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Segunda pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a imprensa brasileira sofreu 11 mil ataques diários nas redes sociais em 2019. A estatística aponta que seriam sete ataques por minuto. Os dados constam do relatório anual sobre violações a liberdade de expressão.

De acordo com o presidente da Abert, Paulo Tonet, os ataques virtuais foram incluídos pela primeira vez no relatório por causa da dimensão que esse tipo de ação tem tomado e que isso revela euma incompreensão com o papel que os jornalistas exercem na sociedade brasileira.

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A pesquisa da Abert mostra que boa parte dos ataques virtuais veio por meio dos políticos. É apontato que dos 5.708 posts no Twitter do presidente Jair Bolsonaro, 432 continham críticas, insinuações e advertências referente ao trabalho dos veículos jornalísticos.

O relatório aponta que perfils de esquerda nas redes sociais também atacaram a imprensa. No ano passado foram 714 mil posts atacando a mídia profissional, totalizando 1,9 mil ataques por dia.

De acordo com as informações, ao todo foram 3,9 milhões de posts contra a imprensa brasileira, totalizando 10% de tudo o que foi produzido nas redes. Esses posts incluem palavras de baixo calão, que visam descredibilizar o trabalho produzido pelos veículos de mídia.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), reforçaram, na noite desta segunda-feira (9), a importância da liberdade de expressão e de imprensa para a manutenção e fortalecimento da democracia, em discursos feitos em evento de lançamento da CNN Brasil.

"(A chegada da CNN ao Brasil) reafirma valores democráticos e de imprensa", afirmou Maia. Em seguida, Alcolumbre disse que informar é falar a verdade. "E a informação verdadeira é fundamental para o fortalecimento da democracia, fortalecendo instituições", afirmou o senador.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que também estava no evento, ocorrido em São Paulo, fez declarações no mesmo sentido.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou na noite desta segunda-feira (9) que a Suprema Corte "jamais faltou e não faltará à defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa".

Toffoli participou da cerimônia de lançamento do canal de notícias CNN Brasil. Estiveram presentes também os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado (DEM-AP), Davi Alcolumbre, do presidente em exercício, Hamilton Mourão, e da recém-empossada secretária de Cultura, Regina Duarte.

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Em referência à ditadura militar, Toffoli afirmou que a "liberdade de expressão é um pilar do Estado Democrático de Direito, um dos legados da Constituição de 1988, que sucede um capítulo triste de nossa história".

Em nova crítica à imprensa, na manhã desta quinta-feira (6), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), culpou os jornalistas de enfraquecer a relação do Governo Federal com os governadores. Ele acusou os profissionais de distorcerem suas colocações em relação aos impostos sobre combustíveis e reafirmou seu potencial para a reeleição de 2020 ao declarar que é "imbroxável".

"Fale a verdade, porra", disparou o presidente na saída do Palácio do Planalto. Ele disse que não desafiou os gestores estaduais a zerarem a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. "Não desafiei os governadores. Vocês que falaram [sobre as críticas dos governadores ao valor dos combustíveis]. Fui na resposta de vocês", apontou.

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Porém, não demorou muito para que Jair reformulasse o desafio. "Pode ser desafio. Eu zero o meu, eles zeram o deles lá", declarou. Sobre a manutenção na cadeira presidencial e sua postura de enfrentamento aos veículos de comunicação, o presidente mostrou-se, no mínimo, impetuoso: "não vou broxar para atender vocês, sobre a reeleição. Eu sou imbroxável”, concluiu.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ironizar, nesta quarta-feira (22), o levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que o responsabiliza por 58% dos ataques à imprensa em 2019. Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado por jornalistas, mas ele disse que não falaria para não agredir os profissionais.

“Eu quero falar com vocês, mas a associação nacional de jornalismo diz que, quando eu falo, eu agrido vocês. Como eu sou uma pessoa da paz, não vou dar entrevista. Não posso agredir vocês aí. Manda tirar o processo que eu volto a conversar”, argumentou, sem explicar sobre qual processo se referia.

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Apesar de citar a associação, na realidade quem fez o levantamento foi a Fenaj. Segundo a Federação, foram contabilizados 208 ataques contra veículos de comunicação e jornalistas no ano passado, destes 121 são de autoria de Jair Bolsonaro.

Ao publicar um vídeo do momento no Twitter, Bolsonaro ainda reforçou: “Como sou acusado de agredir a imprensa com entrevistas, a solução é não dar mais entrevistas”.

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Após ter sido questionado, em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, sobre as vezes em que o presidente Jair Bolsonaro atacou jornalistas, como a que ele mandou uma repórter calar a boca, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, evitou criticar o chefe do Executivo, mas disse que "muitas vezes ele reage" quando é criticado.

Moro disse que chegou a se falar durante as eleições que Bolsonaro cercearia a liberdade de imprensa e o poder Judiciário afirmou acreditar que o presidente tem "dado ampla liberdade à imprensa". "Não se vê qualquer iniciativa", afirmou na noite desta segunda-feira (20).

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O ministro, então, foi interrompido pelos jornalistas do programa, que passaram a listar alguns casos em que o presidente atacou jornalistas e tratou veículos de imprensa com discriminação. Moro respondeu que se tivesse recusado ser entrevistado pelo Roda Viva não estaria agindo contra a liberdade de imprensa, pois tem o direito de ir e vir. "Ele é criticado e reage", disse em seguida, sobre o presidente.

Em outro momento da entrevista, Moro afirmou, também, que não tem animosidades com o presidente. "Minha relação com ele é ótima", disse. Declarou ainda que os boatos sobre sua demissão foram "um tanto quanto exagerados", em referência a trecho do livro "Tormenta", da jornalista Thaís Oyama, que conta que Bolsonaro quis demitir Moro, mas foi convencido do contrário pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Vaga no STF

Moro também disse que não considera apropriado discutir a possibilidade de assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal. "Não tem vaga no momento, então, não vou discutir vaga sem que a vaga exista", afirmou o ministro no Roda Viva.

Moro reiterou que está focado em aprofundar o seu trabalho no Ministério da Justiça. "O presidente vai decidir quando surgir a vaga", disse. O ministro esclareceu ainda que não é evangélico, após menção feita à declaração do presidente Jair Bolsonaro de que deseja nomear um ministro "terrivelmente evangélico" para uma das vagas que surgirem durante seu mandato. "Eu sou católico", disse.

Pacote anticrime

O ministro negou que tenha feito pressão sobre o Congresso Nacional para aprovar o projeto anticrime. "O Ministério apresenta um projeto de lei e tem desejo que se aprove como foi enviado e é papel do Parlamento alterar, aprovar ou não aprovar. Nunca houve espécie nenhuma de pressão", disse o ministro, após ter sido questionado sobre os vídeos que o governo federal lançou em favor do projeto.

Moro afirmou também que tem um trato "muito cordial" com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chegou a criticar o ex-juiz pela postura do ministro em relação ao projeto. "Pode surgir alguma faísca, mas é uma relação institucional", disse. Moro também voltou a comentar a questão do juiz de garantias e disse que essa não é uma prioridade para melhoria do Poder Judiciário.

Alvim

Sérgio Moro chamou de "bizarro" o vídeo do ex-secretário da Cultura Roberto Alvim, que, quando ainda estava no cargo, na semana passada, parafraseou o ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, e foi demitido no dia seguinte em razão disso.

"No caso do secretário, foi um episódio bizarro e, tendo ciência, dei minha opinião ao presidente, e cabe a ele tomar a decisão. Ele tomou uma decisão absolutamente correta, ele fala pelo Poder Executivo", disse o ministro, após ter sido questionado no Roda Viva pela ausência de manifestação pública sobre o caso.

Moro também foi questionado sobre o silêncio em relação ao caso do ataque terrorista à sede da produtora Porta dos Fundos. "Não cabe ao ministro ser comentarista de tudo, de política", afirmou.

O ex-juiz também evitou comentar o caso do titular da pasta do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, denunciado no caso do lançamento de candidaturas de laranjas pelo PSL de Minas Gerais em 2018. "Cabe a Bolsonaro fazer avaliação sobre ministro do Turismo", disse Moro.

Vaza Jato

O ministro disse que o conteúdo publicado pela Vaza Jato, do site The Intercept Brasil, foi um "episódio menor" e afirmou que nunca deu "muita importância para isso". "Foi um monte de 'bobeiragem', eu nunca entendi", disse Moro na entrevista.

"Aquilo foi usado politicamente para soltar criminosos, presos por corrupção, para enfraquecer o ministério, eu estou com a consciência tranquila de tudo o que fiz como juiz", afirmou.

Lula

O ministro da Justiça negou que tenha havido manipulação na divulgação, em 2016, de conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a então presidente Dilma Rousseff. "A opção por tornar tudo pública. Não houve manipulação nenhuma. Os áudios revelavam tentativa de obstrução de Justiça, pura e simples", disse o ministro no Roda Viva.

Moro declarou ainda que a divulgação foi um pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), pelo interesse público. "Se houve reflexo político ou não, isso não é responsabilidade do juiz, foi a decisão correta para o processo, e eu proferi uma decisão fundamentada", disse.

Moro afirmou também que a divulgação da delação do ex-ministro Antonio Palocci foi "superdimensionada", após ter sido questionado se não foi incoerente ter divulgado a delação quatro dias antes do primeiro turno da eleição do ano passado e ter negado a entrevista do ex-presidente Lula à Folha de S.Paulo. "O que estava na delação ele já havia falado, não havia novidade", disse. "E, olhando o que aconteceu, eu não acredito que tenha interferido na eleição."

O vídeo de Roberto Alvim simulando o discurso de Joseph Goebbels - que era ministro de propaganda da Alemanha nazista - está repercutindo na imprensa do mundo todo. O The New York Times classificou a reação popular ao vídeo como o mais recente caso de "debate mais amplo sobre a liberdade de expressão e cultural na era Bolsonaro".

-> Artistas repudiam o secretário da cultura Roberto Alvim

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Até na Alemanha, onde o Nazismo foi disseminado, o caso também foi noticiado. A revista Der Spiegel afirmou se opor a qualquer tentativa de "banalizar ou mesmo glorificar o tempo do nazismo. 

Já que Alvim, até ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, era o secretário de cultura, o jornal britânico The Guardian o descreveu como um aliado do governo Bolsonaro na "guerra cultural". O jornal também mencionou o silêncio do presidente Bolsonaro nas redes sociais, meio que é muito ativo quando quer se posicionar sobre algo. 

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta manhã do primeiro dia do ano que deseja "começar bem" 2020, sem falar com a imprensa. O chefe do Executivo não parou para falar com jornalistas quando saiu do Palácio da Alvorada para cumprimentar o público, e quando foi chamado pela imprensa respondeu: "Eu quero começar bem o ano".

Usando uma camiseta do Futebol Clube Cascavel de número 17, Bolsonaro saiu para cumprimentar brevemente o público em frente à residência presidencial. Não há previsão de agenda oficial de Bolsonaro para os próximos dias.

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Bolsonaro passou a virada para 2020 no Palácio da Alvorada acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e da filha do casal, Laura, de 9 anos. Pelas redes sociais, o chefe do Executivo desejou "que o Brasil possa continuar seguindo o caminho da prosperidade e que este seja um ano tão vitorioso para o povo brasileiro quanto foi 2019".

Em outra publicação na internet, acompanhada de um vídeo com imagens do presidente ao longo do ano, Bolsonaro escreveu: "Pode até demorar, mas com o povo venceremos a todos os obstáculos".

A princípio, o presidente passaria o réveillon em Salvador (BA), na Base Naval de Aratu, onde desembarcou no dia 27 de dezembro acompanhado da filha, mas antecipou o retorno para terça-feira, 31. A primeira-dama não o acompanhou na viagem, pois segundo o presidente, passaria por uma cirurgia. O Planalto não esclareceu o motivo da volta antecipada.

Após seu retorno para a capital federal, na manhã de terça, 31, o presidente assinou medida provisória (MP) para reajustar o salário mínimo de R$ 998 para R$ 1.039. O Orçamento de 2020, aprovado no último dia 17 pelo Congresso Nacional, previa o valor de R$ 1.031.

