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Nesta sexta-feira (5), teve início o Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil no Grande Recife, ação que visa marcar o mês do combate ao trabalho infantil com atividades educativas. As ações fazem parte da campanha nacional “Não ao Trabalho Infantil e Sim à Educação de Qualidade”, que acontecerá durante todo o mês de junho.

Em Pernambuco, as atividades serão bem diversificadas com oficinas de artesanato, blitz educativa e cinema sobre a temática, além de palestras abordando o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Também haverá panfletagem nos principais pontos de cada município. Todas as atividades serão realizadas pelos 13 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Regionais. 

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CAMPANHA – O objetivo do tema “Não ao Trabalho Infantil e Sim à Educação de Qualidade” é levar à sociedade a importância de que crianças e adolescentes devem estar na escola, em sala de aula e não trabalhando. Tem como símbolo o catavento, que expressa a alegria e representa a sinergia e a realização de ações permanentes para a prevenção e a erradicação do trabalho infantil.

Na próxima terça-feira (3) de fevereiro, a vereadora Marília Arraes debate a questão do trabalho infantil durante as festividades carnavalescas do Recife. A reunião pública será realizada, a partir das 9h, no plenarinho, da Câmara Municipal do município. A audiência vai contar com a participação de representantes da Prefeitura do Recife, da Justiça, do Ministério Público e da sociedade civil, além do Legislativo municipal.

“O objetivo da reunião pública é aprofundar a discussão reunindo a sociedade civil organizada, a Prefeitura Municipal do Recife, os vereadores e cidadãos interessados com o objetivo de exigir a evolução das políticas públicas para combater a exploração da mão de obra de crianças e adolescentes, analisando as ações específicas da Prefeitura do Recife”, destaca Marília, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Ainda conforme a parlamentar, durante o Carnaval há o aumento do número de turistas no País. Só em 2014 Pernambuco recepcionou 800 mil visitantes. “Nos últimos anos, a crescente demanda por mão de obra tem como consequência a exploração do trabalho infantil na venda de alimentos e bebidas, na exploração sexual, no recolhimento dos resíduos recicláveis e nos estacionamentos públicos urbanos”, justifica a vereadora.

Participarão da reunião a gerente-geral de Proteção Especial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Valéria Monteiro; a conselheira do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Hortência Leal; a coordenadora do Projeto de Combate ao Trabalho Infantil da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Paula Pereira; o procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Osório Mendonça; o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, Fábio Farias; e a coordenadora do Conselho Tutelar da RPA 1, Jeanny Batista. A deputada federal Luciana Santos (PC do B), relatora da CPI do Trabalho Infantil, também foi convidada.

Em uma conferência regional, apoiada pelas Nações Unidas, 25 países da América Latina e do Caribe anunciaram uma iniciativa que reforça os esforços para combater o trabalho infantil e alcançar a meta de erradicação total até 2020.

O documento foi assinado na terça-feira (15) por ministros do Trabalho, representantes de governos e pelo diretor geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, na 18ª Reunião Regional Americana da OIT, em Lima, no Peru. O encontro de 400 integrantes de governos e organizações de empregadores e de trabalhadores de todo o continente começou na segunda-feira e vai até quinta-feira.

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Ryder afirmou que "a iniciativa é parte de um esforço global para restaurar os direitos de 168 milhões de crianças e adolescentes afetados pelo flagelo do trabalho infantil."

De acordo com a OIT, se o progresso continuar no ritmo atual, serão necessários pelo menos 40 anos para atingir a meta de erradicação. Há 12,5 milhões de crianças no trabalho infantil na América Latina e no Caribe, sendo 9,5 milhões em trabalhos perigosos, segundo a agência.

Ausência de mesa adequada para as refeições, banheiro adequado e até mesmo água potável foram fatores que levaram o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) a ajuizar Ação Civil Pública contra Sinfroniano Evangelista de Amorim, responsável pela Fazenda Amorim, em Petrolina, no Sertão do Estado. A primeira audiência sobre o caso está marcada para o próximo dia 29. 

