A ação de combate ao Aedes aegypti em Pernambuco contará com 750 soldados do exército brasileiro. A informação foi confirmada após uma reunião realizada entre o Secretário Estadual de Saúde, José Iran Costa, e o Comandante Militar do Nordeste, General Manoel Pafiadache, nesta sexta-feira (2). O mosquito transmite dengue, chikungunya e o zika vírus.
A força-tarefa começa a ser realizada na próxima sexta-feira (4), com a atuação inicial de 200 soldados. Esses militares passaram por capacitação no primeiro semestre desse ano, quando o exército também disponibilizou efetivo para o combate ao mosquito no Recife e na ilha de Itamaracá.
##RECOMENDA##Simultaneamente, outros 550 homens serão treinados para integrar a equipe. “A capacitação não leva muito tempo. Como iniciam na próxima sexta-feira, na semana seguinte eles já deverão estar nas ruas”, explicou o comandante da 10° Brigada de Infantaria Motorizada, general Antônio Eudes.
Os trabalhos começam no Recife e na Região Metropolitana (RMR), em seguida serão estendidos para 19 municípios da Zona da Mata, Sertão e Agreste de Pernambuco. Divididos em duplas, em alguns casos os soldados contarão com o apoio de agentes de saúde.
“As equipes vão acessar as residências – nas áreas prioritárias, verificar a situação que tange a procedimento de risco, vão aplicar as larvicidas e simultaneamente esclarecer a população quanto a conduta mais correta”, afirmou o general. O regime de trabalho será das 8h às 17h, devendo incluir os finais de semana.
“O foco principal é exatamente resolver o problema, vencer o que chamamos de guerra. O tempo de atuação estimado dessa parceria que o momento exige vai oscilar de três a seis meses”, concluiu. Uma nova reunião está marcada para às 15h de hoje, quando os detalhes das ações no Recife devem ser repassados.