Um idoso de 69 anos foi espancado por banhistas suspeito de tirar fotos de crianças que estavam na Praia da Costa, em Vila Velha, litoral capixaba. O caso aconteceu no domingo (30) e, segundo banhistas, o homem foi flagrado por uma mulher que avisou a uma mãe e suas três filhas sobre a ação. As crianças têm nove, 12 e 15 anos e trajavam roupas de banho. A Polícia Militar foi acionada e confirmou o caso. As informações são do G1.
"Uma moça que estava do nosso lado percebeu toda a movimentação dele e foi quando ela pegou e me avisou, falou bem assim: 'ele tá tirando foto das meninas'. Aí, automaticamente, eu não entendi toda a situação, falei: 'o que tá acontecendo?' Aí ela falou 'ele está tirando foto', e ele estava sentado ao meu lado direito. Aí eu fui e falei com ele, desbloquear o celular dele que eu queria ver as fotos que ele estava tirando, do que se tratava, do que ele estava fazendo. Ele, automaticamente, começou a apagar o celular, as fotos do celular e, nesse meio tempo, todo mundo [os outros banhistas] em volta da gente começou a falar que eles já estavam suspeitando dele", relatou a mãe.
##RECOMENDA##A mãe diz ainda que o idoso chegou a correr, mas foi alcançado e contido por banhistas. Outras crianças teriam sido fotografadas antes do flagra. ”Tinha foto delas, das minhas filhas, de outras crianças também, inclusive da mocinha que alertou, tinha foto dela também, e mais partes íntimas", continuou a mãe.
Segundo informações da PM, o homem foi socorrido e levado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória, onde recebeu atendimento sob escolta. Ainda segundo a corporação, um celular e uma câmera fotográfica do suspeito foram entregues por banhistas aos militares, que entregaram a ocorrência à Delegacia Regional de Vitória.
A Polícia Civil informou que "as partes foram conduzidas ao Plantão Especializado da Mulher (PEM), ouvidas e liberadas pois não foi possível constatar estado flagrancial". Também informou que o celular do idoso foi apreendido e será encaminhado para a perícia. O caso seguirá sob investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).