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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), publicou um vídeo em sua conta oficial no Twitter no qual anunciou que não irá a evento de inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, marcado para a terça-feira, 23. Costa justificou criticando o governo federal - convidado por educação, segundo ele.

"Temos presenciado agressões ao povo do Nordeste e ao povo da Bahia", disse o governador. Para ele, o governo federal tem confundido "a boa educação com covardia" e está fazendo "uma inauguração restrita a poucas pessoas, como se fosse uma convenção política partidária".

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Nos últimos dias, o Planalto ampliou a lista de convidados para o evento, mas encolheu proporcionalmente a quantidade de convites do governador petista, tendo convidado rivais de Rui Costa para discursar no evento. "Não posso concordar com isso e por isso não vou comparecer à inauguração do aeroporto que o povo da Bahia construiu", explicou Rui Costa, para quem "o Brasil precisa de paz para crescer e gerar empregos".

No vídeo, Rui Costa ainda agradeceu aos ex-presidentes Dilma Rousseff, que assinou os convênios que viabilizaram o aeroporto, e Michel Temer, "que pagou a última parcela", mas não mencionou o presidente Jair Bolsonaro.

O clima não anda nada bom pelos lados do Atlético-MG com a perda do título do Campeonato Mineiro, para o rival Cruzeiro, e com a eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores, com a derrota para o Nacional, do Uruguai, em Belo Horizonte. Isso tudo sem um técnico contratado depois da demissão de Levir Culpi há quase duas semanas - Rodrigo Santana é o interino desde então. E, por enquanto, não há nada de concreto para a chegada de um novo comandante, que pode ser Rogério Ceni, atualmente no Fortaleza.

De acordo com o novo diretor de futebol do clube, Rui Costa, nenhuma proposta oficial foi feita para o ex-goleiro. "Eu disse e vou repetir. Eu acho o Rogério Ceni um excelente profissional, como acho tantos outros. Tenho até ouvido, sempre com muito respeito, algumas manifestações dos dirigentes do Fortaleza, até fazendo juízo de valor, que considero prematuro e injusto, porque não fizemos qualquer proposta. O próprio Rogério disse isso. E mais. O Rogério jamais aceitaria negociar com quem quer seja. Ele tem condições de ser o treinador do Atlético-MG, mas não tem proposta. Não tem nada", afirmou.

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Logo após a derrota para o Nacional-URU, no estádio do Mineirão, o dirigente teve de explicar qual o perfil de técnico que o Atlético-MG procura. "O perfil que todos os clubes querem hoje. Um treinador que tenha conceitos muito claros, que entenda a grandeza do clube, que proponha o jogo de forma protagonista. Claro que, hoje, um treinador precisa fazer parte da rotina diária do clube. Que tenha a capacidade de entender o que o clube precisa, que seja um parceiro do clube, que tenha conceitos modernos de futebol. Queremos alguém que possa atender a grandeza do Atlético", disse.

Além da procura por um técnico, as atenções do Atlético-MG se voltam para a estreia no Campeonato Brasileiro, neste sábado, em casa, contra o Avaí. E ela será com Rodrigo Santana no comando do time, ainda como interino.

"A condição de interinidade do Rodrigo sempre foi clara, desde o momento que nós anunciamos ele e desde o momento em que eu me reuni com ele. Deixamos ele à vontade para tomar todas as decisões. Ele tem total autonomia e legitimidade da direção - e minha, sobretudo, que estou diretamente no dia a dia, com ele -, para que ele faça aquilo que ele acha que é o melhor para o Atlético. E tem sido algo que a gente percebe que tem gerado um crescimento", comentou Rui Costa.

O governador reeleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse na tarde desta terça-feira, 1, que não medirá esforços para ajudar o governo federal de Jair Bolsonaro. "Eu jamais vou torcer contra o Brasil", disse o baiano.

Ele comentou que, na época da ditadura militar, muitos entravam em dúvida se torceriam ou não pela seleção brasileira e que sempre optou por torcer pelo Brasil.

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"Farei o que puder para ajudar o governo federal. Claro que vou fiscalizar para que o Estado da Bahia e o Nordeste não sejam prejudicados", disse. Ele acrescentou, no entanto, que discorda do discurso de que a liberação da posse de armas de fogo, proposta por Bolsonaro, vai contribuir para a redução da violência.

"Discordo que num País em que 60 mil jovens morrem por ano que a distribuição de armas vai resolver a questão da violência", disse, acrescentando que "distribuir armas para a população é como dar açúcar para adoçar a boca de um diabético".

O governador da Bahia e candidato à reeleição Rui Costa (PT) votou por volta de 11h no Colégio Estadual Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, famoso por ser o mais negro de Salvador. Ele chegou por volta de 10h20 à sessão número 2 a pé, passando pelo meio dos eleitores na rua, e estava acompanhado da mulher, Aline Peixoto, e de duas de suas filhas, que carregava no colo.

Costa vestia uma camisa branca, assim com a esposa, com a frase "Nada resiste ao trabalho", mantra que repetiu insistentemente durante a campanha para responder aos adversários. Ele fez questão de enfrentar a longa fila que se formou na sessão, enquanto tirava selfies com eleitores, e só conseguiu confirmar o sufrágio 1 hora e 16 minutos após chegar ao colégio. A espera é atribuída à implantação da biometria em 100% das zonas eleitorais de Salvador.

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Correligionários como o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia Ângelo Coronel (PSD), que concorre a uma vaga no Senado, também faziam companhia ao petista, que lidera as pesquisas de intenção de voto com 62%, segundo o Ibope, e deve ganhar a eleição no primeiro turno com 77% dos votos válidos, de acordo com dados do instituto.

Seu padrinho político, o ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT), que concorre ao Senado e este ano mudou seu colégio eleitoral para Andaraí, município distante 426 km de Salvador, não estava na comitiva por esse motivo. Eles acompanharão a apuração dos resultados juntos no Palácio de Ondina, residência oficial dos governadores baianos.

