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Os gêmeos Rodrigo Nogueira (Minotauro) e Rogério Nogueira (Minotouro) chegam ao Recife nesta quinta-feira (5). Entre as agendas, uma visita a alunos de artes marciais do Compaz Eduardo Campos e o lançamento de um energético que leva o apelido de Rodrigo.

Segundo a prefeitura do Recife, o Centro Comunitário da Paz localizado no Alto Santa Terezinha - inaugurado em 2016 - tem aulas de Jiu jitsu, Judô, Capoeira, Luta Olímpica, Taekwondo, Tenchi Tessen e Aikido. Cerca de 800 atletas amadores estão inscritos nas modalides, tornado o espaço um dos mais importantes projetos sociais ligado às artes marciais do Brasil.

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Minotauro e Minotouro conhecerão as instalações do Compaz e vão conversar com os praticantes, interagindo e trocando vivências.

Compromissos comerciais em Pernambuco

Na sexta-feira (6) e no sábado (7), a dupla promove o lançamento do “Minotauro Energy Drink”, marca própria em parceria com a Minalba Brasil, responsável pela produção e distribuição.

A programação contará com evento aberto ao público, das 10h às 12h e 17h às 19h, nas lojas Assaí Atacadista de Boa Viagem e Piedade. O lançamento terá ainda estrutura montada de ringue, onde os ícones das artes marciais atenderão os fãs com distribuição de autógrafos e fotos.

Lendas das artes marciais

Baianos de Vitória da Conquista, os gêmeos fizeram história nas artes marciais brasileiras. Considerado um dos maiores lutadores da MMA da história, Minotauro detém títulos importantes dentro da categoria peso-pesado, sendo campeão de torneios como o UFC, PRIDE, WEF e King of Kings.

Já Minotouro possui 23 vitórias em seu cartel profissional e uma medalha de bronze pelo boxe nos Jogos Pan-americanos de 2007.

Com informações da assessoria

Considerado um dos principais torneios de artes marciais do Brasil, o Recife Fighting Championship (RFC) promove, pela segunda vez, a edição Stadium, série que é dedicada exclusivamente a lutas de Muay Thai. Desta vez, o evento ocorre no Clube das Águias, no dia 2 de Julho, a partir das 15h, e tem como principal objetivo promover lutas profissionais e dar oportunidade aos atletas iniciantes mostrarem seu potencial.

No total, serão 16 combates disputados em três categorias diferentes: onze lutas pela categoria amador, duas semiprofissionais e mais três profissionais. O destaque da noite fica por conta do duelo entre o cearense Robson Souza e o pernambucano Guido Silva, da equipe Black Tiger, que fazem a luta principal do evento, valendo o cinturão da organização na categoria até 65kg. Outra disputa de cinturão também promete animar a noite do RFC Stadium. É que o atual campeão da categoria até 72kg, Vitor Jon Jones, da equipe Black Tiger, fará sua defesa de título contra o cearense Júnior Coringa.

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Desta vez, o RFC Stadium, que conta com a produção executiva do ex-atleta e técnico Daniel Cipó, será promovido em parceria com o empresário e técnico pernambucano Rodriguinho, que também é líder e proprietário do Centro de Treinamento Black Tiger. De acordo com Rodriguinho, o evento chega com a proposta de revitalizar a imagem do esporte, que encontra-se fragilizada pela falta de regulamentação e profissionalismo. 

“Pernambuco é um celeiro de atletas com grande potencial e que já fez vingar alguns nomes no MMA mundial e no Muay Thai nacional, como por exemplo o ex-UFC Rafaello “Trattor” e o atual atleta do UFC Rafael Assunção que já passaram pelas primeiras edições do RFC. Mas infelizmente o cenário atual do Muay Thai pernambucano vem passando por momentos difíceis, onde os eventos não oferecem recursos para alavancar a carreira do atleta. Um evento deste porte tem o poder de resgatar a credibilidade do esporte e atrair empresas e empresários a fim de investirem em atletas e eventos da modalidade” revelou Rodriguinho.  

O Clube das Águias fica localizado na rua Cosmorama, 695, bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os ingressos já estão disponíveis e custam entre R$ 30 (individual) e R$ 200 (mesa para quatro pessoas) e podem ser adquiridos no Centro de Treinamento Black Tiger ou através do telefone: (81) 98881-6052 

Muay Thai Profissional

Luta principal - Disputa de cinturão

65kg - Guido Silva (BLACK TIGER-PE) VS Robson Souza (CHIQUERIM TEAM-CE) 

Luta co-principal - disputa de cinturão

72kg - Vitor Jon Jones (BLACK TIGER-PE VS Jr Coringa (LEANDRO DEREK TEAM-CE)

61kg - Renan Silva (BLACK TIGER-PE) VS Felipe Tratorzinho (LEANDRO DEREK TEAM-CE) 

Muay Thai Semiprofissional

72kg - Anderson Yugi (BLACK TIGER-PE) VS Weslei Cristiano (STANLEY KALL TEAM-AL) 

70kg - Gustavo Negromonete (BLACK TIGER-PE) VS Rodrigo Alves "Eu Guetto" (TOURINHO BROTHERS) 

Card amador Muay Thai classe C - 3 Rounds

88kg - Gustavo Vinycius (BLACK TIGER-PE) VS Rafael Ramos (STANLEY KALL TEAMAL) 

65kg - Afonso Dragão Branco (MAHATMA DOJO-PE) VS 65kg Wallaf Kaik (SPARTACUS TEAM-PE) 

95kg Rony Grandão (GOLD LION TEAM-PE) VS Montesquieu Montanha (LUVAS DE OURO-PE) 

80kg Davi Chaves (EDC BRAZILIAN TEAM-PE) VS Fabio Henrique (EDSON MUAY THAI-PE) 

65kg Fernando Neto (TOURINHO BROTHERS-PE) VS Jeferson Silva (BLACK SCORPIONS-PE) 

77kg Pedro Henrique (SUEA MUAY THAI-PE) VS Thawan Marley (CT GALO DE RAÇA-PT) 

61kg Carlos Índio (MAHATMA DOJO) VS Sergio Lobo (EDC BRAZILIAN TEAM-PE) 

60Kg Daniel Siqueira (CT GALO DE RAÇA-PE) VS Ruan Petrick (STANLEY KALL TEAM-AL) 

50kg Jeniffer Freitas (GOLD LION-PE) VS Maria Eduarda Sales (THAIKICK-PE) 

100kg Luan Gabriel (GOLD LION-PE) VS José Pedro (THAIKICK PE) 

58kg Ricardo Adriel (MACACO TEAM-PE) VS Matheus Henrique (BLACK TIGER-PE)

Serviço

Segunda edição do RFC Stadium com lutas de Muay Thai

Data: 2 de julho, sábado

Local: Clube das Águias - Rua Cosmorama, 695, bairro de Boa Viagem

Hora: a partir das 15h

Ingressos: Individual R$ 30,00 - Mesa para quatro pessoas: R$ 200,00

Informações:(81) 98881-6052

Da assessoria

No próximo sábado (27) será celebrado o nascimento do ator e artista marcial Bruce Lee (1940-1973), que completaria 81 anos. Embora estivesse envolvido na indústria dos cinemas desde sua infância, foi apenas em 1971, com seus longas-metragens de artes marciais, que ele alcançou o sucesso.

