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O Partido Progressistas (PP) anunciou que pretende lançar 80 candidaturas a prefeito em Pernambuco nas eleições municipais de 2020. A meta foi definida pela legenda durante uma reunião nessa segunda-feira (12) com a bancada de deputados estaduais e federal. 

De acordo com uma nota encaminhada à imprensa, o partido pretende eleger 10 vereadores na cidade do Recife e lançar cerca de 80 candidaturas majoritárias no Estado, tendo sido tratadas na primeira reunião as questões das cidades da Região Metropolitana do Recife como Cabo, Camaragibe, Jaboatão, Paulista, Ipojuca, São Lourenço da Mata; e no Agreste, Caruaru, todas com mais de 100 mil habitantes.

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Além disso, os 11 deputados estaduais e o deputado federal Eduardo da Fonte, que também preside o partido, fizeram um da atuação dos parlamentares e  trataram sobre as ações voltadas a contribuir com a gestão do governo Paulo Câmara (PSB).

O ministro Edson Fachin, relator da Lava jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (4) pelo recebimento da denúncia por organização criminosa contra quatro parlamentares do PP, um dos principais partidos que compõem o chamado Centrão, na Câmara dos Deputados. São eles os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB), Arthur Lira (AL) e Eduardo da Fonte (PE), além do senador Ciro Nogueira (PI), presidente da sigla.

O julgamento foi retomado nesta terça-feira pela Segunda Turma do STF, após diversos adiamentos, o último deles em 21 de maio, quando os advogados fizeram a defesa oral dos acusados, e o Ministério Público Federal (MPF) reiterou as acusações.

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Após o voto do relator, porém, o julgamento foi adiado mais uma vez, devido à ausência de Celso de Mello, um dos cinco ministros da Segunda Turma. Além dele e de Fachin, compõem o colegiado Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. 

Em seu voto, Fachin destacou que, nas 5.848 páginas dos autos do processo, há provas para dar o “suporte necessário e suficiente à tese acusatória nesse momento processual”.

O ministro afastou somente uma parte da denúncia segundo a qual a organização criminosa teria atuação transnacional, devido ao envio de recursos ilícitos ao exterior. Para Fachin, tal alegação não restou suficientemente provada.

Denúncia

A denúncia foi apresentada em setembro de 2017 pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra 11 parlamentares, mas o processo acabou desmembrado após diversos deles não terem conseguido se reeleger em 2018 e perderem a prerrogativa de foro no Supremo. Restaram na Corte as partes da acusação relativas aos quatro citados.

Segundo a acusação, os parlamentares do PP obtiveram o poder de indicar cargos na administração pública, dos quais se valeram para desviar recursos de contratos públicos. Um dessas indicações teria sido a do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato.  

Com base na delação premiada de Costa e em outros elementos de prova, como o registro de frequência dos parlamentares na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, a denúncia sustenta que a atual cúpula do PP valeu-se de seu poder político para praticar atos de corrupção e lavagem de dinheiro. No caso da petroleira estatal, as condutas teriam ocorrido entre 2009 e 2015.

 

Defesas

Na primeira parte do julgamento, em 21 de maio, o advogado Pierpaolo Bottini disse que o deputado Arthur Lira não participou do suposto grupo criminoso e não defendeu a permanência do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa no cargo. Segundo Bottini, o partido nunca foi dominado pelo mesmo grupo político ao longo do período que consta na denúncia.

O advogado Roberto Podval, representante de Aguinaldo Ribeiro, disse que os atos narrados na denúncia foram arquivados pelo STF ou estão em andamento em inquéritos que correm na Polícia Federal. Dessa forma, mesmo sem obtenção de provas de outros crimes, o parlamentar foi denunciado pela PGR por organização criminosa. Segundo Podval, não se pode "criminalizar a política".

O representante de Eduardo da Fonte, Marcelo Leal, disse que a PGR imputou ao parlamentar fatos relacionados ao período no qual ele não era deputado federal. De acordo com Marcelo Leal, a denúncia é "panfletária" e busca criminalizar a atuação do partido.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que a denúncia da PGR é "típico abuso de poder", sem provas contra o senador Ciro Nogueira. Segundo a defesa, a procuradoria citou um inquérito que foi arquivado pelo STF para embasar os memoriais do caso.

 

O PSB se manifestou por meio de nota sobre o bloqueio nas contas imposto ao partido no âmbito da Operação Lava Jato. "O Partido Socialista Brasileiro vem a público prestar os seguintes esclarecimentos sobre a informação veiculada nesta sexta-feira (24) acerca do bloqueio de bens determinado cautelarmente pela Justiça Federal do Paraná. A medida decorre de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal contra inúmeros agentes políticos, empresas e partidos políticos, unindo supostos fatos absolutamente antigos e completamente desconexos entre si".

"O juiz da 1ª Vara Federal de Curitiba havia indeferido o bloqueio de bens diante das falhas da acusação, o que foi reconsiderado pela Desembargadora do TRF da 4ª Região em sede liminar. O tema, portanto, ainda pende de apreciação do Colegiado".

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"A única acusação contra o PSB baseia-se na suposição de que as doações eleitorais recebidas durante a campanha eleitoral de 2010, e regularmente declaradas à Justiça Eleitoral, consistiriam em vantagem ilícita para a campanha de reeleição de Eduardo Campos ao Governo do Estado de Pernambuco. Ocorre que o Supremo Tribunal Federal, no Inquérito n. 4005, já rejeitou denúncia contra o Senador Fernando Bezerra exatamente por esses mesmos fatos, a indicar que o resultado dessa ação também será pela improcedência".

"O valor de bloqueio pleiteado pelo Ministério Público Federal - utilizando-se de todas as possíveis sanções em seus graus máximos - mostra-se, portanto, indevido, precipitado e exorbitante.

O PSB reitera o seu total apoio às investigações, confiando que a condução isenta e equilibrada da apuração resultará no pleno esclarecimento dos fatos, isentando o partido e o ex-governador e ex-presidente do PSB Eduardo Campos - que infelizmente não está mais entre nós para se defender - de qualquer acusação", finaliza a nota do partido, assinada por Carlos Siqueira,

presidente nacional da legenda.

Eduardo da Fonte (PP/PE) também se manifestou sobre o bloqueio de bens. "Fiquei surpreso pelo absurdo. Esse caso já foi rejeitado pelo STF. Confiamos na justiça para que possamos esclarecer esses fatos. A verdade prevalecerá", disse.

A decisão

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou o bloqueio de valores e bens de acusados em ação de improbidade administrativa da Operação Lava Jato. A decisão alcança o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), além de Eduardo da Fonte, entre outros políticos.

O bloqueio foi determinado pelo Tribunal, que reconheceu a procedência de um recurso contra decisão em ação civil pública de improbidade administrativa movida pela força-tarefa da Lava Jato.

Na decisão, o Tribunal ressaltou a necessidade de "garantir a efetividade do resultado final da ação - em que apurada a existência de um amplo esquema criminoso, com prejuízos expressivos para toda a sociedade". O TRF-4 apontou "fortes indícios da prática de atos de improbidade por líderes de partidos e agentes públicos em prejuízo ao erário".

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) a utilizar tornozeleira eletrônica e a não sair de casa após o trabalho na Câmara Federal. A solicitação foi divulgada nesta terça-feira (16), como parte da ação que o parlamentar responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

O pedido se deu porque, de acordo com a PGR, Da Fonte teria pago testemunhas que prestaram depoimento em sua defesa para que desqualificassem a Lava Jato. O LeiaJá tentou contato com o parlamentar, por meio da assessoria de imprensa, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.

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O pedido assinado pela procuradora-geral Raquel Dodge também solicita ao ministro Edson Fachin que o deputado seja proibido de manter contato com testemunhas das investigações que tramitam contra ele no STF.

Ainda de acordo com a reportagem, a PGR apontou que durante uma audiência no último dia 10, um perito aposentado da Polícia Federal disse ser sócio-administrador de uma empresa especializada em perícias que foi contratada pelo deputado e confessou ter tido acesso prévio às provas sobre as quais falaria como testemunha, o que é proibido por lei.

Na avaliação de Raquel Dodge, o deputado afrontou a veracidade, a imparcialidade e a credibilidade da prova testemunhal. “Seu comportamento nestes autos, quando comparado ao histórico, indica verdadeira reiteração de atos de obstrução à Justiça, em flagrante e lamentável desrespeito aos órgãos que a integram", observou. “Tamanha ousadia deve ser prontamente tolhida porque afronta o devido processo legal e o Supremo Tribunal Federal”, completa na solicitação.

O deputado pernambucano é réu em uma ação da Lava Jato com a suspeita de ter recebido, da UTC, R$ 300 mil em propina para a campanha de 2010. O progressista nega as acusações.

