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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quinta-feira (26), o novo calendário do semestre letivo 2020.1, suspenso no mês de março devido à pandemia de Covid-19. Em janeiro e fevereiro de 2021 serão aplicadas as provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) e a partir de 8 de fevereiro, as aulas serão retomadas em sistema híbrido (parte presencial, parte remota) tanto para veteranos quanto calouros. 

O semestre 2020.1 terá 14 semanas, encerrando-se em 22 de maio. Já o segundo semestre será iniciado em 14 de junho, terminando em 16 de setembro. O segundo semestre de 2021 começará em outubro de 2021 e o semestre 2021.2, apenas no ano de 2022. 

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O primeiro semestre de 2021 deve começar em 13 de outubro. Consequentemente, os estudantes aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) só poderão começar as aulas em outubro.

De acordo com o calendário aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o período de modificação de matrícula por parte dos estudantes começará no dia 28 de janeiro e segue até 1º de fevereiro. Quem desejar pedir reintegração ao curso, tem até o dia 31 de março. Confira o calendário: 

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A Prefeitura do Ipojuca anunciou que só voltará às aulas presenciais em 2021. A decisão do município foi tomada, junto ao Comitê Contra o Coronavírus, após uma pesquisa com os pais dos alunos, em que 74,2% dos entrevistados disseram “não se sentir seguros com a volta às aulas”.

Ao total, 2.914 pessoas responderam ao questionário. Desse montante, 64,3% não concordava com a volta parcial das aulas presenciais. Além disso, outros 61,6% responderam que não iriam permitir que o estudante voltasse à escola, caso a gestão municipal decidisse pelo retorno das aulas presenciais.

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De acordo com a Prefeitura, os participantes ainda foram questionados sobre o sentimento em relação à pandeia. "54,7% responderam estar preocupados pelo contágio; 25,2% admitiram ter medo do retorno à escola; e, 20% estavam confiante no retorno das aulas. Sobre ajudar os estudantes durante as aulas remotas, 74,4% disseram que ajudavam; 18,2% informaram que às vezes davam assistência; e 7,4% alegaram que não ajudavam".

“Não podemos arriscar, são vidas. Até lá estamos investindo nas aulas remotas, entregando os cadernos de atividades para todos os alunos, teremos a reposição das horas/aulas que faltaram em 2020 para o calendário de 2021, conforme parecer do Conselho Nacional de Educação. Com isso, garantimos o direito de aprendizagem dos nossos estudantes”, explicou o secretarário de Educação, Francisco Amorim.

Em entrevista ao LeiaJá, nesta quarta-feira (18), o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, informou que as aulas presenciais municipais podem ser retomadas apenas no mês de fevereiro de 2021. Entretanto, Patriota ainda garantiu que há chances de retomada das aulas ainda nesta ano, mas, neste caso, seria "cada um por si".

“Por indicativo, as aulas presenciais das creches, ensino infantil e fundamental devem ser retomadas apenas no mês de fevereiro, mas pode ocorrer em outro mês”, disse Patriota. “Se o prefeito quiser ofertar a retomada das aulas presenciais ainda este ano e os pais quiserem enviar os seus filhos para as escolas, é cada um por si, mas por enquanto eles estão manifestando a intenção de não irem”, acrescenta o presidente da Amupe. 

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Ele ainda relata que as escolas estão sendo adequadas com as medidas de segurança para retorno e que não é obrigatório voltar ou não voltar às aulas presenciais. “Para a rede de ensino com a instabilidade nos números da Covid-19 também surge uma preocupação dos profissionais da educação; o que estamos fazendo é validar as aulas virtuais”, disse.

Nesta sexta-feira (30), o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) emitiu uma nota, em seu site, criticando a decisão do Governo do Estado de Pernambuco, autorizando o retorno às aulas presenciais nas escolas privadas de educação infantil. Para a entidade sindical, a decisão do governo é irresponsável por possibilitar o aumento dos casos de Covid-19 e motivada por pressão dos donos das escolas. Uma das razões apontadas pelo sindicato para criticar a volta às salas de aula é o aparecimento de casos da doença em alunos de escolas do ensino médio. 

“Um verdadeiro equívoco e desrespeito à vida e ao povo pernambucano. Ora, se com o retorno das aulas presenciais para o ensino médio, já percebemos evidências de contágios da Covid-19, mesmo diante de tamanhos protocolos e cuidados, imaginem agora, como ficará no mês de novembro, que as escolas voltarão com todo seu público? Um risco que foi ignorado, em virtude da pressão econômica”, diz trecho da nota. 

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O sindicato também reafirmou sua posição contrária à autorização das aulas na rede privada de ensino, além de afirmar que tomará “providências, a fim de garantir o direito e a integridade dos professores e professoras em todo Estado de Pernambuco”.

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As aulas presenciais da rede estadual de ensino no Pará só serão retomadas em 2021. O comunicado foi feito na tarde desta terça-feira (27) pelo governador Helder Barbalho. Devido a pandemia de covid-19, as atividades presenciais foram suspensas no estado em 18 de março.

Segundo o governo, a decisão visa assegurar a proteção da saúde e segurança da comunidade escolar no enfrentamento ao novo coronavírus, e é baseada “no conhecimento científico e nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)”. O governador afirmou que espera que o retorno seja em um cenário no qual a vacina já seja uma realidade.

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Segundo o governador, a decisão foi tomada em conjunto com a secretaria de educação para garantir a saúde e a proteção das pessoas. “Pensando em saúde e em proteger nossos alunos, a decisão acertada é que não haja o retorno das aulas presenciais, para que as escolas não venham a ser um ambiente de transmissão viral e que isto possa potencializar a circulação do vírus, colocando em risco a vida das pessoas e, eventualmente, colapsando o sistema de saúde.”

O governador afirmou que as aulas remotas seguem até o final de 2020 para os 575 mil estudantes da rede pública estadual de ensino. “Continuaremos com as aulas remotas e com as ações para os nossos alunos que estão concluindo o ensino médio e que estarão participando do Enem. Nossa plataforma digital está em funcionamento, a distribuição de chips para acesso a dados, da mesma forma.”

O coordenador geral Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará, Beto Andrade, disse que esta era uma demanda da categoria. “Essa é uma luta que o sindicato veio travando ao longo de todo este ano, contra o retorno sem as condições de segurança, sem as garantias de imunização, inclusive, de nossa categoria. Essa fala do governador vai ao encontro daquilo que temos defendido.”

Em todo o estado, desde 1º de setembro um decreto permitiu a volta às aulas nas escolas particulares.

Nesta terça-feira (27), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu a visão do Governo Federal em que há interesse da volta das aulas presenciais regulares “o mais cedo possível” em todos os estados. A declaração foi concedida à CNN Brasil em entrevista, após uma reunião com o arcebispo Dom Orani João Tempesta, e com o secretario especial de comunicação Fabio Wajngarten, no Rio de Janeiro.

“Nossa vontade é que as aulas voltem o mais cedo possível”, declara o ministro Ribeiro. “Sempre, claro, observadas as questões sanitárias e de cuidado com as nossas crianças”, disse em entrevista à CNN Brasil.

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De acordo com o ministro, o Governo Federal enviou 117 mil escolas em todo o Brasil o investimento rateado e proporcional de 525 milhões somente para a compra de equipamento de proteção individual (EPI), álcool gel e pequenos reparos na unidades para viabilizar a volta com maior segurança sanitária.

Alguns estados contam com uma autorização e calendário de retomada para as aulas presenciais, assim como em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

O juiz Renato Scussel, da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, ordenou o governo distrital a retomar as aulas presenciais nas creches e escolas públicas de ensino infantil, fundamental e médio. Um plano de retorno de forma escalonada deverá ser elaborado em até cinco dias e o processo de volta às aulas deverá ser concluído em até 20 dias. A decisão foi proferida em ação civil pública apresentada pelo Ministério Público.

Desde o início da pandemia, o Distrito Federal registrou 208 mil casos de covid-19 e mais de 3,6 mil mortes pela doença.

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Segundo o magistrado, a Constituição Federal determina o dever do Estado em assegurar o direito de acesso à educação. "Sob este enfoque, o direito visa a uma prestação de fazer do Estado para que seja garantida a retomada das aulas presenciais para todas as crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Distrito Federal, assegurando-lhes o direito precípuo de educação", apontou.

O juiz destacou a decisão do governo em reabrir o comércio, alegando a 'normalização das atividades' com a retomada de cultos religiosos e até a realização de espetáculos públicos. Para Scussel, não é 'justo e nem tampouco lícito' que crianças e adolescentes do sistema público 'sejam tolhidos no seu direito precípuo de educação'.

Scussel também destacou que o governo distrital já lançou recomendações sanitárias que garantiriam o funcionamento das atividades escolares em meio à pandemia e que é necessário 'garantir a prioridade da preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e com destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude'.

Na noite dessa segunda-feira (19), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) decretou greve para as aulas presenciais, contrariando a determinação do Governo do Estado de Pernambuco para retorno das atividades nas escolas para turmas do terceiro ano do ensino médio nesta quarta-feira (21). Ainda na segunda-feira, o Governo se posicionou contra a greve reafirmando que as aulas serão reiniciadas amanhã, o que causou reação do Sindicato. 

