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Um traficante de drogas condenado pela morte de cinco pessoas, incluindo duas meninas, foi executado por injeção letal nesta sexta-feira (17). Ele é o terceiro preso federal a ser morto nesta semana nos Estados Unidos.

Dustin Lee Honken, de 52 anos, natural de Britt, em Iowa, foi declarado morto às 16H36 no horário local na prisão de Terre Haute, no estado de Indiana, informou o Departamento de Justiça.

Em 2004, ele foi condenado em Iowa pelos assassinatos de dois traficantes de drogas, ocorrido em 1993. A dupla havia se tornado informante do governo, e iria testemunhar sobre o tráfico de metanfetaminas liderado por Honken.

Ele também foi condenado por assassinar a namorada de um dos dois homens e suas filhas, de 10 e seis anos.

"Não havia motivo para o governo matá-lo, às pressas e por tudo", declarou Shawn Nolan, advogado de Honken, em comunicado.

"O homem que eles mataram hoje era um ser humano, que poderia ter passado o resto de seus dias ajudando os outros e se redimindo ainda mais", acrescentou.

Como suas palavras finais, Honken recitou um poema do poeta inglês Gerard Manley Hopkins chamado "Heaven-Haven". Ele foi o terceiro preso federal executado na prisão de Terre Haute apenas nesta semana, depois que o Departamento de Justiça anunciou na última semana que retomaria as execuções federais.

Uma quarta execução federal está marcada para 28 de agosto. Nela, Keith Dwayne Nelson será morto por estupro e assassinato de uma menina de 10 anos.

Daniel Lewis Lee, de 47 anos, ex-supremacista branco condenado pelos assassinatos de uma família de três pessoas em 1996, foi executado na última terça-feira.

Wesley Ira Purkey, de 68 anos, foi morto na quinta por estupro, assassinato e desmembramento de uma menina de 16 anos de idade.

Todos os três homens apresentaram recursos de última hora, em uma tentativa de impedir suas execuções, mas foram rejeitados pelos tribunais inferiores ou pelo Supremo Tribunal.

Em 1988, a pena de morte foi retomada no nível federal, mas havia sido usada apenas três vezes antes das execuções desta semana, e a última vez havia sido em 2003.

O presidente Donald Trump, que enfrenta uma dura batalha para ser reeleito em novembro, tem defendido o uso da pena de morte, especialmente para traficantes de drogas e assassinos de policiais.

No nível estadual, apenas alguns estados americanos ainda realizam execuções de forma ativa, principalmente no Sul conservador. Em 2019, 22 pessoas foram mortas.

Em sua maioria, os crimes são julgados sob âmbito estadual, mas os tribunais federais lidam com alguns dos crimes mais graves, incluindo ataques terroristas, crimes de ódio e casos de extorsão.

Uma das execuções federais com maior repercussão recentemente foi a de Timothy McVeigh, morto por injeção letal em 2001, condenado pelo atentado a bomba em um prédio federal em Oklahoma - que matou 168 pessoas - em 1995.

As forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos e seus aliados curdos, chamadas Forças Democráticas da Síria (SDS), mataram nesta semana dois líderes regionais do grupo extremista Estado Islâmico (EI), durante um ataque no leste da Síria, anunciou nesta sexta-feira o Comando Central Americano.

Ahmad 'Isa Ismail al Zawi e Ahmad' Abd Muhamad Hasan al-Jughayfi foram mortos em um ataque conjunto em 17 de maio, em uma área ocupada pelo EI na província de Deir Ezzor, segundo comunicado da entidade americana.

Al Zawi, também conhecido como Abu Ali al Baghdadi, era o líder regional do EI no norte de Bagdá e "responsável por disseminar as orientações terroristas dos principais líderes do Estado Islâmico para os agentes" naquela área, informou o comando.

Al-jughayfi, também conhecido como Abu Ammar, era um oficial sênior de logística e suprimento do EI "responsável por dirigir a aquisição e o transporte de armas, dispositivos explosivos improvisados e pessoal no Iraque e na Síria".

Desde sua derrota territorial na Síria, em março de 2019, os ataques do EI foram limitados aos vastos desertos que se estendem de Deir Ezzor a Homs, no centro do país.

Abu Bakr al Baghdadi, que liderava o grupo jihadista desde 2014, foi morto em um ataque das forças especiais americanas na província de Idlib, nordeste da Síria, em outubro de 2019.

De janeiro a abril, o Brasil contabilizou 64 assassinatos de pessoas transgêneros, quantidade 49% superior à registrada no primeiro quadrimestre de 2019. Conforme ressalta a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que elaborou o levantamento link 1 , todas as vítimas eram travestis ou mulheres transexuais.