Livre das gravações de A Dona do Pedaço, novela em que interpretou o boxeador Rock, Caio Castro está curtindo cada momento longe das câmeras. Apontado como affair da atriz Grazi Massafera, o galã será uma das celebridades que estará presente no réveillon de Fernando de Noronha. Nessa segunda-feira (2), o projeto Casa Neuronha foi apresentado à imprensa, em São Paulo.

Enquanto os organizadores do evento mostravam os detalhes da festa de fim de ano no arquipélago de Pernambuco com a presença de Agatha Moreira, Paulo Vilhena, Pedro Scooby, Rodrigo Simas e Giovanna Lancellotti, Caio esnobava os jornalistas. De acordo com o colunista Leo Dias, do Uol, o ator chegou a dizer um sonoro "fo**-se" para os profissionais da imprensa.

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O combinado seria que ele iria ser abordado para dar entrevistas. Ele prometeu conversar com os veículos de comunicação, mas não falou e nem deixou ser fotografado. A desculpa, segundo Leo Dias, foi que Caio estava indo cumprimentar um amigo e depois falaria com os repórteres. Nada feito.

Depois do palavrão, e de ter dado uma risada de leve, Caio resolveu falar com a imprensa, mas sem sucesso. A assessoria chegou até dizer que ele estaria pronto para ser entrevistado, mas jornalistas e fotógrafos resolveram cruzar os braços, e não deram atenção para o ator da Globo.

A imprensa estatal da China pediu nesta segunda-feira (4) uma "linha mais dura" contra os manifestantes pró-democracia em Hong Kong, após um fim de semana violento e depois das advertências de Pequim de que reforçará os controles no território semiautônomo.

Manifestantes radicais quebraram as janelas do escritório regional da agência oficial de notícias chinesa Xinhua no sábado. Um dia depois, um ataque com faca deixou cinco feridos, incluindo um funcionário do governo local pró-democracia. O fim de semana foi marcado ainda por dezenas de detenções.

"A intensificação da violência em Hong Kong requer uma linha mais dura para restaurar a ordem", afirma um editorial do China Daily, jornal estatal em língua inglesa.

"Os manifestantes buscam a indulgência oferecida pelos meios de comunicação locais e ocidentais, enquanto tentam silenciar os que tentam colocar os protestos no centro da verdade", completa o jornal.

"Estão destinados ao fracasso porque sua violência vai esbarrar no peso da lei", adverte.

O jornal nacionalista Global Times pediu, em um editorial, que as "forças de segurança de Hong Kong levem à justiça o mais rápido possível" os que atacaram o escritório da Xinhua.

Nenhum editorial mencionou o ataque com faca em Tai Koo Shing, bairro de classe média de Hong Kong, que deixou pelo menos cinco feridos.

De acordo com depoimentos citados pela imprensa local, o homem falava mandarim (língua predominante na China continental) e usou a faca após uma discussão com os manifestantes.

Imagens exibidas na televisão mostram Andrew Chiu, figura importante dos protestos pró-democracia, com a orelha cortada. Uma segunda vítima, inconsciente, aparece no chão, ao lado de muito sangue, enquanto várias pessoas tentam ajudá-lo.

Os manifestantes em Hong Kong denunciam há cinco meses, com protestos quase diários e cada vez mais violentos, a crescente interferência de Pequim nas questões do território semiautônomo e exigem reformas democráticas.

Pequim advertiu na sexta-feira, após uma reunião de quatro dias dos líderes do Partido Comunista, que não toleraria qualquer desafio sobre sua autoridade em Hong Kong, ao mesmo tempo que anunciou mudanças para "melhorar" o sistema de eleição do chefe do Executivo de Hong Kong.

O China Daily destacou que o Partido Comunista quer reforçar o sistema judicial de Hong Kong para "salvaguardar a segurança nacional".

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disparou, nesta segunda-feira (7), contra a imprensa e questionou se o objetivo dos veículos de comunicação é derrubá-lo do comando do país. Na saída do Palácio do Alvorada, quando costuma cumprimentar simpatizantes, Bolsonaro disse que a mídia tem agido com "covardia" e "patifaria".

"Eu lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo, difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil. Continuem mentindo", afirmou o presidente, fazendo críticas diretas às reportagens publicadas pelos jornais Folha de São Paulo e Correio Braziliense.

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“De novo, hoje, capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha de S. Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S. Paulo”, emendou Bolsonaro.

No fim de semana, uma reportagem da Folha apontava que a campanha dele e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que concorreu à Câmara dos Deputados em 2018, teriam sido beneficiadas com o esquema de candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais. 

De acordo com a reportagem, um depoimento do ex-assessor parlamentar de Álvaro Antonio, Haissander Souza de Paula, dado à Polícia Federal (PF) e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem o suposto desvio. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quarta-feira (2) informações divulgadas na imprensa sobre uma suposta proposta sua de implantar fossas com crocodilos como um método para conter a entrada de imigrantes na fronteira com o México.

"A imprensa está tentando vender o fato de que eu queria uma [fossa] cheia de crocodilos e cobras, com uma cerca elétrica e pontas afiadas, na nossa fronteira sul", escreveu Trump.

"Posso ser duro com a segurança nas fronteiras, mas não tanto. A imprensa ficou louca. Notícias falsas!", escreveu Trump.

Os tuítes são uma resposta a uma notícia do jornal "The New York Times" que detalha a frustração do presidente com as limitações da lei sobre o que ele pode fazer para conter os migrantes.

De acordo com o jornal, Trump cogitou usar répteis potencialmente fatais e cercas pontiagudas. Ele também teria sugerido que os soldados atirassem nas pernas de imigrantes em situação ilegal.

O presidente republicano fez do combate à imigração irregular um dos eixos de seu governo e uma mensagem central de sua campanha de reeleição.

<p>No podcast desta segunda-feira (16), o cientista político Adriano Oliveira avalia os conflitos existentes dentro da Polícia Federal, que está dividida entre os que apoiam e os que não apoiam as decisões do presidente Bolsonaro sobre a instituição. Segundo a imprensa, o receio é que a autonomia da instituição venha a ser perdida em virtude da demissão do atual chefe da PF e da consequente nomeação, que pode não ser feita por Moro, Ministro da Justiça, posição que normalmente faz essa escolha. Adriano aponta que, provavelmente, essa escolha de chefia seja feita a partir de uma comunicação do Ministro e do presidente, entretanto, para o cientista, o problema é gerado quando Bolsonaro traz isso à tona, sugerindo um controle sobre a PF, o que gera descrédito da instituição. Como fica a figura de Moro perante isso?</p><p>Outro ponto avaliado por Adriano são as decisões que o presidente vem tomando, se baseando nas avaliações de Paulo Guedes, Ministro da Economia. Uma delas é a não ampliação do teto de gastos, que não será ultrapassado. Entretanto, o cientista questiona se, daqui a alguns meses, essas ações não surtirem efeito de melhora de emprego e renda, se o presidente continuará apoiando as medidas de Guedes.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.</p><p>
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<p>No podcast desta sexta-feira (13), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre um tema que constantemente vem sendo debatido: a existência ou não de ameaça à democracia brasileira. Para Adriano, não existe nada concreto, apenas ruídos, como as Medidas Provisórias do presidente Bolsonaro, que visam a desobrigação das empresas de publicarem editais em veículos de comunicação. Não é a ação que incomoda, mas a forma como a informação é passada, que dá a atender que seria algo feito com o intuito de diminuir as receitas dos veículos, atingindo indiretamente a liberdade de expressão.</p><p>Outro ruído é a recente fala de um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, que afirmou que não é possível fazer reformas em uma democracia, que essa atrapalha as mudanças. O cientista aponta que, dependendo da popularidade do presidente em 2022, ele pode ter um discurso de adiamento das eleições. Discurso que pode ser embasado na necessidade de impedir a volta de um partido da esquerda ao poder, por exemplo.</p><p>Esses e outros indícios não revelam nada concreto, mas as instituições públicas e imprensa devem ficar atentas.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta quinta-feira, 22, e afirmou que o jornal Valor Econômico "vai fechar". O motivo, segundo o presidente, é o fim da obrigatoriedade de empresas de capital aberto publicarem seus balanços em jornais, previsto em medida provisória editada pelo seu governo no início do mês.

