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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal (MPF), encaminhou nesta quinta-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Conselho Nacional dos Esportes (CNE) pedindo providências para combater a homofobia e a transfobia nas competições esportivas nacionais, incluindo os campeonatos de futebol.

Em junho de 2019, o Superior Tribunal Federal (STF) tomou a decisão de criminalizar a homofobia, tornando crime inafiançável a discriminação a gays e pessoas transgêneras. A PFDC pede a adequação às normativas e vai além, querendo que a CBF promova campanhas de conscientização sobre o tema nos estádios de futebol.

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O Estatuto do Torcedor estabelece que a responsabilidade pela prevenção de violência no esporte é do poder público, das confederações, federações, ligas, clubes, associações ou entidades esportivas, entidades recreativas e associações de torcedores - inclusive de seus respectivos. E ele prevê que não se pode entoar nos recintos esportivos cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos.

Os episódios homofóbicos nos estádios brasileiros são recorrentes. A própria CBF já foi multada em partidas da seleção porque parte da torcida gritou "bicha" na hora do goleiro adversário cobrar o tiro de meta. No ano passado, uma foto de dois flamenguistas se beijando no estádio Mané Garrincha, em Brasília, virou assunto de maneira pejorativa em um primeiro momento, mas logo os clubes envolvidos, Vasco e Flamengo, se manifestaram contra o preconceito.

No ofício à CBF, a PFDC afirma que o Regulamento Geral de Competições da entidade prevê que as "competições nacionais oficiais do futebol brasileiro exigem de todos os intervenientes colaborar de forma a prevenir comportamentos antidesportivos, bem como violência, dopagem, corrupção, manifestações político-religiosas, racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação".

O ano era 1969; 28 de junho. Os LGBTs de Nova Iorque, cansados de serem maltratados frequentemente pela polícia local, se uniram para resistir aos ataques. O conflito resultou na famosa Rebelião de Stonewall, principal símbolo de luta da comunidade, por ter sido a primeira vez que uma grande parte dos LGBTs enfrentou os opressores. O ato deu origem aos movimentos de celebração do orgulho LGBT e da batalha pelo respeito e dignidade.

A Parada LGBTI de Belém, que há 18 anos celebra o orgulho da comunidade e fortalece a luta na busca por direitos, teve como tema, em 2019, empregabilidade. O evento é organizado anualmente pelo Grupo Homossexual do Pará (GHP) e faz parte da cultura da comunidade.

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Segundo pesquisa recente feita pelo grupo Santo Caos, 41% dos LGBTs brasileiros afirmam que já sofreram discriminação por sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho; 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTs para cargos de chefia; 61% dos funcionários LGBTs no Brasil escondem a sexualidade para os colegas de trabalho; e 90% de trans (transexuais ou transgêneros) e travestis se prostituem por não conseguirem emprego.

“O tema da parada de 2019 é pertinente porque a nossa população é precária de serviço formal. Muitos de nós estamos no mercado informal, como na prostituição ou no empreendedorismo individual. Nós queremos a garantia dos nossos direitos e a inserção da comunidade no mercado de trabalho para termos acesso ao benefício em toda a sua legalidade”, informou Danilo Barbosa, um dos organizadores.

Eduardo Benigno, também da organização, explicou que a parada impulsiona as principais políticas públicas de proteção e promoção da comunidade, pois foi dessa forma que os LGBTs conquistaram seus direitos nas esferas estadual e nacional. “Esta é a primeira parada com o reconhecimento da LGBTfobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF), então para nós tem um significado muito maior estar aqui hoje”, comemorou.

Para Isabella Santorinne, militante trans, a discriminação nas empresas em relação à empregabilidade é muito grande, principalmente para as pessoas trans. “Eu consegui adentrar o mercado formal, mas depois de dez anos tentando. É importante mostrar para as empresas que nós também somos qualificados para exercer qualquer função que seja atribuída a nós”, afirmou.

“A parada é uma manifestação política que representa a nossa resistência diária. É o momento em que a gente consegue reunir várias pessoas LGBTs que geralmente não estão em outros espaços. Se fazer presente aqui hoje é dizer que a gente não vai ter medo de ser quem a gente é, que a gente não vai ter medo de amar quem a gente ama e que nós vamos continuar sendo resistência como sempre fomos”, assegurou Rafael Carmo, trans.

