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A última crise de Sergio Hondjakoff, exibida pelo próprio ator nas redes sociais, segue dando o que falar. Segundo informações do colunista Gabriel Perline, o caso causou medo e preocupação nos pais do artista, que estão procurando uma clínica para interná-lo.

Ainda, de acordo com o colunista, o eterno Cabeção, personagem de Malhação, está apresentando instabilidades emocionais provocadas pela abstinência com certa frequência, mas por decisão da família o caso estava em sigilo para evitar uma exposição negativa. Desde que deixou a última internação, Francisco e Carmem confiaram na palavra do filho, que buscou ajuda espiritual para abandonar o vício.

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No último surto, Sergio surgiu totalmente transtornado e ameaçando o pai de morte com um bastão. Na gravação, o ator pedia mil reais para ir até São Paulo.

"Pai, se você não me der mil reais eu vou ser obrigado a te matar, né? Você prefere que você me dê mil reais ou que eu te mate? Você é obrigado a me dar mil reais", dizia ele.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que foram confirmados 780 casos de varíola do macaco em 27 países onde o vírus não é endêmico, e sustenta que o nível de risco global é moderado.

Além disso, o número de 780 casos, registrados desde 13 de maio até a última quinta-feira (2), está provavelmente subestimado devido às informações epidemiológicas e de laboratório limitadas.

"É altamente provável que outros países identifiquem mais casos e que haverá maior expansão do vírus", garantiu a organização de saúde do sistema ONU.

Os países onde o vírus não é endêmico que registraram mais casos são, segundo a OMS, Reino Unido (207), Espanha (156), Portugal (138), Canadá (58) e Alemanha (57).

Além de Europa e América do Norte, foram registrados alguns casos em Argentina, Austrália, Marrocos e Emirados Árabes Unidos.

Um simples caso de varíola do macaco em um país não endêmico já é considerado como um surto.

A varíola do macaco é uma doença rara, menos severa que sua versão humana, que provoca pústulas que se proliferam pelo corpo, febre, calafrios e dores, entre outros sintomas.

"Embora o risco para a saúde humana e para o público em geral continue sendo baixo, o risco para a saúde pública pode ser elevado se o vírus conseguir se estabelecer em países não endêmicos como patógeno humano generalizado", afirmou a organização.

"A OMS avalia o risco global como moderado, considerando que é a primeira vez que há registros de casos de varíola do macaco de forma simultânea em países não endêmicos e endêmicos."

Segundo a organização, os países endêmicos são: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo (Brazzaville), República Democrática do Congo, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Gabão e Costa do Marfim, além de Gana, onde vírus só foi identificado em animais.

O estado americano de Massachusetts relatou nesta quarta-feira (18) um caso raro de varíola em um homem que viajou recentemente para o Canadá, e as autoridades de saúde estão investigando se ele está conectado a pequenos surtos na Europa.

Monkeypox, ou varíola do macaco, é normalmente limitada à África, e casos raros nos EUA e em outros lugares geralmente estão ligados a viagens para lá. Um pequeno número de casos confirmados ou suspeitos foi relatado este mês no Reino Unido, Portugal e Espanha.

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Geralmente, o processo começa com uma doença semelhante à gripe e inchaço dos gânglios linfáticos, seguido por uma erupção cutânea no rosto e no corpo. Fonte: Associated Press

Uma família de Buderim, na região montanhosa do estado de Queensland, na Austrália, encontrou seis cobras píton-tapete (morelia spilota) adultas na varanda e quintal de casa, na última segunda-feira (9). Os animais estariam passando pelo período reprodutivo e de caça. No início, quatro cobras foram encontradas no topo de uma pilastra na parte externa da residência, por cerca de três dias. No entanto, dias depois, mais duas cobras apareceram. 

Assustados com o surto, os donos da propriedade pediram a ajuda da Sunshine Coast Snake Catchers, organização especializada na captura de cobras na região Nordeste de Queensland, para remover os répteis e descobrir as possíveis causas dessas invasões. Assim que chegou ao local, Stuart McKenzie, um dos representantes da organização, foi inspecionar a sacada e se deparou com quatro cobras. 

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Em um vídeo, gravado pelo guardião e compartilhado nas redes sociais, a primeira píton estava descansando em cima da estrutura de madeira, enquanto as outras duas estavam estendidas em duas cadeiras. O último animal foi pego rastejando em um tapete em direção à sala de estar. 

McKenzie conseguiu capturá-las com facilidade e as colocou dentro de uma espécie de bolsa, para que não se machucassem. Mais tarde, ele gravou o momento em que as cobras foram soltas em um matagal. 

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“Quatro cobras píton-tapete enormes no deck de uma família! Não é muito frequente isso acontecer, mas durante a época de reprodução, somos regularmente chamados por causa de ocorrências assim. Antes que você perceba, o inverno terminará e a época de reprodução estará sobre nós. Ligue-nos a qualquer momento se precisar de uma cobra realocada”, diz a publicação original, em inglês. 

