos registrados (por data de início de sintomas), sendo que esse número ainda é parcial, visto que ainda podem entrar mais casos relacionados a este período nos próximos dias.

Isso representa mais do que todo o segundo semestre de 2021. Esse aumento de casos já vem repercutindo no aumento das hospitalizações e óbitos, que nas últimas semanas também voltaram a ter alta, após meses de queda.

Com informações da assessoria

Candidatos que participaram do concurso da Brigada Militar Rio Grande do Sul, que teve a aplicação das provas no último domingo (30), em Porto Alegre, estão fazendo uma petição on-line solicitando a anulação dos exames. Segundo os participantes, várias irregularidades ocorreram durante a aplicação, entre elas, concorrentes que usavam telefone e fotos das provas vazadas.

Ainda segundo os candidatos, a fiscalização nas salas não foi feita de forma correta, com fiscais se afastando dos locais de aplicação. O protocolo de Covid-19 também não foi respeitado. “Os locais não possuíam frascos de álcool em gel, muitos inscritos circulavam sem máscara pelo corredor ou até mesmo deixavam abaixo do queixo na sala”, diz em um trecho da petição. O edital do concurso deixa claro que a utilização de aparelhos eletrônicos, assim como outros objetos, em sala de prova resulta em eliminação do candidato.

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Em nota publicada pela Brigada Militar, a corporação afirma que as provas são de responsabilidade da empresa contratada para a realização do concurso. Veja a nota na íntegra:

Nesta segunda-feira (31/1), a Brigada Militar, através do Departamento Administrativo, reuniu-se com a Direção da FUNDATEC, solicitando esclarecimentos sobre os fatos veiculados nas redes sociais sobre possíveis irregularidades no Concurso Público para o Cargo de Militar Estadual na Graduação de Soldado Nível III.

A FUNDATEC, empresa contratada para a realização do Concurso, expedirá comunicado de forma a esclarecer e informar os procedimentos quanto a realização da 1ª Fase (Prova Objetiva) no âmbito de sua responsabilidade contratual. 

Por fim, ratificamos que a prova realizada no último domingo (30 de janeiro do corrente ano) foi de competência exclusiva da empresa contratada.

A Fundatec se pronunciou, também por meio de nota, afirmando que o concurso vai seguir o cronograma normal e que candidatos que desejem realizar uma denúncia devem se identificar e apresentar provas para que possam apurar. Confira na íntegra: 

Nota de esclarecimento: 

Em relação ao Concurso Público da Brigada Militar (Soldado Nível III) e em razão de comentários veiculados nas redes sociais, a FUNDATEC – Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências esclarece:

O concurso teve mais de 52 mil candidatos inscritos, e a prova objetiva foi aplicada no último domingo, dia 30, em 49 locais de prova, contando com mais de 5 mil fiscais de sala, 51 coordenadores e aproximadamente 200 profissionais de apoio.

Toda execução contou com acompanhamento da própria Brigada Militar, com a presença de um Oficial em cada local de prova.

A abstenção foi de 13,76%, e tudo transcorreu normalmente, sendo que o concurso prosseguirá de acordo com o seu cronograma de execução, apresentado no Edital de Abertura.

Como costuma acontecer nos concursos públicos dessa magnitude, tão-logo finalizada a aplicação da prova, surgiram nas redes sociais comentários apontando supostas irregularidades, que de fato não aconteceram.

Como exemplo, é citado o fato de alguns candidatos postarem fotos da prova aplicada, mas salienta-se que todas as postagens ocorreram após o encerramento da prova, sendo que cada candidato poderia levar consigo o respectivo caderno de prova, não havendo, assim, qualquer irregularidade.

Em relação à divulgação de foto da grade de respostas, cumpre salientar que esse documento é colocado sobre as mesas antes mesmo dos candidatos entrarem, para que eles sentem nas posições determinadas, sem a possibilidade de “escolher” o lugar. A grade de respostas em branco, desacompanhada do caderno de prova, não indica qualquer irregularidade ou vazamento. Sua fotografia e postagem indica, isso sim, descumprimento de uma regra prevista no Edital de Abertura, de utilização irregular do celular, que acarretará na eliminação de quem a cometeu.

