Tópicos | Estratégia

O aplicativo "Pokémon Go", lançado no Brasil nesta quarta-feira (3), é um grande sucesso, mesmo ainda operando em um número limitado de países. O jogo já rende US$ 160 milhões em receitas para produtora Niantic. Porém, a empresa não é a única a pegar carona nesta febre. Algumas lojas estão utilizando a grande procura pelos monstros virtuais para atrair clientes. A ideia já é replicada em estabelecimentos dos EUA e também em território nacional.

Em Curitiba, a floricultura Esalflores foi a primeira na cidade a lançar uma ação especial voltada ao público do aplicativo. Até o próximo domingo (7), as primeiras 40 pessoas que forem até a loja e apresentarem um monstrinho do tipo flor, planta ou árvore na sua lista de capturados ganharão um brinde exclusivo.

##RECOMENDA##

A ideia foi elogiada pelos clientes. "Enquanto alguns perdem tempo, outros investem e aumentam o seu faturamento", escreveu o internauta Michel Dantas na página do estabelecimento no Facebook. Nos EUA, a estratégia foi replicada em Nova York. O dono da L’inizio’s Pizza Bar investiu dinheiro de verdade no aplicativo ao perceber que sua loja era uma "PokéStop" – um dos pontos que oferecem itens aos jogadores.

Para chamar a atenção de mais caçadores virtuais e potenciais clientes, o dono da pizzaria comprou um item que atrai as criaturinhas para uma "PokéStop" em um determinado período de tempo. Os jogadores então apareceram aos montes. Segundo o dono do estabelecimento, Sean Benedetti, as vendas de alimentos e bebidas dispararam 30%.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. O jogo está disponível gratuitamente na App Store e Google Play.

Com uma estratégia digna de elogios, o Santa Cruz conseguiu empatar com o Grêmio fora de casa e ainda teve boas chances de marcar. A postura coral agradou muito o técnico Milton Mendes, mas ele também lamentou não ter saído do jogo com os três pontos. O comandante coral não deixou de registrar sua satisfação pela atuação dos atletas corais.

“Nós formamos a nossa estratégia para ganhar o jogo. Nossa equipe jogou com estratégia, tirando a velocidade do Grêmio e podendo até ganhar! Não me recordo de momentos que passamos por perigo. Não quero tirar mérito do Grêmio porque é uma equipe muito boa, porém tenho que dar mérito a minha equipe”, analisou Milton Mendes.

##RECOMENDA##

Destacando possibilidades do Santa Cruz abrir o placar, o técnico coral detalhou a estratégia que, além de marcar bem a equipe gremista, ainda deu boas chances de gols para os atacantes da Cobra Coral. “O Grêmio deixa vulnerável o meio campo e foi por ali que atacamos. Sabíamos do nosso poderio. Tivemos momentos interessantes, em que poderíamos ter ganho o jogo. Mas vamos valorizar esse ponto e continuar evoluindo no campeonato”, disse o técnico.

O Santa Cruz ainda continua na zona de rebaixamento, na 17ª colocação. No próximo domingo (7), o clube pernambucano tem mais um grande desafio, desta vez diante do São Paulo, no Arruda.

As equipes de campanha de Hillary Clinton e Donald Trump não hesitaram em aproveitar o sucesso do jogo "Pokémon Go" para tentar seduzir futuros eleitores, em especial os mais jovens.

"Estes dois jogadores de Pokémon Go acabam de se registrar para votar", tuitou Joe Makielski, um dos responsáveis do Partido Democrata no Colorado (EUA), junto a uma foto de dois garotos que poderão escolher o próximo presidente dos Estados Unidos, no dia 8 de novembro.

Inspirado no título inventado pela Nintendo há 20 anos, esse jogo de realidade aumentada permite aos usuários caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las combater entre elas. Na semana passada, Hillary declarou em um discurso diante de seu eleitorado democrata que queria aproveitar esse fenômeno mundial para chegar a possíveis eleitores.

"Não sei quem criou o Pokémon Go, mas estou tentando ver como usá-lo nos centros de votação", afirmou. Até o momento, membros de sua campanha se lançaram às ruas do país em busca de jogadores para captar sua atenção durante alguns minutos e conseguir que se registrem nas listas eleitorais.

Em um ato que ocorreu há pouco tempo no estado de Ohio, a equipe de Hillary também convidou os cidadãos a passar por um módulo onde podiam conseguir monstrinhos grátis, enquanto aprendem mais sobre a secretária Hillary Clinton.

Trump não ficou atrás. Seu arranha-céu nova-iorquino Trump Tower se tornou uma parada muito popular entre os usuários deste jogo. Na semana passada, sua campanha republicana postou um vídeo, parodiando Hillary como um dos monstrinhos. Criado por Niantic Labs junto com a Nintendo e sua filial The Pokémon Company, o aplicativo grátis já foi baixado por 75 milhões de pessoas.

Professores que aderiram ao YouTube e ao Facebook começam agora a mirar no Snapchat e no Instagram como novos aliados na hora de transmitir conhecimento. A ideia, segundo eles, é que o estudo esteja sempre no "mundo" e no ritmo dos jovens.

Como as redes sociais se popularizaram entre os adultos, os adolescentes passaram a ter interesse por aplicativos em que sofreriam menos interferência dos pais. O Snapchat, por exemplo, é usado para o envio de texto, fotos e vídeos que só podem ser vistos uma vez. O conteúdo é "autodestruído" depois da visualização.

##RECOMENDA##

Ao perceber que a rede de mensagens instantâneas tinha se tornado a preferida dos adolescentes, a pedagoga Taís Bento, uma das responsáveis pelo projeto Socorro! Meu filho não estuda, decidiu usar o Snapchat para fazer vídeos com dicas de estudo. "Usava o site e as outras redes para dar dicas para os pais de como ajudar os filhos a estudar, mas vi que o resultado seria ainda melhor se eu falasse direto com os alunos e, para isso, precisava entrar no mundo deles", afirma ela.

A conta SOS Tenho Prova, administrada por Taís, foi criada há quatro meses e tem cerca de 35 mil visualizações semanais. "No início, trazia uma dica por semana, mas os alunos começaram a cobrar mais dicas e pediam que eu respondesse às dúvidas deles. Então, comecei a produzir vídeos diários."

Segundo a pedagoga, os adolescentes querem saber como melhorar o rendimento nos estudos, aumentar a concentração e ser mais organizados.

"As escolas pensam que algumas coisas são básicas, por exemplo, como estudar sozinho em casa ou fazer o resumo de uma matéria, e não ensinam. Os jovens querem aprender, mas não sabem a quem recorrer", acredita Taís.

Notas melhores

Foram as dicas de como melhorar a concentração para os estudos que fizeram Sophia Helena de Assis e Silva, de 12 anos, se tornar uma "seguidora" do SOS Tenho Prova. "Sempre tirei notas boas, mas tinha dificuldade de me concentrar quando estudava sozinha e sentia que não rendia. Com as dicas, estudar ficou menos cansativo e melhorei minhas notas", diz.

Sophia conta que a dica que mais a ajudou foi cronometrar 30 minutos ininterruptos de estudo, sem nenhuma distração. Depois desse tempo, ela faz um intervalo de exatos cinco minutos, em que pode relaxar e mexer no celular. "Quando chego da escola já abro o Snapchat para ver se tem alguma dica nova", afirma.

Macetes

O Descomplica, plataforma de educação online de preparação para vestibular, também passou a usar o Snapchat como extensão das aulas para dar dicas de estudo ou de "macetes" dos conteúdos de prova. "Cada rede social tem seu alcance e, se usadas de maneira correta, elas podem se complementar. Os jovens usam todas elas, então, é uma forma de estar mais perto deles, falar a linguagem deles", afirma Maria Fernanda Borsatto, gerente de Marketing da plataforma.

As dicas do Descomplica no Snapchat incluem instruções para o aluno se inscrever nos vestibulares, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Sistema de Seleção Unificado (Sisu). "Uma das nossas propostas é fazer o jovem gostar de estudar. Hoje já não dá mais para esperar que eles estudem só com os livros, precisamos usar essas ferramentas que eles já usam a nosso favor."

O Descomplica também usa o Instagram, rede social de compartilhamento de fotos, para mostrar bastidores das aulas. "Eles gostam de sentir que estão próximos dos professores, essa é uma forma de trazê-los para perto", diz Maria Fernanda.

Projetos

O colégio Mopi, no Rio, também vai começar a usar o Snapchat para melhor interagir com os alunos. A rede social será usada para que os estudantes contem sobre os projetos que estão fazendo e deem dicas de estudo para os colegas.

"Percebemos que quem mais acompanhava os conteúdos no nosso site e no Facebook eram os pais e, por isso, precisávamos de um canal de comunicação melhor com os alunos. Começamos a usar o Instagram e os estudantes foram muito participativos, daí a ideia para o Snapchat", conta Bruna Curcio, coordenadora de Comunicação do colégio.

Depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o PT quer promover uma espécie de "volta às origens" e limitar as alianças nas disputas municipais a partidos do campo de esquerda ou que sejam contrários ao governo comandado por Michel Temer. A orientação para que o PT não se una ao PMDB de Temer nas eleições de outubro deve ser aprovada nesta terça-feira, 17, em reunião do Diretório Nacional petista, a primeira após a abertura do processo de impeachment de Dilma.

Sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o encontro vai se concentrar na ofensiva contra Temer e deixar de lado a autocrítica. A restrição a parcerias com partidos chamados pelo PT de "golpistas" foi tratada na reunião desta segunda-feira, 16, da Executiva petista, mas houve dúvidas sobre a viabilidade da medida, uma vez que a maioria dos antigos aliados do governo Dilma no Congresso votou a favor do impeachment.

##RECOMENDA##

Para que o PT não fique isolado nas próximas eleições, a tendência é que os pedidos de coligação sejam examinados "caso a caso". A portas fechadas, dirigentes do PT observaram que o partido também precisa fazer um "balanço de seus erros", e não apenas bater na tecla do "golpe", se quiser enfrentar a crise e reconstruir sua imagem. A sugestão foi rejeitada, sob o argumento de que "não é hora de fazer isso".

Mesmo assim, a resolução política a ser aprovada pelo Diretório Nacional deve listar como equívocos o fato de o partido ter demorado a reagir - por não perceber o que classifica como "conspiração" do PMDB - e também as alianças de conveniência, sem dar prioridade a programas. Além disso, petistas avaliam que deveriam ter cobrado Dilma para que ela encaminhasse o projeto de regulamentação da mídia.

'Reinvenção'

Abatido, Lula ainda está consultando aliados sobre o tom da oposição a Temer. Em conversas reservadas, o ex-presidente tem dito que o PT precisa pôr nomes de mais peso político em sua direção, como os dos ex-ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência). Lula também defende um encontro extraordinário do PT, em novembro, para definir a nova fisionomia do partido, que, nas palavras de muitos dirigentes, precisa se "reinventar".

A proposta de antecipação das eleições presidenciais foi descartada nesta segunda pelo comando petista, pois não há acordo para empunhá-la como bandeira, neste momento. Dividido, o PT ainda está à procura de um rumo a seguir, além do grito de guerra "Fora Temer".

"Mal começou e o governo usurpador confirma o que já prevíamos. Em sua primeira entrevista (…), o presidente interino anuncia a disposição de avançar em privatizações, em rever políticas sociais e de reforma agrária, bem como de acabar com o multilateralismo da política externa brasileira, retornando à dependência dos Estados Unidos", escreveu o presidente do PT, Rui Falcão, em artigo no site do partido. "Num Ministério sem mulheres e negros, com vários ministros investigados por corrupção, a revogação de direitos não se resume à reforma da Previdência."

O ex-ministro da Previdência Social Miguel Rossetto chamou Temer de "impostor" e disse que o PT vai discutir uma política de alianças para as eleições municipais centrada na "denúncia do golpe" contra Dilma. Rossetto afirmou, ainda, que as mobilizações contra o novo governo serão ampliadas.

"Temer é um impostor. Vamos fazer ações com o PC do B, o PSOL, a Frente Brasil Popular, de claro posicionamento frente ao governo ilegítimo", disse Rossetto. "Nossa política de alianças, a partir de agora, refletirá o repúdio ao golpe."

Embora até Lula considere remota a chance de Dilma retornar ao Palácio do Planalto, após um afastamento de até 180 dias, o PT tentará retomar o protagonismo desconstruindo o PMDB. Na Câmara, deputados afirmam que vão obstruir a votação de projetos de lei enviados por Temer, mesmo se eles forem semelhantes a ideias defendidas pelo PT no passado, como a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, participou na manhã desta quarta-feira, 20, de reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e senadores para apresentar argumentos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que é correto que a defesa da presidente seja apresentada já na primeira fase do processo, quando os senadores julgam a instauração do impeachment, decisão que pode afastar a presidente. Mas não afirmou que a decisão já esteja tomada.

"Pelo que entendi, haverá um momento para apresentar a defesa já na comissão. Foi o que me foi dito e eu acredito que seja o correto. Vamos apresentar a defesa da presidente na comissão e, depois, no plenário. Nas duas vezes antes da votação", afirmou. Há contestação por parte da oposição de que não há previsão para que a presidente se defenda nesta fase do processo, de forma que a AGU fosse acionada apenas nas discussões do processo que antecedem o julgamento.

##RECOMENDA##

Cardozo elogiou a reunião e a oportunidade de falar com os senadores sobre os argumentos contrários ao impeachment da presidente. "Foi uma reunião importante para que pudéssemos esclarecer vários pontos e trazer a demonstração que, em nenhum momento, houve crime de responsabilidade por parte da presidente", disse.

O advogado-geral também explicou que a defesa a ser apresentada no Senado será mais robusta do que a que levou para a Câmara dos Deputados. "O próprio Supremo reconheceu que o rito no Senado será mais rígido do que na Câmara, que se tratava apenas de uma mera aceitação", disse. Segundo ele, serão incorporados à defesa argumentos que demonstram a "incongruência" e as  "debilidades" do relatório favorável ao impeachment, apresentado pelo deputado Jovair Arantes (PDT-GO).

Cardozo não quis falar se continuará a defender a presidente caso o processo de impeachment seja instaurado no Senado e Dilma seja afastada por 180 dias. "Eu não vou falar sobre hipóteses, eu considero que nós vamos conseguir demonstrar que não houve crime de responsabilidade", arrematou.

Prestes a perder o apoio do PMDB, o governo decidiu subir o tom e enfrentar o que chama de "conspiração" do vice Michel Temer contra a presidente Dilma Rousseff. A ordem no Palácio do Planalto é mostrar a ligação entre Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu da Lava Jato. Com a nova estratégia, o governo espera fragilizar o discurso da unificação nacional entoado por Temer.

Foi por este motivo que o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acusou Temer de estar "no comando do golpe". Na mesma linha, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse nesta segunda-feira, 28, que Temer "seguramente será o próximo a cair" se Dilma for deposta pelo impeachment "golpista".

##RECOMENDA##

"Não pense que os que hoje saem organizados para pedir 'Fora, Dilma' vão às ruas para dizer 'Fica, Temer', para defendê-lo. Não! Depois de arrancarem, com um golpe constitucional, a presidenta da cadeira que ela conquistou pelo voto popular, essa gente vai para casa porque estará cumprida a sua vingança e porque não lhe tem apreço algum. E, seguramente, Vossa Excelência será o próximo a cair", afirmou Costa, da tribuna do Senado.

O Palácio do Planalto sabe que perdeu a batalha da comunicação, mas, na estratégia do "tudo ou nada", pretende lançar algumas dúvidas na população e um dos planos é justamente mostrar que Temer e Cunha são "parceiros" e "beneficiários" do impeachment.

Na prática, o governo já dá como certo o desembarque do PMDB da equipe, mas atua para conquistar votos "avulsos", com o objetivo de barrar o impeachment na Câmara, pois não crê que o partido saia em bloco.

A reunião do Diretório Nacional do PMDB que deve aprovar o rompimento com o governo será realizada nesta terça-feira, 29, em Brasília. Os sete ministros do partido querem permanecer na Esplanada e alguns falam até em se licenciar do PMDB.

De qualquer forma, sem o PMDB a situação de Dilma se agrava ainda mais, uma vez que a provável decisão tende a provocar "efeito dominó" e outros partidos aliados, como o PSD, o PP e o PR, já ameaçam abandonar o Planalto.

Em conversas reservadas, Dilma tem mostrado inconformismo com o fato de Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de corrupção na Petrobras, conduzir o processo que pode levar a seu afastamento.

As manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, consideradas as maiores da história, e a decisão da Justiça de São Paulo de transferir para o juiz Sérgio Moro o veredicto sobre o pedido de prisão feito pelo Ministério Público Estadual aumentaram as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir um posto na Esplanada. Lula ainda não comunicou oficialmente sua decisão, mas tanto o PT quanto o Palácio do Planalto dão como certo que o ex-presidente ocupará uma espécie de superministério, a ser criado sob medida para ele.

A reviravolta no núcleo do governo é vista como o último lance para evitar a queda de Dilma, ainda que o poder dela seja desidratado por esse novo arranjo. Até agora, a tendência é de que o ex-presidente assuma a Secretaria de Governo, hoje controlada por Ricardo Berzoini. Segundo apurou a reportagem, porém, a pasta será reformulada e dará a Lula poderes de interlocução com o Congresso e com os movimentos sociais. Por esse acerto, ele comandaria a estratégia do enfrentamento à oposição nas ruas e na política.

##RECOMENDA##

A ida de Lula para a equipe de Dilma só não foi anunciada ainda porque o governo e advogados do ex-presidente estudam se não há empecilho jurídico para a posse. O cuidado ocorre para que Dilma não seja acusada de obstruir a Justiça, uma vez que Lula é alvo da Lava Jato.

No governo, o ex-presidente ganha prerrogativa de foro privilegiado. Isso significa que, em caso de denúncia, a ação tem de ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal, saindo da alçada de Moro, considerado implacável com investigados pela Lava Jato. Ontem, a juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, transferiu para Moro a decisão sobre a denúncia e o pedido de prisão preventiva de Lula, apresentados pelo Ministério Público paulista no caso do tríplex do Guarujá. A defesa do ex-presidente vai recorrer.

Reconfiguração

Lula viaja na noite desta terça-feira, 15, para Brasília e deve se encontrar com Dilma amanhã para bater o martelo sobre o assunto. Segundo seus aliados, Lula rejeitou a Casa Civil nos moldes em que o ministério funciona hoje por considerar que a pasta tem muitas atribuições administrativas. Essa pasta teria de passar por uma reconfiguração para ele aceitar, transferindo as atribuições administrativas para outra pasta.

Caso aceite o convite para integrar o governo, Lula terá a tarefa de reunificar as bases parlamentar e social de Dilma para tentar barrar o impeachment da presidente. Ele tem dito que isso só será possível se houver um redirecionamento da política econômica do governo.

Em conversa por telefone com Dilma, no fim da tarde de ontem, Lula disse a ela que resistiu muito sobre a ida para o governo para não passar a ideia de que aceitara um cargo com o objetivo de obter foro privilegiado. Mudou de ideia, porém, após os protestos de domingo, que tiveram como alvo ele próprio, a presidente e o PT.

"Eu quero ajudar a salvar o nosso projeto", afirmou Lula, segundo um amigo dele que esteve ontem à noite no Planalto, para acertar detalhes sobre as novas funções do ex-presidente. "É fato que nós o pressionamos muito. Ele não topava, mas hoje (ontem) me disse: 'Tem uma hora em que a guerra se torna tão difícil que precisamos agir rápido'."

No modelo sob análise, a principal missão de Lula será estancar a debandada do PMDB, principal partido da base aliada, e segurar os outros partidos que ainda apoiam o governo. Em convenção no sábado, o PMDB fixou prazo de 30 dias para resolver se abandona Dilma. Foi uma espécie de aviso prévio para uma decisão praticamente tomada.

Berzoini, nesse organograma, viraria secretário executivo do ministério que hoje comanda. Dilma também ofereceu a Lula a Casa Civil, mas ele não quer assumir essa pasta. Em conversas reservadas, o ex-presidente disse que a Casa Civil tem muito poder e que, ocupando esse cargo, seria considerado primeiro-ministro, constrangendo Dilma. "Se Lula vier, seguramente será para cuidar do que mais conhece, que é a política", declarou o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cada profissional, para ser bem sucedido, precisa dominar as técnicas pertinentes a sua área e, principalmente, ter confiança no seu trabalho. Estes são alguns dos desafios de milhares. Porém, para as pessoas que atuam na área de vendas, eles são ainda mais necessários e os números exercem ainda mais pressão. Afinal, é preciso atingir metas ousadas, que nem sempre são fáceis de se alcançar.

Uma das diretoras executivas da empresa de venda direta americana Mary Kay e terapeuta, Catarina Cursino aposta na técnica da hipnose. De acordo com a profissional, a estratégia é muito rica e atende a vários segmentos. “A Hipnose Terapêutica é um braço da hipnose, que pode ser trabalhada de várias formas, porém, ainda é desconhecida e mal interpretada por muitas pessoas”, diz.

##RECOMENDA##

Cursino afirma que a hipnose, no Brasil, foi bastante difundida na televisão como ‘hipnose de palco’, mas, ela vai muito além do apelo que foi utilizado para divulgá-la. De acordo com a especialista, há vários outros segmentos, como a terapêutica, que pode ser utilizada em consultórios, resignificando algum momento na linha do tempo da vida dos clientes e tratando traumas.

Além disso, segundo ela, esta técnica pode ser aplicada na área de vendas. “Quem domina a hipnose pode tratar clientes, por meio das memórias consciente e inconsciente, e usá-las também no cotidiano. Na área de comercial, por exemplo, ela pode ser explorada por meio da técnica conversacional ou pela neurolinguística”, indica a diretora executiva.

[@#podcast#@]

A diretora, que tem formação em Coach, Programação Neurolinguística e Master em Hipnose Terapêutica, dá algumas dicas de como ser um vendedor bem sucedido. Confira o vídeo a seguir:

[@#video#@]

Lançamento de livro - Nesta terça-feira (8), a coach Catarina Cursino lança o livro 'Hipnose Terepêutica', no qual ela participa como co-autora. A noite de autógrafos será na Livraraia Cultura do Shopping Rio Mar, a partir das 18h30. A obra traz vários artigos abordando a hipnose. A diretora da Mary Kay apresenta o artigo como transformar a venda em um processo irresistível.

LeiaJá também:

--> Mary Kay: colaboradoras ganham carros e viagens por vendas

--> 'Venda Direta' atrai jovens com lucro de até R$ 100 mil

--> Saiba diferenciar pirâmides de marketing multinível

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (2) que vai fechar 27 pontos de venda físicos no Brasil. A nova estratégia vai de encontro aos planos anunciados em 2015, quando a companhia pretendia ostentar 50 lojas físicas e quiosques no País até o meio do ano. Em comunicado, a Microsoft esclarece que continuará com o serviço online da marca, operando normalmente e atendendo todo o território nacional.

No Rio de Janeiro, fecharão as portas seis lojas e três quiosques da empresa. A rede da franqueada Águia Telecom, parceria da Microsoft nos planos de expansão, também fecha seus espaços em Minas Gerais, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraná e Amazonas. Os pontos de venda de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco e Sergipe – 23 ao todo – continuarão abertos.

##RECOMENDA##

O fechamento coincide com o mau desempenho da linha de smartphones da Microsoft. No último trimestre de 2015, os smartphones Lumia apresentaram queda em vendas de 57%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com 4,5 milhões de unidades entre outubro e dezembro.

O índice, mais baixo desde o final de 2012, é responsável por apenas 1% do mercado global de smartphones. A empresa enfrentou ainda o fato de que seu sistema operacional móvel, o Windows Phone, não empolgou os usuários. Além da família Lumia e acessórios, as lojas Microsoft comercializam outros produtos que compõem o portfólio da empresa, como licenças de Office 365, cartões Xbox Live, Live Gold e Skype, entre outros.

Com informações de agências

Caracas, (AE) - Uma delegação de ministros da Venezuela viaja neste sábado (27) à China, com o objetivo de aprofundar as relações e avaliar o fortalecimento da cooperação financeira, energética e agroindustrial, anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A missão, integrada pelo vice-presidente de Planejamento, Ricardo Menéndez, e pelo ministro do Petróleo e Mineração, Eulogio Del Pino, parte para estreitar as relações com o gigante asiático, disse Maduro durante um encontro com alguns de seus ministros que foi difundido em rede nacional de rádio e televisão.

O presidente afirmou que a delegação venezuelana levará à China "novos temas para fortalecer a cooperação", mas não deu detalhes. A Venezuela enfrenta uma complexa crise econômica, em um quadro de altíssima inflação, que fechou o ano passado com 180,9%, de severos problemas de desabastecimento e uma forte recessão. Analistas estimam que o quadro ainda pode piorar neste ano, diante da queda do preço do petróleo, que gera 96% da receita recebida pelas exportações do país.

##RECOMENDA##

A China outorgou em abril do ano passado à Venezuela um financiamento de US$ 5 bilhões, como parte dos acordos financeiros mantidos pelos dois países. Desde 2008, a Venezuela e a China criaram um fundo binacional para o financiamento de projetos. O governo venezuelano recebeu mais de US$ 40 bilhões por meio desse fundo. A Venezuela vende ao gigante asiático 640 mil barris por dia e projeta para os próximos anos elevar essas vendas a 1 milhão de barris por dia. Fonte: Associated Press.

Impulsionada pela prisão do ex-marqueteiro do PT João Santana, a retomada das discussões do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo PMDB vai se dar com uma nova estratégia. O grupo do vice-presidente Michel Temer avalia como vital um entendimento com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além disso, acredita que é preciso atuar de forma discreta - quase silenciosa - ao contrário do que ocorreu no semestre passado.

Para um interlocutor do grupo de Temer, "ninguém quer queimar largada de novo". A avaliação é que o maior de todos os erros foi apostar todas as fichas no presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apesar do poder do cargo, a imagem que se consolidou é a de que ele usou o pedido de impeachment para desviar a atenção dos processos que ele enfrenta no Conselho de Ética e no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

O primeiro passo de reaproximação de Temer e Renan foi dado na quinta-feira, quando os dois almoçaram no Palácio do Jaburu. Segundo aliados de ambos, a conversa teve como principal pauta a formação da chapa única que será apresentada na Convenção do PMDB. Na oportunidade, Temer deve ser reconduzido como presidente da sigla - ele está no posto desde 2001. Desta vez, porém, terá de abrir mais espaço para o PMDB do Senado.

Para um senador que é próximo tanto de Renan quanto de Temer, antes de qualquer ação em torno do impeachment, é preciso garantir o máximo de unidade possível dentro do partido. Segundo ele, houve uma precipitação de Temer no semestre passado. "Ele não vai cometer os mesmos erros agora", concluiu.

Em novembro do ano passado, houve estardalhaço no lançamento de um conjunto de propostas econômicas do chamado "Plano Temer". O documento foi elaborado pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que chegou na oportunidade a usar hastag #impeachment ao tratar do assunto nas redes sociais. Neste ano, Moreira já adotou um tom mais moderado.

"O impeachment não é obra de uma pessoa de um partido e tampouco do Congresso Nacional. O impeachment é consequência de um ambiente na sociedade de repulsa majoritária consolidada a uma situação posta dentro das regras a Constituição", disse Moreira em entrevista ao Estado na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o enfraquecimento político do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a oposição decidiu rever sua estratégia para 2016. Vai apostar, no retorno das atividades no Congresso, em CPIs que tenham potencial de criar desgaste ao PT e ao governo federal e de levantar fatos novos que possam incriminar diretamente a presidente Dilma Rousseff.

Fora do campo institucional do Congresso, onde se dará a batalha pelo impeachment de Dilma, e diante do impacto da crise econômica na vida da população, o PSDB prepara uma estratégia para confrontar o PT no ponto central do discurso político-eleitoral dos petistas, a área social. O novo enfoque do discurso dos tucanos será ajustado no próximo mês de março, quando o PSDB pretende realizar um seminário com representantes de diversos setores. Desse encontro deve surgir um documento a ser encaminhado ao governo e projetos.

##RECOMENDA##

"Queremos fazer um forte confronto com o PT no campo social. Queremos mostrar que o último pilar do discurso petista, o da inclusão, é uma falácia. Vamos mostrar que o modelo de inclusão do PT - baseado exclusivamente na transferência de renda, sem se preocupar com a qualificação, com o ambiente de negócio, com a geração de renda, e o emprego - fracassou", afirmou ao Estado o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

A busca do embate com os petistas dentro de uma área que tem sido a principal bandeira do adversário nas últimas eleições, tem como base levantamentos encomendados pela cúpula do PSDB. "Temos pesquisas que mostram que hoje 66% dos brasileiros acham que a vida depois de 13 anos do PT piorou. Até aqueles que tiveram algum ganho em determinado momento já renegam o PT", ressaltou Aécio.

CPIs. "Houve um arrefecimento do impeachment e, por isso, o ritmo na retomada das atividades será o de entrar com o pé no acelerador. Com o que a CPI já apurou está claro que o mesmo modus operandi do petrolão está presente nos fundos de pensão. O aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento dos negócios para partidos", afirmou o presidente da CPI dos Fundos de Pensão, Efraim Filho (DEM-PB).

Entre os motivos para o "arrefecimento" do processo de impedimento da presidente está a decisão do Supremo Tribunal Federal que alterou o rito do impeachment estabelecido na Câmara. Principal algoz do governo, Cunha vive um momento de enfraquecimento político em decorrência das denúncias no âmbito da Lava Jato.

Integrante da CPI dos Fundos de Pensão, o vice-líder da minoria, Raul Jungmann (PPS-PE), também acredita no potencial da comissão para gerar desgastes eleitorais ao PT. "Essa CPI tem uma característica porque é o tema que mais profundamente atinge ao PT. O fundo de pensão é orgânico, ele se desenvolve nos sindicalismos e isso é algo letal para o PT", disse.

Os obstáculos para pôr em prática este papel está no movimento do PMDB e do vice-presidente Michel Temer de se reaproximar de Dilma. "A oposição sozinha, sem o PMDB, não avançará muito. Se a recondução de Michel Temer à presidência do PMDB e a briga pela liderança do PMDB na Casa tiverem um desfecho pró-oposição, não tem menor sombra de dúvida que essa CPI vai ganhar larga escala", disse Jungmann.

Ainda assim, na lista de requerimentos de convocações da comissão estão integrantes do Funcef, Postalis e Petros. Também está pronta para votação a convocação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. O pedido da oitiva do ministro foi apresentado no último dia 11 após o Estado revelar que conversas obtidas pela Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.

Lava Jato e TSE. Paralelamente às CPIs, lideranças de oposição vivem a expectativa de que desdobramentos da Lava Jato possam alimentar os processos contra a campanha de Dilma no TSE. "Cada vez mais provas serão materializadas, o que pode levar o TSE a cassar o diploma da presidente", disse o deputado Antônio Imbassahy (BA), que assumirá a bancada do PSDB da Câmara após o recesso. "O principal trunfo das oposições não é o impeachment. O grande problema é a questão econômica que reflete na vida das pessoas. O governo tem errado e não tem recuperado a capacidade política", avaliou o presidente do PSB, Carlos Siqueira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líderes da oposição divergiram nesta quinta-feira, 3, sobre a melhor estratégia a ser adotada para alcançar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), querem reduzir o ritmo de tramitação do processo de impedimento mantendo o recesso parlamentar, previsto para se iniciar em 22 deste mês. Outros oposicionistas, porém, defendem acelerar o processo.

Nos cálculos do senador mineiro, a situação do governo deverá se agravar nos próximos meses com uma piora no quadro econômico refletida, principalmente, nos crescentes índices de desemprego da população. "Talvez, o recesso seja um momento para os parlamentares se encontrarem com as suas bases, com aqueles que aqui representam, e colherem de forma mais direta um sentimento que é amplo na sociedade brasileira, de que a presidente vem perdendo as condições objetivas de governar o País", afirmou Aécio. "Dilma mente ao dizer que não aceita barganha em troca de votos."

##RECOMENDA##

Cunha Lima traçou um paralelo com o processo de impedimento do ex-presidente de Fernando Collor. "O impeachment do Collor nasceu na rua e veio para o Congresso Nacional. Agora, o pedido nasce no Congresso e tem que ir para a rua", afirmou o senador da Paraíba.

'Celeridade'

Numa linha oposta a Aécio e Cássio Cunha Lima, o senador tucano José Serra (SP) prefere que o Congresso não pare seus trabalhos. "Agora é a oportunidade de fazer o processo. Tem que se fazer com a maior celeridade. A meu ver, o Congresso não deve entrar em recesso, deve ser convocado. Essa não é uma questão para ser empurrada com a barriga", afirmou Serra.

Essa é a mesma avaliação do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). "Qual é o exemplo que você dá para o País? Se você luta por isso, acolhe e instala a comissão e, quando chegar o dia do recesso, encerra e vamos pensar só em fevereiro? Não sei como explicar para o cidadão brasileiro que nós vamos entrar de férias e voltar só no dia 2", disse.

Com a esperança de impulsionar o impeachment por meio mobilizações nas ruas, aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendem o recesso parlamentar durante as festas de fim de ano e férias escolares em janeiro. A decisão caberá à Camara e ao Senado, que terão que aprovar por maioria absoluta.

O objetivo é evitar uma tramitação rápida do processo na Câmara, na contramão do que quer o Palácio do Planalto. A equipe de coordenação política aposta que, neste momento, tem votos para barrar o afastamento da presidente Dilma. Em uma reunião na manhã ontem, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) defendeu que não haja recesso.

Braço direito de Cunha nas negociações em favor do impeachment, o líder do PSC, André Moura (PSC-SE), disse a interlocutores que "é melhor deixar o impeachment para 2016". Os aliados do presidente da Câmara reconhecem que precisam arregimentar mais votos contra Dilma.

O deputado Lúcio Vieira Lima (BA) é outro peemedebista que defende a realização do recesso como estratégia para impulsionar o impeachment após as férias escolares. "Quando a população começar a ir para rua até o Picciani subirá na tribuna para pedir a saída de Dilma", disse, em referência ao líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que se aproximou do Palácio do Planalto e tem se manifestado contra o impeachment da presidente.

Picciani exerce forte influência na bancada, pois conseguiu negociar com o governo duas cadeiras para deputados na Esplanada dos Ministérios: Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia).

"A bancada está rachada e ainda precisamos construir uma forma de convivência entre quem quer o impeachment e quem não quer", disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que é a favor do afastamento da presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto a rede estadual de São Paulo prepara uma reformulação em suas escolas para separar os ciclos (anos iniciais do ensino fundamental, anos finais e médio) em unidades diferentes, alguns colégios privados de São Paulo aproveitam a diferença entre as idades para promover atividades pedagógicas de interação. A estratégia, explicam seus defensores, aproxima os estudantes e diminui o receio dos mais novos sobre as próximas etapas que terão pela frente.

No Colégio Equipe, em Higienópolis, região central da capital, há dois projetos.

##RECOMENDA##

Todos os anos, estudantes participam de uma olimpíada esportiva que envolve todas as séries, da educação infantil aos anos finais do fundamental (do 6.º ao 9.º). "Eles formam equipes com alunos de todas as idades. É preciso usar um pouco a criatividade, mas o resultado é uma interação muito boa", afirma a diretora, Luciana Fevorini.

As atividades envolvem desde cabo de guerra a jogos de tabuleiros, como damas, com equipes de alunos de idades diferentes. O colégio também investe em um projeto de tutoria que envolve estudantes do ensino médio e do fundamental. Os mais velhos ajudam os mais novos em atividades acadêmicas, como, por exemplo, em viagens para outras cidades como parte das disciplinas de História e Geografia. Os alunos do ensino médio, de maneira voluntária, passam até por um treinamento específico para ajudar os pequenos.

Ivan Kuvasney Lima, de 17 anos, do 3.º ano do ensino médio, conta que a interação trouxe mais amizades e evolução pessoal. Ele já foi monitor de alunos do 6.º e 9.º anos em viagens. Em uma delas, para Santos, os colegas pesquisaram informações sobre o mar. "Ajudamos com as dúvidas que eles têm e para que entreguem a apostila com todos os exercícios feitos." Os encontros também servem para esclarecer inseguranças sobre o futuro na escola. "Eles perguntam sobre as diferenças nas aulas, o que muda no ensino médio. Querem saber se é mais puxado", diz ele.

A integração entre alunos de idades diferentes também ajuda a resolver conflitos entre eles. Estudantes do 3.º ano do ensino fundamental reclamavam constantemente que colegas do ensino médio fumavam na frente do colégio, assunto levado à direção.

"Promovemos o diálogo entre eles e deu certo. Depois disso, uma aluna do terceiro (do ensino médio) conversou com os colegas de sala e pediu que não fumassem mais na entrada", conta Luciana.

Cartas

Na Escola Móbile, em Moema, zona sul de São Paulo, há atividades de monitoria e também uma troca de correspondência entre os estudantes. No fim do 3.º ano do médio, todos são convidados a escrever cartas para as crianças do 1.º ano do fundamental. Os prédios são separados e como o recreio ocorre em horários diferentes por ciclo, a prática faz com que eles se conheçam.

"Cada um conta um pouco de sua vida, os livros favoritos, as músicas. Existe algo em comum para as duas turmas: ambos estão em fase de transição. Alguns estão indo para a universidade, outros para o novo prédio do fundamental. É um momento para dividirem as ansiedades", explica a diretora de educação infantil no Móbile, Maria de Remédios Cardoso. Depois da troca de mensagens, os estudantes participam de um encontro no fim do ano. Neste dia, os mais velhos apresentam o prédio aos colegas.

Na disciplina de Ética - uma das optativas que eles podem fazer no ano -, o trabalho final para alunos do 3.º ano do ensino médio consiste em elaborar e ministrar aulas sobre um tema específico para o 6.º e 9.º anos do fundamental. Neste ano, o foco foram as pequenas corrupções, como colar em provas e copiar trabalhos.

Daniela Taouil, de 17 anos, aluna do 3.º ano do médio, participou da preparação de conteúdo e ministrou três aulas. "Descobrimos que no fundamental os alunos já têm ideias muito boas. É uma oportunidade para ouvir opiniões diferentes", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lançado em 1972 pela Grow, o clássico jogo de tabuleiro War ganhou uma versão moderna. Agora é possível disputar partidas através de computadores, smartphones e tablets gratuitamente pelo site da Grow Games (acesse aqui) e também por aplicativos para Android (baixe aqui) e iOS (baixe aqui).

Em War, os jogadores devem disputar o comando do mapa mundial. Cada participante recebe uma carta com um determinado objetivo e quem completá-lo primeiro é declarado o vencedor. Na versão online é possível jogar com até outros seis pessoas pela internet, mas é necessário pagar por isso.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Há ainda um modo grátis, onde os jogadores utilizam um mesmo dispositivo, como se fosse um tabuleiro digital. Também é possível disputar o domínio do mundo contra a máquina. O site da Grow Games, que foi ao ar nesta quinta (1º), também terá versões digitais de outros jogos clássicos da empresa, como Imagem & Ação, Super Trunfo, Super Lince e Puzzle. 

[@#podcast#@]

Com a popularidade em queda em todo o país, a presidente Dilma Rousseff intensificou o ritmo de viagens a vários estados e ampliou os canais de diálogo com a sociedade civil. Nesta sexta-feira (21), ela chega a Pernambuco para inaugurar um trecho do Projeto de Integração do Rio São Francisco e participar da terceira edição do Dialoga Brasil. A estratégia do Planalto é melhorar a imagem da chefe do executivo nacional e recuperar o apoio do Nordeste ao governo.

Em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, será inaugurada a primeira estação de bombeamento do eixo norte da transposição. A obra vai permitir que a água percorra 45 quilômetros dos canais e chegue a dois reservatórios. De acordo com o Ministério da Integração Nacional, outras duas estações do eixo norte devem ser entregues até o final deste ano, totalizando 80 quilômetros de extensão.

##RECOMENDA##

A integração vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Dados de julho apontam que 77,8% da obra já foi concluída. Atualmente, com 9.980 profissionais trabalham nos dois eixos. Mais de três mil máquinas estão em operação. O projeto tem 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: norte, com 260 quilômetros, e leste, com 217.

Agenda - De Cabrobó, Dilma seguirá para o Recife, onde terá encontro com empresários na Federação das Indústrias do estado. Ainda na capital pernambucana, a presidente participa da terceira edição do Dialoga Brasil, seminário que coleta sugestões de entidades e da população para o aprimoramento do governo federal. A primeira edição do programa foi realizada em Brasília e a segunda, em Salvador, na Bahia.

Um dia depois das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu, nessa segunda-feira (17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, para tentar unificar o discurso do partido.

Nas últimas semanas o PSDB se dividiu internamente sobre os pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Líderes no Congresso afinados com Aécio, como o deputado Carlos Sampaio (SP) e o senador Cássio Cunha Lima (PB), defenderam a cassação do mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a realização de novas eleições. A radicalização do discurso dos parlamentares visava esfriar a movimentação do vice-presidente Michel Temer (PMDB) que, na visão dos tucanos, estaria tentando se viabilizar como consenso em um cenário pós-Dilma.

##RECOMENDA##

Outro grupo no partido, capitaneado por Alckmin, prega moderação no discurso. O governador paulista chegou a participar de cerimônia com Michel Temer no Palácio Bandeirantes.

No encontro dessa segunda, que aconteceu no apartamento de Fernando Henrique em São Paulo, o trio também avaliou como positivo o resultado das manifestações pelo País ocorridas nesse domingo, que pela primeira vez contaram com o apoio formal do partido. Líderes do PSDB, como Aécio e o senador José Serra (SP), estiveram nos protestos.

Pouco antes da reunião, FHC publicou um texto nas redes sociais afirmando que a renúncia da presidente Dilma seria "um gesto de grandeza". Esse discurso, porém, ainda divide os tucanos.

A estratégia adotada por algumas instituições de ensino para diminuir gastos com professores passa pela substituição de professores antigos por mais novos, fechamento de salas e redução no número de horas/aula por docente, intensificando as atividades a distância.

Professores e alunos da antiga Uniabc - adquirida pela Anhanguera há quatro anos e desde 2014 parte da Kroton - contam que alunos de semestres diferentes fazem aulas na mesma sala. É uma forma de, ao abrir apenas salas cheias, potencializar o trabalho do professor. "Uma educação que reduz os professores significa falta de prestígio dos docentes e descompromisso com a qualidade?", diz o professor Nelson Valverde, que leciona na unidade.

##RECOMENDA##

Além de diminuir a demanda por docentes, as salas chegam a ter mais 80 alunos. "Isso atrapalha a aula, inviabiliza a participação, não tem nem como tirar uma dúvida", diz Pedro Virgílio Benaventi, que aos 60 anos cursa Engenharia na Anhanguera.

Sob condição de anonimato, a professora C.S., de 52, conta que as instituições estão demitindo quem ganha mais. "Depois contratam quem está no mestrado. Preferi sair antes", diz ele, que, após seis anos, pediu demissão semana passada da Anhanguera.

O diretor do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), Marcelo Marin, diz que algumas instituições têm diminuído carga horária como forma de pressionar a saída. "Eles passam de 4 para 3 aulas por dia, evitam até o adicional noturno. O professor que não aceita é demitido. E muitos topam trabalhar com valores menores." A Kroton defendeu que a carreira docente é valorizada na empresa e que oscilações de carga horária são naturais.

O Ministério da Educação (MEC) exige que um terço dos professores das instituições seja mestre ou doutor. Enquanto o grupo Anima tem 81% dos professores com título, acima da média do setor privado (65,3%), a Kroton tem 42%.

Como o MEC não fala em mínimo de doutores, prepondera o emprego de mestres. A média de doutores no setor privado é de 18,2% - nas quatro empresas é de 14,4%. Entre as públicas, é de 53,2%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à crise de confiança do consumidor, que vê pela frente um cenário difícil, com aumento da inflação, taxa de desemprego e restrição de crédito, parte das varejistas do setor de vestuário está revendo seus planos de expansão para o ano e outras buscam diferentes estratégias para aumentar as vendas.

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que poderá rever o número de abertura de lojas, que seria de 40 unidades neste ano. "Começamos 2015 com 40 propostas, mas vamos rever e pode ficar um pouco abaixo de 30. O nosso capex (investimento) será mantido em torno de R$ 550 milhões, considerado valor recorde do grupo", afirmou. Parte desses investimentos será destinado a novos equipamentos para o centro de distribuição do grupo em Guarulhos (SP), que também está se expandindo.

##RECOMENDA##

"O ano será difícil? Será. O crédito está restrito? Está. Mas não podemos reduzir o ritmo. Temos de apostar em coleções que agradem a todos os nossos consumidores. Atendemos da classe A à D. Da rua Oscar Freire (nos Jardins, bairro nobre de São Paulo) à rua Nova, no Recife (mais popular)", disse Rocha.

Coleção

A escolha de coleção, aliás, é a prioridade número 1 da Renner, que é a líder do setor - a varejista é considerada pelo mercado a estrela entre as empresas de vestuário de capital aberto. "Uma boa coleção é a nossa principal estratégia", afirmou o presidente da varejista, José Gallo.

A companhia vem se preparando desde o ano passado para enfrentar a desaceleração da economia. Mudanças sutis, como maior agilidade no atendimento e reforma dos provadores, são apontados pelo executivo como estratégia para manter o consumidor na loja. "Mulher não gosta de fila. Então, mudamos para agilizar esse processo de finalização de compra."

Guilheme de Assis, analista do Brasil Plural, diz que as mudanças de conceito de loja promovidas pela Renner e os preços mais competitivos colocaram a empresa em um outro patamar. "A Renner e a Riachuelo melhoraram muito esses conceitos nos últimos anos e avançaram sobre os concorrentes."

A Hering, que vinha em trajetória de expansão entre 2007 e 2012, começou a derrapar, afirmam analistas e especialistas de mercado. A Lojas Marisa, voltada para a classe C, também tem enfrentado sérias dificuldades.

Para Pedro Galdi, analista independente de mercado, que mantém o blog WhatsCall, a expectativa para os próximos meses é de maior aperto para o varejo, uma vez que a sombra do desemprego reduz ainda mais o consumo. As varejistas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo já esperam maior retração.

Fábio Hering, presidente da varejista, diz que companhia tem trabalhado para aumentar sortimento. Nos últimos meses, a Hering começou a reforçar estratégia de suas marcas. Em outubro passado, lançou a Hering for You, marca mais jovem, e a Dzarm foi relançada em janeiro para o público feminino. Além da marca tradicional Hering, a varejista conta com a Hering Kids e PUC voltadas para o público infantil.

Procurada, a Lojas Marisa não quis se pronunciar. Há duas semanas a empresa confirmou a saída do executivo Arquimedes Salles, que atuava como diretor comercial. Nos últimos três anos, é a terceira troca de executivo que exerce esse cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando