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No município de Linhares, no Norte do Espírito Santo, uma professora percorre 40 km para ajudar um aluno surdo a estudar durante este período de pandemia causado pela Covid-19. O estudante, que mora na comunidade de Bananal do Sul, na Zona Rural do mesmo município, recebe o auxílio da professora pelo menos uma vez por semana.

A professora Joyce Barcelos contou, em reportagem da TV Gazeta, que não conhecia pessoalmente o estudante Edilson, de 15 anos, que está no primeiro ano do Ensino Médio. "Ele estava matriculado na escola desde o início do ano, mas eu não tive contato com ele porque, devido a esse percurso - não tem ponte, não tem acesso ao transporte - ele ainda não tinha ido à escola", contou.

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Após resolver a problemática do transporte no começo do ano letivo, Edilson não teve a oportunidade de ir para a escola devido à pandemia. Pensando no aluno que ainda não havia conhecido, a professora tomou a iniciativa de falar com a escola e entrar em contato com os pais para auxiliá-lo nos estudos neste momento.

"Quando começou a pandemia, entrei em contato com a família, mandei mensagem porque aqui não pega celular, e perguntei se teria como eu fazer esse atendimento com todas as medidas de segurança: álcool em gel, máscara, distância, ao ar livre. A família me deu um sinal positivo, entrei em contato com a direção da escola e passei a situação sobre a forma como iríamos abraçá-lo para não ter evasão", disse à Gazeta.

Para a professora, que se comunica e ensina as lições em libras, todo o trecho até a casa do estudante, faça chuva ou faça sol, é recompensado pela determinação e gratidão que Edilson faz questão de deixar bem claro. “Eu me sinto muito feliz. As atividades para me aprender, eu aprendo”, disse o aluno, em libras.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) informou que abriu um inquérito para investigar o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, que foi picado por uma cobra naja na última semana. Ele recebeu alta na segunda-feira (13) após seis dias internado.

A Promotoria de Justiça e Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) recebeu a denúncia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). O estudante é investigado por tráfico de animais.

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O Ministério Público trabalha em conjunto com a Delegacia Especial de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), além do Ibama. 

A Polícia Civil do DF esteve no condomínio de Krambeck. Policiais conversaram com funcionários e analisaram imagens do circuito de segurança do prédio. Peritos encontraram indícios de maus-tratos em 16 cobras apreendidas que pertenciam ao estudante. O jovem foi multado em R$ 2 mil pelo Ibama por criar a naja sem autorização.

Pedro Henrique Krambeck, 22 anos, teve melhora no quadro de saúde depois de ter sido picado por uma cobra da espécie naja no Distrito Federal. O jovem está internado desde o dia 7 de julho e tem previsão de alta para os próximos dias. Por enquanto, ele ainda segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Como a naja uma serpente com veneno poderoso que pode levar a morte em segundos, Pedro precisou tomar soro antiofídico que só foi encontrado no Instituto Butantan, em São Paulo. Essa cobra é originária do continente africano. 

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Ainda internado, o estudante de medicina foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em R$ 2 mil, sendo suspeito de criar e reproduzir serpentes para um suposto esquema de tráfico de animais silvestres. A Polícia Civil aponta que Pedro é dono da naja e de outras 16 serpentes. A criação de cobras venenosas é proibida no Brasil e maioria dos animais não tinha registro.

A naja foi resgatada depois de ter sido solta perto de um shopping e agora está sob os cuidados de veterinários e biólogos do Zoológico de Brasília. Segundo o G1, além de Pedro, outros três amigos, que também são estudantes de medicina veterinária, estão sendo investigados por reproduzir cobra em cativeiro. Em um imóvel que está em nome do pai do jovem, foi encontrado uma estufa e um tipo especial de areia que seriam utilizadas para acomodar os ovos de serpentes.

O estudante de veterinária que foi picado por uma naja acordou do coma nessa quinta-feira (9), com graves consequências decorrentes do veneno, que pode matar um humano em 60 minutos. Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, estava internado no hospital Maria Auxiliadora, na região de Gama, em Brasília, desde o dia do ataque, na última terça (7).

A mordida da cobra altamente peçonhenta fez com que ele desenvolvesse uma necrose no braço e lesões no coração. Pedro foi tratado com soro antiofídico, que foi importado pelo Instituto Butantan, pois a espécie é nativa da África e sul da Ásia, e não é encontrada no Brasil. Ao retirar os aparelhos, ele agradeceu aos profissionais que o socorreram, aponta o Correio Braziliense.