O número de casos também supera o de períodos anteriores. Em 2017, 58 homicídios foram notificados e, no ano seguinte, constatou-se um aumento para 63. Quando a contagem fica circunscrita aos meses de março e abril, a variação observada é de 13%, ante 2019.

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Em nota, a Antra disse que os dados "não refletem exatamente a realidade", por serem subnotificados e não serem computados pelo poder público. Apesar disso, acrescenta a associação, confirmam a ameaça que pesa sobre os direitos da população trans.

A entidade supunha que a pandemia da covid-19 pudesse provocar queda nos índices de homicídios de pessoas transgêneros por causa do isolamento social. "Mas, quando vemos que o assassinato de pessoas trans aumentou, temos um cenário onde os fatores sociais se intensificam e têm impactado a vida das pessoas trans, especialmente as travestis e mulheres transexuais trabalhadoras sexuais, que seguem exercendo seu trabalho nas ruas para ter garantida sua subsistência, visto que a maioria não conseguiu acesso as políticas emergenciais do Estado devido à precarização histórica de suas vidas", disse a Antra no comunicado.

 

Com 1.345 mortes confirmadas, a pandemia superou o registro de homicídios no estado de São Paulo no mesmo período do ano passado. De acordo com o comparativo, os paulistas que morreram infectados representam o triplo do número de pessoas mortas entre os dias 17 de março e 23 de abril de 2019.

Caso comparado aos 144 primeiros dias de 2019, os boletins de ocorrência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) contabilizaram 1.044 assassinatos. O que ainda representa uma diferença de 114 vítimas fatais, que tornam a Covid-19 mais letal.

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Embora em uma mesma ocorrência possa haver mais de uma pessoa assassinada, a média de 1,05 vítimas por registo, elevaria a estimativa para 1.096 mortes. Ainda assim, o novo coronavírus supera os casos. Sem contar o atraso na notificação e na confirmação de vítimas fatais que também pode ampliar o quantitativo de mortos pela doença, apontou a Folha de São Paulo.

Um grupo de mórmons norte-americanos foi alvo de uma emboscada no México, informou a imprensa local. Ao menos nove pessoas morreram, sendo que algumas teriam sido queimadas vivas. O ataque ocorreu na segunda-feira (4). 

O grupo, membros da família Le Barón, viajava em três carros por Rancho de la Mora, entre Chihuahua e Sonora, perto da fronteira com os Estados Unidos, quando caiu em uma emboscada de homens armados, que atiraram contra os veículos.

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De acordo com o procurador de Chihuahua, César Augusto Peniche, ao menos nove vítimas foram confirmadas, mas o número total ainda é incerto, pois algumas pessoas estão sendo consideradas como desaparecidas.

Entre as vítimas, há quatro crianças, sendo dois gêmeos recém-nascidos de seis meses. Todas faziam parte da comunidade religiosa dos mórmons e desempenham trabalhos missionários no México. A família vivia no país há duas décadas.

Em um dos carros, foram encontrados os corpos de uma mãe e de seus quatro filhos. Outros dois automóveis foram encontrados pela polícia em uma zona mais distante, mas também com duas mulheres e duas crianças.

Cerca de cinco ou seis crianças teriam conseguido fugir. Outras pessoas do grupo, porém, como uma adolescente, teriam corrido para uma mata e estão desaparecidas.

A polícia mexicana suspeita que carteis de droga estejam envolvidos com o crime e que a família tenha sido confundida. No entanto, membros da família são ativistas e fazem campanha contra grupos criminosos de Sonora e Chihuahua.

Esse não é o primeiro caso em que um Le Barón é assassinado no México: em 2009, Benjamin Le Barón, que era um ativista anticrime, foi morto em Chihuahua.

Da Ansa

Seis homens foram presos por suspeita de cometer homicídios nos bairros do Caique e Bairro Novo, em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Só em agosto, o grupo vitimou cinco pessoas, de acordo com a Polícia Civil. Através da Operação Nêmesis, o grupo foi capturado na última sexta-feira (30).

Os primeiros assassinatos foram motivados por vingança, mas acabaram se estendendo para dominar o tráfico de drogas na região. Um dos capturados - Bruno César da Silva- não participou dos crimes, mas deu esconderijo a José Felipe Martins dos Santos e armazenava drogas em sua residência.

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Além da dupla, também foram presos José Eduardo Pereira dos Santos, o Dudu CBN; Thierry Manoel da Silva; Eduardo Felipe da Silva, o Duguinha e Severino Ramos da Silva, conhecido por Raminho.