A Fundatec reafirma que tudo transcorreu dentro da normalidade, e não comentará ou se pautará por falsas denúncias publicadas em redes sociais, desacompanhadas de qualquer prova séria, idônea. Quem quiser fazer alguma denúncia deverá se identificar e mostrar a respectiva prova, para fins de apuração.”

Nove anos depois do incêndio que matou 242 jovens e deixou mais de 600 feridos na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, familiares das vítimas consideram que a justiça começou a ser feita. No último mês de dezembro, quatro pessoas acusadas pelo Ministério Público (MP) pelos 242 homicídios e 636 tentativas de homicídio por dolo eventual, foram condenadas em júri popular a penas de 18 a 22 anos, a serem cumpridas em regime fechado, inicialmente.

“O que a gente entende é que nesse processo em que os réus responderam pelos homicídios, isso aí ficou, sem dúvida nenhuma, justiçado. Consideramos que foi feita justiça, mas sabemos que isso vai ser decidido nos tribunais superiores mais à frente, porque eles devem recorrer. A gente entende que a justiça teve seu início, a condenação deles é sinal de justiça”, destacou o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Flávio Silva. 

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Os sócios da Boate Kiss, Elissandro Calegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, foram condenados a penas de 22 anos e 6 meses, e 19 anos e seis meses, respectivamente; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, que acendeu o artefato pirotécnico que causou o incêndio, foi condenado a 18 anos; e o produtor do grupo musical, Luciano Augusto Bonilha Leão, que comprou os fogos, a 18 anos também.

“Houve vitória da sociedade, nós não ganhamos nada, a sociedade conquistou sim o início da punição desse tipo de crime. [A condenação deles] prova que esse tipo de crime começa a ser punido no Brasil. Mas a gente entende que só à base de muita luta, muito esforço, que a justiça acontece”, ressaltou Flávio, pai de Andrielle Righi da Silva, que morreu no incêndio quando tinha 22 anos. 

Os quatro condenados já começaram a cumprir pena. Na Justiça Militar, dois bombeiros foram condenados a penas de reclusão, mas as punições não começaram a serem cumpridas em razão de recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Quatro bombeiros também já haviam sido condenados anteriormente pela Justiça Comum a penas sem reclusão, em razão de irregularidades no processo de concessão de alvará da boate. “A gente não entende isso como condenação, porque as responsabilidades deles são graves, pelos crimes que cometeram. Eles foram condenados a pagar multa”, disse Flávio. De acordo com ele, os familiares já recorreram ao STJ e aguardam novo julgamento.

Tragédia

O incêndio teve início na madrugada de domingo, 27 de janeiro de 2013, durante apresentação da banda Gurizada Fandangueira. O evento havia sido organizado por estudantes dos cursos de agronomia, medicina veterinária, zootecnia, técnico em agronegócio, técnico em alimentos e pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O fogo teve início no teto da boate, após um dos integrantes da banda acender um artefato pirotécnico no palco. A espuma, utilizada para abafar o som do ambiente, era inapropriada para uso interno. Ao queimar, produziu substâncias tóxicas que causaram a maioria das mortes. O recinto funcionava com documentação irregular e estava superlotado.

De acordo com sobreviventes, uma fumaça preta tomou conta do local em questão de segundos, e impediu as pessoas de encontrar rota de fuga. A maior parte dos corpos foi achada em um dos banheiros da boate, confundido com a saída do local.

Após receber denúncias da população de que carros de som estariam percorrendo os bairros da cidade espalhando informações falsas sobre a vacinação infantil, a Prefeitura de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por meio de sua Guarda Municipal, apreendeu os veículos e conduziu os motoristas até a delegacia de polícia do município. 

Uma ocorrência foi registrada e os veículos encaminhados para o depósito do Detran. Além disso, os condutores foram responsabilizados por Infração de Medida Sanitária Preventiva. 

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A Guarda Civil de Novo Hamburgo detalha que as mensagens estavam colocando em dúvida a vacinação das crianças e apontando possíveis perigos. Por conta disso, a  prefeitura está apresentando uma notícia-crime sobre o caso para o Ministério Público.

