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Nesta sexta-feira (9), o Tribunal Popular do Distrito de Dongcheng, em Pequim, capital da China, condenou Jaycee Chan, filho do ator Jackie Chan, a seis meses de prisão. Jaycee foi acusado de um crime relacionado ao consumo de drogas, de acordo com informações da agência oficial de notícias Xinhua.

Filho de Jackie Chan é preso

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Em agosto de 2014, a polícia chinesa prendeu Jaycee Chan em companhia de outra celebridade asiática, o cantor e ator de Taiwan Kai Ko Chen-tung. Ko foi acusado de consumo de drogas, enquanto Chan, de 31 anos, foi detido junto ao astro. Com 32 anos, Jaycee foi considerado culpado por "proporcionar um espaço para o consumo de drogas",  de acordo informações da agência Xinhua. Na China, o crime de drogas pode ser punido com até três anos de prisão, mas os advogados conseguiram uma pena mais reduzida.

No final de agosto de 2014, Jackie Chan pediu desculpas publicamente afirmou estar envergonhado e com raiva do filho."Estou muito zangado e surpreendido pelo o que meu filho fez", disse em sua conta do Weibo.

A China é um dos países que mais levantam a bandeira contra o uso e o tráfico de drogas. Só nos últimos dois meses, cerca de 7,8 mil pessoas acabaram atrás das grades, enquadradas como usuários. Segundo a AFP, seis pessoas foram executadas por tráfico no país. Os números atuais entretanto, permanecem em sigilo.

Supersticioso, Eike Batista deixa para trás um ano em que os seus problemas chegaram à esfera criminal, mais duas empresas do grupo - num total de quatro - apelaram à recuperação judicial para evitar a insolvência e suas ações acabaram nas mãos de credores. Apesar de turbulento, 2014 foi também o ano em que fechou um polpudo acordo com seu principal credor, o fundo soberano Mubadala: pelo acerto recebe um "salário" anual de US$ 5 milhões, até 2018.

São cerca de US$ 400 mil (em torno de R$ 1 milhão) por mês, motivo suficiente para entrar o ano novo com o pé direito e fôlego renovado para prospectar novos negócios. A remuneração está bem longe da realidade da classe média à qual Eike disse ter voltado e é superior à recebida por boa parte dos CEOs de grandes empresas nacionais.

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Levantamento da consultoria Page Executive apontava que o total recebido, em 2013, pelos principais executivos de companhias com faturamento de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões - incluindo bônus e incentivos - era de R$ 1,6 milhão por ano ou R$ 130 mil por mês. Os US$ 5 milhões por ano de Eike, confirmados por fontes próximas a ele, equivalem a um terço da remuneração anual média dos presidentes das maiores empresas americanas, de US$ 15,2 milhões, segundo levantamento do Economic Policy Institute com base nas 350 maiores companhias do país com ações em bolsa.

Em 2014, a história do fundador do grupo X foi contada em pelo menos dois livros lançados ao longo do ano, mas o desfecho ficou para 2015. No ano que vem, a Justiça deverá dar uma sentença ao menos sobre as acusações pelos crimes de uso de informação privilegiada e manipulação de mercado. Em tempos de mensalão e petrolão, Eike pode ser o primeiro empresário preso por crimes contra o mercado de capitais, embora tenha bons antecedentes a favor.

Após aprovar os planos de recuperação da petroleira OGX e da OSX em 2014, resta ainda negociar com credores da Eneva e da MMX, empresas que recorreram à proteção judicial recentemente. Apesar da situação considerada crítica por pessoas próximas a Eike, o empresário segue em ritmo acelerado. "Ele está sempre vendo alguma coisa, recentemente voltou a viajar para o exterior, está sempre fora do País analisando possíveis negócios", afirmou uma fonte próxima ao empresário que preferiu não se identificar.

Os locais mais visitados por ele neste ano foram os Estados Unidos, especialmente Nova York, e a Coreia do Sul, onde prospectou investimentos em um grupo farmacêutico. Outra fonte próxima do ex-bilionário diz que as conversas, no entanto, não evoluíram.

