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A Polícia Federal não conseguiu apreender documentos nos endereços das empresas de Pablo Marçal - ex-candidato à Presidência pelo PROS em 2022 - na manhã desta quarta-feira, 5. Ao comparecer a endereço de Barueri nesta quarta-feira, 5, para cumprir mandados de busca e apreensão contra companhias ligadas ao coach, os investigadores encontraram somente uma sala de jogos e uma editora de livros. Eles foram até o local em busca de provas para investigação sobre caixa 2 eleitoral e lavagem de dinheiro. Acabaram encontrando uma mesa de sinuca e outra de ping pong, mas não as sedes das empresas controladas por Marçal.

Por ordem do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, a PF foi às ruas nesta quarta, 5, para vasculhar endereços ligados a Marçal em uma apuração sobre doações milionárias feiras pelo empresário a sua campanha, com 'boa parte' dos valores remetida às próprias companhias por ele controladas. A corporação cumpriu, ao todo, sete mandados de busca e apreensão em Barueri e em Santana de Parnaíba.

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Na lista de alvos da PF constavam três empresas localizadas no mesmo prédio, mas em salas diferentes: a Aviation Participações, a Marçal Participações e a Marçal Holding e Ltda. A corporação investiga o uso de tais empresas para o cometimento de supostos crimes de caixa dois e lavagem de dinheiro.

Segundo os investigadores, as três companhias são controladas por Pablo Marçal. A primeira teria também como sócio Marcos Paulo de Oliveira, que também foi alvo de busca e apreensão nesta quarta. Já a Marçal Participações teria em seu quadro societário, além de Marçal, sua mulher Ana Carolina.

No entanto, os investigadores não conseguiram apreender nada das empresas de Marçal. Em relatório, a PF narra que vistoriou todos os cômodos do prédio listado como sede das companhias, 'não sendo encontrada correspondência exata das empresas e seus respectivos endereços constantes nos mandados': "não se arrecadou quaisquer objetos de interesse à investigação".

No documento, a PF juntou fotos das salas que sediariam as empresas de Marçal. Naquela que seria da Marçal Participações há na verdade uma sala de jogos, com uma mesa de sinuca e outra de ping pong.

Já a sala da Aviation Participações não existia. Os investigadores então fotografaram uma sala de mesmo número, no primeiro andar do prédio, mas que também não era da empresa citada. Segundo a preposta do local, o ambiente seria do 'jurídico' da Marçal Holding. De outro lado, ao bater à porta da sala listada como base da Marçal Holding, a PF se deparou com uma editora de livros.

COM A PALAVRA, PABLO MARÇAL

A reportagem busca contato com o coach. O espaço está aberto para manifestações.

No Youtube, Marçal fez uma transmissão ao vivo alegando que 'todos que apoiaram [Jair] Bolsonaro estão em uma lista para serem inelegíveis, destituídos de seus cargos'.

"O Brasil está virando uma máquina de punir gente inocente e vitrine de pegar vilão e colocar em pedestal. Não estou ofendido, continuo parabenizando a PF. Vários (agentes) olharam nos meus olhos não acreditavam que estavam cumprindo mandato dentro da minha casa. E ai as pessoas: 'Marçal nos perdoe, a gente não sabe o que é isso aqui, a gente só tem que vir aqui e cumprir'", afirma.

O ex-candidato à Presidência diz que os investigadores levaram seu celular e notebook: "Estou me declarando um perseguido político."

"Eu estou animado com a perseguição, porque perseguição aumenta a conexão com aqueles que foram chamados. Aumenta sua prosperidade, faz com que você fique mais forte. Eu quero é que o peso da lei recaia sobre mim, mas recaia sobre todos. Estão fazendo um regaço com a minha vida e estou animado", disse.

Nove em cada dez empresas brasileiras têm motivação para se engajar em uma jornada de descarbonização e conseguem calcular parte de suas emissões de carbono. O maior desafio nesse processo é a falta de regulamentação clara sobre o assunto. É o que mostra estudo realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (Cebds) e pelo Boston Consulting Group (BCG) com 53 grandes empresas de setores como agronegócio, transporte, saneamento, mineração e energia.

"Essa percepção é de grandes empresas. Ter 92% motivados com jornada net zero (compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa) é um número grande. Atribuo muito ao fato de as altas lideranças perceberem as implicações das vantagens que têm em estar no Brasil, com matriz limpa e alta diversidade. O mundo inteiro tem, e aqui não é diferente, a pressão de investidores. Mas além da pressão dos investidores há a percepção de que no Brasil isso é muito interessante", afirma a presidente do Cebds, Marina Grossi.

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O principal fator de pressão para o engajamento no assunto vem de dentro: em 75% das empresas, são os maiores líderes que cobram o envolvimento em uma jornada de descarbonização e 64% relatam que há pressão dos investidores pelo mesmo movimento.

"O primeiro ponto importante do estudo é ter um mapeamento objetivo do setor privado para chegar ao net zero. Parece trivial, mas não é. A surpresa positiva é esse crescimento grande das empresas que passam a ter compromissos ambientais, mas ainda há um caminho a percorrer", afirma Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do BCG.

"Algo que ouvimos bastante dos executivos que entrevistamos: a venda interna na empresa costuma ser mais fácil quando você embala uma iniciativa de sustentabilidade no viés de oportunidade. Tem espaço a avançar mas já é uma realidade", afirma Jonas Kulakauskas, do Cebds.

A oportunidade identificada nas empresas é mais relevante do que o risco para engajamento na jornada. A primeira é apontada como fator considerado por 62% das companhias. A segunda, por 40%.

O número de empresas brasileiras comprometidas com a metodologia criada pelo SBTi (Science-Based Targets initiative), que monitora metas ou compromissos de redução de emissões aprovados, cresceu 16 vezes entre 2019 e 2022, colocando o Brasil entre os cinco países com maior quantidade de reportes do setor privado no mundo. No entanto, só 24% das emissões nacionais têm emissão reconhecida por empresas e, segundo os compromissos assumidos no SBTi, menos de 0,1% das emissões serão reduzidas até 2030.

DESAFIOS. No levantamento do Cebds e do BCG, as empresas respondem que políticas públicas têm alta importância para aumentar a atratividade de investimentos verdes e 97% dizem que o mais importante é a regulação econômica, com relação ao mercado de carbono, por exemplo. Também dizem (92%) que faltam marcos setoriais, incentivos fiscais (88%) e falta de controle governamental, como políticas contra desmatamento (88%).

O segundo maior desafio é a dificuldade de engajar a cadeia de fornecedores, segundo 49% das empresas. Está aí o obstáculo para medir as emissões de carbono. Só 20% dos que responderam ao trabalho conseguem engajar a cadeia de valor de forma abrangente.

As chamadas emissões do escopo 3, aquelas pelas quais as empresas são indiretamente responsáveis, são as mais difíceis de apurar, segundo os consultados.

As informações são do Estado de S. Paulo

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

De acordo com o documento, de janeiro a abril deste ano 1.331.940 empresas foram abertas no Brasil. Com isso, há, no país, um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

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Ainda segundo o estudo, 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas.

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Estados

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás. “Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento.

“Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%)”, acrescenta.

Comércio e Serviços

Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%.

Os destaques ficaram para atividades de promoção de vendas; comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios; preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure; e obras de alvenaria.

“A liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022”, explica o MDIC.

Tempo médio

Com relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) representa uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. O estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas)”, informou o MDIC.

De acordo com a diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), Amanda Souto, a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios”, disse a diretora.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se comprometeu a fazer pesquisas frequentes com empresários para captar o pulso da economia real. A ideia é fazer um novo indicador para monitorar as expectativas do ponto de vista das empresas.

O Banco Central hoje capta as expectativas de mercado por meio do Boletim Focus, pesquisa coletada apenas com representantes do mercado financeiro.

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Em almoço organizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), horas antes da votação do projeto do novo arcabouço fiscal, na terça-feira, 23, Campos Neto acenou ao grupo de 14 empresários que participaram do encontro, que começaria a fazer a pesquisa, segundo informou ao Estadão o presidente do conselho do grupo empresarial Esfera Brasil, João Camargo.

"Ele (BC) pergunta só para economistas, e só o setor financeiro. Não está vendo a situação delicada das empresas, da construção civil, do varejo, do comércio", afirmou Camargo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam anunciou que a venda de passagens com desconto para moradores e empresas de Fernando de Noronha vai voltar nesta terça-feira (9). As vendas foram suspensas durante os ajustes da parceira entre a companhia e a Voepass. 

A Voepass Linhas Aéreas começou a operar na ilha no fim de janeiro e manteve um acordo com a Gol Linhas Aéreas até abril. A troca pela Latam foi o motivo para que as passagens com desconto fossem suspensas temporariamente. 

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A Gol deixou de oferecer viagens a Noronha em outubro do ano passado por conta da decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibir o pouso de aviões de grande porte na ilha. Na época voos foram suspensos por problemas na pista de pouso do aeroporto. 

Apesar da mudança na operação, os preços devem ser mantido. Com o desconto, moradores vão pagar R$ 300 e profissionais de empresas locais, R$ 400, em voos com capacidade para 70 pessoas. 

O Instituto Assaí, por meio do seu programa educacional, irá realizar a sexta edição do Prêmio Academia Assaí, voltado apenas para quem possui negócio de alimentação, formalizado ou não. Podem participar comerciantes, ambulantes e pessoas que fazem vendas por encomendas de qualquer lugar do Brasil. As inscrições para concorrer a premiação seguem abertas até o dia 24 de maio pela página do evento.

As premiações do projeto, que iniciou em 2018, visa, através de capacitação e recursos financeiros, ajudar profissionais de micro e pequenas empresas a se desenvolverem ainda mais. Esta edição terá uma etapa regional e uma nacional, com R$ 1,3 milhão em prêmios para 2,1 mil pequenos empreendedores.

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O curso oferecido pela Academia Assaí traz conhecimentos específicos de alimentos, mercado e gestão. A plataforma conta com cursos presenciais e on-line, alguns com parceria com o Sebrae para desenvolver os empreendedores com mais efetividade. No fim dos cursos, os profissionais recebem um certificado de conclusão de curso.

O governo federal pode impedir a contratação e a participação em licitações públicas de pessoas físicas e jurídicas que atuaram em atos antidemocráticos, como a invasão e a depredação de órgãos dos Três Poderes da República ocorridas no dia 8 de janeiro deste ano em Brasília. A possibilidade está prevista em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que foi aprovado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e, portanto, agora tem efeito vinculante, devendo ser observado em caráter obrigatório por todos os órgãos do Poder Executivo Federal. O documento está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (12).

Dentre suas conclusões, o parecer diz que "a prática de desenvolver, ou ainda, de estimular ações atentatórias aos Poderes da República consubstancia violação ao Estado Democrático de Direito e ao princípio 'republicano', ambos valores que lastreiam a Ordem Jurídica estabelecida pela Constituição Federal de 1988, consubstanciando, à luz desta, condutas eivadas de alta carga de reprovabilidade do ordenamento jurídico pátrio".

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Portanto, a contratação administrativa de agentes que praticaram ou incentivaram atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito, prossegue a argumentação do parecer, pode ser interpretada como situação incompatível com os princípios da "moralidade", do "interesse público", da "segurança jurídica" e do "desenvolvimento sustentável".

Além disso, a conduta também pode ser caracterizada como "comportamento inidôneo", o que sujeita pessoas físicas e empresas envolvidas em atos antidemocráticos, quando figurarem como licitantes ou contratadas pela administração pública federal, à responsabilização por meio da penalidade de "declaração de inidoneidade para licitar ou contratar", prevista na Lei de Licitações.

A punição impede os responsáveis de licitar ou contratar com a Administração Pública Direta e Indireta de todos os entes federativos pelo prazo mínimo de 3 anos e máximo de 6 anos.

A "declaração de inidoneidade para licitar ou contratar" ou a sanção de "impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública", no entanto, não provocam efeito rescisório automático dos contratos em andamento, impedindo apenas a prorrogação dos instrumentos.

O parecer prevê ainda que a Administração Pública tem 5 anos, contados da ciência do fato, para instaurar o devido processo administrativo para apurar a questão, observando o devido processo legal, com o exercício dos direitos ao contraditório e à ampla defesa, e não excluindo a obrigação das pessoas físicas ou jurídicas responsáveis de ressarcir a Administração Pública dos prejuízos sofridos em decorrência de atos antidemocráticos.

"A 'atuação antidemocrática' tratada no presente parecer não se confunde com o regular exercício do direito de crítica decorrente do direito fundamental à 'liberdade de expressão', previsto no art. 5º, inciso IX, da Constituição Federal", diz o parecer.

Tópicos de diversas discussões sobre tecnologia e mercado de trabalho, a plataforma de inteligência artificial (IA) Chat GPT promete oferecer toda e qualquer resposta da forma mais completa e imediata possível. Um estudo com diversas empresas ao redor do Brasil, mostra grande aceitação do Chat GPT pela produtividade entregue.

O chatbot, pela rápida ajuda, pode colaborar com atendimento ao cliente, suporte técnico, análise de dados e outras funções. Ao automatizar tarefas rotineiras, há uma redução de custos operacionais e permite que seus funcionários se concentrem em outras atividades com maior tempo e atenção.

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A TRIWI, agência especializada em negócios B2B, fez uma pesquisa com 12.824 empresas do país entre os meses de fevereiro e março de 2023 sobre o uso do Chat GPT e revelou que 96% das firmas consideram a plataforma satisfatória.

Entre setores específicos, a área de serviços foi a que mais teve reações positivas ao uso da ferramenta, com o total de 54,2%. Logo em seguida aparece o setor de tecnologia, com 35,5%, seguido da área de indústria com 8,3%.

Dentre as empresas participantes da pesquisa, 45,8% são microempresas com até 9 empregados, 33,3% são empresas de grande porte com mais de 100 empregados, 12,5% são pequenas empresas e, por fim, 8,3% com as médias empresas.

Não há um levantamento oficial de quantas mulheres lidam diretamente com a computação quântica. Mas um recorte realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica (INCT-IQ) ajuda a dimensionar a participação feminina nessa área da pesquisa quântica como um todo.

Dos 120 participantes beneficiados financeiramente pelo instituto, apenas 9% são mulheres. "A baixa participação de mulheres é um problema que tem de ser atacado no nível da escola primária, secundária", afirma Belita Koiller, coordenadora do INCT-IQ.

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Numa tentativa de aumentar a participação feminina na física, professoras das Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) criaram o projeto chamado de Tem Menina no Circuito em 2013, com o objetivo de atrair estudantes mulheres para a área das Ciências Exatas.

"Como todo problema, nunca é uma razão só para o baixo número de mulheres. Claramente, está ligado como o ensino médio apresenta as questões de física. É uma coisa muito formal, só vê o lado matemático da física e abandona a criatividade", afirma Thereza Paiva, professora da UFRJ e uma das fundadoras do projeto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de São Paulo comunicou neste sábado, 25, que irá isentar de ICMS as empresas que fizerem doações de mercadorias ao Fundo Social de São Paulo ou entidades assistenciais de utilidade pública para distribuição aos municípios do Litoral Norte, castigados pelas chuvas do último final de semana.

"Não teria cabimento cobrar imposto das doações de empresas, então decidimos tirar o ICMS", explica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

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Para ter o abatimento do imposto é necessário que a empresa doe ao Fundo Social de São Paulo, órgão que está concentrando o recebimento e distribuição dos donativos. Depois é só emitir o documento fiscal sem o destaque do ICMS, diz o boletim do governo do Estado.

Empresas dos mais diversos setores estão ofertando mais de 1300 vagas de emprego e trainee, com salários que podem chegar a R$ 8 mil por mês, além dos benefícios. As oportunidades abrangem profissionais de todo o país, com modelos do trabalho presencial, híbrido ou remoto.  

O LeiaJá preparou uma lista de opções disponíveis para aqueles que estão em busca de trabalho. Confira: 

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Tata Consultancy Services (TCS) 

A Tata Consultancy Services (TCS), empresa que oferece serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, está com 800 vagas de emprego abertas nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro, assim como opções de trabalho remoto. 

Há oportunidade para diversas funções. Dentre elas, estão: big data tester; salesforce; outsystems; cloud; engenheiro de dados; analista de suporte a sistemas; analistas e consultores SAP; analista de performance; desenvolvedor; arquiteto de solução SAP; analista de Java; gerente de projetos. 

Os interessados podem se candidatar através da página da empresa no LinkedIn. 

 

Raízen 

A Raízen, empresa especializada na produção de etanol e açúcar, produção de energia renovável e distribuição de combustíveis, abriu 257 novas vagas para aprendizes na área administrativa e técnica, com formação pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 

As oportunidades estão distribuídas entre os municípios de Colômbia (SP), Morro Agudo (SP), Sertãozinho (SP), Barra Bonita (SP), Brotas (SP) e Rio Brilhante (MS). Para a cidade de Brotas, as vagas são para aprendiz administrativo no Parque de Bioenergia Paraíso, e não requerem experiência prévia. 

Podem se inscrever jovens de 18 até 22 anos, com ensino fundamental completo ou que possuam ensino médio ou técnico em andamento ou completo. Além disso, também é necessário ter disponibilidade de trabalhar 20 a 40 horas semanais. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no site da Taqe

 

Cielo 

A Cielo, empresa de tecnologia e serviços para o varejo, está com 91 vagas abertas para o cargo de “Gerente de Negócios”. O profissional terá como principal responsabilidade tomar as melhores decisões pautadas no cliente, sendo responsável pela prospecção de novos consumidores, vendas de produtos e serviços e gestão e manutenção da carteira de clientes. 

Os requisitos exigidos incluem ter experiência na área comercial; possuir veículo próprio e CNH B válida e regularizada; ter disponibilidade para viagens na região de atuação; entre outros. 

As vagas contam com trabalho de atendimento em localidades específicas. Para obter mais informações e se candidatar, acesse o portal da Gupy

 

SoftExpert 

A SoftExpert, companhia fornecedora de soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital, abriu 14 vagas para cargos em áreas como tecnologia, marketing e TI. 

Além da remuneração, a empresa oferece benefícios como plano de saúde, vale transporte, convênio farmácia, seguro de vida, auxílio educação, plano odontológico nacional, vale refeição ou vale alimentação, convênio livraria, capacitações e muito mais.  

Os interessados podem obter mais informações e se candidatar através do site da SoftExpert.  

 

RoutEasy 

A RoutEasy, startup de logística que utiliza inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas, está com 4 vagas abertas para cargos efetivos nos modelos híbrido ou presencial, em São Paulo. 

As vagas são para as áreas de analista, consultor e development. Os profissionais contratados receberão benefícios como plano de saúde, vale refeição ou alimentação, descontos em academias, day off, vale transporte, auxílio psicológico e muito mais. 

Os interessados podem se candidatar na plataforma Gupy.    

 

PinePR

A PinePR, agência especializada no atendimento de empresas de tecnologia e inovação, está com vagas abertas para os cargos de Trainee (estagiário), executivo de atendimento sênior e coordenador de atendimento. 

A empresa busca pessoas com inglês fluente, organização, escuta ativa e que tenham experiência ou interesse no ecossistema de tecnologia, inovação, scale-ups (como fintechs, edtechs) e empreendedorismo, além do contato com a área de assessoria de imprensa.  

Para fazer parte do time, envie o currículo para o email vagas@pinepr.com com o cargo desejado no assunto. 

 

Minds Digital 

A Minds Digital, empresa pioneira em biometria de voz para identificação e prevenção de fraudes, está com uma vaga aberta, para o cargo de Sales Executive.  

O contratado atuará no time de vendas, no modelo híbrido, sendo 1x por semana em São Paulo (SP). Além disso, também será responsável por desenvolver novas oportunidades de negócios e parcerias com o público. 

Para se candidatar, é necessário ter experiência com vendas corporativas, no modelo SaaS, para empresas de grande porte; ter experiência em relacionamento com pessoas de negócios C-level e no fechamento de vendas complexas; possuir conhecimento em técnicas de vendas e CRM; entre outros requisitos. 

A companhia oferece um salário fixo de R$ 8.000,00 + Comissão; plano de saúde e odontológico; auxílio home office; Vale alimentação/refeição de R$ 753,00; subsídio de 50% em curso de inglês, e muito mais.  

Para se candidatar, acesse o site da empresa.  

 

Adeste 

A Adeste, empresa que oferece soluções para os setores de alimentos, saúde e nutrição animal, está disponibilizando 27 vagas em diversas áreas. Há oportunidades para os cargos de executivo de contas internacionais, ajudante de motorista, e muito mais.  

Os interessados podem se candidatar através da plataforma Gupy.  

 

Faster 

A Faster, empresa especializada em serviços de design, está ofertando 15 vagas de emprego, a maioria para trabalho 100% remoto. As oportunidades incluem posições nas áreas de produto, tecnologia e atendimento. 

 Dentre os cargos disponíveis, estão: marketing manager, analista de atendimento, desenvolvedor fullstack, desenvolvedor frontend vue, desenvolvedor backend, e QA. Os interessados podem se candidatar no site da empresa.  

 

Rethink 

A Rethink, empresa de tecnologia que cria soluções digitais, está com 8 vagas de emprego abertas. As oportunidades são para quality assurance tester, developer full stack web, software architect, design lead, desenvolvedor backend Java, sales specialist e product owner. 

Candidatos de qualquer localidade do país podem concorrer às vagas, tendo em vista que existe a possibilidade de trabalho remoto. Para se inscrever, basta acessar este link e selecionar a vaga desejada.

 

Motz 

A transportadora digital Motz, está ofertando 11 vagas nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. As oportunidades são para as funções de agenciador logístico (assistente), analista de cobrança, analista de controladoria, consultor de projetos, consultor de parcerias, consultor de vendas, product manager e técnico em segurança do trabalho. 

Para se inscrever, acesse o site da Gupy e selecione a vaga e local desejado. 

 

Privalia 

A plataforma de e-commerce Privalia abriu 6 vagas para a segunda edição de seu programa de trainees, o Privalia Experience 2023. As inscrições estão abertas, e podem ser realizadas no site do programa até o dia 28 de fevereiro.  

a iniciativa acontecerá presencialmente em São Paulo, e tem um ano e meio de duração. A remuneração mensal é de R$ 6.500,00, mais benefícios e participação nos resultados, com possibilidade de efetivação em cargos estratégicos.  

Podem participar do processo seletivo estudantes e graduados de todo o país, das áreas de administração, comunicação social, engenharia, marketing, tecnologia, economia e moda, com conclusão do curso entre julho/21 a junho/23. Inglês avançado é um diferencial.  

 

General Motors 

A General Motors, empresa fabricante de automóveis, está oferecendo 18 vagas para o programa de trainee Track 2023. Este ano, o Track tem como objetivo ampliar a representatividade feminina no quadro de colaboradores da companhia, especialmente de mulheres negras. 

As oportunidades são para as áreas de finanças, manufatura, compras e cadeia de suprimentos, vendas, pós-vendas, marketing e serviços conectados e engenharia de produto. O programa de trainee tem duração de três anos, com rotação entre as subáreas e o desenvolvimento de um projeto na área de alocação.   

Os interessados podem se inscrever no site da Companhia de Talentos até o dia 09 de fevereiro.  

 

Biopark 

O Biopark, parque tecnológico instalado em Toledo (PR), abriu inscrições para a 3ª edição do Programa de Trainees. No total, serão ofertadas 120 vagas para desenvolvedores e programadores. 

As aulas iniciarão em abril, com duração de seis meses, período em que os candidatos selecionados receberão um salário de R$ 3 mil, além de vale transporte, vale alimentação, e cursos sobre as habilidades exigidas no mercado de trabalho.  

 Os classificados atuarão no Biopark ou nas empresas residentes do parque tecnológico e, no período noturno, passarão por um curso de aperfeiçoamento no prédio do Biopark Educação. Após a conclusão, os profissionais serão efetivados nas respectivas empresas que prestaram serviço. 

Para se candidatar, é necessário ser graduados em cursos da área de tecnologia, com formação entre janeiro de 2020 e março de 2023. As inscrições podem ser feitas no site oficial do programa até o dia 23 de fevereiro.  

 

Ao menos quatro empresas de amigos, ex-assessoras e uma cunhada do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ganharam mais de R$ 36 milhões em contratos com a prefeitura de Vitorino Freire (MA). O Estadão apurou que o município governado pela irmã de Juscelino contratou as firmas com verbas do orçamento secreto e de emendas parlamentares destinadas por ele.

Há aspectos em comum entre as beneficiadas. Todas intensificaram os negócios a partir de 2015, quando Juscelino assumiu pela primeira vez uma cadeira de deputado - três foram abertas no início do mandato.

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Duas ex-assessoras que trabalharam no gabinete de Juscelino tornaram-se sócias da Arco Construções. Anne Jakelyne Silva Magalhães deixou o cargo comissionado na Câmara para ser uma das donas da empresa. Por sua vez, Candida Santana fundou a companhia e depois virou assessora do deputado.

O portal da transparência de Vitorino Freire registra que a Arco fechou pelo menos nove contratos, no valor total de R$ 16,2 milhões, entre 2017 e 2022, para a recuperação de estradas, reformas de prédios, locação de caminhões e construção de praças e de uma escola.

Hoje, a Arco é administrada por Antonio Tito, marido de Candida. No emaranhado de nomes que formam a rede de empresas, Tito é irmão de um outro dono de companhia beneficiada pelas verbas. Na terça-feira, reportagem do Estadão mostrou que Diogo Tito é sócio oculto da Mubarak, que ganhou R$ 2,9 milhões para obras de estradas vicinais. Ao todo, a firma acumulou R$ 4,8 milhões em contratos. Na segunda semana como ministro, Juscelino recebeu o empresário no gabinete sem registrar na agenda oficial.

A quarta empresa ligada ao ministro de Lula que ganhou contratos com a prefeitura de Vitorino Freire é a Maranhão Asfaltos. Atualmente, a firma tem como sócia-administradora Aline Cavalcanti Fialho Vale, irmã da mulher de Juscelino, Lia Cavalcanti. A firma ganhou três contratos de R$ 1,3 milhão, entre 2017 e 2018, para o fornecimento de concreto para estrada.

Outra obra executada por empresário ligado ao ministro é o asfaltamento de uma estrada de 19 quilômetros que beneficia oito fazendas da família de Juscelino em Vitorino Freire, como revelou o Estadão. O contrato de R$ 5 milhões foi firmado com a Construservice, de Eduardo Imperador, amigo do ministro há 20 anos. No total, a firma ganhou R$ 14,1 milhões.

O Estadão mostrou ainda que Juscelino Filho apresentou dados falsos à Justiça Eleitoral ao prestar contas de sua campanha a deputado, no ano passado. Para justificar um gasto de R$ 385 mil com táxi aéreo, ele apresentou listas de passageiros de voos de helicóptero sem relação com a campanha. Uma família de São Paulo aparece em 23 dos 77 relatórios de viagens pagas com dinheiro público.

Resposta

Advogados do ministro Juscelino Filho disseram à reportagem que ele "não é sócio das referidas empresas, assim como não é responsável por contratá-las". "O ministro não pode responder pelo trabalho de terceiros", afirmaram Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. A defesa não comentou o fluxo de pessoas entre o gabinete do deputado e as empresas que fecharam contrato com o município de Vitorino Freire. A prefeita Luanna Rezende, irmã do ministro, não ligou de volta.

Ex-sócio da Arco, Julio Neto respondeu "não ter conhecimento" sobre as informações apresentadas. Aline Cavalcanti, da Maranhão, não ligou de volta. Antonio Tito disse que todas as licitações vencidas por sua firma foram legais. Em alguns casos as empresas foram as únicas concorrentes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fogão por R$ 600, sapatilha de R$ 49,90, exame de sangue a R$ 6,50, detergente abaixo de R$ 2. Da indústria a prestadores de serviços, empresas começaram a desenhar produtos adequados para o bolso dos brasileiros das classes C, D e E na expectativa do retorno do consumo popular.

As companhias admitem que há obstáculos a serem superados para o consumo popular deslanchar, como inflação e juros altos. No entanto, enxergam vários motores a favor desse movimento. O reajuste real do salário mínimo e a manutenção de R$ 600 para o Bolsa Família devem injetar mais recursos na economia. O governo também já indicou que deve lançar o "Desenrola", um programa para a renegociação da dívida das famílias, e pode acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos. Esses produtos também estão próximos de esgotar um ciclo de vida útil, iniciado há 10 anos.

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Líder na fabricação de fogões populares, a Esmaltec já lançou modelos de eletrodomésticos mais acessíveis ao consumidor, trocando fornecedores de aço e substituindo matérias-primas e peças. Com isso, a companhia conseguiu manter os preços dos fogões e das geladeiras de entrada - as mais baratas - na faixa de R$ 600 e R$ 1,1 mil, respectivamente. Parte dos novos produtos já está no mercado desde dezembro, conta o CEO da empresa, Marcelo Pinto.

A fabricante, do Grupo Edson Queiroz, avalia também a possibilidade de produzir tanquinhos. Esse eletrodoméstico foi, no passado, um dos ícones da ascensão da classe C. "Se o governo acabar com o IPI para a linha branca, vai ser um impulso muito grande (à produção), principalmente para os produtos de entrada", afirma o executivo. Recentemente o ministro Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a empresários que pretende acabar com esse tributo por meio da reforma tributária.

O executivo lembra que o ciclo de vida útil de um eletrodoméstico é de cerca de dez anos e a renovação ocorreu pela última vez em 2012. Como 2022 foi um ano muito ruim para o mercado de fogões e geladeiras, essa substituição acabou sendo adiada. Ela poderá ocorrer neste ano ou mais para frente, se houver algum estímulo, prevê o CEO. "Mas estamos com o pé no chão, porque muita coisa a gente não controla", pondera.

Há 50 anos fabricando itens de limpeza doméstica para as classes de menor renda, a GTEX, também traçou a sua rota para o novo ciclo de consumo popular. Dona das marcas Urca, Baby Soft, UFE, entre outras, a empresa comprou no ano passado quatro fábricas em diferentes regiões do País. Uma das aquisições foi no Nordeste, em Feira de Santana, na Bahia, onde há um grande contingente de menor renda. As novas unidades se somaram às cinco existentes espalhadas pelo País.

A meta da companhia é faturar R$ 2 bilhões até 2024, com alta de 60% ante 2022. "Esse crescimento está ancorado na expectativa da volta do consumo popular, principalmente regionalizado", afirma a CEO da empresa, Talita Santos.

Atenta para esse potencial, neste ano, a companhia pretende entrar no segmento de detergente para louça com a marca Urca, cujo preço é 20% menor do que a líder. A empresa já vende detergente para louça no Norte e no Nordeste e o plano é cobrir o País todo no segundo semestre.

No setor de calçados, a Beira Rio acredita num aumento do consumo da C. Com 12 fábricas no Rio Grande do Sul, a calçadista foca na produção das sapatilhas da marca Moleca - cujo modelo de entrada custa R$ 49,90, em média - e nas sandálias mais baixas. "Estamos preparando os produtos para atender a demanda desse mercado", afirma Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira Rio.

Neste ano, a empresa trabalha com uma previsão de alta no faturamento de 5% a 10%. "O que a gente torce é para que continue o aumento do emprego. Isso é muito importante para manter o consumo constante", diz o executivo.

Serviços querem surfar na onda popular

Até tradicionais prestadores de serviços já desenharam produtos para a classe de menor renda. O Grupo Fleury, por exemplo, um dos gigantes do setor de saúde, inaugurou no ano passado laboratórios de análises clínicas voltados para essa faixa da população. "O atendimento das classes C, D e E foi uma das avenidas priorizadas (pela companhia)", afirma a diretora executiva de Negócios, Patrícia Maeda.

Nas suas contas, o potencial de mercado de diagnóstico de análises clínicas no País para as camadas populares é de R$ 20 bilhões por ano. A expectativa do grupo é, em cinco anos, abocanhar pelo menos entre 10% e 15% desse mercado no Rio e São Paulo.

O grupo tem duas bandeiras de laboratório popular. No Rio a marca é Lafe, com 26 unidades em funcionamento, especialmente na Baixada Fluminense. Em São Paulo, a bandeira é Campana, com 7 unidades em operação, uma delas que acaba de ser inaugurada no bairro do Grajaú, na zona sul. A meta é abrir entre 6 e 7 novas unidades na capital paulista este ano.

O preço de um exame de sangue simples é a partir de R$ 6,50, em média, no laboratório Campana, dependendo do que é pedido. O mesmo exame no A+, outra marca do grupo para classe B, custa a partir de R$ 20.

Otimismo dos mais pobres

Desde a eleição presidencial, o humor dos mais pobres melhorou. A confiança no futuro da economia avançou entre as famílias com renda mensal de até R$ 2,1 mil e superou a da faixa mais rica da população - aquela que ganha mais de R$ 9,6 mil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Em janeiro, o índice de expectativas nas famílias de baixa renda, apurado dentro da confiança do consumidor, atingiu 108,4 pontos, enquanto entre as famílias de maior renda ficou abaixo de 100 pontos, permanecendo, portanto, no campo do pessimismo.

"Tem um aumento das expectativas que foi influenciado nesse período pós-eleição. Há uma expectativa de que o novo governo faça alguma diferença para as famílias de mais baixa renda", afirma Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do Ibre/FGV. "Mas eu ressalto que há uma expectativa muito forte em relação ao emprego e isso não parece ser uma realidade, algo palpável para gente atualmente, considerando que temos uma atividade econômica que desacelerou."

A sinalização de que o novo governo deve priorizar o consumo popular ficou evidente no discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. "A roda da economia vai voltar a girar e o consumo popular terá papel central neste processo", afirmou o petista.

Dono de uma academia no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, Danilo de Oliveira Dias, 35 anos, se diz esperançoso com alguma melhora na economia, mas acredita que esse alívio deve "demorar um pouco para a população em geral".

Nos últimos anos, com os vários solavancos econômicos enfrentado pelo País, ele viu seu número de alunos recuar para 40. No auge, chegava a 70. "Em alguns meses, a conta fica difícil de fechar. O meu espaço é alugado e ele sempre vai subindo de valor. Cada ano fica mais complicado."

Hoje, ele diz ter a percepção de que o dinheiro perdeu valor. "O impacto que eu vejo é grande em relação a mercado, eletrodomésticos e carro também, inclusive o popular subiu de valor", afirma. "Vai levar um tempo para a economia melhorar. Não vai ser uma melhora imediata. Eu vejo que os preços no mercado e da gasolina ainda continuam altos."

Mesmo num cenário mais difícil, o potencial de consumo das classes C, D e E está longe de ser desprezível. E é exatamente isso o que move, neste momento, as companhias a criarem produtos na medida certa para esse consumidor. No cenário atual, a consultoria Tendências estima que a massa de renda disponível dessas classes deve somar R$ 665,5 bilhões neste ano.

"Existem fatores positivos, mas também limitantes, como o efeito da política monetária, que acaba batendo no custo do crédito e nos índices de inadimplência", afirma Isabela Tavares, economista da Tendências.

Para Flávio Calife, economista da Boa Vista, a inadimplência, o endividamento, os juros e a demanda por crédito, neste momento, não estão em níveis propícios ao avanço do consumo popular no curto prazo. A inadimplência do consumidor encerrou o ano passado com avanço de quase 20%, segundo o indicador do birô de crédito, e segue com tendência de alta.

Mas ele pondera que há fatores exógenos que podem ter impacto no consumo, como o "Desenrola". "Se o programa acontecer, poderá dar algum tipo de estímulo ao consumo", afirma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8.ª Vara Federal do Distrito Federal, mandou bloquear R$ 6,5 milhões em bens e valores de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de terem participado e financiado dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

A decisão provisória foi tomada em regime de urgência a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). O juiz citou o "perigo da demora" e disse que há provas contundentes que justificam a medida.

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"Ora, se mesmo em reuniões e manifestações populares lícitas, com pautas sociais claras e defensáveis, é sempre possível que os ânimos individuais se exaltem e provoquem o chamado 'efeito manada', com mais e maiores razões seria previsível que a reunião de milhares de manifestantes com uma pauta exclusivamente raivosa e hostil ao resultado das eleições presidenciais e ao governo eleito democraticamente pudesse descambar, como descambou, para práticas concretas de violência e de depredação que todos os brasileiros viram, estupefatos, pela mídia e redes sociais, em tempo real, na Praça dos Três Poderes", diz um trecho da decisão.

O dinheiro bloqueado pode ser usado para reparar danos causados pelos vândalos que invadiram no último domingo, 8, os prédios da Presidência, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. O valor ainda pode ser elevado na medida em que o prejuízo é contabilizado.

A decisão alcança imóveis, veículos e dinheiro em contas bancárias.

Ao pedir o bloqueio, a AGU argumentou que os manifestantes e patrocinadores devem responder pelos danos solidariamente. A pasta também defendeu que a medida é necessária considerando "a gravidade dos fatos praticados".

O ano de 2023 chega, para muitas pessoas, com a possibilidade de emprego ou recolocação profissional. No Brasil, empresas de áreas como tecnologia, RH, marketing, vendas ofertam diversas oportunidades de trabalho. Confira, as seguir, as corporações, cargos e quantitativo vagas de emprego:

SoftExpert

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fornecedora global de soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital está com 12 vagas em aberto para cargos nas áreas de tecnologia, marketing, TI, entre outras. As candidaturas são realizadas através do site do processo seletivo

RoutEasy

A startup de logística oferta com 4 vagas em aberto para cargos efetivos e PJ e no modelo presencial, em São Paulo, onde é localizada a empresa. As vagas são para áreas de analista, design e development e os interessados podem se inscrever na seletiva de forma on-line

Cielo

A empresa reúne cerca de 200 oportunidades de emprego com foco nas mais diversas áreas, como, produtos e negócios, tecnologia, comercial varejo e empreendedor, finanças e RI, riscos, compliance, prevenção e segurança. Para participar da seleção, os profisisonais podem se insrever no site da organização

Motz

A transportadora digital disponibiliza vagas na grande São Paulo, para Agenciador Logpistico (assistente), na capital paulista para Analista de Cobrança, Analista de Sustentação TI, Engenheiro de dados, Técnico em Segurança do Trabalho, e em Curitiba para Atendente Agenciamento Central. Para se inscrever, basta acessar o link, selecionar a vaga e local desejado.

Pontomais

A startup está com 10 vagas abertas. São elas: Analista de Qualidade de Software (QA), Assistente de Customer Service, Auxiliar de Serviços Gerais, Banco de Talentos Exclusivo e Afirmativo PCD, Business Development Representative (BDR), Coordenação de Marketing de Performance, Coordenador(a) Financeiro, Gerente de Canais e Parcerias, Inside Sales (Closer) e Pessoa Coordenadora de Inside Sales. Candidaturas aqui

Base39

A plataforma de crédito consignado está com uma vaga aberta para Software Engineer. A oferta é no modelo de trabalho home office e as inscrições no processo seletivo deve ser feita por meio do Linkedin.

Um estudo realizado pela B3, empresa de infraestrutura de mercado financeiro, apontou que, de cada 100 companhias com ações negociadas em bolsa no Brasil, 61 não têm mulheres em cargos de diretoria estatutária, e 37 não têm participação feminina entre os conselheiros de administração, embora seja possível observar um aumento da presença de mulheres no conselho no último ano. Além disso, 27 não contam com nenhuma mulher na diretoria estatutária nem no conselho de administração (CA).

O mapeamento foi feito no final do primeiro semestre, após o ciclo de assembleias gerais ordinárias, e mostra que, em um universo analisado de 423 companhias listadas, 61% não têm mulheres entre seus diretores estatutários (mesmo percentual verificado em 2021), 37% não têm mulheres no conselho de administração (em 2021, esse percentual era de 45%), 26% têm apenas uma mulher na diretoria estatutária (eram 25% em 2021), 38% têm uma mulher entre os conselheiros de administração (em 2021, esse percentual era de 32%),  6% têm três ou mais mulheres entre os diretores estatutários (mesmo percentual de 2021), 8% têm três ou mais mulheres como conselheiras de administração (em 2021, eram 6%). 

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Segundo a B3, os números indicam uma evolução na participação feminina nos conselhos de administração. No ano passado, 45% das companhias não tinham nenhuma mulher conselheira, percentual que agora é de 37%. Mas, apesar de evoluído, o quadro geral ainda está distante do ideal. 

Considerando apenas as companhias listadas no Novo Mercado, que tem exigências de padrões de governança mais elevados, a proporção de empresas com pelo menos uma mulher no conselho de administração aumentou 16 pontos percentuais – de 58% em 2021 para 74% neste ano. Olhando os dados em maior detalhe, 46% das 202 companhias do Novo Mercado têm uma mulher no conselho de administração, 18%, duas e 10%, três ou mais cadeiras ocupadas por mulheres. 

Em relação às diretorias estatutárias, o estudo aponta que a realidade é distinta: a maioria (55%) das companhias desse segmento segue sem nenhuma participação feminina nos postos de C-level, e apenas 3% contam com três ou mais mulheres nesses cargos. 

Também é preciso destacar que, apesar da elevação de 16 pontos percentuais no número de conselheiras nas companhias listadas no Novo Mercado, os índices de presença de mulheres no CA pouco avançaram em outros segmentos. Entre as 172 companhias do segmento Básico, o percentual de empresas com ao menos uma mulher no conselho segue o mesmo do ano passado: 47%. No Nível 2, esse indicador subiu dois pontos percentuais - de 69% para 71%. 

Nas diretorias estatutárias, olhando os demais segmentos, não houve variação nos níveis Básico e N1, entre os levantamentos de 2021 e 2022. Os índices de companhias com ao menos uma mulher ocupando esses cargos continuam sendo de 31%, no Básico, e de 48% no Nível 1. No Nível 2, esse indicador subiu quatro pontos percentuais, de 39% para 43%.

A partir das 8h desta terça (13), a comunidade que cerca a Ilha de Cocaia, no Cabo de Santo Agostinho, promoverá um abraço coletivo ao local, em protesto contra a mineradora Bemisa. Um projeto da empresa pretende construir um Terminal de Uso Privado (TUP) na ilha, com o objetivo de escoar o minério extraído no Piauí.

De acordo com o Fórum Suape, a concretização do projeto implicaria a destruição total da flora, fauna e dos modos de vida das comunidades tradicionais, além de prejuízos incalculáveis para toda a cadeia do turismo e comércio local. A organização também chama a atenção para a instalação da linha férrea Transnordestina, que configuraria " uma violação aos direitos das comunidades tradicionais, que conforme atesta Artigo 6 da Convenção n.169 da OIT, devem ser consultadas quando existirem projetos sucetíveis de afetá-los diretamente. O que não aconteceu". 

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Assim, o Fórum Suape evidencia que o processo de elaboração do processo evidencia o racismo ambiental contra as comunidades locais. O abraço ocorrerá durante a tradicional Festa da Ouriçada, realizada há cerca de 30 anos. 

Serviço: Ato/Festa da Ouriçada Cocaia Vive

Concentração: Caiçara na Praia de Suape, Cabo de Santo Agostinho

Horário: 8h

Quando: 13, terça-feira

Para muitas empresas, a faixa etária dos funcionários é um fator determinante para a construção da carreira profissional na companhia. De acordo com a pesquisa Etarismo, realizada em agosto pelas plataformas Vagas.com, Colettivo e Talento Júnior, um a cada quatro trabalhadores, cerca de 24%, perderam seus empregos por serem considerados mais velhos.

O levantamento tem como objetivo dar visibilidade sobre o cenário, os desafios e oportunidades na contratação de pessoas discriminadas pela idade. Cerca de 252 profissionais de Recursos Humanos (RH) participaram.

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O estudo questionou se a empresa na qual trabalham considera eliminar candidatos mais velhos por conta da idade no momento da contratação. Um em cada cinco (21%) informou que consideraria essa possibilidade, enquanto 79% foram contrários. 

A pesquisa também buscou informações sobre a contratação de pessoas com mais de 50 anos nos últimos seis meses. A maioria (58%) se manifestou positivamente, contra 42% de negativas. Em contrapartida, 81% disseram que a companhia onde trabalham não promoveu nenhum programa para contratação de pessoas com mais de 50 anos no último ano contra 19% de respostas afirmativas.

Um problema que dificulta o ingresso de profissionais mais sêniores nas empresas é a falta de conhecimento sobre etarismo. A maioria dos participantes (58%) diz não ter domínio suficiente do assunto para recrutar esses profissionais enquanto 42% disseram ter conhecimento do tema. As palestras e ações sobre etarismo são praticamente inexistentes no ambiente corporativo. Segundo os dados, 90% afirmaram não ter conhecimento de ações nesse sentido, enquanto apenas 10% conhecem.

Outra informação relevante é o esforço que precisa ser feito nas empresas para contratação de pessoas mais experientes. O levantamento aponta que 55% analistas de RH tiveram de convencer o gestor ou alguém da equipe sobre a importância de contratar uma pessoa mais velha. Outros 45% reportaram que não tiveram de passar por essa experiência.

O modelo de trabalho home office ganhou força durante a pandemia. Mesmo se tornando tão comum, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre os casos de acidentes de trabalho no home office e quais são as diferenças.  

Dentre as perguntas são comuns estão: Quais os riscos para empresas em casos de doenças ou acidentes de trabalho? Quem é responsável por essa situação, o trabalhador ou a empresa? Como faz a empresa para ter controle? Dá para saber sei isso aconteceu com o funcionário trabalhando ou não? 

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Foi apenas em novembro de 2017, com a reforma trabalhista, que o legislador inseriu esta modalidade de trabalho na CLT, o denominando de teletrabalho, passando a tratar do tema de modo mais específico.  

"Sem dúvida alguma, além da necessidade de que passamos, ao alocar um colaborador fora do ambiente de trabalho da empresa, esta tem uma redução de custos com espaço, insumos, consumo de energia elétrica, água, dentre outras, o profissional, por sua vez, não se vê obrigado a gastar tempo com deslocamentos, transportes, etc., cria-se uma nova mentalidade", avalia Cristine Yara, a gerente de recursos humanas da Confirp Consultoria Contábil.  

Vale ressaltar que ao implementar esse sistema de trabalho, as empresas devem se blindar e organizar seus deveres jurídicos para com o colaborador, como prezar pela estrutura, saúde e bem-estar.  

Outro ponto previsto na lei é que o empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 

"Resumindo, ao contratar um profissional para prestação de serviços em tal modalidade (teletrabalho), o empregador deve elaborar um contrato individual de trabalho, explicitando ao máximo as condições e termos do mesmo", complementa a especialista da Confirp. 

De quem é a responsabilidade? 

A Diretora da Moema Medicina do Trabalho, Tatiana Gonçalves, explica que no home office existem regras de medicina e segurança do trabalho. Além de serem responsabilidade do contratante, ou seja, da empresa.  

Isso pelo fato de que o contrato de trabalho deverá indicar o responsável pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto e como será realizado o reembolso de despesas arcadas pelo empregado. Neste contrato será dito quem será o responsável pela compra do mobiliário, equipamentos e suportes ergonômicos.  

"A norma legal define que o empregador deve instruir o trabalhador, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções contra doenças e acidentes de trabalho, e fornecer um termo de responsabilidade a ser assinado pelo empregado, comprometendo-se em seguir as instruções recebidas da empresa", complementa. 

Mas acidentes acontecem e nesse caso começam dúvidas de quem é a responsabilidade. Fato é que um acidente pode acontecer em qualquer lugar, não sendo o domicílio do empregado um local livre de possíveis acidentes, e muitas vezes os motivos não se correlacionam com a prestação de serviços realizada. 

"O trabalhador pode sofrer acidente em sua própria casa, promovendo um reparo hidráulico, cuidando do jardim ou numa atividade de lazer, ou, ainda, numa viagem recreativa, mas nesses casos não há implicação relacionada ao contrato de trabalho", explica Gonçalves. 

Todavia, o empregado pode se lesionar em seu domicílio em decorrência da prestação de serviço, ao não se utilizar de equipamentos ergométricos necessários para postura correta nas horas em que passa à frente do notebook ou computador realizando as tarefas necessárias. Nesse caso a situação muda de figura e a responsabilidade pode ser da empresa. 

O advogado trabalhista Mourival Boaventura Ribeiro explica que em acidentes que ocorrem durante o trabalho se tem atualmente a jurisprudência, entendendo esse como acidente de trabalho. Ele cita decisão da Justiça do Trabalho, que reconheceu a queda em casa de uma funcionária em Belém do Pará como acidente de trabalho. Isso comprova a necessidade de preocupação das empresas em acidente ocorrido em home office, já que o mesmo pode ser equiparado ao acidente de trabalho.

"É fundamental que empresas portadoras de trabalhadores que atuem em casa determinem firmemente seu horário de expediente. Façam isso no sentido de terem mais controle sobre a jornada laboral dos seus trabalhadores, e assim, em caso de acidente terão menos dúvidas para determinar se foi acidente de trabalho ou não", alerta Tatiana. 

 

Prevenção é o caminho 

Para se blindar, a empresa deve atender as normas regulatórias do trabalho, mesmo em casos de home office, e treinar o trabalhador para ter certeza de que esse está em um ambiente seguro. 

Um exemplo é a preocupação com a NR-17, que possui importantes previsões sobre ergonomia aos trabalhadores, com previsão de tamanho e altura das mesas, distância dos monitores, entre outras. 

Nesse caso, segundo regras da Reforma Trabalhista, cabe ao empregador apenas instruir o empregado e sobretudo, de que eventuais custos decorrentes desta instrução serão regulamentados por contrato entre as partes, e não correr necessariamente pelo empregador, que comanda e controla o serviço. 

"Lembremos ainda que, pela atual regulamentação, o empregador apenas orientará o empregado para tomar precauções a fim de se evitar o seu adoecimento no trabalho, do qual o empregado passará recibo por meio de termo de responsabilidade", finaliza Tatiana, reforçando que a prevenção, mais uma vez, é o melhor caminho nesses casos. 

Mas como fazer isso? É um ponto complexo, mas além de ter ferramentas de acompanhamento do período de trabalho de quem está em home office, é preciso haver capacitação e constante treinamento. Outro ponto é que, mesmo estando distante, é preciso medir o índice de satisfação e dedicação dos trabalhadores. Lembrando que a tecnologia pode ser uma forte aliada. 

 

Seis empresas anunciaram, neste sábado (12), a criação de uma organização que se dedicará a atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil. São elas: Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale.

A iniciativa, chamada de Biomas, tem planos de recuperar 2 milhões de hectares de áreas degradadas a partir do plantio de 2 bilhões de árvores nativas. No futuro, a partir de 2025, a coligação pretende atingir um espaço protegido de 4 milhões de hectares em diferentes ecossistemas - que incluem Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado -, o que equivaleria à extensão do território do Estado do Rio.

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A aliança foi lançada na Cúpula do Clima das Nações Unidas, a COP-27, e prevê retirar da atmosfera aproximados 900 milhões de toneladas de carbono equivalente em duas décadas. O CO2 equivalente é uma forma de mensurar todos os gases estufa em uma mesma medida. Segundo estimativas do grupo, mais de 4 mil espécies de animais e plantas serão preservados.

Cada uma das empresas envolvidas investirá, inicialmente, R$ 20 milhões, que serão dedicados aos primeiros anos de atividade da nova organização, que quer também estimular o desenvolvimento regional e fortalecer comunidades locais. Um dos principais objetivos é promover um modelo de negócio sustentável também do ponto de vista financeiro, com base na comercialização de crédito de carbono.

Criados pelo Protocolo de Kyoto, em 1997, créditos de carbono se baseiam na não emissão de CO2. Ou seja, países, cidades ou organizações que absorvem mais do que emitem dióxido de carbono podem vender esse crédito para outros com maiores despejos do gás na atmosfera, que vão compensar esse excesso de emissões.

ESG

A Biomas deve ser parte dos esforços dos grandes grupos para mitigação das mudanças climáticas. "O investimento reforça nosso compromisso com a agenda ESG (sigla em inglês que significa sustentabilidade, social e governança)", diz Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco. "Temos como meta zerar nossas emissões de carbono, incluindo das nossas carteiras, até 2050", afirma.

Walter Schalka, presidente da Suzano, destaca que a ação é pioneira. "Reunimos a força dessas empresas em algo inédito no mundo para promovermos um movimento benéfico, com condições efetivas de gerar e compartilhar valor com comunidades locais e o meio ambiente."

Mapeamento

A etapa inicial da Biomas começará com a identificação de áreas para produção em escala de árvores nativas e engajamento de comunidades locais.

Juntamente com isso, serão propostas algumas parcerias com plataformas de certificação de crédito de carbono e a implementação dos projetos-piloto.

Após a primeira fase, deverá haver a expansão para um espaço de 4 milhões de hectares, prevista a partir de 2025. Para a operação ser concluída, serão necessárias aprovações regulatórias usuais para essa extensão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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