Tópicos | atletas

Atletas espanhóis denunciaram o furto de aproximadamente 350 euros em espécie nos quartos da Vila Paralímpica do Rio de Janeiro durante o final de semana.

Os principais suspeitos são pessoas da equipe de limpeza, explicou nesta segunda-feira à AFP uma fonte da delegação.

##RECOMENDA##

"Disseram que eram o pessoal da limpeza, mas o que limparam foi o dinheiro das carteiras de alguns membros da nossa equipe de atletismo. Chegamos a localizá-los e enviamos os seguranças da vila, mas ao serem interpelados pela polícia não encontraram nada. Com certeza tinham um lugar para escondê-lo (o dinheiro)", afirmou.

Segundo a imprensa espanhola, agora alguns atletas não permitem mais a entrada dos camareiros nos apartamentos.

O caso foi denunciado ao comitê organizador "para que isso não se repita", informou a fonte.

Nos Jogos Olímpicos (5-21 de agosto), que precederam os Paralímpicos (7-18 de setembro), membros da equipe olímpica de vela espanhola foram vítimas de um assalto.

A conquista de uma medalha olímpica pode render muito mais do que a realização esportiva. Reportagem publicada na última semana pela BBC Brasil mostra que os atletas brasileiros que sobem ao pódio nos Jogos do Rio também podem ser premiados com recursos financeiros. De acordo com o levantamento feito na matéria, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou que os valores são oriundos de patrocinadores do evento.

De acordo com a BBC, cada atleta brasileiro que subir ao pódio, independente da medalha, receberá R$ 35 mil. Em relação às vitórias em equipe, a quantia destinada é de R$ 17, 5 mil. Mas segundo a matéria, o futebol nacional, após ter conquistado o saudoso ouro olímpico, deve receber um valor maior: a estimativa é de R$ 330 mil para cada jogador.

##RECOMENDA##

A reportagem BBC Brasil ainda mostra que a política de premiações acontece também em outros países. Segundo a matéria, em Cingapura, por exemplo, atletas que ganham ouro recebem 753 mil dólares, enquanto os italianos deverão ganhar 164 mil dólares por medalha.

A apuração conta também que o México oferece em dólares 160 mil, 109 mil e 55 mil para ouro, prata e bronze, respecativamente. Os argentinos também diferenciam por medalha e prometem pagar em dólares: 75 mil, 35 mil e 25 mil.

Para acompanhar todas as informações dos Jogos do Rio, veja a página especial da Olimpíada que o LeiaJá preparou. Confira no hotsite o quadro geral de medalhas.

 

Nove atletas olímpicos australianos foram detidos na madrugada deste sábado (20) por adulterar suas identificações para tentar assistir a partida pelas semifinais de seu país contra a Sérvia no basquete. "Os atletas adulteraram as credenciais para tentar entrar na arena em que a Austrália estava jogando com a Sérvia no Parque Olímpico", informou a polícia do Rio em um comunicado, acrescentando que os atletas chegaram a ter seus passaportes retidos.

Nove australianos foram acusados pelo crime de uso de documentos falsos, segundo o comunicado, e este crime é punido com prisão, em um processo que teria início daqui a três semanas. A alternativa foi uma audiência acelerada e realizada durante a madrugada no Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, que aplicou para cada atleta uma fiança de dois anos por bom comportamento e fixou uma multa 10.000 reais para cada um, explicou o Comitê Olímpico Australiano (COA) em um comunicado.

##RECOMENDA##

Segundo o COA, os atletas não ficaram com antecedentes criminais. O grupo incluía atletas do ciclismo, rúgbi, arco e flecha, hóquei e canoagem, informou ainda o COA.

"Os atletas queriam apoiar seus colegas, não estavam tentando fraudar ninguém, ninguém sofreu perdas materiais e ninguém foi prejudicado como resultado do incidente", defendeu a chefe adjunta da delegação australiana, Fiona de Jong. Um porta-voz do comitê olímpico do Rio caracterizou o ocorrido como "um incidente menor".

Sun e Efimova já são prata; Gatlin e Park estão prestes a entrar em ação, mas enquanto isso, o mal-estar cresce cada dia mais nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 à medida que atletas flagrados em exames antidoping se cobrem de glória.

"Quando vejo o pódio dos 200 metros livres, tenho vontade de vomitar. Sun Yang 'mija' roxo!", indignou-se Camille Lacourt, quinto lugar na final dos 100m costas, resumindo sem rodeios o incômodo de muitos nadadores. A participação de atletas suspensos anteriormente por serem flagrados no exame antidoping se tornou em poucos dias um tema desagradável no Rio de Janeiro. A responsabilidade é do Comitê Olímpico Internacional (COI), cuja decisão de não excluir toda a equipe russa dos Jogos do Rio acabou se voltando contra ele.

##RECOMENDA##

O COI condicionou a presença dos atletas russos a um requisito inesperado: a exclusão dos que foram punidos anteriormente por uso de substâncias proibidas, mesmo que já tenham cumprido a sua suspensão. A primeira dificuldade dessa decisão é que o critério estabelecido não é legal. O Tribunal Arbitral Esportivo (TAS) reviu esse parecer aceitando o recurso de inúmeros atletas russos afetados. É o caso de Yulia Efimova: ela foi suspensa por 16 meses em 2014 por uso esteroides e recentemente voltou a testar positivo para o controverso Meldonium, mas estará no Rio.

Segundo problema: o critério é injusto. Por que aplicá-lo apenas aos russos quando o doping é universal? É o caso do chinês Sun Yang, que deu positivo em 2014 e ficou suspenso durante três meses. Sua presença nas piscinas do Rio tem suscitado críticas de alguns adversários.