Apesar da cautela em comemorar a vitória antes da hora, a primeira declaração como vencedor, caso os números dos levantamentos eleitorais se confirmem, acontecerá em uma casa alugada no bairro do Rio Vermelho, reduto petista na capital baiana, na orla marítima da cidade. "Eu deixo a especulação para os institutos de pesquisa e para a imprensa. Eu não vou me manifestar até as 17h", afirmou o governador baiano.

Ele também comentou a eleição nacional e atribuiu o crescimento de Jair Bolsonaro nas últimas pesquisas eleitorais à migração para o capitão da reserva dos votos de adversários de centro e de direita, movimento provocado pelo chamado voto útil.

Rui afirmou ainda que irá a São Paulo na terça-feira para uma reunião entre governadores petistas eleitos e que avançarem ao segundo turno. No encontro, serão traçadas as estratégias para a etapa derradeira das eleições 2018, disse ele.

Para Rui, em um eventual segundo turno entre Fernando Haddad e Bolsonaro, o petista leva vantagem porque o presidenciável do PSL poderá ser confrontado e o eleitor terá chance se comparar melhor apenas dois postulantes disputando.

"Vamos ver como será nas urnas, porque as vezes o candidato ganha nas pesquisas e perde na urna", afirmou Rui Costa, analisando que o cenário deve se manter entre os governadores, sem grande crescimento de um ou outro partido no número de Estados governados, e pregando que haja "pacificação do País" após as eleições.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), adiou mais uma vez nesta terça-feira, 19, o anúncio da composição da chapa majoritária pela qual tentará se reeleger em outubro, após partidos médios e pequenos da base governista - como PDT, PR e PCdoB - pedirem para discutir as vagas de suplente ao Senado.

Anteriormente marcado para ocorrer na terça, 19, o anúncio da chapa agora é previsto para sexta-feira, afirmaram interlocutores do Palácio de Ondina. No entanto, há no governo quem defenda a comunicação da aliança após o domingo, 24, dia de São João, para que a celebração dilua o desgaste das decisões tomadas pelo petista.

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PP, PSD e PT serão os partidos contemplados na composição. As legendas ficarão, respectivamente, com as vagas de vice-governador e senadores. O atual vice, João Leão (PP), tentará a reeleição ao lado de Rui, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), e o ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT), tentarão se eleger para o Senado.

A escolha desses nomes, já comunicada a líderes partidários pelo governador, significa a exclusão da senadora Lídice da Mata (PSB), que é pré-candidata à reeleição. A ela foi oferecida a vaga de suplente, que também é pleiteada pelo PCdoB. Já PDT e PR, que não haviam pleiteado nenhum posto na composição governista, pediram para conversar com o governador.

O slogan de comemoração dos dois anos do governo Michel Temer - "O Brasil voltou, 20 anos em 2" - também esteve como ponto de crítica durante o encontro dos governadores do Nordeste e de Minas Gerais, nessa sexta-feira (18), no Recife. Para o gestor mineiro Fernando Pimentel (PT), a realidade é que o país retrocedeu 200 anos em 2.

A comparação do petista foi exposta ao citar como exemplo o aumento constante do valor do gás de cozinha que tem feito, segundo ele, famílias voltarem a utilizar fogo à lenha para cozinhar.

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"Esse slogan é muito modesto e humilde, em algumas áreas voltamos 200 anos em dois. É o presente que nos foi dado com a ascensão ao Poder deste [presidente] que está aí no governo", argumentou Pimentel. "É um retrocesso social, institucional e político", completou. 

Quem comungou do pensamento do gestor de Minas Gerais foi o governador da Bahia, Rui Costa (PT). "Parece que o lema é verdadeiro. O Brasil voltou, mas voltou 20 anos atrás. Infelizmente tudo que levamos anos para conquistar em dois anos está sendo desmontado, principalmente nos indicadores sociais. Mais que nunca se torna necessária a união dos estados do Nordeste", ressaltou.

Os governadores petistas ainda questionaram a legitimidade de Michel Temer para gerir o país, lembrando que os governadores e parlamentares presentes no encontro foram eleitos pelo voto popular, ao contrário, segundo eles, do presidente que realiza mudanças no país sem ter tido o projeto dele escolhido nas eleições. 

Os governadores do Nordeste endureceram, nesta sexta-feira (18), o discurso contra a gestão do presidente Michel Temer (MDB) durante um encontro, no Recife, do Fórum criado para discutir temas relacionados à região. Na reunião, da qual resultou a “Carta do Recife”, os gestores se colocaram contra a privatização da Eletrobras e suas subsidiárias, entre elas a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Além disso, foi cobrado o equilíbrio da distribuição dos recursos federativos, a retomada da disponibilização de créditos de empréstimos para os Estados e os governadores criticaram os cortes da gestão no orçamento para programas sociais. 

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Anfitrião do encontro, o governador Paulo Câmara (PSB) disse que os chefes dos Executivos estão preocupados com a “falta de zelo” da gestão federal com o país e ponderou que a região vem sendo penalizada nos últimos dois anos. Sobre a questão da Eletrobras, ponto considerado principal do encontro, ele reiterou ser contra a venda da estatal, refletindo-se na Chesf. 

“Toda região do Nordeste está unida contra a privatização da Chesf que no nosso entender, na verdade, o que vai acontecer é a privatização do São Francisco, da vazão da água. O que vai afetar milhares de famílias que têm hoje, com a conclusão da Transposição, um ativo importante para o abastecimento de água e a produção dos projetos irrigados”, ponderou o pernambucano.

“No momento que o mundo inteiro briga por água, acabamos de ter sete anos de seca no Nordeste, querem privatizar a Chesf. Vender a Chesf é vender o Rio São Francisco. Isso é uma incoerência e quero externar minha total posição contrária”, corroborou o governador Robinson Faria (PSD), do Rio Grande do Norte. 

