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A sogra de Mendherson Souza Lima, assessor de Zezé Perrella (PSDB-MG) no Senado, ficou com duas malas de R$ 480 mil em sua casa, a pedido do agente público, segundo relatórios de busca e apreensão da Polícia Federal no âmbito de investigações a respeito de Aécio Neves (PSDB-MG). O servidor é apontado pelas investigações como responsável por receber a propina de R$ 2 milhões - que Aécio teria pedido a Joesley Batista, da JBS -, e repassar à empresa Tapera de responsabilidade de Zezé Perrella.

De acordo com relatório da busca e apreensão, Mendherson se assustou com as notícias a respeito da delação da JBS que o mencionavam como interposto de Aécio em esquemas de propinas, e decidiu levar o dinheiro a um local que ‘não estivesse relacionado ao seu nome’.

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Ele, então, carregou as duas sacolas recheadas de notas de R$ 100 até a cidade de Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte, onde vive sua sogra, Azelina. O relatório da PF dá conta de que ela ficou com os recipientes ‘sem que soubesse do seu conteúdo’. As sacolas estavam em um dos quartos da residência da sogra de Mendherson, segundo relatou a PF.

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista. Os valores teriam sido repassados ao primo do senador afastado, Frederico Pacheco, e as primeiras tratativas foram feitas pela irmã de Aécio, Andrea Neves - estão em posse da Polícia Federal a filmagem dos repasses ao suposto receptor do tucano e conversas de WhatsApp com as solicitações de Andrea. Apesar de justificar que os R$ 2 milhões seriam para bancar advogados de defesa, o dinheiro foi transportado para Mendherson Souza, assessor de Zezé Perrella (PSDB-MG). Neste sábado, Aécio voltou a negar a ‘origem ilícita’ do dinheiro.

Perrela responde

O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Zezé e Gustavo Perrella, afirmou que o Ministério Público tem feito ilações de forma irresponsável e ‘tomado delações premiadas como verdade’. O advogado afirma que ‘nenhum depósito depositado na Tapera - empresa de Zezé Perrella, representada por Mendherson - tem relação com Gustavo Perrella, filho do senador.

"Gustavo não fez nunca um depósito à Tapera e sequer sabia o banco responsável pela conta da Tapera, que era a empresa de responsabilidade final do Zezé Perrella, a quem o Mwendherson se reportava", afirma

"Mas o mais grave é que todos os depósitos feitos na Tapera sem exceção, temos como comprovar a origem. Então, o Ministério Público partiu de dados falsos, fazendo uma ilação e não uma investigação para poder pedir a busca e apreensão na casa de um senador da República. Como hoje o Brasil está extremamente punitivo, ninguém acha nada estranho. Se você faz uma busca errada e inconsistente, as pessoas acham normal.O Zezé Perrella teve a casa invadida por ordem de um ministro do STF sem ter nenhuma relação com os dois milhões. O que estamos investigando e é isso que interessa é: onde foram parar esses 2 milhões? Eu garanto, afirmo e tenho provas, de que na conta da Tapera, que é a empresa de responsabilidade de Zezé Perrella, não foi. Se tem alguma relação entre o Fred e o Mendherson, isso tem de ser investigado", conclui. (Breno Pires, Isadora Peron e Luiz Vassallo)

Aécio responde

Nota ao Estado de S. Paulo

A defesa do senador Aécio Neves reafirma que o empréstimo de R$ 2 milhões oferecido por Joesley Batista seria regularizado por meio de um contrato de mútuo, se o único objetivo do empresário não fosse única e exclusivamente forjar uma situação criminosa que lhe desse o benefício da delação premiada.

O empréstimo não envolveu dinheiro público e nenhuma contrapartida, o que torna infundada a acusação de pagamento de propina. O senador Aécio tem convicção de que as investigações feitas com seriedade e isenção demonstrarão os fatos verdadeiramente ocorridos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu sua primeira crise interna de gabinete. Michael Flynn, assessor de Segurança Nacional, renunciou nessa segunda-feira (13) após um escândalo gerado por conversas com a Rússia que não tinham sido informadas à Casa Branca.

"Infelizmente, pelo ritmo dos acontecimentos, informei inadvertidamente e de forma incompleta ao vice-presidente, Mike Pence, e a outros sobre minhas ligações com o embaixador russo em Washington, Sergey Kislyak", disse Flynn em sua carta de renúncia. As conversas entre Flynn e o embaixador russo ocorreram antes da posse de Trump, em 20 de janeiro, e haviam sido interceptadas pelo FBI.

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Em um dos diálogos, o assessor do magnata republicano falou sobre sanções contra o Kremlin e sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de novembro passado. Questionado pelo gabinete de Trump, Flynn mentiu sobre as conversas, negando que havia mantido contado com o embaixador e falado sobre as sanções.

O vice-presidente dos EUA acreditara em Flynn e também mentiu para a imprensa, há um mês, ao negar tais contatos. Michael Flynn já era alvo de polêmicas nos EUA antes mesmo da vitória de Trump nas eleições. Ele costumava publicar nas redes sociais notícias falsas de portais de extrema direita sobre supostos crimes cometidos pela adversária de Trump no pleito, a democrata Hillary Clinton. Trump aceitou a renúncia de Flynn e nomeou o tenente-coronel reformado Joseph Keith Kellogg como assessor de Segurança Nacional interino. Kellogg serviu no Exército entre 1967 e 2003 e esteve na Guerra do Vietnã.