Mais um duro golpe no cidadão de bem do país, que aos poucos vai notando que nada muda neste país e quem tem dinheiro acaba não tendo mesmo problema com a justiça, aliás que justiça ... eis que o juiz Vallisney Oliveira de Souza, da 10ª Vara Federal no DF, absolveu o ex-ministro Geddel Vieira Lima do crime de obstrução de justiça. Preso preventivamente no Complexo da Papuda desde o ano passado, ele era acusado de embaraçar investigações que apuravam desvios em fundos da Caixa Econômica Federal, ao supostamente tentar impedir a delação premiada do operador financeiro Lúcio Funaro. Ao fundamentar a decisão, proferida nesta quarta-feira (4/7), o magistrado afirma que “os indícios de que Lúcio Funaro estaria sofrendo um constrangimento velado por parte do denunciado, por intermédio de ligações efetuadas pelo último à sua esposa Raquel, não restaram comprovados após os depoimentos judiciais prestados em Juízo”.  Afinal até agora nada de falar sobre os 51 milhões de reais achados em um local creditado a ele. Daqui alguns dias Geddel vai ficar livre pode acreditar nisso e claro livre vai continuar a juntar dinheiro para encher outro apartamento.

 

PP marca convenção

O deputado federal e presidente do Progressistas em Pernambuco, Eduardo da Fonte, define data para a realização da Convenção Estadual, que acontecerá no dia 5 de agosto. O evento ocorrerá das 15h às 17h na Sede do partido, localizada no Pina.

PR também define data

Devido à escolha do dia 4 de agosto para a realização da Convenção Nacional do Partido da República (PR), o deputado federal e presidente estadual do PR, Sebastião Oliveira, decidiu realizar, em 5 de agosto, dia seguinte ao evento de Brasília, a Convenção Estadual da sigla.

Presença política na Fenearte

Um momento de enaltecer as riquezas culturais e artísticas de Pernambuco e valorizar o artesanato da terra. Assim foi a tarde de hoje, quando foi realizada a abertura oficial da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) que já chega a sua 19ª edição. O prefeito Geraldo Julio, acompanhado da primeira dama, Cristina Mello, e do Governador do Estado, Paulo Câmara, conferiu de perto o evento que é considerado a maior feira de artesanato da América Latina, e que está sendo realizado no Centro de Convenções de Pernambuco.

Geraldo Julio presente

“A Fenearte é sempre uma oportunidade de vermos o melhor que está sendo produzido por vários artesãos que temos espalhadas pelo estado. É um momento de valorizar a nossa cultura popular e movimentar também a economia com os negócios que são feitos aqui, além de alavancar o turismo. Pessoas de várias cidades podem vir aqui e conferir a riqueza da nossa cultura e criar também um bom ambiente para o artesanato”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

Boa notícia

O juiz federal Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, aceitou nesta quarta (4) denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) com acusação de crime de lavagem de dinheiro. Com a decisão, Alves é réu no processo. Henrique Alves é acusado de ter feito transações financeiras, em 2014 e 2015, para encobrir suposta propina paga pela construtora Carioca, uma das responsáveis pela obra Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Os fatos foram investigados na Operação Sépsis, da Polícia Federal. 

Incentivos a indústria

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi um dos coordenadores de manifesto das bancadas federais do Nordeste a ser encaminhado ao presidente da República reivindicando a prorrogação, até 2025, dos incentivos fiscais à indústria automobilística instalada na região, que vencem em 2020. A medida beneficiará diretamente a Fiat Chrysler em Goiana e a Baterias Moura, em Belo Jardim.

Deputados em aliança

Os deputados federais e senadores nordestinos destacam, no manifesto, que “a prorrogação viabilizará um novo ciclo de investimentos que irá consolidar a cadeia produtiva na região, gerando mais empregos de qualidade, ampliando o número de fornecedores e a capacidade produtiva do setor”. Segundo o manifesto, “tal política foi fundamental para descentralizar os investimentos da produção automotiva, sendo capaz de gerar profundas mudanças na realidade socioeconômica da região e dos municípios, que eram anteriormente vítimas da estagnação econômica e da ausência de oportunidades para a população”.

Vereador do Recife, Romero Albuquerque (PP) acusou o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) de ser um “falso moralista” e agir com “imaturidade e desespero”. As duras críticas ao psolista foram exposta por Albuquerque durante a sessão na Câmara Municipal dessa terça-feira (24), após Edilson comentar, nas redes sociais, a ação da Lava Jato que teve como foco o presidente estadual do PP e deputado federal, Eduardo da Fonte. 