Com os suspeitos, a Polícia Civil apreendeu um revólver calibre 32 com numeração raspada; duas balaclavas; um veículo; dois pedaços de crack pesando aproximadamente 52g; 53 pedras de crack; um tablete de maconha pesando cerca de 180g; 64 "trouxinhas" e três big-bigs de maconha; além de uma faca, um celular, uma balança de precisão e suprimentos para o tráfico.

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), atribuiu aos “defensores dos direitos humanos” a culpa pelas mortes de seis jovens em comunidades na capital fluminense nesta semana.

De acordo com ele, quem porta fuzil tem que ser abatido. “Quando eu digo que quem está de fuzil tem que ser abatido, levantam-se vários defensores de direitos humanos; aí quando eles [bandidos] matam inocente, levantam a foto do inocente, dizendo que foi a polícia que matou. Mas quando eu digo que tem que abater quem está de fuzil, eles se levantam contra. E é esses que estão andando de fuzil a tiracolo na comunidade que atiram nas pessoas inocentes”, argumentou.

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A fala do governador foi feita durante uma solenidade aos familiares de policiais mortos e inocentes que morreram durante operações de combate à violência. Witzel, entretanto, seguiu assegurando que as forças de segurança não têm culpa pelas mortes.

“Pessoas que se dizem defensoras de direitos humanos, ‘pseudodefensoras’ de direitos humanos, não querem que a polícia mate quem está de fuzil. Porque se não mata quem está de fuzil, quem morre são os inocentes. Então, está na sua conta, defensor dos direitos humanos", disse.

A solenidade aconteceu em Nova Iguaçu e também marcou a inauguração da primeira base do Segurança Presente, que é uma ação do estado, na Baixada Fluminense. “Esses cadáveres desses jovens não estão no meu colo. Estão no colo de vocês”, concluiu o governador.

Como um guia turístico especializado nas mortes mais proeminentes de Hollywood, Scott Michaels está ciente do fascínio dos americanos pelo lado obscuro do mundo dos astros e estrelas.

Mas nunca viu algo parecido ao furor provocado pelo 50º aniversário do assassinato da atriz Sharon Tate e outras quatro pessoas por Charles Manson.

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"Não tem precedentes, de verdade. Nunca vi tanta fascinação", explicou à AFP em seu museu de Los Angeles. "Fiz tours adicionais, dois ou três por semana. O sucesso é uma loucura".

Michaels leva seus clientes a Cielo Drive, a rua arborizada e sinuosa em Beverly Hills onde a esposa do diretor Roman Polanski, Sharon Tate, foi esfaqueada até a morte quando estava grávida de oito meses e meio, em 9 de agosto de 1969.

No ano passado, um de seus clientes foi o diretor de cinema Quentin Tarantino, que buscava informações para seu novo filme, "Era uma vez... em Hollywood", cujo pano de fundo são os incidentes de Cielo Drive.

Os assassinatos aterrorizaram Hollywood e dominaram as manchetes do mundo todo.

Manson, retratado em seu julgamento como um jovem solitário, louco pelas drogas e com fascinantes poderes de persuasão, ordenou a seus devotos que realizassem assassinatos em bairros brancos ricos com o objetivo de desencadear uma guerra racial.

No filme, que intensificou o interesse por uma tragédia muitas vezes descrita como um momento crucial na história dos Estados Unidos - o fim da era da paz e do amor -, Margot Robbie encarna a inocente e despreocupada Tate.

"Sharon era bonita... Tornou-se um símbolo verdadeiro do bem absoluto, enquanto Manson era todo o contrário", diz Michaels, que foi creditado como assessor técnico no filme.

- Estrelas de rock e monstros -

Manson morreu em uma prisão da Califórnia em 2017, mas os detalhes horripilantes dos assassinatos que ordenou ainda continuam vivos.

Tate, que tinha 26 anos, suplicou pela vida do filho que carregava dentro da barriga enquanto os discípulos de Manson a esfaquearam até a morte. Quatro deles irromperam em sua casa à noite.

Polanski estava na Europa, mas outros quatro convidados que estavam em sua casa também foram assassinados.

Abigail Folger, uma herdeira do café, estava lendo tranquilamente um livro na cama quando os agressores irromperam e a mataram.

O museu "Dearly Departed", de Michaels, em Los Angeles oferece uma variedade de lembranças macabras e visitas guiadas sobre mortes que vão desde Janis Joplin até a "Dália Negra", mas os assassinatos de Manson são os que mais atraem a atenção do público.