“Nós já comunicamos oficialmente ao Governo, nossa assessoria jurídica já está trabalhando para justificar a decisão da Justiça e a nossa posição nesse momento. Nós nunca tivemos uma greve com 100% de adesão, mas as nossas greves são apoiadas pela categoria e nesse sentido nós estamos enfatizando: amanhã as escolas públicas estaduais não terão aula, os professores e as professoras estão em greve”, disse o professor Fernando Melo, presidente do Sintepe, em entrevista à TV Clube.

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Na pauta do sindicato, além da greve intitulada “em defesa da vida”, também há negociações a respeito do piso salarial do magistério. Durante entrevista à TV Clube, Fernando afirmou que a greve foi aprovada por 92% dos participantes de uma assembleia virtual com 1.500 pessoas, alegando também que não foi o sindicato quem descumpriu pontos de negociação. 

“Quem mais uma vez descumpriu o processo de negociação, a construção coletiva e dialogada que vinha sendo feita não foi o Sintepe. Nós temos vários itens que foram acordados semana passada e que vinham sendo acompanhados e executados em conjunto pela Secretaria de Educação e pelo Sintepe. No entanto, a determinação unilateral, de novo, para voltar no dia 21; essa determinação nós não vamos cumprir enquanto os acordos que são formalizados também não forem respeitados”, sustentou o presidente.

Segundo o professor, para que o problema seja solucionado da melhor forma para professores, alunos, funcionários de escolas, pais de estudantes e Governo, há alguns pontos essenciais que precisam ser observados, como a retomada das visitas de fiscalização a todas as escolas para averiguar sua adaptação às exigências sanitárias. Tempo para analisar os dados da Covid-19 e questões pedagógicas também foram citados pelo professor. 

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Os professores da rede estadual de ensino em Pernambuco, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), decidiram que não irão retomar as aulas presenciais para estudantes do terceiro ano do ensino médio na próxima quarta-feira (21). A decisão contraria o que determinou o Governo do Estado.

A decisão foi tomada após a realização de uma assembleia virtual da categoria, iniciada às 14h30 desta segunda-feira (19). Os educadores temem os efeitos da Covid-19 contra eles e os estudantes.

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Dessa forma, os docentes continuam em greve para atividades presenciais. O Sintepe informa que a categoria pode desempenhar atividades remotas. Confira, na íntegra, a nota enviada ao LeiaJá pelo grupo sindical:

Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação decidiram iniciar nova Greve em Defesa da Vida a partir da 0h do dia 21 de outubro próximo. A decisão foi proposta pela direção do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e seguida por 92% dos participantes da Assembleia. Outros 5% não aprovaram a Greve e 3% se abstiveram.

Além da greve, o Sindicato continuará fazendo a verificação das condições sanitárias das escolas e o debate com o Governo Estadual sobre o Piso Salarial, a Instrução Normativa nº 7 e o trabalho remoto, dentre outros assuntos. Na última assembleia, concordou-se em criar uma comissão paritária entre representantes do Sindicato e da Secretaria de Educação.

A comissão verificou cerca de 440 escolas, mas o Sintepe avalia que é preciso verificar 100% das unidades que ofertam o ensino médio. A diretoria, os núcleos regionais, delegados municipais e os representantes setoriais do Sintepe retornarão às escolas para fazer novas verificações das condições de trabalho. No dia 23 de outubro haverá nova Assembleia às 9h.

Por sua vez, o Governo de Pernambuco se mostrou contrário à greve. A gestão ainda garantiu que as aulas deverão ser retomadas na próxima quarta-feira. Confira a posição.

Nesta segunda-feira (19), às 14h30, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) pautará em assembleia geral virtual a concordância ou não com o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino do Estado. De acordo com o Governo de Pernambuco, as aulas presenciais retornam na próxima quarta-feira (21), para os terceiros anos.

Em declaração à imprensa, o Sintepe explica que no momento será realizado uma votação para estabelecer as definições e encaminhamentos de interesse da categoria, como os protocolos de segurança ao retornar com as aulas presenciais, sobretudo para trabalhadores e trabalhadoras do grupo de risco; e um debate em torno do piso salarial da classe trabalhadora.

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“A reunião discutirá e decidirá os rumos que a categoria vai tomar diante das negociações da diretoria do Sindicato e do Governo do Estado. Essas negociações ocorrem na manhã desta segunda-feira. A assembleia tem ocorrido em formato virtual com a participação de mais de 2 mil professores e servidores da educação”, diz nota enviada ao LeiaJá.

A decisão será feita por meio de uma votação em assembleia, a partir das negociações realizadas entre o Sindicato e as Secretarias de Educação e Esportes (SEE) de Administração (SAD). Até o momento, são sete meses de suspensão de atividades presenciais.

Neste sentido, e de acordo com o protocolo de convívio com a Covid-19, alunos da rede pública já possuem um calendário de retomada. Após a volta do terceiro ano, no dia 21 de outubro, será a vez do retorno dos alunos do 2º ano, marcada para o dia 27 do mesmo mês. Por fim, no dia 3 de novembro, retornam às aulas presenciais do 1º ano, do Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos, segundo a SEE-PE.

A Universidade de Campinas (Unicamp) retorna com as atividades presenciais nesta segunda-feira (19), com funções administrativas, após sete meses de suspensão das atividades educacionais. A retomada é feita com até 20% dos servidores - que corresponde a 2 mil de 10 mil funcionários contratados na unidade. Já as aulas presenciais estão previstas para 16 de novembro.

De acordo com o protocolo definido em setembro, serão realizadas a previsão de testagem do profissionais, a exigência de assistir aulas virtuais sobre medidas sanitárias, e monitoramento da condição de saúde por meio de questionário no aplicativo. Além disso, a regra faz manutenção da atividade na forma remota.

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Conforme estabelece o cronograma, no próximo dia 2 de novembro cerca de 40% dos servidores retornam; em seguida 60% deles já poderão realizar atividades presenciais, no dia 16 de novembro. Neste mesmo dia, até 25% os estudantes de graduação e extensão poderão voltar as aulas presenciais e até 25% das crianças atendidas pelo Centro de Convivência Infantil Serviço Socioeducativo.

No dia 30 de novembro já poderá haver até 80% do funcionários, assim como até 50% dos estudantes e atendimentos mencionados. Em 14 de dezembro serão 100% do funcionários em atividades presenciais, e 75% de graduandos e pós-graduandos junto às crianças atendidas pelo Centro de Convivência Infantil Serviço Socioeducativo.

Entre os dias 23 de dezembro e 4 de janeiro haverá um recesso. Após esse período, os retornos de atividades educacionais serão de até 100% dos estudantes, além das crianças atendidas pelo Centro. Desde março deste ano que as atividades da Universidade foram suspensas em razão da pandemia do novo coronavírus.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) oficializou, nesta quinta-feira (15), a retomada das aulas presenciais da Rede Pública Estadual de ensino. A decisão se dá após impasse com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), que não aceitava o retorno às atividades por causa da Covid-19.

Segundo a SEE, o retorno será na próxima quarta-feira (21), apenas para alunos do terceiro ano do ensino médio. A volta só foi possível após uma decisão favorável do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), além de diversas rodadas de negociações com o Sintepe. A opção de liberar apenas o terceiro ano está ligada à aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi mantido pelo Governo Federal em meio à pandemia.

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A Secretaria ainda acrescentou: "No dia 27 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano. Na semana seguinte, na terça-feira, 03 de novembro, estarão autorizadas as aulas presenciais alunos do 1º ano, do Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos".

A volta, porém, é opcional para menores de idade e a decisão de fica a cargo dos pais dos alunos. Estudantes e professores que integrarem o grupo de risco também estão isentos de ir às aulas presenciais.

Pesquisa aponta que um total de 3.742 prefeituras não têm data prevista para retorno das aulas presenciais em suas redes municipais de ensino. O levantamento foi feito em setembro pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que consultou 3.988 governos locais, uma amostra de 71,6% do país, que possui 5.570 municípios. Nos territórios que responderam à sondagem, vivem 14,6 milhões de alunos atendidos por redes municipais de ensino, que representam 63,3% das matrículas nesse segmento no país. 

Na avaliação da entidade, a falta de uma data de retorno não significa uma "posição omissa" dos prefeitos. "Ao contrário, decidir pela não retomada das aulas indica uma postura responsável e cautelosa do gestor. A situação não pode ser simplificada, a pandemia já representa prejuízo à aprendizagem dos alunos e da educação como um todo, mas a pergunta sobre quando retornar essas atividades precisa ser respondida com responsabilidade, pois é inegável a preocupação com a retomada das aulas por conta da disseminação do vírus", diz o relatório da pesquisa. 

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Dos municípios consultados, apenas 197 (4,9% da amostra) informaram uma data de reabertura das escolas já marcada, mas a própria CNM pondera que "a realidade tem mostrado, especialmente em nível estadual, que as previsões iniciais não têm se confirmado e o retorno tem sido adiado, a exemplo do que ocorreu no Maranhão, Rio Grande do Norte, Acre, Piauí e Distrito Federal". O principal fator para o não cumprimento das previsões, na percepção da entidade, é a judicialização da volta às aulas em todo o país, com cobranças de medidas para proibir o retorno das atividades presenciais nas escolas. "O entendimento é balizado pelo risco de aumento de contaminação da covid-19, em razão da exposição de milhares de estudantes e professores, o que pode colocar a população em potenciais situações de contágio", diz a CNM.