A cidade iniciou a vacinação das crianças contra a Covid-19 nesta quarta-feira (26), com o imunizante da CoronaVac, conforme autorização do Ministério da Saúde.

O secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano, lamentou que mensagens antivacina circulem pela região, justamente no momento tão importante que é a ampliação da proteção das crianças.

“As vacinas já se mostraram seguras. Quem ama protege e vacina”, destaca.

Apesar de já terem feito alguns ajustes fiscais e terem regularizado o pagamento de servidores, os governos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro esperam ainda que seus planos de recuperação fiscal sejam aprovados pelo governo federal para conseguirem manter as contas em dia.

"Me parece fundamental a recuperação. O Estado não tem caixa reservado para pagar quase R$ 4 bilhões de prestação para a União. Isso é de dois a três meses de folha de pagamento. A gente sai do pagamento zero para o total, que é o que acontece se a liminar cair", diz o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Marco Aurelio Cardoso.

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Hoje, os três Estados não estão pagando suas dívidas com a União graças a liminares conseguidas na Justiça. A intenção é, com a aprovação do plano de recuperação fiscal, garantir uma nova suspensão temporária dos pagamentos. Criado em 2017, o regime de recuperação concede essas suspensões a Estados e municípios endividados e, como contrapartida, exige um ajuste fiscal. O processo precisa passar pelo Ministério da Economia.

Em Minas Gerais, o governo de Romeu Zema (Novo) também quer usar o regime de recuperação como moeda de troca para conceder reajuste aos servidores, que estão com os salários congelados desde o início da pandemia. "Há um compromisso do governador de que, se o regime for aprovado, haverá revisão geral para o servidor", diz o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa.

MELHORA FISCAL. Barbosa reconhece que a inflação ajudou a melhorar a receita do Estado no ano passado. Combustíveis, por exemplo, estão entre os produtos que mais geram arrecadação para Minas e, com a alta no preço em 2021, as receitas avançaram. Barbosa, porém, destaca que o governo também adotou medidas que favoreceram as contas, como identificar empresas que praticavam crimes fiscais e limitar o orçamento das secretarias.

No Rio Grande do Sul, onde o pedido de adesão ao regime de recuperação fiscal foi feito no fim de dezembro, o governo de Eduardo Leite (PSDB) já aprovou reformas administrativa e previdenciária, além de ter revisto incentivos fiscais, lembra Cardoso. O secretário diz ainda que o reajuste dos servidores neste ano será feito "com responsabilidade".

No Rio de Janeiro, além da inflação ter ajudado a arrecadação, a alta do petróleo e do dólar também alavancou as receitas. Para o secretário de Fazenda, Nelson Rocha, a solução para o problema fiscal do Rio hoje é ampliar as receitas, dado que as despesas já foram, afirma ele, cortadas em 11,3% desde 2017. A redução ocorreu na adesão do Estado a um primeiro plano de recuperação fiscal feito ainda no governo Michel Temer.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Havia pelo menos quatro anos que Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro não pagavam salários e décimo terceiro em dia. Em meio à pandemia, no entanto, eles conseguiram regularizar o calendário de pagamentos.

No Rio Grande do Sul, a última vez em que os servidores tinham recebido o décimo terceiro dentro do prazo legal havia sido em 2014. Entre 2016 e 2020, o benefício foi parcelado em 12 vezes. Os salários também vinham sendo pagos escalonados e atrasados desde 2016, mas, há pouco mais de um ano, o governo passou a quitá-los em dia e, no ano passado, conseguiu voltar a pagar o décimo terceiro até 20 de dezembro.

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Em Minas Gerais, os salários passaram a ser quitados em dia em agosto de 2021 - após cinco anos e meio de parcelamentos -, e o décimo terceiro foi depositado integralmente no prazo pela primeira vez depois de seis anos. No Rio de Janeiro, já são 15 meses de salários pagos corretamente, mas 2021 teve o primeiro décimo terceiro quitado antecipadamente desde 2015.

Secretários de Fazenda dos Estados afirmam que reformas adotadas por seus governos nos últimos três anos foram essenciais para se conseguir uma organização financeira. Para especialistas, no entanto, as reformas terão impacto maior no médio e longo prazos.

