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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou que o pai teve uma reunião com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para tratar de uma tentativa de golpe de Estado, mas alegou que a situação narrada não configura "nenhum tipo de crime". O senador admitiu que tinha conhecimento da reunião, mas colocou a responsabilidade da proposta no ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

Durante a madrugada desta quinta-feira (2), Marcos do Val afirmou que sofreu coação do ex-presidente Jair Bolsonaro para se aliar a ele em uma tentativa de golpe de Estado. O episódio ocorreu durante uma reunião com o ex-presidente e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que tinha um plano para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de acordo com o senador.

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Flávio Bolsonaro saiu em defesa do pai durante a sessão do plenário do Senado, nesta quinta. "O que eu peço é que todos os esclarecimentos sejam feitos, e não digo nem abertura de inquérito, porque a situação que foi narrada não configura nenhum tipo de crime", afirmou. "Ele (Marcos do Val) já havia me relatado o que tinha acontecido, que isso iria ser trazido a público, contudo, numa linha que essa reunião, que aconteceu, ela seria uma tentativa de um parlamentar de demover as pessoa que estavam nessa reunião de fazer algo absolutamente inaceitável, absurdo e ilegal."

Voltando atrás

Horas após a "live" em que falou sobre a tentativa do ex-presidente de envolvê-lo na suposta trama golpista, Do Val publicou um comunicado em sua conta no Instagram, afirmando que apresentaria sua renúncia ao cargo de Senador. Mais tarde, porém, Val voltou atrás e afirmou que essa decisão ainda não está tomada.

O parlamentar é aliado de Bolsonaro. Em julho do ano passado, ele afirmou ao Estadão que recebeu R$ 50 milhões do orçamento secreto por ter apoiado a eleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no cargo. "O fato é que dia 3 de dezembro o presidente Jair Bolsonaro deixou a Presidência", afirmou Flávio no Senado, em defesa do pai.

Nesta quinta-feira (2), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) usou suas redes sociais para dizer que pedirá afastamento do mandato. Em entrevista com a GloboNews, o parlamentar afirmou que a decisão foi influenciada pelo fato de que ele testemunhou um diálogo em que o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teria proposto a organização de um golpe de estado. Do Val diz que Bolsonaro estava presente na reunião e concordou com a sugestão.

Segundo o parlamentar, o plano envolvia manter ativos os acampamentos golpistas enquanto seria gravada, sem autorização, uma conversa que tentasse comprometer o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes. "Eles me disseram: 'Nós colocaríamos uma escuta em você e teria uma equipe para dar suporte. E você vai ter uma audiência com Alexandre de Moraes, e você conduz a conversa pra dizer que ele está ultrapassando as linhas da Constituição. E a gente impede o Lula de assumir, e Alexandre será preso”, disse Do Val.

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O parlamentar, então, teria pedido um tempo para analisar a proposta e responder em um segundo momento. Em seguida, Do Val fala que procurou Alexandre de Moraes, a quem revelou o plano. O ministro teria ficado surpreso e classificado a proposta como “um absurdo”.

Na madrugada de hoje, Do Val fez uma publicação em que relata estar sofrendo com problemas de saúde. Ele também aponta hostilidades que vem sofrendo como definitivas para sua renúncia.

"Após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto, venho através desta, comunicar a todos os capixabas a minha saída definitivamente da política", afirma o post.

Na madrugada desta quinta-feira (2), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo para dar um golpe de Estado. Do Val disse que a tentativa foi recusada e denunciada. Em live nas redes sociais, o senador contou que mais detalhes devem ser divulgados nesta sexta. Após as declarações, o senador também anunciou que vai renunciar ao mandato.

“Eu ficava p... quando me chamavam de bolsonarista. 'Ah, o senador bolsonarista e tal'. Vocês esperem. Eu vou soltar uma bomba aqui para vocês: sexta-feira, vai sair na Veja, a tentativa do Bolsonaro, que me coagiu para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele. Só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador em live com o ex-deputado e líder do MBL, Arthur do Val.

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O senador, porém, não especificou quando ocorreu a coação e nem a quem ele denunciou a tentativa de golpe.

Anúncio de renúncia

Ainda na madrugada desta quinta (2), Do Val publicou no Instagram que vai renunciar ao cargo e voltar para suas atividades nos Estados Unidos. O parlamentar cita o afastamento da família e aos ataques que vem sofrendo.

“Após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto, venho através desta, comunicar a todos os capixabas a minha saída definitivamente da política”, escreveu.

“Perdi a convivência com a minha família em especial com minha filha. Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma. Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA”, complementou.

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A empresa de cibersegurança Kaspersky anunciou que descobriu variações do vírus brasileiro Prilex, e que o malware (programa malicioso) agora é capaz de bloquear pagamentos por aproximação de cartão. Após uma mensagem de erro, o consumidor é obrigado a inserir o cartão na maquininha, o que possibilita que o malware roube dados e fraude transações.

O golpe bloqueia pagamentos que utilizam a tecnologia NFC, que teve crescimento durante a pandemia de covid-19 e possui um mecanismo de segurança que cria um número de cartão único para cada transação - ou seja, as informações, mesmo que capturadas por criminosos, não teriam utilidade. Quando há dispositivos infectados no ponto de venda, porém, a operação será bloqueada e uma falsa mensagem de erro irá aparecer: "Erro aproximacao insira o cartao (sic)".

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O objetivo é obrigar o consumidor a inserir o cartão na maquininha, momento em que o malware irá capturar os dados da transação, incluindo o número do cartão físico, tornando-o vulnerável a transações indevidas. Segundo a Kaspersky, o Prilex é o primeiro malware no mundo capaz de realizar fraudes com esse tipo de tecnologia de pagamento, mesmo que de forma indireta.

O malware ainda é capaz de filtrar cartões de crédito de acordo com o segmento, podendo, por exemplo, bloquear somente as operações de cartões "black", corporativo ou outras opções que costumam ter limites mais altos.

O Prilex é um grupo brasileiro especializado em fraudes financeiras. Sua atuação é rastreada desde 2014 na América Latina e já foi identificada também na Europa. Por enquanto, as novas versões do vírus foram detectadas somente no Brasil, mas poderão ser disseminadas para outros países, segundo a Kaspersky.

Como se proteger

Como as ferramentas do Prilex afetam computadores de pontos de venda, é preciso que os lojistas se atentem à segurança de suas operações. Computadores usados para sistemas de pagamento não devem ser utilizados para outros fins, e é necessário que o sistema tenha uma solução de segurança atualizada e robusta, de preferência soluções com várias camadas de proteção. Computadores com sistemas antigos também devem ter soluções de segurança otimizadas para suas versões.

Já os consumidores devem ficar atentos à falsa mensagem de erro: caso ela apareça, o usuário não deve recorrer ao cartão físico, mas a outras alternativas de pagamento, como dinheiro ou Pix. É importante acompanhar os valores emitidos na fatura do cartão e também nos aplicativos dos bancos. Se detectar algum gasto indevido, é preciso entrar em contato com a instituição financeira para tentar uma solução. Também é recomendável fazer boletim de ocorrência.

A Advocacia Geral da União (AGU), que irá abrigar uma procuradoria especial destinada a combater notícias falsas nas redes sociais, silenciou sobre a recente manifestação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chamar de "golpe" o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O Estadão pede uma manifestação desde quarta-feira (25), sobre se esse seria um caso classificado como fake news pelo governo petista, mas não houve resposta.

A página oficial do Palácio do Planalto tratou como "golpe" o impeachment de Dilma Rousseff (PT), que seguiu os trâmites constitucionais, em publicação no dia 18. O PSDB foi à Justiça para questionar o governo. "Afirmar que o impeachment de Dilma se constituiu em 'golpe' é ato desprovido de verdade. Golpe, no sentido político, é aquele em que os representantes eleitos são destituídos de seu cargo fora das regras previstas na Constituição", destacou o partido.

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Dias depois, o próprio Lula chamou o ex-presidente Michel Temer de "golpista" em discurso durante visita oficial ao Uruguai. Temer, que assumiu o mandato após o impeachment de Dilma, ironizou e disse que sua chegada ao poder foi um "golpe de sorte".

A nova gestão da AGU, agora sob a alçada do ministro-chefe Jorge Messias, foi procurada pelo Estadão na última quarta-feira pedindo uma manifestação da Pasta. Não houve resposta e o pedido foi reiterado. Ontem, o ministro Messias pediu que fosse procurada sua assessoria.

Em nota, limitou-se a afirmar que a Procuradoria de Defesa da Democracia ainda não está ativa. "(A procuradoria) encontra-se, nesse momento, em fase de montagem do grupo de trabalho que discutirá sua regulamentação", disse. O órgão será responsável por futuras ações contra quem divulgar informações falsas nas redes sociais que estimulem o rompimento da ordem democrática.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) enviou, nesta quinta, 26, uma representação ao ministro Jorge Messias pedindo abertura de um procedimento judicial contra o presidente Lula por causa das declarações de que houve um golpe de Estado em 2016. "O presidente da República está deliberadamente propagando desinformações a respeito de um fato histórico", alegou o deputado.

Na última quinta-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou edição de Medida Provisória para determinar às redes sociais que retirem do ar postagens que atentem contra a democracia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmou que propostas semelhantes à minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, eram de conhecimento de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele chegou a dizer que a minuta estava "na casa de todo mundo" e que precisou “triturar” os documentos que recebeu. As declarações foram feitas em entrevista publicada nesta sexta-feira (27) pelo jornal O Globo. 