A pesquisa aponta que os municípios vem oferecendo algum tipo de atividade pedagógica não presencial. Na maioria esmagadora dos casos, estão sendo distribuídos material impresso, alternativa adotada por 3.818 prefeituras (98,2% do total consultado), seguidos da oferta aulas por meio digitais, adotada por 3.152 gestores (81,1%). Somente 6,5% dos municípios ouvidos (254) realizam aulas por meio de TV e outros 3,5% (136), por meio de rádio. Um total de 3.360 municípios (86,4% da amostra) usam aplicativos de mensagem instantânea para o envio dos materiais e atividades escolares. O levantamento também indicou que em 70,6% dos municípios consultados os professores receberam ou recebem algum tipo de capacitação para o ensino remoto.  

Planos de retorno

Apesar da maioria ainda não ter data de retorno presencial das aulas, pouco mais de 70% dos municípios que responderam a pesquisa da CNM, ou seja, 2.811 prefeituras, informaram ter os planos de retomada elaborados ou em fase de elaboração. Já outras 1.105 prefeituras (27,7% da amostra) ainda não possuem planos de contingência construídos. Segundo a CNM, isso se deve à complexidade do processo de articulação federativa e a definição dos protocolos. "Cabe salientar que o Ministério da Educação (MEC) publicou, somente em 7 de outubro, o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais,  com informações acerca do planejamento que pode ser desenvolvido nas redes municipais e estaduais de ensino do país para o retorno das aulas presenciais", observa a entidade.

Do total de municípios que informaram possuir planos de contingência, o retorno gradual às aulas (74,7%) e o sistema de rodízio (70,5%) estão entre as medidas que aparecem com maior frequência a serem adotadas para a retomada das aulas presenciais. Na prática, salienta da CNM, mesmo quando definida uma data de retorno, nem todos os grupos de alunos retornarão ao mesmo tempo para a sala de aula, para permitir maior distanciamento social. Cerca de 2,2 mil municípios (78,2% da amostra) definiram o ensino híbrido como estratégia para garantir o ano letivo e recuperar os possíveis déficits de aprendizagem ocasionados pela pandemia.

A grande maioria dos municípios consultados também informou que está desenvolvendo ações para melhorar e adaptar a infraestrutura das escolas, e adquirindo equipamentos de proteção individual (EPI) e demais materiais de segurança sanitária e higiene. 

Nesta sexta-feira (9), escolas privadas retomaram as aulas presenciais em todo o estado de Pernambuco. O retorno foi possível após a suspensão da liminar que proibia atividades educacionais presenciais divulgada pelo Governo de Pernambuco na noite desta quinta-feira (8), por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE). As aulas estavam suspensas desde março, devido à pandemia do novo coronavírus.

O LeiaJá entrou em contato com a escola Madre de Deus, que fica localizada em Boa Viagem, Zona Sul da cidade do Recife, para saber como está sendo a retomada presencial de atividades.

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“Quando essa decisão saiu ontem à noite ficamos felizes, e mesmo perto de um feriado nós decidimos voltar, porque entendemos que é importante voltar a rotina”, afirma a diretora pedagógica Socorro Oliveira Lins.

Ela ainda explica que a escola já passava por implementação de protocolos de segurança sanitária - como uso de máscaras e álcool em gel, distanciamento social, entre outros - para receber os estudantes e funcionários nas escolas. Segundo a diretora, os pais e alunos foram informados de como deveria ocorrer a volta às aulas, assim como a aplicabilidade das medidas de prevenção a Covid-19.

Para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança exigidos, a escola dividiu cada turma do ensino médio dois grupos, intitulados grupo 1 e 2, com 17 alunos, no máximo. Desta forma, um grupo ficará em casa na modalidade remota. Enquanto isso, o outro participará das aulas presenciais. Ambos os grupos irão alternar a ida ao local e receberão os mesmos conteúdos de aulas. “Até sair a vacina essa será a dinâmica”, enfatiza diretora pedagógica Socorro Oliveira Lins.

“Nós tivemos uma aula agora, e está sendo muito bom retornar e ter esse contato direto com o professor e todo mundo da escola”, disse a estudante do terceiro ano Mariana Bezerra, de 18 anos. A aluna pertence ao grupo 2, que nesta semana terá aulas nas dependências da escola Madre de Deus.

Em entrevista, a coordenadora pedagógica da unidade, Carol Castro, explicou a agenda de retorno das turmas que acontecerá nos próximo dias. “Começou hoje a volta somente com o terceiro ano, especificamente, e na terça-feira (13) é que teremos os alunos do segundo ano e o primeiro ano volta no dia 20 de outubro”, disse.

Apesar de um calendário estabelecido para o retorno gradual, alguns alunos já  sinalizaram que não há possibilidade de retorno ao ambiente escolar, devido ao contato com pessoas em situação de risco quanto a contaminação pelo coronavírus.

Mesmo assim, a coordenadora Carol fala que a expectativa “é conseguir fazer o atendimento dos alunos no presencial de forma mais individualizada”, além de acompanhar esse processo de retorno em novo formato. Ela também disse que os alunos foram recebidos com atividades laborais e acolhida humanizada.

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Nesta terça-feira (6) o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Augusto Napoleão Sampaio Angelim, acatou uma liminar movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) suspendendo o retorno às aulas presenciais em escolas da rede estadual de ensino em Pernambuco. 

Com a decisão, o retorno às atividades presenciais deve ser imediatamente suspenso, segundo o texto da sentença, “até que se adotem as medidas necessárias para garantir o direito à saúde dos profissionais de educação, inclusive após a formação de comissão setorial composta por representantes do Estado, da Fiocruz, UPE, Sintepe, Rede Solidária pela Vida em Pernambuco e do Ministério Público do Estado de Pernambuco, ou, alternativamente, até que se demonstre que foram adotados protocolos apropriados para a retomada dessas atividades e realizada fiscalização efetiva dos estabelecimentos estaduais de educação”. 

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A decisão tem força de mandado e pode ser apresentada pelo Sintepe “diretamente pelo Sintepe às autoridades de educação do Estado, bastando se conferir a autenticidade da assinatura digital deste juízo, sem prejuízo de sua apresentação através de Oficial de Justiça e/ou meio eletrônico à Procuradoria Geral do Estado”. Confira a íntegra da decisão clicando aqui

Greve

Durante a manhã, ao visitar uma escola que estava retomando as atividades presenciais nesta terça-feira (6), o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, destacou o fato de a greve dos professores ter sido considerada ilegal pela Justiça.

Ao ser questionado sobre a liminar que o Sintepe moveu na segunda-feira (5), Fred não quis se pronunciar, afirmando que não houve notificação ou decisão da Justiça. "Nós não comentamos as questões judiciais. Nós não fomos notificados de nada, não tem nenhuma decisão na Justiça sobre isso, a gente não tem nada a comentar", disse ele.

No que diz respeito à liminar movida pelo Sindicato fos professores de Pernambuco, o secretário informou que houve notificação, enviando em seguida um ofício às escolas. Essa decisão vai ser verificada, cabe à Procuradoria Geral do Estado.

"Ela está analisando o processo para tomar essa decisão. O juiz que expediu essa decisão determinou que o Governo do Estado expedisse a notificação para as escolas particulare tratando da suspensão do início da retomada das escolas particulares. Ainda ontem a noite expedimos um ofício ao Sinepe para que não houvesse a retomada no dia de hoje, até que se haja uma mudança, alguma alteração na decisão", disse o secretário.

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A partir da próxima terça-feira (6), data em que o Governo do Estado de Pernambuco autorizou o retorno opcional das aulas presenciais para alunos do terceiro ano do ensino médio em escolas privadas e estaduais, o horário de início das aulas deverá ser alterado em função do deslocamento dos estudantes. A retomada ocorrerá após suspensão de atividades em decorrência da Covid-19.

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (30), o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, afirmou que o objetivo é evitar o horário de pico do transporte público, das 6h até pouco depois das 7h. “Normalmente o início das nossas aulas das escolas da rede pública estadual, que é onde concentra a maior parte dos estudantes do ensino médio, é 7h a 7h30. A partir do estudo que fizemos com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e o Grande Consórcio de transporte, estamos fazendo um deslocamento do horário. Nossas aulas da rede pública não vão mais iniciar das 7h às 7h30, vão começar das 8h às 8h30”, afirmou o secretário. 

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Greve de professores

Também nesta quarta-feira (30), pouco depois da coletiva em que foi anunciada a mudança de horário do início das aulas, os professores estaduais, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), decretaram greve por tempo indeterminado, com deflagração a partir da próxima segunda (5), contra o retorno das aulas presenciais. 

A Secretaria de Educação e Esportes, por sua vez, se posicionou acerca da greve. Veja, a seguir, a nota na íntegra:

A Secretaria de Educação e Esportes trabalha com a premissa de manter o diálogo com os professores, demais profissionais de educação e com o Sintepe. Neste sentido recebe com surpresa a informação sobre decretação de greve dos professores da rede pública estadual, uma vez que estava em processo de diálogo com a categoria. O órgão aguarda a formalização desta decisão por parte do Sintepe e a apresentação de uma proposta que permita a continuidade da negociação.

Importante ressaltar que o Governo de Pernambuco estabeleceu a retomada das aulas presenciais para o Ensino Médio em etapas a partir do dia 6 de outubro e de forma facultativa para os estudantes, com base em autorização das autoridades de saúde do Estado, que vem acompanhando diariamente a redução dos números  da pandemia e a melhoria de todos os indicadores epidemiológicos. A Secretaria de Educação e Esportes informa também que vem tomando as providências desde o mês de julho para que o retorno às aulas presenciais seja realizado de forma segura e observando o cumprimento das medidas previstas no protocolo sanitário para a área de educação. O maior objetivo é apoiar os estudantes e garantir seu direito à aprendizagem com a indispensável colaboração dos professores e demais profissionais da educação.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), informou que  as escolas da rede pública já estão se preparando para a retomada das aulas presenciais. A primeira etapa será  no dia 6 de outubro para as turmas do 3º ano do ensino médio.