Os secretários dizem também que a inflação ajudou a elevar a arrecadação e que a proibição de reajustes a servidores também colaborou no lado dos gastos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A vereadora Iasmin Roloff (PT), única mulher eleita em Canguçu, no Rio Grande do Sul, foi eleita 2ª vice-presidente da Câmara de Vereadores, contra a sua vontade, após três de seus colegas justificarem o seu voto em Iasmin dizendo que ela iria "embelezar a mesa".

As declarações, consideradas desrespeitosas pela vereadora, aconteceram no dia 22 de dezembro, na última sessão do ano que elegeu a mesa diretiva de 2022. 

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Iasmin confirmou ao LeiaJá que havia colocado o seu nome para disputar a presidência da casa, mas não recebeu votos suficientes. Contra a vontade da parlamentar, a base do governo colocou o seu nome para disputar a 2ª vice-presidência, ela recebeu oito votos e conseguiu ser eleita.

Na hora da votação, três dos vereadores justificaram que votariam na petista "para embelezar a mesa". 

"Ouvindo isso, por pelo menos três vezes consecutivas, eu fiquei muito mal, constrangida e incomodada ao mesmo tempo e rebati. Pedi questão de ordem e pedi: senhores vereadores, quando forem votar em mim, seja pela minha capacidade intelectual e não pela minha beleza", revela Iasmin. 

Ela salienta que no momento que recebe um voto pela aparência, isso torna "invisível toda a trajetória da pessoa, capacidade de construção, de inteligência e de trabalho".

"A política é um espaço muito masculinizado e a gente enfrenta esses desafios sempre, nós mulheres, só que chega um momento que a gente precisa falar e se posicionar porque não é normal isso acontecer. Estamos no século 21 e esse tipo de postura não é mais aceitável", assevera.

A vereadora afirma que até o momento nenhum dos vereadores que fizeram tal declaração a procuraram para pedir desculpas. Agora, ela vai esperar o fim do recesso para se reunir com o PT para estudarem os próximos passos, políticos e burocráticos, para decidirem se irão ocupar a 2ª vice-presidência, já que ela foi eleita sem ter colocado o seu nome na disputa.

Iasmin Roloff aproveitou para agradecer o carinho que tem recebido de mulheres e homens de todo o país. "Saio desta situação mais fortalecida para continuar o meu trabalho, com dedicação e seriedade. Não é nada fácil estar em ambientes masculinizados. Porém, a gente vai aprendendo a lidar, a impor limites e exigir o mínimo que é o respeito", pontua.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem nesta quinta-feira (16) quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão contra grupos de pessoas que se autodeclaram nazistas. Os mandados da operação Bergon estão sendo cumpridos em sete estados.

Além do Rio de Janeiro, policiais atuam em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Norte.

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De acordo com o MPRJ, essas pessoas são suspeitas de praticar, divulgar e instigar a realização de atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia e procedência nacional, além do crime de corrupção de menores

Alguns dos suspeitos são adolescentes. O grupo é investigado por publicar, em redes sociais e em aplicativos de mensagens, fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista. Há ainda a incitação da prática de violência contra esses segmentos.

Segundo o MPRJ, o nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra.

Com objetivo de apurar a autoria e as circunstâncias de dois homicídios ocorridos na Terra Indígena da Serrinha, no município de Ronda Alta, no Rio Grande do Sul, no dia 16 de outubro deste ano, a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (9) a Operação Kãgtén.

De acordo com a investigação, aproximadamente 20 índios, que haviam sido expulsos da comunidade, estavam reunidos para protestar contra a liderança de Serrinha, quando foram surpreendidos por um grupo armado ligado ao cacicado, que atirou na direção dos manifestantes, matando dois. Os demais, mesmo perseguidos sob disparos, conseguiram escapar.

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Além do ataque a tiros, os agressores ainda depredaram o estabelecimento onde os manifestantes estavam reunidos, conhecido como Recanto do Inácio, e atearam fogo em quatro veículos deixados pelas vítimas.

Os policiais federais, com o apoio da Brigada Militar, cumprem desde o início da manhã na Terra Indígena Serrinha e na cidade de Ronda Alta, nove mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, em endereços dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal em Passo Fundo.