“Aquela proposta que tinha na casa do ministro da Justiça, isso tinha na casa de todo mundo. [...] Vi que não tinha condições, e o Bolsonaro também não quis. A pressão em cima dele foi uma barbaridade. Como o pessoal acha que ele é muito valente, meio alterado, meio louco, achava que ele podia dar o golpe. Ele não fez isso porque não viu maneira de fazer. Agora, vão prendê-lo por causa disso?”, questionou, minimizando o teor da minuta. 

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Porém, de acordo com o dirigente, várias sugestões similares eram encaminhadas para ele pelos Correios ou chegavam às suas mãos durante eventos políticos. “Tinha gente que colocava [o papel] no meu bolso, dizendo que era como tirar o Lula do governo. Advogados me mandavam como fazer utilizando o artigo 142, mas tudo fora da lei. Tive o cuidado de triturar”, afirmou Costa Neto. 

Segundo ele, mesmo cobrado por aliados para tomar alguma atitude para “impedir” a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro “não quis fazer nada fora da lei”. Costa Neto afirmou ainda que Bolsonaro deve retornar dos Estados Unidos na próxima semana para auxiliá-lo na condução do PL. 

Perguntando se acha que há possibilidade de Bolsonaro ficar inelegível, o dirigente disse que não vê essa possibilidade. “Não vejo chance. Tem vários processos contra ele, como qualquer presidente que sai. Vai condenar por quê? Por que ele falou isso ou aquilo? Não tem cabimento. Que crime ele cometeu? Isso é uma loucura”, declarou. 

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) protocolou, nessa quinta-feira (26), uma representação na Advocacia-Geral da União (AGU) sob a alegação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dissemina "desinformação" ao afirmar repetidamente que Dilma Rousseff sofreu "golpe de Estado". A petista foi alvo, em 2016, de impeachment.

No documento, Kim pede que a declaração de Lula seja analisada pela recém-criada Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, que, de acordo com o governo, elaborará ações contra desinformação. Como mostrou o Estadão, especialistas veem riscos na atuação do órgão e alertam que não há no ordenamento jurídico o conceito de desinformação.

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"Quando o presidente da República passa a dizer, publicamente, que o impeachment - procedimento constitucionalmente previsto e parte indissociável do sistema de freios e contrapesos - é um 'golpe', a população fica desorientada a respeito do funcionamento das instituições democráticas e do arcabouço constitucional", diz texto. Procurada, a AGU não comentou a postagem.

Na manhã desta sexta-feira (27), a Polícia Federal (PF) cumpre 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de depredar a Praça dos Três Poderes no último dia 8. A terceira fase da Operação Lesa Pátria ocorre em cinco estados e no Distrito Federal.

A PF explicou que os envolvidos são suspeitos dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado,  dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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Com a continuidade das investigações, a operação se tornou permanente e será atualizada conforme novas pessoas forem presas ou consideradas foragidas, bem como quando novos mandados judiciais foram expedidos.

Denúncias

As autoridades pedem ajuda para identificar os golpistas que participaram de alguma forma ou financiaram o episódio considerado um ataque direto à democracia. O e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br está disponível para denúncias.

Os aplicativos de relacionamento transformaram a maneira como conhecemos novas pessoas. Por meio da geolocalização, os aplicativos apresentam um verdadeiro “cardápio de pessoas” que se encontram próximas a você. Após se cadastrar, o usuário tem acesso a fotos de perfis, com informações gerais, como idade; interesses; uma descrição; entre outras coisas. Apesar de toda a praticidade, é necessário tomar muito cuidado e adotar alguns códigos de segurança na hora de conhecer a paquera.

De acordo com pesquisa realizada pelo aplicativo de namoro happn, feita com usuários brasileiros, 69% das pessoas compartilham informações sensíveis com as paqueras, como informações pessoais do local de trabalho, os endereços que frequentam, onde estudam e links para as redes sociais.

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“Endereço, dados bancários, vida financeira e bens são alguns dos dados mais valiosos para golpistas e pessoas más intencionadas. Por isso, o usuário precisa evitar expor esse tipo de informação para desconhecidos, seja dentro ou fora do aplicativo”, explica o advogado criminalista Daniel Lima. 

Alguns apps de relacionamento já oferecem recursos de segurança dentro da própria plataforma, como: símbolo que indica que as imagens de perfil da pessoa são verdadeiras e foram verificadas; chamadas de vídeo; bloquear contatos e denunciar membros em caso de comportamento suspeito; e em caso de primeiro encontro, marcar em local público, além de avisar amigos e familiares sobre o encontro.