Em um comunicado, a Sunshine Coast Snake Catchers afirmou que o aparecimento de cobras nesta época do ano, e especialmente em vários casos, não é um fenômeno comum. Mas, eles apontaram as possíveis razões para os casos de cobras invadindo residências. 

“Isso não acontece com muita frequência, mas durante a época de reprodução, as cobras ficam inquietas e se mudam para locais diferentes. Esta situação também é influenciada pela mudança de estação. Quando o inverno terminar, o período de reprodução entre eles será mais longo e intenso”, explicou a organização. 

A cobra píton-tapete é uma espécie bastante comum na Austrália e na Indonésia. Esses répteis são conhecidos por se alimentarem de pequenos mamíferos e pássaros. E eles podem crescer até quatro metros de comprimento, embora a maioria não consiga ultrapassar dois metros e meio. 

Por outro lado, a espécie está se extinguindo no país devido às mudanças climáticas, que comprometem seu habitat e dificultam a busca de alimentos. Consequentemente, eles vão para áreas povoadas para sobreviver. 

Quase todos os 25 milhões de moradores de Xangai foram confinados neste sábado (2), devido ao surto de covid mais grave na China em dois anos, e em condições muito rígidas que provocam o receio de alguns pais, que temem a separação de seus filhos.

A capital econômica da China virou nos últimos dias o epicentro de uma nova onda de contágios no país, relacionada com a variante Ômicron, que começou a acelerar no início de março.

Para evitar um confinamento total, prejudicial para a economia, as autoridades municipais primeiro confinaram de maneira alternada as duas metades da cidade para realizar uma triagem geral.

A parte oeste de Xangai (Puxi) iniciou o confinamento na sexta-feira, quando o leste (Pudong) deveria suspender as restrições após quatro dias de fechamento.

Neste sábado, a prefeitura anunciou finalmente a manutenção mais ou menos rigorosa das medidas em quase toda esta área de Xangai, onde ficam os emblemáticos arranha-céus do distrito de negócios.

A decisão representa um confinamento de fato da maior cidade da China, onde estão presentes várias multinacionais e que representa quase 4% do PIB do gigante asiático, segundo analistas.

Diante do aumento de casos, várias salas de exposições da metrópole foram transformadas nos últimos dias em centros de quarentena improvisados.

Alguns pais afirmam temer um confinamento em caso de teste positivo. Também estão preocupados com seus filhos, dos quais poderiam ser separados, com base nas rígidas regras de isolamento.

"Minha filha não tem nem quatro meses. Se testar positivo, ela será colocada em quarentena sozinha", declarou à AFP Law, um morador da cidade que não revelou o nome completo.

Caso os pais testem positivo para covid e tenham que ser isolados, a cidade fornecerá "ajuda rápida" aos menores desacompanhados, afirmou Zeng Qun, alto funcionário do governo municipal, citado pela agência Xinhua neste sábado.

As crianças que forem deixadas sozinhas em casa serão atendidas por "tutores temporários" ou serão levadas para o local previsto nestes casos, acrescentou o funcionário.

A China determinou o confinamento de uma cidade industrial de 9 milhões de habitantes por um um surto de coronavírus, que se propaga pelo país com mais de 4.700 casos registrados nesta terça-feira (22), uma onda de contágios que virou um teste para a estratégia "covid zero" do governo.

Shenyang, um polo industrial que abriga uma fábrica da BMW, registrou 47 contágios na terça-feira. As autoridades ordenaram que os moradores permaneçam em casa e anunciaram que não poderão sair à rua sem um resultado negativo de um teste feito nas 48 horas prévias.

A cidade é a capital da província de Liaoning, no limite com Jilin (norte), epicentro da atual onda epidêmica, devido à variante ômicron.

As autoridades de saúde registraram nesta terça-feira 4.770 novos casos em todo o país, a maioria em Jilin.

O confinamento da cidade de Shenyang, também na região norte, entrou em confinamento na segunda-feira à noite.

A China atuou nas últimas semanas para tentar erradicar os focos de infecção com alguns confinamentos direcionados e testes em larga escala. No sábado, o país registrou duas mortes por covid-19, as primeiras em mais de um ano provocadas pelo coronavírus.

As autoridades alertaram para o risco econômico provocado pelos confinamentos constantes, enquanto o país tenta equilibrar a crise de saúde com as necessidades da segunda maior economia do mundo.

O presidente chinês, Xi Jinping, insistiu na semana passada na necessidade de "minimizar o impacto" da pandemia sobre a economia, mas ao mesmo tempo fez um apelo para que as autoridades prossigam com a a política "covid zero".

A atual onda de contágios representa um teste para a estratégia chinesa, o que obriga as autoridades a liberar leitos de hospital com pacientes que apresentam sintomas moderados.

