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O sentimento de saudade dos populares do distrito de Nova Cruz, na cidade de Igarassu, no Grande Recife, passa a ser eternizado na tarde desta terça-feira (22). A Prefeitura local inaugura às 16h o Memorial Elisabete P. de Medeiros, que antes era o cemitério da comunidade, há cerca de 90 anos. O Espaço estava abandonado e praticamente destruído, bem como servia para consumo de drogas e práticas de crimes.

Graças às reivindicações dos moradores locais, que pediam a recuperação do antigo cemitério, a Prefeitura realizou uma pesquisa para saber do povo o que poderia ser feito no local. A população escolheu a construção do Memorial, que homenageia com o nome uma enfermeira e líder comunitária de ajudava as pessoas da região. “Ela fazia um trabalho social muito importante na terra onde ela nasceu e se criou”, contou o irmão de Elisabete, responsável pelo Cartório de Igarassu, José Luiz de Medeiros. Elisabete faleceu no dia 13 de junho de 2011.

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De acordo com o secretário de serviços públicos do município, Jerônimo Freitas, todos os corpos que havia no antigo cemitério foram retirados e colocados em outro espaço. A pedido da população, os túmulos foram mantidos e restaurados.

“É uma questão muita mais emocional da população de Igarassu. O povo vai poder matar a saudade dos seus entes queridos no Memorial”, explicou o secretário. O investimento total na construção do ambiente foi de R$ 58 mil.

 

 

 

Como e por que Vênus e a Terra, planetas vizinhos e falsos gêmeos, tiveram uma evolução tão diferente? Uma equipe de astrônomos do projeto EuroVenus vai estudar a atmosfera e os ventos do planeta conhecido como 'Estrela D'alva'. "Provavelmente, Vênus ainda tem muitos segredos para revelar", diz Thomas Widemann, do Observatório de Paris, que coordena este projeto, financiado pela Comissão Europeia com 2,2 milhões de euros.

Os seis laboratórios envolvidos, em França, Bélgica, Alemanha, Portugal e Reino Unido pretendem prolongar a missão Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que coletou uma imensa quantidade de dados e faz observações com telescópios terrestres, como o ALMA, no Chile.

Lançado em novembro de 2005, o Venus Express é o único satélite na órbita de Vênus, que proporcionou uma imensa quantidade de informação que ainda precisa de análise. Em junho passado, sua missão foi prorrogada até 2015.

O projeto EuroVenus permitirá à Europa afirmar sua "liderança" no estudo deste planeta, diz Thomas Widemann. Uma sonda japonesa poderia ser colocada na órbita de Vênus em 2015, disse Colin Wilson, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Identificada equivocadamente com uma estrela, Vênus se formou na mesma época e na mesma região da Terra, provavelmente a partir de materiais similares. Tem um tamanho similar ao do nosso planeta, com 95% de seu diâmetro e 80% de sua massa.

Super-rotação- No entanto, enquanto a Terra tem vida, Vênus atualmente é um planeta inóspito. É seco como uma pedra e sua atmosfera, composta majoritariamente por gás carbônico, apresenta um intenso efeito estufa que eleva sua temperatura a mais de 450º C.

Para os astrônomos, a compreensão da evolução a longo prazo destes planetas irmãos constitui uma "grande chave" para os novos planetas que serão descobertos fora do nosso sistema solar, estas "exoterras" potencialmente favoráveis ao desenvolvimento de alguma forma de vida. Seriam possíveis novas Terras ou, ao contrário, novos Vênus?

O EuroVenus tentará compreender melhor a atmosfera venusiana, que apresenta variações "que não correspondem às leis físicas" estabelecidas pelos cientistas.

O programa estudará em particular um fenômeno que continua intrigando a comunidade científica: os ventos de Vênus. Enquanto o planeta faz um giro sobre si mesmo em 243 dias, a atmosfera gira ao seu redor a uma velocidade 50 vezes mais rápida, fazendo uma volta completa no planeta em apenas 4 a 5 dias.

