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O processo de transição de governo em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), será coordenada pelo vice-prefeito eleito Márcio Botelho (SD). Ele vai intermediar o repasse de informações da gestão de Renildo Calheiros (PCdoB) para o prefeito eleito Professor Lupércio (SD). Uma equipe com 12 pessoas, composta por membros da prefeitura e representantes do novo gestor, devem iniciar uma série de reuniões a partir da próxima semana. 

Nessa quinta-feira (3), Botelho se reuniu com o secretário de Relações Institucionais da cidade, Roberval Veras, para definir como seria o processo. Segundo o vice, o encontro foi tranquilo e propositivo.

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Em entrevista recente ao Portal LeiaJá, Lupércio disse que apesar de ter concorrido contra do PCdoB no primeiro turno acredita que o processo de transição será sem desconfortos. "Já estamos nos preparando para analisar a questão do secretariado. Tenho nomes em mente, pensando em pessoas que sejam comprometidas com a população e possam fazer com que os olindenses se sintam representados na prefeitura”, pontuou, sem adiantar nomes. “Ainda vamos fazer os convites”, acrescentou garantindo que até 1º de dezembro terá a equipe montada. 

Segundo ele, a primeira ação a partir de 1º de janeiro será “um levantamento das obras em andamento e paralisadas na cidade”. “Espero que em pouco tempo possamos reativar os serviços da prefeitura”, projetou.

Única prefeita eleita no 2º turno em todo o país, Raquel Lyra (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (1º), que a primeira ação do mandato dela em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, será “cuidar da segurança pública”. Apesar de não ser uma atribuição municipal, a tucana pontuou, em entrevista ao Portal LeiaJá, que a área será prioridade para a sua gestão. A cidade amarga índices alarmantes de homicídios. De acordo com Raquel, ocorre ao menos um homicídio por dia na capital agrestina. 

“Caruaru está vivendo o medo. Temos um homicídio por dia e a nossa meta é colocar o projeto Juntos Pela Segurança para funcionar. A prefeitura cumprindo a sua parte com o aumento da guarda municipal, cuidando da prevenção qualificada e políticas sociais”, observou, dizendo que pretende procurar as polícias Militar, Civil e Federal para reduzir a violência no município. 

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Além da meta já estabelecida, Lyra detalhou que pretende fazer uma “gestão territorializada”. “Assim como fizemos para a construção do programa de governo, vamos construir uma gestão territorializada, com participação das pessoas nas discussões das prioridades. Nossa intenção é poder transformar isso num canal permanente de dialogo”, frisou. 

Antes de assumir em 1º de janeiro, Raquel disse que o próximo passo é cuidar da transição e criar uma identidade para o seu governo. “Estamos começando a construir a nossa equipe de transição e vamos, a partir dos dados repassados, já trabalhar o enxugamento da máquina para poder sobrar recursos e colocar a cidade para funcionar”, destacou. “Vamos ter que ser mais criativos e ter que trabalhar de forma mais eficaz, cortando as gorduras da máquina para transformá-las em investimentos”, emendou, ao mencionar a crise econômica nacional.

Indagada sobre a montagem do secretariado, a tucana salientou que “tem nomes rondando na cabeça”, mas ainda não fez nenhum convite. “Vamos trabalhar primeiro a composição da estrutura de governo, como será o perfil das nossas secretarias e ver o modelo de gestão. Só faremos o convite na hora certa”, alegou. 

Eleita com 53,15% dos votos válidos contra 46,85% do adversário Tony Gel (PMDB), a vitória da filha do ex-governador João Lyra (PSDB) em Caruaru imprime, além da derrota ao histórico rival dos Lyra, uma espécie de revanche ao PSB e o governador Paulo Câmara (PSB) por ter desbancado a candidatura dela pela legenda socialista, motivo pelo qual Raquel ingressou no PSDB. 

Questionada se pretende firmar alianças com o PSB ou prefere deixar o partido na linha de oposição, a ainda deputada estadual ressaltou que os palanques foram desmontados. “A partir de 1º de janeiro sou prefeita e Paulo Câmara governador de Pernambuco, farei todas as parcerias que serão necessárias para atender a população de Caruaru. Ações de extrema relevância que necessitam, por exemplo, de parcerias estaduais e federais. Os palanques estão desmontados desde a divulgação do resultado”, cravou. 

Sob a ótica dela, ter tido o senador Armando Monteiro (PTB) em seu palanque não a prejudica diante do Palácio do Campo das Princesas. “Fizemos uma ampla aliança, agradeço e muito o apoio de Armando. Além dele, tivemos também outros atores, como o ministro da Educação Mendonça Filho. Foi uma aliança de 12 partidos e eu não acredito que prejudique, muito pelo contrário, aumenta a minha responsabilidade em buscar ainda mais aliados para devolver os serviços a população de Caruaru”, ponderou.

Raquel Lyra tem 37 anos, é formada em Direito e atuou como delegada da Polícia Federal até 2005. Naquele ano, foi aprovada para exercer cargo na Procuradoria Geral do Estado (PGE), à qual está vinculada até hoje, embora licenciada para atuar como deputada estadual. Ela tem como vice o empresário Rodrigo Pinheiro (PSDB).

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), derrotado no primeiro turno, disse, após votar pela manhã na UniCuritiba, na área central da cidade, que fará uma declaração pública logo após o resultado do segundo turno das eleições. Fruet afirmou que haverá uma transição tranquila e a partir de agora a Prefeitura não poderá contratar qualquer serviço até o fim do ano.

"Vamos declarar todos os dados e também toda a transparência possível para uma transição tranquila, assim como assinar um edital que proíbe toda contratação, pois pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não se pode contratar serviços novos", disse. Os candidatos Ney Leprevost (PSD) e Rafael Greca (PMN) tinham votações previstas para a manhã, mas ocorreram atrasos.

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Pela manhã o juiz federal Sérgio Moro também votou no Clube Duque de Caxias, no bairro Bacacheri. A votação foi rápida, discreta e não houve contato com a imprensa.

No Paraná, além de Curitiba, Ponta Grossa e Maringá também têm votações no segundo turno. No Estado foram detectados problemas em 20 urnas eletrônicas, sendo 13 na capital, cinco em Ponta Grossa e duas em Maringá.

Além disso, as ocupações nos colégios provocaram o remanejamento por parte do TRE-PR de 205 locais de votação, sendo 146 em Curitiba, 32 em Maringá e 27 em Ponta Grossa. A mudança provocou um investimento de R$ 3 milhões, além dos R$ 22,2 milhões originais.

Segundo dados da assessoria do TRE, em todo o Estado, 700.315 eleitores votam neste domingo - 533.733 em Curitiba; 102.526 em Maringá e 64.056 em Ponta Grossa -, equivalentes a 2.184 seções eleitorais. O TRE-PR disponibilizou o telefone 41-3330.8880 para os eleitores que estiverem em dúvida.

Nesta quinta-feira (13), as comissões de transição do atual e do futuro governo do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), reuniram-se pela primeira vez para definir os trabalhos das duas equipes. O grupo designado pelo prefeito Vado da Farmácia (PTB) tem o secretário de Gestão Pública, Lusivan Oliveira, na coordenação e é composto por cinco integrantes. Já o do eleito do último dia 2, Lula Cabral (PSB), tem oito pessoas e é coordenado pelo economista Luís Alves de Lima Filho.

Após ouvir as colocações iniciais de Luís Lima, o secretário Lusivan Oliveira disse que a prefeitura “não pretende criar qualquer dificuldade para repassar à futura gestão todos os dados solicitados, mas que uma boa parte de tudo que se refere à administração já se encontra disponível para consulta no site do município”. 

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A formação das equipes de transição atende ao que determina a Lei Complementar Estadual Nº 260 e a uma resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Durante o encontro, a equipe de Cabral entregou uma lista solicitando informações sobre diversos setores da Prefeitura, as quais serão repassadas dentro dos prazos estabelecidos pela legislação. Uma segunda reunião das duas equipes está marcada para o próximo dia 25, às 9h. 

O processo de transição de governo em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, começa a ser discutido nesta quinta-feira (13). Para tratar do assunto, o prefeito eleito Miguel Coelho (PSB) se reúne com o atual gestor Julio Lossio (PMDB) na sede da prefeitura às 16h. 

Segundo Miguel Coelho, com o fim da disputa e “os palanques foram desarmados” e agora “é o momento de pensar na melhor forma de fazer a transição”. 

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"Isso garante que ao assumirmos a Prefeitura, a mudança de gestão não provoque a interrupção dos serviços, garantindo tranquilidade para servidores e a população em geral", ressaltou o prefeito eleito. 

A tarde da próxima quinta-feira (13), do prefeito eleito de Petrolina Miguel Coelho (PSB), será reservada para um encontro com o atual gestor da cidade do Sertão pernambucano Júlio Lossio (PMDB). A finalidade da reunião é discutir o processo para transição de governo. O encontro acontece na sede da Prefeitura municipal. 

O novo prefeito, que assume em janeiro de 2017, declarou que é preciso pensar na melhor forma de se fazer a transição. “Isso garante que ao assumirmos a Prefeitura, a mudança de gestão não provoque a interrupção dos serviços, garantindo tranquilidade para servidores e a população em geral”, disse o socialista.

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Essa foi a primeira vez que Miguel Coelho, aos 27 anos, disputou um cargo majoritário. Ele obteve 38,80% dos votos. O socialista faz parte da coligação ‘Petrolina Com A Força do Povo’, formada pelos partidos: PSB, PDT, PRTB, DEM, PSDC, PPL, PEN, PSC, SD, PR, PSD, PV, PTC, PSDB e PRP. Antes, aos 24 anos, se elegeu deputado estadual da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O candidato apoiado pelo atual prefeito, o vereador Edinaldo Lima (PMDB) ficou na terceira colocação com 25,42% dos votos. Lossio foi eleito, pela primeira vez, em 2008, vencendo as eleições com 59,54% dos votos. Em 2012, ele se reelegeu com um percentual de 45,26%. O município não possui segundo turno por ter menos de 200 mil eleitores.

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (5) que o programa de desestatização que pretende implantar na cidade não é uma medida rápida, porque é necessário respeitar a legislação, mas que pretende dar celeridade a essa e outras propostas que discutiu durante a campanha eleitoral.

Doria disse que começará a trabalhar em suas propostas de governo nesta sexta-feira (7) quando se reunirá com o atual prefeito Fernando Haddad (PT) para discutir o orçamento municipal. Segundo Doria, a atual gestão enviou os dados à sua equipe nessa terça-feira (4). "A primeira reunião da equipe de transição será feita às 10h dessa sexta-feira, na sede da Prefeitura."

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Indagado sobre as comparações que estão sendo feitas sobre ele, como por exemplo, de que seria o Donald Trump brasileiro, Doria disse preferir uma comparação com Michael Bloomberg, empresário multimilionário e ex-prefeito de Nova York. Na entrevista, o tucano disse que não vai governar só para quem o elegeu. "Vou governar para todos, quero os jovens na minha gestão, porque será uma administração digitalizada. E a melhor resposta às críticas será feita com o trabalho", destacou, reiterando que vai manter as ciclovias onde elas estão funcionando bem, mas irá revê-las nos locais onde não são utilizadas, como em localidades das zonas leste e sul. "Vamos colocar o setor privado para fazer a manutenção onde elas já funcionam", emendou.

Na entrevista à rádio, Doria voltou a dizer que não será candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo porque é contra esse instrumento. Prometeu permanecer no cargo durante os quatro anos do mandato e frisou que a reeleição se mostrou um instrumento ruim porque a pessoa faz concessões e entrega benefícios políticos para tentar se manter na função após o fim do mandato, em detrimento da boa administração da cidade.

Doria, entretanto, não foi enfático ao responder sobre a possibilidade de disputar outros cargos na vida pública, deixando a possibilidade em aberto.

Indagado sobre a redução da velocidade nas Marginais Tietê e Pinheiros, reiterou que vai colocar a medida em prática após assumir o mandato, em janeiro. "Neste momento, nossa decisão em rever a velocidade está mantida, mas não tenho compromisso com o erro", argumentou. E disse que sua gestão vai investir em campanhas educativas. "Haverá fiscalização, mas a volúpia pela multa vai acabar, a guarda civil não vai mais cuidar de multa, ficar em cima de viaduto ou atrás de arbustos multando não, vai proteger a cidade, o patrimônio público e as pessoas."

O prefeito eleito falou de outras prioridades em sua gestão, como na área da saúde e da educação e da venda de bens e patrimônios públicos, como o Autódromo de Interlagos que, na sua avaliação, passará a ser o grande palco de shows abertos na cidade. O tucano disse que sua gestão será favorável aos aplicativos de mobilidade, como o Uber, "mas sem desmerecer os taxistas". Doria disse ainda que pretende adotar o padrão de referência do Poupatempo na gestão municipal. E reafirmou que não quer salário. "Sou um servidor da cidade."

O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) alerta sobre a obrigação dos atuais prefeitos, que não foram reeleitos ou que não elegeram sucessores, de fazer a transição ordenada de sua gestão. “Não é favor, é lei”, ressaltou o procurador-geral do MPCO, Cristiano Pimentel. 

Pimentel explica que existem regras “claras e duras”, até mesmo normas no Código Penal, que vedam condutas dos prefeitos nos últimos meses do mandato como contrair novas despesas sem ter verba em conta corrente para quitação. Também cabe ao prefeito em exercício designar servidores das áreas de Finanças, Administração e Controle Interno para repassar informações e documentos, como contratos e contas bancárias, à futura gestão. 

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"O Código Penal e a Lei de Crimes Fiscais têm normas claras sobre o que não pode ser feito. Caso o TCE identifique problemas nos últimos meses de mandato, irá mandar cópia das contas para o procurador geral de Justiça processar criminalmente os prefeitos que estão encerrando o mandato", alertou Pimentel. 

Manual de Encerramento

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) publicou um Manual de Encerramento e Transição de Mandato Municipal, desenvolvido pelos técnicos do TCE, para orientar os prefeitos que saem e os novos gestores, com todas as regras que devem ser respeitadas na transição municipal. 

"O objetivo do Manual é evitar aquelas situações pitorescas de entregar uma prefeitura a um adversário sem arquivos, sem computadores, sem informações. Existe uma lei complementar em Pernambuco que dá direito ao prefeito eleito a ter uma transição ordenada. O TCE e o MPCO irão vigiar as transições, que devem ser feitas de forma transparente e republicana", acrescentou Cristiano Pimentel. 

O Manual está sendo enviado pelo presidente do TCE, Carlos Porto, a todos os atuais e futuros prefeitos. Também pode ser baixado na íntegra, no site do TCE (www.tce.pe.gov.br).

 

 

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou uma cartilha com orientações para os prefeitos que concluem os mandatos em dezembro deste ano. O documento alerta os gestores sobre a forma correta da administração das contas públicas no último ano de gestão e pede para que sejam adotadas boas práticas para a transição dos governos. 

O Manual de Encerramento e Transição de Mandato Municipal também esclarece questões como proibições legais para o período, a exemplo da vedação ao aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 dias do mandato, contrair dívida sem disponibilidade de caixa nos dois últimos quadrimestres e exceder o limite da dívida pública consolidada. 

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Destacam-se ainda as restrições quanto aos gastos com publicidade, realização de shows, doação de bens públicos, concessão de reajustes de vencimentos e admissão de servidores.

"Este manual representa um valioso instrumento para os gestores, principalmente se for considerado que 2016 é um ano eleitoral, além de ser o último período de gestão dos atuais administradores municipais ", destacou o presidente do TCE, conselheiro Carlos Porto.

O meio campo do Santa Cruz tem uma missão difícil na próxima quinta-feira (4) contra o Grêmio. Além de marcar bem, os atletas deverão se portar de forma inteligente para fazer transações até o ataque. Essa é a proposta do técnico Milton Mendes, que vai procurar corrigir erros cometidos contra o Atlético Mineiro, quando a Cobra Coral saiu derrotada por 3 a 0.

Segundo Milton Mendes, a proposta contra o Atlético Mineiro era de que Danilo e Jadson marcassem bem, mas que também se preocupassem em transitar até o ataque, o que poderia criar mais chances de gols para o Santa. De acordo com o treinador, a transição não aconteceu, porém o jogo contra o tricolor gaúcho será a grande chance para os meias investirem mais no ataque.

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“Preciso fazer com que o Danilo e Jadson entendam que precisamos chegar à frente. É onde a gente vai conseguir fazer as finalizações. No nosso meio campo, o único jogador com características defensivas é o Derley. João Paulo, William e Jadson são ofensivos”, analisou Milton Mendes.

A proposta da transição rápida, segundo Milton Mendes, não quer dizer que a marcação do time será deixada de lado. Para o comandante, além de marcar bem, o meio campo moderno deve saber jogar um bom futebol. Ele acredita, inclusive, que o termo “volante” vai acabar nos próximos anos.

“Posições são ocupações de espaço. Priorizo o jogador que sabe jogar futebol, porque assim ele vai saber jogar em outras posições. O futebol é posse de bola, transição, técnica, qualidade. Se nós buscarmos bons exemplos, vamos lembrar de Guardiola, que às vezes optava por volantes e não zagueiros, para melhorar a transição. Tudo está caminhando para esse sentido. Os jogadores burucutus estão ficando para traz”, opinou o treinador.

Por fim, Milton Mendes afirmou que vai cobrar mais imposição dos atletas corais. “Nós estamos chegando num momento em que temos que começar a nos impor, contra qualquer equipe. É importante buscarmos o resultado”, declarou Milton, esperançoso.

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--> Certidões negativas criam expectativa de reforços no Santa 

O judô, uma das grandes esperanças de medalha nos Jogos Olímpicos, prepara uma troca simbólica de gerações no Rio. Os medalhistas Tiago Camilo, Rafael Silva e Felipe Kitadai aproveitam a experiência das conquistas anteriores para ajudar na formação dos novatos Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber e Rafael Buzacarini, estreantes na Olimpíada.

"Além dos treinos, a gente conversa bastante. É uma forma de passar nossa experiência", diz Rafael Silva, o Baby, que busca subir ao pódio novamente depois da primeira medalha dos pesos pesados para o judô brasileiro com o bronze em Londres-2012.

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Não se trata apenas de uma "passagem de bastão" dos mais velhos aos mais jovens - Tiago Camilo, dono de duas medalhas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008), vai encerrar a carreira no Mundial de Budapeste, no ano que vem. O que conta principalmente é compartilhar a experiência olímpica. Kitadai, por exemplo, tem apenas 26 anos, mas já ganhou bronze em Londres. Contar o que viveu nos Jogos é fundamental, dizem os judocas. "A Olimpíada é um torneio particular. Ainda mais no Brasil. Tentamos ajudar principalmente no lado psicológico", diz Camilo.

Aos 34 anos, o judoca pode se tornar o primeiro a conquistar três pódios olímpicos em categorias diferentes. Ele foi prata em Sydney-2000 na categoria leve; em seguida, levou o bronze em Pequim-2008 nos meio-médios. No Rio-2016, vai lutar na categoria médio.

"Isso é o ciclo do esporte e da vida. Se hoje estou fazendo papel de exemplo, os judocas da nova geração vão fazer a mesma coisa no futuro", diz Camilo, que vai disputar sua quarta Olimpíada.

Chibana, um dos judocas mais técnicos da nova geração e com boas chances de medalha, afirma que uma geração sempre ajuda na formação da próxima. "Isso vem desde o Aurélio (Miguel, ouro em Seul-1988 e bronze em Atlanta-1996) e estamos colhendo os frutos".

O judô é a segunda modalidade brasileira mais premiada na história dos Jogos com 19 medalhas - o vôlei é o campeão com 20. Rafael Silva afirma que a principal maneira de o judô continuar no topo é continuar transformando os campeões em treinadores.

Ele cita o exemplo de Rogério Sampaio, ouro em Barcelona-1992 e técnico do medalhista Leandro Guilheiro antes de assumir o comando da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Antes mesmo de o resultado final sobre aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso ser conhecido, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deu início na quarta-feira, 11, ao processo de transição com Nelson Barbosa, ministro da Fazenda. O peemedebista, cotado para assumir o Ministério do Planejamento, deixou o plenário, onde ocorria a sessão do impeachment, e foi pessoalmente ao ministério para obter um panorama das medidas emergenciais a serem tomadas no início da gestão Temer.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a reunião ocorreu a pedido de Jucá. Eles discutiram a necessidade de aprovar a mudança da meta fiscal até o fim do mês para evitar a paralisação da máquina pública por conta de um novo contingenciamento do Orçamento deste ano.

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A equipe de Barbosa apresentou ao senador as estimativas que fizeram para o próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, com novas projeções para a arrecadação, gastos e PIB. Caberá à nova equipe econômica referendá-las ou não.

Barbosa será exonerado do cargo com o afastamento da presidente, mas o secretário executivo do ministério, Dyogo Oliveira, ficará responsável em fazer a transição para a equipe do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, nome certo para a Fazenda.

Temer terá menos de 20 dias para mudar o Orçamento e evitar a paralisação da máquina pública. Ele precisa baixar um decreto para contingenciar os recursos orçamentários se o Congresso não aprovar até lá a alteração da meta fiscal de 2016.

Se Temer não conseguir, com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros, a votação relâmpago do projeto que revisa a meta, corre o risco de ser condenado pelo Tribunal de Contas da União. Esse foi um dos motivos que levou a corte a rejeitar as contas do governo Dilma de 2014 no ano passado.

Pelo projeto enviado pela equipe de Dilma, a meta fiscal deste ano sai de um superávit de R$ 24 bilhões para um déficit de R$ 96,6 bilhões.

Barbosa também discutiu com Jucá os reajustes dos servidores públicos que já tinham sido acertados em 2015 e que precisam ser aprovados no Congresso para entrar em vigor em agosto.

Também foi abordado o programa de socorro financeiro aos Estados, em tramitação no Congresso e que foi paralisado por causa de disputa jurídica sobre o recálculo da dívida.

A questão está no Supremo Tribunal Federal, que suspendeu por dois meses o julgamento esperando que as partes envolvidas entrem em acordo. Outro projeto que precisa ser aprovado é a Desvinculação de Receitas da União, que dá flexibilidade para a gestão do Orçamento.

'Institucional'

A transição, que deve ser traumática em alguns aspectos, na Fazenda está sendo tratada de forma mais "institucional". A maior parte do comando da Fazenda está nas mãos de funcionários de carreira do governo federal, que devem permanecer em seus cargos até as primeiras orientações do novo ministro.

É o caso de Jorge Rachid, na Receita Federal, e Otavio Ladeira, no Tesouro. Dyogo Oliveira, que é o número dois na hierarquia do time de Barbosa, integra a carreira de gestor do Ministério do Planejamento.

Um dos principais auxiliares de Barbosa e principal responsável pela elaboração da proposta de reforma da Previdência, o secretário de Política Econômica, Manoel Pires, também é do governo federal. Ele é funcionário de carreira do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA).

A orientação de Barbosa é deixar a "casa arrumada". O ritmo frenético que marcou os últimos dias de Barbosa no cargo destoou da apatia que tomou conta da Esplanada dos Ministérios esta semana.

Com menos de cinco meses no cargo, Barbosa acelerou o anúncio de medidas na tentativa de deixar a "marca" da sua estratégia de política econômica. Nem todas, no entanto, tiveram tempo de ser anunciadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Braço direito do vice-presidente da República, Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco considerou como uma "atitude vândala" a possibilidade de integrantes do atual governo boicotarem a transição para o próximo governo, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada no processo de impeachment.

"Não acredito que a presidente da República vai permitir que a equipe vá ter uma atitude tão vândala, porque isso é vandalismo. É agredir o próprio interesse do País. Esses papeis, a estrutura funcional, todas as informações, os programas que estão em andamento, os dados orçamentários, os dados fiscais, não são de A de B ou nem de C. Não é de um partido. Isso é de um país, de uma Nação", afirmou Moreira ao sair da vice-presidência da República. "Eu acredito que o sentido da responsabilidade com o povo brasileiro vai estar presente e a presidente da República vai orientar para que essa atitude vândala não ocorra", emendou.

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Em reunião realizada na quarta-feira, 27, com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, deputados federais do PT traçaram uma estratégia de reação a uma eventual gestão de Michel Temer e decidiram que não farão qualquer tipo de transição de governo. A ordem do Palácio do Planalto é deixar o vice-presidente "à míngua", sem informações sobre a gestão, e acelerar os programas em andamento pela presidente Dilma Rousseff.

Um dos participantes da reunião - que contou com a presença de 45 dos 57 deputados petistas e ocorreu na sede do PT - afirmou que não haverá transição de governo, procedimento para transmissão de informações sobre cada pasta e sobre andamento das políticas públicas. "Transição é quando há um governo eleito, com legitimidade. Não é este o caso", argumentou o parlamentar.

O Palácio do Planalto e a cúpula do PT já começaram a traçar estratégias de reação a uma eventual gestão do vice-presidente Michel Temer e decidiram que não farão qualquer tipo de transição de governo. A ordem no Planalto para todos os ministérios controlados pelo PT é deixar Temer "à míngua", sem informações sobre a administração, e acelerar programas em fase de conclusão para que sejam lançados pela presidente Dilma Rousseff.

Em reunião a portas fechadas com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e com o presidente do PT, Rui Falcão, deputados foram informados na quarta-feira, 27, de que a atual equipe não vai respaldar um governo "ilegítimo" e, por isso, não haverá transição para Temer. Até arquivos com dados estratégicos da administração estariam sendo apagados.

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Com a certeza de que Dilma será afastada por até 180 dias no primeiro julgamento no plenário do Senado, que deve ocorrer em 11 de maio, governo e PT já preparam os próximos passos do divórcio litigioso. A ideia é reforçar a estratégia de carimbar Temer como "golpista" e "vice 1%", numa referência à sua falta de densidade eleitoral.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a Dilma, com quem almoçou na quarta, um "pente-fino" em todos os programas sociais dos 13 anos do PT no governo, desde o seu primeiro mandato. A intenção é bater na tecla do legado do partido, com vitrines como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, em contraposição ao programa "ortodoxo" de Temer, que, no diagnóstico dos petistas, prevê mais sacrifícios aos menos favorecidos.

Apesar de ser alvo da Operação Lava Jato e ter perdido capital político, Lula é o único nome forte de que o PT dispõe para a sucessão presidencial de 2018 e tudo será feito pelo partido para construir a narrativa de que Dilma foi "apeada do poder".

Proximidade

"Se o PMDB não figurasse na chapa, em 2014, dificilmente a presidente Dilma venceria aquelas eleições", rebateu o ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha, um dos dirigentes mais próximos de Temer nas fileiras do PMDB.

Padilha ajudou o vice na articulação política do governo com o Congresso, de abril a agosto do ano passado, mas saiu do posto por considerar que o PMDB era sabotado no Planalto. Na época, Temer também deixou a função, semanas após dizer que o Brasil precisava de "alguém com capacidade de reunificar" o País. Nome certo na equipe de Temer, Padilha foi um dos principais articuladores dos votos pró-impeachment na Câmara, ajudando a atrair antigos aliados de Dilma.

"Não se pode falar em golpe quanto tudo está sendo feito conforme a Constituição", insistiu Padilha. "A luta política é legítima, desde que não queiram acirrar o clima do 'quanto pior, melhor'."

Embora a equipe de Temer suspeite que petistas estejam deletando arquivos contendo indicações políticas para diversos cargos, isso não é considerado um problema. Motivo: antes de deixar o governo, o próprio Padilha entregou a Dilma e a Berzoini planilhas contendo todos os cargos do primeiro, segundo e terceiros escalões. As listas continham os padrinhos de cada um e como cada deputado e senador de partido aliado havia votado nos principais projetos de interesse do Planalto.

Eduardo Cunha

Na reunião com Berzoini, que contou com 45 dos 57 deputados da bancada petista, na sede do partido, houve muitas críticas ao Supremo Tribunal Federal, que ainda não se posicionou sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República para afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Réu no Supremo, acusado de desviar recursos no esquema na Petrobras, Cunha enfrenta processo de cassação do mandato no Conselho de Ética e foi o algoz de Dilma ao conduzir o impeachment na Câmara.

"Como a gente pode fazer transição para um governo desses, que tem Cunha como sócio de Temer?", perguntou um deputado, confirmando a estratégia petista de "exportar" o desgaste do presidente da Câmara para o vice. "Transição é quando há um governo eleito, com legitimidade. Não é este o caso."

Em conversas reservadas, Dilma deu sinais de que está disposta a enviar ao Congresso uma proposta de antecipação das eleições para encurtar o próprio mandato. O vazamento dessa estratégia, porém, aborreceu Dilma. Os movimentos sociais são contra, sob o argumento de que isso enfraqueceria nas ruas a "batalha" contra o impeachment. Apesar de apoiar o plano, até para "emparedar" Temer, o PT decidiu não erguer agora a bandeira das "diretas já". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal britânico Financial Times publicou reportagem na versão eletrônica em que afirma que, após a votação de domingo na Câmara, o Brasil ingressa em uma "transição arriscada". A publicação chama atenção para o risco de "vácuo no poder" no período entre o possível fim do governo Dilma Rousseff e o início do subsequente governo Michel Temer.

"Analistas e até mesmo alguns políticos da oposição temem que a votação de domingo contra Dilma pode ser o início de uma transição arriscada", cita a reportagem publicada na manhã desta segunda-feira, 18. "O período intermediário em que ela será um governante em fim de mandato, mas o senhor Temer ainda não tenha assumido o poder poderia criar um vácuo de poder".

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Além disso, mesmo após eventual posse de Temer, será preciso correr para angariar apoio e mostrar que o novo governo tem capital político. "Se ele chegar ao poder como agora parece mais provável, o senhor Temer, um advogado constitucionalista de 75 anos e três vezes presidente da Câmara, terá de agir rapidamente para garantir que ele também não será deposto", diz o FT.

Para tentar reforçar o suporte a eventual governo, o FT diz que Temer terá de atrair rapidamente apoio a um programa econômico crível, enfatizando a correção das distorções econômicas como o déficit fiscal no médio prazo, enquanto também executa reformas pontuais, como regras para exploração de petróleo, cita o FT que ouviu analistas.

Nas ruas, o FT diz que será importante que Temer sinalize com clareza qual será seu comportamento com a operação Lava Jato especialmente após rumores de que Temer poderia tentar frear as investigações. O tema é importante, diz o jornal, porque "o clima das ruas promete ser implacável".

A GVT, criada pelo israelense naturalizado brasileiro Amos Genish, está com seus dias contados. A empresa de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura deixará de existir em 15 de abril. A partir desse dia, a marca GVT passa a se chamar Vivo.

“Como você já deve estar sabendo, a Vivo e a GVT estão se unindo. Desde maio de 2015, estamos trabalhando para aumentar ainda mais os nossos padrões de qualidade, serviços e benefícios exclusivos”, escreveu o presidente e CEO da companhia, Amos Genish.

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Os clientes da GVT passarão a pertencer a Vivo. Segundo a empresa, as condições, valores e descontos dos planos contratados serão mantidos de acordo com a vigência e período para o término firmados no momento da contratação.

A partir do dia 2 de abril, o código 15 deve ser utilizado para realizar chamadas de longa distância. Nesta data, o código 25, utilizado por clientes GVT, será descontinuado. Outra novidade é que os atuais usuários da GVT poderão participar do programa de fidelidade da Vivo que dá descontos em cinemas.

A empresa de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura GVT foi adquirida pela espanhola Telefônica, numa transação avaliada em R$ 22 bilhões. Em dezembro de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a compra.

Três emissoras de TV em Rio Verde, no interior de Goiás, tiveram o sinal analógico desligado nesta segunda-feira (15). As outras quatro estações que operam na cidade devem ter o sinal desligado até o próximo dia 29 de fevereiro. Rio Verde fica a pouco mais de 200 quilômetros de Goiânia.

Passarão pelo desligamento as retransmissoras da TV Canção Nova, Record News e Rede Vida. Com a mudança, essas emissoras passam a operar somente na transmissão digital e só podem ser assistidas por televisores compatíveis. Nos aparelhos antigos sem conversor, a programação deixa de ser recebida.

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Para o secretário de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, por ser a cidade-piloto, Rio Verde vai servir para monitorar o comportamento dos telespectadores a fim de levar segurança ao processo de transição do sinal de TV analógico para digital, que se estende até 2018.

"Rio Verde é o primeiro desligamento que estamos realizando no processo de transição da TV analógica para a digital. Nós precisamos ter segurança durante o processo para que não enfrentemos dificuldades do ponto de vista de confirmação das projeções e do comportamento dos usuários com o desligamento", afirma.

Em outubro deste ano, Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal vão fazer a transição. No decorrer de 2017 será a vez de todas as capitais da Região Sudeste, além de Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza. Outras cidades do estado de São Paulo e do Nordeste passarão pela mudança no próximo ano.

Em 2018, a transição para o sinal de TV digital vai incluir as capitais e outras cidades das Regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, todo o interior dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Segundo o Ministério das Comunicações, a distribuição dos conversores para as famílias cadastradas nos programas sociais do governo federal continua em Rio Verde mesmo com o desligamento. A cidade também é atendida pelas geradoras afiliadas da TV Globo e TV Record e as retransmissoras do SBT e da TV Bandeirantes.

Interventor de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, o coronel Mário Cavalcanti assumiu o comando do município na manhã desta quarta-feira (18). Depois de receber representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o interventor reuniu a comissão de transição para preparar uma reforma administrativa na Prefeitura e iniciar a produção do diagnóstico das contas públicas.

Cinco secretários estaduais acompanham o primeiro dia do coronel Mário Cavalcanti na cidade, entre eles, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira (PSB). 

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Compõem a equipe de intervenção estadual, os servidores João Charamba (Educação e Cultura), Ricarda Samara (Saúde), Felipe Oliveira (Articulação Política e Defesa Social), Flávio Figueiredo (Planejamento e Gestão), Carlos Júnior (Infraestrutura e Serviços Públicos), Renato Cirne (Finanças), Arthur Cunha (Comunicação e Imprensa), Rafael Amorim (Procuradoria) e Ila Carrazone (Administração).

O interventor assume o cargo do prefeito Bruno Martiniano (sem partido) após a aprovação do pedido de intervenção, por unanimidade, pelo TJPE. Com a medida, foi declarada vacância na função e o governador Paulo Câmara (PSB) precisou nomear alguém para administrar o município até dezembro de 2016. A determinação, entretanto, não cassa o mandato de Martiniano, fazendo com que ele permaneça o prefeito da cidade, mas sem a possibilidade de exercer os direitos políticos. 

>>> TCE-PE pede intervenção contra o prefeito de Gravatá

>>> MPPE endossa pedido de intervenção em Gravatá

Contas de Bruno Martiniano são bloqueadas

O juiz da 1ª Vara Civil de Gravatá, Severiano de Lemos, determinou o bloqueio de R$ 200 milhões nas contas da prefeitura e de outros R$ 4,5 milhões nos depósitos bancários do prefeito Bruno Martiniano.

Anunciada na noite dessa terça-feira (17), a medida cautelar contra as contas da administração do município pode ser recorrida assim que o interventor estiver inteirado da situação financeira da cidade. 

Já as contas do prefeito, de acordo com o juiz, só serão liberadas após o ressarcimento de verbas que porventura tiverem sido desviadas da prefeitura. Além dos valores bancários, também foram bloqueados alguns bens de Martiniano. 

Com o objetivo fixo de voltar ao G-4 da Série B do Brasileirão, o técnico Gilmar Dal Pozzo terá, pela primeira vez, uma semana livre para dar seu toque pessoal ao estilo de jogo do Náutico. Além de ajustar detalhes táticos na equipe, o comandante conviverá, durante os próximos dias, com a expectativa de ganhar reforços, ou não, para o confronto do Timbu com o ABC-RN, sábado (26), no reduto adversário. Uma lista de dúvidas preenche o departamento médico do clube, incluindo peças que se mostraram fundamentais nas melhores fases do time no ano, como Fabiano Eller e João Ananias. Além de Patrick Vieira, Hiltinho, Willian Magrão e Dakson - os dois últimos já se encontram em período de transição.

De acordo com a assessoria de imprensa alvirrubra, ainda não há como prever, de forma exata, se algum deles estará à disposição de Dal Pozzo para a próxima rodada. O fato é que os quatro atletas ainda entregues aos cuidados dos médicos seguem sendo tratados, e a semana sem jogos agendados dará maior tranquilidade para que a equipe de saúde tente colocá-los em forma até sábado.

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Patrick Vieira está fora de combate devido a um edema no joelho esquerdo, enquanto Fabiano Eller apresenta lesão na coxa esquerda. Segundo a assessoria, ambos dificilmente enfrentarão o ABC. Já Ananias, com a coxa esquerda debilitada, e Hiltinho, com problemas na coxa direita, farão testes ainda nesta segunda-feira (21). Caso apresentem rendimento satisfatório, serão repassados ao processo de transição, juntando-se a Magrão e Dakson.

A economia brasileira passa por um momento de transição "um pouco difícil", afirmou nessa sexta-feira (17) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Embora acredite que acelerar essa transição seria bom para recolocar o País em trajetória de crescimento, ele disse que o atraso na votação de temas como o projeto de lei que revê as desonerações sobre a folha de pagamento das empresas pode "esticar" o ajuste fiscal.

"Há uma transição, e essa transição às vezes é um pouquinho difícil, mas se a gente acelerar essa transição ajuda", disse Levy durante a abertura da 157ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Rio. "É um momento em que precisamos ter bastante clareza e determinação. O Brasil tem tudo para conseguir crescer sem precisar de apenas um ciclo de commodities."

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A "travessia" tem sido mais lenta do que o esperado. Medidas consideradas cruciais para o ajuste fiscal estão levando mais tempo do que o previsto para serem votadas pelo Congresso. Sem isso, há dificuldades para abastecer os cofres do governo e arrumar a casa.

"O governo tem feito uma despesa de R$ 25 bilhões (por ano com as desonerações), duas vezes o Minha Casa Minha Vida. Essa é uma despesa que o governo não pode continuar fazendo", disse Levy.

"Havíamos proposto reduzir essa despesa à metade. A demora na votação, mais do que continuar aumentando e pressionando as despesas do Tesouro, traz um pouco de incerteza para o setor produtivo e acaba esticando um pouco o período de ajuste além do que a gente poderia ter previsto no começo."

Reforma do ICMS

Após ver frustrada a tentativa de aprovar nesta semana, no Senado, as mudanças que viabilizariam a reforma do ICMS, principal imposto cobrado pelos Estados, Levy demonstrou convicção numa votação favorável do tema em agosto, na volta do recesso parlamentar. Além disso, negou que tenha havido resistência dos senadores.

A proposta de reforma do ICMS é a primeira pauta lançada pela equipe econômica com uma agenda pró-crescimento, de olho na fase após o ajuste fiscal. Levy trabalha no tema desde terça-feira, quando apresentou no Senado a proposta de reforma que vincula a aprovação da resolução que unifica as alíquotas do ICMS com um projeto de lei, que cria o programa de repatriação de recursos de brasileiros no exterior não declarados ao Fisco. Ontem, Levy deu mais um passo na negociação, ao participar da reunião do Confaz, que reuniu os secretários estaduais da Fazenda.

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