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Passam a valer nesta segunda-feira (21) as novas medidas restritivas que flexibilizam a abertura de serviços e do comércio em Pernambuco, em vigor até 4 de julho. O estado passa por mais uma fase com medidas mais brandas, na maior parte da sua territorialidade, em virtude de uma leve queda nos números dos casos da Covid-19. Estão permitidos agora eventos corporativos, abertura de salas de cinema, alguns novos serviços em academias e também colações de grau. Há exceções para municípios do Sertão localizados na Macrorregião 3 (lista segue abaixo), onde a quarentena rígida deve seguir até o dia 27 de junho. Confira:

EM TODO* O ESTADO, EXCETO MACRORREGIÃO 3

##RECOMENDA##

*RMR, Zona da Mata, Agreste, Sertão do Araripe e Sertão do São Francisco

Comércio e Centro

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: 8h às 20h nos dias de semana e 9h às 19h nos finais de semana e feriados.

Atividades esportivas coletivas e individuais

Centros esportivos, clubes sociais e associações esportivas liberados (para prática, treinamento e competições, sejam individuais ou coletivas); shows não estão liberados; jogos de futebol estão liberados nos estádios, mas em público.

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Parques infantis, de lazer e similares

Serão regulamentados e fiscalizados por cada município; shows permanecem proibidos.

Olinda: podem funcionar até as 20h, todos os dias da semana, observado o limite de 50% aqueles que funcionam em áreas externas de shoppings; os nas áreas internas de shoppings, podem funcionar até 22h durante semana e 21h, nos finais de semana.

Academias e espaços de ginástica

Exigências: devem funcionar com até 50% da utilização dos aparelhos de cardio;

Horário: até às 22h em dias de semana e 18h nos fins de semana e feriados.

Escolas e universidades

Exigências: deverão manter o distanciamento de 1,5m entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes quando necessário;

Horário: podem funcionar das 6h às 22h.

Escritórios e comerciais

Exigências: devem funcionar com até 50% da capacidade do local, considerando o distanciamento de 1,5m entre as estações de trabalho;

Horário: das 8h às 20h nos dias de semana e 9h às 19h nos finais de semana e feriados.

Alimentação

Exigências: devem funcionar com até 50% da capacidade do local;

Horário: até às 22h em dias de semana e 21h nos finais de semana;

*Shows de música ao vivo permanecem proibidos.

Praias, comércio de praia, ciclofaixas e calçadões

Regulamentadas e fiscalizadas por cada município.

Feiras de negócios

Podem ocorrer até 22h em dias de semana e até as 21h em fins de semana e feriados.

Igrejas e atividades religiosas

Exigências: devem abrir com até 50% da capacidade do local ou 300 pessoas, o que for menor;

Horário: até às 22h em dias de semana e até às 21h em fins de semana e feriados.

Polo de confecções

Horário: até às 20h.

Shoppings e galerias 

Exigências: devem ter, no máximo, um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Eventos corporativos

Exigências: devem ter, no máximo, 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; música ao vivo é proibida;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Eventos sociais e buffets

Permanecem proibidos.

Eventos culturais

Permanecem proibidos.

Colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico

Exigências: capacidade de até 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; proibido haver alimentos, bebidas e música ao vivo;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Cinema teatro e circo

Exigências: capacidade de até 100 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor;

Horário: até às 22h nos dias de semana e 21h nos finais de semana e feriados.

Museus e casas de cultura

Exigências: um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas e um visitante a cada dez metros quadrados nas áreas expositivas externas;

Horário: até às 22h nos dias de semana e 21h nos finais de semana e feriados.

QUARENTENA RÍGIDA NA MACRORREGIÃO 3

A área corresponde às seguintes Geres, que contemplam 35 municípios do Sertão do Pajeú e Moxotó:

Geres VI: Arcoverde, Buíque, Custódia, Ibimirim, Inajá, Jatobá, Manari, Pedra, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Venturosa;

Geres X: Afogados da Ingazeira,Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama;

Geres XI: Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada e Triunfo.

Confira a quarentena rígida nestes municípios

Academias e espaços de ginástica

Exigências: funcionam com até 50% da utilização dos aparelhos de cardio;

Horário: até às 18h em dias de semana e nos fins de semana e feriados.

Alimentação

Exigências: funcionam com até 50% da capacidade do local; shows de música ao vivo estão proibidos;

Horário: até às 18h em dias de semana e nos fins de semana e feriados.

Comércio e Centro

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: das 8h às 18h nos dias de semana e das 9h às 18h nos finais de semana e feriados.

Praias, comércio de praia, ciclofaixas e calçadões

Regulamentados e fiscalizados por cada município.

Escolas e universidades

Exigências: devem manter o distanciamento de 1,5 m entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes quando necessário;

Horário: entre as 8h e as 18h.

Escritórios

Exigências: devem funcionar com 50% da capacidade do local, considerando o distanciamento de 1,5 m entre as estações de trabalho;

Horário: das 8h às 18h nos dias de semana e das 9h às 18h nos finais de semana e feriados.

Feira de negócios

Com horário até 18h em dias de semana e em fins de semana e feriados.

Igrejas e atividades religiosas

Exigências: devem funcionar com 50% da capacidade do local ou 300 pessoas, o que for menor;

Horário: até às 18h em dias de semana e em fins de semana e feriados.

Shoppings e galerias

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Eventos corporativos

Exigências: devem funcionar com até 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; shows de música ao vivo estão proibidos;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Eventos culturais, sociais e buffets

Permanecem proibidos.

Colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico

Exigências: devem acontecer com até 50 pessoas ou 30% dada capacidade do local, o que for menor; música ao vivo, bebidas e alimentos estão proibidos;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados;

Cinema, teatro e circo

Exigências: podem ter até 100 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor;

Horário: até às 18h.

Museus e casas de cultura

Exigência: um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas e um visitante a cada 10 metros quadrados nas áreas expositivas externas;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Parques infantis, de lazer e similares

Regulamentados e fiscalizados por cada município; shows permanecem proibidos.