“Estamos trabalhando para que todas as unidades escolares estejam aptas a receber os estudantes de volta após quase 200 dias sem aulas presenciais. Neste primeiro momento, está autorizado o retorno das turmas do Ensino Médio, incluindo os Técnicos Concomitante e Subsequente, e da Educação de Jovens e Adultos”, disse a SEE-PE.

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As instituições devem seguir todas as normas estabelecidas no protocolo setorial da Educação, respeitando as orientações sobre distanciamento social, as medidas de proteção e prevenção, bem como as de monitoramento e orientações.  Para garantir a segurança, as unidades de ensino estão recebendo máscaras, protetores faciais (face shield), álcool 70% em gel, termômetros e dispenser para álcool, além da instalação de novos lavatórios de mãos. 

De acordo com Fred Amancio, secretário de Educação do Estado, “a decisão final foi tomada após análise dos números da pandemia em Pernambuco e das experiências de alguns países, que já retomaram suas aulas durante este período e apresentaram bons resultados. É importante ressaltar que esse processo não teve início agora. Estamos trabalhando desde o mês de maio, realizando um conjunto de reuniões com atores da área educacional a fim de entender os cuidados necessários e de como realizar esse processo de reabertura, assim como a importância desse retorno para a vida dos estudantes”, disse.

“Estamos há quase três meses orientando as escolas nesse processo de elaboração do plano de retomada e atendendo individualmente cada gestor, e suas respectivas equipes,  a fim de analisar cada situação pensando nas melhorias que podem ser feitas para receber toda a comunidade com segurança e obedecendo os protocolos e medidas sanitárias”, explicou Edivânia Arcanjo, gestora da Gerência Regional de Educação Mata Norte.

Vale pontuar que no dia 13 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano do Ensino Médio. O retorno às aulas deste segmento de ensino segue até o dia 20 de outubro, terceira e última etapa, estando as instituições autorizadas a retomarem as aulas do 1º ano do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e cursos técnicos concomitantes e subsequentes.

A SEE-PE ressaltou que A EREM Dom Sebastião Leme, localizada no Ibura, bairro do Recife, já recebeu os materiais de proteção e está realizando reuniões para organizar o processo de retorno com os professores. “A equipe gestora tem feito várias reuniões com os professores para organizar a volta às aulas na EREM e tem sido um momento muito importante, pois é uma situação nunca vivenciada. É tudo muito novo e estamos indo com muita cautela, mas sem deixar de trabalhar em prol da educação”, comentou Fabíola Marinho, gestora da EREM.

Após o anúncio da retomada das aulas presenciais pelo Governo de Pernambuco, a Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) anunciou estado de greve. A assembleia de decisão foi realizada nesta quinta-feira (24). 

Durante a reunião, os trabalhadores aprovaram algumas medidas além do estado de greve, como não retomar as aulas nas unidades da rede estadual de ensino e entrada com ação na justiça contra o retorno às atividades presenciais na rede estadual de ensino.

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Uma próxima reunião virtual será realizada na próxima quarta-feira (30), às 14h30. Um encontro com a Secretaria de Educação do Estado também está prevista para a próxima segunda-feira (28). Confira, abaixo, todas as medidas aprovadas na assembleia:

1. Não retornar às atividades presenciais na rede estadual de ensino;

2. Divulgar amplamente o parecer da Rede Solidária em Defesa da Vida contra o retorno às aulas presenciais no Estado de Pernambuco;

3. Entrar com ação jurídica contra o retorno às atividades presenciais na rede estadual de ensino;

4. Estado de Greve;

5. Participar de reunião com a Secretaria de Educação na próxima segunda-feira, 28 de setembro;

6. Realizar mais uma Assembleia Geral virtual na quarta-feira, 30 de setembro às 14h30.

Os pré-vestibulares, cursos preparatórios que oferecem conteúdos para candidatos quem almejam ingressar em faculdades e que enfrentarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também poderão retornar às aulas presenciais. O Governo de Pernambuco autorizou, nesta segunda-feira (21), a retomada gradual das atividades na educação básica, a partir do dia 6 de outubro.

Ao LeiaJá, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que haverá limitação de alunos por sala nos cursinhos preparatórios. Esse quantitativo, porém, deverá ser anunciado oficialmente até 5 de outubro, além de outras diretrizes de segurança. No Estado, as aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março em razão do novo coronavírus.

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Caberá aos preparatórios, assim como as escolas públicas e privadas, seguirem os protocolos de saúde, como o distanciamento de 1,5 a 2 metros, uso contínuo de máscaras, lavagem das mãos, limpeza dos espaços dos estabelecimentos educacionais, monitoramento dos sintomas e a utilização correta de álcool em gel. Também é obrigatória a medição de temperatura, além da organização fixa de grupo de estudantes em atividades pedagógicas.

De acordo com o Governo do Estado, alunos do terceiro ano do ensino médio, acima dos 15 anos, serão os primeiros a voltar às unidades de ensino no dia 6 de outubro. Posteriormente, em 13 de outubro, o retorno contará com estudantes do segundo ano. Depois, no dia 20 do mesmo mês, retornarão os alunos do primeiro ano, EJA, ensino médio técnico concomitante e ensino médio técnico subsequente.

“De todas as decisões difíceis que precisamos tomar, desde o início da pandemia, o retorno às escolas foi a maior delas. Mesmo com indicadores da Covid-19 em queda consolidada desde o final de maio, só agora, com a média móvel de casos e óbitos, além das solicitações de leitos de UTI, no patamar equivalente ao do início de abril, autorizamos a retomada de aulas presenciais no ensino médio”, comentou o governador de Pernambuco Paulo Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa do Estado.

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Com um indício de queda nas curvas de mortes e casos por Covid-19, um dos principais temas nos processos de reabertura econômica e flexibilização do isolamento nos estados tem sido a situação das aulas nas redes de ensino. Até o momento a maioria dos estados segue sem aulas presenciais.

As atividades pedagógicas presenciais reiniciaram primeiramente no estado do Amazonas, em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.

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No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.

Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.

Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).

No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.

No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.

Veja abaixo o levantamento completo:

Região Norte

Acre

No último dia 2 de setembro, o governo do Acre anunciou a atualização do enquadramento das regiões do estado, mantendo o conjunto delas na Bandeira Amarela, de Atenção. A classificação foi definida no plano Pacto Acre sem Covid. Os níveis de classificação foram divididos em Vermelho, Laranja, Amarelo e Verde, respectivamente do mais restritivo ao mais flexível.

O estado foi dividido em regiões de saúde. Segundo o governo do estado, a decisão se deveu ao avanço da infraestrutura de atendimento, com 90 leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 352 clínicos para covid-19. No caso dos leitos de UTI, a taxa de ocupação está em 44%, enquanto os outros estão em 42%.

Na Bandeira Amarela, fica autorizada a reabertura de bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias, com metade das mesas; além de teatros, cinemas e cultos religiosos, com 30% da capacidade. O funcionamento está autorizado desde que asseguradas medidas sanitárias específicas, como uso de máscara e disponibilização de álcool gel, dentre outras. Bares não podem ter música ao vivo.

Além disso, ficam autorizados os serviços essenciais, como serviços médicos (mediante agendamento), indústria em geral, empresas em cadeias produtivas de gêneros de primeira necessidade (como alimentos, medicamentos, limpeza, água, gás e combustíveis), supermercados, transporte em rios, restaurantes e oficinas em rodovias, lavanderias, borracharias, call centers, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, motéis e serviços de telecomunicações.

Podem abrir também aqueles já autorizados na Bandeira Laranja, como oficinas, comércio varejista e lojas de móveis, eletrodomésticos, informática e materiais de construção, com restrição a 30% da capacidade, além de bares, distribuidoras e restaurantes no sistema delivery e drive thru. As aulas seguem suspensas no estado.

Amazonas

Primeiro estado a retomar as aulas presenciais, o Amazonas vem enfrentando preocupação com a ocorrência de infecções pelo novo coronavírus na comunidade escolar. No último balanço publicado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), em 15 de setembro, 1.976 profissionais de educação, de um total de 6,6 mil, apresentaram anticorpos para o SARS-CoV2. Destes, 361 ainda estavam em fase ativa de transmissão e o restante teve a contaminação pelo menos 15 dias antes. A FVS desenvolve uma ação denominada Sistema de Vigilância Ativa nas Escolas, para mapear casos de infecção nas unidades educacionais.

Os professores do estado paralisaram as atividades no início de setembro por serem contra a retomada das aulas, sem condições de assegurar a saúde dos profissionais. O movimento grevista foi interrompido no dia 15 de setembro, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) ajuizou uma Ação Civil Pública solicitando a suspensão da volta às aulas, em análise pela 3ª Vara da Fazenda Pública. De acordo com a presidente da entidade, Ana Cristina Rodrigues, o número de quase dois mil profissionais com resultado positivo (ativo ou inativo) é um indicador “grave

A retomada das aulas presenciais nas redes pública e privada ocorreu em 10 de agosto. No dia 24, foi a vez das turmas do ensino fundamental. Os alunos foram divididos em duas turmas, que assistem aula em dias alternados. No dia em que não participar das atividades presenciais, é indicado ao estudante acompanhar os conteúdos por teleaulas. Segundo o governo estadual, 100% das escolas de ensino médio da rede pública estão em funcionamento.