Rússia

O governo russo, que sempre negou ter interferido nas eleições norte-americanas através de ataques de hackers, lamentou o incidente. Parlamentares disseram que a renúncia de Flynn é "pior que paranoia".

"Demitir o conselheiro de segurança nacional por ter contato com o embaixador russso, um relação diplomática de praxe, não é nem paranoia, é algo imensuravelmente pior", disse o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado russo, Konstantin Kosaciov. "Não era Flynn o alvo, mas sim, as relações com a Rússia", afirmou, por sua vez, o presidente da Comissão Exterior da Duma, Alexei Pushkov. 

O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Leonardo Américo Silveira de Oliveira, ex-assessor do ex-ministro Geddel Vieira Lima se apresentou nesta segunda-feira, 28, na Superintendência da Polícia Federal na Bahia, onde foi interrogado sobre os fatos da Operação Vigilante, deflagrada na última sexta-feira, 25, para apurar um esquema de desvio de dinheiro destinado ao transporte escolar na Bahia que teria causado um prejuízo de R$ 3 milhões.

Leonardo Américo foi alvo de um mandado de condução coercitiva - quando o investigado é levado para depor - mas não foi encontrado na sexta-feira pelas autoridades. Ele já foi interrogado e deixou a sede da PF na Bahia. Segundo divulgou o Ministério da Transparência, ele é ligado à empresa Serbem Serviços e Locações, que presta serviço de transporte escolar em Malhada de Pedras, município a cerca de 560 quilômetros de Salvador.

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Além dele, o vice-prefeito eleito de Malhada, no interior do Estado, Anselmo Boa Sorte foi detido e deve ser encaminhado ao presídio de Vitória da Conquista (BA).

Durante as investigações, segundo a PF, foram identificadas fraudes em licitação, com direcionamento, para contratação de empresa vinculada a gestores municipais; superfaturamento mediante adulteração de quilometragem de linhas percorridas; e cobrança pela prestação de serviço de transporte, em dias sem atividade escolar. Em alguns casos, a quilometragem cobrada era mais do que o dobro da distância real percorrida.

Participaram da operação, na sexta-feira, cerca de 90 pessoas, entre policiais e auditores da CGU. Foram emitidos dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, oito conduções coercitivas, três medidas cautelares e 15 mandados de busca e apreensão, nos municípios baianos de Malhada de Pedras, Salvador, Alagoinhas, Itagibá e São José do Jacuípe.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de responsabilidade, fraudes em licitação, organização criminosa, além de atos de improbidade. O nome da Operação faz referência a dois aspectos: primeiro, deriva do nome da empresa utilizada pela organização criminosa, que em tupi, significa vigilante; segundo, uma alusão a órgãos de controle, que estão vigilantes quanto aos desvios de recursos públicos.

O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Leonardo Américo Silveira de Oliveira, assessor do ex-secretário de Governo Geddel Vieira de Lima, foi alvo da Operação Vigilante, da Polícia Federal, nesta sexta-feira, 25. Leonardo Américo Silveira de Oliveira foi alvo de mandado de busca e apreensão e de condução coercitiva - quando o investigado é levado para depor e liberado.

O assessor de Geddel não foi localizado pela PF. Ele deve se apresentar na segunda-feira, 28, na Superintendência da PF em Salvador. A Operação Vigilante investiga um esquema de desvios de recursos destinados ao transporte escolar na (BA). O prejuízo estimado ao Erário é de, pelo menos, R$ 3 milhões.

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Geddel Vieira Lima deixou o governo nesta sexta-feira, em meio à polêmica das obras do empreendimento de alto padrão La Vue Ladeira da Barra, em Salvador, onde Geddel possui apartamento. A unidade foi pivô também da saída de Marcelo Calero do Ministério da Cultura.

Calero deixou o cargo na sexta passada acusando Geddel de pressioná-lo para que o Iphan - submetido à Cultura - liberasse a construção do edifício. De acordo com o parecer do Ministério Público Federal, a excessiva altura do prédio de luxo apontada pelo projeto comprometeria a visibilidade de pelo menos três bens históricos tombados na capital baiana - a Igreja de Santo Antônio, o Outeiro de Santo Antônio e o Forte de Santa Maria.

Leonardo Américo Silveira de Oliveira é ligado à empresa Serbem Serviços e Locações, que presta serviço de transporte escolar em Malhada de Pedras, município a cerca de 560 quilômetros de Salvador.

Segundo nota do Ministério da Transparência, durante as investigações, foram identificadas fraudes em licitação, com direcionamento, para contratação de empresa vinculada a gestores municipais; superfaturamento mediante adulteração de quilometragem de linhas percorridas; e cobrança pela prestação de serviço de transporte, em dias sem atividade escolar. Em alguns casos, a quilometragem cobrada era mais do que o dobro da distância real percorrida.

Participam da ação cerca de 90 pessoas, entre policiais e auditores da CGU. Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, oito conduções coercitivas, três medidas cautelares e 15 mandados de busca e apreensão, nos municípios baianos de Malhada de Pedras, Salvador, Alagoinhas, Itagibá e São José do Jacuípe.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de responsabilidade, fraudes em licitação, organização criminosa, além de atos de improbidade. O nome da Operação faz referência a dois aspectos: primeiro, deriva do nome da empresa utilizada pela organização criminosa, que em tupi, significa vigilante; segundo, uma alusão a órgãos de controle, que estão vigilantes quanto aos desvios de recursos públicos.

O juiz Sérgio Moro negou o pedido da defesa do ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, para ser transferido para a prisão domiciliar após ele ter tentado suicídio na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no dia 1 de outubro. O magistrado entendeu que Brani, como é conhecido, não se enquadra nas situações que permitem o regime domiciliar, pois "não se encontra 'extremamente debilitado por motivo de doença grave'", assinalou Moro.

A decisão foi tomada ontem e tornada pública nesta terça-feira, 18, pelo juiz, que analisou os relatórios médico e psicológico juntados pela defesa de Brani e que afirmam que o investigado toma medicamento para tratar de depressão e ansiedade e que também faz terapia há 12 anos. Para os advogados de Brani, o investigado apresenta "grave quadro patológico ansioso e depressivo".

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"A situação de saúde do investigado de fato demanda cuidados, porém, não há prova idônea de que ele esteja extremamente debilitado por motivo de doença grave", segue Moro em sua decisão, ponderando que poderão ser autorizadas "saídas provisórias" de Brani para hospitais privados.

Para o juiz da Lava Jato, "o Complexo Médico Penal é local adequado para a situação do custodiado, eis que lá ele dispõe de acesso a medicamentos e tratamento médico, se necessário". A decisão vai de encontro ao posicionamento da força-tarefa da Lava Jato que também defendeu a manutenção da prisão de Brani.

Além da situação de saúde, Moro ressaltou ainda que o investigado teve um Habeas Corpus negado pelo desembargador Márcio Antônio Rocha, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e que, por isso, os "pressupostos e fundamentos da prisão preventiva permanecem hígidos", aponta o magistrado.

Prisão

Brani foi preso em regime temporário no dia 26 de setembro com o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), ambos alvos da Operação Omertà - desdobramento da Lava Jato sobre propina de R$ 128 milhões da empreiteira Odebrecht, parte supostamente destinada ao PT e para cobrir despesas da campanha presidencial que elegeu Dilma pela primeira vez, em 2010.

Na sexta-feira, 30 de setembro, o juiz Moro converteu em preventiva a prisão temporária de Palocci e de Brani, ou seja, ambos ficarão presos por tempo indeterminado. No dia seguinte, Brani ingeriu dezenas de comprimidos e teve de ser levado a um hospital de Curitiba, onde foi medicado.

O ex-assessor de Palocci é apontado pelas investigações da Lava Jato como um dos responsáveis por ter auxiliado o ex-ministro em seu contato com a Odebrecht para favorecer a empreiteira no governo federal em troca de propinas.

Defesa

"A situação poderia ser encarada pelo Estado com um pouco mais de humanitarismo, tendo em vista se tratar de um quadro comprovado por documentos médicos", afirmou o criminalista José Roberto Batochio, que defende Brani.

José Hildo da Silva Marques, que trabalhava como assessor parlamentar do deputado estadual Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (6) em sua casa, no bairro Cobrex, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Segundo a Polícia Militar, quatro homens que vestiam camisetas cinzas com a inscrição "Polícia Civil" chegaram a casa, renderam o assessor, sua mulher e a enteada, e perguntaram sobre uma quantia em dinheiro que supunham estar guardada no imóvel.

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Marques não teria respondido e foi então levado para a rua e executado a tiros. Ele morreu no local. Sua idade não foi divulgada. O grupo fugiu levando uma motocicleta, usada na fuga, e um pássaro. Os autores do crime não foram identificados até a manhã desta quarta.

Segundo a assessoria de Jorge Picciani, Marques trabalhava no gabinete dele na Alerj realizando serviços administrativos, mas sem contato com o deputado. A assessoria afirmou não ter qualquer pista que possa ajudar a esclarecer o crime.

O prefeito Fernando Haddad (PT) nomeou na terça-feira, 13, três amigos do filho, Frederico, para trabalhar em cargos comissionados da Prefeitura. Recém-formados em Direito, eles vão receber salário de R$ 3,3 mil como assessores técnicos. A gestão Haddad defende que o trio tem qualificação técnica.

A nomeação foi informada na quarta-feira, 14, pelo jornal Folha de S.Paulo. Alexandre Rebêlo Ferreira e André Correia Tredezini, dois dos nomeados, eram colegas de Frederico Haddad, de 22 anos, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Por uma chapa considerada mais moderada de direita ou esquerda moderada, Ferreira e Tredezini presidiram o Centro Acadêmico 11 de Agosto, também comandado pelo próprio prefeito em 1985. Laio Correia Morais, outro amigo de Frederico, se formou em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e também foi do movimento estudantil.

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Ferreira participou dos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus na capital, em junho de 2013. Ele escreveu um artigo na imprensa sobre os atos, mas as críticas eram mais direcionadas à Polícia Militar, responsabilidade do governo estadual, do que à Prefeitura.

No dia 6, o nome de Frederico já havia surgido na mídia, depois que ele foi à aula pública do Movimento Passe Livre (MPL), que organiza novas manifestações contra o reajuste da tarifa. Integrante do PT, o jovem diz que não vai se candidatar.

A Prefeitura sustentou, em nota, que os três são advogados "de renomadas universidades, com experiência profissional de estágio em escritórios de advocacia e atuação em entidades representativas estudantis". Disse ainda que Haddad mantém contato político com eles desde a campanha, mas que a amizade não influenciou.

O trio vai atuar na agenda de cultura, direitos humanos e igualdade racial. Outros jovens devem ir para as coordenações de juventude e subprefeituras.

Currículos

Os três foram aprovados no Exame da Ordem dos Advogados, mas ainda não têm o registro profissional. Morais é o único deles que consta na lista de filiados do PT paulista.