Atividades esportivas coletivas e individuais

Centros esportivos, clubes sociais e associações esportivas liberados (para prática, treinamento e competições, sejam individuais ou coletivas); shows não estão liberados; jogos de futebol estão liberados nos estádios, mas em público.

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, afirmou que a decisão de revogar o decreto que estabelecia medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus no Amazonas, publicada pelo governo Wilson Lima (PSC), foi tomada devido à pressão popular. As medidas foram revogadas em dezembro do ano passado, segundo Campêlo, sem aval da secretaria de saúde do Estado.

Durante depoimento, o ex-secretário já tinha falado sobre a dificuldade de reforçar as medidas de restrição no Estado, da falta de adesão às medidas, e sobre os movimentos realizados contra o decreto. "Manifestações, inclusive com violência, com barricadas, com a interrupção do direito de ir e vir da população", afirmou, comentando várias autoridades federais e figuras públicas que foram às redes criticar o decreto no final do ano passado, o que poderia "influenciar a ação de outras pessoas".

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O presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), atribui a resistência contra a implementação de medidas não farmacológicas para combater a pandemia ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro e de sua base de apoio. "Pessoas ligadas ao Presidente, infelizmente, o filho dele e Deputados Federais atacando o lockdown na cidade de Manaus. O Governador, equivocadamente, errando, recua no lockdown, pressionado pelas redes sociais. Pressionado por manifestações, e tal, recuou. No recuo, aí, há uma grande contaminação", declarou Aziz.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apontou manifestações do presidente da República e de parlamentares da base de apoio do governo que foram comemorar a revogação do decreto, continuou com seus questionamentos e inquiriu o ex-secretário sobre a estratégia da "imunidade de rebanho". Campelo negou que tenha participado de uma reunião para discutir o tema, seja com o governo estadual ou com o governo federal.

Sobre a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, Campêlo afirmou que ela esteve no dia 4 de janeiro no Estado, onde apresentou uma série de teses sobre o tratamento precoce contra covid-19, e defendeu a adoção da do medicamento para e atenção primária.

Segundo ele, Mayra chegou ao estado dizendo que haviam "150 teses a respeito desse tema", o tratamento precoce contra covid, e incentivou que o medicamento fosse adotado na atenção primária . "Ela recomendou que fizesse, que adotasse essa sistemática, mas que ela ainda iria trabalhar principalmente na atenção primária. Isso era para a atenção primária; no primeiro momento, no primeiro contato com o paciente", declarou o ex-secretário.

A Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) realizou, na noite dessa sexta-feira (11), fiscalizações de funcionamento indevido do comércio na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no Agreste do Estado. As ações foram feitas com apoio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. No total, uma igreja e dois restaurantes foram flagrados e notificados pelo descumprimento do decreto imposto pelo Governo do Estado devido à pandemia do novo coronavírus.

Na Igreja Universal de Caruaru estava sendo realizada uma atividade religiosa a portas fechadas, com mais de 30 fiéis, entre eles idosos e crianças. Após a chegada dos fiscais do Procon, o local foi rapidamente esvaziado. A igreja recebeu uma autuação e terá de responder sobre o caso.

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No Recife, dois restaurantes foram autuados na Zona Norte da cidade.  O restaurante Antiquário, localizado no bairro das Graças, contava com 30 pessoas ainda em atendimento após o horário permitido de funcionamento, que é até as 20h. O local foi interditado por promover aglomeração. E no bairro de Casa Forte, o restaurante Hakkai também foi flagrado e o responsável foi orientado a encerrar as atividades no local também devido ao horário.

Para Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos, reafirma a importância da colaboração da população para o cumprimento das normas. “É inadmissível que por mais que anunciamos a situação que estamos vivendo, cidadãos continuem a descuidar das proteções contra a covid-19. Essa é luta conjunta, todos precisam entender a necessidade de se cumprir as normas”, finaliza.

Comércio - Na manhã deste sábado (12), ainda com o decreto de não funcionamento de serviços não essenciais nos finais de semana, o Procon autuou duas lojas no centro comercial de Casa Amarela, no Recife. Os estabelecimentos não cumpriam as medidas de proteção, foram elas: A loja Tropical, que foi autuada; e a Lojas Cattan, que foi autuada e interditada. Já em Belo Jardim, no Agreste do Estado, a loja Magazine Luiza foi interditada pelo órgão. Todas funcionavam sem que fossem serviços permitidos durante a quarentena.

Em meio às restrições de combate à Covid-19 vigentes no mês de junho pelo segundo ano seguido, um segmento se prepara para inovar e receber o público disperso dos setores mais afetados pelo lockdown: a rede moteleira. Com shoppings, bares e restaurantes fechados em virtude do decreto estadual, que determina fechamento desses estabelecimentos inclusive aos fins de semana em todo o território pernambucano, os motéis ficam em evidência e passam a inovar nos serviços de quarto, comportando as demandas mais comuns do período.

Segundo a Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis), empresários do segmento começaram a preparar pacotes promocionais, serviços personalizados e cardápios especiais. De acordo com o diretor da rede de hotéis Eros e Nexos, Carlos Melo, os empreendimentos já estão se preparando para receber os clientes no dia dos namorados.

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“Aproveitamos a ocasião para lançar nosso novo cardápio e estamos oferecendo a opção da reserva antecipada com direito a pernoite, jantar romântico para dois, decoração exclusiva e café da manhã. Além do nosso pernoite estendido com check-in às 20h e check-out às 14h do dia seguinte” afirma.

A associação comenta ainda o perfil dos hóspedes. Cerca de 71% dos frequentadores assíduos de motéis no Brasil são pessoas em relacionamento estável: casados, noivos ou namorando. Por isso, a aposta do mercado é trazer experiências de outros segmentos para dentro dos quartos, como o cinema, oferecendo TVs inteligentes, streaming e até mesmo pipoca gratuita aos clientes.