Apesar do clima de comemoração, a escolha do padrinho da parada, vereador Mauro Freitas, do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), deixou muitos membros da comunidade LGBT indignados. Um deles foi o estudante de jornalismo Marcos Melo, que gravou o vídeo “Cinco motivos para Mauro Freitas não ser padrinho da Parada LGBTI de Belém”, explicando que as atitudes do político são conservadoras, preconceituosas e não condizem com o que se espera de alguém que apoia a luta dos LGBTIs. “Se a gente traz esse discurso para dentro do nosso movimento, a gente acaba colocando uma bomba-relógio dentro de nós mesmos, e isso a gente não pode aceitar”, orientou o ativista.

Por Ana Luiza Imbelloni.

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“Se as pessoas soubessem o que a gente passa todo dia, quando saímos de casa sem saber se vamos voltar, pois a qualquer momento corremos risco de encontrar um LGBTfóbico que tire nossa vida por conta do que somos, talvez elas se tornem mais empáticas.” O depoimento de Gleyson Oliveira, presidente da ONG Olivia (Organização da Livre Identidade e Orientação Sexual do Pará), traduz uma realidade: o Brasil é o país que mais mata LGBTs.

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Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 20 horas uma pessoa morre vítima da LGBTfobia. Em 2018, foram registradas 420 mortes, sendo 320 homicídios e 100 suicídios. São números um pouco menores se comparados aos de 2017, quando 445 mortes foram catalogadas, número recorde nos 39 anos de trabalho do GGB. 

“A LGBTfobia será combatida quando a sociedade perceber que nós somos apenas humanos que querem amar. É bem melhor amar do que matar e odiar, que é exatamente o que fazem com a gente. O nosso recado é: parem de nos matar. A gente precisa viver, a gente quer viver e por isso nós estamos aí para lutar”, afirma Gleyson. 

Letiery Cheval, do Comitê Estadual de Segurança Pública e Combate a LGBTfobia, informou que este ano, no Pará, o número de mortes LGBTs está em 28 pessoas. Porém, existe a possibilidade de o número ser maior, pois o acesso aos outros municípios é ruim e fica difícil conseguir informações. “A maioria dos assassinatos dos homossexuais é dentro de casa, e dos trans e travestis é nas ruas”, informa Cheval. 

“A comunidade LGBT, atualmente, vem se organizando e se fortalecendo. Aqui no Pará existem diversas instituições já constituídas que lutam pelos direitos da população LGBT em todo o território do Estado. São espaços que foram criados para discutir a questão de políticas públicas. A gente vê um grande avanço da própria população se inserindo e procurando discutir as problemáticas existentes sobre esse tema. No entanto, a desunião da comunidade continua sendo uma grande dificuldade”, comenta Eduarda Lacerda, representante do Grupo de Homossexuais do Pará (GHP). 

De acordo com Eduarda, a comunidade avançou bastante em relação aos direitos, como a adoção de crianças por casais LGBTs, o casamento de pessoas do mesmo sexo e agora a criminalização da LGBTfobia dentro da lei do racismo, mas não é apenas isso que os LGBTs precisam. “A garantia da inclusão dessas pessoas nas escolas e nas universidades, o acesso integral dos LGBTs no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, a valorização da vida enquanto pessoa LGBT também são direitos essenciais”, defende. 

A ONG Olivia foi criada em 2014 com a intenção de acolher e cuidar dos LGBTs psicologicamente afetados e em processo de aceitação da sua orientação sexual e identidade de gênero. “Nós atendemos pessoas que procuram atendimento psicológico porque sabemos que a comunidade é agredida verbalmente e fisicamente o tempo inteiro, além do alto índice de suicídio entre os LGBTs. Eles precisam de uma fortaleza e de um cuidado maior. A gente sabe também que o atendimento psicológico não é acessível para todos”, explicou Gleyson Oliveira. A ONG tem cinco psicólogos e todos são LGBTs que fazem o trabalho de forma voluntária. Para agendar a sua consulta, basta ligar para a sede: 3201-7285.

Conquistas e preconceito

“É muito complexo falar sobre a situação atual da comunidade LGBT no Brasil, porque a gente já tem muitas vitórias, mas o preconceito ainda é grande, causado também por essas nossas vitórias. Em 2019 a gente conseguiu criminalizar a LGBTfobia e mostrar que esse crime não deve ser aceito, mas a gente ainda enfrenta muitos discursos de ódio e ainda encontra casos de LGBTfobia em lugares onde isso não deveria acontecer, como por exemplo nas escolas”, alegou Marcos Melo, integrante da ONG Olivia.

Segundo Marcos, a comunidade já obteve muitas conquistas por meio de ações e luta. Uma parte da sociedade conservadora, no entanto, afirma, resiste. “Isso acaba se tornando uma eterna guerra, principalmente com o cenário atual de um governo que nos ataca diretamente, corta os nossos direitos e põe as nossas vidas em risco. O governo atual legitima a violência contra a população LGBT, normalizando e banalizando os ataques. De um lado a gente enxerga os nossos avanços e conquistas, mas do outro a gente fica muito preocupado com um governo que traz de volta diversos retrocessos”, destaca.

Marcos afirma que a próxima e maior conquista da população LGBT é a educação inclusiva e respeitosa que discute identidade de gênero e orientação sexual com jovens e adolescentes, pois isso vai evitar que as pessoas cresçam frustradas e violentas. Em vez de prender quem cometeu um crime, observa, é importante educar aquela pessoa para que ela não cometa esse crime.

“Sempre que eu vejo um ato de LGBTfobia, tento entender o que leva uma pessoa a fazer isso e eu vejo uma vida cheia de traumas, uma vida sem muita informação, uma criação que talvez não tenha feito com que aquela pessoa refletisse. Eu espero que essas pessoas parem de enxergar o mundo a partir do olhar delas apenas. Elas precisam enxergar o mundo com um olhar diverso. Nós não pensamos igual, nós não agimos igual e nós nem queremos agir assim”, disse Marcos.

Algumas ideias de ações para o governo, propostas por Luiz Mott, fundador do GGB, para diminuir as estatísticas de violência e discriminação contra LGBTs, são: educação sexual e de gênero para ensinar a população sobre direitos humanos e cidadania dos LGBTs; aprovação de leis afirmativas que garantem a cidadania plena da população LGBT; políticas públicas na área de saúde, direitos humanos e educação que proporcionem igualdade cidadã à comunidade; e exigir que a polícia e a justiça investiguem e punam com toda severidade os crimes LGBTfóbicos. Dois mecanismos de denúncia contra a LGBTfobia são o 181, estadual, e o 100, nacional.

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Léo Abreu, que é secretário de Cultura da cidade de Eusébio no Ceará, foi exonerado do cargo após a pasta ter apoiado a apresentação de um espetáculo circense que teve uma cena de beijo gay. Como justificativa para a demissão do servidor, o prefeito Acilon Gonçalves (PR) disse que "Deturpações graves aconteceram, ferindo a ética, os princípios religiosos e a moral. Nós não podemos compactuar jamais com coisas deste tipo". 

A encenação do "Erotic Circus Show" aconteceu na madrugada deste último domingo (19), dentro da programação da 20ª Convenção Brasileira de Malabares e Circo - que acontece desde o último dia 12 de janeiro e acabou justamente no domingo com o beijo gay em cena. A encenação era voltada para maiores de 18 anos e aconteceu em um espaço fechado.

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Ao O Povo, Acilon Gonçalves afirma que a partir de agora assumirá o "controle total e irrestrito de todos os eventos de qualquer secretaria que envolva a presença de público, como também qualquer utilização de equipamentos para fins públicos ou privados". 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar possível homofobia institucional praticada pela empresa 99 e pela Polícia Militar de Pernambuco contra o professor e secretário parlamentar Eliseu Neto. O secretário alega que o motorista do aplicativo 99Pop determinou que ele saísse do veículo após ter beijado o namorado em 4 de janeiro. Segundo a denúncia, policiais militares acionados para a ocorrência ainda empurraram o secretário duas vezes. 

Na portaria, assinada pelo promotor de Justiça Maxwell Vignoli, é solicitado que a empresa 99 apresente os dados de identificação do motorista e que a Polícia Militar informe quais os policiais militares que estavam na ocorrência. À Corregedoria, o MPPE recomenda a adoção de providência administrativa-disciplinar.

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De acordo com a Associação dos Motoristas de Aplicativo de Pernambuco (Amape), o acusado foi descredenciado da plataforma 99Pop. No primeiro momento, a associação repudiou a postura do motorista. Em nota posterior, o grupo disse que prestaria assessoria necessária ao acusado pois ele não teria sido homofóbico. O condutor diz que o casal estava alcoolizado e trocava agressões dentro do carro. Ele prestou queixa por calúnia e difamação.

Por nota, a Polícia Militar informou que o caso é alvo de um procedimento interno de investigação, "no qual o militar envolvido terá direito à ampla defesa e ao contraditório". A 99 disse ter mobilizado uma equipe especializada para oferecer apoio e acolhimento à vítima e ao namorado. A empresa confirmou que o motorista foi banido do aplicativo.

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O professor universitário Eliseu Neto denunciou em seu Twitter, nesse sábado (4), que foi expulso de um carro de aplicativo porque estava com seu namorado. Neto também afirmou que foi agredido com um empurrão por um policial da Polícia Militar de Pernambuco.

O caso, segundo a postagem, ocorreu durante a madrugada, no Recife, mas o local exato não foi detalhado. Segundo o professor, ele e seu namorado estavam em um veículo vinculado ao aplicativo 99, quando o motorista, segundo a denúncia, o mandou descer do carro. “Estávamos dentro do (99) e o motorista do aplicativo nos mandou descer, que não queria “aquilo” dentro do carro. Quando eu fui tirar foto da placa do carro para reportar ao aplicativo/empresa o motorista disse que chamaria a polícia, pois a havia uma viatura em frente”, denunciou Eliseu Nato.

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O docente continuou: “De forma surreal o policial chegou já agressivo. Pedi que ele se acalmasse e se identifica-se. A resposta foi um empurrão. Levantei e disse que ele não poderia tratar NINGUÉM daquela forma. Fui empurrado novamente. Foi uma cena surreal. Eu fui agredido pela política de Recife. De forma surreal. Quando me viram com meu namorado vieram me bater”.

Na rede social, além de divulgar a placa do veículo conduzido pelo motorista acusado, o professor universitário publicou uma foto que, de acordo com o post, seria da viatura da PM em que o policial mencionado estava. Confira:

Por meio de nota enviada ao LeiaJá neste domingo (5), a PM-PE informou o seguinte: “A Polícia Militar esclarece que até a presente data não tem registro de queixa de conduta irregular de seus integrantes para com a suposta vítima. A corporação só poderá se pronunciar quando provocada oficialmente pelo queixoso”.

A 99, no Twitter, postou o seguinte texto: “Eliseu, reiteramos que esse tipo de atitude não é aceito pela 99. Seguimos com todas as informações repassadas a você em nosso contato e informamos que, após análise, o motorista foi descredenciado do app. Estamos à disposição e desejamos melhores momentos a você e seu namorado”.

A Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco também se posicionou sobre a denúncia. Veja a nota enviada à imprensa:

“A AMAPE - Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco repudia veementemente a postura de um motorista parceiro, que expulsou do seu veículo um casal homoafetivo, na madrugada do último sábado.

A AMAPE repudia todo tipo de preconceito em veículos de aplicativos. Seja do motorista para com o passageiro ou do passageiro para com o motorista.

A entidade realizou no mês de outubro uma campanha estadual de combate ao assédio e ao preconceito em veículos de aplicativos. Até hoje, mil carros circulam com os adesivos da campanha.

Por fim, a AMAPE se solidariza com o passageiro Eliseu Neto e espera que a polícia militar de Pernambuco puna os policiais que o agrediram. O motorista foi descredenciado da plataforma 99”.

Eliseu Neto recebeu o apoio de vários internautas que acompanharam sua denúncia via Twitter. Muitas pessoas cobram respostas das autoridades competentes.

Ativistas LGBT promoveram um protesto no Shopping Pátio, em Maceió-AL, neste sábado (4). O centro comercial foi acusado de transfobia porque seguranças teriam impedido uma mulher trans de usar o banheiro feminino na sexta-feira (3).

No Instagram, a cantora Danny Bond, uma das principais responsáveis por fazer a hashtag #shoppingpatiotransfobico repercutir, divulgou vídeos do ato. Os participantes seguravam cartazes e bandeiras LGBT e entoaram a frase "ninguém solta a mão de ninguém". Lanna Hellen, que foi retirada do shopping, também esteve presente.

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Ela disse mais cedo que pretende processar o estabelecimento e já foi procurada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Sobre a acusação, o shopping emitiu uma nota dizendo que a segurança foi acionada em socorro a uma ex-funcionária transexual de uma das lojas, que havia subido em uma mesa da Praça de Alimentação. O Shopping Pátio afirma que a vítima não foi impedida de usar o banheiro.

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O aposentado Adel Abdo, 89 anos, está sendo acusado de atirar contra o contador Rafael Dias, 33 anos, só pelo fato da vítima ser gay. O jovem estaria promovendo uma festa em seu apartamento, que fica no bairro da República, no centro de São Paulo, quando começou a ser insultado pelo aposentado que, segundo ele, gritava: "Viado tem que morrer. Vou meter bala". Crime aconteceu nesse domingo (22). 

Ao site Fórum, testemunhas relatam que a confusão só começou porque era uma festa com pessoas gays. Depois de ameaçar o contador, Adel Abdo ficou esperando a vítima na entrada do prédio e disparou três vezes contra Rafael - tendo um dos tiros atingido o seu rosto. A vítima precisou ser socorrida e submetida a uma cirurgia. Seu estado de saúde é estável. 

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O acusado foi preso em flagrante. Na delegacia, Abdo entregou a arma e confessou o crime. Depois de passar pela audiência de custódia nesta segunda-feira, foi solto sob a condição de manter distância da família da vítima, não portar armas de fogo e manter endereço fixo.

A Polícia Civil do Rio descartou crime de homofobia no caso de agressão a Karol Eller e poderá indiciar a youtuber bolsonarista por denunciação caluniosa. Após ouvir Karol, sua namorada, o agressor e outras testemunhas, a delegada Adriana Belém concluiu que foi a youtuber quem iniciou as agressões.

A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira (19) pelo Jornal Nacional. Além dos depoimentos, a delegada teve acesso a câmeras do entorno do quiosque onde ocorreu a briga, na orla da Barra da Tijuca.

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Assim como declarou o acusado das agressões durante o depoimento prestado na noite de terça-feira, os funcionários do quiosque informaram que foi Karol quem iniciou a confusão. A briga teria começado após uma crise de ciúmes.

A delegada Adriana Belém informou que o agressor deverá responder por lesão corporal. Karol Eller e sua namorada serão ouvidas novamente e, após isso, poderão ser indiciadas por denunciação caluniosa.

O jornal O Estado de S. Paulonão conseguiu contato com a defesa de Karol Eller.

A youtuber Karol Eller, conhecida nas redes sociais por seu posicionamento pró-Bolsonaro, foi agredida no fim da tarde de domingo (15), em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Ela estava acompanhada da namorada e teria sido vítima de um ataque homofóbico. O agressor a atacou com socos e pontapés, deixando Karol com o rosto desfigurado.

No fim da tarde desta terça, a youtuber e a namorada foram à 16ª DP (Barra da Tijuca) prestar depoimento. O agressor e um casal de amigos também estão depondo.

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A informação sobre a agressão foi divulgada inicialmente pelo colunista Leo Dias, do Jornal de Brasília. Karol ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.

Nas redes sociais, políticos de diferentes partidos se solidarizaram com a youtuber. "O que aconteceu com a youtuber Karol Eller, agredida num ataque homofóbico no Rio, é inaceitável. Repudio a violência, não importam quais sejam as convicções políticas da vítima. Me solidarizo com Karol e com a comunidade LGBT, alvo de discursos de ódio que alimentam a barbárie", escreveu o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

Um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também fez uma postagem em apoio à Karol. "Deixo aqui minha solidariedade a Karol Eller. As fotos são bizarras! Lésbica e apoiadora do Presidente Bolsonaro, ela já superou muitas situações difíceis, oro pra que logo se recupere. Pela direita, o agressor teria pesada prisão. Será que a esquerda apoia tal medida?", escreveu.

A youtuber Karol Eller, amiga dos familiares do presidente Jair Bolsonaro, foi brutalmente agredida no último domingo (15), no Rio de Janeiro. Na companhia da namorada, Karol sofreu um ataque homofóbico enquanto curtia a praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Um homem insultou a mineira, e em seguida partiu para cima dela com socos e chutes. Ela chegou a desmaiar.

Segundo informações do colunista Leo Dias, do Jornal de Brasília, Karol e a namorada foram direto para o Corpo de Bombeiros que ficava próximo ao quiosque de onde aconteceu o espancamento. Com mais de 270 mil seguidores no Instagram, Karol Eller se pronunciou.

"Gostaria que vocês lembrassem de mim com esse rosto! Deus tá no comando de tudo. Agora estou sem condições de falar ou fazer vídeos explicando! Mas quando eu estiver bem eu volto pra falar com vcs! Obrigada a todos pelo suporte. Orem por mim", escreveu.

Confira:

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No inícvo do mês, Karol Eller, que é amiga próxima do filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, ganhou um cargo na EBC do Rio de Janeiro, com um salário de R$ 10.700.

Nesse domingo (8), os repórteres Pedro Figueiredo e Erick Rianelli resolveram rasgar o verbo na internet. Casados, os jornalistas da Globo relataram que foram vítimas de homofobia em um hotel na Bahia. No Twitter, Pedro afirmou que foi solicitado no momento da reserva uma cama de casal, mas o local da hospedagem separou um quarto com duas camas de solteiro.

"Reservamos um quarto de casal e nos deram um com duas camas de solteiro. Só aceitaram trocar nosso quarto depois que ameaçamos chamar a polícia", explicou. Rianelli também ficou revoltado com a situação. "Você sai de férias pra e relaxar mas é de homofobia logo depois do check in. Foi no Iberostar Praia do Forte", tuitou.

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Assim que os dois falaram abertamente do caso, alguns internautas detonaram no microblog o hotel. "Pleno século XXI e uma rede gigante de hotéis ainda pratica homofobia", disparou uma pessoa. "Seus homofóbicos de me***!", comentou outra pessoa. A rede do Iberostar Hotels não se pronunciou.

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O YouTuber Felipe Neto usou sua conta no Twitter, neste sábado (7),  para criticar uma fala do deputado Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) que comparava o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo com a relação dele com seu cachorro. A declaração aconteceu em entrevista veiculada na última sexta-feira (6), em uma emissora de TV israelense. 

O jornalista que conduzia a conversa lembrou ao deputado as declarações que o presidente Jair Bolsonaro fez, antes de ser eleito, a respeito do orgulho que sentia em ser homofóbico. Ao ser perguntado sobre sua opinião sobre a comunidade LGBT+, Eduardo resolveu comparar o relacionamento homoafetivo a sua relação com seu pet. 

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“Não me importo. Se você diz que só é preciso amor para ser uma família, você vai dizer que eu e meu cachorro,  eu amo meu cachorro, somos uma família. Entende? Você abre a porta para muitas coisas”, afirmou o deputado.

No Twitter, Felipe Neto criticou a declaração do filho do presidente com a seguinte frase: “De fato, Eduardo, vc e seu cachorro não formam uma família, pq são quadrúpedes de espécies diferentes Entende?”.

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O Tribunal do Júri condenou a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, nesta quarta-feira (27), a gerente Tatiana Ferreira Lozano Pereira, acusada de matar o próprio filho, Itaberli Lozano, de 17 anos, em Cravinhos, no interior de São Paulo. Dias antes do crime, o filho havia denunciado as agressões que sofreu da mãe, que não aceitava o fato de ele ser gay.

Outros dois envolvidos no crime, Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa, foram condenados, cada um, a 21 anos e 8 meses de reclusão. As defesas vão entrar com recursos. O assassinato ocorreu em dezembro de 2016.

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Itaberli havia passado a morar com a avó depois de ser agredido pela mãe, mas ela o atraiu à sua casa com o pretexto de fazer as pazes. No imóvel, com a ajuda dos outros dois condenados e de um adolescente de 16 anos, ela submeteu o filho a uma sessão de espancamento e depois o golpeou com facadas no pescoço. Após constatar a morte, Tatiana pediu ajuda ao marido, padrasto de Itaberli, para se livrar do corpo. O cadáver do filho foi levado a um canavial e incendiado.

Tatiana só notificou a polícia sobre o desaparecimento de Itaberli oito dias depois do crime. Foi necessária perícia para a identificação do corpo parcialmente carbonizado. Durante o processo, o Ministério Público sustentou que o crime tinha sido motivado por homofobia, pois a mãe não aceitava a condição do filho de ser homossexual.

Em depoimento, ela chegou a dizer que "não aguentava mais ele", reclamando que o filho levava homens para casa e usava drogas. Tatiana, no entanto, sempre negou a homofobia.

O julgamento do padrasto, Alex Canteli Pereira, foi adiado porque seu advogado, que também defendia a mulher, deixou o caso alegando conflito de interesses. Pereira responde pelo crime de ocultação de cadáver.

Durante o processo, o padrasto contou que a mulher havia relatado a ele como havia dado as facadas que mataram o filho. Tatiana foi condenada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela foi levada para a penitenciária de Tremembé (SP). O julgamento do padrasto de Itaberli ainda não tem data para ser retomado.

Fotos de questões de uma prova do Colégio Adventista de Belém (PA) estão dividindo opiniões dos internautas nas redes sociais. As perguntas abordam o homossexualismo baseadas em um livro que fala sobre 'cura gay'. Os comentários inundaram o Twitter, na manhã desta terça (19), e a discussão foi grande. 

De acordo com as fotos compartilhadas pelo maquiador Herisson Lopes, as questões foram feitas em uma prova de português do nono ano do Colégio Adventista. O quesito da avaliação questionava se "a bíblia condena a relação homossexual" e "como evitar o homossexualismo". Ele também compartilhou trechos do livro nos quais eram baseados os questionamentos. Entre eles, estavam tópicos como "como a gente deve tratar um gay" e "existe cura?". 

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As fotos logo viralizaram nas redes sociais e os comentários foram inúmeros. Enquanto alguns internautas criticaram a postura da instituição de ensino, outros alegaram ser esperado por ser tratar de uma escola cristã: "Homofobia é crime e estão ensinando isso em escola?"; "Eu to tão passada com tanta propagação de homofobia. Fico extremamente triste pela minha sobrinha ser 'forçada' a ir nessa escola"; "Não confunda Posicionamento, com Preconceito. Isso é Preconceito, exposição de um Grupo Social"; "O colégio é cristão e ensina de acordo com a Bíblia. Agora aquele professor ensinando sobre sexo oral e anal pra crianças em aula de português tá ok, né?".

 

Um estudante reagiu após sofrer ofensas homofóbicas na escola LaPorte High School, em Indiana, nos Estados Unidos. No último sábado (9), Jordan Steffy decidiu tomar uma atitude e agrediu o colega devido a uma postagem com sua foto e legendas preconceituosas que circulavam nas redes.

Jordan já não aguentava ser discriminado por conta de sua orientação sexual. Ele foi questionar o autor das chacotas e acabou desferindo socos no garoto. Em um vídeo publicado no seu Twitter, o jovem recebeu apoio de diversas partes do mundo. "Eu amo que você se manteve firme. Continue sendo você!", afirmou um internauta.

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O vídeo recebeu 120 mil curtidas e já foi compartilhado mais de 25 mil vezes. "Perguntei o motivo da publicação e ele apenas me disse que fez porque quis, e me chamou de 'bicha'. Cansei. É absurdo o monte de ódio que eu recebo todos os dias simplesmente por ser eu mesmo", relatou o estudante ao site Insider.

Em outra publicação, ele agradeceu o apoio que vem recebendo, no entanto, pede que parem de intimidar o garoto agredido. “Eu só quero dizer que as pessoas por aí que estão intimidando o garoto que me chama com insultos, ele precisa parar com todas as necessidades de intimidação, independentemente das pessoas que o chamam de coisas, não são melhores do que o que ele me disse. Eu quero que todo o ódio e comentários negativos parem. Por favor ame a todos!!”, tuitou.

Acompanhe

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O ator e comediante Evandro Santo, foi agredido após o termino do show que aconteceu na cidade de Marilia, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (18). Após o show, um dos espectadores que antes subiu no palco e participou da apresentação aguardou Evandro sair do banheiro e desferiu um soco no rosto do comediante.

No relato feito por Evandro através do seu Facebook, ele contou que agressor subiu ao palco para participar de um quadro do show, o 'Tinder Humano' onde o comediante dá um beijo ou um selinho no participante que aceitar a brincadeira. Evandro afirmou que deu o selinho no rapaz que recebeu de forma amistosa. E ressaltou que sobe no palco quem quer.

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“Saiu do palco de boa, o público que era muito educado, participativo e carinhoso pediu para eu ficar mais, agradecemos a cada, a #jovempanmarilia, pedi dez minutos para descansar e depois como sempre tirar as fotos. Saí, fui no banheiro, e quando saí, um rapaz falou:  ‘O Pedro está vindo ao banheiro’. E eu: uai, e daí. Quando saí do banheiro do nada, o cara apareceu, o mesmo que participou por vontade própria e me deu um baita soco na boca, no qual obviamente eu não reagi. Tanto a boca quanto ao nariz sangraram", lamentou.

Seguindo com relato, o ator salientou que pretende levar o caso até a justiça e ainda cogitou se o rapaz seria algum poderoso da cidade.

“Fiquei sabendo agora que ele acabou de sair de uma clínica de reabilitação. Isto não é desculpa. Conheço um monte de dependentes ou ex dependentes que não agridem ninguém. Cabia então alguém da família cuidar do moço, não deixar ele subir no palco ou participar devido a sua suposta saúde mental”, concluiu.

Confira o relato completo:

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A melhor jogadora do mundo na premiação Fifa The Best foi a norte-americana Megan Rapinoe. A premiação do futebol feminino encerrou a cerimônia promovida pela Fifa na tarde desta segunda-feira (horário de Brasília), em Milão, na Itália.

"Muito obrigada a todas as jogadoras com quem joguei no passado. Foi um ano incrível para o futebol, a Federação Francesa e a Fifa fizeram uma grande Copa, fazer parte disso foi indescritível", disse a norte-americana. Na premiação masculina, Messi foi escolhido o melhor do mundo.

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No Mundial da França, Rapinoe se destacou também pela atuação engajada fora de campo. Ela criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que não iria à Casa Branca em caso de conquista do título, o que acabou se confirmando.

Defensora da igualdade racial e de gênero, a jogadora, que é abertamente gay, não canta o hino de seu país durante a execução antes das partidas como forma de protesto. Em seu discurso após receber o prêmio nesta segunda-feira, a norte-americana criticou o racismo e a homofobia.

"Uma das histórias que me inspiraram muito esse ano foi de Raheem Sterling e Koulibaly. Eles fizeram grandes histórias no campo, mas a maneira como encararam o racismo este ano e provavelmente em toda a sua vida... A torcedora iraniana que colocou fogo no próprio corpo apenas por ter ido a um jogo, as jogadoras LGBT que lutam contra a homofobia. Se todo mundo se posicionasse contra o racismo como todas essas pessoas se posicionaram, se todos se posicionassem contra a homofobia como as jogadoras LGBT fazem para jogar futebol", afirmou Rapinoe.

"Temos grandes oportunidades, temos grande sucesso, uma grande plataforma. Temos a oportunidade de usar esse jogo lindo para realmente mudar esse mundo para melhor", afirmou a atacante ao receber o prêmio.

Um morador da Zona Leste de São Paulo acusou um motorista de ônibus da SPTrans de homofobia na manhã do último sábado, 7. Segundo o passageiro, o motorista o agrediu com socos e o obrigou a descer do veículo na Avenida Maria Luiza Americano, na Cidade Líder, após a vítima beijar um rapaz que o acompanhava no trajeto.

O passageiro afirma que tudo começou quando o nariz dele começou a sangrar. O rapaz, então, dedicou sua atenção a ele e o beijou. Eles estavam acompanhados também da prima de vítima, voltando de uma festa. Neste momento, o motorista do ônibus teria se irritado com a cena, parado o veículo e mandado, aos gritos, que eles descessem do ônibus.

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O ator Marcello Santanna, porém, se recusou. "Disse que tinha pago e perguntei qual seria o motivo pra gente sair", explica.

Ele mudou de ideia quando o motorista deixou o volante e caminhou em direção ao grupo. "Levantei as mãos e disse 'tá tudo bem, eu vou embora', ele já veio nos socos, sem ao menos em nem ter tempo pra terminar de falar. O rapaz e minha prima desceram pra me socorrer, o motorista entrou na lotação e foi embora", afirma o passageiro.

 

O que diz a SPTrans

A SPTrans repudia a violência relatada pelo passageiro e informa que vai colaborar com as investigações policiais. A SPTrans já encaminhou o caso à empresa que opera a linha para que identifique o motorista e tome as providências cabíveis em relação a seu funcionário.

Como gestora do sistema de transporte público, a SPTrans realiza junto às empresas operadoras o programa Viagem Segura, com treinamentos que incluem itens como condução segura, respeito aos passageiros, idosos e pessoas com mobilidade reduzida além de conduta durante casos de abuso. Em 2018, o programa treinou 62.739 trabalhadores entre motoristas, cobradores e fiscais.

A capital da Bósnia, Sarajevo, está realizando neste domingo, 8, sua primeira parada do orgulho LGBT. Centenas de manifestantes marcham e o evento contará com forte esquema de segurança. Sarajevo é a última capital nos Balcãs a realizar um evento de orgulho LGBT.

"Planejamos a marcha há muito tempo, há necessidade dela há muito tempo e achamos que este é o momento certo para organizá-la", disse Ena Bavcic, um dos organizadores. O evento ocorre logo após a primeira marcha LGBT da Macedônia do Norte, realizada em junho.

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"As pessoas LGBT na Bósnia estão muito mais ocultas quando comparadas a outros países da região e temem mais sair em público", disse Bavcic sobre o desfile, a ser realizado sob o lema "Ima Izac" ou "Eu quero sair". "A marcha ajudará as pessoas a perceber que existimos, que estamos aqui, que somos humanos", acrescentou.

A marcha foi apoiada por diplomatas e ativistas da União Europeia e Eric Nelson, embaixador dos Estados Unidos na Bósnia, disse que ele e seu parceiro participariam do desfile em apoio a todas as pessoas LGBT e suas famílias. Cartazes com insultos contra gays foram colocados nas paredes perto da Embaixada na sexta-feira, 06.

O evento ocorre em meio à um forte esquema de segurança, que inclui cães farejadores e barreiras metálicas. Mais de mil policiais foram enviados ao local do evento nas primeiras horas de domingo para fazer a proteção do público LGBT. As unidades anti-atiradores serão colocadas nos telhados dos edifícios ao longo da rota principal no centro da cidade.

LGBTfobia na Bósnia

A proteção ocorre após alguns grupos muçulmanos conservadores tentarem impedir o evento e organizarem contra-manifestações, que ocorrem a pouco mais de um quilômetro do local da marcha. Eles descreveram a marcha do orgulho como um "pecado' 'e "humilhação" para Sarajevo.

Embora os opositores do desfile LGBT tenham convocado protestos supostamente pacíficos, as autoridades estão receosas com o fato de grupos ou jovens marginalizados se envolverem em violência em um país onde o sentimento anti-gay é difundido publicamente.

A homossexualidade não é ilegal na Bósnia, mas festivais queer realizados em 2008 e 2014 em Sarajevo foram atacados por radicais e islâmicos, e a comunidade LGBTI está em grande parte oculta desde então. Não há bares ou lugares gays onde pessoas LGBT possam se encontrar abertamente.

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