O comentário do presidente foi feito durante café da manhã com representantes da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), no Palácio do Planalto. "Sabe o que eu posso fazer? Chamo o presidente da Petrobrás aqui e digo: 'Vem cá, (Roberto) Castello Branco. Você vai mostrar seu balancete este ano no jornal O Globo'", disse o presidente, acrescentando que, mesmo que custasse R$ 10 milhões, poderia determinar.

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"Posso fazer ou não? Vinte páginas de jornais para isso (publicação de balanços). E o jornal Valor Econômico, que é da Globo, vai fechar. Não devia falar? Não devia falar, mas qual é o problema? Será que eu vou ser um presidente politicamente correto? Uai. É isso daí aqui no Brasil", afirmou Bolsonaro durante o encontro.

A MP permite a empresas com ações em bolsa a publicação de seus balanços no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou no Diário Oficial gratuitamente. Ao anunciar a medida, no dia 6 de agosto, Bolsonaro afirmou que era uma "retribuição" ao tratamento que recebeu da imprensa. Uma lei sancionada pelo próprio presidente em abril previa que os balanços fossem publicados de forma resumida nos jornais a partir de 2022.

"Há uma briga com a mídia tradicional, com a grande mídia, na questão de deturpar (informações)", disse o presidente no encontro.

Mais cedo, Bolsonaro falou sobra a MP durante conversa com jornalistas. "Tirei de vocês (jornalistas) R$ 1,2 bilhão com publicação de balancetes. Não é maldade. É bondade e Justiça com os empresários, que não aguentam pagar isso para publicar páginas e páginas que ninguém lê. Então, publica no site oficial, CVM, a custo zero", disse.

O presidente afirmou ainda que "a imprensa" está acabando como acabou a profissão de datilógrafo. "Já estamos ajudando assim a não ter desmatamento, porque papel vem de árvore. Estamos em uma nova era. Assim como acabou no passado o datilógrafo, a imprensa está acabando também. Não é só por questão de poder aquisitivo do povo que não está bom. É porque não se acha a verdade ali."

Uma semana após a nomeação oficial, o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o secretário de Imprensa da Presidência da República, o jornalista Paulo Fona. Escolhido pelo secretário especial de comunicação, Fabio Wajmgarten, Fona foi secretário de Comunicação dos governos de Rodrigo Rollemberg (PSB), no Distrito Federal, e de Yeda Crusius (PSDB), no Rio Grande do Sul. Também trabalhou na liderança do PSB na Câmara.

Em nota, Fona disse que foi pego de surpresa pela decisão de Bolsonaro exonerá-lo. Apesar de a nomeação ter sido formalizada no dia 7 de agosto, Fona já vinha trabalhando informalmente no palácio há algumas semanas.

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"A decisão da minha exoneração pelo Presidente da República me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretaria de Imprensa, alertei-os de meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral. O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei. Em todos os governos que passei de diferentes partidos - MDB, PSDB e PSB - sempre trabalhei com o objetivo de tornar a Comunicação mais ágil, eficiente e transparente e leal às propostas da gestão" diz o texto.

Desde o início do ano o governo tem dificuldade em preencher a vaga de secretário de Imprensa e outros três nomes já foram exonerados do cargo, Alexandre Lara, Fernando Diniz e Fernando Guedes. A ideia é que o secretário acompanhe as viagens presidenciais e ajude no relacionamento com jornalistas.

"Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria", disse Fona em outro trecho.

Segundo interlocutores, Bolsonaro avaliou que Fona não tinha o "perfil" esperado por ter trabalhado com políticos considerados de esquerda. O presidente tem repetido para ministros que eles têm liberdade para nomear, mas que se os indicados não estiverem dentro do perfil ele vai exonerar.

A demissão também ocorre em meio a uma reformulação no Planalto. O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, não ficará mais subordinado à Secom.

O presidente Jair Bolsonaro destacou nesta terça-feira que a medida provisória que desobriga as empresas a publicar seus balanços em jornais terá um forte impacto negativo nas finanças da imprensa, o que será uma "retribuição" aos ataques que recebe de parte da mídia.

A medida, publicada no Diário Oficial da União, libera as empresas de capital aberto da obrigação de divulgar seus balanços em jornais impressos, o que constituía uma importante fonte de recursos para muitos jornais.