Mas o pior, provavelmente, ainda está por vir. Na natação, o sul-coreano Park Tae-hwan está competido, ainda que tenha falhado em suas primeiras disputas. Park, quatro vezes medalhista olímpico, testou positivo para esteroides em 2014 e cumpriu sua pena de 18 meses de suspensão, mas seu comitê olímpico nacional o proibiu de competir durante três anos.

O campeão olímpico de 2008 recorreu ao TAS, que condenou esta proibição alegando que ele estava sofrendo uma dupla pena por um mesmo feito. No domingo, o atletismo, profundamente sacudido pelas revelações sobre o escândalo de doping de Estado na Rússia, poderia levar como exemplo a natação com a final dos 100m, em que muitos participantes são repescados de última hora.

Em primeiro lugar, destaca-se o americano Justin Gatlin, suspenso duas vezes ao longo de sua carreira e afastado das pistas durante cinco anos, e que só deve sua permanência na competição a uma flexibilização da luta contra o doping.

Existe um limite e muitos atletas começam a pensar que já se superaram.Lacourt acendeu assim outra chama diferente da trazida pelas Olimpíadas. Mas não foi o primeiro. O nadador australiano Mack Horton, que derrotou Sun na final dos 400m livres, já havia deixado claro o que pensava. "Não tenho tempo para os que se dopam", assegurou, após explicar que havia negado cumprimentar o chinês durante um treinamento.

Inclusive o "rei" Michael Phelps permitiu-se fazer um comentário sobre o assunto: "É triste que hoje em dia existam pessoas que deem positivo, inclusive duas vezes em alguns casos, e possam continuar nadando em uma Olimpíada. Me incomoda".

Os problemas parecem, então, sacudir o tranquilo universo dos Jogos Olímpicos. Até o ponto que o COI, por meio de seu porta-voz Mark Adams, decidiu quebrar o silêncio: "Estimulamos obviamente a liberdade de expressão, mas ao mesmo tempo, os Jogos são o respeito ao outro e o respeito ao direito dos outros de participarem em competições (...) com tranquilidade, sem serem agredidos. Sendo assim, estimulamos os atletas a respeitarem seus adversários". Mas os tempos estão mudando e as críticas podem não ser mais do que os primeiros sintomas de uma revolta generalizada.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) pediu respeito entre os atletas após a polêmica envolvendo principalmente atletas da natação suspeitos de doping. O australiano Mack Horton, medalhista de ouro nos 400 m livre, atiçou o fogo nas piscinas do Rio de Janeiro afirmando que "não tinha respeito por dopados".

Seus comentários foram voltados ao chinês Sun Yang, bicampeão mundial e suspenso por três meses após testar positivo em 2014, que se classificou para a final do 200 m estilo livre nesta segunda-feira à noite.

##RECOMENDA##

No domingo, a nadadora russa Yuliya Efimova, atormentada por vários casos de doping, ouviu as vaias do público e ataques verbais de alguns de seus adversários na fase de qualificação para a final dos 100 m peito.

"Nós realmente queremos encorajar a liberdade de expressão. Por outro lado, os Jogos representam o respeito pelo outro e o respeito pelo direito dos outros a participar", disse Mark Adams, porta-voz do COI.

"Há um limite e cada caso é diferente, é claro", acrescentou. "Mas sim, eu encorajo as pessoas a respeitar os seus adversários".

No entanto, o COI não tem planos de intervir nessas polêmicas, que de fato o embaraça. "Atualmente, não recebemos queixas de ninguém e não sentimos a necessidade de ir mais longe".

O COI havia sido bastante criticado em sua atitude a respeito do doping russo pouco antes do início dos Jogos. Depois do relatório McLaren revelando o doping de Estado praticado pela Rússia, ele se recusou a descartar todos os atletas russos, deixando a responsabilidade para as federações internacionais.

O presidente Barack Obama pediu neste sábado (6) aos americanos que deixem de lado os desentendimentos políticos e se unam em apoio aos atletas que participam nos Jogos do Rio. Em seu discurso por rádio e internet semanal, Obama elogiou a diversidade da equipe americana e pediu que seus compatriotas apreciem "a competição pacífica e o espírito esportivo" dos Jogos Olímpicos.

"A equipe dos Estados Unidos nos recorda que o país sempre se ergueu como referência absoluta: somos uma nação de imigrantes que baseia sua força em sua diversidade e está unida em um orgulho nacional".

A delegação conta com "o maior número de mulheres americanas a participar nos Jogos Olímpicos", assim como "alguns esportistas que são quase tão veteranos quanto eu, e outro nascido um ano que minha filha mais nova".

Também conta com uma campeã de esgrima que será "a primeira atleta olímpica americana a usar um hiyab durante a competição", assinalou Obama referindo-se ao véu islâmico usado por Ibtihaj Muhammad, uma afro-americana muçulmanos de 30 anos. Sua participação acontece em meio a uma campanha presidencial marcada por uma retórica anti-islamita.

"Neste intenso momento político, aproveitemos esta oportunidade de nos unirmos sob uma mesma bandeira", acrescentou Barack Obama. Ele também elogiou a presença da equipe olímpica de refugiados, dez atletas da República Democrática del Congo, de Etiópia, do Sudão do Sul e da Síria.

Vários atletas chineses reclamaram nos últimos dias de roubos e problemas no Rio de Janeiro, antes do início dos Jogos Olímpicos, com muitas críticas nas redes sociais do país asiático.

Shi Dongpeng, atleta dos 110 metros com barreiras, afirmou à imprensa que teve o computador roubado assim que pousou no Brasil.

##RECOMENDA##

"Perder o dinheiro pode me evitar problemas maiores mais adiante", comentou de modo irônico o atleta em uma rede social.