“O nosso objetivo é levar para dentro do hotel todos os serviços de lazer que eram oferecidos em locais públicos, mas de forma privativa e seguindo todos os protocolos de higienização determinados pela Anvisa”, diz o empresário.

O Dia dos Namorados será uma data muito importante para a recuperação do segmento, que sofreu os efeitos das medidas de distanciamento social. "O cliente quer sair de casa, mas ainda há o medo do contágio. Por isso, optam por locais que apresentem o menor risco possível e o motel é um deles", finaliza o CEO.

Expectativa para os demais setores

Em Pernambuco, este ano, as entidades representantes do comércio não conseguem falar em números com recorte local, mas preveem baixa expressiva para o setor de alimentos e bebidas, que têm grande potencial de vendas através dos bares e restaurantes, fechados no estado neste 12 de junho. Shoppings também estarão fechados em todas as regiões do estado, permitindo funcionamento apenas de serviços essenciais como farmácias e supermercados, com os restaurantes atendendo opcionalmente pelo esquema drive-thru.

O economista Ademilson Saraiva, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio), comenta ao LeiaJá o cenário para este Dia dos Namorados.

“Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou que as vendas no Dia dos Namorados teriam um crescimento de 29,4% em território nacional em relação ao ano anterior, o que significaria um faturamento de 1,8 bilhão. No ano passado, medidas restritivas eram bem mais severas e estávamos passando por um outro período da pandemia onde essas restrições se fizeram essenciais. Agora existe um diálogo mais aberto com o setor empresarial e temos um comércio com maior circulação do que o que se viu ano passado, o que impulsiona as vendas, apesar da baixa”, elucida.

Saraiva confirma as baixas previstas, mas reafirma que os segmentos que lidam com hospedagens podem passar por uma boa aquecida. “A data está muito envolvida com os festejos juninos, pela proximidade, e mais uma vez não celebraremos o São João por causa da pandemia. Principalmente nas regiões fora da RMR, em Gravatá, Caruaru e Garanhuns, essa procura é bem mais promissora para a rede hoteleira. No Grande Recife, prevalecem os motéis”, continua o especialista.

O saldo geral é de um Dia dos Namorados com menos opções de turismo e lazer, mas com boas chances de aprimoramento dos serviços em segmentos menos afetados. No entanto, a previsão é de que os casais voltem mais cedo para casa este ano.

“Mesmo quem pensar em adiantar a comemoração para a sexta, para curtir um jantar fora de casa, ainda tem o horário restrito, que vai até às 20h. Esse ano ficou mais complicado para comemorar o dia, então é muito provável que esses segmentos de hospedagem se preparem e renovem os serviços para conseguir receber a alta na data comemorativa”, concluiu.

Para a rede hoteleira, especificamente, a expectativa segue baixa, de acordo com os meses anteriores. Segundo Carlos Periquito, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), há uma procura tímida em regiões do estado que costumam ser mais procuradas na temporada junina.

“Como vai cair no fim de semana, pode até haver uma movimentação expressiva, mas a expectativa é pequena. Esperamos um crescimento em torno de 10%. Poderia ser bem maior e não fosse a pandemia, mas as restrições tornaram quase todas as opções fora de casa complicadas esse ano. No momento, essa busca maior tem se concentrado no Litoral Sul e no Agreste, e em número menor da região metropolitana”, informou Carlos ao LeiaJá.

Durante fiscalização do decreto restritivo da Covid-19 em Pernambuco, três estabelecimentos e até uma partida de futebol foram autuados pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE). Nesse fim de semana, mais de 90 locais foram visitados pela vistoria na Zona da Mata, Agreste e na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Com apoio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, já passava das 22h do sábado (5), quando o Posto Ipiranga, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, foi autuado. Além de ultrapassar o horário de atendimento da conveniência, clientes estavam no local, que comercializava produtos vencidos, sem registro de fabricação e validade. 

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No bairro de Baixa Grande, em Pesqueira, no Agreste, uma partida de futebol com cerca de 20 jovens foi encerrada pelos fiscais, que apenas orientaram e dispersaram o grupo. A fiscalização ainda distribuiu máscaras de proteção no município.

Com portas entreabertas para não ser notado pelas autoridades, o bar e lanchonete KL, em Santa Cruz do Capibaribe, também no Agreste, foi atuado com sete clientes. Nem os consumidores, nem os profissionais do local usavam máscaras, aponta a Procon-PE.

Já em Carpina, na Mata Norte, a loja de artigos domésticos Deo Magazine foi autuada por abrir as portas. A atividade não está inclusa entre os serviços essenciais autorizados aos fins de semana de quarentena.

O Procon-PE calcula que desde o início do ano já fiscalizou quase mil estabelecimentos. Desses, 300 foram autuados e mais de 80 interditados.

“Vale ressaltar que além da intensa fiscalização nos municípios pernambucanos, estamos sempre dialogando e orientando com a população geral para que não deixem de se cuidar e cuidar do próximo”, finaliza o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

O governo federal editou Decreto que regulamenta a Lei 14.134, a chamada Nova Lei do Gás, que foi sancionada em abril e modernizou o marco legal do setor. O decreto ainda será publicado no Diário Oficial da União e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, ele detalha e orienta a aplicação da lei.

"As inovações no arcabouço normativo se inserem no Programa Novo Mercado de Gás, que visa à ampla reforma do setor de gás natural para a formação de um mercado aberto, dinâmico e competitivo. Dentro desse escopo, o Decreto editado pelo presidente detalha e complementa as disposições da lei para esclarecer os termos e orientar a regulação e os agentes da indústria de gás natural", diz a nota divulgada pela Secretaria-Geral.

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Segundo o governo, as associações representativas do setor e os órgãos executivos e reguladores estaduais relacionados com a prestação dos serviços locais de gás canalizado foram consultados antes da elaboração do decreto.

"O Decreto, dessa forma, assenta diversas definições técnicas, cuida da fungibilidade do gás natural e da possibilidade de tratamento regulatório equivalente do biometano e outros gases intercambiáveis."

Há um capítulo dedicado à atividade de transporte de gás natural, no qual são fixadas diretrizes para classificação de gasodutos e regras do processo de autorização, que detalha normas de funcionamento do sistema, com inibição ao congestionamento contratual e outras medidas, como a regulação do ponto virtual de negociação, que viabiliza a formação de mercado livre e organizado.

O decreto disciplina ainda, segundo a Secretaria Geral, outras matérias essenciais ao "dinamismo do setor", "como acesso de terceiros a dutos de transporte e de escoamento e as instalações de estocagem subterrânea, dando transparência e objetividade às negociações, de modo a demandar a mínima intervenção da ANP".

O texto também trata da regulação de medidas de desconcentração do mercado e estímulo à competição e regras para ajustamento do setor aos termos da Nova Lei do Gás.

"O Decreto dá os comandos necessários à fiel execução da lei, incorporando práticas avançadas com base na experiência internacional e consolidando mudanças em curso no setor, de modo a dar pleno alcance aos objetivos do Programa Novo Mercado de Gás", diz a nota da Secretaria Geral.

A médica Nise Yamaguchi orientou o tenente-médico Luciano Azevedo a não avançar com a proposta de um decreto relacionado à cloroquina porque o ato "exporia muito" o presidente Jair Bolsonaro. O recado de Nise foi lido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, no depoimento dela, a partir de documentos entregues pela médica para dar força à própria versão sobre a reunião no Palácio do Planalto em que se discutiu a recomendação do remédio.

Nise voltou a dizer que o decreto não tratava de alteração na bula da cloroquina. "A última mensagem que a senhora troca com Luciano: 'Oi, Luciano, esse decreto não pode ser feito assim porque não é assim que regulamenta a pesquisa clínica, tem normas próprias, exporia muito o presidente'", leu o vice-presidente da CPI da Covid-19 no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que defendeu a convocação de Azevedo para falar à comissão.

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A médica reforçou a preocupação manifestada na mensagem a Azevedo e disse que seria um "absurdo" que o decreto fosse levado adiante. "Imagina um decreto que faz acesso a medicação e o presidente assina. É um absurdo isso", afirmou. Segundo Nise, a minuta não teria chegado às mãos de Bolsonaro. "Nunca se faz um decreto para fazer pesquisa clínica ou bula. Tanto é que isso nunca foi para a mão do presidente", disse. Nise afirmou também que não teve acesso à proposta de decreto enquanto estava no encontro que ocorreu no palácio e que só teria recebido o documento mais tarde.

Após a publicação do Decreto Municipal 045/202, que define medidas restritivas de combate à pandemia na cidade de Garanhuns, região Agreste de Pernambuco, na última terça (25), um grupo de advogados entrou com ação popular contra a prefeitura do município. A ação reclama a proibição do funcionamento de delivery para alguns comerciantes, além de vedação expressa ao funcionamento das feiras livres em todo município. 

Na ação, os advogados Lucas Xavier Bezerra dos Santos e Otávio Henrique de Lemos Bernardo questionam algumas restrições determinadas pela Prefeitura de Garanhuns. No documento, os autores afirmam: “O Sr. Prefeito Sivaldo Albino exarou e publicou o ilegal Decreto n°. 045/2021, parar restringir, além de proibir em alguns casos, o funcionamento do serviço de Delivery por alguns comerciantes além da vedação expressa ao funcionamento das feiras livres em todo o Município de Garanhuns. Longe de ser um ato que visa inibir os efeitos da COVID-19, que cresce em detrimento da ineficiência de nossos gestores, diga-se, em todas as esferas, em clara ofensa a isonomia o Sr. Prefeito prioriza somente alguns setores do comércio local”.

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De acordo com o decreto, até o dia seis de junho, as feiras livres do  município deverão ficar fechadas, bem como lojas de conveniência localizadas em postos de combustíveis; acessórios e equipamentos para celulares; produtos de higiene, limpeza e cosméticos; aviamentos e tecidos, que também não poderão atender os clientes por delivery. A modalidade de entrega de produtos em casa fica permitida apenas para os setores de alimentos, distribuição de gás e água, medicamentos e produtos para a saúde, além de lojas de insumos e defensivos agrícolas. Ao que a ação popular também refuta: “O único meio que os comerciantes podem realizar suas vendas sem realizar grandes aglomerações, o senhor Prefeito tenta via ato ilegal proibir”.

Além disso, os advogados reclamam a proibição de funcionamento das feiras livres na cidade. “Não fosse bastante o disparate, o Ilegal Decreto incorre em nodal incoerência ao vedar o funcionamento, ainda, das feiras livres, que funcionam em espaços abertos, se bem fiscalizado e adotando as medidas de distanciamento, máscara e higienização, são poucos propícios a disseminação do vírus SARS-CoV-2.”

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Garanhuns ratificou, através de nota oficial, a proibição do serviço de delivery para empreendimentos que não sejam dos setores de alimentação, saúde e insumos agrícolas. O comunicado esclarece ainda que a medida visa "impedir a movimentação interna em lojas de produtos não essenciais". 

Confira a nota na íntegra.

A Prefeitura de Garanhuns informa que somente produtos alimentícios, de saúde e insumos agrícolas estão autorizados para venda com entrega delivery.

A medida visa impedir a movimentação interna em lojas de produtos não essenciais e a circulação clandestina de clientes no interior das lojas, como vista em experiências anteriores.

Garanhuns, assim como mais de 60 municípios monitorados pela Secretaria Estadual de Saúde, vive um momento preocupante de crescimento dos números da Covid-19, com contágios crescentes, ocupação dos leitos de UTI, e, infelizmente, óbitos. A SES/PE chega a suspeitar que tenhamos em circulação uma nova variante do vírus no Agreste e, por isto, precisamos de medidas ainda mais restritivas de circulação de pessoas.

Pedimos à população a compreensão de que neste momento precisamos priorizar o combate à pandemia para salvar vidas. Solicitamos o reforço nas medidas de prevenção e que busquem ficar em casa neste período de vigência do decreto.

 

 

 

 

Nos próximos dois fins de semana - 29 e 30 e 5 e 6 de junho -  as atividades comerciais, instituições de ensino, restaurantes e templos religiosos da Região Metropolitana do Recife (RMR) não poderão abrir as portas. O novo decreto visa frear os altos índices de contágio da Covid-19 em Pernambuco. Confira o que pode e o que não pode funcionar durante o período.

Independente do horário, estão proibidos nos próximos fins de semana:

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- Funcionamento de academias de ginástica;

- Acesso a parques, praias e aos calçadões (*permitida apenas a prática de esportes individuais, sem acesso ao mar);

- Ciclovias e ciclofaixas;

- Clubes, competições e práticas esportivas coletivas, profissionais ou voltadas ao lazer (*permitido apenas futebol profissional);

- Escolas, cursos e universidades;

- Shoppings centers e escritórios comerciais.

O novo decreto estipula a decisão sobre o funcionamento das feiras livres aos prefeitos. Já igrejas, templos e locais de culto podem ficar abertos para atividades internas, entretanto, não estão autorizados a receber fiéis.

O que está permitido:

- Restaurantes e lanchonetes, apenas por delivery ou ponto de coleta.

- Supermercados, padarias e mercados,

- Farmácias e serviços essenciais à saúde;

- Postos de gasolina e suas lojas de conveniência, apenas para ponto de coleta

- Abastecimento de gás e água;

- Saneamento e coleta de lixo;

- Hotéis e pousadas;

- Atividades de construção civil.

Já nos dias de semana, as atividades estão permitidas até às 20h, desde que respeitem as medidas de proteção e o distanciamento social. O novo decreto é mantido em formatos diferentes nas regiões do estado.

Uma videoconferência nesta terça-feira (25) reuniu o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e prefeitos do Agreste. O objetivo do encontro foi expor o quadro de solicitações vinculado às ocorrências por Covid-19 na região, que apresenta alta recente e contínua de casos da doença. No momento, também foram solicitadas novas vagas de retaguarda nos serviços municipais de saúde. Por essa razão, a macrorregião deve ser a única no estado a enfrentar quarentena rígida, com restrições em todos os dias da semana, decisão que foi apoiada pelos gestores municipais.

De acordo com José Patriota, os prefeitos apoiam as medidas restritivas do governo e concordam que o momento exige endurecimento de regras. “Fazemos um apelo a todos os segmentos para que, em defesa da vida, possamos ficar esses 15 dias de forma remota e sem aglomerações. Estamos vivendo um momento difícil, onde os números mostram o dobro do que já aconteceu. Precisamos da compreensão e cooperação de todos”, observou o presidente da Amupe.

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Ainda durante a reunião, Paulo Câmara anunciou que solicitou ao Ministério da Saúde mais testes de antígeno, concentradores de oxigênio e uma investigação sobre as novas variantes da Covid-19 nas amostras coletadas no Agreste. “Ontem, enviamos um ofício ao ministro da Saúde que, inclusive, já nos respondeu que está tomando as providências. Pedimos um amplo processo de testagem em toda a região Agreste para verificarmos se há uma nova variante em circulação. Algumas amostras coletadas já foram para laboratórios e, nos próximos dias teremos essas informações”, afirmou o governador.

E continuou: “O que está acontecendo no Agreste, neste momento, é uma alta transmissão. E, em virtude disso, um crescimento exponencial da procura por leitos de enfermaria e, principalmente, de UTI. Estamos trabalhando na abertura de mais leitos, na busca de medidas restritivas que possam diminuir a velocidade de transmissão do vírus e, evidentemente, fazendo com que a vacinação aconteça dentro dos parâmetros do Plano Nacional de Imunização”.

A reunião também contou com a presença da vice-governadora Luciana Santos e dos secretários estaduais André Longo (Saúde), Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão) e Antonio de Pádua (Defesa Social), além do procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Paulo Augusto, e de 55 gestores municipais, entre prefeitos e secretários.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (17) o decreto que institui o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. A assinatura do documento ocorreu durante evento de lançamento de uma campanha nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, na sede do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A iniciativa é parte do Maio Laranja, movimento criado para chamar atenção da sociedade para o problema.

"Nós estamos aqui pra dizer que a gente tem agora um Maio Laranja, mas nosso sonho é que todos os meses fossem laranja e que todos os dias fossem laranja, e que todos se levantassem no enfrentamento à violência sexual contra a criança no Brasil, e a exploração sexual", afirmou a ministra Damares Alves.

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Segundo a pasta, o programa tem caráter intersetorial e busca unir esforços entre os diversos atores do sistema de proteção, inclusive da sociedade civil, conselhos tutelares, delegacias e juizados especializados. Para atingir as metas previstas, o texto do decreto estabelece diretrizes que incluem ações de prevenção, por meio de formação continuada de operadores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência, além de campanhas de sensibilização da população em geral.

"Não tem como você relativizar um tipo de violência como esse. Eu peço a Deus que vocês continuem nessa toada, que possíveis operações, que devem ocorrer, cheguem realmente a quem tenha que chegar", afirmou Bolsonaro, logo após a assinatura do decreto.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que o orçamento do programa será composto por emendas parlamentares e parceiras público-privadas e com estados e municípios.

Comissão

Ainda segundo o decreto, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU), será instituída a Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, que tem como missão monitorar e avaliar o novo programa. O órgão consultivo deverá priorizar o combate das violências física, sexual, psicológica e institucional.

O colegiado será presidido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e contará com a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério da Educação, do Ministério da Cidadania, o Ministério da Saúde, o Ministério do Turismo e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

 

O primeiro domingo, após as igrejas serem classificadas como serviço essencial durante a pandemia da Covid-19 em Pernambuco, foi de templos lotados, com os fiéis desrespeitando as determinações de convivência do Governo de Pernambuco.

Na entrada da Igreja Assembléia de Deus localizada na área central do Recife, dois homens eram responsáveis pela aferição da temperatura e pela higienização das mãos do público e a entrada só era permitida com o uso da máscara de proteção. 

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No entanto, a redução do número de pessoas no local e a proibição de aglomeração não foram respeitadas. Nos bancos ainda tinha a marcação de distanciamento, mas nem isso foi respeitado no templo central da Assembléia de Deus, que tem capacidade para 5 mil fiéis sentados.

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A igreja estava lotada de ponta a ponta. O único local que não tinha muita gente era o palco, onde os pastores se revezavam para pregar. No coral e na banda da igreja, o distanciamento só era do microfone na hora da cantoria. 

Na igreja Universal e Internacional da Graça de Deus, ambas do Centro do Recife, o público era tímido e não chegou a registrar aglomeração - pelo menos no horário em que o LeiaJá fez a visita. Na Universal, uma pessoa era responsável por aferir a temperatura e higienizar as mãos do público que chegava. Já na igreja da Graça de Deus, totens com álcool em gel foram colocados nas portas do templo. 

Em nenhuma dessas igrejas havia cadeiras interditadas para que o distanciamento social fosse respeitado, facilitando com que as pessoas se aglomerassem para ouvir as pregações.

Uma outra igreja visitada pelo LeiaJá foi a Assembléia de Deus ministério Novas de Paz, também na área central do Recife. Neste local também não houve o respeito às determinações do Governo de Pernambuco - apenas a aferição da temperatura dos fiéis e a exigência do uso da máscara foram cumpridos.

Com a quantidade de pessoas reunidas, a aglomeração era quase que impossível de se evitar. No palco, todos os pastores e cantores dividiam o mesmo microfone, se abraçavam e apertavam as mãos na hora do cumprimento. No local também não era difícil achar pessoas que faziam questão de não usar devidamente a máscara de proteção.

Todos os templos estão obrigados a encerrar o culto, aos fins de semana e feriados, às 18h. Sendo assim, aglomerações também foram registradas nas paradas de ônibus próximas aos templos, com os fiéis esperando os ônibus.

José Irineu da Silva, de 57 anos, visitou a Universal neste domingo (16), e afirmou que prefere ir presencialmente ao templo porque sente mais a presença de Deus. “É muito diferente você assistir ao culto pela internet e você ir para a igreja. Eu mesmo, prefiro dar glória a Deus aqui (presencialmente)”, aponta.

Uma moradora de rua, que não quis ter o nome revelado, visitou o ministério Novas de Paz por não ter uma tv ou um celular para assistir a pregação. “Eu moro na rua e sempre que posso vou à igreja para escutar a palavra de Deus. Algumas vezes eu escuto a pregação pelo rádio e ouvi que o governo tinha autorizado a volta da igreja. Aí resolvi vir com a minha filha hoje, pedir ajuda e agradecer”, revelou.

Serviço Essencial

As igrejas e templos religiosos passaram a ser considerados serviços essenciais em Pernambuco após o Governador Paulo Câmara sancionar, na última segunda-feira (10), a lei que garante a realização dessas atividades durante a pandemia da Covid-19. 

No entanto, as cerimônias estão permitidas desde que sejam realizadas sem aglomeração de fiéis e respeitando 30% da capacidade de ocupação e limite de 100 pessoas. Essas atividades podem ocorrer das 5h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 5h às 18h nos fins de semana e feriados. 

Em caso de situações excepcionais, devidamente justificadas, o Poder Executivo estadual poderá determinar, por meio de decreto, restrições às atividades presenciais religiosas.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 7, que tem "pronto" um decreto que impediria governadores e prefeitos de adotarem medidas mais duras de distanciamento social, como fechamento de comércio e restrição de circulação de pessoas, para conter o coronavírus.

"O decreto já está pronto. Só falta assinar, e todos vão ter que cumprir", disse, durante inauguração de uma ponte sobre o Rio Madeira, no distrito de Distrito do Abunã, em Porto Velho (RO).

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Durante o evento, Bolsonaro disse que decreto tem como base artigo 5º da constituição federal e voltou a usar a expressão "meu Exército" ao se referir às Forças Armadas. "O meu Exército, a minha Marinha, e a minha Aeronáutica não vão para a rua para impedir as pessoas de sair de suas casas", frisou Bolsonaro.

O artigo da Constituição citado por Bolsonaro diz respeito ao direito de igualdade e liberdade no País. "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".

Em abril, Bolsonaro já havia feito ameaçado governadores e prefeitos ao afirmar as Forças Armadas poderiam ir às ruas para, segundo ele, "acabar com essa covardia de toque de recolher". "Se precisar, iremos às ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5.º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto", disse o presidente então em entrevista à TV A Crítica.

Sem máscara, Bolsonaro foi ao encontro da multidão que o aguardava à margem da BR-364, que dá acesso à ponte. O presidente abraçou idosos e colocou crianças no colo enquanto cumprimentava os apoiadores.

A obra da ponte sobre o Rio Madeira foi iniciada em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), mas os serviços se arrastaram por sete anos. Com a ponte, será possível a integração por terra definitiva do Acre com o restante do País. Até então, a travessia do rio era feita por meio de balsas, cujo serviço era pago.

O empresário Luciano Hang e o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet também acompanharam Bolsonaro durante a agenda de governo.

Neste fim de semana, dois bares e uma casa de shows com mais de 40 pessoas foram interditados pelo Procon-PE (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). Os estabelecimentos no Grande Recife descumpriam o decreto do Governo de Pernambuco para controlar a Covid-19.

Na noite do sábado (1º), o Parque Show Curado, no Curado 5, em Jaboatão dos Guararapes, promovia uma festa de aniversário clandestina e foi fechado pela fiscalização. No local, mais de 40 convidados se aglomeravam e não utilizavam máscara de proteção, de acordo com a entidade. Todos foram conduzidos para a Delegacia de Prazeres.

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Já no Recife, os bares Liamba, no bairro da Graças, e o Back da Capung Beer, na Madalena, estouraram o prazo de funcionamento de fins de semana e feriados, e foram autuados com as portas abertas após às 18h.

O levantamento do Procon-PE calcula que 697 estabelecimentos foram visitados só neste ano. Desses, 187 foram autuados e 53 interditados.

“Vamos continuar fiscalizando e punindo quem não cumprir as medidas previstas pelo Governo de Pernambuco. Não é nossa intenção punir ninguém, mas os estabelecimentos e as pessoas precisam se conscientizar do momento de difícil que estamos atravessando”, reforça o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), editou um decreto tirando cargos da área social do Ministério da Cidadania e remanejando mais de 30 cargos comissionados subordinados a Marcelo Magalhães, secretário especial do Esporte e padrinho de casamento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). 

Com a reestruturação, a secretaria passa dos 80 para 111 cargos comissionados. Segundo o UOL, a Secretaria Nacional de Assistência Nacional de Assistência Social, responsável pela coordenação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e pela gestão do Fundo Nacional de Assistência Social, teve o quadro reduzido de 68 para 64 cargos.

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 A Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), responsável por monitorar a efetividade das políticas adotadas e combater fraudes em programas, saiu de 38 para 34 cargos. 

O Ministério da Cidadania aponta que as mudanças têm como objetivo restabelecer o quadro de funcionários da Secretaria Especial do Esporte. Além disso, assegura que "continuará trabalhando sistematicamente para fortalecer os programas sociais e estabelecer uma rede de proteção para a população mais vulnerável do país".

O Senado pode votar nesta quinta-feira (15) o projeto de decreto legislativo que cancela quatro decretos do presidente da República, Jair Bolsonaro, os quais ampliam o acesso a armas e munições (PDL 55/2021). Também estão na pauta projetos de estímulo ao crédito, proteção às gestantes durante a pandemia, regularização fundiária e patrimonial e atendimento preferencial para doadores de sangue e medula óssea.  

O projeto que suspende os decretos presidenciais seria votado na última semana, mas a votação foi adiada a pedido do relator, senador Marcos do Val (Podemos-ES), que pediu mais tempo para elaborar seu relatório. A entrada em vigor dos decretos estava prevista para esta semana, mas uma liminar concedida pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu vários dispositivos.

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PDL 55/2021 foi apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA) e tramita em conjunto com outros 13 projetos semelhantes, apresentados após a edição dos decretos presidenciais, em fevereiro.

Emprego e renda

Outro projeto na pauta é o PL 1.058/2021, que prorroga medidas de estímulo ao crédito e à manutenção do emprego e da renda. O texto, do senador Esperidião Amin (PP-SC), tem como relator o senador Carlos Viana (PSD-MG). O projeto autoriza a prorrogação das medidas até 31 de dezembro de 2021.

Entre as ações prorrogadas estão o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Lei 14.020, de 2020): o pagamento do benefício emergencial;  a redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e suspensão temporária do contrato de trabalho. Também fica autorizada, até o final de 2021, a prorrogação do Programa Emergencial de Acesso a Crédito — Peac.

Gestantes

Também podem ser votados o PL 3.932/2020, que torna obrigatório o afastamento de gestantes do trabalho presencial durante o estado de calamidade pública; o  PL 1.855/2020, que inclui os doadores de sangue e medula óssea na lista de pessoas com direito a atendimento preferencial; o PL 4.348/2019, que regulariza ocupações fundiárias em terras da União; e o  PL 458/2021, que cria o Regime Especial de Atualização Patrimonial (Reap).

*Da Agência Senado

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu, nessa segunda-feira (12), trechos de quatro decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro para ampliar o acesso a armas e munições no País. Os dispositivos entrariam em vigor nesta terça (13) e serão discutidos pelo plenário virtual da Corte nesta semana.

As mudanças promovidas por Bolsonaro em fevereiro elevaram o número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo (subiu de quatro para seis unidades), permitiram o porte nacional de armas e também abriram a possibilidade de substituição do laudo de capacidade técnica - exigido por lei - por um "atestado de habitualidade" emitido por clubes de tiro.

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Em decisão, Rosa afirma que defere a liminar para suspender as mudanças "para conferir segurança jurídica às relações disciplinadas pelo Estatuto do Desarmamento e reguladas pelos decretos presidenciais questionados, em face da relevância da matéria e das repercussões sociais decorrentes da implementação executiva de tais atos normativos".

Em relação à norma que ampliou o número máximo de armas permitido para agentes de segurança (que subiu de seis para oito), Rosa afirmou que o decreto de Bolsonaro leva a uma "inversão do ônus da prova" na medida em que a aquisição das armas é condicionada a "efetiva necessidade".

"Efetiva é a circunstância realmente presente, concreta, atual. Não se pode, por meio de ato normativo subalterno, ressignificar o conteúdo jurídico dessa expressão normativa para torná-la sinônimo de algo suposto, hipotético, aparente, ficto", afirmou a ministra. "Além disso, os militares e agentes de segurança pública já utilizam as armas fornecidas pela própria instituição, não havendo motivo razoável para adquirirem, além das armas funcionais, também um arsenal de até oito armas pessoais, inclusive de repetição. Tudo isso sem qualquer comprovação sobre os motivos da aquisição ou as finalidades para as quais serão utilizadas".

Rosa também frisou que a mudança tornaria a atuação de controle de armas pela Polícia Federal em ‘uma simples competência homologatória’.

"Os agentes policiais e militares, entre outros agentes de segurança, exercem atividades funcionais que, muitas vezes, exigem o porte simultâneo de várias armas. Essa necessidade resulta da própria dinâmica das operações e dos desafios inerentes às suas funções", afirmou a ministra. "O cidadão comum, no entanto, somente em caráter excepcional e no exercício do direito de legítima defesa pode se valer de arma de fogo para defender a própria vida ou o patrimônio. Parece-me irrazoável e desproporcional conferir a pessoas comuns, acaso sem treinamento adequado, a faculdade de portar armas em quantidade equiparável àquela utilizada por militares ou policiais em suas atividades funcionais".

O Planalto alega que as mudanças foram pensadas para "desburocratizar procedimentos" e evitar "entraves desnecessários" à prática do tiro desportivo. "Para se conseguir comprar uma arma de fogo é necessário 'investir tempo e dinheiro', sendo que levam meses até se conseguir todos os registros e autorizações necessários", escreveu a Secretaria-Geral da Presidência, em ofício enviado ao Supremo pela AGU.

No mês passado, o procurador-geral da República Augusto Aras propôs uma audiência pública no Supremo para discutir o tema. "Presta-se, pois, a dois propósitos: primeiro, subsidiar a Corte com informações técnicas sobre as questões em análise; e segundo, propiciar que tais informações sejam exaustivamente debatidas e questionadas pelos atores participantes das audiências", argumentou Aras.

Veja algumas mudanças contestadas:

Decreto nº 10.627

Exclusão de uma série de itens da lista de Produtos Controlados pelo Exército (PCE); permissão para a prática de tiro recreativo de natureza não esportiva, com arma do clube ou do instrutor.

Decreto nº 10.628

Aumento do número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo de quatro para seis unidades.

Decreto nº 10.629

Possibilidade de substituir o laudo de capacidade técnica - exigido pela legislação para colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) - por um ‘atestado de habitualidade’ emitido por clubes ou entidades de tiro; autorização para CACs comprovarem aptidão psicológica com laudo fornecido por qualquer psicólogo com registro ativo em Conselho Regional de Psicologia, sem exigência de credenciamento pela Polícia Federal.

Decreto nº 10.630

Permissão para o porte de duas armas simultaneamente; porte passa a ter validade nacional.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira (5) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que o ministro Gilmar Mendes deixe a relatoria da ação sobre a validade do decreto do estado de São Paulo que proibiu a realização de cultos religiosos como medida de prevenção à disseminação da covid-19. Mais cedo, Mendes manteve a validade do decreto.

Segundo o procurador, o processo deve ser relatado pelo ministro Nunes Marques, que, no sábado (3), atendeu ao pedido de liminar feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) e liberou a realização de cultos, desde que os protocolos sanitários sejam respeitados.

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De acordo com Aras, a questão sobre a validade de decretos estaduais que impedem a realização de cultos religiosos deve ser conduzida por Nunes Marques, conforme as regras do regimento interno do STF. 

“A verificação das datas de propositura e de distribuição, bem como a caracterização da coincidência de objetos das ações recomenda seja a ADPF 811/SP redistribuída, por prevenção/dependência, ao ministro Nunes Marques, relator da ADPF 701/MG (mais antiga)”, argumentou Aras. 

Na ação em que Gilmar Mendes manteve a validade do decreto de São Paulo, Aras sustentou que a Constituição assegura o direito à liberdade religiosa. Para o procurador, igrejas e templos podem funcionar, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários contra o novo coronavírus (covid-19).

Diante do impacto provocado pelas decisões de Mendes e Nunes Marques, o caso será decidido na quarta-feira (7) pelo plenário da Corte.

 

Nesta Sexta-feira da Paixão (2), o comércio na Região Metropolitana do Recife (RMR) vai funcionar em horário especial. Após 14 dias de portas fechadas por um decreto estadual para controlar a Covid-19, o setor retomou as atividades nesta quinta (1º).

Com o feriado da Semana Santa, tanto o comércio de rua, quanto os shoppings, vão atender das 9h às 17h, como determina o Governo de Pernambuco. Vale destacar que a abertura é facultativa.

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Nas lojas do Centro e nos bairros, o comércio atende ao horário estipulado e funciona das 9h às 17h.

A maioria dos shoppings também vai seguir a orientação da gestão. Apenas o Camará Shopping, em Camaragibe, abre às 11h, além do Plaza e Tacaruna que abrem às 10h.

Começa nesta quinta-feira (1) a Operação Semana Santa de segurança nos balneários e estradas do Pará. Com bandeiramento vermelho no Estado, por causa do avanço da pandemia de covid-19, além da fiscalização do Decreto Estadual, que determina o toque de recolher a partir das 21 horas, agentes da segurança estarão nas ruas para orientar as pessoas e multar infratores. O acesso às praias está proibido de sexta-feira a domingo.

Em Mosqueiro, na Região Metropolitana de Belém, o esquema envolverá as Polícias Civil e Militar, Guarda Municipal de Belém, Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Pa), Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), VI Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Agência Distrital de Mosqueiro (Admos). A operação começa às 6 horas do dia 1º e vai até até segunda-feira, 5 de abril.

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Uma força-tarefa vai percorrer as praias durante o dia. As medidas serão de orientação e prevenção. A partir das 21 horas, começa o toque de recolher e não será permitida a presença de pessoas nas ruas e praças de Mosqueiro.

Segundo a agente distrital Vanessa Egla, o comércio de Mosqueiro vai funcionar até as 18 horas para atendimento presencial. A partir desse horário, somente os serviços de delivery.

Na área da apiocaria, na Vila, mesas e cadeiras serão recolhidas, também a partir das 18 horas. O comércio de vendas de bebidas alcoólicas nas lojas de conveniência segue com determinações diferenciadas, informadas por meio de comunicado aos comerciantes.  

Sete agentes da Semob vão atuar nas rondas. Já o Detran atuará desde o quilômetro 2 da PA-391 até o Pórtico de Mosqueiro. 

O acesso às praias está proibido, mas restaurantes e barracas podem funcionar até às 18 horas na Semana Santa. Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que o Pará tem 417.524 casos de covid-19 e 10.426 mortes.

Com informações da Agência Belém e Sespa.

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