“Muitas vezes, a pressa para sair do ambiente virtual e conhecer a paquera pessoalmente faz com que pontos básicos de segurança sejam ignorados. Buscar o máximo de informações possível sobre o pretendente é essencial para evitar cair em armadilhas”, ressalta Daniel.

Ao perceber  qualquer comportamento impróprio, seja antes do encontro, no encontro ou depois, o jurista orienta que o usuário denuncie na plataforma e em caso de ameaças, ofensas e injúria, procurar a delegacia mais próxima para registrar boletim de ocorrência. “Crimes cometidos em ambientes virtuais não devem ser banalizados. Esses pequenos delitos podem gerar uma cadeia de violência e muitas vezes colocar a vida das pessoas em risco”, finaliza Daniel.

Da assessoria 

Com a contagem regressiva para a folia do Carnaval, cresce a procura por casas de temporada principalmente nas regiões litorâneas. Pensando nisso, ter o máximo de informações e se assegurar de alguns cuidados na hora de alugar um imóvel pode evitar que a folia se transforme em uma desagradável experiência. Não é demais lembrar que a quantidade de pessoas que são levadas a cair em algum tipo de golpe na locação de casas para temporada tornou-se uma situação cada vez mais comum nos últimos anos.  

Em geral, o aluguel de temporada é uma grande oportunidade para brincar as festas com comodidade, seja no foco do Carnaval ou numa casa de praia. Mas, se tudo não for muito bem planejado, o locador pode cair numa grande armadilha. 

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Para isso, um agente imobiliário é uma ótima pedida para garantir que tudo esteja em ordem. “O valor da locação deve ser especificado como aluguel de temporada no contrato de locação, na moeda local e, não pode exceder 90 dias para ser considerado temporário pela legislação brasileira”, esclarece a CEO da XM2 Soluções Imobiliárias, Sacha Myrna. 

Dentro desse contexto, existem vários tipos de golpes. Normalmente, os “vendedores” usam a forma de ofertas atraentes através de anúncios e colocam um contato telefônico para maiores informações que muitas vezes são trocadas via whatsapp. Isso dificulta na hora de verificar a verdadeira identidade de quem está tratando sobre o imóvel. 

Os imóveis falsos podem ser inexistentes ou até podem ter fotos roubadas de ofertas pré-existentes. Mas, muitas vezes as pessoas só percebem que é um golpe um pouco antes de viajar para a casa alugada e que já foi paga, simplesmente porque o golpista passa a não atender mais as mensagens e nem ligações e algumas vezes até atendem e comunicam que foi um golpe. Mesmo assim, de modo geral, há algumas maneiras de garantir um aluguel seguro encontrado através da Internet. 

Desconfiar de preços muitos baixos é o principal sinal de que alguma coisa pode estar errada. É possível ter uma noção do valor do aluguel que geralmente é pedido naquela área procurando em sites confiáveis. 

Vale lembrar que existem vários perfis de imóveis diferentes e é claro que para cada opção haverá um valor diferente, de acordo com cada particularidade do imóvel. 

Com isso, o consumidor pode comparar se o preço é adequado ou não. Lembrando que a maioria dos golpes são aplicados com casas incríveis e por um valor bastante acessível, o que atrai facilmente muitas pessoas. 

Outro ponto importante é formalizar o acordo. Hoje, há vários aplicativos que facilitam o aluguel de casas de temporada. Propostas informais podem resultar em problemas para quem está alugando, já que não é possível provar o que foi estabelecido. 

Ainda de acordo com Sacha, todas as regras e normas acordadas entre o locador e o locatário devem estar no contrato, mesmo que a viagem dure apenas um final de semana. Além disso, é interessante estabelecer as condições gerais do imóvel e o que está incluso, como taxas de limpeza e de serviço, por exemplo. 

Saber com quem está lidando é algo primordial para identificar se há confiança na negociação, pois os golpistas sempre tentarão esconder sua verdadeira identidade. Portanto, é preciso procurar o nome em várias plataformas, redes sociais, entre outras alternativas. Solicitar uma chamada de vídeo e capturar a tela pode ser uma boa estratégia para garantir que esteja lidando com a pessoa certa.  

Além disso, é primordial solicitar uma comprovação de titularidade da propriedade, como por exemplo: uma conta de luz, uma conta do condomínio se a pessoa se apresentar como proprietário. 

Caso seja alguém que se apresente como interlocutor, corretor, imobiliária ou algo do gênero, é importante que solicite informações sobre a empresa, redes sociais, verificação de CNPJ ou Creci, identificação formal do intermediador, para assim poder verificar realmente a veracidade do acordo entre as partes.   

Por fim, se o anunciante pedir para que o depósito seja feito na conta de terceiros, é um sinal de que algo está errado. Muitos utilizam nomes falsos para realizar o anúncio e utilizam contas de “laranjas” para receber os valores. Além disso, vale lembrar que a  maioria dos anunciantes pedirá o pagamento de uma proporção do aluguel antes do seu contrato. Embora os depósitos antecipados sejam comuns, ele só deve ser realizado depois da assinatura do contrato.  

Da assessoria 

Depois da troca no comando do Exército, nesta segunda-feira (23), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicou que os golpistas não serão perdoados e a chegada do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva deve fortalecer a apuração em torno dos militares que participaram a depredação à Praça dos Três Poderes do último dia 8.

O ministro encontrou hoje com o novo comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro Miguel Paiva, e disse que não fez recomendações sobre como o comandante deve guiar a tropa.

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Após a reunião, Múcio foi categórico ao apontar que "Lula não vai perdoar golpistas" ao comentar sobre o envolvimento de militares nos atos golpistas, seja nas cenas de vandalismo ou na tentativa de evitar a prisão dos criminosos. "Vamos identificar os culpados. Não vamos trabalhar em cima de suspeições e vamos investigar", afirmou ao G1.

Menos de um mês à frente do Exército, o general Júlio Cesar da Arruda foi demitido pelo presidente Lula (PT) nesse fim de semana. O ex-comandante teria protegido extremistas acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, inclusive atrasando a prisão para a manhã do dia seguinte aos ataques. A demora teria garantido a saída de familiares de militares que estavam no local.

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), de São Paulo, denunciou o Palácio do Planalto ao Ministério Público Federal (MPF) por citar que o impeachment de Dilma Roussef (PT) como "golpe de 2016". No pedido de investigação, ele entende que o governo mentiu em uma publicação institucional.

Rubinho pediu a remoção imediata do conteúdo e apontou que o PT feriu os princípios da moralidade, publicidade e impessoalidade da Administração Pública para colocar a ex-presidenta "como vítima de golpe".

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A publicação referida pelo vereador foi feita na última sexta (13) e anunciava a nova gestão da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). O conteúdo aponta que o antigo Conselho Curador da EBC foi "cassado após o golpe de 2015". 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao canal de notícias Globonews, que houve uma falha dos serviços de inteligência do governo que não alertaram sobre os atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro. 

"Aqui nós temos inteligência do Exército, nós temos inteligência do GSI [Gabinete de Segurança Institucional], nós temos inteligência da Marinha, nós temos inteligência da Aeronáutica, ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso", afirmou. A entrevista exclusiva, primeira do tipo desde que Lula assumiu seu terceiro mandato, foi veiculada nesta quarta-feira (18). 

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"Se eu soubesse, na sexta-feira (6), que viriam 8 mil pessoas aqui, eu não teria saído de Brasília. Eu não teria. Eu saí porque estava tudo muito tranquilo, até porque a gente estava vivendo ainda a alegria da posse", acrescentou.

Tentativa de golpe

O presidente também relembrou os momentos de tensão com a invasão do Palácio do Planalto, das sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que tinha a impressão de estar havendo uma tentativa efetiva de golpe de Estado no país. No dia, ele estava em Araraquara (SP) e assistiu aos desdobramentos dos fatos da cidade paulista. Para o presidente, houve conivência de gente das Forças Armadas na ação dos vândalos. 

"Eu fui ficando irritado porque não era possível a facilidade com que as pessoas invadiram o Palácio do Presidente da República, e, na verdade, eles não quebraram para entrar, eles entraram porque a porta estava aberta, alguém de dentro do Palácio abriu a porta para eles, só pode ter sido, houve conivência de alguém que estava aqui dentro", afirmou. 

União democrática

O fracasso do intento golpista, para Lula, ocorreu porque houve reação democrata forte. "Eles perceberam que houve uma reação, imediatamente eu sou agradecido aos governadores que vieram a Brasília prestar solidariedade, imediatamente a gente se juntou e a gente percebeu que tínhamos que trabalhar juntos, Legislativo, Executivo e Judiciário. E nós, então, nos juntamos para garantir a democracia brasileira". 

Lula disse que todas as pessoas que estiverem envolvidas nos atos golpistas serão investigadas. Ele pediu punição a quem tiver participação nas ações criminosas. "Essa gente tem que ser condenada, senão a gente não garante a existência e a sobrevivência da democracia", assegurou.

O presidente também acusou a Segurança Pública de Brasília, especialmente a Polícia Militar do Distrito Federal, pelo que chamou de "negligência" na garantia de proteção aos prédios da República. 

Comandantes militares

Durante a entrevista, Lula confirmou que terá um encontro na sexta-feira (20) com os comandantes das três forças: Exército, Força Aérea e Marinha, no Palácio do Planalto. O principal ponto de pauta é a modernização e compra de equipamentos para os militares. O presidente também falou que vai conversar com os comandantes para despolitizar o ambiente nas Forças Armadas.

"É preciso que os comandantes assumam a responsabilidade de dizer: o soldado, o coronel, o sargento, o tenente, o general, ele tem direito de voto, ele tem direito de escolher quem ele quiser para votar. Agora, como ele é um cargo de carreira, ele defende o Estado brasileiro, ele não é exército do Lula, não é do Bolsonaro, não foi do Collor, não foi do Fernando Henrique Cardoso, a Suprema Corte não é do Lula, sabe? Essas instituições que dão garantia a esse país não precisam ter partido e não precisam ter candidato. Eles têm que defender o estado brasileiro e defender a Constituição", disse.

Viagens

Lula confirmou que viajará aos Estados Unidos, a convite do presidente Joe Biden, no dia 18 de fevereiro. Antes disso, ele irá a Argentina e ao Uruguai na próxima semana. Em março, ele embarca para a China. Além disso, o chanceler alemão Olaf Scholz visitará o Brasil no dia 30 de janeiro. 

"Eu vou tirar o Brasil do isolamento e vou fazer com que esse país volte a ser respeitado no mundo e seja protagonista internacional". 

Reformas

Na área econômica, o presidente voltou a defender uma regulação que garanta seguridade social a trabalhadores de aplicativo e aqueles empreendedores não formalizados. Segundo Lula, não é uma volta ao passado, mas uma nova relação capital e trabalho.

"Para isso, nós vamos criar uma comissão com sindicalistas, com empresários e com o governo para ver se a gente cria uma estrutura sindical em que as pessoas se sintam representadas e a gente possa garantir que as pessoas tenham direito. Ou seja, porque esse trabalhador que trabalha em aplicativo, ele pensa que ele é microempreendedor, ele não é microempreendedor, porque ele não tem nenhum programa de seguridade social. Quem tem que garantir isso é o Estado brasileiro"

Sobre reforma tributária, Lula defendeu mudança na regra do Imposto de Renda para desonerar pessoas de renda mais baixa e média do pagamento desse tributo, que deve ser mais progressivo do que o modelo atual. "Não sei se você sabe que 60% das pessoas que pagam Imposto de Renda ganham R$ 6 mil por mês. Essas pessoas são consideradas ricas", disse. "Vamos tentar colocar em prática na proposta de reforma tributária, que até R$ 5 mil a pessoa não pague Imposto de Renda. Sabe? Não é possível que a gente não faça". 
 

 

 

Institucionalmente, o Governo Federal reconhece o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, como um “golpe” de Estado. A mudança de tratamento diante do processo é vista na comunicação do site oficial do governo, através da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No texto de apresentação da nova presidência da empresa, o órgão afirma que seu Conselho Curador, extinto por uma Medida Provisória do ex-presidente Michel Temer (MDB), foi “cassado após o golpe de 2016.” 

“Por orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, a transição será realizada por trabalhadoras e trabalhadores concursados da Empresa, representantes da sociedade e profissionais da área. Também foram indicadas para o processo de transição na EBC outras quatro mulheres que assumirão cargos de gestão: Juliana Cézar Nunes, trabalhadora concursada da EBC; Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini”, diz a apresentação da EBC. 

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Em outro trecho da apresentação, a EBC volta a destacar o “golpe” na apresentação do currículo da nova presidente do órgão, Kariane Costa Silva Oliveira. “Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da Ouvidoria, repórter do radiojornalismo, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Ao longo da trajetória na EBC, fez entrevistas exclusivas com ministros e outras autoridades políticas. Participou de coberturas de momentos marcantes do país, como as Eleições de 2014, 2016 e 2018; o golpe contra Dilma Rousseff; julgamentos no Supremo Tribunal Federal e diversas manifestações populares”, continua a publicação. 

A alteração ocorre após o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, afirmar que seu maior desafio à frente da pasta será recuperar a Secom como “emissora da verdade” e fonte confiável de informação. O ministro também voltou a defender a regulação da mídia no país, afirmando que isso não se trata de censura. 

 

 

O trabalho para a realização do mutirão de audiências de custódia com os presos nos atos antidemocráticos chegou ao fim. A ação entre os ministérios públicos e as justiças Federal e Distrital totalizou 1.410 audiências.

Procuradores e promotores enviaram 1.408 pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre prisões preventivas, liberdade provisória com cautelares e relaxamento de prisão.

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Até o momento, 140 prisões em flagrante foram convertidas para prisões preventivas para garantia da ordem pública e para garantir a efetividade das investigações.

Trabalhos no MPF

O mutirão de trabalhos no MPF teve início na quarta-feira passada (11) e terminou nessa terça-feira (17). As audiências foram realizadas na modalidade virtual e adentraram madrugadas várias vezes. Foram mobilizados 106 procuradores da República e 103 servidores do MPF de todo o Brasil durante os últimos sete dias para auxiliar nos trabalhos.

Das prisões em flagrante, os procuradores da República fizeram 1.031 pedidos ao STF, sendo 728 de conversão em prisões preventivas, 289 de liberdade provisória com imposição de medidas cautelares diversas e 14 de relaxamento de prisão.

Apesar da complexidade de conduzir dezenas de audiências simultaneamente com profissionais de todo o país, Ministério Público, Justiça e advogados atuaram em parceria para garantir que todos os direitos dos presos fossem observados e a lei cumprida. “Trabalho claramente de muitas mãos” , comentou o coordenador do Gaeco no DF, Caio Vaez.

Delegação de atividades

Os processos relacionados aos presos pela participação nos atos antidemocráticos tramitam no STF. Com a finalidade de proporcionar mais celeridade no atendimento aos custodiados, o ministro Alexandre de Moraes delegou, no dia 10 de janeiro, a realização das audiências de custódia dos presos em flagrante a juízes federais e distritais.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves autorizou, nessa segunda-feira (16), a inclusão da minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.  

O pedido de inclusão foi feito pelo PDT no processo aberto na Corte no ano passado para apurar a legalidade do encontro de Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica. 

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Na decisão, Gonçalves afirma que a minuta pode ter relação com os fatos investigados no processo. 

“Constata-se, assim, a inequívoca correlação entre os fatos e documentos novos e a demanda estabilizada, uma vez que a iniciativa da parte autora converge com seu ônus de convencer que, na linha da narrativa apresentada na petição inicial, a reunião realizada com os embaixadores deve ser analisada como elemento da campanha eleitoral de 2022, dotado de gravidade suficiente para afetar a normalidade e a legitimidade das eleições e, assim, configurar abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, argumentou o ministro. 

Além da juntada da minuta, o ministro deu prazo de cinco dias para a defesa de Bolsonaro se manifestar no processo.

Ainda não há prazo para julgamento da ação, que pode terminar com a condenação à inelegibilidade do ex-presidente. 

A minuta foi encontrada pela Polícia Federal após busca a apreensão realizada na casa de Anderson Torres em Brasília. 

Ao comentar o caso nas redes sociais, antes de se entregar à PF, Torres disse que o documento foi vazado fora do contexto”. 

O cantor de axé Netinho, conhecido pelo hit Milla, teve um show cancelado por conta de apoio à ações antidemocráticas. Nesse final de semana, o baiano informou que não irá mais se apresentar no Iate Clube de Aracaju, em Sergipe, no Bloco Por Amor Ao Iate. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Netinho disse em uma postagem que ficou surpreso com a decisão da organização do evento, e que também não incentivou ataques à democracia.

 "Não são fake news que irão apagar toda a minha história positiva de décadas com o povo de Aracaju e Sergipe. Eu nunca misturei política com a minha música, nunca, nem é agora que farei. Mentem a respeito disso", disse. O artista afirmou que tomará providências sobre as pessoas que disseram que ele havia apoiado o terrorismo em Brasília, no dia 8 de janeiro.

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De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, o músico teria falado em "invadir pacificamente Brasília" na internet. Netinho reforçou em um comunicado que, nos seus 35 anos de carreira, nunca incitou discussão e nada de negativo entre fãs e foliões que iam aos seus shows. No ano passado, Netinho foi candidato a deputado pelo estado da Bahia, mas não se elegeu.

Em nota, o Iate Clube de Aracaju declarou que não compactua e nem apoia atos antidemocráticos. Para a nova programação da festa, a direção da instituição convocou o cantor Tatau, ex-vocalista da banda Ara Ketu.

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Um homem de 20 anos foi preso em flagrante, nessa sexta-feira (13), após aplicar golpe do falso pix em açaiteria localizada na área central de Paranaíba.

O delito ocorreu por volta de 15h, quando o indivíduo entrou em contato com a loja, pedindo vários açaís, os quais seriam entregues em sua residência, enviando ao estabelecimento um comprovante de pix no valor dos produtos.

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O proprietário da loja notou que o valor constante do comprovante do pix não teria chegado em sua conta bancária, motivo pelo qual contatou a Polícia Civil.

De posse das informações, a equipe policial abordou o indivíduo no momento em que este recebia os produtos, solicitando o comprovante de pagamento via pix, momento em que o abordado confessou a prática delitiva, tendo relatado que se tratava de comprovante de pix falso.

O indivíduo contou que teria visto diversos vídeos no aplicativo TikTok sobre a prática golpista envolvendo comprovantes de pagamento via pix e tentou usá-la.

Ele ainda relatou que tentou usar tal manobra em duas lojas, induzindo, mediante meio fraudulento, a açaiteria localizada em Paranaíba a erro.

Desse modo, o envolvido foi enquadrado no delito de Estelionato e conduzido à Delegacia de Polícia local, lavrando-se o auto de prisão em flagrante, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Da assessoria

Em entrevista ao Jornal da Globo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que a minuta encontrada na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, “não revela boa intenção”. A declaração foi feita na madrugada desta sexta-feira (13), após ser revelado que, durante operação policial na casa do ex-servidor, foi encontrada uma minuta, assinada por Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de anular o resultado das Eleições 2022. O documento tem sido chamado de “minuta do golpe”.

“Esse documento suscita uma série de indagações, e não é revelador de boa intenção em relação à preservação dos parâmetros da democracia”, disse Gilmar Mendes. “Tivemos uma sequência de fatos desde 2019, (…) ataques eventualmente ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, tivemos dois 7 de setembro sempre com esse tom de ameaça aos ministros, xingamentos, e tudo isso faz parte desse caldo de cultura que desaguou no 8 de janeiro, que eu já chamei de o dia da infâmia.”

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O ministro também destacou que a manifestação feita nos acampamentos já era de tom golpista, uma vez que os bolsonaristas defendiam uma intervenção militar: “A manifestação que se fazia nos acampamentos já era antidemocrática. O que as pessoas defendiam era uma intervenção militar, era a quebra, portanto, do Estado de Direito, da ordem democrática. Há, também, muitas confusões nesse contexto, como a de que aquele espaço é submetido à jurisdição das Forças Armadas”.

A minuta estava no armário de Anderson Torres, que teve prisão decretada por suspeita de facilitar, no dia 8, as invasões promovidas por simpatizantes do ex-presidente nos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Palácio do Planalto, em Brasília.

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- - > ‘Pacheco diz que minuta é prova do 'risco à democracia'’ 

 

Verão, janeiro e férias é um período de maior movimento no aluguel de imóveis para temporada, sobretudo se o imóvel for localizado nas principais praias, no Litoral. Infelizmente, a grande procura e a ânsia de não conseguir o imóvel no local e preço esperados faz com que pessoas, por vezes desatentas, caiam em golpes. 

Sendo assim, a reportagem do LeiaJá conversou com um advogado especialista na área para dar dicas de como não cair em golpe ao alugar um imóvel por temporada e também em qualquer outro período do ano. 

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De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário e contratual, sócio da ABM Advocacia Marcelo Barros, se você tiver a oportunidade e morar próximo, o indicado é ir até o local antes de fechar o contrato para conhecer o imóvel, já que existem na internet anúncios avulsos de imóveis que sequer existem ou estão em outra localidade. “Às vezes o golpista coloca um anúncio de um imóvel que supostamente estaria em Porto de Galinhas, mas é até fora do País, em uma outra praia. A pessoa faz o pagamento e quando chega no local, não tem imóvel nenhum”, disse. 

Uma outra dica dada por Marcelo Barros é procurar sites e plataformas confiáveis para locações de curta temporada, como o Airbnb e o Booking. “Essas plataformas já fazem uma certa verificação das pessoas que se cadastrem para fazer esses anúncios. O pagamento é feito primeiramente à plataforma e só depois liberado ao locador. Então, você tem uma segurança muito maior de conseguir reaver o seu dinheiro, caso haja algum problema com relação a esse imóvel. A plataforma já faz todo um trabalho melhor de apuração da veracidade das informações. As plataformas podem até ter um preço maior porque cobram a taxa pela intermediação, mas ela te dá a segurança”, detalhou. 

Caso você queira fazer uma contratação avulsa de um anúncio que viu nas redes sociais ou em outras plataformas de anúncio, o especialista reafirma que a melhor opção é tentar conhecer o local antes e/ou fazer um contrato com o locador. “Você tenta buscar mais informações sobre o imóvel. Se você não faz nenhum pagamento à pessoa sem garantir que de fato o imóvel existe, você tenta se municiar de informações. Faz uma pesquisa para saber se outras pessoas já alugaram, se existem comentários, e aí você só faz o pagamento depois que tiver a plena certeza de que o anúncio é verdadeiro e não se trata de um golpe”. A condição física do imóvel diferente da anunciada também é uma das formas de golpe aplicadas na internet, explicou Marcelo. 

Para tentar reaver o dinheiro de alguma forma e também deixar a polícia ciente do ocorrido, caso você caia em algum golpe, é necessário fazer um boletim de ocorrência com todos os detalhes dos trâmites possíveis. “Para que a polícia possa tentar localizar os criminosos que estão por trás desses golpes. Mas muitas vezes eles são aplicados em nome de laranjas. As pessoas usam identidade falsa e fica muito difícil de rastrear mas, de toda forma, é importante que você procure a polícia e registre um boletim de ocorrência, pois é um ato criminoso e ajuda a polícia a, juntando informações de vários casos similares, identificar os responsáveis por isso”, orientou. 

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