Depois de três fiscalizações, também foram constatadas irregularidades como trabalho infantil e ausência de registro de 11 trabalhadores também foram reportadas no local. A Ação Civil teve origem a partir de notícia enviada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) a respeito de irregularidades trabalhistas desde 2012. Os trabalhadores do local também foram flagrados manuseando agrotóxicos de forma arriscada e realizando atividades sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), acessórios que devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador. 

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O MPT requer a regularização das falhas encontradas na fazenda, além do pagamento de R$ 50 mil por danos morais coletivos, valor a ser revertido ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). O órgão ainda solicita o pagamento de multa de R$ 10 mil por obrigação descumprida e R$ 1 mil por trabalhador prejudicado. 

A Faculdade Estácio do Recife promoverá palestra sobre trabalho infantil. O encontro, que abordará os direitos das crianças e adolescentes, será ministrado pelo Desembargador da 6ª região do TRT, Fábio Farias e pelo professor Guido Cavalcanti. A primeira atividade será realizada às 16h30, no auditório da instituição, com a palestra “Trabalho infantil não é legal”.

Durante o evento, também será lançada a campanha de arrecadação de livros e brinquedos, que serão doados na festa do Dia das Crianças, em Arcoverde. Para obter realizar as inscrições, os interessados devem entrar em contato com a instituição de ensino, através do telefone (81) 3226-8804.

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Faculdade Estácio Recife

Terça-feira (30) | 16h30

Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678 - Prado, Recife 

(81) 3226-8804 

JOÃO PESSOA (PB) - A Feira Livre da cidade de Cajazeiras, localizada a 470 km de distância de João Pessoa, tinha quase 30 crianças e adolescentes trabalhando, segundo informou o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB). A detecção aconteceu através das atividades do Projeto Trabalho de Todos.

Os 27 meninos e meninas têm entre dez e 16 anos e, na maioria, foram contratados diretamente pelos feirantes, mas alguns estavam na companhia de um membro da família. A apuração foi feita pelos auditores fiscais do trabalho Luiz Gonzaga Lima e Taciana Melo Pereira.

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A Prefeitura foi notificada para prestar esclarecimentos e firmar termo de ajuste de conduta. A Convenção nº 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz que o trabalho a céu aberto é uma das piores formas de trabalho infantil.

Agora o MPT quer saber quantas crianças trabalham na feira para assim traçar as estratégias concretas de resgate e cobrar políticas públicas das autoridades competentes.

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) voltou a apresentar novas denúncias de trabalho infantil no Recife. As informações foram repassadas durante uma audiência judicial, que deveria contar com a participação da Prefeitura. No entanto, a gestão municipal não enviou representantes.

De acordo com o MPT-PE, as informações, baseadas em relatório de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, evidenciam a prática na feira livre de Afogados, na orla de Boa Viagem e no metrô. Os documentos, além da ata de audiência administrativa feita com a prefeitura no último dia 30 de julho, foram juntados ao processo. 

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“É verdade que a prefeitura apresentou, ao longo dos meses, algumas propostas de solução do problema do trabalho infantil na cidade, no que a ela compete, mas todas foram genéricas. Elaboramos, então, uma outra versão do Plano de Erradicação, dando prazo para avaliarem e buscarem a conciliação nesta audiência. Ao não estar presente, entendo que não há interesse em conciliar”, disse o procurador do Trabalho, Rogério Sitônio Wanderley.

A intenção do MPT era que o município avaliasse o conteúdo e fosse para a audiência judicial com retorno, com o objetivo de conciliar. Um última reunião de conciliação foi agendada para às 11h do dia 14 de novembro.

Com informações da assessoria

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O bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi o local escolhido por um grupo de pessoas que aproveitou a tarde ensolarada deste sábado (26) para pedalar por um bom motivo: o combate ao trabalho infantil. A iniciativa foi realizada por meio do projeto Promovendo Infância, mantido pela ONG Visão Mundial, e teve como ponto de saída e chegada o Parque Dona Lindu.

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"A intenção é chamar a atenção para o problema que ainda afeta muitas jovens. Hoje ainda encontramos facilmente crianças trabalhando. O tema ainda é banalizado pela sociedade, mas se trata de uma violação de direitos das crianças", explicou a Coordenadora geral do projeto, Rafael Pontes. Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Nordeste ainda é a região brasileira mais afetada pelo problema, contabilizando cerca de 1,28 milhão de crianças e jovens entre 5 e 17 anos no mundo do trabalho.

Esses números chamaram a atenção de participantes do passeio. Para combater esses índices, o industriário Luciano Valença, por exemplo, acredita que ações como o Pedala Comigo Contra o Trabalho Infantil podem ser determinantes. "A proposta é muito boa. Quanto mais a gente puder fazer para ajudar a tirar as crianças das ruas e colocar nos devidos lugares, que são as escolas, melhor", ressalta.

Antes da largada, apresentações culturais de percussão, frevo e capoeira feitas por jovens beneficiados pelo projeto Promovendo Infância animaram o público. Durante a pedalada, os ciclistas realizaram um percurso total 14 quilômetros por vias importantes do bairro, como a Avenida Domingos Ferreira. Todo o trajeto foi acompanhado por batedores do Batalhão de Trânsito (BPTRAN-PE). O motorista Jair Joaquim foi dos que participantes e comemorou a ação deste sábado. "O trabalho é grande, mas poder participar dessa iniciativa foi muito gratificante. Esse combate vai ajudar na formação de um futuro melhor", completa.

Durante o passeio, voluntários também aproveitaram para distribuir lixocar (lixeira para veículos) para os motoristas na Avenida Boa Viagem. Para participar, os ciclistas doaram um saco de leite em pó. Os alimentos vão ser destinados aos bairros do Córrego do Jenipapo, Chão de Estrelas e Nova Descoberta, todos localizados na Zona Norte do Recife e onde a ONG Visão Mundial realiza projetos para desenvolvimento da região. Confira outros detalhes no vídeo a seguir:

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O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado de Pernambuco (CEDCA-PE) está com inscrições abertas para a 9ª edição do Concurso Arte Livre. Voltado para estudantes dos ensinos fundamental e médio de Pernambuco, o projeto visa levantar a discussão sobre os direitos dos jovens estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, com o tema “Trabalho infantil não é legal”.

O concurso é dividido em áreas de acordo com a escolaridade do estudante. Crianças e adolescentes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental podem participar na categoria “Desenho”. A categoria “Texto” inscreve trabalhos de alunos do 6º ano do ensino fundamental ao ensino médio. Este ano, a novidade é a inclusão da categoria “Vídeo”, voltado aos adolescentes do ensino médio. Cada estudante pode participar com um trabalho.

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Os interessados devem submeter seus projetos até o dia 30 de agosto, às 17h, através do formulário de inscrição disponível no site da CEDCA. A seleção será realizada em duas etapas: uma na escola e uma regional. Os vencedores da etapa regional receberão um notebook, um kit de literatura infanto-juvenil, além de ter a produção publicada em uma agenda para o ano 2015. Para outras informações, acesse o regulamento.

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Os pedestres, passageiros e motoristas que seguem pela Avenida Agamenon Magalhães, nesta quarta-feira (11), estão sendo surpreendidos por faixas e cartões vermelhos. A iniciativa integra a ação “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”, realizada no cruzamento da via com a Praça do Derby. A campanha marca o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado nesta quinta-feira (12).

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Paula Neves, membro da Comissão Executiva do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), explica que – conforme a constituição – até os 13 anos uma criança não pode trabalhar. De 14 a 15 pode em condição de aprendiz. Já aos 16, o trabalho é liberado, exceto os noturnos, considerados perigosos e insalubres.

“Segundo dados de 2012 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no Brasil tem 3,5 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Em Pernambuco são 137,5 mil – entre 5 a 17 anos – e 34 mil, na faixa dos 5 aos 14 anos”, afirmou. 

Ainda conforme Neves, Pernambuco é o pior Estado nesse número. “Em 2012 e 2013 ficamos em primeiro lugar em estado com maior número de crianças e adolescente em situação de trabalho. Em 2014 já estamos novamente liderando a lista”, lamentou.

De janeiro a maio foram realizadas 350 ações de fiscalização em Pernambuco, onde foram identificadas 320 crianças em situação de trabalho. Na praia de Boa Viagem, em 2012, o Fórum identificou – durante uma hora - 70 a 80 crianças trabalhando. Hoje esse número caiu para 20. “As de 14 anos pra cima, o Fepetipe procura a família para encaminha-las para programas de aprendizagem”.

Na avaliação de Neves, o combate a esse tipo de exploração começou a progredir em 2000, mas atualmente voltou a cair. “Hoje se fala muito em exploração sexual, mas outras formas de trabalho não têm recebido o mesmo foco. O combate tem que ser um trabalho articulado. A prefeitura precisa incluir essas crianças em programas sociais. Se tivesse escolas em tempo integral isso poderia melhorar”, concluiu.

Com informações de Jorge Cosme

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Foi lançada nesta terça-feira (15), no auditório do Tribunal de Contas, uma campanha de combate ao trabalho infantil em Pernambuco. Com o tema “Trabalho infantil não é legal. Não compre!”. O principal objetivo da campanha é conscientizar a população a parar de consumir produtos e serviços oferecidos por menores.

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“Nós sabemos que este problema existe porque as pessoas ainda compram”, comenta Leonardo Osório Mendonça, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT). Ele revela que os órgãos também têm procurado alternativas para combater a prática. “O principal papel do MPT é investigar o empregador, mas muitas vezes não há esse profissional formal, como ocorre em casos de crianças que vendem balas. Temos um projeto de políticas públicas para identificar os locais em que o trabalho infantil é mais recorrente”, explica.

Os Correios também firmaram uma parceria com o projeto. Nesta terça-feira, todos os 2048 carteiras sairão às ruas usando uma camiseta especial do evento. “O carteiro é respeitado na sociedade, tem um papel importante, então participarmos deste projeto contribui muito”, comenta o Diretor Regional Adjunto dos Correios Fábio Peixoto Barbosa Marques. 

Quem também participou da cerimônia foi o Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do estado de Pernambuco. A diretora administrativa do sindicato, Eunice do Monte, sentiu na pele os malefícios do trabalho infantil. “Eu tinha 12 anos quando comecei a trabalhar. Tive que deixar a escola. Eu via as outras crianças brincando e chorava muito. Hoje, quando vejo casos deste tipo, fico revoltada”, comenta. Ela acredita que falta fiscalização para este tipo de crime.

A campanha segue até o dia 12 de outubro, dia das crianças, e será divulgada nas redes sociais, ônibus, rádio e televisão. A legislação proíbe todo e qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos. Entre 14 e 16 anos é permitido trabalhar apenas como aprendiz.

A iniciativa envolve o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT6), o Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepetipe). 

Números - Segundo dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil 27.162.660 crianças e adolescentes, sendo que 3.436.309 estão em situação de trabalho. Em Pernambuco, 134.063 menores trabalham. Já no Recife são registrados 10.976 crianças e adolescentes trabalhando.

Na próxima terça-feira (15) será lançada uma campanha interinstitucional contra o trabalho infantil. O tema é “Trabalho infantil não é legal. Não compre!” e tem o objetivo de conscientizar a sociedade a não consumir bens e serviços oferecidos por crianças e adolescentes. O lançamento da campanha será no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), às 9h.

Entre os objetivos das peças publicitárias que serão divulgadas está o estímulo ao uso do Disque 100 para denunciar a prática. Participam da campanha o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT6), o Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepetipe).

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Dados – De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no País 27.162.660 crianças e adolescentes, sendo que 3.436.309 estão em situação de trabalho. Em Pernambuco, os números apontam para 1.362.149, com 134.063.

Nesta segunda-feira (7), o Ministério Público de Pernambuco (MPT) informou o lançamento de uma campanha interinstitucional contra a exploração de mão de obra infantil. No próximo dia 15, representantes de várias entidades se reúnem para lançar o projeto que tem como objetivo estimular o não consumo de bens e serviços oferecidos por crianças e adolescentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem no Brasil 27.162.660 crianças e adolescentes, sendo que 3.436.309 estão em situação de trabalho. Em Pernambuco, os números apontam para 1.362.149, com 134.063 em vulnerabilidade. “Trabalho infantil não é legal. Não compre!” é o lema da campanha (que será lançada no auditório do Tribunal de Contas do Estado, às 9h).

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Estão envolvidos na ação o MPT, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT6), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil). Para as instituições, a população precisa entender que comprar materiais vendidos por crianças, com o intuito de “ajudá-las”, é uma forma de alimentar um ciclo de pobreza e falta de oportunidades.

Por se ano de Copa do Mundo e de eleições, a campanha pretende ganhar força no sentido das políticas públicas e, junto ao governo, reverter esta cultura permissiva que não considera o trabalho infantil como algo absurdo. Entre outras medidas da campanha, está o incentivo ao uso do Disque 100 para denunciar casos da prática em todo o estado. 

Há pouco mais de 65 anos, ainda assombradas pelas atrocidades cometidas durante a II Guerra Mundial, quando 60 milhões de pessoas foram mortas, várias nações se uniram para proclamar a Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH). Acesso à educação, saúde, bem estar, direitos de liberdade de expressão, credo, trabalho remunerado, justiça, são muitas as questões abordadas nos 30 artigos do documento.

Apesar de incontáveis avanços, o panorama mundial ainda causa preocupação e mostra que há um longo caminho a ser percorrido. Basta ver os altos números de pessoas que passam fome ou morrem devido à desnutrição, os casos de tortura e abusos de poder nos diversos conflitos civis e militares e, até mesmo, no dia a dia das grandes cidades, a grande quantidade de crianças e adolescentes fora da escola e as precárias condições de moradia da população de baixa renda.

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E nesse contexto que o Portal LeiaJá publica o especial Direitos Violados, uma série de reportagens que trata sobre as infrações aos direitos humanos que ocorrem comumente na esfera social, mas nem sempre causam o mesmo impacto que notícias relativas à torturas e chacinas.  É o caso dos problemas enfrentados no sistema prisional brasileiro, do trabalho infantil, da carência no serviço de saneamento básico, da superlotação dos hospitais públicos e das deficiências das escolas no Brasil.

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O combate ao trabalho infantil no carnaval foi o principal foco de uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (17) pela Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) do Trabalho Infantil. Os deputados que estão fazendo um diagnóstico da exploração de menores no país intensificaram as articulações nesta época em três capitais que configuram os centros da folia. Durante o encontro a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e relatora da CPI afirmou que a intenção do colegiado é juntamente com as prefeituras coibir o trabalho infantil durante o reinado de momo. 

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“Nós queremos montar uma ação estratégica para coibir o trabalho infantil no Carnaval, nós sabemos que está é uma festa de massas e daí tem como consequência um comércio muito intenso. E nesta época do ano essas atividades do trabalho infantil de rua, que é um dos indicadores fortes não só no Nordeste, mas no Brasil, nós encontramos muitas crianças fazendo este trabalho”, ressaltou a parlamentar. Luciana estava acompanhada de outro membro da Comissão, o deputado Nilmário Miranda (PT). 

A pernambucana, que já foi prefeita de Olinda – cidade que respira Carnaval o ano inteiro – deu sugestões de como as prefeituras e o Governo do Estado podem ampliar o combate. “Quando fui prefeita de Olinda nós fizemos o cadastro das pessoas que comercializavam e montamos uma creche apara receber essas crianças. Oferecendo todos os serviços que uma creche que funciona o ano inteiro tem. Esta poderia ser uma das estratégias que podem ser adotadas”, disse.  

Representantes do Governo de Pernambuco, do Ministério Regional do Trabalho, do Ministério Público de Pernambuco e das prefeituras de Olinda e do Recife também estiveram no encontro. Durante a explanação das ações estaduais e municipais foi citado o programa Atenção Redobrada, que oferece espaços de proteção para as crianças e os adolescentes em situação de vulnerabilidade trabalhista durante as festas em Pernambuco. 

“Quando se fala em erradicar trabalho infantil, se fala em oferecer um leque de programas, o que o Governo de Pernambuco já faz. Além de capacitar os principais atores para esses eventos proporcionar um eixo de apoio voltado para enfrentar o trabalho infantil. Ainda existe uma questão cultural que se torna patente. Nesse Carnaval, assim como no São João e festivais de inverno, vamos estar presentes nos principais polos”, informou o secretário executivo da Criança e da Juventude.

De acordo com a deputada Luciana Santos, os próximos passos, além de audiências públicas, serão visitas aos locais em que há denúncia desse tipo de infração para mapear o problema e apontar sugestões. Dados de audiências preliminares da CPI indicam que ainda existem 3,5 milhões de crianças em situação de trabalho infantil no Brasil. Na última quinta-feira (13) a mesa diretora da Câmara concedeu a CPI mais 120 dias de existência, ampliando o prazo para a finalização das investigações nos estados. Além do Recife, Salvador e Rio de Janeiro vão receber uma audiência. 

 

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a exploração do trabalho infantil no Brasil realiza nesta segunda-feira (17) uma audiência pública em Pernambuco. A ideia é ouvir as autoridades e os responsáveis pelas festividades de Carnaval quanto às medidas de combate ao trabalho infantil e de proteção do trabalho do adolescente.  

A reunião acontece a partir das 14h, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), no auditório Ênio Guerra, no 6° andar, anexo I.  A relatora da CPI é a deputada Luciana Santos (PCdoB), além dela estará presente o vice-presidente da CPI, o deputado Jean Wyllys (PSOL). 

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“É comum, com a proximidade do Carnaval, a participação de crianças e adolescentes em atividades relacionadas ao comércio ambulante e outros pequenos empreendimentos do ramo de alimentação, entre outras e com isso aumenta a preocupação com a proteção desses jovens”, afirma a comunista. 

Em Pernambuco, a Comissão deve ouvir as autoridades e as entidades de proteção à infância e à juventude os organizadores responsáveis pelo evento quais medidas serão tomadas para coibir o trabalho de crianças e adolescentes em atividades relacionadas ao Carnaval.

“É preciso, por parte do poder público, uma fiscalização mais austera, presente e eficaz para combater o trabalho infantil. No carnaval, tem muito trabalho informal e é possível ver crianças trabalhando como vendedoras ambulantes, catadoras de material reciclável. A gente precisa tomar medidas cautelares para o combate infantil nessa festividade”, afirmou a parlamentar.

Foram convidados representantes das prefeituras de Olinda e Recife, das secretarias estaduais da Criança e da Juventude, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), dos conselhos tutelares de Recife e Olinda, do Ministério Público do Trabalho, além de entidades civis organizadas que atuam em defesa da criança e do adolescente.

Em 2013 a comissão ouviu entidades comprometidas com a erradicação do trabalho infantil. De acordo com Luciana Santos, os próximos passos, além de audiências públicas, serão visitas aos locais denunciados por esse tipo de infração para mapear o problema e apontar sugestões. Dados de audiências preliminares da CPI indicam que ainda existem 3,5 milhões de crianças em situação de trabalho infantil no Brasil.

“Nossa intenção é impedir a qualquer custo que, no Carnaval, crianças e adolescentes tenham sua mão de obra explorada ou possam, no exercício de atividades econômicas, sofrerem violências físicas ou psicológicas”, explicou a relatora. 

Além de Pernambuco a CPI do Trabalho Infantil realizará audiências públicas em dois outros polos do carnaval brasileiro: em Salvador, no dia 24/02 e no Rio de Janeiros, no dia 25/02. 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a exploração do trabalho infantil terá mais tempo para continuar os trabalhos de apuração de crimes e indicação de políticas de combate à exploração ilegal da mão de obra de crianças e adolescentes.

O colegiado teria que ser extinto no próximo dia 5 de março, de acordo com o tempo previsto no Regimento Interno da Câmara, mas os deputados decidiram hoje (13), em plenário, acatar o pedido feito pela comissão e prorrogar os trabalhos por mais 120 dias.

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A presidenta da CPI, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), explicou que a prorrogação vai ajudar no trabalho de mapeamento da exploração do trabalho infantil em todo o território nacional. A comissão foi criada em setembro de 2013 e teria 120 dias para apresentar o relatório final.

O próximo passo dos parlamentares que integram a CPI já estava previsto antes mesmo de a votação ser concluída. O grupo tinha agendado audiências públicas e diligências para ouvir autoridades e organizadores de eventos de carnaval nas cidades do Recife (PE), de Olinda (PE), Salvador (BA) e do Rio de Janeiro (RJ).

A ideia do grupo é tentar identificar medidas para evitar que o trabalho infantil seja usado como mão de obra barata em atividades como o comércio ambulante. Sandra Rosado defendeu que é preciso “evitar a qualquer custo” essa prática.

Mesmo sem local e horários definidos, a primeira audiência pública deve ocorrer na próxima segunda-feira (17), no Recife. No dia 24 o colegiado ouvirá empresários e autoridade de Salvador. A audiência do Rio de Janeiro está prevista para o dia 25.

Uma operação surpresa acabou fechando nove cabarés na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade, a operação aconteceu durante toda a madrugada, a partir de um pedido da Secretaria de Defesa Social (SDS), para coibir a venda de drogas, prostituição normal e infantil e a violência nas regiões onde há cabaré, cujo funcionamento é proibido.

Além disso, havia denúncias de trabalho infantil nos locais. A ação foi feita em parceria com a Secretaria de Planejamento da cidade, Secretaria de Controle Urbano e Polícia Civil, e aconteceu nos bairros de Santa Mônica e Alberto Maia, onde os estabelecimentos funcionavam irregularmente.

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Na primeira casa, a equipe encontrou clientes e prostitutas, que foram ouvidos e liberados, e o dono não foi encontrado, assim como possíveis menores. A partir daí, a informação se espalhou, houve correria pelas ruas e nenhum dos donos dos demais cabarés foi encontrado. Mesmo assim, as casas foram fechadas e notificadas. A ação acabou fechando também um restaurante e um caldinho na região, que estavam com alvará de funcionamento vencido.

Foi lançando nesta terça-feira (10), o Programa Vida Nova no Instituto Social e Educacional de Artes e Ofício Dom Hélder Câmara, em Paulista. A ação tem a proposta de atender jovens vítimas de violência sexual, trabalho infantil ou moradores de rua. De acordo com a Prefeitura, cerca de 100 crianças e adolescentes, de sete a 17 anos, em situação de vulnerabilidade social, serão atendidos pelo projeto.

As atividades serão realizadas no local onde aconteceu o lançamento, no bairro do Janga, e na Associação Santa Clara, em Maranguape I. Ambas as instituições firmaram parceria com a prefeitura e recebem, especificamente para o Programa, serviços de profissionais de assistência social do município. 

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Os estudantes do projeto Vida Nova serão integrados a atividades relacionadas aos direitos humanos, sexualidade, drogas, meio ambiente, cultura, entre outros temas. Segundo a Secretaria de Políticas Sociais, Esportes e Juventude do Paulista, os profissionais irão repassar os conteúdos através do método de aulas expositivas, oficinas e excursões que integrem o espaço público do município no aprendizado. 

Com informações da assessoria

A cidade do Recife é alvo de ação civil pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), por não promover medidas suficientes contra o trabalho infantil. Devido a isso, a Prefeitura do município apresentou nesta terça-feira (12), um plano de ação com todas as políticas públicas que seriam implementadas. Entre elas está a permanência desses jovens na escola, priorizando a jornada ampliada, além da criação de centros de vivência e ampliação do Projeto Mais Educação. A ação foi protocolada na justiça do Trabalho.

Durante o encontro, foi mencionado a melhoria e o investimento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e utilizar seus recursos para campanhas educativas, e exigir das instituições parceiras a capacitação e qualificação de profissionais para atuar no setor. Também dentro do protocolo apresentado pelo município, está a viabilização de um concurso público para a prestação desses serviços deverá ser realizado até o final de 2014.

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O Ministério Público vai analisar a proposta e já reforçou a necessidade da realização do diagnóstico do trabalho infantil na cidade. A próxima audiência já está marcada para dia 13 de fevereiro de 2014. 

Com informações de assessoria

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