Na rede social Weibo, a estrela do tênis de mesa Fan Zhendong divulgou fotos em que aparece ao lado do colega de equipe Zhang Jike em uma tentativa de ajustar a cortina do chuveiro da Vila Olímpica.

O ginasta Feng Zhe, medalha de ouro nas barras paralelas nos Jogos de Londres-2012, criticou um vaso sanitário entupido no centro de treinamento.

As críticas têm grande repercussão nas redes sociais chinesas, nas quais os internautas criticam a organização da Rio-2016, que não estaria à altura de Pequim-2008.

"Tenho a impressão de que é necessário enviar uma força de manutenção de paz para que os Jogos Olímpicos sejam um sucesso", brincou o escritor Zhou Yu.

Na semana passada, o ministro chinês das Relações Exteriores pediu aos cidadãos uma prudência maior no Rio, ao revelar que integrantes da delegação do país haviam sido vítimas de roubos "frequentes", incluindo alguns a mão armada

As autoridades chinesas pediram que as pessoas não visitem favelas e locais isolados, além de não sair com mochilas nas costas, não utilizar joias ou celulares nas ruas.

O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira (3) aos atletas que participarão dos Jogos Olímpicos Rio-2016 que não busquem apenas ganhar medalhas, mas também um mundo em que reine a solidariedade, ao mesmo tempo em que enviou uma mensagem especial aos brasileiros.

"Queria agora dirigir uma saudação afetuosa ao povo brasileiro, em particular à cidade do Rio de Janeiro, que acolhe atletas e torcedores do mundo inteiro por ocasião das Olimpíadas", disse.

"Diante de um mundo que está sedento de paz, tolerância e reconciliação, faço votos de que o espírito dos Jogos Olímpicos possa inspirar a todos, participantes e espectadores, a combater o bom combate e a terminar juntos a corrida, almejando alcançar como prêmio não uma medalha, mas algo muito mais valioso: a realização de uma civilização onde reine a solidariedade, fundada no reconhecimento de que todos somos membros de uma única família humana, independentemente das diferenças de cultura, cor da pele ou religião", afirmou em sua tradicional audiência geral das quartas-feiras no Vaticano.

"E aos brasileiros, que com sua característica alegria e hospitalidade organizam a festa do esporte, desejo que esta seja uma oportunidade para superar os momentos difíceis e comprometer-se a 'trabalhar em equipe' para a construção de um país mais justo e mais seguro, apostando num futuro cheio de esperança e alegria! Que Deus abençoe a todos!", completou.

Também nesta quarta-feira, o papa falou sobre sua recente visita ao campo de extermínio de Auschwitz, onde durante a Segunda Guerra Mundial morreram 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus.

"No silêncio escutei, senti a presença de todas as almas que passaram por ali (...) Vendo a crueldade naquele campo de concentração pensei imediatamente nas crueldades de hoje", afirmou.

Os problemas de encanamento já não são os únicos que preocupam os atletas presentes no Rio de Janeiro, onde muitos deles descobriram em sua chegada que, até o momento, é impossível jogar "Pokémon Go" no Brasil. Nestes últimos dias, muitos deles mostraram sua decepção no Twitter, como foi o caso do canoísta francês Matthiue Péché.

Este atleta postou na rede social uma captura de tela de seu avatar sozinho, em um espaço desesperadamente vazio, sem qualquer criatura para pegar. "Sinto muito, pessoal. Não há Pokémon na Vila Olímpica", lamentou, expressando sua decepção com vários emojis chorosos.

##RECOMENDA##

Também o atleta britânico da canoagem Joe Clark fez a mesma constatação. "Não há pokémons na sede olímpica de Deodoro! Nem no Brasil?", perguntou, acompanhando sua mensagem com um coração partido e um emoji decepcionado. De fato, o jogo de realidade aumentada, que permite caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las lutar ainda não chegou à América do Sul.

E esta ausência preocupa até as altas instâncias do Rio de Janeiro. Em 13 de julho, o prefeito Eduardo Paes havia feito um chamado em sua página do Facebook ao criador do Pokémon Go. "Olá, Nintendo! Só faltam 23 dias para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. O mundo inteiro vem pra cá. Venha também!", escreveu. 

Presente em mais de 40 países desde o início de julho, o aplicativo gratuito, desenvolvido pela companhia americana Niantic tornou-se um autêntico fenômeno de massas com um recorde de downloads.

Três atletas e alunos da UNINASSAU- Centro Universitário Maurício de Nassau ganharam, nesse domingo (31), o troféu de campeões do futebol de areia. O trio Fernando DDI, Filipe Duarte e Rafael Padilha foi campeão do Mundialito de Futebol de Areia, com a Seleção Brasileira, em Portugal.

O Brasil venceu o Mundialito após derrotar Portugal por 6 a 4 na partida final, disputada em Carcavelos, Cascais. Com os gols de Datinha, Catarino, Bruno Xavier, Lucão e Filipe, a seleção somou nove pontos, contra seis de Portugal, em um total de três vitórias. Pelo time português, os gols foram de Bé Martins, Bruno Novo e José Maria. Os Estados Unidos ficou em terceiro lugar, com três pontos, após ter vencido a China, que terminou o torneio sem pontuar. Em dezembro passado, o mesmo trio foi campeão mundial universitário pela universidade.

##RECOMENDA##

O bilionário russo Oleg Tinkov, dono da equipe de ciclismo Tinkoff, classificou de "vingança política contra a Rússia" a exclusão dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 de ciclistas dopados de seu país, criticando os "burocratas idiotas" da federação internacional de ciclismo (UCI).

Famoso pelas boca sem filtro, Tinkov, que já anunciou que deixaria o ciclismo ao fim do ano, não mediu palavras nas redes sociais.