"Eu tenho certeza que a imprensa vai apoiar esta medida", ironizou Bolsonaro em um congresso na Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição Veículos Automotores).

"No dia de ontem eu retribui parte daquilo que grande parte da mídia me atacou. Os empresários que gastavam milhões de reais para publicar seus balancetes em jornais agora podem fazê-lo no Diário Oficial da União a custo zero", disse o presidente na inauguração de uma fábrica de medicamentos no interior do estado de São Paulo.

Posteriormente, o presidente declarou que "não é uma retaliação contra a imprensa, é tirar o Estado de cima daquele que produz", recordando que "as grandes empresas gastavam com jornais, em média, 900 mil reais por ano" para publicar seus balanços.

Bolsonaro recordou que foi eleito "sem televisão, sem tempo de partido, sem recursos, com quase toda a mídia o tempo todo esculachando a gente", chamando de "racista, fascista e seja lá o que for".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) avaliou que a medida é contrária à transparência das informações que a sociedade exige.

A Gannett, editora do jornal USA Today, aceitou nesta segunda-feira (5) se fundir com a rival GateHouse - um acordo que unirá dois gigantes da imprensa americana.

A New Media Investment, matriz da GateHouse, comprará a Gannett por cerca de US$ 1,4 bilhão entre dinheiro e ações, o que vai criar uma empresa de 263 jornais que atinge 145 milhões de consumidores.

"Acreditamos que a transação criará valor para nossos acionistas, maiores oportunidades para nossos funcionários e um futuro mais sólido para o jornalismo", disse Michael Reed, presidente-executivo da New Media.

"Unir nossos talentosos funcionários e complementar portfólios nos permitirá expandir aos consumidores nossa cobertura hiperlocal, aprofundar nossa oferta de produtos a empresas e acelerar nossa rotação centrada na imprensa para dinâmicas operações multimídia", acrescentou.

John Jeffry Louis, presidente da Gannett, disse que a união de dois pesos pesados do setor pode estimular a "saúde financeira" da futura entidade "para manter o crescimento em um futuro digital".

Em um comunicado conjunto, as duas empresas disseram que o acordo pode lhes permitir poupar entre 275 e 300 milhões de dólares por ano.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) repercutiu em seu perfil oficial no Twitter, nesta sexta-feira (19), a nota de repúdio emitida pela TV Globo sobre os comentários feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) a respeito da jornalista Miriam Leitão.

Ao final do Jornal Nacional, a apresentadora Renata Vasconcelos leu na íntegra a nota que rechaça a fala de Bolsonaro sobre Miriam ter vivido um “drama mentiroso” durante a ditadura militar.

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“Quando a gente vê a Globo bater no Jair Bolsonaro do começo ao fim dos seus jornais e, ao mesmo tempo, este mesmo presidente ser aclamado pelo povo, é quando podemos ter a certeza de que estamos no caminho certo”, comentou Zambelli. 

Também nesta sexta Zambelli disse que Bolsonaro conseguiu colocar a população a favor do projeto de reforma da Previdência. “O presidente Bolsonaro fez o que todo mundo achava impossível: colocou o povo a favor da reforma. E o Congresso, é claro, atendeu ao que o povo exigiu”, garantiu.

Os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL) continuam em sua defesa quanto ao assunto envolvendo sua afirmação sobre o trabalho infantil. Nesta semana o presidente disse que seria favorável a descriminalização da prática.

Neste sábado (6), o deputado federal e filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL), utilizou seu perfil oficial no Twitter para alfinetar o trabalho realizado pela imprensa e o material que é divulgado sobre essa polêmica.

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“A imprensa ao fazer questão de confundir a fala de Bolsonaro sobre trabalho infantil cai - mais uma vez - em descrédito. É igual quando alguém defende dar castigo no filho e a bolha da imprensa diz que há pessoas defendendo a tortura dos filhos”, disparou o parlamentar.

O assunto vem sendo mais uma polêmica que o Governo Federal tem que carregar desde o seu início. Os opositores criticam as afirmações feitas por Bolsonaro, enquanto parlamentares da base aliada reforçam o que foi dito pelo presidente.

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