Ao avaliar a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete de Da Fonte na Câmara dos Deputados e no apartamento dele no Recife, Edilson Silva salientou que o progressista estava sendo alvo de “mais uma” investida da PF e destacou a “dinheirama” que o partido estaria oferecendo para seus candidatos.  

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“Seu partido é o que mais recebeu deputados estaduais agora em abril. A dinheirama que ostenta nas eleições vem de fontes 'suspeitas'. Para dizer o mínimo”, disparou Edilson, em publicação no Twitter. Romero Albuquerque, por sua vez, não deixou passar despercebida a avaliação do deputado estadual. 

“Ao lado da criminalização da política que estamos todos presenciando, temos aqueles políticos que posso chamá-los de carniceiros - porque vivem voando para aterrisar nas más notícias, e esquecem de olhar para o seu próprio ninho. Exemplo é o deputado estadual Edilson Silva, que através de suas redes sociais fez uma postagem lamentável”, reagiu Albuquerque.

O vereador recifense fez questão pontuar que “calúnia, difamação e, sobretudo, pré-julgamentos são incompatíveis com o cargo de legislador” e ponderou também que “as palavras de Edilson Silva revelam imaturidade e o desespero. Perfil como esse caracterizamos de falso moralista”.

Ao defender Eduardo da Fonte, Romero disse que ele tinha “integridade de berço” acreditava fortemente no Poder Judiciário. “Vemos com naturalidade o avanço de toda e qualquer investigação, até porque, somente através delas podemos elucidar a verdade. Quero publicamente prestar solidariedade ao meu amigo e dizer que mantenho a minha confiança em seu trabalho e na condução do nosso partido. Quem o conhece bem sabe a integridade que ele possui de berço”, afirmou.

Depois de mais de seis horas de busca, os agentes da Polícia Federal (PF) deixaram, por volta das 13h, os gabinetes do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é o presidente nacional do partido. Ambos são investigados pela Operação Lava Jato e suspeitos de obstruir o trabalho da Justiça. Os policiais chegaram cedo ao Congresso Nacional para cumprir mandado de busca e apreensão de material.

A demora na busca ocorreu porque os agentes copiaram todo o conteúdo dos computadores dos gabinetes, em vez de levar os equipamentos, como costuma ser feito em outras buscas. A operação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Segundo a PGR, a Polícia Federal cumpriu nove mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (24).

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Além das diligências em Brasília, a PF fez buscas em endereços no Recife, em Teresina e em Boa Vista, com o objetivo de colher provas sobre uma suposta tentativa de obstrução da Justiça por parte dos investigados, informou, em nota, a procuradoria.

Ainda de acordo com a PGR, o inquérito no qual foram autorizadas as diligências foi instaurado para apurar a suspeita de que os investigados tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor parlamentar. A nota da PGR não cita nomes, mas faz referência direta às buscas realizadas hoje no Congresso Nacional.

Além da investigação sobre obstrução de Justiça, os parlamentares Ciro Nogueira e Eduardo da Fonte são alvo, juntos, de um inquérito derivado da Lava Jato sobre a existência daquilo que seria uma organização criminosa no âmbito do PP, envolvendo ainda outros políticos do partido.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), que defende Ciro Nogueira, disse que ainda busca detalhes sobre o mandado e que o senador sempre se colocou à disposição do Poder Judiciário para esclarecer os fatos. O deputado Eduardo da Fonte também disse que está à disposição da Justiça.

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) afirmou, nesta terça-feira (24), que está à disposição da Justiça para esclarecer a acusação de obstrução das investigações da Operação Lava Jato. O fato motivou o cumprimento de mandados de busca e apreensão no gabinete dele na Câmara dos Deputados, em Brasília, e no apartamento em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife

Procurado pelo LeiaJá para se posicionar sobre a investida da Polícia Federal, Eduardo da Fonte foi sucinto na sua defesa. "Estou à disposição da Justiça sempre. Confiamos nela e em Deus", observou o parlamentar. 

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De acordo com as investigações, o deputado pernambucano e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que também é alvo da operação, são suspeitos de tentar comprar o silêncio de um ex-assessor de Ciro que estaria colaborando com a apuração do envolvimento dos líderes progressistas com a Lava Jato. A testemunha, inclusive, teria sido ameaçada de morte. 

A Polícia Federal informou ter cumprido oito mandados de busca e apreensão tendo como alvo principal os dois parlamentares e o ex-deputado Márcio Junqueira. A ação deflagrada em conjunto com a Procuradoria Geral da República foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot comemorou, nesta terça-feira (24), o fato da Lava Jato seguir sendo executada. A postura de Janot sobre a operação foi exposta no Twitter ao comentar o cumprimento de mandados judiciais contra o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), em Brasília. 

“Que assim seja: Lava Jato continua seu inexorável caminho”, observou Janot. A nova ação da Polícia Federal (PF) também fez com que o ex-procurador-geral da República alertasse a população sobre eleger novamente os políticos corruptos. “E em ano de eleições vamos nos lembrar dos corruptos que querem ser reeleitos e dar a eles um rotundo NÃO [sic]”, completou. 

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A PF cumpre mandados de busca e apreensão nos gabinetes e nos apartamentos funcionais dos parlamentares. A ação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação, que ocorre em conjunto com a Procuradoria Geral da República (PGR), diz respeito a tentativa de obstrução de Justiça.

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira (24). Os mandados foram autorizados pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato e a operação foi deflagrada em conjunto com a Procuradoria Geral da República (PGR). O alvo principal é o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Agentes da PF chegaram nas primeiras horas da manhã no gabinete e no apartamento do parlamentar.

Eduardo da Fonte é investigado por suposta prática de associação criminosa (artigo 2.º da Lei 12.850/2013), juntamente com outros parlamentares do PP: Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Benedito de Lira, Ciro Nogueira, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer.

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De acordo com denúncia do Ministério Público Federal feita em setembro de 2017, os parlamentares seriam integrantes do núcleo político de uma organização criminosa voltada ao cometimento de delitos contra a Câmara dos Deputados, entre outros, visando "a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da administração pública direta e indireta".

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que sejam apurados os motivos do apagão que atingiu o país nesta quarta-feira (21) e as empresas fornecedoras de energia façam o ressarcimento ao consumidor prejudicado.

"A Aneel tem obrigação de conduzir o ressarcimento dos consumidores prejudicados por esse apagão. Para isso, também alertamos o TCU e a PGR sobre esse descaso da Aneel, que — em vez de ficar ao lado da população — defende essas empresas, que lucram com o dinheiro do povo brasileiro", ressaltou o parlamentar.

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O apagão dessa quarta atingiu pelo menos 12 Estados. As regiões Norte e Nordeste também sofreram com blecautes em 2013 e 2012, ano em que mais de 3,5 milhões de consumidores foram prejudicados.

Por a 2 a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira, 18, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE). O parlamentar foi acusado de intermediar e ter participado de reuniões em que o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) teria solicitado R$ 10 milhões para travar a CPI da Petrobras.

O julgamento do recebimento da denúncia foi iniciado em 22 de novembro, quando foi interrompido por pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Nesta segunda-feira, Toffoli defendeu a rejeição da denúncia.

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"Eu verifico aqui que na verdade a denúncia toda se baseia na palavra do delator", disse Toffoli durante a sessão. O ministro Gilmar Mendes acompanhou o voto do colega.

O ministro Ricardo Lewandowski não participou do julgamento por estar sob avaliação médica durante a sessão - mas já está de volta a Brasília. Já o gabinete de Celso de Mello informou que o ministro não compareceu à sessão por recomendação médica, por ter sofrido um pico de pressão alta.

"Agradeço a Deus, ao STF, aos advogados e ao povo pernambucano por confiarem em nós", disse o deputado Eduardo da Fonte, em nota enviada pela assessoria de imprensa.

Em uma sessão marcada pela repercussão do escândalo que motivou a prisão de delatores do Grupo J&F, o julgamento, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), do recebimento de uma denúncia apresentada contra o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) foi suspenso por um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski.

O placar da votação está em 1 a 1, com o relator Edson Fachin a favor e o ministro Dias Toffoli contra o recebimento da denúncia, que foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo suposto recebimento de R$ 300 mil da UTC Engenharia em 2010, a fim de beneficiar a UTC Engenharia em obras no esquema de corrupção da Petrobras. Valores que, segundo a denúncia, seriam propina, apesar de terem sido repassados como doação oficial. O ex-executivo da estatal Djalma Rodrigues de Souza também está denunciado no caso.

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Enquanto Fachin considerou que a delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, e os documentos apresentados trazem condições para abertura de ação penal, "para apurar se os indícios que recaem contra os denunciados são ou não suficientes para, além do recebimento da denúncia, evidenciar a prática ilícita por parte do deputado federal", Toffoli divergiu diametralmente afirmando que a denúncia se baseia em elementos e documentos que não provam nada, porque teriam sido unilaterais, partindo apenas do colaborador, sem comprovação por outros meios.

"Se se baseia única e exclusivamente em elementos trazidos por colaboradores e referências ouvidas de colaboradores, testemunhas que dizem ter ouvido de outros colaboradores a respeito do tema, e documentos unilaterais apreendidos com o próprio colaborador, eu não vejo probabilidade dessa denúncia futuramente vir a surtir qualquer tipo de sucesso", disse Toffoli antes de iniciar a leitura de seu voto na íntegra.

No curso do voto, Toffoli fez menção ao constrangimento que existe no Judiciário, após a publicação de um áudio que motivou a prisão dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, do Grupo J&F, por omissão de provas e má-fé no acordo de colaboração premiada, a pedido da Procuradoria-Geral da República e por autorização do ministro Edson Fachin. Ao citar que não há como comprovar a afirmação de Ricardo Pessoa de que entregou R$ 100 mil em espécie a Eduardo da Fonte, Toffoli aludiu a Joesley Batista.

"Vamos chancelar a palavra de colaborador? Nós estamos assistindo o que está acontecendo aí", disse Toffoli. Em outro momento, quando Toffoli falou que os documentos que provariam os pagamentos foram produzidos pelo próprio delator, o ministro Gilmar Mendes fez uma intervenção provocativa sobre a forma como teriam sido produzidos.

"Teria sido com o auxílio do Miller?", indagou, mencionando o ex-procurador da República Marcello Miller, que, segundo a PGR, teria atuado pelo Grupo J&F enquanto ainda fazia parte do Ministério Público Federal.

"Não basta que a denúncia simplesmente impute ao réu um crime com base em delação premiada. Exige-se que os fatos ali narrados não sejam apenas um 'ato de fé', uma mera possibilidade. A justa causa para o recebimento da acusação deve ter também em vista a fidelidade à prova", disse Toffoli em outro momento justificando a rejeição da denúncia.

Ricardo Lewandowski citou a complexidade dos votos dos dois ministros, ao pedir vista (mais tempo para análise).

Vexame

Mesmo após o pedido de vista, o ministro Gilmar Mendes fez uma intervenção ácida de 15 minutos sobre o uso de delações premiadas pela Procuradoria-Geral da República, tendo como pano de fundo os diversos questionamentos sobre a delação de Joesley Batista.

"Os casos que agora estão sobre a mesa são altamente constrangedores. O que está saindo na imprensa e o que sairá nos próximos dias, meses, certamente vão 'corar frade de pedra'", disse Mendes.

"Já se fala abertamente que a delação de Delcídio (do Amaral, ex-senador) foi escrita por Marcello Miller. É um agente que atuava... Agora já se sabe que ele atuou na Procuradoria da República. Sabe-se lá o que ele fez aqui também. Portanto nós estamos numa situação delicadíssima", disse Mendes.

"O STF está enfrentando um quadro de vexame institucional. Certamente, no lugar onde está, o ministro Teori (Zavaschi, morto em janeiro deste ano em um acidente aéreo) está rezando por nós, dizendo: 'Deus me poupou desse vexame'. Nós estamos vivenciando um grande vexame, o maior que já vi na história do tribunal", finalizou Gilmar Mendes.

Na semana em que o Recife mobiliza diversas ações para marcar o Dia Internacional de Combate às Drogas, o deputado estadual Eduardo da Fonte (PP) em evento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa segunda-feira (26), lamentou o contexto atual que insere cada vez mais pessoas nas drogas. “É uma situação, digamos assim, deprimente em relação a facilidade que é hoje para um jovem cair e passar a usar drogas”.

O deputado, em sua explanação falou sobre o depoimento de uma mãe que “perdeu o filho para o crack”. “Como pai, nos emocionamos bastante não apenas porque não conseguimos ter êxito no tratamento do filho da senhora, mas a preocupação que a senhora tem com os filhos de outras mães, que se encontram na mesma situação. Digo a senhora, humildemente, como pai, que essa é uma das preocupações que tenho todos os dias não só com o meu filho, mas também com os filhos das outras pessoas”, declarou. 

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Da Fonte ressaltou que é necessário as autoridades discutir para encaminhar uma solução. “Para que a gente possa fazer um mutirão e possamos dar resultados importantes na vida das pessoas. Gostaria de agradecer a Deus essa oportunidade e a cada um de vocês e dizer que essa é uma luta muito dura, uma luta muito difícil, mas que nós precisamos nos unir para que a gente possa continuar enfrentando”, discursou. 

Ele também disse que é preciso ver quais são as perspectivas dos ex-usuários de drogas. “É uma preocupação muito grande que vou aqui reunir para que a gente também possa levar ao ministro da Justiça, da Saúde, ao presidente da República e ao governador do estado de Pernambuco porque esse é o nosso papel: discutirmos também as perspectivas daqueles jovens que se recuperam e qual a perspectiva que eles têm depois para voltar ao convívio da sociedade. Isso é importante”, acrescentou. 

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O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nessa terça-feira (22) pelo recebimento da denúncia por crime de corrupção passiva contra o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). O julgamento da Segunda Turma do STF, no entanto, foi suspenso após pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Em junho deste ano, a Procuradoria-Geral da República apresentou ao STF a denúncia contra Eduardo da Fonte. Ele é acusado de participar de negociações que resultaram no pagamento de R$ 10 milhões de propina ao então senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), morto em 2014, para esvaziar uma CPI do Senado que investigava contratos da Petrobrás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) afirmou, nesta sexta-feira (5), em conversa com o Portal LeiaJá, que a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF) "é um absurdo". No documento encaminhado à Corte, o progressista é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato. 

"Vamos esclarecer isso ao STF. É um absurdo, mas faz parte. Os advogados já estão cuidando da minha defesa", salientou, deixando transparecer um clima de desconforto quanto ao assunto. O parlamentar participou, na tarde de hoje, da convenção do PP em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Indagado se tinha receio das denúncias contra o PP interfiram no resultado das eleições municipais este ano, Da Fonte amenizou a questão. "Nenhum [receio]. Ser denunciado não quer dizer que é réu ou condenado. A maioria dos que estão na política tem essas questões. Na Câmara dos Deputados são mais de 40%", justificou. 

A acusação ao STF foi feita com base nos depoimentos de delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. No depoimento, Pessoa afirmou que, após reuniões na sede da construtora em São Paulo, pagou R$ 300 mil solicitados por Eduardo da Fonte em troca de ajuda para conseguir um contrato com a Coquepar. 

Segundo o delator, R$ 100 mil foram repassados em espécie e R$ 200 mil em doações oficiais ao diretório do PP em Pernambuco, montante que foi repassado à campanha eleitoral do deputado em 2010.

Nos depoimentos, Ricardo Pessoa disse que levou um "passa-moleque" do parlamentar, porque não se efetivaram as obras. Além de Fonte, também foi denunciado, Djalma Rodrigues de Souza, executivo da Petrobras na época dos fatos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou nesta (5), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato. De acordo com a denúncia, o parlamentar recebeu R$ 300 mil para beneficiar a empreiteira UTC Engenharia nas obras da Petrocoque, uma empresa controlada pela Petrobras.

A acusação foi feita com base nos depoimentos de delação premiada do dono da empreiteira, Ricardo Pessoa. Na delação, Pessoa afirmou que, após reuniões na sede da construtora em São Paulo, pagou R$ 300 mil solicitados por Eduardo da Fonte em troca de ajuda para conseguir um contrato com a Coquepar. Segundo o delator, R$ 100 mil foram repassados em espécie e R$ 200 mil em doações oficiais ao diretório do PP em Pernambuco, montante que foi repassado à campanha eleitoral do deputado em 2010.

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Nos depoimentos, Ricardo Pessoa disse que levou um "passa-moleque" do parlamentar, porque não se efetivaram as obras. Além de Fonte, também foi denunciado, Djalma Rodrigues de Souza, executivo da Petrobras na época dos fatos.

Em nota, a assessoria de Eduardo da Fonte informou que o deputado irá prestar todos os esclarecimentos ao STF e disse que considera “um absurdo o suposto chefe do cartel das empreiteiras levar um ‘passa-moleque’ de alguém".

 

Foto: Câmara dos Deputados

Um vídeo entregue ao Ministério Público Federal, parte da denúncia contra o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), mostra, em 2009, o então presidente do PSDB Sérgio Guerra em uma reunião com o diretor de Abastecimento da Petrobras naquele ano, Paulo Roberto Costa, o próprio Dudu da Fonte, o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, um executivo da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, e um empreiteiro da Galvão Engenharia, Erton Medeiros.

No encontro, segundo a Procuradoria-Geral da República, os seis discutiram "a necessidade de concluir as investigações da CPI da Petrobras de 2009 preferencialmente com um relatório 'genérico' sem a responsabilização das pessoas".

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Sérgio Guerra morreu em 2010. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 22, Eduardo da Fonte, por corrupção passiva, por intermediar a solicitação de R$ 10 milhões a Paulo Roberto Costa para que o então senador Sérgio Guerra agisse para barrar a CPI. Segundo a denúncia, a propina saiu de empresas participantes de esquema instalado na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

Na denúncia, Janot afirma que Guerra era membro da CPI no Senado e atuou para que os demais parlamentares do PSDB, partido presidido por ele na época e então de oposição ao Governo, não aprofundassem as investigações. De acordo com o procurador, Eduardo da Fonte "tinha conhecimento do esquema criminoso instalado na Petrobras e interesse na sua manutenção, por isso participou de toda a negociação para a solicitação e o acerto da propina".

O deputado era do PP, partido responsável pela indicação e manutenção de Paulo Roberto Costa no cargo de diretor e beneficiário de contratos firmados por essa Diretoria.

"Como de praxe em situações dessa natureza, a conversa se deu, em muitas passagens, em termos velados, isto é, não se dizia diretamente palavras como 'propina' nem 'vantagem indevida'. Todavia, a simples realização da reunião (...) não deixa dúvidas da ilicitude do que ali se tratava", aponta a denúncia.

Na conversa com seus interlocutores, Guerra disse que não concordava com a Comissão Parlamentar de Inquérito. "Eu tenho horror a CPI (...). Fazer papel de Polícia, parlamentar fazendo papel de Polícia", afirmou.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou hoje (22) o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de corrupção passiva em um dos inquéritos da Operação Lava Jato.

De acordo com o procurador, o deputado “intermediou a solicitação” de R$ 10 milhões para que o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que morreu em 2014, e a bancada do partido barrasse as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em 2009.

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Segundo a denúncia, em novembro de 2009 o deputado participou de uma reunião, na qual o pagamento de propina foi tratado para que CPI aprovasse um relatório genérico, sem a responsabilização de pessoas.

Mandato

Estavam presentes à reunião o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Sérgio Guerra, Eduardo da Fonte e um represente da empreiteira, conforme informação da procuradoria.

Na denúncia, Janot recomenda a perda do mandato do parlamentar e o pagamento de indenização no valor de R$ 10 milhões.

Nota

Por meio de nota, a assessoria do deputado informou que  a denúncia do Ministério Público Federal “será respondida, no tempo e forma devidos, perante o Supremo Tribunal Federal”.

A nota diz ainda que “anota-se, todavia, desde logo, que os membros da CPI, que, hipoteticamente se teria desejado encerrar, ofereceram, no 25/11/2009, com a CPI em andamento, 18 representações a esse mesmo Ministério Público acusador, diretamente ao seu chefe, solicitando a adoção das providências necessárias à apuração das notícias de crime identificadas no decorrer dos trabalhos da comissão, em especial as pertinentes às obras da refinaria Abreu e Lima”.

O ministro Teori Zavascki, relator do inquérito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo em primeira instância, investigue o deputado federal Eduardo da Fonte (PP). De acordo com informações de uma matéria publicada pelo Congresso em Foco nesta sexta-feira (20), Moro vai avaliar um vídeo que mostra a participação do pernambucano em uma reunião com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.  

O encontro, que aconteceu em 2009, também contou com a participação do ex-deputado federal Sérgio Guerra, já falecido. A reunião é no escritório do operador do mercado financeiro, Marcos Duarte Santos, o Marcão, sócio de Baiano. O compartilhamento do vídeo sob a guarda do STF foi solicitado há uma semana a Teori pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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O vídeo, de acordo com a publicação, servirá para confrontar os conteúdos da delação premiada de Fernando Baiano. E pode gerar na abertura de mais um processo contra o deputado federal. No entanto, o julgamento do caso ficará a cargo do STF por conta da prerrogativa de foro privilegiado.  

Procurado pelo Portal LeiaJá, Eduardo da Fonte afirmou através da assessoria jurídica que estará sempre à disposição da Justiça para “esclarecer logo todo o fato”. 

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