Acostumado a viajar em aviões particulares, o empresário precisou se adaptar aos novos tempos. Atualmente, faz as viagens em voos comerciais, mas não abre mão de, ao menos, se instalar na classe executiva. Quem acompanha o dia a dia de Eike Batista conta que ele chegou a ficar muito abalado com os crescentes problemas neste ano, mas isso não durou muito. "Eike acha que os obstáculos vão ser superados. Bota fé e corre atrás, como se tudo estivesse equacionado. Isso é admirável porque ele não fica ruminando o problema, nem entrando em depressão", disse.

Desabafo. Depois de um ano e meio calado, o empresário convocou a imprensa, em setembro, para um "desabafo" depois de se tornar réu em uma ação penal e de o Ministério Público Federal pedir o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em suas contas. As entrevistas foram no prédio da Praia do Flamengo 154, escritório onde a EBX começou e para onde voltou após o encolhimento do grupo.

Na sala com vista para a Baía de Guanabara, objetos como um ursinho de pelúcia, guitarra, prancha de surf, cristais e cadeira de massagem remetiam ao estilo exótico do anfitrião.

Abatido e tentando parecer mais low profile - evitou ser fotografado, por exemplo -, Eike mantinha o brilho nos olhos ao falar de "legados" como o Porto do Açu e rechaçava o rótulo de "PowerPoint" a seus projetos.

Mais do que confirmar o status de ex-bilionário, afirmou ter um patrimônio negativo em US$ 1 bilhão, lamentou a suposta volta à classe média e bateu na tecla da importância de seus projetos para a infraestrutura do País.

"Meu patrimônio é menos US$ 1 bilhão. Tenho minha casa no Jardim Botânico, a do meu filho ao lado, uma doação que fiz para a Flávia (Sampaio, namorada), minha casa e uma lancha em Angra dos Reis. Eu me tornei um funcionário dessa massa de dívida", disse ao Estado.

Assim como os demais funcionários da sua holding, quando não está viajando, Eike chega cedo ao escritório e cumpre expediente. O patrão no caso é o Mubadala, com quem o empresário contraiu dívida de US$ 2 bilhões em 2012, quando o fundo soberano de Abu Dhabi entrou na EBX.

Depois de intensas negociações lideradas pela Angra Partners e um time de advogados, o fundo estrangeiro aceitou trocar a dívida de Eike pelas participações remanescentes nas suas empresas, informou fonte próxima das negociações. Pelo acerto o empresário receberá pró-labore anual de US$ 5 milhões e segue à frente dos negócios.

A cereja do bolo, de acordo com a fonte, é que se os ativos repassados para o fundo se valorizarem acima dos US$ 2 bilhões em cinco anos, ele terá direito à sobra. Além do Mubadala, Eike ainda tem dívidas com grandes bancos como Itaú e Bradesco. Apesar de não haver garantias de recuperação econômica das empresas X, os credores não têm alternativa a não ser dar um voto de confiança à capacidade do empresário de renascer das cinzas, como a mitológica Fénix.

Se depender da astrologia, a aposta pode ser bem sucedida. O mapa astral do empresário, feito pelo astrólogo Oscar Quiroga a pedido do Estado em 2013, apontava que a vida dele voltaria a engrenar em novembro de 2014. A previsão é que um novo ciclo de consolidação se estabelecerá em 2015, com avanços significativos em janeiro, maio e outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os R$126.667.733,89 da Petrobras que estava bloqueado, pode voltar aos cofres da estatal. O juiz Hélio Galvão, do Tribunal Regional Trabalho da 6º Região, revogou a ordem de bloqueio expedida pela juíza Josimar Mendes, da 1º Vara do Trabalho de Ipojuca. O anuncio foi realizado esta sexta-feira (28). 

“Defiro a liminar requerida para determinar, que o MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca/PE, de imediato adote as providências necessárias para liberar os valores bloqueados, acima referidos, em favor do impetrante, cessando o bloqueio on line das suas contas bancárias”, informou a sentença.

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De acordo com o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, com a decisão, quem perde é o trabalhador.  “Isso só mostra que a Petrobras, ao contrário do que vem afirmando em reuniões e na mídia, não está disposta a resolver e pagar os trabalhadores, que estão cada vem mais passando necessidades. São 4 mil pais e mães de família que estão sem receber. Quem perde é o trabalhador”, ressaltou Amaral. Um dos advogados do sindicato anunciou que o órgão irá recorrer da decisão.

O valor citado foi bloqueado a pedido do Sintepav, que solicitou tutela antecipada por reclamações trabalhistas contra  a ALUSA Engenharia.

 

Um político cassado terá que pagar as despesas com novo pleito. O ex-prefeito de Cândido Abreu (PR), Richard Golba, foi condenado a ressarcir o valor de R$ 46,7 mil, a União. O político tentou disputar a reeleição municipal em 2008, mesmo com a conta rejeitada e conseguiu se eleger. Mas não assumiu o posto, pois o Tribunal Superior eleitoral manteve a candidatura cassada e ordenou que fosse instituída uma nova eleição. 

O ex-prefeito do Paraná não é o único a cometer esse tipo de irregularidade. Cerca de R$3,2 milhões está sendo cobrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) aos candidatos que insistiram em manter as candidaturas, mesmo com as contas rejeitadas.     

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A União utilizou como base o Artigo 186 do Código Civil. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Diante do exposto, a sentença foi a seguinte: “Dessa forma, encontram-se preenchidos os três requisitos da responsabilidade civil: ato ilícito, nexo causal entre esse ato (continuar concorrendo ao pleito eleitoral com o registro indeferido) e dano que acarretou a necessidade de realização de eleições suplementares”. 

Oitenta e quatro ações de cobranças para arcar com os custos de novas eleições tramitam na AGU. Quatro processos conseguiram ressarcir as despesas e outros seis acordos foram fechados. Mas as eleições suplementares só são obrigatórias quando o vencedor do pleito que teve a conta rejeitada, obteve mais de 50% dos votos válidos. 

 

Na primeira sentença da Operação Lava Jato, a Justiça Federal absolveu o doleiro Alberto Youssef da acusação de lavagem de dinheiro proveniente de tráfico internacional de drogas - uma das cinco ações penais abertas contra ele na operação.

Na mesma sentença em que absolveu o doleiro, a Justiça Federal condenou Rene Luiz Pereira a 14 anos de prisão por tráfico de 698 quilos de cocaína apreendidos em 21 de novembro de 2013 no município de Araraquara (SP).

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A absolvição de Youssef foi pedida pelo Ministério Público Federal. A defesa do doleiro argumentou que ele apenas teria cedido seu escritório para recebimento e entrega do dinheiro, "sem conhecimento de que provinha do tráfico de drogas".

Foram condenados por crime de lavagem de dinheiro proveniente de tráfico de drogas Rene Pereira, Carlos Habib Chater e André de Catão de Miranda. Segundo a acusação, US$ 124 mil teriam sido enviados da Europa ao Brasil e, em seguida, para Bolívia para pagamento de fornecedores de drogas.

Para internação dos valores foram utilizadas contas de um posto de gasolina em Brasília e de uma empresa de fachada em Curitiba. A investigação sinaliza que o posto de combustível era usado para pagamento de propinas a políticos. Pereira foi também condenado pelo crime de evasão fraudulenta desse dinheiro para a Bolívia.

Mesmo absolvido, Youssef continua preso preventivamente por outros processos. Outros acusados envolvidos no crime, como Sleiman Nassim El Kobrossy e Maria de Fátima Stocker, não foram encontrados para citação - são considerados foragidos, embora haja notícia de que a segunda acusada estaria presa na Europa.

Chater pegou cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, e Miranda foi condenado a quatro anos de reclusão, em regime inicial semiaberto. Pereira e Chater respondem ao processo em prisão preventiva.

A empresa Trópicos Engenharia e Comércio Ltda está sendo condenada a pagar R$ 300 mil por dano moral coletivo, referente a um acidente de trabalho ocorrido em 7 de maio de 2010. A ação, do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE), foi motivada após o recebimento de informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Na época, o acidente vitimou Walfrido Fernandes da Silva Filho, que estava pintando a coberta do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip) quando desabou de uma altura de aproximadamente três metros. A queda, no entanto, foi motivada pela falta de equipamentos necessários de segurança. Na ocasião, a vítima ficou bastante ferida e teve três fraturas nas costas. 

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De acordo com informações do MPT-PE, a empresa não fornecia acessórios básicos de segurança, como, por exemplo, o cinto paraquedista. Além disso, também era escasso equipamento de proteção coletiva, para facilitar o acesso dos pintores ao telhado do Imip. 