##RECOMENDA##

"Zakarin (ciclista da equipe Katusha e vencedor de uma etapa no último Tour de France) não pode ir ao Rio mas (o espanhol) Alejandro Valverde e outros, que já foram pegos no doping, podem? Se isso não é uma vingança política contra a Rússia, então o que é? Isso mostra mais uma vez a que ponto essa merda de UCI é estúpida e impotente. É apenas um bando de burocratas idiotas", escreveu no Twitter e Instagram.

Como outros dois ciclistas russos, Olga Zabelinskaya e Sergey Shilov, Zakarin foi vetado pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) da disputa dos Jogos do Rio-2016 por já ter sido suspenso por doping no passado, um dos critérios definidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Três outros ciclistas, que não tiveram as identidades publicadas pela UCI, foram excluídos por terem sido citados no relatório McLaren de 18 julho, que desvendou o sistema de doping de Estado na Rússia.

Em 24 de julho, o COI transferiu a responsabilidade da exclusão de atletas russos nos Jogos do Rio (5-21 de agosto) às federações internacionais de cada esporte olímpico, seguindo alguns critérios ligados ao doping previamente definidos.

No sábado, o COI voltou a mudar as regras, dando a palavra final a três membros da entidade. Os russos já afastados, porém, não poderão ser reintegrados.

Se Belize, Gâmbia e Vanuatu não ficassem tão longe do Brasil, poderiam trazer os atletas para os Jogos do Rio juntos no mesmo micro-ônibus que não causariam aperto aos competidores. Juntos, os três países virão para a Olimpíada mais numerosa da história com apenas 11 atletas - um time de futebol - e são exemplos do quanto a festa mundial do esporte pode ser das multidões e também dos quase solitários.

O desfile de abertura, na próxima sexta-feira, vai apresentar o número recorde de 207 delegações. A presença no Rio de 11,4 mil atletas, porém, não deixa clara a forma como essa soma se tornou tão elevada. Quase metade dos países, 101, vai trazer aos Jogos equipes com até dez competidores.

##RECOMENDA##

O mais diminuto é o "Time Tuvalu". O arquipélago da Oceania de 10 mil habitantes será representado no Rio por apenas um atleta. Timuani Etimoni terá a dura tarefa de tentar ser competitivo nos 100 m rasos, prova em que tem como melhor marca na carreira 11s72, índice bem acima do recorde mundial, os 9s58 do jamaicano Usain Bolt, favorito ao ouro.

"Até queríamos ter levado mais atletas, mas não conseguimos vaga nas seletivas de tênis de mesa e levantamento de peso, as nossas apostas", afirmou o secretário-geral do comitê olímpico do país, Tito Isala.

O discurso do espírito olímpico de "o importante é competir" é o que move a vinda de atletas com poucas expectativas de resultados expressivos. Para Ilhas Salomão, o prêmio é ter conseguido garantir a presença de um trio. "Somos um país pequeno e distante do Brasil. Muita gente daqui adora a nação pelo futebol e ir até esse país já vale pelo valor, história e a experiência. Isso é maior do que qualquer preocupação que podemos ter sobre a sede", disse o diretor do comitê olímpico local, Ronald Bei Talasasa.

A delegações com poucos atletas, geralmente vindas de países com pequenas populações, trazem curiosidades, como San Marino. A pequena república de 61 km² encravada no norte da Itália aposta em duas irmãs para subir ao pódio. Os destaques do quinteto de atletas são as atiradoras Arianna e Alessandra Perilli, rivais na prova de fossa olímpica, no tiro ao prato. "Somos só cinco atletas olímpicos em um país de 33 mil habitantes. É muita emoção poder disputar uma Olimpíada com minha irmã, uma grande satisfação. Espero que seja muito proveitoso", disse Alessandra.

Com 206 países membros, o COI é mais numeroso do que a ONU e adota uma política de inclusão para organizar cada Olimpíada. Todos os afiliados têm direito a pelo menos uma vaga masculina e outra feminina na natação e no atletismo. No Rio, a entidade vetou a presença do Kuwait (leia mais abaixo), mas terá duas delegações transnacionais: Atletas Olímpicos Refugiados e Atletas Olímpicos Independentes.

O COI também aposta em um programa de bolsas para auxiliar atletas de países de maior necessidade. No Rio, estão confirmados 839 competidores que recebem assistência financeira, técnica e cobertura de gastos com passagens.

O Brasil levará a segunda maior delegação dos Jogos, 479, atrás apenas dos 561 americanos. Os atletas da casa serão mais numerosos do que as 90 menores delegações somadas. Somente o elenco à disposição do técnico Rogério Micale no futebol masculino iguala a quantidade da soma de competidores dos nove países que terão dois atletas cada. / COLABOROU DEMETRIO VECCHIOLI

O ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko, anunciou nesta sexta-feira que 272 atletas do país já foram liberados para competir nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Eles foram aprovados pelas federações esportivas de suas respectivas modalidades, seguindo os critérios exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para permitir a participação russa no grande evento.

"Até agora, 272 atletas foram definitivamente admitidos nos Jogos", disse o ministro. O número total será anunciado somente no sábado. Inicialmente, a delegação russa teria até 387 esportistas. No entanto, a lista de atletas será reduzida em ao menos 100 por causa das punições aplicadas por doping nas últimas semanas.

##RECOMENDA##

A maior sanção atingiu o atletismo russo, banido da Olimpíada. Somente a saltadora Darya Klishina, que vive nos Estados Unidos, foi liberada para competir porque realizou exames antidoping, sem resultado positivo, fora da Rússia. A modalidade foi suspensa em razão de um escândalo revelado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), que apontou doping sistemático e com apoio de autoridades do governo no atletismo.

A Wada detectou irregularidades em outras modalidades e chegou a pedir a exclusão total d Rússia nos Jogos do Rio. Teve até apoio de diversos países para pressionar o COI, que acabou decidindo por manter o país na competição, porém com sérias restrições. Na prática, a entidade "terceirizou" para as federações esportivas de cada modalidade a decisão sobre liberar ou não os atletas russos.

Para tanto, o COI determinou que as federações devem excluir qualquer esportista previamente flagrado em exame antidoping ou que foi implicado no relatório divulgado na semana passada pela Wada - que detalhou o encobrimento de casos de uso de substâncias proibidas.

Algumas federações adotaram uma linha dura, com a exclusão de grande parte da equipe russa de eventos como remo, canoagem e natação. Outros esportes, como judô e tênis, permitiram que todos possam competir. Essas decisões ainda podem ser alvo de ações na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Pouco antes do anúncio do ministro da Rússia, o Comitê Olímpico do país divulgou que todos os três atletas do tae kwon do também foram liberados para competir no Rio. Chefe da federação russa da modalidade, Anatoly Terekhov revelou que a liberação foi notificada pela Federação Mundial de Tae Kwon Do, nesta sexta.

MAIS TESTES - Uma das delegações mais visadas desta Olimpíada, a Rússia não deve se afastar tão cedo do assunto doping. Nesta sexta, o chefe da delegação, Igor Kazikov, revelou que os atletas que desembarcaram no Rio de Janeiro já estão sendo submetidos a exames aplicados por agentes da Wada.

"Em todas as manhãs, os agentes antidoping vêm e levam nossas amostras", disse Kazikov, sem saber informar se a mesma frequência de testes está sendo cobrada de atletas de outras nacionalidades.

As federações internacionais e as autoridades esportivas russas começaram a anunciar os nomes de atletas que não poderão participar dos Jogos Olímpicos do Rio por já terem sido punidos por doping, de acordo com os critérios estabelecidos no domingo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Além dos 67 membros da equipe de atletismo, que já foram banidos com a suspensão da IAAF, confirmada na quinta-feira (21) pelo TAS, 21 atletas de outras modalidades já foram excluídos oficialmente, e a lista ainda deve crescer.

NATAÇÃO (7)

##RECOMENDA##

- Yulia Efimova, 24 anos, tetracampeã mundial e medalhista de bronze dos 200 m peito nos Jogos de Londres-2012

- Vladimir Morozov, 24 anos, tricampeão mundial em piscina curta e medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012 e prata no 4x200 m de Pequim-2008.

- Nikita Lobintsev, 27 anos, medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012

- Daria Ustinova, 17 anos, campeã mundial dos 4x100 m medley em 2013

- Mikhail Dovgalyuk, 21 anos, atleta dos 4x200 m nado livre

- Natalia Lovtsova, 27 anos, atleta dos 50 m nado livre

- Anastasia Krapivina, 21 anos, atleta da maratona aquática

REMO (3)

- Ivan Balandin, 27 anos, oito masculino

- Anastasia Karabelshchikova, 31 anos, oito feminino

- Ivan Podshivalov, 34 anos, quatro sem timoneiro masculino

LEVANTAMENTO DE PESO (2)

- Tatiana Kashirina, 25 anos, tetracampeã mundial e medalhista de prata da categoria acima de 75 kg nos Jogos de Londres-2012

- Tatiana Romanova, 24 anos

LUTA LIVRE (1)

- Viktor Lebedev, 28 anos, bicampeão mundial da categoria até 55 kg

CANOAGEM (5)

- Alexander Dyachenko, 26 anos, campeão olímpico em Londres-2012 no K2 200 m

- Alexey Korovashkov, 24 anos, quintuple champion du monde et médaillé de bronze en C2 1000 m aux Jeux de Londres

- Andrey Kraitor, 23 anos, double champion du monde C4 200 m

- Natalia Podolskaia, 22 anos (K1 200 m)

- Yelena Aniushina, 21 anos (K2 500 m)

PENTATLO (2)

- Maxim Kustov, 24 anos

- Ilia Frolov, 32 anos, tricampeã do mundo

VÔLEI (1)

- Alexander Markine, 25 anos

A Vila Olímpica que receberá os atletas nos Jogos do Rio abriu as portas oficialmente neste domingo (24), com uma primeira dor de cabeça para os organizadores: o boicote da Austrália por causa de problemas nos acabamentos da obra.

"Devido a diferentes problemas na vila, de gás, eletricidade e encanamento, decidi que nenhum integrante da equipe australiana será alojado no edifício que nos foi reservado", sentenciou Kitty Chiller, chefe da delegação australiana, em um comunicado. "Deveríamos ter entrado na Vila no dia 21 de julho, mas ficamos em hotéis próximos, porque a Vila simplesmente não está segura, nem pronta", enfatizou.

##RECOMENDA##

Entre os problemas apontados estão "vazamentos, banheiros inacabados, cabos à vista, escadas sem luz e pisos sujos, que requerem limpeza profunda". Chiller relatou que, em um teste realizado na noite de sábado, "a água estava correndo pelas paredes, havia um forte cheiro de gás em alguns apartamentos e até curto-circuitos em cabos elétricos".

A australiana garante que outras delegações, como a Grã-Bretanha, ou Nova Zelândia, encontraram problemas semelhantes. Em um tom mais diplomático, a delegação britânica, uma das primeiras a se mudar para a Vila desde a semana passada, informou que também "encontrou problemas de manutenção, o que acontece frequentemente em novas construções".

"Muitos dos nossos atletas serão recebidos primeiros no nosso campo de base de preparação, perto de Belo Horizonte, para a aclimatação e os primeiros treinos, explicou à AFP um porta-voz do 'Team GB'.