Sua primeira produção “O Dragão Chinês” (1971), caiu no gosto do público e se tornou uma grande estreia da época. No ano seguinte, Lee emplacou outro sucesso, “A Fúria do Dragão”, que mostra o personagem em uma árdua jornada de vingança. Vale destacar, que o ainda jovem ator Jackie Chan fez uma breve ponta no filme, como um dos muitos lutadores marciais que apanharam para Lee.

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Ainda em 1972, foi lançado “O Voo do Dragão”, outro importante registro cinematográfico na carreira de Lee, que contou com a participação do ator Chuck Norris, em um combate de lendas que é lembrado até os dias de hoje.

Em 1973, saiu o “último” filme do artista marcial “Operação Dragão”, que foi feito em parceria com a Warner Bros. A produção estreou poucos dias após a morte de Lee, que até os dias de hoje é vista como um mistério. O laudo oficial do ator, conta que ele morreu devido a um edema cerebral, mas há quem afirma que ele foi envenenado.

Após a sua morte, diversas outras produções foram lançadas, que utilizavam dublês e aproveitavam cenas gravadas pelo ator ainda em vida, o maior exemplo disso foi “Jogo da Morte” (1978).

Curiosamente, a longa-metragem contava a história de um Bruce Lee ator, que com seus filmes chineses, conseguiu incomodar a poderosa Hollywood. Para se livrar da ameaça ao império, os grandes empresários precisavam trazer o ator para o lado deles. Como Lee recusou a proposta, os gigantes do cinema optaram por eliminá-lo.

“Jogo da Morte” aborda uma das muitas teorias, que visam investigar a morte misteriosa e prematura de Lee, há quem enxergue essa obra como um retrato real da vida do ator. Independente de seus bastidores, o filme marcou um dos figurinos mais icônicos do artista marcial, que é o clássico traje amarelo, utilizado mais tarde como referência em “Kill Bill”, do diretor Quentin Tarantino.

 O legado de Bruce Lee

O crítico de cinema Rafael Argemon explica que Lee conseguiu criar uma ponte entre o cinema de Hong Kong com o de Hollywood, além de fazer com a que cultura pop do oriente influenciasse a do ocidente.

O crítico lembra que o feito era totalmente inédito na década de 1970. “O sucesso estrondoso de ‘O Dragão Chinês’, ‘A Fúria do Dragão’ e ‘O Voo do Dragão’ em Hong Kong, abriu de vez as portas de Hollywood para Lee, que ao retornar aos Estados Unidos, filmou seu mais famoso e influente filme: ‘Operação Dragão’”, descreve Argemon.

Embora Lee tenha morrido ainda jovem, Argemon destaca que Lee causou um grande impacto na indústria cinematográfica americana. “O cinema de artes marciais influenciou até outros gêneros e subgêneros. A década de 1970 viveu uma verdadeira febre do kung-fu. E essa influência perdura até hoje. Quentin Tarantino que o diga”, ressalta.

De acordo com Argemon, mesmo quem nunca viu um filme de Bruce Lee, sabe quem é o ator. “Esse é o impacto de um ícone. Se você não é um fã de artes marciais ou mesmo da produção cinematográfica ligado às artes marciais, você provavelmente tem algum conhecimento de Bruce Lee como um artista marcial que, mesmo morrendo muito jovem, se tornou a própria imagem das artes marciais”, afirma.

A Justiça de Minas Gerais condenou, nessa sexta (28), o advogado D.A.V.M a 14 anos de prisão por tentativa de feminicídio. Praticamente de artes márcias, o homem espancou a ex-namorada após ela dizer que estava saindo com outra pessoa. Segundo o Ministério Público, foram chutes, socos e pisões, na região da cabeça da vítima.

O crime aconteceu, no dia 1º de abril de 2017, por volta das 16h, no bairro Buritis, Em Belo Horizonte. O laudo médico de K.L.P, registrou 31 lesões na região do pescoço e crânio. 

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Em plenário, o réu confessou que agrediu a vítima. “Pratico artes marciais desde os 6 anos de idade e se tivesse a intenção de matar, tinha lhe dado um mata leão; estou arrependido. Ela me disse que estava saindo com outra pessoa, ali eu comecei a agredí-la. Mas eu estava alcoolizado e tinha tomado remédio”, alegou. 

O MP pediu a condenação do réu, afirmando que o crime se enquadra em quatro qualificadoras: motivo torpe, meio cruel, feminicídio e a impossibilidade de defesa da vitima. A promotora Denise Guerzoni Coelho afirmou que, “a pessoa que pisoteia assume o risco de matar”. 

A defesa ainda alegou que seu cliente “tem problema de capacidade no autocontrole”. O réu estava preso e aguardará possível recurso também preso.

Com informações da assessoria

Mudança a vista na Federação de Boxe do Estado de Pernambuco. Em um comunicado a entidade convoca os filiados para participarem da sessão solene na próxima segunda-feira (6) para a composição da nova mesa diretora que vai acontecer no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.

Além da votação também será feita a prestação de contas da entidade e de forma imediata a posse do novo presidente, vice e diretor financeiro. Confira o comunicado na integra.

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A Federação de Boxe do Estado de Pernambuco cnpj 07.300.810/0001-02 com endereço provisório na Rua Ana Lúcia Barreto Brayner n°26 1° etapa de Rio Doce CEP 53.150-141,Olinda-PE. CONVOCA todos os seus filiados e interessados para assembleia geral extraordinária, a se realizar no dia 06/01/2020, às 10h00, em primeira convocação com quorum qualificado de 2/3, ou às 14h00, com qualquer número de presentes, a se realizar no auditório da pousada CASAMAR Av.Beira mar 1045 Janga,Paulista-PE , com a seguinte pauta: 1. Prestação de contas da entidade; 2. Eleição da nova diretoria executiva (presidente, vice-presidente e diretor financeiro); 3. Posse imediata da diretoria eleita. E para que chegasse ao conhecimento de todos, é expedido o presente edital.