"É meu caso favorito. Favorito soa horrível. Mas é, devo admiti-lo", diz Michaels, apontando que a história "inclui estrelas do rock, estrelas de cinema, glamour e monstros".

Peggy Miles, uma mulher de 56 anos que cresceu perto dos assassinatos e ainda está fascinada, fez o "Helter Skelter" tour.

Disse que para muitos americanos, os assassinatos transformaram a contracultura hippie de uma curiosidade marginal a algo perigoso ou malvado.

"Ver os hippies se tornou algo realmente terrível", explicou.

Muitos de seus vizinhos instalaram cercas ou compraram armas, e ela foi proibida de ir sozinha para a escola.

- "Mataram por ele" -

O tour leva o nome do plano de Manson de começar uma guerra racial nos Estados Unidos. Ele o nomeou assim por uma canção dos Beatles.

No ônibus também está Lauren Kershner, de 28 anos, que ficou obcecada com o culto a Manson quando era adolescente e leu cinco vezes o livro de Vincent Bugliosi sobre o caso.

"Estou aqui pelo 50º aniversário", admitiu.

"Manson tinha tanto controle mental sobre as pessoas que conseguiu fazer com que matassem por ele. Isto me fascina", explicou a jovem.

Michaels diz que tal fascínio pelos detalhes é normal, tanto que até Tarantino entrou em contato com ele antes de filmar "Era uma vez... em Hollywood" para pedir ajuda com a pesquisa e as localizações.

O diretor fez perguntas intermináveis a Michaels, desde quem eram os ocupantes anteriores da casa em Cielo Drive até que livro Folger estava lendo quando foi assassinada.

"É um tema sobre o qual nunca cansei de ler ou de debater", explicou o guia. "Não o comemoro. Mas é a isso que me dedico".

Organizações latino-americanas defensoras dos direitos da comunidade LGBTI pediram nesta quinta-feira (8) em San Salvador o fim das agressões contra membros dos coletivos, que, entre 2014 e 2019, sofreram a morte violenta de quase 1.300 pessoas na região.

"É importante que os Estados atendam o chamado pois há uma desproteção, não há estratégias para enfrentar a violência que a comunidade LGBTI sofre" (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, e intersexuais), disse à imprensa Lucía Vacca, da ONG Colombia Diversa.

As organizações defensoras da diversidade sexual de nove países latino-americanos apresentaram um informe que recolhe dados de homicídios de pessoas LGBTI entre 2014 e 2019.

Segundo o informe, 1.292 pessoas dessa comunidade foram assassinadas nesse período nos países participantes do estudo.

Desses, 542 foram registrados na Colômbia, 402 no México, 164 em Honduras, 57 no Peru, 53 em El Salvador, 28 na República Dominicana, 26 na Guatemala, 12 no Paraguai e oito na Bolívia.

Segundo o relatório, as principais vítimas de homicídio são homens gays e mulheres transexuais.

O relatório indica que a maioria das vítimas "costumam ser muito jovens", com idades de entre 18 e 25 anos.

Do total de 1.292 homicídios, 30% ocorreram "por preconceito" ou por ódio, devido à orientação sexual ou identidade de gênero da vítima.

"A situação é preocupante, é necessário que os Estados adotem mecanismos de proteção, que as sociedades sejam mais tolerantes", declarou Bianka Rodríguez, diretora da associação salvadorenha Concavis Trans.

Rodríguez explicou que, devido à falta de estatísticas oficiais "confiáveis", as organizações da comunidade LGBTI criaram um observatório para levar um registro estatístico de vítimas da violência homofóbica nos nove países participantes.

No Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Defesa Social antecipou uma informação que serve como alento. O mês de fevereiro deste ano trouxe o menor resultado de assassinatos contra mulheres desde 2005.

Neste fevereiro, foram registrados 10 casos. O dado foi passado à imprensa de forma antecipada, já que maiores informações serão detalhadas em coletiva de imprensa na próxima semana.

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Diante deste registro, é válido lembrar que importunação sexual também passou a ser considerado crime desde o ano passado.

De acordo com a SDS, durante o carnaval deste ano foram registrados oito casos de importunação sexual, sendo dois em focos de folia.

Um jardineiro canadense recebeu pena de prisão perpétua nesta sexta-feira (8) pelo assassinato e a mutilação sexual de oito homens da comunidade gay de Toronto, cujos cadáveres foram desmembrados e escondidos em vasos.

Bruce McArthur admitiu os assassinatos no mês passado e recebeu oito condenações simultâneas de 25 anos. Ele precisará cumprir 90 anos até ser elegível para liberdade condicional, mas o juiz do Tribunal Superior de Ontario, John McMahon, disse que provavelmente nunca seria posto em liberdade.