De acordo com informações da PF. a Terra Indígena Serrinha, com uma população de aproximadamente 3,5 mil índios, tem, nos últimos anos, um histórico de sucessivos confrontos violentos. Em 2017, o então cacique foi assassinado em uma emboscada.

No último sábado (4), candidatos realizaram o Programa de Avaliação de Vida Escolar (PAVE), que é um dos processos de ingresso aos cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Nas instruções da prova foi identificada a frase "Fora Bolsonaro", por meio de junção de letras em negrito.

A imagem foi compartilhada no Twitter e, de acordo com um internauta, a inscrição esteve presente apenas na segunda etapa do certame. Confira a imagem:

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Através de um comunicado, a universidade afirmou que o responsável pela mensagem foi identificado. Além disso, de acordo com a UFPel, um processo administrativo foi aberto para investigar o caso e ressaltou-se que "não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova". Nota na íntegra: 

A administração da Universidade tomou conhecimento, no último domingo (5), de inclusão em sua prova do Programa de Avaliação da Vida Escolar (PAVE) de formatação de caracteres em negrito compondo mensagem de cunho político na folha de instruções.

Cumpre informar à comunidade que a autoria da iniciativa já foi identificada, que não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova e que já foi instaurado processo administrativo destinado à plena apuração dos fatos e responsabilidades.

A UFPel reitera seu compromisso com a comunidade universitária e regional com a transparência, integridade e regularidade de todos seus processos.

O padre Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), rejeitou, na última segunda-feira (29), a honraria Cavaleiro da Ordem de Rio Branco, concedida pelo Itamaraty. Apesar de lisonjeado, o educador compartilhou, em carta ao Ministério das Relações Exteriores, que "respeitosamente" recusa a condecoração por se opor à gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) diante da educação do país e de outras áreas. 

A indicação à medalha foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (26), e o documento de recusa foi enviado a Brasília ontem. A instituição tradicional fica localizada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Na publicação do DOU, Aquino é destacado como sacerdote católico e membro da congregação Companhia de Jesus. 

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“Fiquei agradavelmente surpreendido pela admissão de meu nome no quadro suplementar dos cidadãos a serem agraciados com a honrosa insígnia do grau de Cavaleiro da Ordem de Rio Branco”, escreveu Aquino, afirmando reconhecer a “legitimidade e importância dessa prestigiosa honraria da República”. 

Mas concluiu comunicando a rejeição, “em virtude da atual incapacidade do Governo Federal de dar rumo correto para as políticas públicas para as áreas de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia”. 

A Ordem de Rio Branco é uma insígnia que o Presidente da República atribui a pessoas físicas, jurídicas, corporações militares ou instituições civis, nacionais ou estrangeiras, pelos serviços ou méritos excepcionais. A honraria é uma homenagem ao Patrono da Diplomacia Brasileira, o Barão do Rio Branco, e consta de cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem. 

A estátua do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), feita por bolsonaristas em homenagem ao chefe do Executivo, foi vista jogada em meio a carcaças do ferro-velho, em um depósito do Detran de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. 

A obra de metal tinha sido erguida, sem autorização, no Centro de Passo Fundo, para as manifestações pró-governo no dia sete de setembro. A peça, que tem seis metros, foi retirada do local por não ter a autorização devida e seria instalada em outro espaço.

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No entanto, depois das manifestações de setembro, não se teve mais notícias da estátua do presidente, sendo fotografada nesta última quarta-feira (24), no depósito. A imagem (abaixo) circulou pelas redes e foi publicada, inclusive, pelo vereador de Porto Alegre, Leonel Radde (PT).

O PSDB Pernambuco iniciou nesta quinta-feira,21, uma campanha nas redes sociais do partido com orientações sobre as prévias que vão definir, no dia 21 de novembro, o candidato tucano à presidência do Brasil. Os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, João Dória, de São Paulo, e o ex-prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio disputam as primárias.

“As prévias representam um processo transparente e uma grande demonstração de democracia interna. Os nossos filiados têm voz e votos garantidos nas nossas decisões”, reforça a presidente do PSDB Pernambuco, Raquel Lyra.

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Os filiados eleitores têm até 14 de novembro para realizar o cadastro no app Prévias PSDB, disponível no Google Play e na App Store. É necessário informar o número do título de eleitor e enviar a foto de um documento de identificação.

*Da assessoria

 

Na tarde desta quarta-feira (20), durante uma confusão entre um grupo antivacina e vereadores de Porto Alegre, que debatiam sobre a exigência do passaporte vacinal, a vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB) e outras colegas foram chamadas de empregadas por uma das manifestantes, branca, que ainda não foi identificada.

Revoltada com a atitude racista da mulher que integrava o grupo antivacina, Bruna compartilhou a situação em sua rede social. 

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Não bastasse esse absurdo, se valeram de símbolos nazistas e ofenderam de maneira racista a mim e as vereadoras Daiana Santos e Laura Sito, afirmando que somos empregadas! Temos muito orgulho de sermos mulheres negras que ocuparam a Câmara! E diremos mais: da política não sairemos, na política resistiremos", assevera Bruna.

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Uma confusão entre um grupo antivacina e vereadores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, interrompeu a sessão na Câmara Municipal na tarde desta quarta-feira (20). 

A briga teria iniciado quando os parlamentares debatiam o veto do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) à exigência do passaporte vacinal na cidade - que já está sendo exigido desde a última segunda-feira (18), após determinação do governo estadual.

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O grupo antivacina assistia ao debate na Câmara dos Vereadores, mas ao ver uma bandeira com a suástica nazista, o vereador Idenir Cecchim (MDB), que estava presidindo a sessão, determinou que o grupo fosse retirado do local. A partir deste momento a confusão foi instaurada.

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Um áudio que circula na internet tem gerado a revolta nos internautas. Se trata da gravação de uma recrutadora do Rio Grande do Sul que, ao passar orientações a outros funcionários, solicita que pessoas “feias”, “muito tatuadas “ e “gordas” não sejam contratadas. Nas redes, os internautas alegam que a suposta profissional seja da rede de farmácias famosa na região, Farmácia São João.

Na mensagem, a recrutadora aponta: “É uma observação, já estou ligando para as lojas para liberar as vagas esse mês ainda. Porém vocês sabem que feio e bonito é o mesmo preço, gente. Então vamos cuidar muito das nossas contratações. Pessoas muito tatuadas você sabe que a empresa não gosta, piercing na língua, no nariz, na testa, não pode, a gente lida com saúde. Pessoas muito gordas... ”, disse no áudio.

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A mulher ainda se refere a homossexuais como “veados”. “Então, assim, cuidem das aparências. Se pegar alguém, com todo respeito , ‘veados’ e tudo mais, tem que ser uma pessoa alinhada, que não vire a mão, desmunheque e fale”, completou.

As suspeitas de que se tratava de uma rede de farmácias do Rio Grande do Sul começou quando a mulher menciona no áudio uma cidade da região. “Eu tenho feito entrevistas para as lojas de Imbé e tem muita gente boa disponível no mercado, então não esqueçam. Feio e bonito, a gente vai pagar o mesmo preço. Então vamos pegar os bonitos, não somos bobos nem nada. Então, por favor, conto com vocês”, finalizou.

Em uma perfil no Instagram de uma página de humor, o compartilhamento do áudio gerou revolta. “A recrutadora é a ponta do iceberg. Não estou defendendo, mas a preocupação maior é a empresa. Ela apenas representa as exigências da companhia e é com esta que vocês precisam se preocupar”, pontuou uma internauta. 

Em nota divulgada para a impressa, a rede de farmácias alega que o áudio se trata de uma “fake news” para prejudicar a imagem da empresa e afirma está tomando todas as medidas cabíveis. “Rede de Farmácias São João informa que estão circulando mídias com informações falsas publicadas por pessoas externas e desconhecidas, com o objetivo único de prejudicar a imagem da empresa. Informa também, que já está tomando todas as medidas cabíveis para averiguar e responsabilizar terceiros contra os conteúdos gerados”, ressalta a nota.

Confira o áudio e nota divulgada pela Rede de Farmácias São João na íntegra: 

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Portaria publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no Diário Oficial da União desta terça-feira (19) autoriza o emprego da Força Nacional na Terra Indígena Serrinha, localizada no Rio Grande do Sul.