Decreto nº 42.526, de 20 de julho, estabeleceu novos horários para diversas atividades. A construção civil inicia às 6h30. No comércio de rua, foram estabelecidos horários distintos por área do centro da cidade. No início de julho, o governo deu início ao Quarto Ciclo do Plano de Retomada Gradual das Atividades Não Essenciais em Manaus. Nesta fase, fica liberado o funcionamento de bares, que podem receber clientes até meia-noite. As apresentações ao vivo nesses estabelecimentos e em restaurantes foi contemplada, mas com grupos de até três pessoas. Também foi permitida a abertura de escolas, creches e universidades privadas. 

As academias, que já estavam funcionando desde o Terceiro Ciclo, tiveram seu horário de atividade ampliado. Os jogos de futebol foram retomados no dia 13 de julho. Já as pessoas do grupo de risco (que abrangem idosos e pacientes com doenças crônicas ou fatores de risco) ainda devem ficar em casa, segundo orientação da administração estadual.

Para as atividades liberadas, foram estabelecidas exigências como distanciamento mínimo de 1,5 metro (m), controle de aglomerações, uso obrigatório de máscara, promoção da higiene pessoal com disponibilização de álcool em gel e desinfecção dos locais. Os responsáveis pelos estabelecimentos devem empregar ações de orientação a funcionários e clientes, além de acompanhar a saúde dos trabalhadores.

Amapá

No dia 1º de setembro, o governo publicou o Decreto nº 2.908, prorrogando por mais 30 dias as medidas de distanciamento adotadas diante da pandemia. Entre estas estão a suspensão das aulas presenciais das redes pública e privada e as regras de retorno gradual do serviço público. A decisão foi tomada depois que o estado foi classificado pelo governo como nível de risco Baixo, enquanto no mês anterior se encontrava na classificação de risco Moderado.

No dia 1º de agosto, o governo publicou o Decreto nº 2.418, que adiou o início das aulas presenciais até 31 de agosto. A norma determinou o retorno gradual do serviço público estadual a partir de 10 de agosto e a retomada dos concursos públicos em andamento. A volta ao trabalho presencial no Executivo estadual foi prevista para ocorrer em três fases, de 14 dias cada.

Na primeira estão órgãos relacionados a serviços essenciais infraestrutura e desenvolvimento econômico. Na segunda, gestão, cultura e turismo. Os serviços públicos essenciais – como saúde, segurança e atendimento integrado ao cidadão – permanecem autorizados a funcionar, mas devem ser adotadas medidas para prevenir e mitigar a transmissão do vírus entre servidores e usuários.

No dia 14 de agosto, o governo já havia publicado o Decreto nº 2.720, prorrogando as medidas de distanciamento social até 29 de agosto, mas ampliando o escopo das atividades liberadas, como competições esportivas, clubes, salões de festa e eventos corporativos, técnicos, científicos, culturais e sociais. O governo estabeleceu protocolos para essas atividades, como a taxa de uma pessoa a cada 4 metros quadrados, limites de 200 pessoas, shows com bandas de até cinco integrantes e funcionamento até as 23 h. Em agências de viagens, concessionárias, empresas de decoração, escritórios, imobiliárias, lavanderias e locadoras de veículos foi autorizado o atendimento sem agendamento.

Pará

No dia 16 de setembro o governo anunciou a reclassificação das regiões do estado, enquadrando as regiões Metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins na Bandeira Verde. As regiões Xingu e Tapajós saíram da Bandeira Laranja para a Amarela. A atualização do Decreto n° 800 permitiu atividades como teatro, cinema e serviços de educação nas cidades a partir da Bandeira Amarela. Já nos municípios classificados na Bandeira Laranja podem voltar a funcionar academias, bares e restaurantes.

Em 27 de agosto, o governo já havia autorizado, a partir de 1º de setembro, a volta de aulas presenciais nas redes pública e privada nos municípios classificados nas bandeiras Amarela, Verde e Azul. A participação dos alunos não é obrigatória. As escolas devem possibilitar também a alternativa de educação a distância. Foram instituídas obrigações, tais como: distanciamento de pelo menos 1 metro, acesso restrito a ambientes coletivos (como bibliotecas e áreas de lazer), funcionamento em horários diferentes por turma ou faixa etária, além da alternativa de ensino remoto.  

As bandeiras foram estabelecidas no âmbito do projeto Retoma Pará, que dividiu o estado em regiões de acordo com indicadores como taxa de crescimento dos novos casos e de hospitalizações, leitos de UTI com ventiladores disponíveis, quantidade de equipamentos de proteção individual e índice de presença de equipes de saúde.

Estão na Bandeira Amarela, de risco intermediário, Xingu, Tapajós, Nordeste, Carajás e Marajó Ocidental. Nesse grupo, as prefeituras ficam autorizadas a avançar na abertura de atividades comerciais, desde que mantidos os protocolos de saúde acordados entre estado e municípios. 

Fica autorizada a abertura dos setores já permitidos nas bandeiras Vermelha e Laranja. Além disso, há orientações específicas. Os ambientes de estabelecimentos, incluindo shoppings, podem funcionar com taxa de ocupação restrita a no máximo 60% da capacidade. Instituições religiosas podem ter eventos com no máximo 30% da capacidade. Empregadores e responsáveis por locais devem garantir equipamentos de proteção individual, priorizar o teletrabalho ou fazer revezamento por turnos e afastar pessoas do grupo de risco. Continua a proibição de eventos em espaços públicos, academias, teatros, cinemas, aulas e atividades turísticas.

As demais regiões do estado (Araguaia e Baixo Amazonas) estão na Bandeira Laranja, de risco médio. Os municípios ficam autorizados a definir as atividades não essenciais que podem ser abertas. É permitido, por exemplo, o funcionamento de concessionárias, indústrias, comércio de rua, shoppings, salão de beleza e construção civil, todas com metade da capacidade. Igrejas podem realizar atividades, mas com até 100 pessoas. Ainda não podem abrir escolas, academias, espaços públicos, atividades imobiliárias e clubes sociais. Não há mais regiões na Bandeira Vermelha, de risco alto, onde são permitidos apenas os serviços considerados essenciais.

Rondônia

No dia 15 de setembro foi publicada a Portaria Conjunta n° 21, com a reclassificação dos municípios do estado conforme o plano de reabertura no estado. Do total, 49 municípios (entre eles a capital Porto Velho) foram enquadrados na Fase 3, enquanto três ainda estão na Fase 2.  

As fases foram disciplinadas no Decreto nº 25.138, de 15 de junho, alterado pelo Decreto nº 25.220 de 10 de julho. Essa divisão levou em consideração aspectos como o nível de ocupação de leitos e a taxa de crescimento da contaminação pelo vírus em cada região. Se a ocupação de leitos ficar acima de 80%, a cidade se enquadra na Fase 1, de distanciamento social ampliado. Há sete cidades nessa categoria. Na Fase 2 ficam liberadas as atividades como cultos religiosos e shoppings (sem a liberação de praças de alimentação), concessionárias, academias, salões de belezas e lojas de roupas, informática, eletrodomésticos e sapatos, entre outros. Há cinco municípios nesta situação.

Na Fase 3 fica permitido o funcionamento de todo o comércio, à exceção de casas de shows, boates, bares e restaurantes e eventos com mais de 10 pessoas, mas seguem proibidos cursos para pessoas com menos de 18 anos, atividades de formação em instituições públicas e cursos com mais de 10 pessoas. Esses eventos serão autorizados apenas a cidades na Fase 4, de prevenção contínua. Na fase 3 está a maioria das cidades (40) incluindo a capital Porto Velho.

No dia 31 de agosto foi publicado o Decreto nº 25.348, que estendeu a suspensão das aulas das redes privada e pública até o dia 3 de novembro em todos os municípios. A norma considera a possibilidade de mudança do calendário caso sejam publicados estudos “apontando a viabilidade da retomada em prazo anterior”. O decreto também admitiu que o estágio de estudantes de medicina dos 5º e 6º semestres e de outros cursos da área de saúde cursando o último ano, em unidades de saúde. Ainda conforme a norma, os shoppings ficam proibidos de liberar praças de alimentação em locais classificados na Fase 1.

A nova regra estabelece que o transporte privado, como táxi e de aplicativos, poderá funcionar com limite de um motorista e três passageiros. O texto também fixa limite de lotação de eventos em 40% da capacidade, com obrigação de manutenção da distância mínima de 2 metros entre as mesas. No dia 1º de setembro, foi publicada portaria com nova classificação dos municípios nas diferentes fases do plano de reabertura. Sete cidades foram enquadradas na Fase 1, enquanto 45 foram colocadas na Fase 3, incluindo a capital Porto Velho.

Roraima

No dia 27 de agosto foi publicado decreto prevendo a retomada das atividades do serviço público estadual a partir de 1º de setembro. Foram autorizados a continuar em teletrabalho os servidores de grupo de risco, com 60 anos ou mais e com doenças crônicas.

O decreto também manteve a suspensão das aulas presenciais nas redes privada e pública e, de acordo com a assessoria de governo do estado, a previsão estimativa é de que o retorno presencial só ocorra a partir de outubro.

Os órgãos devem adotar medidas de prevenção nas repartições, como disponibilização de álcool em gel 70% para os trabalhadores, utilização de máscaras e adoção de medidas para evitar aglomerações - que inclui o revezamento em diferentes turnos como forma de organizar o fluxo de servidores no ambiente de trabalho.

Segue em vigor o Decreto nº 28.662-E, de 22 de março, que definiu as medidas de isolamento social no estado. A norma autoriza o funcionamento de supermercados, açougues, bancos e lotéricas, hospitais e clínicas, farmácias, escritórios de advocacia, comércio de alimentos e medicamentos para animais, postos de combustíveis, oficinas, telecomunicações e internet, call centers e serviços de provimento de água, esgoto e energia elétrica, além de indústrias, serviços agropecuários e meios de comunicação. Os restaurantes e estabelecimentos que servem refeições foram autorizados a operar em sistema de entrega ou de busca no local.

Assim como em outros estados, aos setores em funcionamento foram estabelecidas obrigações, como disponibilização de álcool gel, fornecimento de máscaras, desinfecção frequente do ambiente e superfícies, controle das aglomerações nos locais, adoção de revezamento e escalas para os trabalhadores e distanciamento mínimo de 2 metros entre funcionários e clientes.

No dia 16 de junho, o governo publicou o Decreto nº 28.956-E, liberando viagens intermunicipais e interestaduais de transporte terrestre. As empresas que fornecem o serviço devem garantir o fornecimento de álcool gel 70% aos passageiros, higienização dos veículos e lotação de até 75% da capacidade, além de reduzir o número de linhas e viagens em 50%.

Tocantins

A Secretaria de Educação, Juventude e Esportes do estado determinou o início das aulas não presenciais para alunos do ensino fundamental na rede estadual no dia 10 de setembro. O órgão justificou a decisão de optar pelas aulas não presenciais pela preocupação com a saúde dos estudantes e profissionais de saúde no momento da pandemia. Haverá foco nas áreas de português e matemática, a partir do programa Aprova Brasil. Serão disponibilizados livros e roteiros de estudos para serem seguidos pelos alunos. As aulas no ensino médio já haviam sido retomadas em junho no caso do 3º ano, e em agosto para 1° e 2° anos.  

O governador do estado publicou o Decreto nº 6.143 no dia 31 de agosto prorrogando a suspensão das aulas e o regime especial de trabalho dos servidores até o dia 30 de setembro. O adiamento da volta às aulas abrange tanto a rede pública quanto a privada. O governo recomendou a estabelecimentos de ensino que ajustem seus calendários e adotem medidas educacionais especiais, como ensino remoto.

Os trabalhadores do governo local estão operando na modalidade remota e cumprindo jornada de seis horas. Os órgãos ficam responsáveis pela organização em turnos, seja na manhã (8h às 14h) ou à tarde (14h às 20h). Servidores no grupo de risco ficarão no teletrabalho até o dia 30 de setembro.  

As demais atividades ficam disciplinadas de acordo com o Decreto nº 6.083, de 13 de abril, e o Decreto nº 6.092, de 5 de maio, que trouxeram recomendações às prefeituras sobre as medidas de distanciamento. Entre elas está a proibição de serviços não essenciais a exemplo de shoppings, galerias, bares, restaurantes e feiras. Ficaram fora da recomendação farmácias, clínicas e locais de atendimento médico, entrega de refeições, supermercados, agências bancárias e postos de combustíveis.

Para os demais estabelecimentos comerciais, foram indicadas medidas de segurança como o distanciamento em filas e marcação para sinalizar o distanciamento mínimo entre os clientes, manutenção de ambientes arejados, disponibilização de álcool em gel e local para lavagem das mãos, sistema de escala e revezamento de jornada de funcionários, além de fixação de horários especiais para atendimento a idosos.

Região Nordeste

Alagoas

Após um recesso escolar, as escolas da rede estadual de ensino retornam hoje (21) às atividades remotas. Segundo a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc), das 310 unidades, 99% estão executando efetivamente o Regime Especial de Atividades Escolares Não-Presenciais e 1% estão fazendo de forma parcial.

O protocolo de retomada da Rede Estadual de Ensino já foi elaborado, mas ainda não há prazo para o retorno das aulas presenciais. A Seduc informa que está discutindo o plano com a comunidade escolar, a sociedade civil e os órgãos de saúde e fiscalização, além de criar comissões para “identificar a realidade local, as possibilidades e as melhores soluções para o retorno seguro das atividades educacionais”.

De acordo com o Plano de Distanciamento Social Controlado do estado, o retorno das aulas presenciais nas redes pública e privada não tem data definida e só ocorrerá na última etapa, quando todo o estado estiver na Fase Verde. De acordo com a classificação divulgada no dia 10, a capital Maceió está na Fase Azul, penúltima etapa do plano, e todo o interior permanece na Fase Amarela. Não houve mudança em relação à classificação anterior, do dia 24 de agosto.

Na Fase Amarela, são permitidas as atividades religiosas com 60% da capacidade e ficam liberadas as lojas de rua com mais de 400 metros quadrados, os shoppings centers, galerias e centros comerciais. Os bares e restaurantes podem atender com 50% da capacidade, mesmo limite das academias e do transporte intermunicipal, receptivo e turístico.

Na Fase Azul, é permitido abrir bares, restaurantes e instituições religiosas, com 75% da capacidade de lotação. Os clubes podem reabrir com 50% da capacidade de público. Permanece proibido no estado o trabalho presencial no serviço público e as atividades de cinemas, teatro, museu e eventos sociais, atividades que só serão liberadas na Fase Verde.

Bahia

Com a redução de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Salvador avançou para a Fase 3 de retomada das atividades, em acordo entre prefeitura e governo estadual. Com isso, a partir de hoje está permitida a reabertura de cinemas, casas de espetáculos, centros de convenções e eventos, todos com uso obrigatório de máscara. Os cinemas podem funcionar de segunda-feira a domingo das 12h às 23h, com capacidade máxima de 100 pessoas por sala e distanciamento de duas poltronas livres para cada poltrona ocupada.

Os teatros e casas de espetáculos funcionarão sem restrição de horário, com capacidade máxima de 100 pessoas por apresentação. Nos centros de convenções e eventos a capacidade máxima de ocupação será de uma pessoa para cada 6 metros quadrados da área total do local. A realização de feiras e similares para exposição e venda de produtos continua proibida.

O transporte coletivo intermunicipal está liberado em mais de 300 municípios baianos que estão inseridos em macrorregiões de saúde que apresentaram redução na taxa de contaminação e de ocupação de leitos para o tratamento da covid-19. Para tornar o processo o mais seguro possível e evitar a contaminação pelo novocoronavírus é exigida a testagem periódica dos funcionários que atuam nos transportes e terminais, além da ocupação da capacidade em 50%.

No sistema hidroviário (lanchinhas e ferry boat) continua valendo a ocupação máxima em 50%, com as embarcações voltando a funcionar no horário regular, incluindo sábados, domingos e feriados. As lanchinhas voltam a funcionar a partir das 5h até as 21h e os ferries com saídas de hora em hora, de 5h às 23h30. A operação de catamarãs para Cairu (Morro de São Paulo) será retomada, cumprindo o quadro de horário regular e também com restrição de embarque de 50% da capacidade das embarcações.

Ainda não há previsão de retorno das aulas e continua proibida a realização de eventos com com mais de 100 de pessoas e atividades em escolas das redes pública e privada em toda a Bahia. Essa medida vale até o próximo domingo (27).

Ceará

Em decreto publicado no dia 12, o Ceará incluiu todas as regiões do estado na Fase 4 do Processo de Abertura Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais, a última prevista. De acordo com a classificação anterior, de 29 de agosto, já se encontravam nessa fase as regiões da Grande Fortaleza e as Macrorregiões de Sobral, Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe, agora alcançada também pela Macrorregião do Cariri.

Apesar de todas as regiões estarem na mesma fase do plano, Fortaleza está mais adiantada na reabertura, com mais atividades permitidas, como as aulas presenciais para cursos extracurriculares e aulas práticas e estágios do ensino superior com capacidade total, assim como o transporte escolar e atividades como testes e avaliações. Na educação infantil da rede privada, o limite é de 30% da capacidade. As aulas presenciais em universidades e escolas das redes de ensino público e privada permanecem suspensas.

Desde o dia 14 estão liberadas, na capital, as atividades presenciais dos músicos e humoristas, além de museus, bibliotecas, prédios históricos, cinemas e teatros com o limite de 35% da capacidade. Estão autorizados também eventos para até cem pessoas, atividades esportivas ao ar livre e campeonatos de futebol e futsal sem a presença de público. As academias podem funcionar com 50% da capacidade, os parques temáticos com 30% e as igrejas com ocupação total.

Maranhão

Não há previsão para o retorno das aulas presenciais na rede pública estadual do Maranhão. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em duas consultas feitas à comunidade escolar, não houve consenso sobre o tema entre pais, profissionais de educação e alunos. “A Seduc pontua que seguirá realizando estas escutas, com participação de toda a comunidade escolar da rede estadual, até que haja um consenso entre as partes sobre o retorno seguro das atividades presenciais, informa a pasta.

Dando prosseguimento ao plano de reabertura gradual das atividades econômicas no estado, a Portaria 60 da Casa Civil atualiza o cronograma para as apresentações musicais em bares, restaurantes, praças de alimentação, galerias e shopping centers. No início do mês foi liberada a apresentação de duplas e, desde sábado (19), estão permitidos grupos sem restrição de número de integrantes. Porém, as mesas devem ser ocupada por no máximo seis pessoas, de preferência de convívio próximo.

Continuam proibidas as atrações musicais e culturais para grandes públicos, assim como o funcionamento de cinemas, teatros, casas de eventos, parquinhos e áreas de recreação infantil. Já foram liberados os eventos com até 100 convidados, sem cobrança de ingresso e com fácil rastreabilidade pelo anfitrião, como casamentos e seminários.

Pernambuco

Desde o dia 14, as regiões do estado pernambucano foram reclassificadas, avançando no plano de abertura que tem 11 etapas. As cidades da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata estão na Etapa 8 desde o dia 31 de agosto e permanecem na Fase Verde, em que é permitida a reabertura de museus e espaços de exposição, comércio de praia, serviços de escritório com 100% do efetivo e serviços de alimentação com 70% da capacidade.

As aulas presenciais na educação básica em todo o estado permanecem suspensas até amanhã (22) e a situação será tema de reunião marcada para hoje (21), na qual será debatida a possibilidade de organizar um cronograma do plano de retorno das redes público e privada. Os cursos livres já estão autorizados a atender presencialmente 100% dos alunos, mas devem reduzir a ocupação das salas.

O polo de Caruaru avançou da Etapa 7 para a 8 desde o dia 14. Permanecem na Etapa 7 as regiões de Garanhuns, no agreste, e Petrolina, no sertão, etapa alcançada na semana passada pelas regiões de Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro, no sertão. Nesta etapa, é permitido o serviço de alimentação e funcionamento de shoppings até as 22h, além de igrejas e templos com até 30% da capacidade, sendo que os espaços maiores, que recebem a partir de mil pessoas, devem restringir a lotação a 20% da capacidade.

Se mantiveram na Etapa 6 as regiões de Afogados da Ingazeira, no sertão, e de Ouricuri, no Sertão do Araripe. Com isso, podem reabrir serviços de alimentação com 50% da capacidade; academias de ginástica; comércio varejista e shoppings centers com 50% da capacidade; e feiras, além do Polo de Confecção.

Permanece proibido em todo o estado a reabertura de cinemas, teatros, clubes sociais, eventos sociais, esportivos, serviço público, parques de diversão e zoológicos.

Piauí

Desde o dia 8 de setembro, o Piauí autorizou a retomada de eventos culturais e sociais para até cem pessoas em locais abertos e semiabertos e no esquema drive-in para até 250 carros. Os ingressos devem ser vendidos pela internet e a ocupação limitada a 40%. Os eventos esportivos coletivos podem ocorrer, mas sem a presença de público. Permanecem proibidos os teatros, cinemas, circos, casas de shows e espetáculos em ambientes fechados.

Decreto n° 19.187 traz os protocolos específicos para o setor cultural e de lazer. Praias, parques, clubes, balneários, museus, bibliotecas e zoológicos podem abrir, mas devem fixar cartazes e outros materiais informativos para alertar os visitantes e trabalhadores sobre a proibição de entrada de pessoas com sintomas de síndromes gripais, além de informar sobre as medidas preventivas da covid-19.

Na semana passada, a Secretaria de Educação (Seduc) iniciou uma capacitação on-line sobre o Protocolo Específico 42/2020, que trata das medidas sanitárias para o retorno às aulas presencias na rede pública e privada. O decreto em vigor suspende as aulas até amanhã (22), mas ainda não há definição sobre o retorno e um novo decreto deve ser publicado com as orientações para a área de ensino.

No site do Programa de Retomada Organizada das Atividades Econômicas Covid-19 - PRO Piauí estão disponíveis os protocolos de higienização e distanciamento que cada setor econômico e social deve seguir.

Rio Grande do Norte

As aulas presenciais na rede pública continuam suspensas até o final do ano. O anúncio foi feito pelo governo no dia 8, conforme orientação do Comitê Científico de Especialistas, do Comitê setorial da Educação no Rio Grande do Norte (RN) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação, além do resultado de pesquisa feita com a população, em que mais de 70% disseram que a volta das aulas presenciais só deve ocorrer após a disponibilidade de vacina para covid-19. A rede pública mantém atividades não presenciais, por meio virtual, televisivo e escrito.

O governo iniciou, na semana passada, a testagem sorológica dos servidores públicos, dentro do Plano de Ampliação da Jornada de Trabalho Presencial do Poder Executivo Estadual. A testagem será feita durante três meses, para traçar o perfil epidemiológico dos servidores ativos e ampliar o plano de retorno gradativo das atividades presenciais.

Na segunda-feira passada (14) o isolamento social no estado estava em 44%, com taxa de transmissibilidade da covid-19 em 0,87. Porém, três regiões ainda apresentam taxa acima de 1: Alto Oeste (1,09), Oeste (1,11) e Seridó (1,09). O estado permanece na terceira e última etapa do Plano de Retomada das Atividades Econômicas, com a autorização de funcionamento para todos os setores econômicos, cumprindo os protocolos sanitários estabelecidos.

As visitas a internos do sistema penitenciário foram autorizadas a partir do dia 31 de agosto nas unidades menores. Nas que tem mais de 600 presos, as visitas serão reiniciadas entre 23 de setembro e 9 de outubro. A Unidade de Conservação do Parque Estadual Dunas do Natal, reaberta no último dia 2, teve horário e capacidade ampliada desde o dia 17. O número de visitantes diários passou de 225 para 300 durante a semana e até 500 pessoas nos fins de semana.

Sergipe

O Sergipe está na Bandeira Verde do Plano de Retomada Econômica desde o dia 28 de agosto e uma resolução do Comitê Científico do Estado, publicada no dia 10 de setembro, atualizou as atividades permitidas. Avançando na reabertura, desde 14 de setembro foram autorizadas, sem restrição de dia e horário e com capacidade 75%, as academias de ginástica, atividades religiosas, centros comerciais, galerias e shoppings e empresas de call center. O limite anterior era 50%.

Restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias e congêneres podem funcionar de 6h à meia noite, com distância de 2 metros entre as mesas e ocupação de até 75% da capacidade. Foi liberado o sistema de buffet, self-service e rodízio. A partir do dia 24 de setembro, há a previsão de retorno de apresentações artísticas individuais, estilo “voz e violão”, não sendo permitido qualquer tipo de conjunto ou banda.

Na administração pública, os serviços considerados não essenciais durante a pandemia retomaram o trabalho presencial com 50% do efetivo e expediente das 7h às 13h. Os funcionários que pertençam a algum grupo de risco para covid-19 ainda não retornaram.

Cursos livres e atividades extracurriculares podem ocorrer com ocupação de 50% das salas. Permanecem proibidos cursos pré-vestibulares e os presenciais coletivos para crianças com até 10 anos de idade. Bibliotecas, salas de vídeo e outros de uso coletivo continuam vedados. Foram liberadas também as atividades culturais, como apresentações e cinemas, apenas na modalidade drive-in.

Dentro das atividades classificadas como especiais, foi autorizada a abertura dos clubes sociais e esportivos, com limite de 50% da capacidade e uma pessoa a cada 6 metros quadrados. Bares e restaurantes dentro desses locais, no entanto, só podem funcionar com entrega e retirada. Estão permitidos os esportes coletivos sem contato físico e as piscinas apenas para treino, sem área de recreação infantil.

Os eventos corporativos, técnicos, científicos e os sociais, além de celebrações podem voltar com o limite de cem participantes e 50% da capacidade dos locais.

Continuam sem previsão de retorno os eventos culturais e esportivos coletivos, como ginásios, estádios, teatro, cinema e casas noturnas; e as atividades educacionais nas redes pública e privada em todos os níveis, das creches ao ensino superior.

Região Centro-Oeste

Distrito Federal

O Distrito Federal editou o Decreto No 41.190, de 11 de setembro, autorizando a música ao vivo em bares e restaurantes. A liberação não vale para pubs e casas de shows. Esses eventos, contudo, devem seguir exigências de segurança estabelecidas para outros estabelecimentos, como distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas, uso de EPIs por funcionários, disponibilização de álcool em gel 70% e procedimentos para impedir a aglomeração nos locais.

No início do mês, o Governo do Distrito Federal (GDF) editou novo decreto flexibilizando novas atividades e dando andamento ao plano de reabertura diante da pandemia do novo coronavírus. Foram liberados teatros, cinemas e piscinas para atividades desportivas. Pelo Decreto No 41.170, salas de teatro e de cinema poderão reabrir, mas deverão obedecer a uma série de obrigações. Quem for frequentar esses espaços tem de utilizar as máscaras de proteção facial. Os donos desses estabelecimentos devem disponibilizar produtos de higienização para mãos, como álcool em gel.

Será necessário manter distância de uma fileira desocupada entre cada fileira com pessoas. Poltronas e aparelhos de ar-condicionado precisam passar por limpeza obrigatória. Já a venda de ingressos, em geral feita em guichês nos locais dos cinemas (e conhecidas pelas filas), terá que ser realizada somente pela internet. As piscinas também ficam autorizadas para reabertura, mas somente para treinos, e não para recreação. Também foram instituídos limites para uso das raias, com uma de distância entre cada utilizada.

O decreto também flexibilizou as regras relativas às igrejas. O GDF já havia autorizado a celebração de eventos e cultos nesses espaços. Mas havia a exigência de um tempo de pelo menos duas horas entre cada atividade. Com a nova norma, essa obrigação foi excluída. Nas academias, o decreto autorizou aulas coletivas e o funcionamento de bebedouros e chuveiros. Mas permanecem limites, como a obrigação de manter a distância de uma pessoa a cada 4 metros quadrados.