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A criação de cobras peçonhentas é proibida no Brasil e o Ibama vai emitir uma multa que pode chegar a R$ 5 mil. O animal da estava desaparecido, mas foi recapturado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), perto de um shopping, a 14 quilômetros de onde o estudante mora.

Audino Vilão, pseudônimo de Marcelo Marques, 18 anos, morador de Paulínia (SP) e estudante de História, tem tomado a internet com vídeos onde, de maneira simples e com linguagem da periferia, tem desmistificado representantes da Filosofia clássica, como Platão, Sócrates e René Descartes.

Com títulos criativos, como "Nietzsche: o famoso roba brisa" e "Traduzindo Karl Marx para gírias paulistas", ambos com mais de 140 mil visualizações, o estudante apresenta conteúdos complexos de maneira despretensiosa e didática.

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 "Eu sempre fui muito de ajudar o pessoal na escola", contou Audino (cujo nome vêm de um dos personagens do anime "Pokémon") em entrevista ao Hypeness, e completou, citando o pedagogo Paulo Freire (1921-1997): "Quando você tem uma docência horizontal, onde o aluno e o docente estão no mesmo patamar, dá certo, porque o aluno vai se sentir valorizado".

O estudante do quinto semestre foca em pensamentos e conteúdos filosóficos que são mais abordados nos vestibulares, além de disponibilizar os conteúdos de seus vídeos em escrito, para auxiliar na assimilação dos vestibulandos.

 

A cobra naja que picou um estudante de veterinária em Brasília foi encontrada perto de um shopping no Lago Sul, a 14 quilômetros de onde mora o jovem. O estudante de 22 anos permanece em estado grave em um hospital particular do Gama.

De acordo com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a cobra foi encontrada no Setor de Clubes Esportivos Sul. O animal estava aparentemente bem e não demonstrou agressividade.

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A Polícia Civil e o Ibama estão investigando a possibilidade de tráfico de animais já que a naja é nativa da África e da Ásia. Os órgãos suspeitam que o animal estava sendo criado em casa pelo estudante. Um auditor fiscal do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) procurou a delegacia na quarta-feira (8) informando que não há registro de importação da serpente.

O auditor relatou que o jovem mantinha uma página em rede social com fotos e vídeos de espécies de cobras. Depois do ocorrido, a página foi apagada. O Ibama informou que emitirá uma multa ao criador ou proprietário da casa onde a cobra era mantida. O valor da multa pode chegar a R$ 5 mil.

O estudante foi medicado com soro antiofídico do Instituto Butantan, de São Paulo. O instituto ressaltou que não produz ou disponibiliza o antiveneno para acidentes com naja, já que é uma espécie exótica, não pertencente à fauna do Brasil. 

"A instituição somente mantém um pequeno estoque em sua unidade hospitalar de atendimento para eventual acidente com pesquisadores que realizam estudos com o animal na instituição. Doses desta reserva foram enviadas para Brasília atendendo a uma solicitação em caráter emergencial", disse em nota.

Estudante do Instituto Federal de São Paulo, Isabelly Moraes Veríssimo dos Santos, de 18 anos, conquistou, em 2020, a aprovação em sete das dez universidades estrangeiras a qual pleiteou oportunidades de estudo. Nesta segunda-feira (6), às 16h30, a jovem particicipará de uma live no Vai Cair No Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá.

No encontro, a estudante contará como era sua rotina de estudos para aprovação, qual o processo de candidatura às vagas em universidades estrangeiras, dará dica para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outros assuntos abordados. 

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Isabelly foi aprovada na Charles Darwin University (Austrália), Cedar Crest College, Ohio University, Nova Southeastern University, Rose-Hulman Institute of Technology, Indiana University Bloomington, todas nos Estados Unidos. A transmissãos erá exibida por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal youtube.com/vaicairnoenem

Foto: Arquivo pessoal

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As carteiras de estudante dos alunos de escolas públicas e privadas de Pernambuco terão validade até o próximo dia 30 de junho, segundo a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE-PE). O pedido da versão 2020 da identificação estudantil deve ser feito no site do Grande Recife Consórcio ao custo de R$ 13,50.

O Grande Recife adiou por duas vezes o prazo final de validade da Carteira de Estudante 2019 por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus e a paralisação dos serviços essenciais. O documento que não seria mais aceito no fim do mês de março, teve a validade prorrogada primeiro para o dia 30 de abril e, em seguida, até o fim de junho.

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Para fazer a solicitação da nova carteirinha, os estudantes devem acessar a página virtual do Consórcio e clicar em "Carteira de Estudante". Em seguida, devem escolher a área de “Acesso para o Estudante” e informar o nome completo e a data de nascimento do aluno. Após isso, é importante conferir os dados que aparecem na tela e, se desejar, alterar a foto.

Caso as informações estejam corretas, é só emitir o boleto e efetuar o pagamento numa agência da Caixa Econômica Federal ou correspondente (agências lotéricas, internet, autoatendimento e Caixa Aqui). Caso algum dado precise ser modificado, o aluno deve entrar em contato com a instituição de ensino antes de gerar o boleto.

Os estudantes que tiverem a carteirinha em mãos poderão fazer o download do aplicativo CIE PE (Carteira de Identificação Estudantil de Pernambuco), nas plataformas Android e IOS, e ter também uma versão digital do documento.

Nome social - Quem desejar ter o nome social na carteira de estudante deve fazer o requerimento no setor de Carteira Estudantil do Grande Recife, localizado no Parque de Exposições do Cordeiro, no endereço Avenida Caxangá, 2200, mesmo prédio onde já funcionou a Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária – SARA.

A Carteira de Estudante garante o direito de utilização da meia passagem, através da aquisição de créditos para o Vem Estudantil e o pagamento de meia-entrada em eventos culturais e esportivos.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com o Grande Recife, ligando para a Divisão de Concessão de Abatimento e Gratuidade (3182-5800), por meio da Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

A Justiça estadual condenou o governo do Estado do Rio de Janeiro a pagar indenização de R$ 1 milhão, por danos morais, à família da adolescente Maria Eduarda da Conceição. A estudante morreu em 30 de março de 2017, após ser atingida por uma bala perdida durante uma ação da PM, quando estava dentro da Escola Municipal Daniel Piza, em Acari, na zona norte do Rio. A estudante tinha 17 anos.

De acordo com a sentença do juiz André Pinto, da 16ª Vara da Fazenda Pública, cada um dos pais receberá R$ 280 mil e os cinco irmãos receberão R$ 90 mil cada, acrescidos de juros e correção monetária. O Estado terá ainda de ressarcir o pagamento das despesas com o funeral, no valor de R$ 2.000, e manter o tratamento médico, psicológico e psiquiátrico que vem sendo prestado à família. O juiz, no entanto, julgou improcedentes os pedidos de indenização para um casal de tios e dois primos da adolescente.

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No texto, o juiz destaca ser "totalmente previsível que uma incursão policial em uma comunidade extremamente violenta implicará o confronto e troca de tiros, fato que também é evitável. E considerando que esse confronto se deu às 14h, quando as ruas estão repletas de transeuntes, é totalmente previsível que terceiros inocentes serão alvejados".

Segundo o magistrado, tragédias como essa poderiam ser perfeitamente evitadas "com medidas preventivas de segurança, como ação de inteligência, melhores treinamentos dos agentes para prestação mais eficiente do serviço, etc".

Ainda cabe recurso da decisão. Até a publicação da reportagem, o governo do Estado não havia se manifestado sobre a condenação.

Um condomínio residencial da cidade de Rio Claro (a 176 km de São Paulo) foi palco da apreensão de símbolos que exaltam o nazismo na última segunda-feira (15).

Após denúncia de populares, uma ação da Polícia Civil paulista recolheu bandeiras, uma braçadeira e um boné, todos alusivos ao regime supremacista alemão da década de 1920.

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De acordo com os agentes, o material estava em um apartamento que pertence a um estudante de Direito de 30 anos. O dono, entretanto, não estava em casa no ato do cumprimento da ordem judicial.

O mandado foi expedido após moradores do próprio condomínio notarem bandeiras com o símbolo da suástica, cruz adotada como referência pelo nazismo, penduradas na janela do imóvel.

A prática fere a Lei de Crime Racial (nº 7.716/1989). Além do material apreendido na ação, os policiais recolheram um exemplar do livro "História Revelada da SS" (2010) que relata como o partido nazista cresceu e matou mais de 21 milhões de pessoas na Europa.

De acordo com Carlos Schio, delegado responsável pelo 1o. Distrito Policial (DP) de Rio Claro, o dono do imóvel será ouvido e a investigação deve se estender à ligação do homem com outras pessoas envolvidas com práticas nazistas.