Até os membros do Time Brasil, que deveria instalar atletas de nove modalidades neste domingo, preferiram permanecer no hotel, até que reparos sejam feitos nos alojamentos. O Comitê Organizador rebateu as críticas ao alegar que se tratam apenas de "pequenos ajustes" e que esse tipo de problema acontece em todas as olimpíadas.

- 'I feel Slovenia' -

"Respeitamos a decisão deles, é complicado se instalar enquanto os ajuste não são feitos, mas são ajustes internos e pequenos, que serão resolvidos dentro de alguns dias", assegurou Carlos Nuzman, que cumula as funções de presidente do Comitê Organizador Rio-2016 e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

"O mais importante é que esses problemas sejam resolvidos antes das competições, e serão resolvidos até 48 horas", prometeu por sua vez Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete medalhista de prata nos Jogos de Atlanta-1996 e de bronze em Sydney-2000, nomeada "prefeita" da Vila dos Atletas.

Enquanto os organizadores estavam rebatendo as críticas, a poucos metros de lá, um operário retirava as letras do nome da Itália em um edifício nas cores da bandeira do país (verde, branco e vermelho) e mal se podia ouvir as palavras dos cartolas por causa do barulho das furadeiras.

A menos de duas semanas da cerimônia de abertura, marcada para o dia 5 de agosto, no Maracanã, a estrutura de 200 mil metros quadradas, com 31 prédios de 17 andares divididos em sete condomínios, já começa a viver o clima olímpico.

Apesar dos problemas, alguns dos cerca 10.500 atletas esperados já chegaram, como os japoneses, por exemplo.

Muitos países já 'customizaram' o espaço com decorações nas fachadas, como a França, que dividirá seu prédio com Suíça e Israel. O mais original é a Eslovênia, que exibiu a mensagem "I feel Slovenia" (Sinto a Eslovênia, em inglês), com as letras posicionadas para deixar aparecer "I feel love" (sinto amor).

No total, a 207 delegações, uma delas sendo formada por refugiados, serão alojadas no espaço localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A última dúvida era a presença ou não da Rússia, que acabou sendo liberada pelo COI neste domingo.

A delegação russa estará presente, mas caberá às Federações Internacionais decidir quantos atletas irão ao Rio. Todos terão que atender a critérios muito rígidos para provar que estão 'limpos', em meio às denúncias de doping sistemático e supervisionado pelo governo.

- Segurança máxima -

Os moradores da Vila serão beneficiados por todos os serviços de uma pequena cidade. Para a alimentação, foi instalado um refeitório imenso e também restaurantes menores.

Para outras necessidades, serão disponibilizadas nada menos 450.000 camisinhas.

Todos os quatros são equipados com sistemas repelentes eletrônicos para diminuir ainda mais o risco de infecção com o vírus Zika, que já é muito menor devido às condições climáticas do inverno carioca.

Como o mosquito não é o único inimigo, a segurança foi reforçada. A prisão de uma célula com dez brasileiros planejando um atentado, em meio ao clima de temor gerado por ataques terroristas em Nice, Kabul ou Istambul, trouxe à tona o fantasma dos Jogos de Munique-1972, quando um comando palestino sequestrou membros da delegação israelense, deixando 11 mortos.

O esquema de segurança dos Jogos começou a funcionar com sua força máxima neste domingo: com 85.000 homens mobilizados (47.000 policiais e 38.000 militares).

"Ajustaremos os procedimentos para ampliar a segurança, torná-la mais rígida e, evidentemente, cobrir qualquer lacuna ainda existente", prometeu o ministro da Defesa, Raul Jungmann, depois do atentado de Nice.

A Vila Olímpica que receberá os atletas nos Jogos do Rio abriu as portas oficialmente neste domingo (24), com uma primeira dor de cabeça para os organizadores: o boicote da Austrália por causa de problemas nos acabamentos da obra. "Devido a diferentes problemas na vila, de gás, eletricidade e encanamento, decidi que nenhum integrante da equipe australiana será alojado no edifício que nos foi reservado", sentenciou Kitty Chiller, chefe da delegação australiana, em um comunicado. "Deveríamos ter entrado na Vila no dia 21 de julho, mas ficamos em hotéis próximos, porque a Vila simplesmente não está segura, nem pronta", enfatizou.

Entre os problemas apontados estão "vazamentos, banheiros inacabados, cabos à vista, escadas sem luz e pisos sujos, que requerem limpeza profunda". Chiller relatou que, em um teste realizado na noite de sábado, "a água estava correndo pelas paredes, havia um forte cheiro de gás em alguns apartamentos e até curto-circuitos em cabos elétricos".

##RECOMENDA##

A australiana garante que outras delegações, como a Grã-Bretanha, ou Nova Zelândia, encontraram problemas semelhantes. Em um tom mais diplomático, a delegação britânica, uma das primeiras a se mudar para a Vila desde a semana passada, informou que também "encontrou problemas de manutenção, o que acontece frequentemente em novas construções". "Muitos dos nossos atletas serão recebidos primeiros no nosso campo de base de preparação, perto de Belo Horizonte, para a aclimatação e os primeiros treinos, explicou à AFP um porta-voz do 'Team GB'.

Até os membros do Time Brasil, que deveria instalar atletas de nove modalidades neste domingo, preferiram permanecer no hotel, até que reparos sejam feitos nos alojamentos. O Comitê Organizador rebateu as críticas ao alegar que se tratam apenas de "pequenos ajustes" e que esse tipo de problema acontece em todas as olimpíadas.