As demais atividades comerciais já estão funcionando, de acordo com o plano de reabertura iniciado em junho com alguns segmentos e que teve em julho a autorização de estabelecimentos comerciais em geral.

Goiás

O governo publicou o Decreto Nº 9.711, de 10 de setembro, prorrogando por mais quatro meses a situação de emergência na saúde pública do estado em função da pandemia. A condição foi decretada inicialmente no dia 13 de março. De acordo com a norma, o estado de emergência pode ser revisto a qualquer momento, bem como pode ser também prorrogado. Com a decisão, foi estendida por igual período a requisição do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior para funcionamento como hospital de campanha.

Em relação às normas de abertura e funcionamento de negócios e atividades sociais, segue vigente o Decreto nº 9.700, publicado no dia 27 de julho, que suspendeu a quarentena intermitente (14 dias fechados e 14 dias abertos) e prorrogou a abertura por tempo indeterminado de todas as atividades econômicas cuja autorização havia sido fixada em decreto anterior e perderia a validade. Mas as prefeituras possuem autonomia para implementar regras próprias.

Bares e restaurantes podem funcionar, embora com limite de 50% da capacidade. Eventos esportivos, como jogos de futebol, também são permitidos, mas sem participação de torcedores. A norma manteve a proibição de eventos públicos ou privados com aglomerações, como cinema, teatro, boate, salões de festa, clubes recreativos e áreas comuns de condomínios. Seguem também sem funcionar presencialmente aulas das redes pública e privada.

A norma prevê, no entanto, que as prefeituras podem definir medidas próprias de distanciamento social. Em outra decisão, o governo anunciou que os parques estaduais e unidades de conservação ambiental passaram a funcionar no dia 10 de agosto. Foram mantidas regras de prevenção, como obrigação do uso de máscaras e manutenção de distância mínima entre os visitantes para evitar aglomerações.

Mato Grosso

Ainda não há previsão para o retorno das aulas presenciais na rede estadual. O retorno ocorrerá somente após as autoridades em saúde confirmarem que há condições para que todos os estudantes e profissionais da educação estejam no ambiente escolar de forma segura.

As aulas de forma não-presencial retornaram no dia 3 de agosto para os alunos da rede estadual de ensino, com três opções para o acompanhamento dos alunos: acessar a plataforma feita pelo governo, baixar o aplicativo Teams ou, para os alunos sem acesso à internet, são entregues apostilas impressas.

O Governo de Mato Grosso publicou decreto em 21 de agosto permitindo a realização de eventos sociais, empresariais, e exibição de filmes nos cinemas e espetáculos teatrais com capacidade limitada e medidas de segurança durante a pandemia.

Mato Grosso do Sul

No último dia 10, o governo do estado atualizou o grau de risco dos 79 municípios e encaminhou os relatórios situacionais com recomendações referentes à 36ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir). O mapa aponta que 35 municípios mantiveram o grau de risco, 22 municípios melhoraram e 22 municípios pioraram. Os municípios que regrediram na faixa de risco foram Água Clara, Amambai, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Caarapó, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Deodápolis, Douradina, Figueirão, Itaquiraí, Ivinhema, Jaraguari, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Terenos e Três Lagoas.

Nos municípios que estão em Bandeira Amarela, é permitido atividades essenciais e não essenciais de baixo, médio e alto risco, como academias, cabeleireiro, barbearia, salões de beleza e afins; nos municípios em Bandeira Laranja são permitidas atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco, como comércio e bares; e nos locais categorizados como Bandeira Vermelha são permitidas atividades essenciais e não essenciais de baixo risco como serviços de ambulantes e profissionais liberais. No grau extremo, Bandeira Preta, são permitidas apenas as atividades essenciais. As atividades que envolvem aglomeração de público continuam não recomendadas em todo o estado.

O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 36ª Semana Epidemiológica, que vai de 30 de agosto a 5 de setembro, com recomendações para o período de 10 a 24 de setembro, apresenta seis municípios na faixa de risco tolerável (Amarela), 55 municípios no grau médio (Laranja), 17 no grau de risco alto (Vermelha) e 1 no grau extremo (Cinza).

Região Sudeste

Minas Gerais

Duas novas macrorregiões de Saúde passarão a integrar a onda verde do plano Minas Consciente, a mais avançada do programa criado pelo governo de Minas para garantir a retomada segura e responsável da economia no estado. Além da manutenção das regiões Norte e Triângulo do Sul nesta etapa, as regiões Oeste e Centro-Sul progridem para a onda verde.

A onda verde compreende o último nível do plano Minas Consciente, fase em que é permitida a maior parte das atividades, como bares com música ao vivo, cinemas e parques. Todas as aberturas devem respeitar os protocolos estipulados pelo governo estadual, que incluem padrões de distanciamento social e práticas de higienização.

Os outros avanços deliberados são para que as macrorregiões Triângulo do Norte e Noroeste avancem para a onda amarela, com a permissão para retomada de serviços como bares e academias. Ao todo, nove macrorregiões de Saúde integram a onda amarela, incluindo também as regiões Sul, Sudeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul e Vale do Aço.

Com as alterações, permanece na onda vermelha apenas a macrorregião Nordeste, que possui a menor quantidade de municípios com adesão ao plano Minas Consciente.

Desde sábado (19), as aulas práticas de todos os cursos de saúde que possuem atendimento direto à população estão sendo consideradas serviços essenciais, podendo retornar às atividades a partir da onda vermelha.

Região Sul

Paraná

No Paraná, continuam suspensas aulas presenciais nas redes pública e privada, assim como em universidades.

O Governo do Paraná mantém as recomendações de funcionamento apenas de serviços essenciais, conforme decreto publicado em março. Em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal, que assegura autonomia aos municípios, muitos setores econômicos já retomaram os trabalhos seguindo orientação de gestores locais. Estudo feito pelo governo aponta que 98% das empresas já estão em atividade no Paraná.

Considera-se ativa aquela empresa que emitiu ao menos um documento fiscal no período analisado, de 31 de agosto a 04 de setembro. Alguns municípios já atingiram valor absoluto de 100%, que é uma referência ao começo da pandemia, como Maringá, Ponta Grossa, Colombo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Araucária, Arapongas, Umuarama, Pinhais e Guarapuava.

Rio Grande do Sul

No estado do Rio Grande do Sul, as atividades esportivas que envolvem educação física, clubes sociais esportivos, clubes de futebol, competições esportivas e outros serviços estão liberadas em municípios com bandeira laranja e amarela no modelo do Distanciamento Controlado. Para que as atividades esportivas nesses locais possam ocorrer, as regiões precisam estar em bandeira amarela ou, há pelo menos duas semanas consecutivas, na bandeira laranja.

Nas academias, centros de treinamentos e estúdios, em regiões com bandeira laranja, haverá a permissão de 50% de trabalhadores presenciais. O atendimento presencial deve respeitar o distanciamento de no mínimo 10 metros quadrados por pessoa e material individual. Nos treinos em piscinas, também em locais com bandeira laranja, será permitido 50% de trabalhadores presenciais. A prática esportiva deverá ocorrer com uma pessoa por raia para a natação e com distanciamento de 10 metros quadrados entre os praticantes.

Nos clubes sociais e esportivos, em regiões de bandeira laranja, será permitida a presença de 50% de trabalhadores. Nesses locais, nos quais não há registro de bandeira vermelha ou preta nos últimos 14 dias, a prática dos esportes coletivos nas quadras fica permitida em quadras esportivas, sem público, com intervalo de uma hora entre os jogos e uso intercalado das quadras, para evitar aglomeração e permitir higienização. O uso de espaços de entretenimento como churrasqueiras e praças infantis segue vedado.

Nos clubes de futebol profissional em disputa pelo Campeonato Brasileiro 2020 e pela Copa Libertadores 2020 será permitida a presença de 25% dos trabalhadores. Treinos e jogos são exclusivos para atletas profissionais e sem a presença de público. Nas competições esportivas de atletas profissionais será permitido 50% de trabalhadores presenciais, sem público. Para outros serviços que se enquadram no segmento esportivo, será permitida a presença de 25% dos trabalhadores.

Santa Catarina

O governo catarinense estabeleceu critérios para o retorno gradual e monitorado de atividades aquáticas em parques e complexos de águas termais, obedecendo a Avaliação do Risco Potencial para covid-19 nas regiões de saúde. A região que apresentar Risco Gravíssimo, identificado pela cor vermelha, está proibida de ter o funcionamento. Nas regiões de Saúde que apresentarem Risco Potencial Grave (cor laranja), o número de visitantes deve ser de, no máximo, 40% da sua capacidade. Nas regiões de Risco Alto (cor amarela), o número de visitantes deve ser de 50% da sua capacidade. Já nas regiões que apresentarem Risco Moderado (cor azul), fica irrestrito o número de visitantes no parque aquático ou complexo de águas termais.

Para a retomada dos eventos e competições esportivas organizados pela iniciativa privada e pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) a realização das atividades será de acordo com o tipo de modalidade esportiva, também seguindo a Avaliação do Risco Potencial para covid-19 nas regiões de saúde. A retomada das competições esportivas durante o período que durar a pandemia será exclusivamente para atletas com idade igual ou superior a 16 anos, exceto para os eventos promovidos pelo governo estadual. As modalidades esportivas foram separadas em três grupos: sem contato direto; com contato direto; e modalidades coletivas.

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