Algumas cidades como Xangai aplicam confinamentos a edifícios específicos, evitando um bloqueio de toda cidade, apesar do registro de centenas de casos diários.

O centro tecnológico de Shenzhen anunciou na segunda-feira a suspensão do confinamento de uma semana, depois de flexibilizar algumas medidas na sexta-feira para minimizar o impacto do vírus sobre a economia.

Conhecido como "hipster da Polícia Federal" por seu estilo com barba e coque samurai, o agente Lucas Valença foi morto após invadir uma fazenda na noite dessa quarta-feira (2), em Buritinópolis, em Goiás. Familiares relataram que o policial, de 36 anos, sofreu um surto psicótico.

Valença ganhou o apelido em 2016, quando repercutiu nas redes sociais ao escoltar o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, à prisão. Ele também chegou a participar das buscar por Lázaro Barbosa, no ano passado.

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O dono da propriedade e suspeito do assassinato, Marcony dos Anjos, conta que estava em casa com a esposa e a filha de três anos, quando ouviu barulhos em volta da casa.

"Uma gritaria e diversos xingamentos falando que naquela casa havia um demônio", descreveu em depoimento às autoridade.

Em seguida, o policial federal desligou a energia e arrombou a porta, mesmo com os avisos de Marcony para que fosse embora. No escuro, o proprietário fez um disparo de espingarda e, ao ligar a luz, viu que tinha atingido Valença.

Ele acionou a Polícia Militar e prestou esclarecimentos.

"Segurando relatos de amigos e parentes, a vítima era policial federal e se encontrava em surto psicótico na noite anterior", apontam as informações do boletim de ocorrência.

A prefeitura de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, suspendeu os atendimentos presenciais em repartições públicas do município até a segunda-feira (31). A decisão foi assinada pelo prefeito em exercício Dr. Gabriel Neto (Avante) no último dia 24 e poderá ser prorrogada, a depender da avaliação da gestão. O novo pico de casos da Covid-19 e H3N2 no Estado e entre servidores da cidade motivaram a suspensão.  

De acordo com a assessoria do gabinete executivo, aproximadamente 300 dos quatro mil servidores municipais testaram positivo para o coronavírus. Há secretarias quase completamente comprometidas pelos diagnósticos. 

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“Considerando a situação agravante dos casos relacionados ao Covid-19 no Município de São Lourenço da Mata e a necessidade de conter a disseminação do novo coronavírus, com especial atenção para as áreas de maior potencial de contaminação”, escreveu o prefeito no decreto publicado publicado no Diário Oficial da Associação Municipalista de Pernambuco. 

Munícipes que buscam atendimento devem acessar o site da prefeitura (saolourencodamata.pe.gov.br) ou entrar em contato por e-mail (administração@slm.pe.gov.br). Serviços de limpeza pública, assistência social e a matrícula em escolas, considerados essenciais, não foram afetados. 

Nesta quarta-feira (26), a Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher, Trabalho e Promoção à Cidadania publicou uma portaria reduzindo o horário de atendimento dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e do Cadastro Único em São Lourenço da Mata, que passam a abrir das 8h às 13h em dias úteis. 

Segundo a portaria, a visitação ao Serviço de Acolhimento Institucional fica restrita, exclusivamente, às pessoas autorizadas pela Justiça; e o acesso a serviços ofertados pela secretaria "será mediante apresentação obrigatória do comprovante de vacina, como também a quantidade de usuários no espaço será controlada pelos servidores". 

A secretaria aponta "a sobrecarga no sistema de saúde decorrente do avanço da variante Ômicron no estado de Pernambuco, em associação à disseminação do vírus da Influenza A (H3N2)" como um dos motivos para adoção das medidas restritivas. 

O Sport anunciou na manhã desta sexta-feira (21) estar passando por um surto de Covid-19 no elenco de futebol. Até o momento, cinco jogadores e três membros da comissão técnica foram confirmados com a doença, todos já cumprindo protocolo de isolamento social e assintomáticos.

Entre os jogadores estão Carlos Eduardo, Ezequiel, Fábio Alemão, Chico e Gustavo. Nos membros da comissão técnica, Hector Nuñes, Hugo Caballero e Jorcey Anisio.

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Em nota, o Sport afirmou estar monitorando a situação dos contaminados e aguardando a melhora para que voltem ao trabalho.

O clube estreará na temporada já neste sábado (22) contra o CRB, em partida válida pela Copa do Nordeste, que acontecerá em Alagoas às 17h45. Buscando os primeiros três pontos, a equipe terá que se virar já com cinco desfalques.

O governo japonês aprovou, nesta quarta-feira (19), novas restrições sanitárias para grande parte do país, incluindo Tóquio, para conter um surto de coronavírus causado pela variante ômicron.

As restrições em 13 regiões, dirigidas, principalmente, para estabelecimentos noturnos, são bem menos rígidas do que um confinamento e ficarão em vigor desta sexta-feira (21) até meados de fevereiro.