Nada mais, Olinda, 03/01/2020

Federação de Boxe do Estado de Pernambuco

Ser um atleta de artes marciais é ter que lutar com adversários improváveis. Essa luta tem colocado caratecas da Team Tornado, localizada no bairro Iputinga, nas ruas do Recife com cartazes pedindo ajuda financeira para a II Etapa do Campeonato Estadual de Karatê que acontece no dia 17 e 18 de agosto no Rio Grande do Norte.

Cerca de 30 atletas do projeto social lutam para angariar fundos que possibilitem a ida dos jovens para o torneio. A coordenadora Marcela, contou que desde o início sempre passou por dificuldades.

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“O projeto foi criado a mais de 10 anos por meu marido Aldrin Messias do Santos, que é faixa preta 4° Dan de Karatê. Ao se tornar faixa preta decidiu dar aula para pessoas carentes. Começou em uma praça e depois fomos para um espaço com dinheiro do nosso próprio salário. Sempre é uma dificuldade de arrecadar recursos para essas viagens e competições”, disse.

A nova batalha tem sido combatida pedindo ajuda nos semáforos do Recife. Todas as tardes na rua da Aurora, atletas da academia se deslocam para conseguir o máximo de apoio possível. Mas ir as ruas não é novidade para a equipe.

“A ideia de os meninos irem para o sinal foi para que eles pudessem pagar a passagem deles e a inscrição deste campeonato. Geralmente a gente vende água nas praias no final de semana. Recebemos doação de águas e vamos vender na praia”, lembra.

Os atletas estão diariamente na rua da Aurora com cartazes pedindo ajuda a motoristas para competirem no Rio Grande do Norte. Foto: Luan Amaral/LeiaJáImagens

Mas como um bom lutador desistir não está no vocabulário: “É difícil, às vezes eles perdem as aulas de Karatê para poder está lá fazendo essa arrecadação, mas acreditamos que até quinta-feira (17) da semana que vem chegamos na meta para pagar as despesas deles.

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Felipe Veras de Paiva Fonseca, 29 anos, é, hoje, um dos grandes nomes das artes marciais de Pernambuco. O atleta de Kickboxing ganhou destaque nos últimos dois anos com conquistas internacionais e atualmente é líder do ranking brasileiro, se preparando para o Campeonato Mundial da categoria, que acontece na Turquia, a partir do dia 23 de novembro.

Felipe é o único brasileiro a figurar entre os 20 primeiros no ranking mundial, deixando de lado o papel de coadjuvante e se tornando a principal representação do Brasil internacionalmente na modalidade. Com exclusividade ao LeiaJá, ele abriu as portas da sua carreira falou do seu início na modalidade.

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"Sempre assisti filme de Van Damme e achei muito legal o jeito da luta. Comecei com um amigo meu no bairro de Setúbal. Lutei uma Copa Recife no colégio Elo e graças a Deus fui campeão lá e aí tomei gosto por competição”, conta.

A luta começou muito cedo na vida de Felipe, mas, como ele mesmo relata, a inexperiência fez com que ele competisse por organizações pequenas que o impediram de dar um salto maior na carreira.

"Antes eu seguia a federação que era filiada e eles não tinham sistemas de ranqueamentos, não entrava em competições de grande porte. Hoje eu sou da CBKB (Confederação Brasileira de KickBoxing), ela é a única federação do Brasil reconhecida pela Wako (Associação Mundial de Organizações de Kickboxing) que organiza eventos mundiais e é reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), ela já foi homologada como esporte olímpico. Para o mundial tudo é baseado no ranqueamento, você só luta o mundial se for primeiro no ranking nacional”, explica.

Felipe carrega com alegria as medalhas das suas conquistas internacionais em 2018 e 2019.         Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

A entrada na CBKB trouxe um novo rumo para carreira de Felipe: "Foi um divisor de águas. Você treina com mais ênfase, consegue estimular seus alunos porque você não está lutando qualquer evento. Lutei o Pan-Americano, não estava simplesmente o melhor do Brasil, estava o melhor do Canadá, melhor da Argentina, pegaram o melhor de cada país. Agora vou lutar o mundial representando o Brasil. Você se sente abraçado, não fica solto", afirma.

A preparação tem sido intensa. Mas antes da conquista da vaga, Felipe precisou pontuar bem nas competições internacionais para angariar a melhor pontuação possível que hoje o coloca como líder do ranking nacional.  

“Ano passado fui campeão brasileiro em São Paulo e campeão Pan-Americano em Cancun. O da Copa América foi um dos mais importantes da minha vida porque viajou quatro atletas aqui do Brasil e estava sem a nossa delegação. Foi um ajudando o outro do jeito que podia com aquela pressão de saber que você não está com a delegação. É você e você”, revela.

"A final pegaram um cara mais pesado que eu. Foi uma pressão grande. Mas fui fazer o meu melhor. Quando você entra no seu ambiente lá no ringue você e o cara você pensa ‘aí é comigo’, o antes da luta que é chato”, completa.

Felipe Veras com a medalha de Campeão da Copa América na Argentina em maio deste ano          Foto: Arquivo Pessoal

Perguntado como é representar Pernambuco na seleção brasileira e no mundial, Felipe não pensa duas vezes e afirma: “não tem sensação melhor. Principalmente por não vê muitos atletas de Pernambuco. Você tá no meio de atletas de todo Brasil, todo mundo se apoiando é uma coisa indescritível”, disse.

O lutador ainda confessou qual é seu grande desejo: “Hoje em dia, minha vontade é ver outras pessoas junto comigo. O que eu almejo mesmo é ser uma inspiração para essa galera chegar lá para Pernambuco crescer de modo geral”, ressalta.

 O Mundial vai do dia 23 de novembro a 1 de dezembro na Turquia e os treinos têm ganhado em intensidade, “Eu tenho apoio da academia Awaken onde faço minha preparação física. A Casa do Pará consegue ajudar na alimentação, assim como o complexo Paleo. Eu tenho apoio que me faça ser um bom atleta”.

Mas não é o suficiente. “Eu preciso de um apoio maior que me faça competir. Eu só tenho o direito de lutar o mundial. Não tenho passagem não tenho hospedagem, mas estou correndo atrás. Estou doido que chegue o dia me sentindo na melhor forma possível”, finaliza.

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A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que condenou uma associação de artes marciais a indenizar duas clientes que foram abusadas durante sessão de acupuntura. Segundo os autos, o mestre e fundador da associação onde as sessões aconteciam, de 92 anos, tocava e massageava as vítimas de maneira imprópria.

A reparação foi fixada em R$ 15 mil a título de danos morais para cada uma das mulheres. Testemunhas também deram depoimentos confirmando a conduta criminosa do idoso.

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"Em suma, evidente a ligação do fundador Sensei com a associação e suas alunas, como se havia decidido quando do agravo de instrumento, circunstância que permitiu, apesar da sua idade e do tempo que ali exerce a acupuntura, os abusos de natureza sexual fartamente comprovados e que conduzem à responsabilidade civil e consequente indenização pelos danos morais", escreveu o desembargador relator do caso Maia da Cunha. O julgamento teve participação de outros dois desembargadores. A decisão foi unânime.

A falta de apoio para algumas modalidades obriga alguns atletas a usarem a criatividade para cobrir as despesas. Gabriel Bona de 16 anos optou por vender biscoitos para disputar o Mundial de Jiu-Jitsu na Califórnia em maio deste ano. O esforço valeu a pena e Gabriel voltou com a medalha de ouro.

A competição foi realizada na Califórnia, Estados Unidos. Gabriel nasceu nos EUA, seus pais tentavam uma vida melhor por lá, mãe faxineira e pai pedreiro. Os pais retornaram ao Brasil devido a alguns problemas de saúde do atleta que teve uma parada cardíaca logo no nascimento. Com oito anos incentivado por um tio começou no Jiu-Jitsu. No mundial Gabriel lutou na categoria peso pesado, no juvenil. O atleta ainda está no ensino médio e vive na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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Em entrevista ao portal Extra o jovem explicou de onde surgiu a iniciativa: “A ideia de vender biscoitos surgiu após eu perceber que não poderia viajar para as competições internacionais sem dinheiro. Não tinha outra opção, meus pais não têm condições de bancar. Eles também não permitiram que eu parasse de estudar para trabalhar. Então, foi o jeito", disse.

Gabriel compra os biscoitos por 15 e reais e revende por 30. Dessa forma ele arrecadou os 6 mil reais necessários para arcar com as despesas do Mundial. “Fiz cálculos de quanto eu teria que arrecadar nas vendas para poder viajar, incluindo os gastos com passagem, alimentação e estadia. Meus pais me ajudam muito com esse controle”, relatou.

Além do mundial Gabriel já conquistou por duas vezes o sul-americano e o Campeonato Brasileiro. Em setembro um novo desafio pela frente. O pan-americano Nogi que será realizado em Nova York. Gabriel segue sua busca por patrocínios, enquanto eles não aparecem a solução é a mesma. Vender biscoitos para juntar os R$10 mil necessários para participar da competição.

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Aos 6 anos de idade a vida de uma criança se resume a estudos e muita brincadeira. Uma fase de conhecimento de um mundo e de muita curiosidade. Mas alguns nascem destinados a vencer e foi assim com Davi Albuquerque, que em 2018 viajou para disputar o mundial de Karatê na Argentina e voltou com nada mais nada menos que oito medalhas na bagagem.

O COMEÇO

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Davi começou a praticar Karatê com 2 anos e meio de idade como ele mesmo conta, no início foi apenas curiosidade, mas logo nas primeiras aulas com professor Adilson Sena ele começou a gostar da arte milenar e desde então não tirou mais o quimono.

“Eu pedi para meus pais me deixarem no Karatê. Na minha primeira competição eu ganhei medalha de ouro. Eu já fui para o Chile e para vários outros cantos”, conta.

MUNDIAL NA ARGENTINA

Dedicado, o pequeno atleta se preparou para chegar bem no mundial. Davi surpreendeu a todos com suas apresentações e acabou voltando para casa com 8 medalhas, mas uma medalha em especial encantou a todos no ginásio na Argentina que terminou ovacionando o pequeno Davi.

“Eu lutei na categoria Kata (modalidade com lutador imaginário), Kata com música, Kata em equipe (formado por três atletas), Kumitê (luta real) e várias outras, não lembro tudo de cabeça. Ganhei oito medalhas”, diz.

Na categoria Kata em equipe a medalha de prata foi uma surpresa. Desfalcado, sem a presença dos seus parceiros Lucas Silva e Eduardo Santos que juntos conquistaram o ouro no Sul-americano em 2017, mas acabaram não conseguindo apoio financeiro para custear a ida ao mundial, Davi teve que improvisar com uma nova equipe.

“A gente fez um treino rápido. Eu esperava apenas uma participação, mas a gente conseguiu ganhar uma medalha de prata”, disse Davi. O Professor Adilson Sena ressaltou sobre a participação de Davi no Kata em equipe e contou que apesar de menos graduado, Davi foi o capitão da equipe que contou com um atleta de Sergipe e outro do Distrito Federal.

Mas foi no Kata musical que Davi levantou a plateia. Com a musica praieira de Chico Science, ele fez uma performance perfeita e tirou uma vantagem que parecia impossível diante dos seus adversários que obtiveram notas altas. Mas com a musica que segundo o próprio Davi “já deu muita sorte” ele finalizou na batida correta como manda as regras do Kata musical e levou a nota máxima com homenagem a Pernambuco e medalha de ouro no peito.

“O Davi é uma grande surpresa, mas isso é fruto de muito trabalho e dedicação dele. Por trás de um campeão tem sempre uma grande história, a família apoia não só do David como dos nossos atletas de ponta como nós temos hoje a Vitória, Marha Ysa, Lucas e Eduardo. Isso é um diferencial. A surpresa foi ele ganhar as oitos medalhas, mas que ele ia chegar lá e fazer um grande trabalho e representar bem nosso estado e nosso país nós já tínhamos certeza”, garante Adilson Sena, professor do Davi.

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A FALTA DE APOIO

Davi foi iniciado no projeto Karatê sem fronteiras do professor Adilson Sena que além das aulas acumula funções de Presidente da Federação Pernambucana de Artes Marciais e Diretor técnico da Confederação Brasileira de Artes Marciais educativas (CONFAMEB).

O projeto do professor Adilson é repleto de campeões nas suas aulas, como os parceiros de Davi, Lucas Silva e Eduardo dos Santos que além do ouro em equipe no Sul-americano em 2017 conquistaram outras medalhas nos individuais e só não foram ao mundial por falta de apoio. As meninas Tarciany Vitória Araújo de sete anos, e Marha Ysa Araújo de nove anos, que são primas e se sagraram campeãs brasileiras em 2018.

O comum entre todos é a falta de apoio para arcar com custos das competições que não são baratas. O pai de Davi, Ricardo Albuquerque, fala das dificuldades vividas por eles. "A gente até brinca que existe o 'paitrocínio' porque quase exclusivamente somos nós que bancamos. Tem o apoio da escola com uma bolsa que a gente transforma em custos para viagens. Mas é o mínimo que a gente consegue. Viagens, passagens, hospedagem tudo isso fica por conta dos pais. O governo não ajuda", comenta.

Tarciana Araújo, Mãe de Vitória, conta todo seu esforço para arcar com os custos: “A guerra da gente é muito grande. Tanto eu como a mãe de Marha Ysa corremos atrás de patrocínio, mas é muito difícil. Mas aí tenho ajuda dos amigos, faço rifa, bingo e assim vai se ajeitando. Todas viagens têm sido patrocinadas pelos amigos e familiares”, contou.

Mas além dos problemas enfrentados o orgulho fica estampado nos pais dos jovens atletas. No olho do pai de Davi, que acompanha e estimula cada golpe realizado no treino, o orgulho fica estampado. Ricardo se emociona ao falar do seu filho.

"No Kata musical ele homenageou Chico Science um artista da terra, conseguiu bater as primeiras notas de 9.6, 9.9, lutando com mais graduados, faixas pretas, faixas marrons, com pessoas altamente capacitadas e meu filho foi ovacionado pelos mestres. Ficaram perfilados e cumprimentaram meu filho. O estádio parou, eu me lembro e fico arrepiado. Ele foi campeão com essa música e isso tudo deixa a gente muito orgulhoso. Todas as vezes que falo disso me emociono pela garra e determinação dele", concluiu.

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CAMPEONATO NACIONAL

A próxima competição será “dentro de casa”. A equipe do professor Adilson Sena se prepara para O Campeonato Nacional de Artes Marciais Educativas que vai acontecer em Olinda de 17 a 19 de maio. O local ainda será definido. Como envolve artes marciais a competição vai além do Karatê e terá outras modalidades.

O Campeonato também está inserido no calendário internacional e dará vagas para o Open Internacional do México dias 15 e 16 de junho. Open Internacional de Brasília, o Campeonato Pan-americano de Karatê que será realizado em Lima no Peru no dia 30 de junho e o Campeonato Pan-americano de Artes marciais em Cali na Colômbia de 9 a 10 de dezembro.

Davi e seus companheiros de treino Lucas, Eduardo, Marha Ysa Araújo, Vitória Araújo e toda equipe do professor Adilson Sena estará presente competição em busca de mais medalhas e de olho nas competições internacionais do calendário de 2019. Será que vai caber mais medalhas no pescoço de Davi e de toda e equipe? Davi garante que sim.

 

Neste sábado (29), o Cabo de Santo Agostinho receberá mais uma edição da Arena Cabo Fight - circuito de MMA amador. O evento acontece na Praça 9 de Julho, na PE-60, às 19h.

O torneio, uma realização conjunta da Vale Tudo Entretenimento, Federação Pernambucana de Muay Thai e da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, já conta com a confirmação de com 20 lutadores do município e região.

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A competição espera atrair cerca de duas mil pessoas à Praça 9 de Julho para assistir diversas lutas de artes marciais como boxe, muay thai, jiu-jitsu, k1, entre outras modalidades.

Atletas de outros estados poderão participar do evento, que realizará as inscrições horas antes do início dos confrontos. A premiação será simbólica, com a entrega de troféus e medalhas aos vencedores.

De acordo com o organizador do evento, Rodrigo Coutinho, “o torneio visa ampliar as oportunidades e promover o desenvolvimento esportivo e integral dos jovens e população em geral. Utilizando o esporte como via integrante das mais diversas dimensões da educação cognitiva, afetiva, produtiva e social”.

Serviço

Arena Cabo Fight - circuito de MMA amador

Sábado (29), a partir das 19h

Praça 9 de Julho, na PE-60, Cabo de Santo Agostinho-PE

Por Thiago Herminio

A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, em parceria com a Universidade Guarulhos (UNG), receberá até o próximo dia 25 de abril as inscrições para o 1º Circuito de Lutas para Pessoas com Deficiência.

O evento será realizado no dia 26, das 8h às 11h, na UNG. O circuito foi idealizado para mostrar as possibilidades que uma pessoa com deficiência tem dentro de modalidades como boxe, muay thay, judô, capoeira e jiu-jitsu. Haverá também uma palestra com o tema “Princípios condicionantes das lutas e inclusão”.

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“O Brasil na última paralimpíada, em 2016, conquistou quatro medalhas de prata no judô. O esporte é uma excelente ferramenta de inclusão social e é preciso estimular sua prática sempre”, ressaltou Toninho Messias, subsecretário de Acessibilidade e Inclusão.

As inscrições devem ser feitas pelo telefone 2414-3685 (Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão).

 

SERVIÇO:

Circuito de Lutas para pessoas com deficiência

Data: 26 de abril de 2018

Horário: 8h às 11h

Local: UNG – Campus Centro

Inscrições: Até dia 25/04, das 8h às 16h, pelo telefone 2414-3685

Durante a 2ª Etapa do Campeonato Pernambucano de Jiu-Jitsu, que ocorreu no último final de semana na Secretária de Educação do Estado, Zona Oeste do Recife, as atletas e estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Nathalia Duarte e Thaynah Leal conquistaram, respectivamente, o 1º e 2º lugar.

O campeonato contou com a participação de 50 equipes e 250 atletas em todas as categorias. A graduanda em Educação Física Nathalia competiu na categoria faixa branca/feminino leve e a mestranda Thaynah, na categoria Faixa branca/feminino meio-pesado. Com isso, a equipe da UFPE conquistou o quinto lugar geral.

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Joaquina Bonfim, de 39 anos, ensina Jiu-Jitsu há quase uma década. Antes de se tornar professora, ela sempre esteve inserida no cenário dos esportes. O pai foi jogador de futebol e a mãe foi responsável para que ela praticasse vôlei. Porém, após o falecimento dela, a modalidade acabou sendo deixada de lado. "Eu gostava de jogar, mas eu me afastei por sentir um certo vazio", recorda-se.

Depois de largar as quadras, Joaquina conheceu o Jiu-Jitsu e encontrou uma forma de recomeçar a carreira esportiva. A lutadora participou de alguns projetos sociais, onde dava aula no bairro em que morava. De acordo com ela, a maioria dessas iniciativas pararam devido a pausa dos recursos dados pelo Governo.

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Durante todo esse tempo como professora e lutadora, Joaquina já passou por algumas situações de machismo e preconceito. Para ela, nesses momentos você precisa se impôr para fazer com que essas pessoas percebam seus erros. Segundo a atleta, as mulheres precisam estar inseridas no cenário das artes marciais. "Não importa onde (Jiu-Jitsu, MMA, UFC, entre outros), a mulher tem que estar nele. Precisam mostrar o que estão fazendo", disse.

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Segundo ela, a receita para atrair cada vez mais mulheres para as artes marciais é divulgar. "Precisamos mostrar que tem mães, avós, que praticam. Você tem que estar inserida no meio. Pode praticar por lazer, para competir, ser atleta. O importante é se fazer presente", afirmou.

Joaquina, que também já lutou boxe e foi campeã universitária de judô, chegou a ensinar em um turma exclusiva de mulheres. Hoje em dia, ela também é professora de homens e tem uma rotina puxada. Além de dar aulas, ela divide seu tempo entre competições e a faculdade de educação física. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a lutadora contou um pouco sobre sua vida, falou de preconceitos e sobre a importância da mulher neste cenário.

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Os praticantes de artes marciais necessitam de preparação antes e durante a prática. O acompanhamento de um profissional qualificado e o uso de técnicas como a fisioterapia desportiva, prática que desenvolve um programa de exercícios direcionados especialmente para atletas, são necessários para que o praticante mantenha um bom desempenho e evite lesões.

O debate sobre essas questões mobiliza profissionais, lutadores e comunidade acadêmica. Em julho, atletas de diversas artes marciais, professores, alunos e demais interessados participaram, no hall da Universidade da Amazônia (Unama), no campus Ananindeua, do “workshop de artes marciais”. A iniciativa contou com demonstrações, bate-papo com mestres de diversas artes marciais e apresentou dicas de prevenções básicas para quem deseja começar a praticar o esporte.

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O fisioterapeuta desportivo Elias Sasim enfatiza a importância do acompanhamento profissional e do trabalho preventivo durante a prática. “O atleta deve sempre procurar um profissional capacitado para fazer a avaliação necessária, fazer um trabalho preventivo, identificar lesões para assim ter um bom desempenho e chegar à vitória”, explica Elias.

Mestres e profissionais de aikido, caratê, jiu-jítsu, capoeira, kickbox e taekwondo debateram sobre o campo profissional das artes marciais em Belém, projetos e vivência dentro da arte da luta. “Eu acredito que a iniciativa é muito valiosa, tanto para a área de educação física quanto para as artes marciais. Para mim, que sou da capoeira, que ainda luta contra a negatividade que o esporte ainda possui, essa união é muito importante”, explica a capoeirista e contramestre Sara Fernandes.

Após o bate-papo, cada profissional realizou uma demonstração, em um tatame central, fazendo com que o público presente participasse de dinâmicas. A aluna de fisioterapia Jeanny Pereira teve a oportunidade de participar de uma luta experimental com a tricampeã mundial de jiu- jítsu infantil, Fernanda Akemi, de apenas 10 anos. “Foi ótimo, amei, estou até pensando em começar depois dessa prática, foi muito bom mesmo a experiência. Indico para qualquer um, de qualquer idade”, revelou Jeanny Pereira.

O evento foi realizado pelo curso de Fisioterapia e Educação Física da Universidade da Amazônia (Unama), com o intuito de unir as práticas de artes marciais e preparar os alunos para o mercado de atividades desportivas. “A importância desse evento para os alunos de fisioterapia é que ele está vinculado à formação deles. Quanto mais preparado para o mercado, o profissional vai poder definir melhor o campo de trabalho que ele vai atuar”, contou a coordenadora do curso de Fisioterapia, Leonide Oliveira.

Por Ariela Motizuki.

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Um projeto de lei de autoria do vereador do Recife Rodrigo Coutinho (SD) deve render polêmicas. É que o parlamentar quer introduzir esportes de luta, as denominadas artes marciais, como por exemplo, muay thai e Jiu-Jitsu, nas escolas da rede municipal da capital pernambucana. A proposta ainda será apresentada no plenário da Câmara do Recife. 

Coutinho argumenta que o PLO 192/2017 é importante já que essas artes desenvolvem diversos aspectos pelos que a praticam. “A cultura corporal, a socialização, a autoestima, a autoconfiança, o equilíbrio, em seu sentido amplo, os limites, o respeito próprio e o mútuo são fundamentalmente trabalhados pelas atividades mencionadas”, disse. 

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No entanto, caso aprovado, só poderão participar das aulas os alunos que possuírem autorização médica para a realização desses exercícios físicos. Coutinho também alerta que está vetada da proposta “as modalidades de artes marciais desprovidas de substratos educativos, éticos, filosóficos, morais ou sociais; que sejam ofensivas à cidadania ou à dignidade da pessoa humana; e que possuam, mesmo que implicitamente, conteúdo revelador de preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de discriminação". 

O vereador contou que o projeto foi uma sugestão feita por uma cidadã que visitou o seu gabinete em abril deste ano. “A participação da população é essencial para que juntos possamos construir um Recife melhor”, explicou. Coutinho, inclusive, prestigiou pessoalmente em junho passado o 1º Circuito de Artes Marciais da Juventude do Recife. 

Na ocasião, ele já havia dito que esses esportes podem transformar a vida de jovens em situação de vulnerabilidade e ajudá-los a definir as relações e processos de identidade e fomentar a criatividade. 

Debate na Câmara sobre MMA 

Em dezembro do ano passado, lutadores de MMA [Artes Marciais Mistas] chegaram a participar de uma audiência pública na Comissão do Esporte com o objetivo de debater a inserção do ensino das artes nas escolas. Na época, o famoso lutador Minotauro afirmou que essas lutas garantem disciplina, competitividade e educação.

No encontro, o deputado Fábio Mitidieri (PSD) foi além ao falar que estava procurando formas de desvincular o MMA da violência. “Há um preconceito com o MMA que não se tem com o caratê e o judô. Precisamos mostrar os valores passados, os treinos, o outro lado. Não só as lutas”, disse. 

Contrário a proposta do ensino de MMA nas escolas, o parlamentar José Mentor (PT) acredita que incentiva a violência. “Defendo o caratê nas escolas, judô nas escolas, mas o MMA, não. As artes marciais prezam o respeito, o autocontrole, já o MMA preza a velocidade, a habilidade e a força. Não acho que pode ser considerado um mix de artes marciais. Na verdade, eles juntam todas as proibições das artes marciais. O judô, por exemplo, proíbe agressões no rosto”, argumentou. 

Os 70 fiéis que acompanham o culto das oito na igreja Renascer em Cristo de São Mateus não estranham a pancadaria que rola no andar de cima do prédio. O pastor Jefferson Paiva não interrompe sequer as orações. Às segundas e às quartas-feiras, virou rotina a boa convivência entre os cultos no térreo e as aulas de MMA, oferecidas pela própria igreja, no primeiro andar. A Renascer tem até uma equipe de artes marciais mistas, chamada Reborn Team.

Luta e oração se misturam em alguns momentos. O pastor e treinador Roberto Pedroso interrompe a sequência de chutes e socos para pregar. Isso acontece no início, no meio e no fim dos treinos. Mesmo esbaforido e pingando suor, Walker Araújo Mendes, aluno há quatro meses, fecha os olhos e ouve o pastor falar que todos enfrentam diversas lutas, mas uma delas é a mais importante: ter uma vida espiritual bem treinada. Que é preciso exercício para ficar longe da maldade e que cada um precisa vencer também dentro do seu octógono espiritual. Todos respondem "Glória a Deus" e a porrada volta. "Pastor, eu tenho de chutar quantas vezes?", questiona Angel Hayashida, de 17 anos apenas, apontando para o protetor que a companheira segura com dentes cerrados.

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"Todo esporte combina com a igreja. Alguns gostam de futebol. Nós gostamos de luta. Quando tem luva nas mãos, é esporte. Quando não tem luva, é violência", defende Pedroso, mais conhecido como pastor Giraia. "Unimos a disciplina da arte marcial e a verdade da palavra de Deus".

Quem tem mais de 30 anos sabe de onde vem o apelido Giraia. Para os mais jovens, Jiraiya - essa é a grafia oriental - foi o um seriado japonês de TV dos anos 1990. É da família do Jaspion. Como Roberto tinha cabelos longos e seus olhos são meio puxados, o apelido não demorou para pegar.

Foi ele que ampliou a prática da luta na Renascer a partir de 2009, quando surgiu uma equipe para disputar torneios dentro e fora da igreja. O grupo fez crescer a ideia inicial de oferecer uma atividade esportiva para atrair mais jovens e hoje conta com atletas de todas as idades. Em oito anos, mais de seis mil pessoas já passaram por ali. O MMA começou na Vila Industrial, zona leste de São Paulo, chegou a São Mateus e hoje está em dezenas de unidades da terceira maior igreja neopentecostal do Brasil.

Fundada em 1986 por Estevam Hernandes e Sônia Hernandes, a Renascer possui cerca de 600 templos espalhados pelo País, mas não divulga o número dos fiéis seguidores. Tirando as orações e a proibição de palavrões, o treino é idêntico ao de uma academia tradicional. Puxado. Tem condicionamento físico, trabalho técnico e muscular. Na primeira aula, quase todos perguntam se é preciso frequentar a igreja. Não é. O espaço recebe amadores, gente que quer aprender a lutar, emagrecer ou melhorar o condicionamento, e também oito profissionais, aqueles que vivem do esporte. Ou deveriam viver.

Zé Reborn é o principal lutador do ‘time de Deus’. Ele já atuou no Jungle Fight, grande competição brasileira de MMA, mas precisa de um patrocínio para se dedicar só aos treinos. Juntando vários torneios, soma 31 lutas com dez derrotas e hoje atua na categoria até 57kg. "Eu queria me dedicar só aos treinos. Mas tenho de sustentar meus filhos. Sem patrocínio, não dá", diz o alagoano de 29 anos, que se chama, na verdade, José Alexandre e trabalha na área de limpeza de condomínios. "Chamar só Zé não tem graça para um lutador, né? Zé Reborn traz o nome da igreja e é mais chamativo".

Atividades físicas são comprovadamente um fator de melhora na qualidade de vida de pessoas portadoras de deficiências. Além disso, o esporte é uma grande ferramenta de inclusão social. O judô é referência quando se fala em deficientes no esporte. Foi a primeira competição de origem asiática a entrar no programa paralímpico e muitos atletas com deficiências encontram no judô um caminho para levar a vida como qualquer outro.

Algumas associações dão suporte para atletas com algum tipo de deficiência a ingressarem no judô. Umas dela é a Associação Souza Filho de Artes Marciais (Asfam), que dá suporte para mais de 50 atletas com deficiências de todas as idades.

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Reinaldo Ribeiro da Costa é técnico da Seleção Brasileira de base de judô e sensei da Asfam. Ele comenta sobre a importância do esporte na vida dessas pessoas. “Além da formação como um todo, podemos desenvolver várias habilidades motoras e aguçar outros sentidos. Levando para o lado social, é muito importante no processo de aprendizagem”, diz.

Mequias Miranda é um dos atletas que recebem ajuda da Asfam. Mequias é deficiente visual e conheceu o judô pela Associação Souza Filho. O judoca participou no mês passado do torneio Elmo Vieira e levou duas medalhas, enfrentando até mesmo atletas sem deficiência. Ele conta que deve muito desses resultados à sua academia. “A Asfam é o nosso suporte, foi lá que conheci o esporte e eu tenho orgulho de representar a academia. Na verdade eles são como uma família.”

Para torneios oficiais, as regras são praticamente as mesmas. No início da luta os dois lutadores devem segurar o quimono um do outro (o juiz da partida vai auxiliar o atletas nesse momento) e não podem mais largar. Caso eles se separem, a luta será interrompida. Outra diferença é que o lutador pode pisar fora do tatame.

O carro-chefe da academia da Asfam são os deficientes visuais. Ana Cecília Moreira Silva, presidente da associação, fala sobre o processo de adaptação desses novos alunos. “Quando um aluno com deficiência visual chega na nossa academia, a gente projeta um prazo de 90 dias para ele se adaptar. Nos preocupamos com a acessibilidade para ele chegar na academia para ele desenvolver um bom desempenho”, fala.

Esses lutadores ainda passam por muita dificuldade por falta de apoio. Mesmo com ajuda ainda falta bastante para um atleta manter a melhor condição física possível. No momento a Asfasm não está conseguindo acolher mais alunos por falta de recursos e pede para que empresários ajudem a Associação. “Não estamos conseguindo apoiar mais atletas por falta de incentivo e patrocínio. Fazemos um apelo para empresários para nos apoiar. Temos alguns parceiros como a Ascepa (Associação de Cegos do Pará) e também a Unama (Universidade da Amazônia), que nos ajuda com alunos de comunicação e fisioterapia”, comenta Ana Cecília.

Reinaldo da Costa explica o motivo de a Asfam acolher pessoas com deficiências. “A gente quer fazer diferente. Incluir. Entrar na praia deles. Quem precisa se adaptar somos nós. Mostramos para eles que eles tem serventia na sociedade.”

Facebook da Associação: https://www.facebook.com/profile.php?id=100004184678073

Informações da Assessoria de Comunicação da Asfam.

 

 

Aportou no Recife, neste sábado (21) e domingo (22), cosplays, gamers, a galáxia e o universo geek. O AnimaRecife está sendo realizado no Centro de Convenções, em Olinda, e aquece os fãs  do mundo paralelo para a tão sonhada chegada do tour Comic Con Nordeste que será realizado em abril. O Anima continua neste domingo (22) e irá definir os ganhadores dos melhores cosplays e grupos de danças dessa temporada.

Animes, stands, batalhas reais, uma vida virtual para os que curtem, fazem e representam os seus super-heróis. Sabe aquele momento de tirar a capa do armário, ou limpar o chapéu de bruxa e colocar sobre a cabeça? Essas feiras oportunizam um mundo de mágica real por alguns dias, em que niguém se passa por estranho. Todos falam o mesmo idioma.

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Super poderes, ação, aventura, medo, são as demais situações que se sentem ao ver pessoas comuns, do cotidiano, encararem características marcantes e se transformarem diante das expressões. 

A tentação das lojas que o AnimaRecife disponibilizou, onde se encontra chaveiros, réplicas, gibs, mangás, personagens, capas, bonecos. De acordo com o último balanço realizado pela Comic Con Experience 2016, o gasto na compra desses produtos pelos adoradores pode movimentar cerca de R$ 20 milhões de reais. Isso por conta dos valores de produtos inéditos que as lojas fornecem aos clientes. 

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O primeiro dia do evento foi marcado por uma série de emoções, como a apresentação pela primeira vez do ator americano que interpreta O eterno Rocky, o Ranger Vermelho em Might Morphin Power Rangers e Ranger Azul em Power Rangers Zeo. O ator deixou uma mensagem para os leitores do LeiaJá, no Facebook, confira. As apresentações dos YouTubers que movimentam os vlogers de games e histórias sobre a própria vida, atrairam os olhares dos fãs. 

Com carisma T3ddy, YouTubers brasileiro, lida com o humor e gameplay que vem ganhando um espaço imenso com a sua irreverência única. Já possui mais de 4 milhões de seguidores no YouTube. Ao ser recebido pelo público, gritos e frases de amor foram ditas. 

MÍTICO JOVEM é um canal bem diferenciado, onde o Thiago sempre está comentando sobre os assuntos do momento com bom humor e irreverência. Conta as suas experiências e histórias de vida de uma maneira muito diferente e engraçada. Alguns quadros do seu canal são: “Pergunte ao transão” onde ele responde perguntas dos seus seguidores, “História de Escola” onde ele conta as desventuras que passou, e vídeos estilo como “TOP 10/5” onde ele aborda algum tópico diferente a cada semana. Os vídeos postados já foram vistos mais de 400 milhões de vezes.

E, as incríveis modelagens. Na delicadeza e na sutileza os grupos criavam os personagens de um conto, ou da sétima arte, em uma representação mais que real. A escolha da textura, o processo de modificação e criação em 3D, surgia o boneco. A escolha da escala de cores frias, ou quentes, a personalidade, a ação, detalhes que descreviam Scarlett Johansson, Jack Sparrow e "montros".

No dia 5 de novembro, às 8h, será realizado o 3° Encontro Nacional de Artes Marciais e Esportes de Combate (Enamec). O evento ocorrerá no no Auditório Brum do Centro de Convenções de Pernambuco, por meio de promoção do Núcleo de Ensino Pesquisa e Extensão de Artes Marciais, Modalidades Esportivas de Combate, Lutas e Capoeira do Departamento de Educação Física (Nepex-DEF-CCS), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Poderão participar atletas, treinadores, amantes e admiradores dos esportes de combate e artes marciais.

Os investimentos para o encontro variam de R$ 50 a R$ 100. Veja a seguir mais informações sobre o evento: 

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Programação

05/11

8h às 9h30 - Mesa de abertura
Quem Luta Não Briga: Mudando Vidas a partir do Esporte
Professor Fabrício Boscolo del Vecchio (UFPEL)

9h30 às 10h30 – Palestra ‘Técnica e Tática nos Esportes de Combate’
Professora Bianca Miarka (UFPEL)

10h30 às 12h30 – Mesa-Redonda com treinadores pernambucanos
“Treinando Atletas de Combate na Região Nordeste: Dificuldades e Soluções”
Moderação – professor Marco Aurélio Laureano De Oliveira (UPE/Asces)
Convidados: Luciano Pio – BJJ, Bruno Amorin - Judô, Elison Dantas – Luta Olímpica, Gustavo Bandeira de Melo – MMA, Emmanuel Santana (Karatê)

13h30 às 15h - Apresentações orais

15h às 16h30 - Palestra ‘Princípios básicos na preparação física de atletas de combate’
Professor Victor Silveira Coswig (Anhanguera/UFPEL)
Moderação do professor Bruno Emmanuel Santana da Silva (Fasne/Asces)

17h às 19h – Perda de peso em lutadores – prevalência, magnitude, efeitos sobre o desempenho e saúde
Professor Emerson Franchini (EEFE-USP)
Moderação do professor Denis Foster Gondim (Nepex-UFPE)

19h30 às 20hs – Encerramento
Homenagem póstuma ao sensei Márcio Eustáquio Lopes Cavalcante (UFPE/Fasne/Federação Pernambucana de Judô)
Professor Edilson Fernandes de Souza (UFPE)
Professor Flávio Miguel Archanjo (Asces/Fasne)

Mais informações
Enamec – 3° Encontro Nacional de Artes Marciais de Esportes de Combate
www.encontrodelutas.wordpress.com

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