"Bruce McArthur se declarou culpado", disse o delegado de homicídios, David Dickinson, em 29 de janeiro, aos jornalistas no lado de fora do tribunal. "É o desfecho adequado".

Na sexta, o assassino de 67 anos ficou sentado em silêncio, com as mãos cruzadas no colo, enquanto uma fila de detetives da polícia, que descreveram esta como a maior investigação de Toronto, observaram diretamente atrás dele.

O juiz disse ter notado que McArthur não tinha mostrado nenhum remorso por ter se aproveitado de suas vítimas, homens vulneráveis, alguns deles lutando contra vícios em drogas.

Quando a polícia encontrou o assassino, em janeiro de 2018, encontrou um jovem amarrado a uma cama, mas ileso. Ele poderia se tornar a nona vítima, segundo o juiz.

A investigação, que escavou dezenas de propriedades onde McArthur trabalhava, comoveu todo o Canadá.

Partes dos corpos de sete das vítimas foram encontradas em grandes vasos que McArthur mantinha armazenados na casa de um cliente no centro de Toronto.

Os restos da oitava vítima foram encontrados mais tarde em um barranco atrás da propriedade.

As vítimas de McArthur foram um ex-amante, dois imigrantes afegãos, dois refugiados do Sri Lanka e outro do Irã, um cidadão turco e um trabalhador sexual sem-teto.

Eles desapareceram entre 2010 e 2017.

De acordo com o tribunal, McArthur estrangulou-os, e os assassinatos tiveram "natureza sexual".

Ao longo do ano de 2018, em Pernambuco, segundo levantamento da Secretaria de Defesa Social (SDS), 33 vítimas identificadas como LGBT foram assassinadas no Estado. Segundo órgão, em comparação com o ano de 2017, esse número representa uma queda de assassinatos dos LGBTs. Em 2017, foram registrados 57 assassinatos, o que mostra que menos 24 pessoas LGBTs foram vitimadas em Pernambuco.

Não há divisão específica se as vítimas são gays do sexo masculino, lésbicas, bisexuais ou transexuais. A equipe de reportagem do LeiaJá tentou saber junto com a SDS dados de pessoas trans mortas no Estado e registrados oficialmente, mas tal recorte não é feito pela secretaria. "Não temos os dados de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) num recorte tão específico", responde a SDS.

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A Secretaria de Desenvolvimento Social acentua que as "mortes de pessoas LGBT em Pernambuco não quer dizer (necessariamente) que foram mortas por homofobia ou qualquer tipo de preconceito", esclarece.

A última semana do mês de janeiro é voltada para a Visibilidade Trans no Brasil. É a partir do dia 29 deste mês que a comunidade LGBT tenta intensificar as discussões sobre os preconceitos, falta de direitos e a luta diária pela manutenção de suas vidas.

A Secretaria de Defesa Social aponta que desenvolve iniciativas educativas para prevenir a violência contra a população LGBT. "Nessas ações, policiais ministram palestras para alunos de escolas públicas do estado, nas quais fomentam o respeito à diversidade", diz a SDS.

Assassinatos de Trans no Brasil

No país, ao longo do ano de 2018, aconteceu 163 assassinatos de travestis e transexuais, segundo dossiê elaborado pela  Associação Nacional De Travestis e Transexuais Do Brasil (Antra), junto com o Instituto Brasileiro Trans De Educação (Ibte).

Este documento mostra que no Rio de Janeiro foi onde mais se matou trans em 2018, com 16 assassinatos. A Bahia ficou em segundo lugar, com 15 casos. Pernambuco aparece em décimo lugar, com 7 assassinatos de transexuais. 

O nordeste é a região de maior concentração dos assassinatos de pessoas trans no Brasil, com 36,2% dos casos, seguido da Região Sudeste, com 27,6%. Os Jovens são os que mais estão diretamente ligados às diversas formas de violência. O Mapa dos assassinatos aponta que 60,5% das vítimas tinham entre 17 e 29 anos.

A Secretaria de Defesa Social orienta a população vítima de preconceito procurar uma delegacia mais próxima para prestar queixa do fato. A Ouvidoria da SDS também está disponível, diariamente, das 7h às 17h, pelo telefone 0800.0815001, e 24h por dia, pelo portal da secretaria.

O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse nesta segunda-feira (14) não ter dúvidas de que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes está relacionado a grupos de milicianos. Gussem discursou ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

"Não tenho dúvidas em afirmar que o caso Marielle e Anderson Gomes está relacionado a essas organizações criminosas", disse ele. O assassinato completa hoje dez meses e segue em investigação sigilosa na Polícia Civil e no próprio Ministério Público estadual.