A resolução do governo central permite que cada região decida quais medidas específicas adotar. A maioria das regiões pediu a bares e restaurantes que reduzam seu horário de funcionamento, ou suspendam a venda de bebidas alcoólicas.

O primeiro-ministro Fumio Kishida explicou que o governo procura estar "totalmente preparado" para a luta contra a mais recente onda de covid-19.

"Trabalharemos em estreita coordenação com os governos regionais", disse Kishida, ao anunciar as medidas em uma reunião do grupo de trabalho encarregado de combater o vírus.

"Com avaliações científicas de especialistas, a cooperação de profissionais médicos e, sobretudo, a cooperação da população japonesa, vamos superar essa situação", acrescentou.

A variante ômicron provocou um ressurgimento do coronavírus no Japão, com mais de 30.000 casos diários registrados pela primeira vez desde o início da pandemia.

O Japão foi menos atingido pelo coronavírus do que outros países, mas autoridades e especialistas temem que um aumento nas infecções pressione o sistema de saúde do país.

Três regiões japonesas já enfrentam restrições pelo vírus, após o aumento de casos associados a bases militares americanas. Mais de 78% da população japonesa está totalmente vacinada, mas apenas 1,2% recebeu uma dose de reforço.

Mais um caso do superfungo Candida auris foi confirmado em Pernambuco. Trata-se da mulher de 70 anos, admitida no Hospital da Restauração (HR) no dia 24 de novembro do ano passado por questões neurológicas. Ela teve o exame de urina sugestivo para o fungo no dia 30 de dezembro do ano passado.

A paciente morreu no dia 5 de janeiro deste ano por problemas provocados pelo seu diagnóstico de entrada na unidade hospitalar. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) detalha que ela estava colonizada pelo micro-organismo, porém não apresentou infecção por ele - o exame de hemocultura não tinha a presença do fungo.

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Este é o segundo caso confirmado em Pernambuco. Na quarta-feira (12), a SES-PE divulgou o primeiro caso do fungo em um homem de 38 anos. Ele havia sido admitido na emergência de traumatologia do HR no dia 21 de novembro do ano passado e recebeu alta no dia 30 de dezembro do mesmo ano. A SES-PE frisa que o atendimento no HR foi por outra causa e que o homem estava colonizado pelo fungo. Ou seja, foi feita a identificação da suspeita do micro-organismo por meio de um exame de urina de rotina no hospital, contudo, não havia infecção provocada por ele.

Há ainda um terceiro caso em investigação. Trata-se de um homem de 46 anos, também admitido pela emergência de trauma do HR, em 13 de dezembro de 2021, por outra causa. Está em UTI e sem nenhum sintoma relacionado à infecção pelo fungo. O exame laboratorial sugestivo da unidade hospitalar saiu na última terça (11). Essa amostra será analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), além do Laboratório Especial de Micologia da Escola Paulista de Medicina (LEMI - Unifesp).

A SES-PE destaca que a Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco (CECIH-PE), ligada à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), está apoiando a unidade hospitalar, desde a identificação do primeiro caso suspeito, nas atividades para evitar novas contaminações pelo micro-organismo, tendo realizado visita técnica e, atualmente, permanecendo no monitoramento das atividades.

Para isso, houve capacitação com a equipe multiprofissional do serviço e criado um plano de ação para reforçar as medidas de prevenção e controle, com higienização (limpeza e desinfecção) dos ambientes, higienização das mãos, monitoramento sistemático de contactantes, a partir de cultura de vigilância, e isolamento dos casos suspeitos.

Sobre a Candida auris

O  fungo, de ocorrência hospitalar, pode causar infecção de corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não se sabe o mecanismo de transmissão, acreditando-se que é por meio de contato com superfícies ou equipamentos contaminados. 

O órgão emitiu, em 2017, um comunicado orientando sobre a vigilância laboratorial de Candida auris no Brasil, que teve seu primeiro caso confirmado em dezembro de 2020, na Bahia. O tratamento vai depender da avaliação médica e do grau de infecção.

A Anvisa destaca que, apesar de no momento haver só dois casos confirmados, pode-se considerar que há um surto de Candida auris porque a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde. 

A China confinou, nesta terça-feira (11), os cinco milhões de habitantes da cidade de Anyang (centro) para conter um surto da contagiosa variante ômicron da Covid-19 - informou a imprensa estatal.

As autoridades de Anyang anunciaram a medida na noite de segunda-feira, quando ordenaram que os moradores permaneçam em casa e não circulem em veículos particulares, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua.

Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais foram fechados, e foi lançada uma campanha de testes em massa "para responder à severa situação de controle epidêmico e evitar, estritamente, a propagação do surto do vírus ômicron", publicou a agência.

Os casos de Anyang estão ligados a um foco contagioso na cidade de Tianjin, no norte, a 400 km de distância.

A rede estatal CCTV relatou 58 novos casos em Anyang na terça-feira, embora não esteja claro quantos deles estão associados à variante ômicron. O número total de infecções na cidade subiu para 84 desde sábado (8).

Localizada na província de Henan, Anyang já havia restringido as viagens fora de seus limites para, segundo as autoridades, "garantir que o surto não se espalhe" para as áreas vizinhas.

A China segue uma política de "covid zero", baseada em fechamentos seletivos, restrições de fronteiras e quarentenas prolongadas.

Sua estratégia se viu pressionada por um surto em Xi'an, o maior desde março de 2020 no país, devido ao surgimento da variante ômicron. Esta cidade enfrenta sua terceira semana de quarentena para erradicar o surto que acumula cerca de 2.000 casos.

As autoridades estão particularmente alertas, com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. O evento acontece de 4 a 20 de fevereiro.

Na região de Henan, próxima a Xi'an, pelo menos três cidades enfrentam surtos do coronavírus.

A capital da província de Zhengzhou fechou escolas e restaurantes, e a cidade de Yuzhou determinou, na semana passada, o confinamento de sua população de 1 milhão de habitantes.

Em outras partes do país, Tianjin, uma cidade portuária a 150 km de Pequim, proibiu a saída de seus moradores sem permissão das autoridades, além de determinar testes de detecção do coronavírus para seus 14 milhões de habitantes.

Após o surgimento de boatos de que a equipe do BBB22, principalmente o pessoal de cenografia, estaria passando por um surto de Covid-19, Boninho apareceu para falar sobre a situação. O diretor do reality se pronunciou nos Stories do Instagram nesta segunda-feira, dia 10, e desmentiu o surto da doença em sua equipe.

- Do momento é mentira ou fake news, a equipe do BBB não está cem por cento com Covid, o pessoal da cenografia não está com Covid, o pessoal da produção não está com Covid… É lógico, a gente teve algumas baixas, natural, mas o ritmo continua igual.

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Ele ainda citou a diretora de cenografia do BBB.

- É mentira, é fake news. Imagina se toda a equipe de cenografia tá com Covid, não tá… Camila, nossa diretora de cenografia está inteirinha, tudo certo, não está com Covid.

Boninho ainda ressaltou que a estreia do reality acontece na próxima segunda-feira, dia 17, ou seja, faltam apenas sete dias para o BBB22.

Ansiosos?

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 Recomendadas incessantemente para controlar a pandemia da Covid-19, as máscaras de proteção foram deixadas de lado por parte dos recifenses a partir da aplicação das vacinas. Apesar do uso adequado ainda ser desrespeitado, neste sábado (8) uma maior adesão ao item foi percebida no comércio do Centro da cidade.

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O receio de ser contaminado pelo surto de gripe H3N2, que sobrecarrega hospitais públicos desde a segunda quinzena de dezembro, ou até mesmo receber o diagnóstico de coinfecção pelos dois vírus, fez com que o interesse pela barreira sanitária individual fosse reavivado.

No primeiro fim de semana de 2022 com movimentação nas ruas e lojas do comércio do Centro, a maior parte dos consumidores optou em reforçar os cuidados indicados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que deve anunciar a volta de medidas restritivas nesta semana.

A demanda por doses contra o surto da gripe secou os estoques de vacina no Recife e obrigou a Prefeitura a solicitar mais de 160 mil doses ao Ministério da Saúde nessa sexta-feira (7). O levantamento oficial aponta que só restam 3.680 doses remanescentes da campanha do ano passado e considera o esgotamento das reservas. 

O prefeito João Campos (PSB) pressionou o Governo Federal e disse que o envio de novas remessas é fundamental para ampliar a distribuição à população. "Aqui no Recife, por exemplo, o nosso estoque termina no dia de hoje, tendo em vista a vacinação acelerada e cada vez mais intensa que estamos nós fazendo para garantir uma cobertura vacinal ampla”, constatou.

Com a epidemia que atravessa a pandemia da Covid-19, o índice diário de casos confirmados para H3N2 saltou de 8 para 138 entre 13 e 29 de dezembro, com picos de 314 casos no dia 27.

Ao todo, 599 mil doses contra a gripe foram aplicadas no Recife e, só entre 21 de dezembro do ano passado e a última quin ta (6), 91.624 vacinas foram disponibilizadas pela rede municipal de Saúde nas 150 salas de imunização e nos cinco shoppings da cidade, de segunda à sexta, das 8h às 16h. Ações itinerantes em locais vulneráveis também compõem o plano municipal.

Além do reforço de profissionais da saúde, 70 leitos foram abertos para pacientes com quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI) junto com mais dois pontos de testagem para a H3N2 no no Parque Urbano na Macaxeira e no Compaz Ariano Suassuna.

Como vice-presidente de Relações Institucionais do Consórcio Conectar, que reune mais de 2 mil municípios, João Campos ainda enviou um ofício ao Ministério da Saúde para fornecer mais medicamentos e estrutura para o combate à gripe.