Além deles, Wellington Dias (PT), do Piauí; Rui Costa (PT), da Bahia; Camilo Santana (PT), do Ceará; e Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, foram duros em seus discursos sobre o assunto. Wellington chegou a dizer, inclusive, que a privatização se tratava de vender “um patrimônio construído com suor do povo brasileiro”. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), também reforçou o grupo e apoiou as deliberações da carta.

No documento, a proposta dos governadores foi de que a Chesf seja transformada em uma empresa pública desvinculada da Eletrobras e comandada pelo Ministério da Integração Nacional. 

Falta de diálogo e outras cobranças

Também foi uníssono no discurso dos governadores a falta de diálogo da gestão de Temer com eles. “Falta mais diálogo para que possamos construir os rumos e as saídas desse país. Preocupação dos governadores, porque temos uma visão unificada sobre a nossa região, infelizmente vemos um retrocesso não só na econômica, mas no emprego e isso nos preocupa muito. Para termos o emprego de volta precisamos da retomada do crescimento do Brasil”, observou o governador do Ceará, Camilo Santana. 

Os gestores ainda criticaram cortes na abrangência do Bolsa Família e outros setores de assistência social. Afora, apontaram que o aumento constante do gás de cozinha tem feito com que o país retroceda ainda mais. 

“O Brasil teve avanços econômicos e sociais que tem mostrado retrocesso nos últimos anos. Ao fazermos está reunião com seis representantes do Nordeste aprofundamos temas que precisam de diálogo e da participação de todos”, declarou Paulo. 

“Temos muita preocupação com a questão da pobreza, o desemprego, o aumento da desigualdade e a ausência de alternativas. Viemos reafirmar que temos muitas preocupações e estamos à disposição para o diálogo”, completou o pernambucano.

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Liberação de empréstimos  

A questão da liberação de empréstimos para os Estados nordestinos esteve, ainda, entre os itens discutidos pelos governadores. Para chefe do Executivo baiano, Rui Costa (PT), a gestão de Temer “inverteu” os critérios para a liberação das cartas de créditos. 

“Qual o senso comum: se chega uma pessoa pedindo R$ 100,00 emprestado e você vai olhar uma está totalmente endividada e a outra paga suas contas em dia, a quem você empresta? Mudaram a regra e estados do Nordeste estão impedidos de acessar o crédito enquanto Rio de Janeiro e São Paulo podem. Dá para entender?”, questionou.  

De acordo com os gestores, os Estados do Nordeste são os que menos devem a União. “Na hora que se abre a caixa de Pandora e a máscara cai, os nordestinos que pagaram a conta. O Nordeste foi quem mais contribuiu para que o país não caísse na crise”, disparou Robinson Farias.

Ações no STF

Os governadores do Nordeste também acertaram durante o encontro do Fórum que vão entrar com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja revista a distribuição de alguns recursos e questionando a Desvinculação de Receitas da União (DRU). 

"Há um indício de que tem uma quantidade de recursos que estão ficando rubricados em receitas a classificar. Temos uma noção do que fica bloqueado no momento em que estados e municípios ficam sem recursos. Pretendemos ir ao STF pedindo aquilo que pertence aos municípios do Nordeste", disse Wellington Dias, lembrando que faltam ser repassados R$ 14 bilhões de recursos federais para os estados. 

Os nordestinos ainda pretendem reivindicar a participação nos lucros dos royalties do petróleo. 

ParticipaçõesO encontro no Recife contou ainda com a presença do vice-governador Raul Henry (MDB), e do senador Humberto Costa (PT), dos deputados federais Luciana Santos (PCdoB), André de Paula (PSD), Danilo Cabral (PSB), Tadeu Alencar (PSB), além dos deputados estaduais Isaltino Nascimento (PSB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, e Lucas Ramos (PSB).

Um vídeo publicado no Instagram do prefeito de Salvador (BA), Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), durante o início das obras de requalificação do Aeroporto Internacional da capital baiana chamou a atenção dos internautas pela falta de habilidade do gestor com uma enxada. Ao dar o pontapé inicial para a obra, ele pegou a ferramenta para jogar brita no local, mas por falta de manuseio sofreu para conseguir. 

O fato gerou repercussão na internet e virou meme. Um gif (imagem animada) com o momento tem circulado nos aplicativos de troca de mensagens e nas redes sociais. Para amenizar, a assessoria apagou o vídeo do Instagram e publicou uma foto de um momento seguinte, quando ACM Neto manuseava tijolo e cimento.

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Em paralelo, ao vídeo que viralizou de ACM Neto e gerou críticas, o governador Rui Costa (PT), que também estava no local, publicou uma gravação dele colocando cimento em um tijolo da obra de requalificação do aeroporto. Mostrando habilidade e ironia, mas sem citar o democrata, Rui frisou: “Rapaz, eu fui criado batendo laje, lá na Liberdade”.

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A prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já faz partidos políticos repensarem suas estratégias para a corrida eleitoral deste ano. No PT, a falta de opções é o principal problema para a candidatura à Presidência. A sigla pretende insistir na candidatura de Lula. Usará imagens captadas durante sua permanência no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e do discurso que fez em um carro de som no começo da tarde de sábado (7). Sem o ex-presidente Lula, o PT tem pouquíssimas alternativas. O ex-ministro Jaques Wagner resiste a ser o substituto na disputa pela Presidência. Ele tem todas as razões possíveis para declinar da honra de substituir Lula. Investigado em um inquérito da Lava Jato, Wagner está em busca de refúgio no foro privilegiado, alternativa que garante um processo mais moroso aos suspeitos de corrupção. E, ao contrário de muitos outros em situação semelhante, ele tem um caminho relativamente fácil até seu objetivo. Pode ser candidato ao Senado pela Bahia, onde terá uma campanha levemente tranquila, ao lado do governador Rui Costa (PT), que aparece como grande favorito nas pesquisas e sem concorrentes à altura até agora.

A bola da vez agora será o PSDB??

Enquanto Lula decidia o que fazer diante do início da pena, a Polícia Federal prendeu em São Paulo um ex-diretor da Dersa, estatal de rodovias, Paulo Vieira de Souza, ou Paulo Preto. Paulo Vieira de Souza é acusado de desviar recursos que teria encaminhado aos tucanos durante os governos de Alckmin, José Serra e Alberto Goldman; é acusado também de abastecer com recursos ilegais o atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.

Propinas

De acordo com executivos da Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutiérrez, e o doleiro Adir Assad, Vieira de Souza cobrava 0,75% de propina em todas as obras no Rodoanel.

Em busca dos bandidos

Nesse caso, a investigação começou com uma denúncia internacional: o Ministério Público da Suíça informou que ele tinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas internacionais.

Os acusados se defendem

Segundo a defesa de Vieira de Souza, sua prisão nada tem a ver com a Operação Lava Jato. O PSDB garante que jamais teve qualquer vínculo com o ex-diretor de Engenharia da Dersa nas administrações Alckmin e Serra e apoia integralmente as investigações que estão sendo realizadas.

Bastidores

A Polícia Federal já havia elaborado um plano de contingência para prender Lula caso ele não se entregasse. O Plano B seria colocado em prática na manhã deste domingo, depois das 6h. Agentes federais invadiriam a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, para executar o mandado de prisão emitido por Sergio Moro. Em contato com dirigentes da PF, o juiz da Lava Jato revelou-se irritado com a pajelança política promovida por Lula em São Bernardo do Campo.

Mendonça senador?

Bem mesmo com evento realizado e apesar do grupo de oposição não anunciar os nomes da chapa, durante o evento deste fim de semana, em Ipojuca, o discurso e a ordem dos discursos já mexeu com o imaginário de quem estava no ato. A fala final do evento foi do ex-ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo ele, Pernambuco vive um tempo em que o poder serve para intimidar adversários e perseguir quem não está com o Palácio do Governo. “Não é exercido para atender as demandas básicas da saúde, da educação e da segurança.

Mais Mendonça

E Mendonça continuou a falar no evento “Na história de Pernambuco nunca se assistiu ao que se assiste hoje. Um governador no primeiro mandato, em busca da reeleição, com muito poder na mão, perdendo a cada dia mais aliados. Não tem habilidade. É governador, mas não lidera. É governador, mas não governa. Governam por ele. O entorno é quem manda. E o pernambucano percebe isso. Não é à toa que o nosso palanque só faz crescer. É preciso gerar esperança e resgatar a liderança que Pernambuco sempre teve no Nordeste e o respeito que sempre teve no Brasil”.

A chapa da oposição

De mesmo ser formada por Armando Monteiro para governador, Bruno Araújo para vice, Mendonca Filho e Silvio Costa para senadores . Somente em abril eles decidem e anunciam.

Grupos de renovação política se filiam em massa ao Movimento 23 antigo PPS

Militantes de diversos grupo de renovação política, como o Agora, RenovaBR, Acredito e Livres se filiaram nesta quinta-feira, ao PPS / Movimento23. Formados basicamente por jovens que buscam mudar a forma de fazer política no país, os representantes dos movimentos se mostraram empolgados com a proposta de renovação política do PPS, que desde o final março já filiou mais de 300 pessoas, incluindo o deputado federal Daniel Coelho.

Feliz com o novo partido

Animado com a filiação dos novos correligionários, Daniel acredita que a tendência é o partido ganhar ainda mais participação política, especialmente de jovens. “Esse é um movimento que está mobilizando a sociedade. É um partido horizontal. Queiram ou não queiram os juízes, o nosso bloco será o campeão”, afirmou.

Mais gente chegando

Candidato a vereador do Recife pelo PV nas eleições de 2016, José Neto também ingressou na legenda. “Fico feliz com tudo o que tem acontecido aqui em Pernambuco em relação ao PPS, esse movimento que está sendo capitaneado por Daniel Coelho. A gente precisa renovar a nossa política, mas a bem da verdade, a gente não vê esse espaço sendo dado. Graças a Deus isso está acontecendo aqui em Pernambuco, a gente está conseguindo fazer um time forte, um time que preza pelos mesmos valores e a sorte está lançada. A gente sabe que existe o anseio da população pela renovação e vamos ver se a gente consegue conectar, encaixar, se apresentar e que o povo identifique a gente como esse meio de renovar a política, que está tão desgastada”, afirmou.

Movimento crescendo

Candidata a vereadora do Recife em 2016 pelo PSL, Karla Falcão, integrante do Livres, falou sobre as razões de sua filiação no PPS. “A gente está num momento da política brasileira em que as pessoas que pensam diferente acabam focando nas diferenças e polarizam, não conseguem construir juntas. O que mais me chamou a atenção nesse movimento que está surgindo, que é a renovação do PPS como Movimento 23, é exatamente encontrar pessoas diferentes, que estão buscando abrir mão do confronto para buscar a convergência, buscar de fato um projeto para a sociedade e não somente um projeto de poder. O que mais me motiva a estar nesse projeto não é só uma disputa eleitoral, mas sim a construção de um partido.  A gente vê que a sociedade brasileira não confia nos partidos porque os partidos não entregam para a sociedade brasileira o que eles esperam que é o diálogo, a transparência, a construção de um projeto. E aqui eu consigo enxergar isso”.

Armando Monteiro e as ações dos municípios

Ao participar do 5º Congresso da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções, em Olinda, nesta quinta-feira (5), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o papel da entidade em promover um diálogo com toda a classe política pernambucana, independente de disputas partidárias. A colocação foi feita durante a abertura da mesa redonda que teve como tema “Desafios e oportunidades dos municípios na implementação dos ODS”. O diálogo foi mediado pelo presidente da Amupe, o prefeito José Patriota, e teve as presenças do secretário-executivo da Comissão Nacional de ODS (CNODS), Henrique Villa; o prefeito de Barcarena (PA), Antônio Carlos Vilaça, entre outras autoridades.

Reforço na ação da AMUPE

"É muito importante que a Amupe possa promover, como vem fazendo, um diálogo com toda a classe política de Pernambuco, independente de partidos. A Amupe é, pela sua natureza, uma entidade que tem papel institucional e se coloca acima do jogo político partidário. O que nos reúne aqui é a agenda e a pauta municipalista", afirmou Armando Monteiro, em seu discurso.

Deputado Silvio Costa denuncia que Governo ainda deve R$280 milhões do FEM dos anos de 2014 e 2015

O Governo Paulo Câmara deve aos municípios pernambucanos cerca de R$ 280 milhões das edições 2014 e 2015 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), além de nem sequer ter lançado as edições 2016 e 2017 do programa, nem ter dado, até agora, nenhuma sinalização se vai ou não lançar a edição de 2018. Dos R$ 733 milhões destinados durante as três edições do Fundo, o governo do Estado deixou de repassar 38% desse total.

Mais informações

O que chama atenção é que o orçamento previsto para 2018, de R$ 51 milhões é cinco vezes menor do que 2013, quando o fundo foi lançado e foram investidos R$229,2 milhões.

O que o líder da oposição acha

Para o líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PRB), a redução mostra o descompromisso do governador Paulo Câmara com os municípios. “O FEM é uma importante ajuda para os municípios, mas infelizmente não está sendo tratado como deve. É fundamental que o governo mantenha o auxílio e não o trate como peça de marketing. Entendemos que ações objetivas sejam tomadas, pagando o que deve aos municípios. Além disso, o Fundo deve ser mantido pelos próximos governadores e de maneira impositiva, buscando mecanismos na desburocratização para a liberação do recurso para ajudar os municípios”, destacou.

Mais críticas

No decorrer do Governo Paulo Câmara, o número de municípios beneficiados pelo FEM teve uma diminuição expressiva, sendo 182 cidades, em 2013, e 94 em 2017. Quase a metade. “O Governo vem reduzindo os repasses exatamente no momento em que os municípios mais precisam de recursos por causa da crise econômica. Esses valores apenas representam saldos de anos anteriores”, avaliou.

Rui Costa, governador da Bahia, autorizou nesta terça-feira (9), a realização de concursos públicos para duas universidades estaduais. Os certames somam 167 vagas em cargos de níveis médio e superior e são destinados ao preenchimento de vagas decorrentes de aposentadorias e falecimentos de servidores no período de 2014 a 2017.

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) oferecerá 72 vagas, sendo 22 para analista universitário e 50 para técnico universitário, além de 33 para professor auxiliar e 30 para professor assistente. A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) disponibilizará 32 vagas: 8 para analista universitário e 24 para técnico universitário. 

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Os irmãos Andrea e Diego Della Valle, proprietários da Fiorentina, anunciaram nesta segunda-feira (26) que o principal clube da Toscana está à venda.

Por meio de um comunicado publicado no site oficial da Viola, os Della Valle, que integram uma das famílias mais ricas da Itália, disseram que a decisão se deve aos protestos da torcida contra a provável venda de alguns dos melhores jogadores do time para rivais.

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"A direção da ACF Fiorentina comunica que está absolutamente disponível, tendo em vista a insatisfação de parte dos torcedores, para sair de jogo e colocar a sociedade à disposição de quem queira comprá-la para administrá-la como achar melhor", diz a nota.

Andrea e Diego Della Valle também fizeram um desafio para os críticos: "Este é o momento no qual quem deseja o bem da camisa viola e acha que a sociedade pode ser administrada de outra maneira e com maior sucesso deve se apresentar".

Os executivos prometem ainda "máxima abertura" a projetos feitos por "verdadeiros" torcedores da Fiorentina, como sinal de "respeito" em relação à equipe e à cidade de Florença.

O clube é comandado pelos Della Valle, donos da marca de calçados de luxo Tod's, desde 2002 e não ganhou nenhum título nesse período. Além disso, vem se caracterizando como um time "vendedor".

Três dos principais jogadores da Fiorentina podem se transferir para rivais nas próximas semanas: o meia espanhol Borja Valero deve ir para a Inter de Milão, o atacante croata Nikola Kalinic é cobiçado pelo Milan, e o jovem meia-atacante italiano Federico Bernardeschi é cotado na Juventus.

Recentemente, a diretoria da Viola apresentou o projeto para a construção de um novo estádio para cerca de 40 mil pessoas, que deve ser inaugurado apenas em 2021. "Neste momento difícil, faço um apelo para todas as forças da cidade e a diretoria usarem a cabeça e o coração, não o fígado", declarou o prefeito de Florença, Dario Nardella, após a divulgação da nota dos Della Valle.

Segundo ele, o clube é um "patrimônio muito grande para ser motivo de confrontos e polêmicas". "Como prefeito, me sinto no dever de trabalhar para proteger esse patrimônio", acrescentou.

No discurso de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, nesta terça-feira, 26, em Salvador, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), fez duras críticas ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que assume a Presidência em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao lado de Dilma, que também participa da cerimônia de entrega das casas, o governador disse que tem sorte por contar com um vice confiável, João Leão (PP). Sem citar nominalmente Temer, disse que seu vice não é traidor, tem caráter e não vai apunhalá-lo pelas costas.

"Este vice é amigo de verdade, não é amigo da onça", disse o governador baiano, nas críticas ao peemedebista. E apresentou, na cerimônia, alguns dos 24 deputados da Bahia que votaram contra o impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados, 17. "Vai ter luta e não vai ter golpe", disse Rui Costa, enaltecendo a honra dos parlamentares que votaram contra o impedimento da petista, numa votação, segundo ele, capitaneada "por um gângster (Eduardo Cunha) que quer condenar uma presidente séria e honesta".

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Segundo ele, "o golpe" é da "elite perversa" e dos endinheirados do País que não se conformam com a ascensão dos mais pobres. O governador da Bahia também não poupou críticas à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). "A Fiesp, que representa os endinheirados de São Paulo, que recebe imposto sindical, que usa verba pública, pagou uma página de jornal aqui para agradecer aos deputados traíras que votaram com os ricos de São Paulo, negando a vontade do povo baiano." E disse que a Bahia e o Nordeste continuam apoiando o governo petista.

No final de seu discurso, de cerca de 20 minutos, em que defendeu o mandato de Dilma, Rui Costa puxou coro com os presentes para criticar a imprensa, sobretudo a Rede Globo, dizendo: "O povo não é bobo", e o coro dos presentes continuava: "abaixo a Rede Globo".

Reunidos com parlamentares da base aliada, governadores de cinco estados (BA, RJ, PI, AL, CE e representantes de SE e RS) reiteraram, na Câmara dos Deputados, que são favoráveis à recriação da CPMF, como foi proposta pelo governo há dois dias. A contrapartida exigida por eles recai sobre a garantia de que a arrecadação não fique apenas com a União e que o percentual cobrado seja superior aos 0,2% sinalizados.

“Estamos irmanados em defesa da CPMF e pedindo ampliação para 0,38%”, defendeu o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Ele explicou que a proposta dos estados é pelo compartilhamento da contribuição para ser investida nas áreas de seguridade social e saúde. “São os dois grandes gargalos nos estados e municípios, porque retiraram a CPMF e não colocaram nada no lugar”.

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Na conversa sobre o pacote econômico com os deputados governistas, Pezão disse que a contribuição só foi derrubada há oito anos porque destinava os recursos exclusivamente para a União. Para ele, “nunca é tarde” para o retorno da CPMF. Pezão disse acreditar que há apoio mesmo entre os governadores de oposição.

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Wellington Dias, governador do Piauí, disse que, em conversas com governadores de partidos contrários ao governo, eles reconsideraram posições “a partir do momento em que foi ampliada a discussão para a situação de estados e municípios. “No primeiro momento, o posicionamento era um percentual de 0,2% apenas para União”. Na opinião dele, assim seria difícil aprovar a CPMF.

O governador da Bahia, Rui Costa, engrossou o coro ao considerar o pacote é necessário, mas alertou que os estados querem participar das discussões em torno de uma alternativa para a situação econômica. “Precisamos de medidas de curto prazo que nos ajude a atravessar a grave crise fiscal, não importa como foi estabelecida. Esta questão não é partidária, mas de encontrar um marco estrutural para o país”, afirmou.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), afirmou que, a "esta altura" não adianta buscar culpados e o que importa é encontrar uma solução para os problemas enfrentados pelo Brasil. Ele disse que é necessário fazer um pacto de enfrentamento à crise e lembrou que o problema de déficit da Previdência não é só da União, mas também dos Estados. Costa fez as declarações na Câmara, na reunião em que um grupo de governadores afirmou que será defendida junto ao Congresso uma proposta de volta da CPMF com alíquota de 0,38% distribuída entre a União, Estados e municípios.

"Os 27 governadores têm posições diferentes de qual é a solução mais adequada, mas não podemos nos furtar do debate, não podemos furtar o País de uma solução", afirmou. "Acho que a palavra que os brasileiros esperam nos quatro cantos do País é negociação, para que o Brasil possa retomar crescimento", acrescentou. Os governadores já começaram a articulação com o Congresso, aproveitando a agenda hoje em Brasília para se reunir com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

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Assim como o governador Wellington Dias (PT-PI), Rui Costa minimizou o fato de os governadores de oposição não terem comparecido ao encontro desta quarta-feira, como era pretendido. "Estamos dialogando com os 27 governadores. Não é um embate entre o governo e a oposição", disse.

O governador Renan Filho (PMDB-AL) reforçou o discurso ao falar que a única coisa que o País não pode agora é deixar de debater. "É importante que discutamos, sejamos governo ou oposição", afirmou. Ele também argumentou que Estados e municípios precisam estar inseridos nas saídas à crise, porque ela atinge a todos.

Na sequência, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) citou os problemas históricos dos Estados com a Previdência para justificar a volta da CPMF, desde que a arrecadação seja compartilhada. "A gente sabe que nossa carga tributária é pesada", falou. "Não é um tema fácil, se fosse fácil já estava aprovada e não tinha sido retirada (no passado)."

Os governadores ouviram o depoimento de alguns parlamentares que estavam presentes na reunião, que falaram sobre as dificuldades para emplacar o projeto de retorno da CPMF no Congresso.

A presidente da Comissão Mista de Orçamento, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) cobrou explicações sobre como os governadores irão convencer as lideranças partidárias a aumentar a alíquota proposta pelo governo de 0,20% para 0,38%. "A maioria dos integrantes da Comissão não quer aumento de imposto", disse.

Os governadores do Nordeste assinaram uma carta conjunta contra a redução da maioridade penal. No texto, os gestores afirmam ter “convicção” que a redução “não irá contribuir para diminuir as taxas de criminalidade”, mas “fará o contrário”. O documento começou a ser divulgado no último sábado (20). 

Ainda na carta, os gestores convocam a população para “o debate e a um movimento contrário à redução da maioridade penal”. De acordo com eles, a aprovação da matéria “vulnera o direito fundamental” previsto pela Constituição Federal. 

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A Peopota de Emenda à Constituição (PEC) que altera a maioridade penal de 18 para 16 anos foi aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (17). O primeiro turno de votação em plenário está marcado para o dia 30 de junho.

Veja o texto na íntegra:

Carta de Governadores contra a Redução da Maioridade Penal

Os governadores signatários desta Carta, à vista da aprovação em uma Comissão da Câmara dos Deputados da proposta de redução da maioridade penal, vêm convidar os Senhores Parlamentares e a sociedade a uma maior reflexão sobre o tema.

Temos convicção de que a redução da maioridade penal não irá contribuir para diminuir as taxas de criminalidade. Na verdade, o que ocorrerá é que crianças de 13 ou 14 anos serão convidadas a ingressar no mundo da criminalidade, sobretudo tráfico de drogas, desse modo alimentando-se uma ilimitada espiral de repressão ineficaz. Todos que lidamos com os sistemas de segurança pública e penitenciário, sabemos que cada vez há mais encarceramento no país, sem que a violência retroceda, posto que dependente de fatores diversos, sobretudo econômicos, sociais e familiares.

Acreditamos que a proposta vulnera direito fundamental erigido à condição de cláusula pétrea pela Constituição, sujeitando-se à revisão pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, implica descumprimento pelo Brasil de Convenção Internacional alusiva aos Direitos da Criança, a qual nosso país se obrigou a atender por força do Decreto 99.710/90.

Lembramos que o Brasil adota um sistema especializado de julgamentos e medidas para crianças acima de 12 anos, o que está em absoluta sintonia com a maioria e as melhores experiências internacionais. Neste passo, cremos que eventual revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente é o caminho mais indicado para que alguns aperfeiçoamentos possam ser efetuados, preservando-se contudo a Constituição e as Convenções Internacionais.

Assim, dirigimo-nos à Nação com esse chamamento ao debate e a um movimento contrário à redução da maioridade penal, passando-se a priorizar medidas que realmente possam enfrentar a criminalidade e a violência.

Paulo Câmara - Governador do Estado de Pernambuco

Ricardo Coutinho - Governador do Estado da Paraíba

Flávio Dino - Governador do Estado do Maranhão

Camilo Santana - Governador do Estado do Ceará

Wellington Dias - Governador do Estado do Piauí

Rui Costa - Governador do Estado da Bahia

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu que a Polícia Militar expulse o tenente Wilson Pedro dos Santos Júnior, que no dia 13 matou com seis tiros de pistola um cão da raça buldogue francês. Uma cadela golden retriever foi salva pela dona, a advogada Bruna Holtz Carvalho, de 26 anos. Motivo: o cachorro teria feito xixi no jardim do oficial, em um condomínio de classe média alta em Teixeira de Freitas, extremo sul do Estado. Câmeras da rua gravaram as cenas, e as imagens correram o País, causando indignação.

"A ação mostra desequilíbrio e que a pessoa não reúne condições de vestir uma farda e portar arma", afirmou o governador. Afastado das funções, sob investigação criminal e ameaçado de expulsão da polícia, o tenente de 31 anos se recolheu em casa e não fala com a imprensa.

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Seu chefe imediato, Valci Góis Serpa de Oliveira, diretor do Colégio da PM de Teixeira de Freitas, onde Santos estava lotado, disse que o subordinado está abalado psicologicamente. "Ele estava sendo incomodado pela vizinha, que toda hora ia na porta da sua casa com os cachorros, e perdeu a cabeça." Oliveira encaminhou o tenente para o atendimento psicológico da PM.

As imagens mostram o policial já na rua de pistola em punho, atirando duas vezes contra o buldogue. Atingido, o animal se arrasta e tenta fugir, mas recebe outros tiros. A mulher pega e protege o outro cão, mas quase é atingida. Três tiros feriram mortalmente o animal. O homem volta para casa, enquanto Bruna, o marido e vizinhos correm na tentativa de salvar o buldogue, que já estava morto. Na versão da advogada - que acusa o PM de tentar matá-la -, o buldogue Apollo nem sequer fez xixi no gramado do tenente. "Só passamos perto do jardim dele."

Segundo ela, tudo começou um dia antes, quando o PM colocou uma carta sob sua porta com ameaças. "Ele dizia que se meus filhos invadissem e cavassem de novo o jardim, ele não responderia pelos seus atos." Bruna se refere aos cães como filhos. A advogada tentou conversar, mas ele se recusou. Da síndica, ela ouviu o conselho para evitá-lo, por se tratar de pessoa problemática e perigosa.

Repercussão nas redes

Assim que as cenas foram divulgadas, tiveram início as reações. Nas redes sociais, o vídeo foi visto por mais de 1 milhão de pessoas. O caso ganhou destaque no jornal Clarín, da Argentina, e na rede BBC, de Londres.

Em nota, o comando da PM informou que Santos estava de folga, mas responderá à sindicância que deve resultar em processo disciplinar sumário ou administrativo disciplinar, podendo culminar com sua expulsão.

Ainda antes de assumir, no dia 1º, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), aproveitando sua relação com o ex-governador - atual ministro da Defesa - Jaques Wagner (PT), fez aprovar na Assembleia Legislativa um projeto de reforma administrativa para seu primeiro ano de governo.

A proposta, encaminhada para a Casa em 1º de dezembro e aprovada dez dias depois, estabeleceu, entre outras medidas para reduzir os gastos públicos, a redução do número de secretarias do Estado, de 27 para 24, o corte de 1,7 mil cargos comissionados e a privatização da rede de supermercados mantida pelo Estado há 35 anos, a Cesta do Povo. Deixaram de existir as Secretarias para Assuntos da Copa de 2014 (Secopa), de Indústria Naval e Portuária (Seinp) e de Assuntos Estratégicos (SAE).

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A previsão é de um alívio nas contas públicas de R$ 200 milhões anuais. "São recursos que podem incrementar o caixa do governo para investimentos em benefício da população", diz o novo governador.

Costa avisou, no discurso de posse, no dia 1º, que 2015 será um "ano de aperto" para a Bahia, em especial o primeiro semestre. No evento, ele também defendeu uma mudança no pacto federativo, para que mais impostos recolhidos pelo governo federal sejam divididos entre os Estados, e a criação de fontes específicas de financiamento para a saúde pública.

Apesar do discurso, o governo baiano trabalha com metas otimistas para as contas públicas em 2015. O orçamento previsto, apresentado pelo governo anterior - e até o momento mantido -, é de R$ 40 bilhões no ano, 8,3% maior que o de 2014. Não estão sendo cogitados aumentos de impostos ou taxas, apesar de Costa dizer que vai lutar para que haja partilha do ICMS para produtos comprados na Bahia vindos de outros Estados. "Não é possível que se faça uma compra na Bahia, pela Internet, e que todo o ICMS vá para o Estado de origem do produto", argumenta.

Inicialmente prevista para as 8 horas (9 horas de Brasília), a cerimônia de posse do governador da Bahia, Rui Costa (PT), na Assembleia Legislativa começou uma hora mais tarde. Costa chegou ao local às 8h55 e foi recebido pelo presidente da Casa, Marcelo Nilo. No local, o governador e seu vice, João Leão (PP), assinarão o termo de posse. Em seguida, Costa fará o primeiro discurso como novo chefe do Executivo estadual.

Depois, já empossado, o governador segue para a frente do prédio da Governadoria, onde foi montada uma estrutura para que o agora ex-governador Jaques Wagner (PT) faça a transmissão simbólica do cargo ao afilhado político. Costa e Wagner seguem, após as cerimônias em Salvador, para Brasília, onde participam da posse da presidente Dilma Rousseff. Wagner também assume, na tarde de hoje, o comando do ministério da Defesa.

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Após a surpreendente vitória na eleição, contrariando as pesquisas que o apontavam com até 15% a menos de intenções de votos que o principal adversário, Paulo Souto (DEM), a uma semana do pleito, o novo governador da Bahia, Rui Costa (PT), assume o cargo, no dia 1º, com a promessa de "modernizar o Estado". De acordo com ele, a principal meta de sua administração é promover melhorias diversas na infraestrutura e nos serviços públicos, para atrair empresas e, assim, aumentar o volume e a qualidade dos empregos.

Essa foi a principal bandeira do então candidato petista durante a campanha e, aliada à "modernização da administração pública" na Bahia, segue sendo tema frequente em suas aparições públicas. "Queremos ter condições de atrair empresas não pela guerra fiscal, mas pela infraestrutura, pela facilidade logística, pelo preparo da mão-de-obra", diz Costa.

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Antes de assumir, o governador eleito, afilhado político do atual comandante do Executivo estadual (e futuro ministro da Defesa), Jaques Wagner (PT), enviou para a Assembleia Legislativa, em 1º de dezembro, o projeto de reforma administrativa para sua gestão. A proposta, aprovada pelos deputados dez dias depois.

O projeto prevê, entre outras medidas, a redução do número de secretarias do Estado, de 27 para 24, o corte de 1,7 mil cargos comissionados e a privatização da rede de supermercados mantida pelo Estado há 35 anos, a Cesta do Povo. As medidas têm como objetivo economizar R$ 200 milhões anuais.

"São recursos que podem incrementar o caixa do governo para investimentos em benefício da população", diz o novo governador, que não vê nas medidas uma contradição com o governo de Wagner, do qual participou como secretário da Casa Civil. "O governador fez o que precisava ser feito naquele momento, agora é uma nova etapa."

Outro desafio do governo é o principal motivo de críticas, por parte da oposição, para a atual administração, a segurança pública. Apesar de os índices de homicídio estarem em leve redução desde 2011, o Estado é o que registra o maior número absoluto de assassinatos no País, com 5.440 casos em 2013, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Costa manteve o secretário, Maurício Barbosa, mas determinou a mudança no comando das Polícias Civil e Militar. "O planejamento atual está correto, mas é hora de dar uma oxigenada no pessoal, para dar mais motivação e obter resultados melhores", justifica.

A seis dias da eleição presidencial, o governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), considerou que uma vitória do candidato Aécio Neves (PSDB) seria "péssima" para o Nordeste, podendo acarretar uma possível desindustrialização na região. Em entrevista ao Broadcast ao Vivo, nesta segunda-feira, o petista analisou uma possível vitória dos tucanos no próximo dia 26, quando ocorrerá a votação do segundo turno.

"Considero péssimo não só para Bahia como para o nordeste brasileiro (a eleição de Aécio). Se fizermos uma fotografia do Nordeste de 15 anos atrás com o de hoje, as diferenças são gritantes", afirmou o petista. "A economia, a empregabilidade e o dinamismo econômico da Bahia e do Nordeste mudaram radicalmente (no governo PT). Por isso, eu tenho a nítida compreensão de que, com a eleição do candidato do PSDB, isso não se manterá e haverá um retrocesso."

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O governador eleito cita como exemplo a guerra fiscal envolvendo Bahia, Minas Gerais e São Paulo. "Um exemplo disso é a perseguição que o Aécio, quando era governador, depois o sucessor dele (Antônio Anastasia) e mesmo o governo de São Paulo fazem com a industrialização da Bahia e do Nordeste. É o caso concreto da Ford na Bahia, que eles insistem em não reconhecer os incentivos fiscais e cobram, judicialmente, uma suposta dívida dos carros que são vendidos para Minas e São Paulo. Isso é uma nítida tentativa de fechar fábricas na Bahia e no Nordeste", ressaltou.

Duto

Apesar das críticas ao PSDB, o governador eleito afirma que, caso o tucano seja eleito, irá cobrar o que é de "direito" do Estado na área dos investimentos em obras e infraestrutura. O petista também rebateu críticas do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, no último dia 9 de outubro, ACM Neto afirmou que o modo de governar do PT na Bahia é "truculento", recorrendo ao uso "intenso da máquina" para se manter no poder.

"Ele aqui, como prefeito da cidade, desvia, através da publicidade, uma verdadeira fortuna para o seu jornal, as suas rádios e para a filiada da Globo via verba de publicidade, como o Aécio fez em Minas. É na verdade um duto que sai da prefeitura e vai direto para rádio, jornais e a TV, que é de sua propriedade. Nós sempre perguntamos se eticamente isso é correto", atacou.

Rui Costa minimizou, entretanto, um possível impacto eleitoral das declarações da presidente Dilma Rousseff, que admitiu no último sábado, 18, ter havido desvio de recursos na Petrobras, no esquema coordenado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. O mesmo tom foi usado pelo petista ao avaliar a operação da Polícia Federal realizada no dia de hoje, que desarticulou uma quadrilha que atua em fraudes de licitações de órgãos públicos federais. Foram expedidos seis mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão.

"Acredito que não terá impacto, porque pessoas boas e que fizerem coisas erradas têm em todos partidos políticos... Acho que toda a generalização não ajuda a separar o joio do trigo. O que temos que reforçar são as instituições, como ao longo dos últimos anos tem sido feito.

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