Segundo a portaria, o emprego da Força Nacional será em apoio à Polícia Federal "nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado, por 30 dias", prazo que poderá ser prorrogado, se necessário.

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Povoada por índios Kaingang, a Terra Indígena Serrinha tem registrado diversos episódios de violência. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), "práticas criminosas de arrendamentos de terras indígenas" têm sido observadas nesta e em outras terras indígenas da região.

"Há notícias de que quatro pessoas foram assassinadas, como resultado de um conflito interno, dentro da Terra Indígena Serrinha, município de Ronda Alta, no norte do Rio Grande do Sul. Muitas outras acabaram sendo espancadas, aprisionadas e tudo para saciar a saga do lucro e da ganância sobre os bens indígenas", denunciou recentemente o Cimi referindo-se a arrendamentos que vêm sendo feitos nesta e nas terras indígenas de Nonoai, Ventara, Carreteiro e Guarita.

Em nota, o Cimi diz que "é chegado o momento de se reverter o quadro perverso de esbulho e violência, e começar a identificar e processar os que se beneficiam da produção de soja transgênica dentro das áreas indígenas. São grupos de pessoas que há décadas exploram os bens da União, terras que deveriam ser destinadas ao usufruto exclusivo dos povos. Os que arrendam as terras indígenas precisam ser responsabilizados por esses crimes e pelo incentivo, de fora para dentro das comunidades, à violência. Fechar os olhos para os crimes é o mesmo que avalizá-los".

Em postagem em que fazia homenagem ao Dia do Nordestino, celebrado neste 8 de outubro, a torcida do Santa Cruz não deixou passar batido o fato da música usada na animação ser na verdade uma homenagem às missões do Rio Grande do Sul.

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Com a relação estremecida pela temporada desastrosa da equipe, o errou foi fruto de algumas críticas por parte da torcida. “Não se dão ao trabalho nem de pesquisar. Poderiam colocar música de Gonzaga, Sivuca, Dominguinho etc.., mas, não, colocam do gaúcho Renato Borghetti. Patéticos!”, disse um dos torcedores.

A música “Milonga para as Missões” é conhecida na interpretação de Renato Borghetti, que é gaúcho e faz homenagem ao sul do país na canção que é de sua autoria.

A partida dessa segunda-feira (4) entre São Paulo-RS e Guarani, pela 2ª divisão do Campeonato Gaúcho, ficou marcada não pelo futebol, mas pela violência. Descontente com algumas marcações da arbitragem, o jogador William Ribeiro agrediu o árbitro Rodrigo Crivellaro, primeiro com um soco. Com ele já no chão, um chute em sua cabeça, que o fez desmaiar.

Após a agressão que aconteceu na metade do segundo tempo, a partida foi suspensa sem prazo para ser retomada. 

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O São Paulo-RS se pronunciou nas redes sociais e informou a rescisão do contrato além de lamentar a situação, repudiando a atitude do atleta. “Um dos episódios mais tristes da nossa história”, iniciaram. “Lamentamos e nos envergonhamos profundamente de todo o ocorrido, todos nós em absoluto, toda a nação rubro-verde: Direção, torcida, demais jogadores, etc. Pedimos todas as desculpas do mundo ao profissional agredido e sua família, assim como pedimos ao público, de modo geral, pela cena lamentável vista hoje”, publicou o clube.

Estado de Saúde do árbitro e pedido de prisão

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, publicou nas redes sociais uma nota informando como está o árbitro. “Falei com Rodrigo Crivellaro, covardemente agredido por um jogador do São Paulo, na partida contra o Guarani. Ele está sendo medicado no hospital e felizmente se recuperando. A FGF está prestando todo o atendimento necessário e caberá ao TJD avaliar o episódio”, declarou. 

De acordo com apuração da ESPN, William Ribeiro foi autuado por tentativa de homicídio em flagrante já que não houve dúvidas de que o atleta assumiu risco de tirar a vida do árbitro. 

Se condenado, o jogador pode pegar de 12 a 30 anos de prisão, porém como Rodrigo Crivellaro não morreu, o jogador pode ter de um a dois terços da pena reduzida

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