“Precisamos de um reforço de estrutura tanto pra montagem de estruturas de fixas e móveis para aumentar a capacidade de testagem e também o aumento do número de remédios antivirais. Com esses remédios é possível tratar de maneira imediata a influenza e os estoques nos municípios brasileiros estão bastante reduzidos”, reiterou o gestor.

Os casos de Covid-19 na cidade chinesa de Xi'an caíram, nesta quarta-feira (5), ate seu nível mais baixo nas últimas semanas, e as autoridades anunciaram que o surto está "sob controle" depois de duas semanas de confinamento obrigatório.

Outros centros urbanos onde foram detectadas fontes de contágio ainda enfrentam restrições, incluindo um fechamento parcial na cidade de Zhengzhou.

Os contágios na China são ínfimos, se comparados com outras partes do mundo. Nas últimas semanas, porém, atingiram níveis que não eram vistos no país desde março de 2020, no início da pandemia.

A China manteve uma política de erradicação de casos de coronavírus por meio de estritos controles fronteiriços e de fechamentos seletivos.

Esta estratégia foi posta à prova com uma série de surtos locais em diferentes partes do país, a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que terão início em 4 de fevereiro.

O número de infecções pareceu diminuir, nesta quarta-feira, com 91 casos em toda China, incluindo 35 novos casos na cidade histórica de Xi'an. Trata-se de seu nível mais baixo desde meados de dezembro.

As autoridades provinciais disseram que finalmente conseguiram controlar a propagação do vírus e conter sua disseminação com um confinamento rígido e testes em massa entre os 13 milhões de moradores de Xi'an.

"Embora o número de casos tenha sido elevado no decorrer de vários dias, a rápida disseminação da covid-19 em nível comunitário foi controlada, em comparação com a fase inicial do surto", disse o vice-diretor da comissão provincial de saúde, Ma Guanghui, em entrevista coletiva em Shaanxi.

"A tendência geral da epidemia é de queda", acrescentou.

Enquanto isso, quatro casos foram registrados na província vizinha de Henan, onde as autoridades impuseram o fechamento parcial na cidade de Zhengzhou. A localidade registrou dois casos e nove infecções assintomáticas nos últimos dias.

A imprensa estatal indicou que localizaram cerca de 500 contatos próximos desses dois casos.

Na noite de segunda-feira, um milhão de pessoas da cidade de Yuzhou, também em Henan, foram postas em quarentena, após a detecção de três casos assintomáticos.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, confirmou durante a coletiva da pasta nesta quinta-feira (30) que o estado passa por uma epidemia de gripe, influenciada principalmente pelo surto do tipo A da doença, a H3N2. “Estamos vivendo uma epidemia de H3N2 dentro da pandemia da Covid”, declarou Longo. Pernambuco acumulou mais de 2,4 mil casos de influenza nas últimas duas semanas e o número de óbitos subiu de cinco para 11.

Pela alta circulação da doença, os quadros de síndrome respiratória aumentaram, inflando a demanda por leitos de terapia intensiva no estado. Do total de registros, até o momento, 139 (5,6%) apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

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Também durante a coletiva, a Secretaria de Saúde anunciou abertura de novos leitos de UTI no Plano de Contingência. De acordo com o gestor, nos últimos dias, o Governo do Estado abriu 193 vagas, sendo 36 de UTI. Ao longo das próximas semanas, ainda serão abertos mais 200 leitos, sendo 128 de terapia intensiva.

Os novos leitos foram abertos, a partir da última sexta-feira (24), nos hospitais Agamenon Magalhães (32); de Referência à Covid-19 Unidade Boa Viagem (10); Maria Lucinda (10 de enfermaria e 6 de UTI); Santa Maria, em Vitória de Santo Antão (20); Brites de Albuquerque, em Olinda (20 de enfermaria e 10 de UTI); Maria Vitória, em São Lourenço da Mata (15); Maria Vitória no Recife (10 de UTI); Evangélico (10); Apami Vitória (40); e Otávio de Freitas (10 de UTI). Nesta quinta-feira, ainda há a previsão de abertura de outros 20 leitos de UTI no Hospital Otávio de Freitas e no Memorial Guararapes. Atualmente, Pernambuco conta com 1.496 leitos para pacientes com SRAG, sendo 741 de UTI – a maior rede pública entre os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“As contaminações estão ocorrendo dentro das residências. Então, se você tiver qualquer sintoma de gripe, faça o autoisolamento e coloque a máscara, mesmo estando dentro de casa. E precisamos de uma atenção toda especial com os idosos, as crianças e pessoas com comorbidades severas, que são mais suscetíveis ao agravamento. Este é um momento de proteger as pessoas que amamos. E as pessoas que amamos só estarão seguras se reforçarmos os cuidados individuais”, destacou o secretário estadual de Saúde.

Ao todo, dos 11 óbitos (sendo cinco masculinos e seis femininos), foram confirmados pela nova cepa do subtipo A (H3N2). Os pacientes eram residentes do Recife (6), Ipojuca (1), Olinda (1), Goiana (1), Tracunhaém (1) e São Lourenço da Mata (1). As idades dos pacientes variam entre 1 e 92 anos. As idades dos pacientes variam entre 1 e 92 anos. As faixas etárias são: 1 a 9 (1), 20 a 29 (1), 30 a 39 (1), 40 a 49 (1), 60 a 69 (5) e 80 e mais (2). Todos os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, cardiovasculopatias, hipertensão arterial e sobrepeso.

A Bahia registrou 673 casos de Síndrome Gripal (SG) por Influenza a H3N2, sendo 493 (73,3%) de residentes em Salvador, de acordo com o boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) do Estado, nesta terça-feira (28).

Entre os casos notificados até a segunda-feira (27), evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de hospitalização 114, e 8 evoluíram para óbito, sendo sete residentes em Salvador e um em Laje, representando uma taxa de letalidade de 7,1%.

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A maioria dos óbitos ocorreu na faixa etária acima de 80 anos (6 óbitos).

Os outros dois foram nas faixas de 60 a 69 anos (1 óbito) e 70 a 79 anos (1 óbito). Apenas um óbito não apresenta informações acerca da presença de comorbidade.

Monitoramento

O monitoramento da circulação de vírus respiratórios é realizado através da notificação dos casos de SRAG no sistema de informação SIVEP-GRIPE e de amostragem realizada por unidades sentinelas da Síndrome Gripal (SG).

Para efeito de notificação, segundo o boletim epidemiológico, "devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independentemente de hospitalização".

Devido às instabilidades nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, "o acesso aos dados de notificação de casos tem sido inconsistente e descontínuo, fazendo com que as informações permaneçam sujeitas a revisão", explica o boletim.

Sem reunir a família na ceia de Natal do ano passado, a esperança de voltar a confraternizar nas festas de fim de ano foi frustrada pela variante Ômicron, que circula acompanhada da cepa H3N2 da Influenza. As recomendações para evitar as doenças são as mesmas e passam pela cobertura vacinal.

A infectologista da Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) do Hospital Oswaldo Cruz, Angela Rocha, aponta que o ideal é suspender novamente as confraternizações.

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"Mesmo sendo todo mundo da família, vêm de casas diferentes, grupos diferentes, cantos diferentes. Cada pessoa teve contato com outras. Eu sei que é complicado por que vai chegar todo mundo se abraçando e festas maiores é um risco muito grande. A gente fica morrendo de pena", avaliou.

Depois de atravessar o momento mais grave da pandemia e perder pessoas queridas, fica difícil não rever amigos e para renovar os laços com familiares. Por isso, a médica sugere que os encontros sejam marcados em locais arejados, com janelas abertas. Antes de fazer a surpresa, o presente deve ser higienizado e utensílios não podem ser compartilhados. O respeito ao distanciamento também é importante e as máscaras devem ser retiradas apenas para comer.

"Se vai fazer uma reunião, vá com a família em um grupo menor, só com os mais próximos, e inclusive até vá de máscara. Come e depois coloca a máscara, evita tá junto demais", descreveu.

Vacina reduz internamentos

A infectologista explicou que a Ômicron mostrou ser mais transmissível que as variantes anteriores, mas ainda não foi confirmado se sua gravidade também é mais intensa. Muito se falava sobre o perigo da Delta, mas a imunização fez com que a mutação não atingisse o prejuízo esperado no Brasil.

"As vacinam podem diminuir a intensidade do quadro. Nessas próximas semanas a gente vai avaliar como é o comportamento epidemiológico. Realmente, a máscara e a limpeza das mãos vão proteger contra as duas coisas", considerou ao citar a H3N2.

Ela comentou que a nova Influenza surpreendeu por se espalhar fora do período sazonal da gripe - mais presente no período chuvoso do meio do ano - e já leva pacientes aos hospitais.

"Uma época que todo mundo tá sem valorizar [a imunização], achando que por que tomou a vacina da Covid pode-se liberar e tirar a máscara, então a gripe tá aparecendo. Se tivesse todo mundo mantendo aqueles cuidados em evitar aglomerar e estar em lugares fechados com máscara, provavelmente não tava como a gente aqui já tá", advertiu.

Surto nas próximas semanas

Devida à gravidade das duas doenças altamente transmissíveis, que serão favorecidas pelo ambiente dos próximos 10 dias, Rocha prevê que 2022 deva começar com um aumento de pacientes internados com problemas respiratórios

"A gente vai ter uma repercussão, principalmente em Pernambuco, tanto da H3N2 quanto da Ômicron agora nas próximas duas ou três semanas, quando os quadros podem começar a subir e dar um pico", ressaltou.

Com o rápido avanço do surto de gripe, a cidade de São Paulo tem visto crescer a pressão sobre os postos de saúde, além da falta de remédios para tratar a doença. Para lidar com esse cenário, a Prefeitura vai contratar mais 280 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros, e comprar R$ 150 milhões em medicamentos, como tamiflu e dipirona. Já a demanda por leitos, diz o Município, continua sob controle.

"As unidades de atendimento estão sobrecarregadas. Há sobrecarga até porque não estamos suspendendo outros tipos de atendimentos. Por isso, estamos contratando mais médicos, mais enfermeiros, fazendo de tudo para atender essa demanda da gripe", disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, ao jornal O Estado de S. Paulo.

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O reforço no estoque de remédios, afirmou, ainda está sendo distribuído pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Segundo Aparecido, os hospitais públicos da capital registraram 54 internações por síndrome gripal de sábado até a terça-feira. Metade disso, explica, está em leitos clínicos e a outra parcela em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

Segundo nota do Observatório Covid-19 nesta segunda-feira, 20, as hospitalizações de pacientes com sintomas respiratórios na Grande São Paulo voltaram a crescer em dezembro. Na última semana, o total de internações na região aumentou 51%.

Conforme Aparecido, a variante Ômicron do coronavírus ainda não desencadeou alta de casos de covid-19 em São Paulo - há 17 casos confirmados com a cepa, mais contagiosa. A piora, portanto, se deve à variante da gripe (H3N2). "Percebe-se claramente que a vacina não está tendo efeito", diz. "Ainda que não sejam (observados) só casos da variante da H3N2, ela está ficando prevalente."

Não foi registrada morte por gripe na capital. "O drama é que temos uma nova variante (do coronavírus) circulando junto à onda de gripe que atinge fortemente a cidade. Temos de lidar com as duas coisas", acrescentou Aparecido. "A gente até está passando sufoco, fica lotado, mas é o que a gente quer, que as pessoas vão aos postos", disse. "A maior parte tem sintomas possíveis de fazer acompanhamento. Em cinco, seis dias as pessoas estão melhores."

O secretário diz ainda que não há sobrecarga de leitos pelo surto de gripe. Mas explica que já são tomadas medidas de precaução. O Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte, passou a ser destinado, desde o fim de semana, para pacientes de síndromes gripais.

Aparecido disse que não planeja antecipar a vacinação contra a gripe na cidade, que costuma começar por volta de abril. Segundo ele, essa antecipação teria de vir do Ministério da Saúde, assim como a definição de que está havendo ou não epidemia de gripe no Brasil.

Grande parte dos especialistas, porém, afirma que o cenário já pode ser considerado epidêmico. Por causa do ataque hacker sofrido pelo governo federal há algumas semanas, o abastecimento de dados sobre casos de síndrome gripal tem ficado comprometido.

Rede privada

Nos hospitais particulares, o cenário se repete. É possível ver aumento da procura no pronto atendimento, mas não nas UTIs. É o cenário, por exemplo, na unidade Bela Vista do Hospital Sírio-Libanês, a principal do complexo, conta Felipe Duarte, gerente de Pacientes Internados e Práticas Médicas. "O volume de atendimento no pronto atendimento cresceu consideravelmente nos últimos dias. Duplicamos o total de atendimento de pacientes com síndromes gripais."

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vive o mesmo desafio. "Em dezembro, percebemos aumento significativo de procura por nosso pronto atendimento de pessoas com sintomas respiratórios. Dobrou, se compararmos com novembro", explica o diretor executivo médico Antonio da Silva Bastos Neto.

Nos dois hospitais, a maioria dos diagnósticos não é de covid, mas de influenza (gripe). "A proporção de positivos para influenza A neste grupo de pacientes é de 50%. De covid, é de 1,5%", diz.

Em nota, o Hospital Nove de Julho relatou alta de 60% de pacientes com suspeita de síndrome gripal, ante a média da semana passada. Já sobre a covid, diz que não houve aumento expressivo e os números "continuam baixos".

O pronto atendimento do Hospital Nipo-Brasileiro, em Guarulhos, para síndrome respiratória, tem lotado. Em novembro, foram 150 atendimentos em 24 horas. Na segunda-feira, o número saltou para 518. A maioria dos pacientes apresenta teste negativo de covid.

"Houve um aumento de 100% nos atendimentos no pronto atendimento adulto para síndromes respiratórias, Por isso, tivemos de atuar em todas as frentes", conta Rodrigo Borsari, superintendente técnico do Hospital Nipo-Brasileiro.

A alta de casos já muda a rotina dos hospitais. O Oswaldo Cruz incluiu a testagem rápida para influenza A, B e H1N1 na lista de exames do seu drive thru, na Bela Vista. O teste começou a ser feito na terça-feira.

O Nipo-Brasileiro abriu salas de espera, aumentou de quatro para seis os guichês de recepção e elevou o número de funcionários: 25% mais médicos e 50% mais funcionários na triagem.

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