'I feel Slovenia'

"Respeitamos a decisão deles, é complicado se instalar enquanto os ajuste não são feitos, mas são ajustes internos e pequenos, que serão resolvidos dentro de alguns dias", assegurou Carlos Nuzman, que cumula as funções de presidente do Comitê Organizador Rio-2016 e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

"O mais importante é que esses problemas sejam resolvidos antes das competições, e serão resolvidos até 48 horas", prometeu por sua vez Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete medalhista de prata nos Jogos de Atlanta-1996 e de bronze em Sydney-2000, nomeada "prefeita" da Vila dos Atletas.

Enquanto os organizadores estavam rebatendo as críticas, a poucos metros de lá, um operário retirava as letras do nome da Itália em um edifício nas cores da bandeira do país (verde, branco e vermelho) e mal se podia ouvir as palavras dos cartolas por causa do barulho das furadeiras.

A menos de duas semanas da cerimônia de abertura, marcada para o dia 5 de agosto, no Maracanã, a estrutura de 200 mil metros quadradas, com 31 prédios de 17 andares divididos em sete condomínios, já começa a viver o clima olímpico.

Apesar dos problemas, alguns dos cerca 10.500 atletas esperados já chegaram, como os japoneses, por exemplo. Muitos países já 'customizaram' o espaço com decorações nas fachadas, como a França, que dividirá seu prédio com Suíça e Israel. O mais original é a Eslovênia, que exibiu a mensagem "I feel Slovenia" (Sinto a Eslovênia, em inglês), com as letras posicionadas para deixar aparecer "I feel love" (sinto amor).

No total, a 207 delegações, uma delas sendo formada por refugiados, serão alojadas no espaço localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A última dúvida era a presença ou não da Rússia, que acabou sendo liberada pelo COI neste domingo.

A delegação russa estará presente, mas caberá às Federações Internacionais decidir quantos atletas irão ao Rio. Todos terão que atender a critérios muito rígidos para provar que estão 'limpos', em meio às denúncias de doping sistemático e supervisionado pelo governo.

Segurança máxima

Os moradores da Vila serão beneficiados por todos os serviços de uma pequena cidade. Para a alimentação, foi instalado um refeitório imenso e também restaurantes menores.

Para outras necessidades, serão disponibilizadas nada menos 450.000 camisinhas. Todos os quatros são equipados com sistemas repelentes eletrônicos para diminuir ainda mais o risco de infecção com o vírus Zika, que já é muito menor devido às condições climáticas do inverno carioca.

Como o mosquito não é o único inimigo, a segurança foi reforçada. A prisão de uma célula com dez brasileiros planejando um atentado, em meio ao clima de temor gerado por ataques terroristas em Nice, Kabul ou Istambul, trouxe à tona o fantasma dos Jogos de Munique-1972, quando um comando palestino sequestrou membros da delegação israelense, deixando 11 mortos.

O esquema de segurança dos Jogos começou a funcionar com sua força máxima neste domingo: com 85.000 homens mobilizados (47.000 policiais e 38.000 militares). "Ajustaremos os procedimentos para ampliar a segurança, torná-la mais rígida e, evidentemente, cobrir qualquer lacuna ainda existente", prometeu o ministro da Defesa, Raul Jungmann, depois do atentado de Nice.

Os Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2016) começam a etapa estadual neste sábado (18) e seguirão com atividades no domingo (19). Localidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes são os palcos das provas nas modalidades individuais. A previsão é que 1800 atletas participem da competição neste final de semana.

Estão programas disputas em atletismo, natação, luta olímpica, badminton, tênis de mesa, judô, vôlei de praia, ciclismo e xadrez. Os locais que receberão os competidores são o Centro de Esportes Santos Dumont, Colégio Motivo e Recife Praia Hotel, em Boa Viagem, faculdade Universo, na Imbiribeira, Rua da Aurora, na Boa Vista, e na Praia de Piedade.

##RECOMENDA##

De acordo com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, a competição ocorrerá nas categorias mirim (12 a 14 anos) e infantil (15 a 17 anos). Elas servirão como seletiva para os Jogos Escolares da Juventude, cuja realização está prevista para os meses de setembro e novembro, em João Pessoa.

"Os Jogos Escolares são a maior competição esportiva que temos aqui em Pernambuco e, por isso, trabalhamos duro para fazer deles uma experiência única para os alunos-atletas e técnicos, um respeito nosso pelo trabalho no esporte de base. Neste ano, tivemos um aumento considerável no número de participantes e isso representa mais um estímulo para o esporte escolar no Estado”, declara o secretário Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

Confira a seguir os detalhes das disputas:        

Centro Esportivo Santos Dumont - Atletismo e Natação – Sábado, 18 de junho, das 8h às 17h, e Domingo, 19 de junho, das 8h às 12h (somente o Atletismo)

Universo - Luta Olímpica, Badminton e Tênis de Mesa – Sábado, 18 de junho, das 8h às 15h

Colégio Motivo – Judô – Sábado, 18 de junho, das 8h às 15h

Piedade (Saída para a praia na Curva do S) – Vôlei de Praia – Sábado, 18 de junho, das 8h às 17h

Rua da Aurora – Ciclismo – Domingo, 19 de junho, das 8h às 12h

Recife Praia Hotel (Pina) –  Xadrez – Sábado, 19 de junho, das 8h às 15h

A Copa América e a Eurocopa são realizadas durante junho. A primeira - em comemoração ao centenário -, que começou na última sexta-feira (3) é sediada nos Estados Unidos. Já a segunda ocorrerá na França, com início no dia 10 deste mês e a final em 10 de julho. As dois competições têm poucas semelhanças, como apresenta o infográfico abaixo.  