O povo brasileiro não perde o bom humor nem nos momentos mais críticos. Foi seguindo essa maxima que o estudante Kaique Brito, 15 anos, decidiu mostrar seu talento baseado em polêmicas icônicas da internet. A partir da gravação de vídeos em que ironiza discursos de políticos e personagens que caem na rede, o soteropolitano ganhou visibilidade há cerca de um ano. Na dublagem, o jovem usou o sarcasmo para satirizar uma youtuber branca, que afirmou existir preconceito contra brancos que, hoje em dia, sofrem "racismo reverso".

Nascido e criado na periferia da capital baiana, a história de Brito com os vídeos não é de agora. De acordo com ele, o interesse pela produção audiovisual vem desde criança. "Lá por 2013, 2014 eu pegava o iPad da minha mãe [aliás, escondido] e ficava dublando músicas com o meu primo. A gente ficava colocando os efeitos, testando coisas", conta o estudante que usava o antigo Musical.ly, que foi fundido com a plataforma Tik-Tok. "Postava lá e tinha minha comunidade mais fechada, uns 25 mil seguidores. Era coisa de efeito especial, transição. Mas depois do primeiro com crítica social e ironia, vi que as pessoas gostavam desse tipo de vídeo e comecei a gravar mais", relata o adolescente que, só no Twitter, é seguido por mais de 193 mil perfis.

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Segundo Kaique, o bom humor pode ser um caminho para que as pessoas se interessem mais por temas essenciais para a vida em sociedade, como racismo e homofobia. Para ele, o fato de ser adolescente não altera a eficácia das produções. "Mesmo a minha audiência sendo maior entre adultos de 18 a 35 anos, a minha geração, os amigos e as pessoas que vejo nas redes sociais falam muito destes assuntos e têm a mesma idade que eu, então acho que a tendência é melhorar", crê.

As polêmicas dublagens do estudante transcenderam as expectativas a ponto do jovem ser bloqueado no Twitter pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar de ter conquistado a admiração de quadros importantes da política nacional, como o ex-presidente Lula (PT), Manuela D'Ávila (PC do B) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B), Brito não se deslumbra com o apreço e prefere falar apenas do que sabe. "Tenho que me inteirar mais sobre esse assunto. Sei do que eu não gosto, mas não sei qual é o melhor partido e, do que não entendo, prefiro não falar do que ficar palpitando", afirma.

A fama do menino entre as personalidades conhecidas nas redes sociais no entanto é menos influente entre a turma da escola, mas ele explica. "Tenho uma teoria que adolescente não gosta de ficar dando tanto palco assim para gente da mesma idade", brinca. "As pessoas sabem quem sou eu, mas não falam por vergonha ou não ligam muito. Às vezes vem pessoas que estudam em outro período para falar comigo, mas não é aquela abordagem de fã exagerado", aponta o jovem.

Ligado há tempos no trabalho de youtubers de sucesso, como Nilce Moretto e Leon Martins, do canal "Cadê a Chave?", e do "Coisa de Nerd", Brito passou a acompanhar novas fontes de inspiração em um passado recente. "Estou descobrindo pessoas que fazem vídeos bem parecidos com os meus, como o Yuri Marçal e a Vic Pannuzzio, então me inspiro neles para me inteirar sobre os assuntos e ver sobre o que as pessoas estão falando", atesta.

A experiência em acompanhar os canais do YouTube desde criança também fez o adolescente aprender a lidar com os comentários ofensivos dos chamados haters. "Já tinha essa noção, principalmente por ser um adolescente de 15 anos, negro, nordestino, sabia que isso ia rolar muito, principalmente comentários por ser baiano. Acabo não ligando, pois esses mesmos haters são os que acompanham quem eu sempre gostei, me apego aos amigos e resolvo tudo em cinco minutos", diz Brito.

Para o estudante, o sucesso também tem relação com a exigência dele na hora de escolher o que vai ou não para o ar. "Quando surge o vídeo de alguém falando besteira, as pessoas me marcam 'Kaique, esse é a sua hora', mas eu sou meio chatinho, porque eles querem que eu grave e às vezes o áudio está sem graça então não tem onde usar a criatividade", pondera. Com a veia artística aflorada, o estudante conta que começou a dar mais atenção para a carreira no mundo das artes. "Esse ano eu comecei a fazer um curso de teatro na escola, está sendo online por enquanto, tem sido meio diferente do que é normalmente mas estou gostando. Sempre pensei mais no vídeo mesmo, em talvez produzir filmes de outras pessoas. Gosto muito de editar, deste lado produtor e penso em fazer algo no audiovisual, propaganda, cinema", planeja.

Mesmo tendo deixado de viver na comunidade em que cresceu, o jovem não esquece o que aprendeu em sua raiz. Lisonjeado em pertencer a uma sala de aula repleta de bolsistas, Brito se diz privilegiado em muitos aspectos, mas não abre mão de se colocar no lugar do outro. "Vou muito pela empatia. Falo sobre o machismo, apoio o cancelamento do Enem, mesmo não sendo indicado para minha turma, pois tem gente que é terceiro ano, está sem internet e precisa da nota para a faculdade", finaliza.

Antes mesmo da Covid-19 levar ao fechamento das escolas, o jovem Willian Marciel Vieira, de 13 anos, tinha buscado um meio difícil e até arriscado de continuar seus estudos. Diariamente, o jovem se sentava no banco de uma praça em frente a um açougue com o caderno e um celular comprado com o dinheiro que ganhou vendendo latinhas, para usar a wi-fi do estabelecimento, fornecida a ele pelo dono do local, na cidade de Hidrolândia (GO). 

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A persistência do garoto causou comoção e, segundo uma reportagem do jornal Correio Braziliense, uma professora que reconheceu seu esforço decidiu doar internet para auxiliar os estudos do garoto, que está no 8º ano do Colégio Estadual Ademar Alves de Souza, segue juntando latinhas para comprar um aparelho melhor e vê nos estudos a esperança de melhorar o sua vida no futuro. 

“Eu quero me formar em um monte de coisas, então preciso focar”, disse o jovem que deseja uma carreira no futebol, mas também se encantou com as ciências e quer estudar física e engenharia com o objetivo de ajudar a simplificar os grandes cálculos envolvidos nas matérias. 

Quando recebeu a notícia de que tinha ganhado internet em casa da professora que o viu estudar na praça, o sentimento de Willian foi de muita alegria. “Ela vai pagar até eu terminar os meus estudos. Fiquei muito feliz, isso é muito bom”, contou o estudante que é de origem humilde e mora com os avós, a irmã e uma prima.

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Uma ex-aluna da Escola de Referência do Ensino Médio Professora Margarida de Lima Falcão, situada em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, denunciou um caso de assédio sexual, segundo ela efetuado por um professor através de conversas em um aplicativo de mensagens. A denúncia segue em apuração na Gerência Regional de Educação de Arcoverde (GRE- Arcoverde); o acusado foi afastado do cargo.

O caso veio à tona após a ex-aluna, de idade não revelada, postar prints da conversa que circularam na internet desde essa quarta-feira (3). Na denúncia realizada por meio das redes sociais, e confirmada pela Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE-PE), o professor teria mandado mensagens em que convidava a jovem para uma conversa com teor sexual. De acordo com a denúncia, o professor também teria enviado fotos de partes íntimas e pedido que a estudante retribuisse.

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Após a repercussão do caso nas redes sociais, a Escola de Referência do Ensino Médio Professora Margarida de Lima Falcão, por meio de nota de esclarecimento, se pronunciou sobre o caso. No comunicado, a escola explica que a situação não era de conhecimento da instituição. O texto ainda expressa "solidariedade às famílias e às possíveis vítimas”. Leia, a seguir, a nota de esclarecimento na íntegra:

A EREM PROFESSORA MARGARIDA DE LIMA FALCÃO vem por meio desta nota comunicar a todos que tomou conhecimento dos casos expostos nas redes sociais procurou dentro de suas possibilidades auxiliar na resolução dos mesmos. Esses casos não foram comunicados à escola quando ocorreram e esta só tomou conhecimento quando eclodiram nas redes sociais. Em momento algum nos furtamos de nossa responsabilidade. Pais e responsáveis foram comunicados que poderiam se dirigir à escola para formalizar suas reclamações. Nosso desejo foi poder orientar as famílias de como proceder e encaminhar o caso para conhecimento da Gerência Regional de Ensino e demais órgãos competentes. O caso que foi exposto nas redes sociais a princípio envolve ex-alunas, isso não reduz sua gravidade, mas limita a nossa ação. É preciso salientar que nunca houve por parte da escola ou de qualquer um de seus funcionários o desejo de esconder nada ou de proteger o professor citado, o que não houve de nossa parte foi a exposição de qualquer uma das partes. A EREM MARGARIDA FALCÃO segue se colocando à disposição dos seus estudantes e dos seus responsáveis para, dentro de suas atribuições, auxiliar no que for possível. Lamentamos que esse triste episódio esteja sendo usado por algumas pessoas para tentar desqualificar nosso trabalho e denegrir a imagem de alguns de nossos servidores que de forma alguma estão envolvidos nesse triste episódio. Nossa escola sempre buscou levar a todos os seus estudantes os princípios de uma educação integral e a defesa dos direitos humanos. Sempre nos posicionamos contra toda e qualquer forma de preconceito e opressão. Nos solidarizamos com as famílias e com as possíveis vítimas de assédio, não apenas ex-alunas, mas qualquer pessoa que tenha passado por uma situação semelhante. Confiamos no trabalho dos órgãos competentes que devem ser acionados pelas vítimas e nos colocamos à disposição da comunidade escolar para auxiliar no que for preciso.

O LeiaJá entrou em contato com a Secretária de Educação do Estado, que se posicionou através de nota emitida pela GRE-Arcoverde, informando que o acusado foi afastado de suas atividades. De acordo com a Secretaria, ainda não é possível confirmar se o caso é restrito a apenas uma estudante ou se teriam mais pessoas alcançadas pelo professor citado. A pasta reforça que o caso está em investigação “e que vai apurar as denúncias para tomada de decisões cabíveis”.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a cerimônia de colação de grau da Gabrielle Burson, que se formou em Ciências da Saúde, foi cancelada. Mas seu pai, Torrence Burson, realizou o sonho da filha ao montar um palco na garagem de casa e realizar a tão sonhada formatura. 

Torrence não quis aceitar o fato de que sua filha, formada pela Universidade Xavier da Louisiana, nos Estados Unidos, ficasse sem as devidas honrarias. "Depois de todos esses anos, você vai atravessar o palco, nem que seja o meu, pois vou construir um pra você", disse o pai orgulhoso, em entrevista à Fox de Memphis.

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A celebração foi completa, com direito a decoração semelhante a formaturas tradicionais dos EUA, com hino nacional, música de abertura e discurso de formatura. E ainda contou com plateia, formada por seus vizinhos que acompanharam toda a festa. 

Mesmo que a criação do evento não tenha sido uma tarefa fácil, Torrence conta que ficou feliz por poder fazer sua filha sentir-se celebrada. “Independente do que gastamos para conseguir isso. Se eu tivesse que fazer isso de novo, provavelmente faria ainda mais”, completou.

O irmão dela fez a transmissão ao vivo do evento pelo seu facebook. Confira:

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Para conseguir sinal de internet e, enfim, estudar, Giulio Giovanni, de 12 anos, anda cerca de 1,5 quilômetro de sua casa até o campo, levando mesa, tablet e todo material escolar para ter o dia letivo. O local de estudo é montado embaixo de uma árvore, em Scansano, comuna na região de Toscana, província de Grosseto, na Itália.

A mãe do estudante, em entrevista ao portal G1, disse que o leva todos os dias para o local onde o sinal de internet é mais forte, pois o sinal em casa não funciona há meses. Devido a pandemia do coronavírus, aulas presenciais foram suspensas. Atualmente, as aulas são transmitidas pela internet, mas Giulio diz preferir ir à escola, ou pelo menos ter acesso aos conteúdos de sua própria casa, assim como seus colegas.

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A mãe de Giulio disse que está processando a empresa telefônica devido a demora em restabelecer a linha doméstica. Até lá, o menino continuará com a rotina letiva acessando o aplicativo “sala de aula” sob um árvore robusta sentindo a brisa da Toscana. 

Por Maya Santos

O fim do prazo-limite de 180 dias para a utilização dos créditos do cartão VEM foi aprovado, nesta terça (10), pela Comissão de Justiça. A medida está prevista no Projeto de Lei (PL) nº 915/2020, do Poder Executivo, e vale para o sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR). Caso a mudança seja acatada em Plenário, os usuários poderão gastar esses valores em qualquer tempo.

Durante a discussão da proposta, o deputado Romero Sales Filho (PTB) ressaltou que o tema gerou “grande polêmica” em 2019. “Não se sabia em que eram investidos esses recursos”, disse o petebista, que apresentou projeto que ampliava o prazo de 180 para 360 dias. A deputada Teresa Leitão (PT) frisou que a alteração foi um dos pontos reivindicados ontem pelos usuários do transporte coletivo em audiência pública da Comissão Especial de Mobilidade Urbana. “Era uma demanda muito antiga, talvez uma das poucas que tinha o apoio quase que unânime de todos os que lidam com o assunto”, agregou o presidente do colegiado, deputado Waldemar Borges (PSB).

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Conforme lei aprovada em 2013, os créditos dos cartões VEM (Estudante, Comum e Trabalhador) não utilizados dentro do prazo são apropriados pelo Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP/RMR), que os utiliza para cobrir valores de subsídios, despesas de manutenção e investimentos. O PL 915 prevê que uma eventual diferença entre os créditos adquiridos antecipadamente e os efetivamente utilizados vá para a conta-garantia dos contratos de concessão (caso, hoje, dos BRTs) e seja contabilizada como receita pelas permissionárias (empresas de ônibus), que deverão considerá-la na revisão tarifária para garantir preços reduzidos para as passagens.

Com relação a esses dispositivos, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Marcelo Bruto, explica que, mesmo o usuário podendo usar a qualquer tempo o crédito do VEM, continuará a haver uma defasagem entre os momentos da compra e do gasto. Por isso, o saldo apurado a cada ano será usado numa espécie de conta de compensação.

“A ideia é que a gente possa se apropriar desse recurso em benefício do próprio usuário, diminuindo a tarifa no sistema de permissão, que responde por 75% das linhas gerenciadas – ou reduzindo o subsídio, no caso das concessões, que respondem por 25% do sistema. Para o usuário, não muda nada”, disse o gestor. De acordo com ele, uma licitação está sendo preparada pelo Estado para que, em breve, todo o sistema opere em regime de concessão.

A matéria, que teve como relator o deputado Antônio Moraes (PP), deverá ser votada nesta quarta (11) pela Comissão de Finanças. Antes de ser avaliada pelo Plenário, terá que receber o aval também do colegiado de Administração Pública.

Discussão – Na mesma reunião, a Comissão de Justiça acatou o PL nº 784/2019, que eleva de 2% para 5% o percentual de vagas que empresas terceirizadas contratadas pelo Estado devem reservar a jovens e adultos assistidos por programas sociais pernambucanos. A proposição é de autoria do deputado Delegado Erick Lessa (PP) e abrange empresas com mais de 100 funcionários. Na justificativa, o parlamentar sustenta a necessidade de ampliar a inclusão no mercado de trabalho de cidadãos em situação de vulnerabilidade. O projeto, que teve o deputado Joaquim Lira (PSD) como relator, recebeu um substitutivo do próprio colegiado excluindo empresas contratadas para serviços de vigilância.

Outra matéria aprovada, de autoria do deputado Doriel Barros (PT), foi o PL nº 750/2019, que altera o Programa Popular de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores de Veículos Automotores. O objetivo é garantir às pessoas que atuam na agricultura familiar o acesso gratuito à primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com o relator, deputado Tony Gel (MDB), a proposta tem apelo social e atende a um grande número de condutores da zona rural de Pernambuco.

Da asscom da Alepe

Na última segunda-feira (2), a Polícia Federal (PF) em Pernambuco deu voz de prisão a um estudante de direito que estava com R$ 1 mil de notas falsas. A operação foi realizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, quando o jovem foi flagrado recebendo uma encomenda com 50 cédulas de R$ 20.

Autuado em flagrante, o universitário declarou que um amigo, integrante de uma torcida organizada, pediu para que ele recebesse o dinheiro enviado de Goiás. De acordo com a PF, o rapaz também afirmou que pagou R$ 100 para ter direito a R$ 500 reais em notas falsas, como também fez o amigo dele.

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Após o depoimento, o estudante fez exame de corpo de delito e acabou sendo liberado em seguida. Ele vai responder o processo em liberdade. Caso seja condenado, o jovem pode pegar até 12 anos de prisão pelo crime contido no artigo 289 do 1º do Código Penal, que é adquirir moeda falsa. 

A polícia indiciou um motorista de aplicativo por estupro de uma universitária de 20 anos durante a corrida. Imagens de câmeras de segurança derrubaram a versão do motorista de 47 anos - que, segundo a polícia, disse ter sido "seduzido pela jovem e, como homem, não teria resistido".

O caso aconteceu na madrugada do último dia 26, por volta das 4h da manhã. A estudante tinha acabado de sair de uma festa, em um bar da zona oeste, quando chamou o serviço de aplicativo da 99 Táxi.

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O carro que fez o atendimento foi um Honda City. A corrida seria até a Mooca, na zona leste, bairro em que a vítima mora.

Conforme a própria passageira relatou para polícia, ela tinha consumido álcool e estava embriagada. O que aconteceu durante a corrida ela só conseguiu se recordar por meio de lampejos. E entre esses lampejos estaria a cena em que ela tinha sido violentada (ela se recorda do homem parar o carro e ir para o banco de trás com as calças abaixadas).

No dia seguinte, além dos flashes de violência sexual, a estudante notou que o valor e o tempo da corrida não correspondiam ao habitual. Normalmente, naquele horário, o trajeto da zona oeste até a Mooca não daria muito mais de meia hora. Já aquela corrida tinha durado cerca de 5 horas e custado mais de R$ 100. Ela também declarou ter sentido dores na região genital.

No último domingo, dia 1, o motorista se apresentou a polícia - com a versão de que teria sido seduzido pela garota. Segundo a polícia, ele teria dito que a passageira também estava no banco da frente e que, de comum acordo, teria pulado para o banco de trás, onde o ato sexual teria se consumado.

"As imagens de segurança desmontam a versão do motorista. Elas mostram e que ele parou o carro, saiu e foi para o banco de trás", falou o delegado Roberto Monteiro de Andrade Junior, titular da 1ª Delegacia Seccional da Capital. "Ao invés de ajudar a passageira, levando-a para um hospital ou para a casa dela, ele decidiu cometer o abuso", completou.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher. A estudante passou por exames no hospital Pérola Byington e terá que tomar um coquetel de remédios pra evitar doenças sexualmente transmissíveis.

A EMPRESA

Em nota, a 99 afirmou que baniu o motorista da plataforma e mobilizou uma equipe "que manteve contato com a passageira para oferecer todo o acolhimento e suporte necessários".

A empresa está disponível para colaborar com as investigações da polícia.

"A plataforma lamenta profundamente o caso e reitera que repudia veemente esse tipo de violência. Temos uma política de tolerância zero em relação a isso. Por isso, dedicamos nossos esforços na prevenção, proteção e acolhimento de todos os usuários da plataforma, principalmente para as mulheres."

Ainda de acordo com o aplicativo, "passageiras e motoristas que tenham sofrido esse tipo de violência devem reportar imediatamente para a empresa, por meio de seu app, ou no telefone 0800-888-8999.

A Escola de Economia Criativa (Expolab) conta com cursos voltados para profissionalização. Neste semestre está sendo ofertado o curso de marketing digital, com dois meses de duração. O conteúdo programático será composto com assuntos como produção de conteúdo, ferramentas digitais, publicidade, funil de vendas e entre outros. 

As aulas estão prevista para iniciar dia 28 de fevereiro, na sede da Expolab, localizada na Rua Carlos Porto Carreiro, 190, Boa Vista, área central do Recife. Os encontros serão ministrados pelo professor, jornalista e publicitário Bruno Diniz.

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O público que a empresa pretende atingir para as aulas são estudantes e profissionais de marketing digital e comunicação, como também de outras áreas que necessitam de profissionais com esses conhecimentos. Para mais informações sobre inscrições e investimento, os interessado devem acessar o site da Expolab ou entrar em contato pelo telefone (81) 99931-3683.

O Tribunal da Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) está com inscrições abertas para processo seletivo destinado à contratação de estagiário de nível superior, a partir do primeiro período. O aprovado atuará na área de administração.

O estudante deverá desempenhar atividades no departamento de gestão de recursos humanos, em carga horária de 25 horas semanais. A bolsa mensal é de R$ 1.050,84, além de auxílio-transporte no valor de R$ 8,50 por dia efetivamente estagiado. 

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As inscrições devem ser realizadas no período de 23 a 25 de fevereiro, sem taxa de participação, no site do TJ-PR. O processo de seleção será composto por uma única etapa, baseada em prova com questões objetivas referentes à língua portuguesa, matemática, raciocínio lógico, noções de informática, conhecimentos gerais e atualidades, legislação de estágio e de conhecimentos específicos na área de administração. Para mais informações, consulte o edital disponibilizado no site do Tribunal da Justiça do Estado do Paraná. 

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