Com a decisão, a empresa só deve admitir a execução de trabalhos em telhados e coberturas quando forem utilizados os equipamentos de segurança, por profissional legalmente habilitado. Outra obrigação que a empresa deve cumprir se refere a uma elaboração de ordem de serviço que permita a manutenção e reforma de telhados e cobertas.

Caso a empresa não cumpra as determinações judiciais, será aplicada uma multa no valor de R$ 50 mil por item descumprido. O valor da multa será revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A Trópicos também deve fornecer, gratuitamente, cinto de segurança paraquedista, dotado de dispositivo trava quedas aos empregados que desenvolvam atividades a mais de dois metros de altura do piso, nas quais haja risco de queda. Se ocorrer o descumprimento desse item, deve ser aplicada multa no valor de R$ 20 mil, por trabalhador prejudicado, reversível ao FAT.  

A decisão judicial foi proferida no mês de setembro pela juíza do Trabalho Roberta Corrêa de Araújo Monteiro, porém é de autoria da procuradora do Trabalho Adriana Gondim. A empresa funciona na Avenida Presidente Dutra, no bairro da Imbiribeira, zona sul do Recife. 

 

 

O governo afegão executou cinco homens condenados por estupro coletivo e roubo, em um caso que chocou o país neste ano. Segundo o chefe de polícia de Cabul, o general Mohammad Zahir, os criminosos foram enforcados nesta quarta-feira na prisão Puli Charkhi.

O crime foi cometido em agosto, quando oito homens pararam o carro de uma família nos arredores de Cabul e estupraram quatro mulheres, das quais uma estava grávida. As vítimas foram arrastadas para fora do veículo até uma área em que os homens da família pudessem ouvir seus gritos. Alguns dos criminosos utilizavam uniformes policiais.

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Sete dos envolvidos foram condenados à morte no mês passado, mas um recurso judicial reduziu duas das sentenças para até 20 anos de prisão. Os veredictos foram confirmados pela Suprema Corte do país. Três dos criminosos ainda estão foragidos.

O caso gerou comoção e levou os afegãos às ruas para protestar em favor das vítimas.

Permitida pela lei, a pena de morte só foi autorizada pelo ex-presidente Hamid Karzai duas vezes durante o seu mandato de 13 anos. Em centenas de casos, a execução dos criminosos não foi aceita pelo governo. Essa última ordem de execução foi assinada pelo ex-presidente Karzai no mês passado, no último dia do seu mandato.

Grupos de direitos humanos criticaram a rapidez no processo judicial e a aplicação da pena de morte no caso de estupro. O primeiro julgamento durou apenas duas horas. O Human Rights Watch afirmou que a interferência política e as condenações rápidas violam o direito dos réus à defesa no processo judicial.

O vice-diretor da Anistia Internacional para Ásia-Pacífico, David Griffiths, observou a gravidade do crime, mas disse que a entidade considera a pena de morte como uma "forma repugnante de punição" que nunca deve ser usada. "É profundamente lamentável que o presidente Ashraf Ghani tenha permitido que as execuções fossem adiante", afirmou Griffiths. Fonte: Associated Press.

O ex-presidente da Câmara Municipal de Amaraji, José Gonçalves Soares, foi condenado por improbidade administrativa. A sentença foi baseada na denuncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que acusa o ex-parlamentar de viabilizar pagamento salarial superior a 5%, como prevê a legislação, aos vereadores da cidade, em 1999. De acordo com o Juiz Márcio Araújo dos Santos, que proferiu a sentença, o Tribunal de Contas do Estado comprovou as acusações do MPPE.

“Os limites remuneratórios foram ultrapassados de forma proposital e consciente, pois o réu conhece, ou deveria conhecer os caminhos e o sentido da lei maior. Daí vê-se de forma clara e inequívoca que o réu repassou montante além do teto constitucional previsto na Lei Maior, dilapidando o patrimônio público de maneira ilegal e imoral, a merecer a repulsa do Judiciário”, pontuou o magistrado.

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O réu terá os direitos políticos suspenso, será privado de receber benefícios ou incentivos do poder público, seja direta ou indiretamente, e não poderá ocupar função pública pelos próximos três anos. José Gonçalves ainda terá que pagar multa equivalente a três vezes o valor salarial do presidente da Câmara dos Vereadores de Amaraji. O ex-presidente pode recorrer da decisão.

O ex-apresentador Denny Oliveira vai cumprir sete anos de cadeia em regime semiaberto, de acordo com informações repassadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A Polícia Civil apresentou na manhã desta sexta-feira (12) detalhes sobre a prisão de Denny, inclusive a duração da pena de 15 anos em regime fechado por três crimes, mas a alteração da duração de pena só foi divulgada pelo Tribunal na tarde de hoje.

O TJPE informou que anteriormente foi estabelecida uma condenação de 15 anos. A pedido dos advogados e através de novo julgamento, a pena foi reduzida para sete anos em regime fechado por atentado violento ao pudor com presunção de violência contra uma vítima. Ele não foi condenado por estupro, como divulgado antes também pelo próprio Tribunal.

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O também radialista foi absolvido da acusação de duas vítimas, já que as mesmas não apresentaram os argumentos necessários para acusação. O ex-apresentador está desde ontem (11) no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, após prisão na Paraíba.

 

O Tribunal Criminal de Giza, no Egito, sentenciou à morte o principal líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, além de outros 13 apoiadores. Em abril, uma outra decisão judicial também havia condenado Badie e mais de 680 pessoas à morte por causa da violência no sul do Egito.

A Irmandade Muçulmana, que já foi o mais bem organizado movimento político do país, agora é oficialmente rotulada como uma organização terrorista. Muitos de seus principais líderes e apoiadores estão presos e enfrentam múltiplas acusações, a maioria relacionadas aos incidentes que ocorreram durante as manifestações que exigiam o retorno de Mohammed Morsi ao poder. As manifestações resultaram em centenas de mortos e milhares de presos. Fonte: Associated Press.

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Um juiz do Egito condenou à morte 683 pessoas consideradas leais ao presidente destituído Mohamed Morsi. Entre os sentenciados está o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie. Todos foram acusados de atos de violência.

Os réus foram julgados pela participação em manifestações violentas em Minia no dia 14 de agosto de 2013, quando mais de 700 partidários de Morsi foram mortos em protestos reprimidos em Cairo, capital do Egito.

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Os familiares dos condenados protestaram do lado de foram do tribunal. Várias mulheres desmaiaram logo após tomar conhecimento da sentença. O advogado Ali Kamal disse que a audiência durou apenas oito minutos. "Isso é contra o espírito da lei. Os veredictos serão facilmente apelados", disse Kamal.

As forças de segurança cercaram o edifício do julgamento e as estradas foram bloqueadas na região. Entre os 683 condenados nesta segunda-feira (28), apenas 50 estão detidos. Os demais estão em liberdade sob fiança ou são considerados foragidos.

As sentenças serão encaminhadas à Mufti, a autoridade religiosa mais alta do Egito, que irá confirmar ou não a decisão do Tribunal. Uma nova sessão será realizada no dia 21 de junho para emitir os veredictos finais. Fonte: Associated Press.

Uma decisão judicial definiu que a amante de um idoso morto em 2012, terá direito a receber parte do seguro de vida do ex-companheiro. Segundo a sentença, dada pelo juiz da 30ª Vara Cível do Recife, Eduardo Guilliod Maranhão, a mulher com quem o idoso se casou descobriu que ele tinha um relacionamento extraconjugal depois de sua morte. No momento, ela também constatou que o seguro de vida do esposo estava no nome da amante e ainda descobriu que havia um filho fora do casamento. 

Diante das situações, a viúva pediu o cancelamento do nome da amante como beneficiária do seguro de vida contratado na Caixa de Pecúlios e Pensões e Montepio (Capemi). O juiz atendeu parcialmente o pedido da autora, determinado a divisão dos valores. A decisão foi publicada na edição do dia 1º de abril do Diário de Justiça Eletrônico e divulgada nesta segunda-feira (14).

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Para se defender, a outra mulher do falecido também declarou que viveu com o homem por mais de 55 anos e o relacionamento deles era público. E que eles possuíam um filho e dois netos. 

Diante dos fatos, a Capemi constatou que o idoso contratou o seguro de vida no ano de 1968 e, na época, a beneficiária era a então esposa. No entanto, em 1988, ele passou o seguro para o nome da companheira. Por conta disso, a Caixa de Pecúlio afirma que a relação entre o homem e a companheira está dentro dos moldes de uma convivência familiar, devido ao tempo vivido. Apesar da decisão judicial, as duas mulheres ainda podem recorrer. 

Duas mulheres, companheiras há mais de 10 anos, conseguiram na Justiça o direito de ter seus nomes nos registros de nascimento dos seus filhos, um casal de gêmeos. Os bebês agora possuem duas mães e quatro avós maternos.

As crianças nasceram no dia 6 de fevereiro de 2014 após serem geradas através de inseminação artificial no útero de uma das mulheres. O sêmen foi doado por um homem desconhecido.

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A decisão da concessão foi proferida pelo juiz da 1ª Vara de família do Recife, Clicério Bezerra, no dia 20 de fevereiro, mas só foi divulgada nesta sexta-feira (14). O magistrado, na sentença, reconheceu a existência de mais de um tipo de entidade familiar, e consequentemente, os mesmos direitos e deveres de companheiros de relações homoafetivas. 

Na sentença, o juiz escreveu: “Em um mundo onde incontáveis pequenos seres humanos são privados do despertar de sentimentos nobres, como o amor, o afeto, agraciados são aqueles aos quais é permitida uma convivência saudável, verdadeira, edificante, experimentada no cotidiano em família. Há que se resignificar a realidade social. Traçar novos paradigmas”. 

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Um comunicado lido pelo apresentador da TV estatal da Coréia do Norte citou os motivos que levaram Jang Song-Thaek, tio do ditador Kim Jong-un, ser executado depois que um tribunal militar especial o considerou culpado de traição.

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Todos os crimes  cometidos pelo acusado teriam sido comprovados e admitidos por ele. ''Jang Song Thaek era a escória humana, pior do que cachorro'' cita o comunicado. Jang teria formado um grupo dentro do partido com objetivo de derrubar o ditador Coreano.

A presidenta Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta quarta-feira (20), em entrevista para rádios de Campinas, que não faz observações, críticas ou análises a respeito de sentenças do Supremo Tribunal Federal (STF) enquanto estiver no comando do Executivo Nacional. Ao contrário de muitos petistas, a presidente preferiu não se comprometer e se manifestou apenas com uma “preocupação humanitária”,  em relação a saúde do deputado licenciado José Genoino (PT). 

"Não me permito como presidenta fazer qualquer observação, análise ou avaliação sobre atos do poder Judiciário, em especial, aí no caso, eu estou me referindo a decisões do STF. Isso não significa que eu não tenha minhas convicções, eu as tenho. No entanto, enquanto eu for presidenta, minha condução vai ser essa. Eu não faço observações, críticas ou análises a respeito de sentenças da Suprema Corte do meu país, e acho que esse é um procedimento exigido dos presidentes dos poderes, não é só de mim, é dos presidentes dos poderes no sentido de respeito ao outro poder e de convivência harmônica, pois caso contrário eu estaria desrespeitando a Constituição", afirmou a petista.

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Completando ainda que a postura política não a impede de "fazer considerações sobre aspectos humanitários". "Manifestei de fato uma grande preocupação humanitária em relação à saúde do deputado federal José Genoino. Fiz porque sei as condições de saúde dele, ele teve uma doença extremamente grave do coração, e sei que ele toma anticoagulante, e ao mesmo tempo é importante que eu te diga que tenho uma relação pessoal com a família do Genoino, eu estive encarcerada com a mulher do Genoíno, que se chama Rioco, durante o período da ditadura militar. Portanto, manifestei a minha preopcuação com a saúde dele em caráter estritamente pessoal", disse Dilma.

A justiça espanhola decretou nesta sexta-feira a libertação do integrante do ETA Juan Manuel Píriz López, o segundo membro da organização que se beneficia da setença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) que anulou Doutrina Parot.

A Doutrina Parot estabelece que as reduções de condenação são descontadas do total da pena a qual um preso foi condenado, e não dos 30 anos de cumprimento máximo efetivo de prisão previsto pela lei.

O preso, condenado a 61 anos por assassinar um ex-colega arrependido e disparar contra dois policiais em 1984, teria ficado 29 anos e 8 meses na prisão, cerca dos 30 anos de cumprimento máximo efetivo previsto pela lei espanhola.

Trata-se do segundo membro do ETA colocado em liberdade na Espanha depois da decisão de Estrasburgo na segunda-feira anulando a Doutrina Parot.

O tribunal também devia decidir nesta sexta sobre a possível libertação de outra integrante do ETA, Josefa Mercedes Ernaga, condenada a mais de 900 anos de prisão, mas o caso foi adiado para o dia 8 de novembro.

Um tribunal turco condenou hoje um ex-chefe militar à prisão perpétua por ter tentado derrubar o governo do país. Ilker Basbug era o réu mais proeminente entre cerca de 250 pessoas que receberam sentenças por participar de uma suposta tentativa de golpe de Estado contra o primeiro-ministro Tayyip Erdogan.

Mais cedo, a corte absolveu 21 réus, mas condenou outros 40, incluindo oficiais militares, um jornalista e um chefe de polícia. As sentenças variaram de um ano de prisão à perpétua, segundo a rede estatal de televisão TRT. Fonte: Associated Press.

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A primeira sentença do caso que chocou a Índia e o mundo aconteceria na quinta-feira (11), mas foi adiada em duas semanas. O réu, que na época do crime tinha 17 anos, é acusado juntamente com outros cinco homens, de agredir, torturar e estuprar uma jovem de 23 anos dentro de um ônibus, na capital Nova Deli, em dezembro do ano passado.

A estudante morreu 13 dias depois do crime, em consequência da brutalidade da ação, na qual ela também foi jogada do veículo em movimento.

A 3.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo multou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) em R$ 2,1 milhões pelo descumprimento de uma sentença judicial. A Justiça multou Maluf por ele não ter feito o depósito de uma condenação definitiva por improbidade administrativa. O valor é relativo a 10% dos R$ 21,3 milhões que o ex-prefeito de São Paulo foi obrigado a pagar por dano ao erário pelo episódio que ficou conhecido como "escândalo dos precatórios" - envolvendo títulos públicos municipais durante a sua gestão (1993-1996).

Na decisão publicada ontem, a juíza Liliane Keyko Hioki negou um recurso no qual Maluf sustenta que não deveria pagar a dívida da ação aberta após uma representação feita em 1996 por petistas, entre eles o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O PP, partido de Maluf, integra a base aliada ao governo federal.

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Segundo Liliane, a dívida já deveria ter sido paga em outubro do ano passado depois que os recursos contra a condenação por improbidade se esgotaram. Para questionar o valor cobrado, disse a juíza, Maluf deveria já ter depositado o dinheiro após a decisão transitar em julgado.

No recurso, a defesa do deputado alega que os juros referentes à condenação seriam menores, o que rebaixaria o total do débito a R$ 15 milhões. Além disso, Maluf argumenta que em outra ação - contra a corretora Negocial S/A Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários - já foram transferidos R$ 13,1 milhões, que seriam para quitar a mesma dívida.

Esse outro processo foi aberto a pedido do Ministério Público, em 2011, na 12.ª Vara da Fazenda. O promotor Saad Mazloum indicou que a empresa é uma das 15 corretoras e instituições financeiras que participaram de operações financeiras durante a gestão de Maluf na Prefeitura, julgadas ilegais no escândalo dos precatórios. Para a defesa de Maluf, a Justiça deve compensar a sua condenação com os valores que teriam sido pagos no outro processo.

A juíza da 3.ª Vara da Fazenda, no entanto, considerou que não ficou demonstrado que houve qualquer tipo de pagamento. Ela também afirma que não há prova de que o dinheiro exigido da corretora pelo Ministério Público tenha qualquer relação com o depósito que Maluf deveria ter feito à Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o fim do debate entre acusação e defesa, os jurados estão reunidos na tarde desta quinta-feira no Fórum de Guarulhos (SP), para decidir se Mizael Bispo é inocente ou culpado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. A sentença deve ser divulgada nas próximas horas.

O número de manifestantes a favor da condenação de Mizael é maior no último dia de julgamento. Grupos formados por famílias que tiveram parentes vítimas de violência vieram prestar solidariedade à família de Mércia Nakashima.

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