Conhecido como "super-rotação", este fenômeno, cujos mecanismos continuam um mistério, "também poderia ser similar ao das atmosferas de exoplanetas de tipo terrestre em rotação muito lenta", segundo o Observatório de Paris.

O EuroVenus reúne pesquisadores do Observatório de Paris, do Observatório da Costa Azul (sul da França), do Instituto de Astronomia Espacial da Bélgica, da Universidade Alemã de Colônia, da Universidade de Lisboa e da Universidade de Oxford.

Scott Carpenter, que se tornou o segundo astronauta americano a entrar na órbita da Terra em 1962, morreu nesta quinta-feira (10) no Colorado aos 88 anos, disse sua esposa.

A morte de Carpenter deixa agora John Glenn como o único membro vivo do primeiro projeto espacial americano, o Mercury. Ele sofreu um ataque cardíaco e morreu em um hospital de Denver."Ele tinha uma perspectiva global de quem viu o planeta inteiro", disse a viúva, citada pelo jornal local Vail Daily newspaper.

Carpenter foi escolhido como um dos sete astronautas do Mercury em 1959 e era o piloto reserva de Glenn na preparação para o primeiro voo espacial orbital tripulado dos Estados Unidos, em fevereiro de 1962, de acordo com sua biografia na NASA.

A retorno de Carpenter à Terra foi tenso. Sua cápsula pousou a mais de 450 quilômetros de distância do ponto onde deveria chegar, e por quase uma hora os controladores da NASA ficaram sem saber se ele tinha sobrevivido, de acordo com o New York Times.

Depois de se aposentar, ele administrou uma empresa científica de exploração de recursos do oceano, tendo trabalhado com o famoso explorador francês Jacques Cousteau, entre outros. Ele também trabalhou como porta-voz de várias corporações e escreveu dois romances.

A sonda espacial Cassini detectou a presença de um ingrediente do plástico em uma lua de Saturno. Esta é a primeira vez que o propileno é encontrado fora da Terra, segundo a agência aeroespacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês).

Uma pequena quantidade da substância foi encontrada pela Cassini na atmosfera de Titã, a maior lua de Saturno, confirmando suspeitas surgidas recentemente.

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O propileno serve de matéria-prima para a indústria petroquímica. A descoberta foi divulgada hoje na publicação especializada Astrophysical Journal Letters. Titã é um dos poucos corpos do sistema solar com uma atmosfera significativa composta de hidrocarbonetos. Fonte: Associated Press.

O Irã selecionou o gato persa como o melhor candidato para seu último teste para uma missão tripulada ao espaço, que o governo quer realizar em 2020, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira.

O bichano seguirá os passos de uma verdadeira fauna de cães e macacos, que estavam entre os maiores astros dos programas espaciais americano e soviético nos anos 1960.

Mas o anúncio de sua incursão na atmosfera a bordo de um foguete iraniano Kavoshgar, que costuma enviar satélites ao espaço, provocou uma onda de protestos de parte de grupos de defesa dos animais.

O alto oficial do setor espacial, Mohammad Ebrahimi, disse à agência de notícias Irna que a missão poderá ser realizada em março do ano que vem, mas datas de lançamento anteriores foram suspensas sem qualquer explicação oficial.

Ebrahimi disse que o gato persa foi considerado o melhor candidato para a missão depois de testes realizados com vários animais.

Seu anúncio despertou a ira da Organização Peta (People for the Ethical Treatment of Animals).

"O experimento arcaico do Irã é uma volta às técnicas primitivas dos anos 1950”, denunciou o porta-voz do grupo de defesa dos direitos dos animais, Ben Williamson.

“Agências europeias e francesas pararam de enviar animais ao espaço, não só porque é anti-ético, mas também porque eles viraram modelos pobres das experiências humanas ou porque atualmente estão disponíveis métodos científicos mais aprimorados, sem uso de animais”, acrescentou.

Em janeiro, o Irã alegou ter enviado com êxito um macaco vivo ao espaço e trazido o animal de volta em segurança.

A alegação foi contestada, no entanto, quando durante uma coletiva de imprensa um macaco diferente pareceu ter sido apresentado à imprensa.

A primeira tentativa de enviar um macaco ao espaço fracassou em setembro de 2011.

O Irã, que em 2009 pôs em órbita seu primeiro satélite, já tinha enviado um rato, tartarugas e minhocas ao espaço.

O programa espacial iraniano despertou preocupações entre os governos ocidentais, que suspeitam que ele encubra uma tentativa de dominar a tecnologia que seria utilizada para lançar uma bomba nuclear. O Irã nega ter esta ambição.

A persa é uma das raças de gatos mais populares do mundo e se origina ao nome histórico do Irã, onde o registro dos gatos remonta a séculos antes de Cristo.

A Nasa lançará esta sexta-feira uma nova sonda na órbita da Lua para descobrir os segredos de sua fina atmosfera, o que contribuirá para uma compreensão melhor de outros objetos do Sistema SOlar, como os grandes asteroides.

O lançamento desta nave espacial não tripulada, do tamanho de um pequeno carro, e denominada "Lunar Atmosphere and Dust Ambiente Explorer" (LADEE), está previsto para as 23H27 locais (00H27 de Brasília) a bordo de um foguete Minotaur V, míssil intercontinental adaptado, do Centro Espacial Wallops na costa da Virgínia (leste).

A probabilidade de o clima ser favorável no momento do lançamento é de 90%, afirmou Sarah Dougherty, diretora da experiência.

Com 383 quilos de peso e equipada com três instrumentos científicos, inclusive dois espectrômetros, a sonda LADEE coletará dados detalhados sobre a estrutura e a composição química da atmosfera lunar, que é muito fina, e determinará se a poeira permanece em suspensão.

A poeira em suspensão poderia explicar o mistério das luzes observadas pelos astronautas da missão Apolo, entre 1969 e 1972, no horizonte lunar logo antes do amanhecer, disse a Nasa.

Uma melhor compreensão das características da atmosfera do vizinho celeste mais próximo da Terra poderia ajudar os cientistas a entender outros objetos do sistema solar, como o planeta Mercúrio ou grandes asteroides, explicaram os especialistas a cargo desta missão de US$ 280 milhões, iniciada em 2008.

"Quando deixamos a Lua (há quarenta anos), pensávamos que era uma superfície menos antiga, sem atmosfera", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa e encarregado de missões científicas.

"Graças às sondas de reconhecimento, descobrimos que a Lua é cientificamente muito mais interessante, que continua evoluindo e, de fato, tem uma espécie de atmosfera", acrescentou. Para ele, esta missão "poderia ajudar a entender melhor a diversidade do nosso sistema solar e sua evolução".

Mas o estudo da atmosfera lunar deve ser feito sem demora antes que as missões de exploração alterem este entorno frágil, disse esta quinta-feira, durante coletiva de imprensa, Sarah Nole, cientista do programa LADEE. De fato, a atmosfera lunar é tão fina e frágil que um trem de aterrissagem poderia afetá-la, advertiu.

= O interesse da China=

Vários países, especialmente a China, manifestaram a intenção de ir à Lua. Pequim anunciou na semana passada o lançamento de um módulo de aterrissagem no final de 2014.

Um mês depois de seu lançamento, a sonda LADEE permanecerá os primeiros 40 dias muito acima da superfície lunar para realizar uma série de testes. Usará uma nova tecnologia a laser de transmissão tão potente quanto a das redes de fibra óptica terrestre.

Depois começará sua missão de estudo científico da atmosfera lunar durante cem dias.

A última missão da Nasa para a Lua foi em 2012 com o lançamento das sondas gêmeas GRAIL para desvendar os segredos do interior lunar e medir sem campo gravitacional.

Antes disso, em 2009, os Estados Unidos lançaram as duas sondas LRO/LCROSS, que confirmaram a presença de água em forma de gelo em uma cratera no polo sul da Lua.

Astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua em 1969; os últimos exploradores da era Apolo visitaram o satélite natural da Terra em 1972.

A Nasa não tem planos de enviar uma missão tripulada para a Lua.

A sonda LADEE foi concebida quando a agência espacial americana tinha previsto voltar a enviar humanos à Lua como parte do programa Constellation, que o presidente Barack Obama cancelou por ter um orçamento alto demais e ser redundante em seus objetivos.

O próximo projeto de exploração humana da Nasa busca enviar humanos a Marte para a década de 2030.

Desde Apolo, com 40 missões para a Lua, LADEE será a segunda sonda lunar que não é lançada de Cabo Cañaveral na Flórida (sudeste). Em 1994, Clementine partiu da Califórnia (oeste).

O Centro Espacial de Wallops está a 270 km da capital americana. Criado em 1945, tem sido usado para lançar pequenas naves suborbitais e balões científicos.

Um saudita de 37 anos, ex-piloto militar, manifestou nesta sexta-feira esperança de que sua candidatura seja aceita para uma viagem de ida a Marte, no âmbito de um projeto de criação de uma colônia humana no Planeta Vermelho.

"Sonho em ser o primeiro piloto muçulmano a participar da missão" de Marte One, a empresa holandesa sem fins lucrativos que lançou em abril um chamado a candidaturas para uma ida sem volta a Marte em 2022, declarou à AFP Abdullah al-Zahrani.

Explicou sua candidatura por sua "paixão pelas inovações na história da aviação" e acrescentou que sua família "se opõe a esta iniciativa", que, segundo ele, "segue em seu início".

"Podem me aceitar como podem não fazê-lo por motivos próprios à missão ou à escolha de candidatos", acrescentou o saudita, cuja iniciativa foi apoiada por muitos internautas no reino.

Dezenas de milhares de pessoas já se inscreveram na missão, cujo custo - consideravelmente reduzido pela ausência de retorno - está estimado em 6 bilhões de dólares.

"Estabelecer uma colônia permanente em Marte significa que não haverá um retorno", havia explicado Bas Lansdorp, co-fundador e presidente executivo do Mars-One, durante um encontro no início de agosto em Washington com um grupo de voluntários dispostos a se alistar para uma viagem de ida sem volta ao planeta vermelho.

No total, a Marte One busca 24 voluntários ou seis grupos de quatro que realizarão o trajeto de ida sem volta com dois anos de intervalo, o primeiro dos quais partirá em 2022 e pousará em Marte em 2013 após uma viagem de sete meses.

O governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos, três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O primeiro satélite, que já está em negociação, deverá entrar em operação em meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do Ministério da Defesa Edwin  da Costa informaram que a meta é lançar um novo equipamento a cada cinco anos.

Como o satélite tem vida útil de 15 anos, um quarto equipamento será lançado para substituir o primeiro, que deverá ficar em órbita até 2031. “A intenção é manter os satélites e fazer as substituições [conforme os equipamentos forem ficando obsoletos], explicou Bonilha.

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Atualmente, os militares usam dois satélites da Embratel. Quando os três satélites geoestacionários estiverem em órbita, apenas estes serão usados.

O primeiro satélite geoestacionário será construído pela Thales Alenia e lançado pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a construção quanto o lançamento serão gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma joint venture entre a Embraer (que detém 51%) e a estatal Telebras (com 49%).

A Telebras deve assinar, ainda neste mês, com a Visiona, o contrato da aquisição do satélite. Depois, a Visiona assinará o contrato com a Thales Alenia e a Arianespace. Depois de lançado, o satélite será operado pela Telebras, que ficará encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Ministério da Defesa, que será o responsável pelo sistema militar (em Banda X).

Para aumentar a segurança da operação do satélite, as duas estações de controle do equipamento, a principal e a reserva, ficarão localizada dentro de instalações militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, além de melhorar a qualidade e a segurança das informações, o novo satélite vai ampliar a cobertura das comunicações militares.

Segundo ele, o novo satélite terá três faixas de cobertura: uma nacional, outra regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atlântico, parte do Oceano Pacífico e as Américas do Sul e Central) e uma terceira móvel.

A Praça do Sebo, que fica localizada no centro do Recife, ganha nesta sexta (30) uma programação especial. O espaço completa 32 anos de existência e aproveita a ocasião para festejar sua reforma junto a poetas, professores, estudantes, artistas e amantes da leitura, que cantam parabéns e cortam o bolo em formato de livro.

A festa começa às 14h e segue até às 17h com apresentações do LiterAtos, grupo teatral do IFPE, projeto Ler, Transformar e Construir, grupo Imaginautas, atividades do artista plástico Ghustavo Távora e declamações do poeta Wagner Rocha. Com cerca de R$ 100 mil de investimento, a reforma recuperou os 470 m² do piso em pedras portuguesas, gradil, mureta de proteção, iluminação, pintura, banheiros e também a estatua do poeta Mauro Motta e passou dois meses para ser concluída.

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Nesta sexta-feira (9), a presidente da República, Dilma Rousseff, inaugurou o campus de Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). O município gaúcho fica a 95 quilômetros de Porto Alegre.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a unidade de Osório começou a funcionar no mês de agosto de 2010, em um espaço provisório. Em janeiro deste ano, novas instalações passaram a ser usadas. Hoje, três edifícios foram inaugurados, que passam a abrigar administração, biblioteca com mais de três mil títulos, auditório para 300 pessoas, salas de aulas, laboratórios de informática e o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne).

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O estabelecimento oferece ensino médio integrado, bem como o nível técnico em informática e administração. A unidade também tem ensino técnico subsequente em administração, informática e guia de turismo; curso superior de tecnologia em processos gerenciais.

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Pelo menos 15 pessoas morreram nesta segunda-feira em um incêndio provocado durante uma confusão em uma loja de perfumes de um mercado no bairro histórico de Al Muski no leste do Cairo. Esse trágico acontecimento foi provocado por uma briga entre comerciantes do mercado e vendedores ambulantes, que eram impedidos de oferecer seus produtos na área pelos donos das lojas.

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Segundo a agência oficial 'Mena', o um dos comerciantes atirou contra os ambulantes, matando dois deles, e em seguida se refugiou em sua loja. Os vendedores informais atearam fogo nos estabelecimento, onde as outras vítimas morreram em seu interior.



Zoe, um protótipo do qual sairá um robô que a Nasa enviará em missão a Marte em 2020, faz testes de funcionamento no deserto do Atacama, no norte do Chile, que reúne as mesmas características físicas do planeta vermelho.

O robô explorador iniciou os testes com um primeiro trajeto em um terreno situado 2.300 metros sobre o nível do mar, em pleno deserto do Atacama, e sob o estudo de cientistas da Universidade de Carnegie Mellon dos Estados Unidos e da Universidade Católica do Norte do Chile.

"Começou em 15 de junho, percorreu 30 quilômetros. Testamos equipamentos deste protótipo para aproveitar as partes que sejam utilizáveis que serão incorporadas ao robô que viajará em 2020", disse esta sexta-feira à AFP Guillermo Chong, pesquisador do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade Católica do Norte.

O deserto do Atacama, o mais árido do mundo, foi usado pela agência espacial americana em ocasiões anteriores para testar outras unidades que viajaram em missões espaciais, graças à semelhança de sua superfície e condições climáticas com outros corpos celestes.

"A radiação ultravioleta, a 'hiperaridez', as mudanças de clima entre o dia e a noite, a falta de macrovida e a ausência de água" são algumas das analogias entre Marte e o deserto do Atacama, afirmou o pesquisador.

O protótipo, cujo movimento é controlado dos Estados Unidos, fará testes até o próximo domingo no deserto chileno.

Durante este tempo, Zoe buscará vestígios de microvida no deserto, enquanto os especialistas revisarão seus equipamentos como sensores usados para a detecção de vida, a definição de minerais que venham a ser coletados, a captação de energia e para tirar fotografias.

Zoe tem um peso aproximado de 771 quilos. Seu chassi é feito de alumínio e outras ligas, tem várias câmaras e na parte superior tem dois painéis solares, enquanto suas rodas são de bicicleta, mas o robô que irá a Marte terá rodas de metal, sustentou Chong.

O robô, que já foi testado em 2005 nestas paragens, também conta com um laboratório interno e uma broca que lhe permitirá fazer sondagens de até um metro de profundidade, mediante os quais poderá detectar microorganismos.

O investimento durante a fase de testes do protótipo chegará a 100.000 dólares.

A nave chinesa Shenzhou-10 concluiu uma missão em que estava previsto o acoplamento manual com um módulo espacial, e o retorno de seus três astronautas está previsto para esta quarta-feira, noticiou a agência oficial Xinhua.

Os astronautas concluíram sua missão depois de terem se acoplado duas vezes ao módulo espacial Tiangong-1, onde realizaram experimentos médicos e deram uma palestra para crianças em idade escolar, acrescentou a fonte.

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A nave espacial concluiu a difícil manobra de se desacoplar manualmente do módulo antes de retornar à sua órbita anterior, continuou a agência.

A bem sucedida manobra foi o primeiro teste do tipo realizado pela China e marca o avanço do país rumo à meta de construir uma estação tripulada permanente no espaço até 2020.

Só em 2003 o gigante asiático enviou seu primeiro 'taikonauta' ao espaço e suas habilidades ainda estão muito atrás de Rússia e Estados Unidos. Mas seu programa é muito ambicioso e inclui planos de levar um chinês à Lua.

Pequim vê seu programa espacial multibilionário como um símbolo de seus esforços para obter estatura global, por meio do desenvolvendo de expertise técnica, e do sucesso do Partido Comunista em transformar o destino de um país, antes castigado pela pobreza.

Os astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO) descobriram na constelação de Escorpião um sistema solar "dotado de uma zona habitável e três "super-Terras", em que as condições ambientais são compatíveis com a existência de água líquida.

Foi em torno da estrela Gliese 667C, com uma massa equivalente a um terço da de nosso Sol, que a equipe fez a descoberta, com a ajuda do instrumento HARPS, equipado com um telescópio de 3,6 metros do ESO no Chile, indica a organização em um comunicado.

O sistema de três estrelas ao qual pertence a Gliese 667C é amplamente estudado por cientistas. Ele está nas imediações do nosso Sistema Solar (22 anos-luz), e também é surpreendentemente similar ao nosso.

Representa, portanto, um excelente candidato para a descoberta de planetas potencialmente habitáveis. "Sabíamos, a partir de estudos anteriores, que a estrela (Gliese 667C) estava cercada por três planetas, por isso queríamos verificar a possível existência de outros planetas", explica Mikko Tuomi da Universidade britânica de Hertfordshire.

"Ao adicionar novas observações e revisitar os dados existentes, fomos capazes de confirmar a existência destes três corpos e descobrir novos", acrescenta. No total, os astrônomos identificaram pelo menos cinco planetas, e dois outros devem ser ainda confirmados.

O sistema é composto de três "super-Terras", com maior massa do que a Terra, mas menores que os gigantes Urano e Netuno, e são "provavelmente rochosos". Eles também ocupam a zona habitável da estrela, uma faixa em torno da estrela em que a água pode estar presente sob a forma líquida, se as condições forem adequadas. E, consequentemente, passível de ter qualquer forma de vida. "Esta é a primeira vez que três planetas deste tipo são identificados nesta área no mesmo sistema", indica o ESO.

Um resultado muito animador para os astrônomos. "Porque sabemos agora que precisamos observar uma única estrela para descobrir mais planetas, antes do que observar dez estrelas à procura de um planeta potencialmente habitável", disse Rory Barnes, da Universidade de Washington e co-autor do estudo.

Os três planetas habitáveis "têm, provavelmente, a mesma face voltada para a estrela, de modo que a duração do dia iguala a dos seus anos, sendo um dos lados permanentemente iluminado e o outro no escuro", explica o comunicado.

Uma "armadilha de poeira", captada em torno de uma jovem estrela, poderia explicar o processo de formação dos planetas, informou nesta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO), que opera o potente radiotelescópio ALMA, no norte do Chile.

Graças ao Grande Conjunto de Radiotelescópios do Atacama (ALMA, na sigla em inglês), o maior do mundo, uma equipe de astrônomos descobriu uma área no disco de poeira que rodeia uma estrela onde as partículas podem crescer por acúmulo.

O grupo liderado por Nienke van der Marel, da Universidade de Leiden (Holanda), captou uma imagem do disco de poeira que rodeia o sistema estelar "Oph-IRS 48" e encontrou uma área onde os grãos de maior tamanho estavam presos e tinham crescido muito.

Esta área, que denominaram de "armadilha de poeira", é a chave que poderia explicar como se formam os planetas, um mistério que a ciência ainda precisa resolver.

"Este tipo de armadilhas de poeira seria realmente o berço de planetas recém-nascidos", disse Van der Marel.

Até agora, os astrônomos sabiam que os planetas nascem nos discos de poeira que rodeiam as estrelas pelo acúmulo de poeira. No entanto, não conheciam bem o processo, já que embora as partículas de poeira se choquem constantemente, também se destroem quando voltam a se chocar, retornando ao tamanho mínimo.

A descoberta desta "armadilha de poeira", publicada na edição de sexta-feira da revista Science, explicaria como as partículas encontram refúgios dentro do anel de poeira para crescer e ganhar tamanho sem ser destruídas até alcançar o tamanho de cometas, planetas e outros corpos rochosos.

NO caso do sistema estelar "Oph-IRS 48", Van der Marel explicou que "é provável que estejamos observando uma espécie de fábrica de cometas, já que as condições são adequadas para que as partículas cresçam de um tamanho milimétrico até o de um cometa".

Segundo a astrônoma, embora seja difícil que no caso que eles estudaram um planeta possa se formar - estes costumam se formar a uma distância menor da estrela -, "em um futuro próximo o ALMA poderá observar armadilhas de poeira mais próximas de sua estrela anfitriã, nas quais funcionam os mesmos mecanismos".

O ALMA, com 66 antenas de 7 a 12 metros de diâmetro, fica na árida Planície Chajnantor, mais de 5.000 metros acima do nível do mar, nas proximidades do povoado de San Pedro de Atacama, 1.600 km ao norte de Santiago.

Nesta quinta (6), a capital pernambucana ganha mais um espaço cultural e gastronômico, o Cais, o lado A da arte. Localizada na Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife , a casa tem 584m² é totalmente climatizada. Para inaugurar o Cais, os cantores Roberto Menescal e Andrea Amorim realizam o show intitulado Bossa de Alma Nova, às 21h.

O cantor e compositor Roberto Menescal promete um concerto com grandes clássicos de sua carreira, em parceria com Ronaldo Bôscoli, Oswaldo Montenegro e Chico Buarque. O Cais vai funcionar de quarta a domingo, com uma programação variada, que vai da música instrumental ao autêntico samba de raiz, passando pelo blues e pelo jazz, chegando à bossa nova.

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Serviço

Show Bossa de Alma Nova

Quinta (6) l 21h

Cais, o lado A da arte (Av. Rio Branco, 66 – Recife Antigo)

R$ 480 (mesa para quatro pessoas)

(081) 3424 7762

 

 

 

Os astronautas americanos da Nasa Tom Marshburn e Chris Cassidy saíram da Estação Espacial Internacional (ISS) para tentar consertar um vazamento de amônia, segundo imagens da televisão da Nasa. Durante sua caminhada espacial, que deve durar seis horas e meia, os dois tentarão inspecionar e talvez consertar este vazamento, detectado na parte pertencente aos Estados Unidos da ISS. Especialistas do tema consideram que esta saída não tem precedentes, já que foi planejada de forma muito rápida.

A Nasa informou que a tripulação da ISS, composta por seis pessoas, havia detectado na quinta-feira um vazamento de amônia procedente de um dos sistemas de refrigeração, embora tenha explicado que isso não significa nenhum perigo para os astronautas ou para a estação. No entanto, o diretor de voo do segmento russo da ISS, Vladimir Soloviev, havia considerado que se trata de uma "anomalia muito grave".

Antes de anunciar que a saída ao espaço iria ocorrer neste sábado, Hadfield também reconheceu que se tratava de uma "situação grave". De acordo com a Nasa, a tripulação atual da ISS alertou na quinta-feira o centro de controle da Estação, situado em Houston (Texas, sul dos Estados Unidos), sobre a presença de "pequenos flocos brancos flutuando ao redor da estação".

As imagens divulgadas pela equipe confirmaram que o vazamento é proveniente dos sistemas de refrigeração, já que este equipamento já havia apresentado problemas no dia 1º de novembro de 2012.

A nave espacial de carga russa Progress, cuja antena não abriu, prosseguia a viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS) e os especialistas não descartam possíveis problemas no acoplamento com a ISS.

"O voo da nave de carga para a ISS segue na trajetória prevista", afirmou uma fonte do centro de controle dos voos à agência Interfax.

Especialistas russos decidiram tentar abrir a antena quando a nave atravessar a zona coberta pelas estações em terra.

A nave de carga, que transporta 2,5 toneladas de material científico, combustível para os motores de correção de órbita da ISS, água, mantimentos e oxigênio para a equipe da estação, foi lançada na manhã de quarta-feira por um foguete Soyuz do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O acoplamento à ISS está previsto para sexta-feira às 12H27 GMT (9H27 de Brasília).

Várias naves Progress registraram problemas durante o acoplamento no passado, sem consequências graves.

A indústria espacial russa registrou muitos fracassos nos últimos anos, incluindo a perda em agosto de 2011 de uma nave de carga.

Uma nave russa Soyuz decolou nesta sexta-feira do cosmódromo de Baikonur com ratos, lagartos e caracóis a bordo, para realizar experiências científicas durante um mês em órbita, visando a um possível voo a Marte.

"É uma verdadeira arca de Noé", comentou a televisão pública russa Vesti.

A bordo da nave espacial Bion-M viajam 45 ratos, oito pequenos roedores da Mongólia, os 15 lagartos, 20 caracóis e outros organismos vivos.

Os animais ficarão em órbita durante um mês e voltarão à Terra no dia 18 de maior para que os cientistas possam estudar às consequência de sua estada no espaço.

"É para determinar até que ponto nosso organismo se adapta às condições de falta de gravidade e compreender o que é preciso fazer para garantir a supervivência em voos muito longos", afirmou o diretor do programa do Centro Espacial Russo, Valéri Abrashkin, à rádio pública.

Uma fonte do cosmódromo de Baikonur admitiu que parte dos ratos foram substituídos depois de uma briga que causou a morte de um dos animais.

"Estamos enviando ao espaço machos, que são agressivos e que podem estar submetidos ao estresse", afirmou a fonte.

Os roedores são identificados por um chipe eletrônico implantado em sua pele.

O instituto científico encarregado da missão também indicou que foram enviados ao espaço ovas de peixes, microorganismos, grãos e plantas, para estudar os efeitos da falta de gravidade sobre sua evolução.

A nave Bion-M prevê aterrissar no mesmo dia que uma cápsula de retorno com cosmonautas humanos à região russa de Orenburgo (Urais).

As experiências deste tipo foram feitas anteriormente com macacos para preparar as missões humanas a bordo da estação soviética Mir e depois da Estação Espacial Internacional (ISS).

A primeira experiência soviética deste tipo com um animal foi feito com a cachorrinha Laika, em 1957, que precedeu o primeiro voo de um homem ao espaço, o de Yuri Gagarin em 1961.

A cadelinha morreu ao final de algumas horas no espaço.

A Rússia investirá 1,6 trilhão de rublos (39,6 bilhões de euros) em seus programas espaciais antes de 2020, anunciou nesta sexta-feira o presidente Vladimir Putin.

"Entre 2013 e 2020, cerca de 1,6 trilhão de rublos serão destinados a programas espaciais", declarou Putin durante uma inspeção das obras do cosmódromo Vostochny, no Extremo Oriente russo.

"O desenvolvimento de nosso potencial será no futuro uma das prioridades da política do Estado", afirmou, citado pelas agências.

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