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RIO DE JANEIRO - A Prefeitura do Rio decretou Estágio de Atenção nesta sexta-feira (25) devido à paralisação dos caminhoneiros, que entra no quinto dia. Em nota, a prefeitura enfatizou que "o desabastecimento de combustível já afeta drasticamente a mobilidade no município". De acordo com Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR), os impactos dos bloqueios em rodovias de acesso à cidade no funcionamento dos serviços de infraestrutura urbana, em especial, na área de transportes, causaram a mudança no estágio operacional.

O Estágio de Atenção, iniciado às 16h30, é o segundo nível em uma escala de três e significa que um ou mais incidentes impactam, no mínimo, uma região, provocando reflexos relevantes na mobilidade. Devido aos impactos, o Centro de Operações reforçou a divulgação em tempo real, via Twitter, na conta @OperacoesRio. 

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Posicionamento da Prefeitura e Secretaria de Segurança sobre a paralisação dos caminhoneirosA Secretaria de Segurança Pública (SSP-RJ), comandada pelo general-interventor Walter Braga Netto, instaurou um gabinete de crise nesta sexta (25) para monitorar as manifestações. Em nota, o gabinete informou que "desde o início da greve dos caminhoneiros monitora os impactos para o Estado do RJ. O planejamento do GIF prevê a atuação das forças seguranças estaduais e, caso necessário, das forças federais".  

Ainda segundo o gabinete, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro está realizando escoltas em benefício da manutenção de setores essenciais, como saúde, transporte de produtos químicos para tratamento da água e funcionamento de aeroportos. O general Braga Netto negou que haja falta de combustível para as viaturas policiais.

"É importante destacar que não há racionamento de combustível nas instituições policiais e as operações previstas seguem seu curso normal", garantiu. O interventor acrescentou que está tomando "todas as providências necessárias" para lidar com a situação. "Minha principal preocupação é com a população, para que não haja desabastecimento", acrescentou.

Após o pronunciamento de Michel Temer, que liberou o Exército atuar nas rodovias afetadas, a Anistia Internacional divulgou uma nota criticando a convocação e autorização do uso das Forças Armadas em todo o território nacional. Segundo a presidente da organização não-governamental, Jurema Werneck, a medida "é extremamente preocupante".

"O papel das Forças Armadas não é atuar em protestos, manifestações e greves. A liberdade de expressão e manifestação são um direito humano. As partes envolvidas em uma manifestação e as autoridades relevantes devem encontrar um caminho de negociação e uma saída pacífica para os eventuais impasses encontrados", afirmou Jurema.

No texto, a ONG reivindicou que o governo federal recue na sua decisão e que os governos estaduais não lancem mão das Forças Armadas para atuar em protestos e manifestações. "Enviar as Forças Armadas é grave erro e pode levar a uma escalada da violência. Além disso, o precedente de convocação e autorização para que as Forças Armadas atuem nacionalmente é mais um passo inadmissível no caminho da militarização da gestão das políticas públicas", ressaltou.

Efeitos da paralisação

Os caminhoneiros decidiram manter a mobilização mesmo após o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ter anunciado a redução do ICMS do diesel de 16% para 12%. Nesta sexta-feira (25), Pezão enviou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) o Projeto de Lei (PL) sobre a redução da alíquota será votado na próxima semana, em regime de urgência.

A redução é resultado do acordo firmado entre o governo do Estado e representantes das transportadoras de combustível e do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Rio (Sindcargas), em reunião emergência, realizada na noite de quinta-feira (24), no Palácio Guanabara. Com o reajuste, a alíquota do diesel no Rio equipara-se a praticada nos estados vizinhos de São Paulo e Espírito Santo. 

Na justificativa do Projeto de Lei 4142, o governador ressaltou que a redução se faz necessária "face aos impactos causados pelos protestos dos caminhoneiros em todo o Brasil, que atingem os diversos setores da economia e de segurança pública, provocando desabastecimento de produtos, principalmente os de primeira necessidade como alimentos e remédios, sem contar com severos prejuízos na arrecadação de tributos em especial o ICMS".

Três caminhões-tanque carregados com gasolina deixaram o Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife, escoltados por viaturas da Polícia Militar na tarde desta sexta-feira (25). De acordo com a assessoria de imprensa do Porto, o combustível é destinado ao abastecimento de viaturas da corporação.

Na quinta-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que os caminhoneiros suspendessem o protesto que impedia a passagem de veículos na avenida que dá acesso ao Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. No texto, a magistrada Nahiane Ramalho de Mattos determinava que os manifestantes se "abstenham de impedir a passagem do tráfego de veículos com cargas necessárias à segurança das operações dentro do porto e ao abastecimento da população".

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Após o estoque de combustível do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre acabar na manhã desta sexta-feira (25), a justiça federal determinou que caminhões da Transportadora Moscato realizem o transporte de combustível para o aeroporto. A decisão é do juiz Rodrigo Vasconcelos Coêlho de Araújo, titular da 35ª Vara Federal em Pernambuco. O desabastecimento do terminal ocorre por conta do quinto dia consecutivo do protesto dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel.

De acordo com a liminar, pedida pela União, a multa diária, no caso de descumprimento, é de R$ 100 mil. O magistrado autoriza, também, que, se necessário, haja "a utilização de integrantes do Exército Brasileiro, devidamente habilitados para tal fim, para efetuar esse transporte nos caminhões da Transportadora Moscato, ou qualquer outra, desde que haja expressa concordância do Excelentíssimo General de Exército Comandante Militar do Nordeste". 

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Pela manhã, a companhia aérea Azul já havia cancelado parte dos voos com partida e chegada no Aeroporto do Recife. Até as 12h, foram cancelados quatro, que partiriam com destino a Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Campina Grande (PB).

Na quinta-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que os caminhoneiros suspendessem o protesto que impedia a passagem de veículos na avenida que dá acesso ao Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. No texto, a magistrada determinava que os manifestantes se "abstenham de impedir a passagem do tráfego de veículos com cargas necessárias à segurança das operações dentro do porto e ao abastecimento da população".

O Complexo Industrial Portuário de Suape divulga em nota que os impactos da paralisação dos caminhoneiros continua a gerar impactos. Até o fim desta manhã dois caminhões que levariam Gás Liquefeito de Petróleo-GLP (gás de cozinha) aos presídios já haviam deixado a área portuária, outro caminhão com óleo diesel foi liberado para abastecimento do transporte público e um caminhão carregado com nitrogêneo para resfriar o sistema de armazenagem de butadieno também foi autorizado a entrar no porto e teve acesso ao terminal da Ultracargo.

Termoelétricas como a Suape Energia e Pernambuco recebem óleo combustível por via rodoviária e poderão ter seu abastecimento comprometido se o desabastecimento persistir. Os navios continuam atracando normalmente, no entanto o Complexo afirma que se não houver evolução nas negociações com os manifestantes, novos navios poderão ser impedidos de atracar pela indisponibilidade de área para armazenagem ou falta de carga para embarque.

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O armazém e o pátio da Localfrio, que também opera contêineres, estão com volumes críticos em razão da ocupação. Uma média de 70% de combustíveis estão deixando de ter acesso ao porto. Todas as unidades de envase de GLP  que atendem a região, estão em Suape com 100% de sua capacidade de armazenagem; o  desabastecimento  impacta hospitais, indústrias, restaurantes, hotéis e prédios residenciais. 

A Bunge Moinho, que armazena trigo, está com os silos praticamente cheios e, consequentemente, também não estão realizando a distribuição para padarias e indústrias.  O Terminal de Contêineres (Tecon Suape) desde terça-feira paralisou a movimentação entre terminais e não faz nenhuma movimentação rodoviária desde então. Um volume de aproximadamente 5 mil TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) está parado nas dependências da empresa, por falta de escoamento. 

Na quinta-feira (24), representantes de Suape negociaram com os manifestantes sobre a entrada de dois caminhões-tanque para o abastecimento de GLP para o Complexo Prisional do Curado e outros dez com querosene de aviação para abastecer o Aeroporto Internacional dos Guararapes e mais quatro com combustível par abastecer as viaturas das forças de segurança do Estado. 

Ontem a juíza da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ipojuca, Nahiane Ramalho de Matos, expediu uma decisão determinando que os manifestantes parassem de impedir a passagem do tráfego de veículos com cargas necessárias à segurança das operações dentro do porto e ao abastecimento da população. Um oficial de Justiça notificou os manifestantes que estavam no local, mas ainda assim persistem as dificuldades de escoamento, por causa dos bloqueios existentes nas rodovias e de indisponibilidade de transportadoras e caminhoneiros.

por Cecília Araújo

A Polícia Militar esclareceu que não há paralisação de viaturas por falta de combustível em Guarulhos, após boatos de que os PMs da cidade não estariam trabalhando se espalharem pelas redes sociais.

Segundo a corporação, os policiais estão presentes nas ruas para garantir a segurança da população e permanecem acompanhando a greve dos caminhoneiros que já está no 5º dia seguido e atinge 25 estados, além do Distrito Federal.

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O prefeito Guti (PSB) solicitou que os secretários do município reduzam a saída de veículos para economizar combustível para eventuais urgências que possam surgir. “Estamos vivendo um momento delicado, que exige a compreensão e esforços de todos os lados. Esperamos que a situação seja resolvida o mais rápido possível”, afirmou.

O estoque de combustível do Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes/Gilberto Freyre esgotou nesta sexta-feira (25). Na capital pernambucana, a Infraero, que administra o terminal, informou que só estão autorizadas a pousar aeronaves que possuem querosene de aviação suficiente para decolar novamente para o destino final.

Pela manhã, a companhia aérea Azul já havia cancelado parte dos voos com partida e chegada no Aeroporto do Recife. Até as 12h, foram cancelados quatro, que partiriam com destino a Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Campina Grande (PB).

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Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.

O desabastecimento decorre da greve dos caminhoneiros, que já chega ao seu 5º dia, por conta das altas no preço do diesel. Manifestações ocorrem em todos os estados do país e diversos setores da economia foram afetados, como postos de combustíveis, supermercados e até o transporte público.

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Recife, 25 de maio de 2018, um dia que possivelmente ficará marcado na cabeça de muitos brasileiros. Sem combustível nas bombas de vários postos de gasolina, centenas de pessoas estão rodando a cidade e Região Metropolitana esperançosas de encontrar um que possa oferecer o líquido. Na Avenida Norte, Zona Norte da capital pernambucana, o único local com gasolina e álcool disponível, gerou um verdadeiro caos no trânsito. Duas filas de carro e moto se estendiam por quarteirões e ao redor deles. 

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Jeane Arruda diz que desde a última quinta-feira (24) tenta abastecer a sua moto neste mesmo posto, chamado Serv Norte. “Cheguei aqui ontem às 19h, fiquei até às 3h da madrugada, mas fui embora porque estava muito tarde e começou uma confusão”, informa. Hoje (25), Jeane retornou ao Serv Norte para tentar mais uma vez; sem sucesso. “Hoje cheguei de sete horas da manhã, mas agora (11h) disseram que acabou tudo. Vou fazer o que? Só me resta voltar para casa”, lamentou.

Vindo de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Ozieu de Lima, diz que perdeu um dia de trabalho para tentar garantir a gasolina. “De lá para cá não tinha um posto com reserva do combustível. A esperança é que eu consiga agora encher o tanque da minha moto para que eu consiga trabalhar”, exclama. Ele garante que é muito inviável ter que se deslocar sempre de ônibus. “A moto é meu meio de transporte mais viável. Eu moro muito longe para depender do transporte público”, confirma.

Saindo de Recife e seguindo para Olinda, a equipe de reportagem do LeiaJá encontrou apenas um posto ainda com gasolina disponível, localizado no bairro de Jardim Atlântico. Cobrando R$ 4,49 pela aditivada, motoristas fizeram uma volta ao redor do posto; quilômetros de incerteza. Mas, mesmo assim, as pessoas parecem apoiar a greve dos caminhoneiros, que acabou iniciando toda essa instabilidade momentânea no país. “Está difícil, mas se não for assim a gente não consegue mudar nada. Mesmo passando por dificuldades eu apoio, sim, os caminhoneiros”, pontuou Marco Arcanjo. 

 

Engana-se quem pensa que só carros e motos estavam na fila para garantir o combustível. Diante dessa crise, Charry Alves só sai com a bicicleta no bagageiro do carro. “Já estou preparado, se a caso a gasolina acabar eu pego a minha bike e vou atrás do combustível e de ajuda”. E foi o que ele fez hoje. O técnico de enfermagem deixou o veículo mais próximo do posto, pegou a bicicleta e foi enfrentar a fila. “Se eu não conseguir a gasolina hoje não tem problema, vou de bicicleta para o trabalho amanhã”, finaliza.

 

O Grande Recife Consórcio de Transporte autorizou que das 8h às 17h desta sexta-feira (25) apenas 30% da frota de ônibus circulem na região metropolitana da capital. A redução é uma forma de garantir que haja ônibus para o horário de pico.

Segundo o consórcio, a medida vale para as empresas que ainda possuem algum nível de estoque. Não foram recebidas informações, entretanto, de empresas de ônibus com estoque de combustível zerado.

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Na manhã desta sexta-feira, a redução de 50% já era sentida nitidamente. Terminais integrados como o Pelópidas Silveira e o da Caxangá estão com filas gigantes. Desses locais, o BRT, modelo mais longo de ônibus, saía completamente lotado. Ainda nesta sexta-feira, o consórcio deve se posicionar sobre o esquema para a noite e o sábado (26).

O Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, teve voos cancelados nesta sexta-feira (25) devido à crise dos combustíveis. A administração informou, entretanto, que o aeroporto está com autonomia, ou seja, ainda possui combustível para abastecimento das naves.

A Azul Linhas Aéreas cancelou cinco voos que chegariam ao Recife nesta manhã. As viagens viriam de Maceió-AL, São Luís-MA, Petrolina-PE, Belém-PA e Campina Grande-PB. A mesma companhia aérea cancelou quatro voos que sairiam da capital pernambucana com destino a Belo Horizonte-MG, Salvador-BA, Belém-PA e Campina Grande-PB. 

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A companhia aérea informou que já estava sabendo da suspensão da greve dos caminhoneiros, mas, ainda assim, teve que realizar alguns cancelamentos. A Azul disponibiliza o cancelamento para voar até o dia 31 de maio para os clientes impactados pela greve. As alterações devem ser realizadas pela nossa central de atendimento, nos telefones 4003-1118 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-887-1118 (demais localidades). Ao todo, a empresa teve que cancelar 21 viagens em todo país.

No sistema da Infraero consta também que um voo da linha área Gol, com destino a Guarulhos-SP, foi cancelado. O Aeroporto do Recife não comenta sobre cancelamentos de voos. Não há informações também da expectativa da duração de combustível atual. 

As reservas de Querosene de Aviação (QAV) no Aeroporto de Brasília se esgotaram na manhã desta sexta-feira (25). Aviões que pousarem no Terminal aéreo e que necessitem de abastecimento ficarão em solo até o fornecimento de combustível no Aeroporto ser normalizado.

Nos últimos dias apenas dez caminhões chegaram ao Aeroporto, todos sob escolta policial. Diariamente, o Terminal recebe uma média de 20 destes veículos. Até as 8h da manhã de hoje, não há registro de entrada de novos caminhões no Terminal.

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Por conta do racionamento do QAV, a companhia aérea American Airlines cancelou de forma preventiva o voo que vinha de Miami e que pousaria no Aeroporto de Brasília 7h35.  Automaticamente o voo que partiria da capital às 21h55, fica também cancelado.

Depois de quatro dias, este é o primeiro cancelamento decorrente da restrição na oferta de combustível no Aeroporto de Brasília. O que demonstra que as medidas de contingenciamento tomadas pela Inframerica em conjunto com as companhias aéreas retardaram os impactos operacionais.

A Inframerica orienta aos passageiros que antes de vir para o Aeroporto, busquem informações com a sua companhia aérea. As equipes de atendimento da concessionária foram reforçadas para atender aos usuários.

Apesar do agravamento da situação, ainda não há previsão de regularização do estoque de combustível. A concessionária aguarda a liberação dos caminhões.

Da assessoria

Depois de horas de reunião na noite da última quinta-feira (24), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) anunciou uma suspensão da greve dos caminhoneiros por 15 dias. Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel. Vale lembrar que este era um dos principais objetivos dos caminhoneiros, o reajuste nos preços.

Mas mesmo com o acordo, algumas rodovias do Estado de Pernambuco continuam bloqueadas. Segundo uma atualização feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta sexta-feira (24), mais de dez trechos de BR's permanecem travados. Confira as vias:

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BR 316, km 80, Ouricuri

BR 316, km 143, Parnamirim

BR 423, km 97, Garanhuns 

BR 101, km 83, Jaboatão dos Guararapes 

BR 316, km 303, Floresta

BR 232, km 130, Caruaru 

BR 408, km 83, Paudalho

BR 232, km 177, Belo Jardim

BR 232, km 207, Pesqueira

BR 428, km 38, Cabrobó

BR 424, km 69, Caetés

BR 104, km 74, Caruaru

BR 423, km 146, Iati

BR 407, km 80, Petrolina

BR 316, km 58, Trindade

BR 316, km 25, em Araripina

BR 101, km 44, Igarassu

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse na noite desta quinta-feira, 24, que vai buscar um "entendimento" entre os partidos e o governo e indicou que vai propor uma maneira de acelerar a votação do projeto de reoneração da folha de pagamento. O texto aprovado ontem na Câmara dos Deputados zera a cobrança do PIS/Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano, uma concessão do governo para baixar o preço do combustível e tentar desmobilizar a paralisação nas estradas.

"Acho que o melhor caminho é o entendimento. Não é hora de buscar protagonismo, de fazer bravata. É preciso que a gente tenha responsabilidade do ponto de vista fiscal, examinar o processo de forma equilibrada, sem surpresa", disse Eunício ao chegar ao Senado, voltando de viagem a Fortaleza (CE).

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"Chegaram aqui várias medidas provisórias junto com esse projeto. As medidas provisórias trancam a pauta. Eu vou buscar o entendimento com os líderes. Se for o caso da aprovação do projeto, se for essa a condição para que o Brasil tenha tranquilidade, temos que buscar uma solução. Havendo necessidade de votação desse projeto em regime de urgência especial, vou buscar uma solução e, se for do entendimento dos líderes, votamos as medidas provisórias em bloco, para votarmos esse projeto que veio da Câmara."

O emedebista prometeu conversar com líderes dos caminhoneiros, mas ponderou que a responsabilidade sobre a política de preços é do governo: "Não é o Congresso quem define preço de combustíveis, é o poder Executivo."

O presidente do Senado relatou ter conversado com o presidente Michel Temer por telefone. Ele se reúne agora com líderes de bancada para tentar organizar uma sessão deliberativa nesta sexta-feira.

O projeto da reoneração da folha de pagamento, que inclui o fim da cobrança do PIS/Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano, chegou ao Senado apenas nesta tarde, conforme o senador. Ele se disse surpreendido pela votação ter ocorrido ontem na Câmara. O governo apontou que o projeto, como aprovado pelos deputados, subestimou o impacto fiscal em cerca de R$ 10 bilhões.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou sete pontos de bloqueio parcial em rodovias paraenses, na tarde desta quinta-feira (24). Caminhoneiros protestam, em todo o país, contra o aumento dos combustíveis desde a última sexta-feira (18).

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As manifestações ocorrem nas regiões nordeste e sudeste do Estado do Pará. A PRF Pará registrou até o momento o bloqueio da BR-010, no km 165, em Paragominas; BR-248, no km-155, em Eldorado dos Carajás; BR-316, nos kms 23 e 27, em Benevides; BR-230, nos kms 128 e 340, em Marabá; e na BR-316, no km 150, no município de Capanema.

Todas as interdições são parciais. Os caminhoneiros estão permitindo a passagem apenas de veículos leves, emergências, coletivos e caminhões com cargas perecível e viva. Após cinco reajuste diários na semana passada, a categoria de caminhoneiros começou a mobilização por todo o país.

Segundo a Agencia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro de gasolina subiu para R$ 4,257, uma alta de 0,76%, em comparação com a semana anterior. A greve já afeta o abastecimento de combustível e supermercado em todo o país.

Com informações da PRF/PA.

Os ônibus municipais e intermunicipais de Guarulhos estão funcionando com a frota reduzida devido à falta de combustível em decorrência da greve dos caminhoneiros. A paralisação está no quarto dia seguido e atinge 25 estados.

De acordo com informações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), a concessionária de ônibus Vila Galvão, responsável por transportar 65 mil passageiros por dia, está operando com 60 por cento da frota. Já a Viação Atual, responsável pelo transporte de 10 mil passageiros, opera com 80 por cento dos ônibus.

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Os moradores do bairro Cabuçu afirmam que a linha 251, que faz o trajeto entre a Vila Galvão e o centro da cidade, não está passando pelos bairros Cabuçu, Recreio São Jorge e Jardim Acácio. Segundo os passageiros, o desvio está sendo efetuado pelos bairros Cocaia e Vila Rio de Janeiro. 

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (STT) informou que está trabalhando para minimizar os prejuízos causados à população, como atrasos e lotação dos coletivos.

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Postos de combustíveis com apenas a conveniência a funcionar e filas gigantes naqueles em que ainda restavam um pouco de gasolina. Protesto de apoiadores dos caminhoneiros. Ônibus reduzidos. Recife não teve a mais tranquila das manhãs. O aumento constante do valor do combustível e os consequentes protestos dos caminhoneiros em decorrência disso tem trazido prejuízos para a população.

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O vídeo acima, gravado no centro do Recife nesta quinta-feira (24), traz a insatisfação de motoristas e condutores com a dificuldade de encher o tanque. Abaixo, uma lista de desdobramentos da crise dos combustíveis.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte informou, na manhã desta quinta-feira (24), que manterá a redução das viagens de ônibus por causa da falta de combustíveis. Muitos postos de gasolina na capital e cidades vizinhas já estão com as bombas vazias. Com isso, as empresas que ainda têm algum nível de estoque foram autorizadas a reduzir 50% da frota fora do horário de pico, das 8h às 17h.

Segundo órgão, a frota de veículos no horário de pico desta manhã, das 5h às 8h, variou de 10% a 30% a depender da operadora. O consórcio diz que essas medidas são uma tentativa de prolongar ao máximo possível o serviço de transporte público até o abastecimento voltar ao normal. Ao todo, 3 mil ônibus circulam na capital e na Região Metropolitana do Recife (RMR) em dias úteis.

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Em vários estados brasileiros, caminhoneiros bloqueiam trechos de rodovias como forma de protesto contra o alto preço cobrado pelos combustíveis. Sem caminhões para fazer o transporte dos mais variados tipos de cargas, uma série de transtornos tem sido gerado em diversos pontos do país. A falta de gasolina é um desses problemas.

No twitter, alguns internautas usaram a hashtag "EuApoioAGreveDosCaminhoneiros" para defender a posição dos caminhoneiros. Um dos perfis acredita que o protesto tem uma causa justa. "Todo brasileiro tem o dever moral de apoiar a greve dos caminhoneiros. Além da causa deles, que é justa, o preço do combustível afeta o valor de tudo que consumimos. #EuApoioAGreveDosCaminhoneiros", escreveu.

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"Gente, parem de criticar os caminhoneiros de greve. Os caras ficam dias e dias na estrada, longe dos familiares, correndo risco de vida, de assalto, e ainda estão sendo roubados pelo governo. Se põe no lugar do próximo antes de criticar. #EuApoioAGreveDosCaminhoneiros", escreveu outro.

Outros dois usuários também se sensibilizaram com a causa. "Os caminhoneiros fazendo o que o restante da população não fez, orgulho desses caras. A chance de mudarmos um pouco o Brasil é agora! #EuApoioAGreveDosCaminhoneiros", escreveu. 

"Todo meu respeito aos caminhoneiro que estão tomando a frente, o povo deve se unir e auxiliá-los, tá frio forneçam café comida o que puderem ajudar a eles... Vc também usa combustível eles estão lá por nós... #euapoioagrevedoscaminhoneiros", publicou outro perfil.

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Uma rede de postos do Distrito Federal está vendendo gasolina comum a R$ 2,98 nesta quinta-feira (24). Diante do alto preço dos combustíveis e da greve de caminhoneiros, que entra em seu quarto dia e já causa desabastecimento em algumas áreas do País, a população aproveita a promoção e uma fila de carros, que dá voltas e mais voltas, está formada desde cedo na unidade da rede localizada na Asa Sul, área central de Brasília.

O site da rede informa que a ação faz parte do Dia da Liberdade de Impostos, realizado há dez anos pelo grupo em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem DF (CDL Jovem DF). A intenção é mostrar ao consumidor o peso da carga tributária sobre a gasolina. Mais de 40% do preço do produto é composto de tributos, destaca o site.

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O valor de referência da gasolina comum cobrado nos postos tem sido de R$ 4,61. A campanha vai ofertar, ao preço de R$ 2,98, em cada um dos três postos da promoção, 10 mil litros de gasolina comum, até as 14h - ou até que os estoques acabam, o que ocorrer primeiro. O pagamento deve ser feito exclusivamente em dinheiro e o limite por veículo é de 20 litros.

Greve

A paralisação dos caminhoneiros contra a alta do diesel continua em pelo menos 20 Estados do País. Os protestos seguem apesar da decisão da Petrobras de reduzir o preço do diesel em 10% por 15 dias, da aprovação de projeto na Câmara que prevê alíquota zero de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim do ano e o pedido do próprio presidente Michel Temer de uma trégua até Sexta-feira (25) para encontrar uma solução.

Nesta quinta-feira, o Planalto volta a se reunir com representantes dos movimentos dos caminhoneiros. O encontro está marcado para as 14h na Casa Civil.

Esta penúltima semana do mês de maio está sendo marcada pelo caos por conta da alta do preço dos combustíveis, que acabou sentenciando o início do protesto dos caminhoneiros em todo o Brasil. Por conta dessa paralisação da categoria, aqui na capital pernambucana o Grande Recife Consórcio de Transporte informa que algumas empresas só tem combustível suficiente pra rodar nesta quinta-feira (24); havendo possibilidade de paralisação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife na próxima sexta (25).

A assessoria de comunicação (ascom) do Grande Recife informou que agora pela manhã o órgão fará uma reunião para fazer um balanço do que poderá ser feito nas próximas horas, "inclusive na volta pra casa". Além disso, a ascom confirma também que além da redução dos 8% das viagens, anunciados desde a noite da última terça-feira (22) "é perceptível a redução da frota, mas ainda não sabemos o quantitatívo dessa redução", corrobora a assessoria. 

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Um posto de gasolina no centro do Recife, que cobrava R$ 5,89 pelo litro da gasolina, baixou o preço para R$ 4,50 após o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, ameaçar fechar o estabelecimento. O posto, localizado nas proximidades do Forte do Brum, no Recife Antigo, mantém uma longa fila na manhã desta quinta-feira (24).

No posto, não havia placas sinalizando o preço da gasolina e os motoristas entravam na fila sem saber o quanto pagariam. Também estava sendo aceito apenas o pagamento em dinheiro, o que é caracterizado como uma prática abusiva. 

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O Procon-PE também esteve no local e verificou as irregularidades. "Você não pode majorar o preço sem uma motivação plausível. Não existe justificativa para aumentar o preço do combustível", disse o secretário Pedro Eurico à TV local. 

Ainda segundo o secretário, o governador Paulo Câmara (PSB) determinou fiscalizações em toda a Região Metropolitana do Recife (RMR). "O preço médio do litro da gasolina está na ordem de R$ 4,50. O posto aqui ficará aberto desde que respeite o preço de mercado", complementou.

O Procon autuou postos na tarde da quarta-feira (23). No bairro do Pina, Zona Sul do Recife, um estabelecimento cobrava R$ 8,999 pelo litro da gasolina. Ele foi interditado e multado em R$ 500 mil. 

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