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Gussen afirmou que as milícias representam "uma forma perversa de plantar o terror e o medo na sociedade" e destacou que, quando confrontadas pelo aparato estatal, elas reagem "com severos ataques a bens públicos e ameaças a autoridades". O procurador-geral de Justiça lembrou ainda o ataque a tiros sofrido ontem pela delegada e deputada estadual Martha Rocha (PDT), que não se feriu com os disparos contra seu carro, mas teve o motorista baleado. A parlamentar relatou ter sofrido ameaças de milicianos.

"Espero que o lamentável episódio ocorrido ontem com a deputada estadual Martha Rocha não seja mais um capítulo dessa triste e grave história", disse.

Duas linhas

Ao fim da cerimônia de recondução ao cargo, o procurador-geral de Justiça explicou que o ministério público estadual e a Polícia Civil trabalham em duas linhas de investigação distintas no caso Marielle. Enquanto os promotores cruzam dados do caso com outros processos e organizações criminosas identificadas, a Polícia Civil se debruça sobre o crime de forma mais específica.

"Elas necessariamente não são divergentes, podem até ser convergentes. São linhas que, com o andar dessa análise, podem desembocar na mesma organização criminosa", disse ele, que ponderou que a investigação da Polícia Civil necessariamente vai passar pela avaliação do Ministério Público quando concluída.

O governador Wilson Witzel (PSC) disse que não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça, mas defendeu que uma resposta seja apresentada à sociedade rapidamente.

"Me parece que as duas têm que andar juntas. Se não for possível, aquela que estiver mais adiantada que dê a resposta pra sociedade. Se você tem uma investigação mais adiantada na policia, que a policia já apresente logo o resultado", disse ele, que o que se espera do direito penal é uma resposta rápida à sociedade: "É muito melhor apresentar muitas vezes um resultado parcial de uma investigação. O inquérito pode ser cindido e continuar a investigação em outros fatos".

Quatro ataques realizados por militantes do Taleban no norte do Afeganistão mataram 28 integrantes das forças de segurança afegãs e feriram outros 36 entre a noite de quarta-feira (9) e a madrugada de ontem (10), informaram fontes oficiais.

Segundo o governo, 40 militantes também morreram nos ataques. Após 17 anos de conflito, o governo controla 55% do território afegão e o Taleban, 11%.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL), afirmou, nesta sexta-feira (14), que a ameaça de morte feita a ele atinge, principalmente, o Estado Democrático de Direito. De acordo com reportagem do jornal O Globo, divulgada nessa quinta (13), a Polícia Civil interceptou um plano de milicianos para o executar Freixo.

O assassinato estava marcado para acontecer neste sábado (15), quando o psolista cumpriria uma agenda em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

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“Ameaçar um deputado eleito é atentar contra a democracia. Não é uma questão que atinge somente a mim, mas principalmente o Estado Democrático de Direito”, ressaltou, em publicação nas redes sociais, anunciando que às 14h [horário de Brasília] fará uma coletiva para tratar do assunto.

Desde que o plano para matar Freixo veio à tona, o deputado federal eleito em outubro passou a receber manifestações de solidariedade e apoio, inclusive de opositores.

“Agradeço muito pelas manifestações de solidariedade e carinho que recebo desde ontem, inclusive de pessoas que divergem de mim politicamente. É a defesa da democracia e da liberdade e o repúdio a qualquer forma de violência que nos une”, ponderou.  

Por fim, Freixo lembrou que nesta sexta o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes completou 9 meses. E voltou a questionar: “quem matou Marielle?”.

“Essa é a pergunta de uma sociedade inteira. Que grupo político foi capaz de matar Marielle? Qual motivação? É crime contra a democracia. Marielle não ‘defendeu bandido’ foi morta por eles. Defendeu a lei, defendeu os direitos humanos. Sem isso, não há democracia”, acrescentou. Inclusive, os milicianos que tramavam contra Freixo são investigados de envolvimento na morte da parlamentar.

A Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou nota em conjunto com outros dois órgãos do Ministério Público Federal em que repudia os assassinatos de dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocorridos na noite de 8 de dezembro em Alhandra, na Paraíba. Para os órgãos, as mortes preocupam pelo atual "contexto sombrio de violência contra os movimentos sociais" no País.

A Polícia Civil trata o caso como execução. De acordo com testemunhas, criminosos encapuzados invadiram o acampamento Dom José Maria Pires e assassinaram Rodrigo Celestino e José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, que estavam jantando, a tiros.

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A PGR afirma que Orlando era irmão de Odilon da Silva, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), também assassinado, há nove anos, na Paraíba. Ambos eram irmãos de Osvaldo Bernardo, atual líder do MAB.

"Agora, a dois dias da comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), mais um irmão de Osvaldo é assassinado, fato que preocupa diante do contexto sombrio de violência contra os movimentos sociais e demonstra quão distante ainda estamos da efetivação dos direitos garantidos pela Declaração."

Também assinam a nota a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão na Paraíba (PRDC/PB). Os órgãos prometem "compromisso com a proteção dos direitos humanos dos assentados" e afirmam que ajudarão os órgãos de investigação para que "a autoria do duplo assassinato seja esclarecida e os responsáveis punidos conforme a lei".

Porto Alegre enfrentou uma madrugada violenta nesta quinta-feira, 13. De acordo com a Brigada Militar, três pessoas foram executadas a tiros em um intervalo de 20 minutos pouco depois da meia-noite. Já no amanhecer, mais dois corpos foram encontrados em um matagal na zona leste da cidade e outro corpo carbonizado à beira de uma estrada na zona sul.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, a capital gaúcha registra média de dois homicídios por dia.

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A primeira ocorrência foi registrada pela Brigada Militar por volta de 0h40, quando um homem, identificado como Cláudio Augusto Azevedo, foi morto a tiros enquanto caminhava na Rua Monsenhor Severino Brun, na Vila Farrapos, região central.

Informações preliminares da polícia apontam que os disparos teriam vindo de dentro de um veículo que passava pelo local com ao menos três passageiros. Cerca de 20 minutos após o crime, outras duas pessoas foram executadas a tiros no bairro Rubem Berta, na zona norte.

O assassinato aconteceu em uma casa na Avenida Élvio Antônio Felipetto, onde um homem e um menor de idade foram mortos com vários tiros. Na ação, outra jovem, de 19 anos, que seria prima de uma das vítimas, foi baleada durante o ataque, socorrida por moradores e posteriormente encaminhada a um hospital na zona norte.

A Polícia Civil, que investiga o caso, suspeita que os crimes estejam relacionados à disputa pelo tráfico de drogas na região.

Já nas primeiras horas do amanhecer desta quinta, uma denúncia pelo telefone 190 da Brigada Militar levou os policiais até a Rua Santa Fé, no bairro Agronomia, na zona leste. No local, próximo a um matagal, os agentes policiais se depararam com dois corpos - um esquartejado e o outro carbonizado.

Ainda pela manhã, no lado oposto da cidade, no bairro Belém Velho, na zona sul, policiais atendiam outra ocorrência de um corpo carbonizado em uma estrada. A identidade da vítima não foi identificada.

Apenas em 2017, o Brasil registrou 63.880 mortes violentas, o maior número de homicídios da história recente do país. Os dados indicam que foram assassinadas 175 pessoas por dia, registrando elevação de 2,9% em comparação a 2016. A taxa é de 30,8 mortes para cada 100 mil habitantes.

Os dados fazem parte do 12º Anuário de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira (9), em São Paulo, durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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O Rio Grande do Norte (68) registrou a maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, seguido por Acre (63,9) e Ceará (59,1).

As menores taxas estão em São Paulo (10,7), seguida de Santa Catarina (16,5) e Distrito Federal (18,2).

De acordo com o levantamento, o número de homicídios dolosos cresceu 2,1%, ao atingir os 55.900. As lesões corporais seguidas de morte totalizaram 955, com crescimento de 12,3%. Já os latrocínios caíram 8,2% e foram 2.460.

Violência policial

O número de policiais mortos reduziu 4,9%, chegando a 367. Na contramão, o número de pessoas mortas em intervenções policiais registrou aumento de 20%, com 5.144 casos em 2017.

Violência contra a mulher

Os indicadores mostram ainda que os estupros aumentaram 8,4%, chegando a 60.018. Os casos de feminicídio totalizaram 1.133.

Em 2017 foram registrados 221.238 casos de violência doméstica, uma média de 606 por dia. Também houve crescimento no número de mulheres vítimas de homicídio (6,1%), chegando a 4.539.

Armas de fogo

No ano passado, foram apreendidas 119.484 armas de fogo. Dessas, 94,9% não eram cadastradas no sistema da Polícia Federal (Sinarm). Entre as armas legais apreendidas, 13.782 tinham sido perdidas, extraviadas ou roubadas – o que equivale a 11,5% das armas apreendidas no período.

Desaparecimentos

Os dados do estudo contabilizam 82.684 registros de pessoas desaparecidas apenas em 2017.

População carcerária

De acordo com o anuário, a população carcerária brasileira era de 729.463 pessoas em 2016 - 689.947 no sistema penitenciário e 39.516 sob custódia das polícias. O estudo mostra ainda o déficit no sistema prisional que contava com 367.217 vagas, o que resulta em duas pessoas presas para cada vaga.

Ao menos 22 candidatos e pré-candidatos foram assassinados no México. Em todos os casos, as suspeitas são de crime organizado, que são associados à ação dos cartéis.

Ainda há informações que mais de uma centena de candidatos e pré-candidatos sofreram alguma espécie de agressão. O número de mortes pode chegar a 47, porém não há confirmações oficiais sobre esse dado.

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De acordo com a presidente do Tribunal Eleitoral do Poder Judicial da Federação, Janine Otálora, o crime organizado “atua com premeditação” para definir o assassinato de quem vai concorrer às eleições. Segundo ela, a violência marca a campanha eleitoral deste ano no México. A eleição acontece no próximo dia 1º.

A tentativa de fuga de presos do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), no Complexo de Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém, ocorrida nesta terça-feira (10), deixou 21 mortos, segundo informação oficial da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Durante a ação, agentes penitenciários foram feitos reféns e houve troca de tiros. Um agente prisional morreu.

A Segup informou que o caos se instalou na unidade prisional por causa de uma tentativa de resgate. Bandidos usaram explosivos contra um dos muros do Pavilhão C. O combate entre policiais e detentos durou mais de duas horas. Quatro agentes de segurança ficaram gravemente feridos.

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De acordo com testemunhas, a rodovia BR-316, que corta Santa Izabel, ficou intrafegável durante o tiroteio. No início da noite, familiares das vítimas interditaram a pista da via que dá acesso à capital paraense e houve tumulto no trânsito. Uma equipe da Força Tática da PM foi deslocada para o presídio. As buscas por criminosos prosseguiu nos arredores do presídio. Sete armas, sendo dois fuzis, três pistolas e dois revólveres, além de um cartucho com munições, foram apreendidos com o bando que tentou invadir a casa penal. A Segup disse ainda que irá investigar a entrada de armas na unidade, além das circunstâncias das trocas de tiros durante a tentativa de resgate de presos.

A onda de violência explodiu na noite de domingo. Em apenas cinco horas, 13 pessoas foram executadas em sete bairros periféricos de Belém e da cidade de Ananindeua, na região metropolitana. A sequência de assassinatos, praticada por homens em motocicletas e fortemente armados, foi registrada após a morte de dois policiais militares. Até a manhã desta terça-feira (10), ninguém havia sido preso.

A matança começou por volta das 15h30 da segunda-feira (9), depois da notícia da morte dos cabos da Polícia Militar Ivaldo Joaquim Nunes Silva, assassinado no bairro da Sacramenta, e Ernarni Rogerio Silva da Costa, executado no bairro 40 Horas, em Ananindeua. No total, 12 homens e uma mulher, com idades entre 18 e 30 anos, foram mortos.

Somente neste ano, 19 policiais foram mortos no Pará. Em menos de quatro meses, esse número já passa da metade de homicídios de PMs em comparação aos dados de 2017, que apontam 35 assassinatos de militares, segundo a Associação de Cabos e Soldados da PM.

Dados do Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará (Sisp) revelam que, nos três primeiros meses de 2018, foram registradas mais de mil mortes violentas, o que dá uma média de quase 13 mortes violentas por dia no Pará. A Secretaria de Estado de Segurança Publica (Segup) reconheceu os assassinatos e informou que nove das vítimas tinham passagem pela polícia.

Em coletiva à imprensa nesta manhã, o governo do Estado informou que a Segup instalou, ainda na tarde da segunda-feira um gabinete especial de situação com os comandos de policiamento Civil e Militar para reforçar o policiamento em Belém e região metropolitana. Os assassinatos estão sendo apurados pela Polícia Civil, com reforço nas equipes da Delegacia de Homicídios e contra Agentes Públicos (DHP).

Na noite da segunda-feira (9), uma operação de reforço policial nas ruas da capital paraense e dos demais municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). O maior efetivo nas ruas foi colocado logo após as mortes registradas ao longo daquele dia. As investigações iniciaram e as vítimas já foram identificadas. Além disso, uma sala de situação foi implantada no Centro Integrado de Operações (Ciop) para traçar e definir metas para as operações, comandada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Essas informações foram divulgadas na terça-feira (10) em coletiva de imprensa, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém.

Do Redação do LeiaJá Pará (com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Pará).

 

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