Nas redes sociais, Tredezini e Morais fazem constantes postagens em apoio ao prefeito. Morais declarou, na internet, que é "PT de ponta a ponta" e escreveu textos em defesa do ex-ministro José Dirceu (PT) sobre o mensalão. Tredezini publicou imagens suas de panfletagem para o PT e críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele ainda aparece em vídeo de campanha da presidente Dilma Rousseff, após fazer doação simbólica de

R$ 13.

Segundo pessoas próximas ao trio ouvidas pelo Estado, eles tiveram liderança forte no movimento estudantil e militância política crescente. Ao Estado, Morais confirmou que é amigo de Frederico, mas disse que as explicações cabem à Prefeitura. Tredezini afirmou que não se manifestaria e Ferreira não foi encontrado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Sport Club do Recife informou em seu site oficial que irá prestar uma homenagem a uma das vítimas do acidente com o jatinho do presidenciável e ex-governador Eduardo Campos. A sala de imprensa do CT do Leão vai ter o nome do ex-assessor de Campos, Carlos Augusto Percol.

O presidente João Humberto Martorelli aprovou a medida e a sala de imprensa será construída no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis.

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O clube fez referência ao jornalista que também era rubro-negro e sócio do clube. Percol era filho de Carlinhos Ramos Leal, ponta-direita do elenco leonino na década de 50.

Anton Gerashchenko, assessor do Ministério do Interior da Ucrânia, disse que o avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu perto da cidade de Torez, na região de Donetsk (leste do país). Segundo ele, o jato foi derrubado por um míssil terra-ar disparado por rebeldes separatistas pró-Rússia.

"Eles evidentemente pensavam que estavam disparando contra um avião de transporte militar. Foram eles que fizeram isso", afirmou Gerashchenko em entrevista pelo telefone. Não foi possível confirmar essas acusações. Klavdia Kulbatskaya porta-voz da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse não ter nenhuma informação sobre o incidente.

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Em 4 de outubro de 2001, um avião Tupolev TU-154 da Siberia Airlines que fazia a rota entre Tel-Aviv (Israel) e Novosibirsk (Rússia), com 66 passageiros e 12 tripulantes a bordo, foi derrubado no Mar Negro por um míssil terra-ar disparado pelos militares da Ucrânia durante um exercício militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, liberado pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal para exercer atividades profissionais enquanto cumpre a pena do mensalão, começou a trabalhar nesta segunda-feira (20). O petista vai atuar como assessor da direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O salário será de R$ 4,5 mil.

Delúbio deve voltar para dormir na prisão no fim do dia, na CUT ele deve elaborar "estudos, diagnósticos e projetos” com relação aos temas “Educação e qualificação profissional”, “Emprego e relações de trabalho” e “Relações sindicais e organização sindical”.

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O ex-tesoureiro foi condenado, com o fim da Ação 470, a uma pena de seis anos e oito meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de corrupção ativa.  No dia 16 de novembro do ano passado Delúbio foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda, na última sexta-feira (17) ele foi transferido para o Centro de Progressão de Pena (CPP), unidade específica para o semiaberto.

A Prefeitura de São Paulo exonerou, neste sábado, 2, o assessor técnico da pasta de Relações Governamentais, Fabio Camargo Remesso, um dos envolvidos na investigação sobre o esquema de pagamento de propina na gestão Gilberto Kassab. A decisão foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da cidade. Filiado ao PMDB, o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS) foi indicado como operador de um esquema paralelo de desvio de Imposto sobre Serviços (ISS).

Na época em que atuava na Secretaria Municipal de Finanças, durante a gestão Kassab, segundo a investigação, Remesso integrou um esquema paralelo chefiado por Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado também como o chefe da quadrilha que atuava desde 2007 na Prefeitura. Conhecido como Fabinho, ele é citado como operador de um esquema que ajudava a Construtora Alimonti a burlar o pagamento de ISS devido. Ele teria passado a atuar, conforme a apuração, com a empresa por ter mais "flexibilidade" em relação aos valores da propina.

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Funcionário de carreira da administração municipal, Remesso assumiu, no início no ano, a chefia de gabinete da SMADS, cuja titular é Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Em 26 de junho, foi exonerado a pedido. Com indicação do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), ele assumiu o cargo de assessor técnico da Coordenaria de Articulação Política e Social, cujo titular é o petista João Antonio. Seu salário na pasta de Relações Governamentais era de R$ 19,9 mil. Ele era pré-candidato a deputado estadual, com base eleitoral na zona norte de São Paulo.

Brasília, 31/08/2013 - A Casa Civil divulgou nota na qual a ministra Gleisi Hoffmann "lamenta profundamente a situação" que envolve o ex-assessor Eduardo Gaievski, que trabalhou no ministério entre janeiro e agosto deste ano. Gaievski foi preso neste sábado (dia 31) em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele era considerado foragido desde que a Justiça decretou sua prisão por abuso sexual de menores.

"Tenho uma história de vida, não só política, em defesa da mulher e seus direitos, mas também de crianças e adolescentes. As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm de ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os", diz a ministra.

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De acordo com a nota, Gaievski, que também é ex-prefeito de Realeza (PR), foi afastado imediatamente das funções na Casa Civil em 23 de agosto, dia em que a ministra foi informada da prisão preventiva e das acusações. O ministério lembra ainda que ele foi contratado para trabalhar na Casa Civil para acompanhar e monitorar alguns programas do governo federal executados em parceria com municípios. "A contratação considerou a avaliação dele à frente da prefeitura de Realeza. Foi reeleito por 87% da população e teve aprovação elevada na política de saúde", diz a nota.

A Casa Civil informa ainda que, para a contratação, foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. "Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado." (AE)

Estão abertos três processos seletivos para assessor de microcrédito rural do Instituto Nordeste Cidadania (INEC) para as cidades de Araripina, Garanhuns e Vitória de Santo Antão.

Para se candidatar ao cargo, os interessados devem possuir carteira de habilitação na categoria “A” e, preferencialmente, ter conhecimento em informática básica, área rural e processos produtivos locais, além de experiência profissional. O salário base é de R$ 804,06 além de situacional e remuneração variável, contando também com benefícios como plano de saúde, plano odontológico, plano de previdência privada, auxílio alimentação e auxílio cesta básica, auxílio creche para filhos menores de sete anos, seguro de vida e auxílio universidade.

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Os Interessados deverão enviar os currículos através do site do INEC,  no link “Trabalhe conosco” e escolher a opção “Agroamigo-Pernambuco”, ou encaminhar currículo para rh_agrope@inec.org.br até os dias 04/08 (para Vitória de Santo Antão), 06/08 (para Araripina) e 07/08 (Garanhuns).

A Policia Civil do Distrito Federal vai investigar a origem dos R$ 100 mil roubados de um assessor de confiança do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O inquérito instaurado pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos apura um assalto ocorrido em 13 de junho próximo ao Setor de Clubes Sul.

Segundo o relato do assessor parlamentar, Wellington Ferreira da Costa, dois assaltantes bateram em seu carro, se identificaram como policiais civis e levaram, além da maleta com a quantia, um iPad e um iPhone, que foram abandonados na seqüência. A polícia já descobriu que o dinheiro havia sido sacado três dias antes e considera provável que os assaltantes soubessem que o funcionário carregava aquela quantia.

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"Todos os elementos do delito serão apurados", informou o delegado-chefe da delegacia especializada, Fernando César Costa. Segundo o delegado, o assessor foi intimado para prestar novo depoimento sobre o caso nesta quinta, porém ele não compareceu. Uma nova data será marcada.

"A gente não tem tradição de roubo dessa monta. É coisa muito rara", afirmou o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier. O objetivo da investigação, segundo ele, é desvendar o roubo, e não o porquê de o assessor estar com R$ 100 mil na mala do carro.

A assessoria do Henrique Eduardo Alves informou que o assessor não se pronunciaria, pois se trata de um assunto privado.

Associações de classe da magistratura contestaram a nomeação do jornalista Wellington Geraldo Silva para presidir o milionário fundo de previdência complementar do Judiciário. Silva é assessor de imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF) e amigo do presidente Joaquim Barbosa. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) estuda a possibilidade de anular a indicação. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) considera estranha a nomeação de alguém de fora da carreira para presidir o conselho deliberativo.

O presidente da Anamatra, Renato Henry Sant'Anna, afirmou que os integrantes do conselho deliberativo deveriam ser vinculados ao Judiciário. E afirmou que a nomeação do assessor de confiança do presidente, e que prepara uma biografia sobre Barbosa, pode violar os princípios da impessoalidade, da eficiência, da moralidade e da transparência.

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"Por lógica, o conselho deve ser ocupado por pessoas que sejam vinculadas ao dinheiro, até para que haja uma sensação de autorresponsabilidade", afirmou o presidente da Anamatra. Além disso, Sant'Anna afirmou que as indicações devem ser feitas com base na competência e qualificação do profissional. "O indicado não é aquele que é legal, admirador. Quando se diz que ele está fazendo uma biografia, é quase como um súdito", acrescentou.

Nino Toldo, presidente da Ajufe, disse não considerar normal indicar alguém de fora da carreira do Judiciário para presidir o conselho, incumbido de nortear a política de investimentos do fundo. "É estranho que tenha sido nomeado alguém que não integra o quadro de servidores efetivos do Poder Judiciário. Não é comum que quem não seja beneficiário do fundo venha a integrar o seu conselho", afirmou o presidente da Ajufe.

A lei que criou o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais não veda a escolha de pessoas de fora da carreira, como é o caso de Wellington Silva. Mesmo assim, ressalta o presidente da Anamatra, a indicação deve respeitar os princípios constitucionais. "O cargo é de livre-nomeação, mas tem de preservar a impessoalidade, moralidade, eficiência e transparência", disse.

Além dessas ponderações, a associação admite contestar a qualificação de Silva para presidir o conselho diretivo do fundo. "A indicação precisa ser melhor avaliada sob a ótica dos princípios que devem nortear a administração pública", completa o presidente da Anamatra. Wellington Geraldo Silva informou ser formado em Comunicação Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e ter pós-graduação em Marketing e em Administração pela Escola de Negócios da UFRJ, e em Governança Corporativa pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Ele afirmou ainda ter qualificação para o cargo, pois foi gerente de Comunicação da Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, por ter participado de congressos sobre fundos de previdência e por ter integrado conselhos de grandes empresas. Ele nega que esteja escrevendo neste momento uma biografia do ministro, mas admitiu ter este projeto.

Assessor de imprensa e biógrafo do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, o jornalista Wellington Geraldo Silva foi nomeado conselheiro e presidente do conselho deliberativo do milionário fundo de previdência dos servidores do Judiciário - Funpresp-Jud.

Silva não é servidor do Judiciário, mas funcionário do Banco do Brasil. Antes de chegar ao tribunal, ele foi assessor da Previ, fundo de previdência do BB. E, conforme informações de outros tribunais, deverá ser o BB Previdência responsável por gerir os recursos depositados pelos servidores do Judiciário e do Ministério Público nos primeiros anos.

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Caberá ao conselho deliberativo definir as políticas de administração do fundo. E, como presidente do órgão, Wellington Silva terá direito a voto e, em caso de empates, caberá a ele o voto de qualidade, desempatando a questão. A lei que cria o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais não veda a indicação de pessoas de fora do Judiciário para o conselho. E prevê que o cargo de conselheiro será remunerado - valor limitado a 10% da remuneração dos membros da diretoria executiva. Esses valores ainda não foram definidos pelo fundo.

A portaria com os nomes dos integrantes do conselho foi assinada pelo presidente do Supremo e publicada na segunda-feira no Diário Oficial. Servidor de carreira e um dos principais responsáveis pela montagem do fundo, Amarildo Vieira de Oliveira será o suplente. Os membros do Conselho Deliberativo, conforme a proposta de estatuto, terão mandato de quatro anos. Como deve deixar a Corte com a saída de Joaquim Barbosa da presidência, Wellington Silva não poderá cumprir integralmente o mandato. Assim que deixar o cargo de secretário de Comunicação, deverá ser substituído pelo suplente.

Os valores que serão administrados pelo fundo ainda não estão fechados. Os tribunais ainda estão fazendo cálculos para saber quantos servidores contribuirão e com quanto para o fundo. De acordo com a lei que criou o regime de previdência complementar, somente a União deverá aportar inicialmente R$ 25 milhões ao fundo.

Silva afirmou ter sido gerente de Comunicação e Marketing da Previ por 9 anos. "Nessa condição, fui integrante da Comissão de Comunicação da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Privada. Participei de diversos congressos de Fundos de Pensão, além de seminários sobre o setor", afirmou. Acrescentou ter sido conselheiro de empresas, como Bunge Alimentos, Randon, Sadia e Inepar. Na Previ, Silva trabalhou, por exemplo, com Sérgio Rosa, cuja gestão foi alvo inclusive da CPI dos Correios, investigada pelo Tribunal de Contas da União e espionada pela Kroll.

Mensalão

Entidades de classe, como Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), foram contrárias à criação do fundo. Elas contestam a aprovação da reforma da Previdência, que abriu caminho para a criação de fundos de previdência complementar dos servidores públicos. As entidades argumentam que as votações foram contaminadas pelo esquema mensalão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presença do advogado Ricardo Salles no posto de secretário particular do governador Geraldo Alckmin gerou mal-estar entre integrantes do governo paulista e do PSDB. As declarações de Salles questionando a existência de crimes cometidos por militares durante a ditadura foram criticadas ontem por tucanos que combateram o regime, e criaram desconforto em relação à permanência do advogado no cargo.

Membros do partido disseram discordar das opiniões de Salles a respeito da ditadura, feitas no ano passado em comemoração ao golpe de 1964 no Clube Militar. As afirmações foram reveladas na terça-feira (02) pelo jornal O Estado de S. Paulo em reportagem sobre sua participação na cerimônia de abertura do acesso eletrônico a documentos do antigo Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) - espécie de central de repressão da ditadura.

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Salles, advogado e fundador do Movimento Endireita Brasil (MEB), é um crítico da Comissão da Verdade e já disse em entrevista que "felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil". "Não vamos ver generais e coronéis, acima dos 80 anos, presos por causa dos crimes de 64. Se é que esses crimes ocorreram", declarou o advogado, no evento do Clube Militar.

Para o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), que lutou na clandestinidade contra a ditadura, Alckmin deve ter motivos para ter nomeado Salles secretário particular. No entanto, destacou que o fundador do MEB vê a história brasileira sob uma ótica "muito diferente" da sua: "Discordo quando se tenta negar a existência de violações aos direitos humanos".

O ex-governador Alberto Goldman também não questionou a indicação de Salles para o posto, feita por Alckmin em março, mas disse que falta conhecimento de história ao advogado. "No mínimo, ele desconhece a história brasileira", afirmou o tucano, que foi filiado ao PCB enquanto o partido estava na clandestinidade.

Dois secretários do governo paulista que combateram a ditadura também atacaram as declarações de Salles e a manutenção dele no cargo. Para eles, o assessor joga contra o esforço de Alckmin em contribuir para esclarecer o período da repressão.

Ontem, o escritor e colunista do Estado Marcelo Rubens Paiva pediu a Alckmin uma retratação a respeito das declarações de seu secretário, responsável por cuidar da agenda do governador. O escritor é filho do deputado Rubens Paiva, morto sob tortura pelo governo militar em 1971.

"Sim, esses crimes ocorreram. Nem precisamos citar a extensa biografia a respeito, nem os testemunhos colhidos há décadas, no projeto Tortura Nunca Mais, da Igreja", afirmou Paiva. "Sou testemunha viva. Eu e minhas irmãs. Vimos meu pai, minha mãe e irmã Eliana serem levados."

Para Belisário dos Santos Jr., ex-secretário de Justiça de São Paulo na gestão Mário Covas, a declaração de Salles revela uma tentativa de esconder fatos da ditadura e justifica a existência da Comissão da Verdade - "uma comissão que apure esses fatos e faça a publicidade do que apurou".

"Respeito a opinião dele, mas sei aonde isso leva e tenho medo de aonde isso leva. As pessoas que negavam a tortura passam a admiti-la e a justificá-la", disse Belisário. "Mas a tortura é injustificável", declarou. "É evidente que tivemos no Brasil um período autoritário", afirmou o ex-deputado Arnaldo Madeira, que foi secretário da Casa Civil de Alckmin.

Procurado, o Palácio dos Bandeirantes disse que não iria comentar as declarações de Salles, por se tratarem de opiniões de cunho particular que não refletem a posição do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de mais de cinco horas de interrogatório, Carla Cepollina, de 47 anos, disse na terça-feira, no segundo dia de julgamento, que a morte do coronel Ubiratan Guimarães, de 63 anos, em 2006, foi um crime político. Ela chegou a acusar um assessor do coronel, que na época tentava a reeleição como deputado estadual. O assessor e coronel da reserva Gerson Vitória, que também já morreu, havia levado um tapa do coronel dias antes do crime. Segundo a ré, Ubiratan foi morto por um esquema que envolveria arrecadação de dinheiro de campanha.

Acusada pelo crime ocorrido em 9 de setembro de 2006, a advogada e namorada da vítima na época assumiu sua defesa no final do interrogatório, ao responder às perguntas do assistente de defesa, Eugênio Malavasi. Afirmou que não teve tratamento igualitário durante a investigação policial e criticou o trabalho dos delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que, segundo ela, a condenaram desde o início. "Não tive direito a uma luta justa ou pelo menos uma luta igual", disse Carla, referindo-se ao processo de investigação e de escolha de testemunhas.

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A ré também afirmou que a acusação não tem provas suficientes para condená-la. "Todo crime deixa um rastro. Mas essa acusação não tem provas para me condenar. Tem apenas uma historinha de quinta categoria." Durante o interrogatório feito pela defesa, a mãe e advogada de Carla, Liliana Prinzivalli, preferiu não fazer perguntas. Ao deixar o plenário, explicou que seria constrangedor uma mãe indagar a filha. "Os jurados poderiam pensar que estaria tudo combinado", disse Liliana.

A ré começou seu interrogatório declarando que a acusação pela qual responde é "absurda". Segundo Carla, o coronel foi morto depois que ela deixou o apartamento dele, em 9 de setembro de 2006. Segura, ela chegou a fazer perguntas para o assistente da acusação, Vicente Cascione. Na tese apresentada por Carla, o coronel estava com medo nos dias anteriores ao crime. "Ele estava esquisito, falando o tempo todo de morte. Chegou a dizer que queria ser velado no (Palácio) 9 de Julho", disse. Segundo a ré, os dois passaram o dia do crime juntos.

Entre 19h e 20h, suposto horário do crime, Carla afirmou que estava no apartamento. "Chegando lá, ele foi dormir, tinha bebido um montão. Eu fui tomar banho", disse. Quando saiu do chuveiro, Carla disse que ouviu o celular pessoal da vítima tocando e atendeu, já que ele dormia. "Vi que era a Renata (delegada da Polícia Federal apontada como amante da vítima). Ela pediu para falar com o Ubiratan e eu passei o telefone." De acordo com a ré, a ligação não deu início a nenhuma discussão.

"Depois, voltei a fazer minha toalete e o Ubiratan continuou a dormir."

Por volta das 20h30, quando saía do apartamento, Carla reconheceu ter atendido novo telefonema da delegada, desta vez no número fixo. "Era a Renata novamente. Em um tom inadequado, pediu para falar com Ubiratan. Cheguei a chamar, mas ele não acordou e então falei para ela ligar depois."

Com todas as falas ensaiadas, Carla disse que agiu normalmente após deixar a casa do namorado. Do carro, conversou com sua mãe e ainda tentou falar com a vítima e com um amigo dele, mas ambos não atenderam. A ré ressaltou por várias vezes que o namorado bebia demais e, por isso, era comum que ela saísse do apartamento sem avisá-lo.

Ao juiz Bruno Ronchetti de Castro, a ré disse que só tomou conhecimento de que Ubiratan tinha amantes após a morte dele. Até o crime, os dois namoravam em harmonia, sem comprometimento. "Ele era inteligente, engraçado e extremamente sedutor. Nosso relacionamento era gostoso. Nunca brigamos." Carla ainda negou que quisesse casar e ter filhos, o que teria levado ao fim do relacionamento, segundo a acusação. "Sempre fui independente. Ele tinha a vida dele, eu a minha. Era assim que pretendíamos continuar."

Polícia

Com tom mais agressivo, Carla disse que sofreu terror psicológico durante depoimentos que prestou aos policiais. Em uma ocasião, sem a presença de advogados, disse que passou 8h15 com quatro delegados e dois investigadores. "Eles blefaram por diversas vezes." Segundo Carla, a polícia a testava o tempo todo. "Eles eram maus, eram do Capão Redondo", referindo-se ao bairro da zona sul com altos índices de criminalidade.

A citação sobre a origem dos policiais não foi o único momento em que a ré demonstrou pertencer a uma classe social mais privilegiada. Ao longo do interrogatório, Carla afirmou que Ubiratan havia se transformado a partir do namoro, dando a entender que sua influência o deixara mais requintado.

Nesta quarta-feira, no terceiro dia, haverá debate entre defesa e acusação. Cada um terá uma hora e meia para convencer os jurados de sua tese. A defesa vai reforçar a ideia de crime político. A acusação deverá apresentar provas colhidas no processo, dando destaque às ligações feitas dentro do apartamento, que, segundo o promotor João Carlos Calsavara, colocam Carla na cena e no horário do crime, que teria sido entre 19h e 20h27. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Ao conceder uma entrevista a uma rádio local, o assessor da corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, esclareceu algumas dúvidas e informou os eleitores a respeito de alguns assuntos relacionados às eleições municipais. Segundo Orson, fica proibido o uso de camisas referentes a qualquer candidato no próximo domingo (7), os votos nulos e brancos não revogam o pleito e somente três municípios em todo o estado de Pernambuco poderão ter o segundo turno.

“O candidato não pode distribuir camisas ou qualquer brinde em troca dos votos. A manifestação do eleitor deve se dar por meio de broches e adesivos, ele não pode ir votar vestindo a camisa do candidato”, explicou Orson. Já em relação à nulidade do pleito, ele informou que segundo a constituição de 1988, os votos brancos e nulos não são considerados votos válidos.

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“Uma eleição só pode ser anulada se mais de 50% dos votos válidos forem considerados nulos pela justiça, motivados por indeferimento de candidatura ou crimes eleitorais. Nesse caso, o pleito não será validado”, reforçou Orson.

Sobre a solicitação de tropas federais e reforço do policiamento militar nas eleições municipais, ele comentou: “A responsabilidade de investigar os crimes na eleição é da polícia federal, mas por causa da greve, a polícia militar vem fazendo reuniões com representantes das coligações e comandantes em todo o estado de Pernambuco. Dessa forma, não acho necessário solicitar o auxílio de tropas federais. Tudo que estamos fazendo está surtindo efeito e baixando a temperatura dessas eleições.”

Orson citou como exemplo a cidade de Vitória de Santo Antão, como um município onde acontecem muitos conflitos e os candidatos a prefeito serão acompanhado por um Juiz eleitoral durante todo o domingo da eleição. Ele ainda informou que os fiscais de partido e mesários não podem vestir camisas com as cores dos candidatos. “A população pode ser facilmente influenciada e, na democracia em que vivemos, o voto é sigiloso. A lei veio para atenuar os ânimos do eleitorado e candidatos.”

 

Segundo turno - De acordo com a lei, somente os município de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes poderão ter o segundo turno, devido ao quantitativo de eleitores. “A campanha é suspensa no sábado (6) e na terça-feira volta às ruas. Nas outras cidades em que não acontecerá o segundo turno será obrigado a retirar as placas e as publicidades das ruas”, ressaltou Orson.

A respeito dos julgamentos como do mensalão, entre outros casos de impuganção de candidatura durante o período das eleições, o assessor da corregedoria questionou: “Será que é coincidência? Isso eu não sei lhe responder, mas é normal que advogados trabalhem para que o processo ande ou pare.”

Ao discorrer sobre o abuso do poder econômico e políticos por parte dos gestores que concorrem à reeleição ou apoiam determinado candidato, Orson explicou: "no Brasil criou-se a reeleição e a lei de conduta permitindo ao candidato disputa à reeleição. A máquina publica não pode parar, mas o juiz não julga por meio de alegações é preciso provar.”

Por Pollyanne Brito

Durante o primeiro semestre deste ano, Pernambuco teve um crescimento nos casos de dengue de 88,45%, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram 50.645 casos de dengue, com 17.991 confirmados em 183 municípios de janeiro a junho deste ano.

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A capital pernambucana está entre os dez municípios com maior percentual de casos, ficando com 23,34%. Em Jaboatão dos Guararapes, o percentual é menor com 5,62%, seguidos por Caruaru com 5,30%, Olinda 3,94%, Afogados da Ingazeira 3,89%, Cabo de São Agostinho 3,60%, Paulista 2,85%, Abreu e Lima 2,80%, Ipojuca 2,23% e Igarassu 1,95%.

A Secretaria de Saúde informa ainda que, em relação à dengue hemorrágica, caso mais complicado da doença, foram 214 notificações e 63 confirmações. Em 2011, no mesmo período, foram 429 casos confirmados.

Em 2012, foram 46 óbitos suspeitos, sendo 11 confirmados: três no Recife, três em Olinda, dois em Jaboatão dos Guararapes, um em São Lourenço da Mata, outro em Pesqueira e um em Camaragibe. No mesmo período do ano passado, houve a notificação de 66 óbitos suspeitos, sendo 40 confirmados.

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Os principais sintomas da dengue clássica são: dor de cabeça, nos músculos, juntas e olhos; manchas vermelhas no corpo e febre alta por cerca de uma semana, vômito, diarreia e falta de apetite. Já a dengue hemorrágica apresenta dor abdominal, tonturas, desmaios, sangramento nas gengivas, nariz e outros locais do corpo, suor frio, fezes escuras e vômito.

Tratamento - Recomenda-se repouso, tomar muito líquido e não ingerir medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina). Ao menor sinal, procurar um posto de saúde mais próximo de sua casa. No caso da dengue hemorrágica, a referência estadual é o Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Santo Amaro.

Cuidados para eliminar os focos:

- Mantenha bem tampados caixas d’água, jarras, cisternas, poços ou qualquer outro reservatório de água;

- Mantenha as lixeiras tampadas e secas. Nunca jogue lixo em terrenos baldios;

- Coloque no lixo todo objeto que possa acumular água. O lixo deve ser colocado em sacos plásticos bem fechados;

- Lave os bebedouros de animais com uma bucha pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias;

- Cubra e guarde os pneus em locais secos, protegidos das chuvas;

- Guarde as garrafas secas de cabeça para baixo e não deixe no quintal objetos que acumulem água;

- Encha os pratinhos de plantas com areia;

- Retire a água acumulada sobre a laje;

- Mantenha as calhas d’água limpas.

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