Infographic: How The Copa America And Euro 2016 Measure Up  | Statista
You will find more statistics at Statista AQUI

##RECOMENDA##

TÍTULOS
Dentre as principais diferenças nos dois torneios está o predomínio de títulos. Campeão recordista da Copa América, o Uruguai já levantou a taça 15 vezes, Enquanto a competição no Velho Continente tem como principais vencedores Espanha e Alemanha, cada um com três conquistas. A principal diferença é porque o torneio americano tem quase três vezes mais edições: 44, sendo 14 no modelo de copa. Durante esse segundo período, a seleção brasileira levou cinco campeonatos e é a maior vencedora.

PARTICIPANTES E MODELO
A Eurocopa conta com 24 seleções, enquanto a Copa América tem 16. Então, o modelo do campeonato se torna diferente. Ainda assim, o torneio europeu tem o mesmo número de cidades-sede (10), mesmo com 20 jogos a mais.

VALORIZAÇÃO DE JOGADORES E ELENCO
Outro fator curioso entre os dois torneios diz respeito à valorização dos atletas e de cada seleção. A média de valor financeiro de um jogador da Eurocopa é de 10.09 milhões de dólares (R$ 35 milhões de reais), enquanto na Copa América é US$ 5.8 (R$ 20.54). O atual melhor - e mais caro - jogador do mundo, entretanto, se encontra no torneio americano: é o argentino Lionel Messi (US$ 134 milhões). O mais caro no campeonato europeu é o português Cristiano Ronaldo. Porém, é a Alemanha - atual campeã mundial - que une os jogadores mais caros e soma US$ 629 milhões.

BRASIL DISTANTE
A Argentina é a seleção da Copa América com os jogadores mais valorizados (US$ 591.5 milhões). O Brasil, por outro lado, nem está entre os três jogadores mais caros. Além de Messi, que é o primeiro colocado, a lista aponta: o uruguaio Luis Suárez (US$ 101 milhões) e o colombiano James Rodríguez (US$ 78 milhões). Neymar não está participando desta edição da Copa América porque foi poupado já que a CBF preferiu a liberação para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorrerá de 5 a 21 de agosto.

No primeiro dia de treinamentos em Los Angeles para a Copa América, o técnico Dunga evitou fazer distinções entre os jogadores com idade olímpica - são sete ao todo - e os mais experientes. "No momento, estamos pensando na Copa América. Não temos atletas olímpicos, temos atletas da seleção brasileira na Copa América. Todos fazem parte da seleção da Copa América", disse o treinador em entrevista coletiva.

Dunga esclareceu o papel que espera que os líderes realizem na equipe, principalmente com a ausência de Neymar. "Todos os jogadores têm a condição de ser o protagonista. Temos outros que podem se tornar referência na seleção. Estamos buscando mais líderes tecnicamente, competitividade, comando. O líder tem de recordar o que treinamos, o que combinamos antes do jogo. Queremos jogadores que relembrem o que treinamos", disse.

##RECOMENDA##

O treinador afirmou que a condição física dos atletas vai definir a escalação da equipe no amistoso de domingo, contra o Panamá. "É o primeiro dia de treinamento, estamos focados em ver as condições físicas em que cada um se apresenta. Vamos fazer um trabalho individualizado para verificar como cada um vai poder contribuir", afirmou o treinador em entrevista coletiva nesta segunda-feira. "Temos um grupo em que alguns estão no meio e outros no fim da temporada. Temos de pensar no desgaste, mas pensar individualmente", completou o treinador.

Nesta segunda-feira, já são 19 jogadores concentrados em Los Angeles. Na manhã desta segunda-feira, a delegação recebeu mais um grupo de jogadores. Foram oito atletas vindos de voo de São Paulo. Na terça-feira, chegará Elias; na quarta, Daniel Alves. Os últimos a se apresentarem serão Filipe Luís e Casemiro, que vão disputar a final da Liga dos Campeões.

Preocupado com o assédio de amigos e familiares de atletas durante os Jogos do Rio-2016, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) encontrou uma maneira de reduzir a preocupação dos competidores do País durante a Olímpiada. Além de criar uma área de convivência fora da Vila Olímpica, o COB resolveu comprar um par de ingressos para cada um dos atletas brasileiros que competirá. Haverá ainda orientações a respeito do uso de redes sociais durante os Jogos, mas sem nenhum tipo de veto.

A compra dos ingressos foi medida adotada em Londres-2012, mas, como a Olimpíada será em casa, a preocupação do COB com o foco na disputa aumentou. "Esse é um dos assuntos principais. A gente já fez uma ação antecipada: nós compramos dois ingressos por atleta para todas as sessões que ele for participar - menos natação, que só pode ser um", disse Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.

##RECOMENDA##

Além dos ingressos, há muita preocupação com a presença de familiares e amigos na Vila Olímpica, localizada na Barra da Tijuca a cerca de três quilômetros do Parque Olímpico da Barra.

"Como a gente não quer que a vila vire uma festa com todo mundo convidado, com família, a gente vai fechar a vila. Só vai entrar quem estiver credenciado para trabalhar. Colado na vila, do outro lado da rua, vamos ter um espaço para os familiares. Quando um atleta estiver disponível, ele vai para lá", afirmou Freire.

A Vila Olímpica preocupa também por outros motivos. "A gente tem o medo da Disneylândia da vila. Temos preocupação com alimentação em excesso, porque tem um restaurante 24 horas com tudo de graça. Facilita, mas ao mesmo tempo dificulta", observou o dirigente.

Marcus Vinícius Freire ainda negou que o COB fará qualquer veto a uso de redes sociais durante a Olímpiada, mas pediu "bom senso" aos atletas. "A gente teve uma experiência já, em Londres, com mídia social pesada. Beijing (2008) foi o início, mas Londres foi a principal", lembrou. "Não tem regra, não tem um livro de regra. Tem uma orientação dada pelo board de treinadores, que mostra o que deu certo quando eles ganharam."

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando