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A operadora Sprint, a 4º maior dos EUA, anunciou nesta terça-feira (14) que está trabalhando com a LG para lançar um smartphone que deverá funcionar na rede de próxima geração 5G da Sprint em algum momento do primeiro semestre de 2019.

A operadora destaca o uso da tecnologia Massive MIMO como parte da estratégia 5G que o novo telefone LG, ainda sem nome, irá suportar. É algo que a empresa já está testando em cidades como Atlanta, Chicago, Dallas, Houston, Los Angeles e Washington DC.

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Nem a Sprint nem a LG ofereceram detalhes específicos sobre o modelo ou preço do dispositivo. A Sprint, porém, não é a primeiro operadora a mencionar um dispositivo móvel compatível com 5G.

A Verizon divulgou que o Moto Z3 terá um acessório para oferecer acesso à rede de próxima geração. O recurso será vendido separadamente, apenas em 2019. A Sprint, porém, ressalta que o smartphone construído em parceria com a LG seria o primeiro a ter o 5G integrado.

"Os clientes da Sprint estarão entre os primeiros do mundo a experimentar a incrível velocidade, confiabilidade e mobilidade de 5G neste aparelho inovador construído para a primeira rede 5G móvel do país quando for lançado no primeiro semestre do próximo ano. As especificações do dispositivo e o tempo exato de lançamento serão anunciados posteriormente", informou a Sprint, em nota.

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A Motorola anunciou nesta quinta-feira (2), nos EUA, o primeiro smartphone do mercado habilitado para a rede 5G, que promete velocidades mais rápidas que as alcançadas atualmente com o 4G. A empresa está divulgando o Moto Z3 como o primeiro celular que será capaz de se conectar ao 5G no futuro, com a ajuda de um acessório que será vendido separadamente.

O acessório em questão, chamado 5G Moto Mod, usa o modem Snapdragon X50 da Qualcomm para oferecer velocidades de download de até 5 Gbps, o que, segundo a Motorola, permitirá que os usuários possam assistir vídeos em streaming em 4K sem interrupções.

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A Motorola diz que o 5G Moto Mod possui sua própria bateria de 2.000 mAh para não drenar a oferta de 3.000 mAh oferecida pelo Moto Z3. O celular estará disponível exclusivamente para a operadora americana Verizon, que atualmente realiza testes com o 5G nas cidades de Los Angeles, Sacramento e Houston.

Além deste destaque, o Moto Z3 tem uma tela de 6 polegadas Full HD e Super AMOLED, processador Snapdragon 835 de última geração da Qualcomm e 4 GB de RAM. A câmera principal é de 12 megapixels e a frontal de 8 megapixels. Ele sai da caixa rodando o sistema operacional Android Oreo, do Google.

O Moto Z3 estará disponível nos EUA como um exclusivo da Verizon a partir de 16 de agosto por US$ 480 (cerca de R$ 1.804 em conversão direta, sem impostos), enquanto o novo 5G Moto Mod chegará às lojas somente no início de 2019.

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A fabricante de chipsets Qualcomm anunciou a primeira antena para smartphones capaz fornecer comunicações de ondas milimétricas da rede 5G, novo padrão de conexão que promete ser dez vezes mais veloz que o 4G. O chip se chama QTM 052 e deve ser lançado em 2019.

Do tamanho de uma moeda de um centavo americano, o chip QTM 052 tem quatro antenas embutidas e promete uma conexão muito mais veloz que a permitida pelo 4G. Os técnicos da Qualcomm acreditam que a velocidade de download de um smartphone pode atingir o potencial de até 5 Gbps.

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Espera-se que os primeiros telefones ou smartphones com esses módulos apareçam no primeiro semestre de 2019 e tenham velocidades de download de 10 a 20 vezes mais rápidas do que é possível alcançar com o 4G.

A Qualcomm está apostando que a transição para as redes 5G reacenderá o crescimento do mercado de smartphones, que viu as vendas diminuírem à medida que os consumidores prolongam a troca de seu modelo por um novo.

As especificações finais do padrão 5G ainda não foram aprovadas, mas espera-se que a conexão aumente significativamente a velocidade de navegação, a cobertura e a capacidade de resposta das redes sem fio. Levaria segundos para baixar uma temporada completa de uma série, por exemplo.

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Falta pouco para a rede 5G chegar ao Brasil, mas você não poderá usar seu celular para navegar com mais velocidade assim que a tecnologia aportar por aqui. Isso porque a Nokia pretende lançar a tecnologia de conexão rápida no país em 2019, mas inicialmente como um serviço de banda larga fixa. As informações são do site Telesintese.

A Nokia é mais conhecida pelo público pelos seus celulares, mas a empresa atua fortemente no fomento do 5G e fornece equipamentos para as operadoras brasileiras. A expectativa da Nokia é que os planos de banda larga fixa usando a rede 5G possam alcançar velocidades que fiquem entre 200 Mbps e 400 Mbps.

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De acordo com a Nokia, as empresas de telecomunicações brasileiras já estão realizando testes em laboratório para a utilização do 5G, entre elas a TIM. A indústria, porém, ainda espera a realização do leilão de 3,5 GHz pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A expectativa é de que o leilão aconteça no início de 2019. Com isso, a ativação comercial poderia acontecer em um período entre três e seis meses após as operadoras receberem os lotes de frequência. A faixa é atualmente ocupada por receptores de TV aberta via satélite.

A operadora de telecomunicações Ooredoo, do Catar, lançou o que diz ser a primeira rede 5G comercialmente disponível no mundo. A conexão funciona na faixa dos 3,5 GHz, e pode ser acessada na capital Doha, cobrindo uma área de várias milhas que alcança desde a ilha artificial Pearl-Qatar até o Aeroporto Internacional de Hamad. O serviço também pode ser conferido em outros destinos populares da cidade.

Com 164 milhões de clientes em 10 países, a operadora Ooredoo está prometendo expandir sua cobertura em ainda mais áreas do Catar nos próximos meses. O problema, no entanto, é que ainda não existem dispositivos compatíveis com a tecnologia disponíveis no mercado.

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A própria operadora reconheceu essa limitação e prometeu os celulares apenas para junho do próximo ano. Outra questão é o desempenho. Durante testes realizados em laboratórios, a Ooredoo disse que alcançou uma conexão de 1 Gbps . No entanto, a empresa não informou qual será a velocidade de navegação com o lançamento comercial.

A Ooredoo não é a única operadora do Oriente Médio que está na corrida para disponibilizar o 5G aos seus clientes. A Etisalat informou que está se preparando para lançar a sua primeira rede comercial 5G em partes selecionadas dos Emirados Árabes. No entanto, a empresa pretende estrear o serviço com dispositivos compatíveis apenas em setembro.

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A Nokia revelou nesta segunda-feira (29) um novo chipset de silício 5G. Segundo a empresa, os dispositivos chegarão ao mercado no terceiro trimestre deste ano e reduzirão significativamente o tamanho das antenas usadas com redes 5G e o custo necessário para operá-las. Eles também aumentarão a velocidade e a capacidade dos dados.

A empresa informou que a novidade vai triplicar a capacidade dos chips atuais, de 28 para 84 gigabites por segundo. Esses modelos podem ser empilhados para permitir que uma única torre manipule até 6 terabits por segundo.

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Além de triplicar a capacidade de processamento de dados, a empresa também disse que seus novos chips podem cortar metade do tamanho das antenas nas torres celulares, enquanto reduzem seu consumo de energia em dois terços.

Os chips, que atualmente estão sendo testados por 30 operadoras, também podem implementar técnicas de aprendizado de máquina. Essa tecnologia pode permitir, por exemplo, que as redes 5G sigam os dispositivos móveis conectados nelas e ampliem seu alcance.

A operadora AT&T planeja ser uma das primeiras dos EUA a lançar a tecnologia 5G para seus consumidores, com o objetivo de chegar a 12 mercados até o final de 2018. A equipe de segurança nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, também está buscando construir uma rede sem fio 5G super-rápida, para evitar ações de espionagem originadas da China.

A operadora Vivo anunciou nesta semana que todas as capitais brasileiras agora possuem cobertura com a internet móvel 4,5G. A tecnologia representa a evolução da conexão 4G, e visa o aumento da capacidade da rede móvel e melhoria na experiência do cliente, atendendo à crescente demanda de dados.

Segundo a Vivo, o avanço da liberação da frequência de 700 MHz, ocasionado pelo desligamento do sinal de TV analógico, vem contribuindo para a expansão da 4G. A operadora diz que já implantou a tecnologia de internet em 306 municípios por meio dessa nova faixa.

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A medida também favorece a implantação do 4,5G, capaz de oferecer até duas vezes mais velocidade à navegação. Segundo a Vivo, os clientes beneficiados pela tecnologia não precisam pagar nada mais por isso. Eles continuam com o mesmo plano contratado, desde que o cliente já seja usuário do 4G, esteja numa área com cobertura dentro das cidades atendidas e tenha um aparelho e chip.

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O fabricante americano de semicondutores Qualcomm anunciou nesta terça-feira (17) que realizou, com sucesso, o primeiro teste do mundo de conexão 5G em um smartphone. O processo foi realizado na banda de frequência da onda milimétrica de 28GHz. A empresa diz que conseguiu atingir velocidades de até 1 Gbps, muito superior às alcançadas atualmente com a tecnologia 4G.

Além disso, a Qualcomm anunciou o seu primeiro design de referência de smartphones compatíveis com a tecnologia 5G. O dispositivo possui 9 milímetros de espessura e traz uma tela que toma toda a frente do aparelho, como muitos dos modelos disponíveis no mercado.

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Para fazer com que o modem 5G funcione no smartphone, a Qualcomm desenvolveu uma nova antena de onda milimétrica do tamanho de uma moeda. A empresa foi a primeira a anunciar um chipset com a tecnologia de internet no ano passado. A expectativa é que os primeiros dispositivos prontos para conexão estejam disponíveis para o mercado de massa em 2019 em países da Ásia e nos EUA.

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O pequeno país de San Marino está pronto para se tornar o primeiro a ter uma internet móvel de alta velocidade 5G. A tecnologia deverá oferecer maiores velocidades do que o 4G usado atualmente e as empresas consideram isso uma oportunidade de vários bilhões de dólares. A iniciativa é fruto de uma parceria com a operadora Telecom Italia.

A Telecom Italia e o governo de San Marino disseram, nesta segunda-feira (17), que assinaram um memorando para substituir a conexão 4G existente e implementar a rede 5G em todo o país até o final de 2018, aumentando a velocidade da internet em quase 10 vezes.

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Com esta iniciativa, San Marino será um dos primeiros países do mundo a introduzir o serviço 5G. Em comunicado, a Telecom Italia informou que a tecnologia poderá beneficiar centros de pesquisa, hospitais, a segurança pública e o sistema de transporte local. ''As novas aplicações desenvolvidas graças ao 5G trarão benefícios econômicos e sociais para toda a sociedade'', disse.

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A Apple está planejando começar a usar a tecnologia de internet sem fio de próxima geração perto de sua sede na Califórnia (EUA), de acordo com uma licença experimental assinada pela fabricante do iPhone. O documento, obtido pelo site Business Insider, detalha os planos da companhia para testar as velocidades de rede 5G.

"Essas avaliações fornecerão dados de engenharia relevantes para a operação de dispositivos nas futuras redes 5G das operadoras de telefonia móvel", diz o documento, assinado pela Apple. Embora o 5G ainda não tenha padrões definidos, o sucessor do 4G deverá ser capaz de alcançar velocidades muito maiores e com menor latência, expandindo a capacidade de transmissão de dados.

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A Apple pretende transmitir o sinal a partir de dois pontos fixos localizados em instalações em Cupertino e Milpitas, na Califórnia. A empresa prevê que irá conduzir suas experiências por um período não superior a 12 meses. Além da fabricante do iPhone, operadoras como AT&T, Verizon, Sprint e a T-Mobile já anunciaram planos para iniciar testes que ajudariam a estabelecer as bases para o 5G no futuro.

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A operadora T-Mobile, a terceira maior dos EUA, anunciou que pretende oferecer aos seus clientes a tecnologia 5G no país em 2019. O serviço móvel super-rápido de próxima geração permitirá que os consumidores façam download de filmes em alta definição em poucos segundos, usem aplicativos de realidade virtual online e conectem seus smartphones à dispositivos domésticos mais inteligentes.

Rivais como a Verizon Communications e a AT&T já estão perto de adotar a tecnologia 5G. Mas a estratégia da T-Mobile é operar a rede de alta velocidade na faixa de 600 MHz, que, segundo a empresa, proporcionará maior eficiência, imenso número de dispositivos conectados, menor latência e mais durabilidade da bateria dos dispositivos conectados.

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Além de conexões muito velozes para dispositivos móveis, a T-Mobile espera ver surgir uma nova classe de aplicações e soluções móveis inovadoras, construídas para a ampla cobertura 5G. A empresa disse que a meta é fornecer a tecnologia em todo o território norte-americano até 2020.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que as operadoras que atuam no Brasil já começaram a oferecer a chamada rede 4,5G, uma nova tecnologia de comunicação que aumenta a velocidade de navegação e amplia o alcance da conexão. A primeira cidade a receber a melhoria é Brasília, no Distrito Federal.

A principal vantagem sentida pelo usuário será na velocidade da banda larga. A faixa de 700 MHz, além de aumentar o total de frequências disponíveis, apresenta benefícios na propagação do sinal. Adicionalmente, a tecnologia facilita o acesso em ambientes fechados, o que melhorará a experiência de navegação em locais fechados.

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Para sentir esses avanços, o usuário deve utilizar um aparelho compatível com a tecnologia, e no Brasil já há vários dispositivos certificados. Esses smartphones ou tablets dão suporte a velocidades de download de 300 Mbps ou mais e de upload de 50 Mbps ou superior. Isso permitirá navegar com mais velocidade, assistir vídeos de alta-definição e dar suporte para novas aplicações.

A implantação das redes em 700 MHz é possível com o desligamento das televisões analógicas. Quando o sinal digital for definitivamente estabelecido no Brasil, em 2018, a frequência de transmissão que os canais abertos ocupam será usada para transmitir a internet móvel de alta velocidade.

Além de Brasília, a expectativa é que outras localidades comecem a receber a melhoria em breve. Segundo a Anatel, o estado de São Paulo deve ser o próximo a ser beneficiado pelo sistema e a adequação deve acontecer até meados de junho de 2018, desde que se comprove a viabilidade técnica.

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A Coreia do Sul dará em 2018 o sinal de partida na corrida pela implementação da nova geração de redes móveis 5G, com um teste durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang.

As empresas de telecomunicações vêm trabalhando há algum tempo no desenvolvimento desta geração de conexões super-rápidas, que podem permitir o download de filmes em poucos segundos ou o funcionamento dos carros conectados sem motorista.

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Para os operadores, o 5G é "um elemento diferencial, especialmente nos mercados onde o 4G é onipresente", como a Coreia do Sul, com uma cobertura de 100%, explica Dexter Thillien, analista de telecomunicações no gabinete BMI. No Congresso Mundial do Celular de Barcelona, que foi realizado no final de fevereiro, o rei da Espanha, Felipe VI, falou da "revolução nas nossas vidas e economias" que o 5G implicará.

E Chang-Gyu Hwang, diretor-geral da operadora sul-coreana KT, a empresa que gestionará este teste piloto, prometeu "mudanças espetaculares". A comercialização do 5G não está prevista para antes de 2020. Enquanto isso, as principais companhias e os governos negociam os padrões para que estas redes sejam compatíveis em todos os países e dispositivos.

O país asiático espera tomar a frente, demonstrando sua capacidade nos Jogos Olímpicos de Inverno. "Vamos implementar novos serviços que não seriam possíveis com as tecnologias atuais e que nos permitirão ter uma banda larga móvel aumentada", explica um porta-voz da KT. Os milhares de visitantes do evento olímpico poderão utilizar estas novas redes, acessando conteúdos em alta definição ou em realidade virtual.

Os fabricantes sul-coreanos, como a Samsung, terão também a oportunidade de testar a infraestrutura necessária para suportar o envio de sinais móveis com a potência e a velocidade suficientes para dar apoio a operações cirúrgicas ou à condução automática.

Truque de marketing

No entanto, já estão sendo forjados lançamentos que poderiam roubar dos sul-coreanos a posição de pioneiros. "Veremos implementações do 5G bastante significativas nos Estados Unidos. Os primeiros serviços comerciais podem estar disponíveis no final do ano", afirma o especialista em tecnologia Frederic Pujol, da consultoria IDATE.

Por enquanto, o foco será o desenvolvimento de serviços que requerem conexões de alta velocidade, como a televisão em qualidade 4K, com melhor resolução que a alta definição, ou a realidade virtual. Especialistas acreditam que para oferecer estes serviços bastará melhorar a capacidade do 4G, sem implementar totalmente a quinta geração de redes.

Thillien opina que o teste da Coreia do Sul nos Jogos Olímpicos de Inverno consistirá simplesmente em melhorar a rede atual. "Serão pré-padrões 5G (...). Será sobretudo um truque de marketing para dizer que foram os primeiros", aponta. Pujol, por outro lado, acredita que os sul-coreanos estão preparando uma revolução nas suas redes móveis, adaptando-as para a chegada das conexões super-rápidas.

Mas com as negociações ainda em andamento para harmonizar o funcionamento destas redes, esta precocidade implicará riscos quando todos os países pioneiros tentarem impor seus padrões para o futuro 5G, aponta Pujol. "Sabemos, por exemplo, que o espectro de frequências empregado na Coreia do Sul não estará disponível na Europa, mas sim nos Estados Unidos", diz Thillien.

A Claro anunciou nesta segunda-feira (13) que vai comercializar a rede 4,5G em Brasília ainda em 2017. Segundo a operadora, os usuários terão acesso à internet móvel de última geração assim que as frequências forem liberadas para o uso, depois do recente desligamento dos sinais de TV analógica na região.  

Com isso, é possível obter melhor eficiência espectral e otimizar os recursos da rede, além de viabilizar novos usos e aplicações. A nova tecnologia será ampliada gradativamente pelo país nos próximos anos. "A tecnologia 4,5G é mais um passo de evolução rumo ao 5G, que promete revolucionar a conectividade de pessoas e coisas", ressalta o diretor de marketing da Claro, Márcio Carvalho.

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A liberação de uso da faixa de 700 MHz para o LTE é um novo marco para a internet móvel do Brasil e a capital federal será a primeira grande cidade brasileira a sentir estes benefícios, com a evolução para 4,5G ainda este ano e para o 5G assim que a tecnologia estiver pronta e com escala no resto do mundo, o que deve ocorrer até 2020 segundo as previsões dos fabricantes do setor.

Recentemente, o governo e representantes da indústria de telecomunicações fecharam uma parceria para criação fomentar a implantação do 5G no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), a tecnologia trará evolução dos serviços móveis, com internet mais robusta e veloz.

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Representantes da indústria e das prestadoras de serviços de telecomunicações, do governo federal, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), academia e centros de desenvolvimento tecnológico fecharam uma parceria para criação do Projeto 5G Brasil, que busca fomentar a construção do ecossistema de quinta geração de telefonia móvel e a participação do país nas discussões internacionais sobre o tema.

De acordo com a nota distribuída pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o 5G trará para o Brasil, num futuro próximo, a evolução dos serviços móveis, com internet mais robusta e veloz. O grupo é composto por outras 18 entidades representativas, centros de pesquisa e empresas.

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O ecossistema de 5G engloba a pesquisa básica e aplicada, o desenvolvimento de produtos e soluções de sistemas de engenharia, industrialização de produtos e soluções e aplicações práticas e compartilhamento de informações. Com a iniciativa, o Brasil se credencia para participar previamente de discussões internacionais para a definição de critérios para a implantação do 5G no mundo.

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A gigante de telecomunicação americana AT&T anunciou nesta quarta-feira (1º) que vai lançar a conexão ultra-rápida 5G em duas cidades, Austin e Indianápolis, em algum momento de 2017. Inicialmente, as áreas com esta rede oferecerão velocidades de até 400 Mbps. No entanto, com a expansão do serviço, a empresa espera poder gerar picos de até 1 Gbps.

Mas não espere entrar em uma loja e comprar um smartphone compatível com o 5G imediatamente. Isso porque ainda não foi definido um padrão industrial para esta rede móvel. Além disso, não há nenhum dispositivo no mercado pronto para operar com a tecnologia sem fio.

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Ainda que a disponibilidade de planos e dispositivos mude muito até o fim do ano, é provável que apenas poucas pessoas consigam usar a nova rede em 2017.

Mesmo assim, as empresas afirmam que os recursos disponíveis a partir do uso do 5G incluem maior capacidade de rede e ampliação do tráfego de dados, baixa necessidade de energia, mais segurança e confiabilidade, bem como latência reduzida.

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Se você é um daqueles usuários ansiosos para navegar com mais velocidade na rede 5G, é melhor ter calma. Isso porque a próxima geração de conexão móvel só deverá chegar ao Brasil após 2020. Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, os leilões das licitações dos direitos para operar a tecnologia no Brasil só devem acontecer após este ano.

Em entrevista cedida em Brasília, ele afirmou que as operadoras brasileiras interessadas em migrar do modelo de licenciamento existente terão de investir um valor igual ao dos chamados bens reversíveis da telefonia fixa que possuem. Uma lei responsável por alterar este modelo ainda está em análise e espera pela assinatura do presidente Michel Temer.

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A nova legislação transfere para as operadoras a propriedade dos ativos relacionados com as suas concessões de linha fixa, eliminando incertezas legais persistentes de antigas regulamentações. Em troca, as empresas deverão investir milhões de dólares na expansão dos serviços de banda larga no Brasil.

Enquanto isso, as operadoras Vivo e Claro já realizam testes, em parceria com a Ericsson, para trazer a tecnologia ao Brasil. Os americanos também não ficam para trás. As empresas Verizon e AT&T realizam experimentos neste campo.

As empresas afirmam que os recursos disponíveis a partir do uso do 5G incluem maior capacidade de rede e ampliação do tráfego de dados, baixa necessidade de energia, mais segurança e confiabilidade, bem como latência reduzida.

A rede 5G ainda não tem padrões definidos, mas experimentos feitos em alguns países apontam que a velocidade de download aumentaria para 10 a 50 Gbps. Um filme em HD será baixado em poucos segundos no 5G, enquanto na conexão 4G leva alguns minutos.

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A Claro e a Ericsson realizaram, nesta segunda-feira (17), na feira de telecomunicações Futurecom 2016, o primeiro teste da tecnologia 5G no Brasil. A parceria entre as duas empresas foi firmada em 2015, mas os primeiros frutos comerciais só chegarão ao mercado em 2020.

Em comunicado, as empresas afirmam que os recursos disponíveis a partir do uso dessa tecnologia incluem maior capacidade de rede e ampliação do tráfego de dados, baixa necessidade de energia, mais segurança e confiabilidade, bem como latência reduzida.

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A tecnologia 5G ainda não tem padrões definidos, mas testes feitos em alguns países apontam que a velocidade de download aumentaria para 10 a 50 Gbps. Um filme em HD será baixado em poucos segundos no 5G, enquanto na conexão 4G leva alguns minutos.

"A quinta geração da telefonia móvel permitirá tráfego de dados centenas de vezes maior do que é oferecido hoje, podendo conectar cem vezes mais dispositivos", afirma o diretor de engenharia da Claro, André Sarcinelli.

"Tirar os testes dos laboratórios e trazê-los para as redes, como estamos fazendo na Futurecom, é parte importante do processo que permitirá estar com as redes comerciais prontas em 2020", complementa o vice-presidente da Ericsson, Eduardo Ricotta.

Enquanto as operadoras brasileiras ainda lutam para expandir o 4G - segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas 14% das 255 milhões de linhas móveis ativas estão habilitadas para usá-lo -, pesquisadores, teles e fabricantes de infraestrutura de redes elaboram sua evolução, o 5G. A tecnologia ainda deve demorar para chegar aos consumidores - a União Internacional de Telecomunicações (UIT) só prevê definir as especificações em 2020.

A tecnologia promete velocidades máximas de até 1 Gbp/s no download de arquivos, dez vezes mais que os 100 Mbp/s permitidos pelo 4G. Mas a velocidade da conexão é inversamente proporcional à sua previsão de utilização comercial - procuradas, as operadoras brasileiras dizem não ter data prevista para explorar a tecnologia no Brasil.

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"A demora para a especificação é uma demora boa. Ao contrário do 4G, que trouxe apenas avanços de velocidade, o 5G busca uma evolução para outras aplicações", diz o analista de telecomunicações da consultoria IDC Brasil, João Paulo Bruder.

Além da expansão na velocidade, o 5G também deve ser o padrão de conectividade para duas novas áreas - a Internet das Coisas (IoT) e os carros autônomos, cada qual com necessidades específicas. Sensores utilizados em ruas de uma cidade inteligente para identificar se veículos estão estacionados ou não, por exemplo, não precisam de alta velocidade de transmissão de dados, mas sim de estabilidade na rede e eficiência energética, de forma que suas baterias possam durar por anos.

"Não seria eficiente trocar a bateria de todas as ruas de uma cidade a cada ano, e o consumo de bateria por conta do envio de informações influi bastante nesse sentido", explica Bruder. Já os veículos sem motorista, por sua vez, não podem estar sujeitos a instabilidades na conexão. "Uma rede de 5G não confiável pode causar inúmeros acidentes", explica o presidente da consultoria de telecomunicações Teleco, Eduardo Tude.

"O 5G vai ser uma rede bastante heterogênea", define Rodrigo Dienstmann, diretor de operações da Telefônica/Vivo no Brasil. É por causa dessa mistura de usos com diferentes necessidades que há dificuldade na definição sobre os padrões que o 5G deve seguir.

Esforços

Países como Coreia do Sul e Japão planejam ter o 5G em prática assim que o padrão da tecnologia for estabelecido - os coreanos pretendem fazer um teste em grande escala em 2018, na Olimpíada de Inverno de PyeongChang.

No entanto, os Estados Unidos estão na dianteira das pesquisas pela nova forma de conectividade. Há cerca de duas semanas, a Federal Communications Commission (FCC), responsável por regular o setor de telecomunicações no país, anunciou que vai abrir uma ampla faixa de frequência para serviços de 5G. Além disso, o governo Obama declarou que vai destinar US$ 400 milhões para patrocinar pesquisas e testes com a tecnologia em quatro cidades do país pelos próximos sete anos.

Por aqui, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) tem esforços mais tímidos. Em fevereiro, o Brasil assinou um acordo de cooperação de pesquisa com a União Europeia (UE), e destinou R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Telecomunicações (Funtel) - alimentado com taxas pagas pelas operadoras para cada linha ativa no País - para pesquisas com o 5G, feitas pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG).

Já as operadoras brasileiras têm acompanhado as discussões sobre o padrão da tecnologia e se preparam para fazer seus primeiros testes. A Claro, por exemplo, disse que pretende realizar pesquisas com a Ericsson no País este ano. "Ainda existem muitos pontos em aberto sobre o 5G, mas temos certeza de que será uma grande tecnologia para o Brasil", diz André Sarcinelli, diretor executivo de engenharia do grupo América Móvil, responsável por Claro, Net e Embratel.

Vivo e TIM dizem trabalhar em pesquisas com suas controladoras no exterior - Telefônica e Telecom Italia -, enquanto a Oi está em contato com fabricantes para compreender a tecnologia, montando um laboratório com a Nokia no Rio de Janeiro sobre o tema.

O gigante americano de telecomunicações AT&T anunciou na última sexta-feira (19) que começará a testar a quinta geração super-rápida de redes móveis, 5G, que seria até 100 vezes mais veloz do que as atuais. A AT&T informou que deve começar os testes ainda este ano, em colaboração com a Intel e com o grupo sueco Ericsson.

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Os operadores de telecomunicações globais se preparam para o 5G até 2020, mas algumas companhias parecem querer se antecipar a essas previsões. Com o aumento na velocidade, as novas redes 5G poderão abrir as portas para uma série de serviços, habilitando, por exemplo, cirurgias por controle remoto, ou a circulação de automóveis sem motorista.

"Novas experiências como a realidade virtual, carros sem motorista, robôs, cidades inteligentes e muito mais estão para serem testadas em redes como nunca antes", disse o chefe de estratégia da AT&T, John Donovan. "Essas tecnologias serão de imersão, onipresentes e ajustadas aos clientes. O 5G ajudará a torná-las realidade", acrescentou.

A AT&T disse que começará os testes de laboratório de 5G no segundo trimestre, e as de campo, em Austin, no Texas (EUA), antes do fim do ano. "Esperamos que o 5G forneça velocidades entre 10 e 100 vezes superiores à média atual das conexões 4G LTE", completou Donovan.

A Verizon, concorrente da AT&T, também anunciou planos para testar o 5G em 2016.

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