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Em um mês, o Brasil praticamente quadruplicou o número de óbitos pela covid-19. No dia 9 de maio, a nação chegou à marca de 10.627 vidas perdidas pela doença. Nesta quarta-feira, 10, pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Foram 1.300 novos óbitos, elevando o total para 39.797 vidas perdidas. No mesmo período, foram mais 33.100 novos casos, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL divulgado às 20 horas desta quarta-feira, 10. Conforme os dados reunidos, o País soma 775.184 registros de contaminação. Sendo mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.

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Com esse consórcio de veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta quarta-feira, 10, foram notificados no País em 24 horas novos 1.274 óbitos e 32.913 infectados.

Enquanto governadores de quase todo o Brasil flexibilizam as regras de isolamento, o País registrou nos últimos sete dias a maior média de óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o mundo. Com isso, deixa para trás Estados Unidos e Reino Unido, países que tiveram os maiores números absolutos de mortes até agora.

Na última semana, o Brasil registrou 7.197 mortes pela covid-19, média de 1.028 por dia, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os EUA, que encabeçam a lista de óbitos pela pandemia, registraram no mesmo período 5.762 mortes, média de 823 por dia. Já o Reino Unido, que ocupa o segundo lugar na lista de óbitos, contabilizou nos últimos sete dias 1.552 mortes, média de 221 por dia.

Ao mesmo tempo em que a Europa vive relaxamento progressivo nas medidas de isolamento social e divulga números decrescentes de novos casos e de novas mortes provocadas pela covid-19, o Brasil continua a renovar seus números diários da doença causada pela novo coronavírus nos patamares mais altos já alcançados pelo País até o momento.

O Brasil registrou 849 novas mortes e contabilizou mais 19.631 infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL e divulgado nesta segunda-feira, 8. Conforme os dados reunidos, o País soma 710.887 registros de contaminação e 37.312 óbitos pela doença.

São Paulo é o Estado com mais infecções e mortes registradas (9.188 óbitos e 144.593 casos), seguido do Rio (6.781 mortes e 69.499 infectados) e do Ceará (4.192 mortos e 66.218 contaminados). O Brasil é o terceiro país com mais mortos pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. A escalada do número de vítimas ocorre em meio a anúncios de flexibilização da quarentena por governadores e prefeitos.

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O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.

Com esse consórcio dos veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda, foram notificados no País em 24 horas novos 679 óbitos e 15.654 infectados.

Atraso

Em 3 de junho, o Brasil bateu recorde, com o registro de 1.349 óbitos em 24 horas. Naquele dia, o governo atrasou a divulgação do balanço, que foi enviado por volta das 22h - os números vinham sendo liberados entre 19h e 20h. Na sexta, 5, terceiro dia seguido de atraso, Bolsonaro se recusou a responder de quem havia partido a ordem para postergar a publicação. Ele disse: "Acabou matéria no Jornal Nacional", referindo-se ao jornal da TV Globo, o de maior audiência no País.

Na mesma sexta, o portal do ministério com o balanço saiu do ar. O site retornou no sábado, 6, mas passou a apresentar só informações sobre os casos "novos" - registrados no próprio dia. Não havia mais os números totais de mortos e infectados. Nesta segunda-feira, os dados foram divulgados em uma coletiva de imprensa, por volta das 18h.

No começo da pandemia, balanço era divulgado no fim da tarde

Quando o ministério estava sob o comando de Luiz Henrique Mandetta, a pasta divulgava dados diários em coletivas de imprensa por volta das 17h. Em algumas ocasiões, os números eram a atualizados antes em uma plataforma criada pelo governo.

Com a demissão de Mandetta e a nomeação de Nelson Teich, a pasta mudou o horário de divulgação para 19h, com a justificativa de que haveria mais tempo para coletar informações e divulgar números mais consolidados. Após Teich pedir demissão, o ministério manteve a divulgação no mesmo horário, com atrasos eventuais.

Estatísticas são úteis para planejar políticas públicas

Segundo especialistas, ter transparência e qualidade na divulgação dos dados sobre infecções e mortes em decorrência da covid-19 é fundamental para compreender a evolução da pandemia. É isso que mostra onde novos casos estão surgindo, onde a epidemia ainda está em curva ascendente e onde está arrefecendo.

Sem clareza e segurança sobre esses números, apontam cientistas, é impossível tomar decisões sobre quais lugares precisam de reforço para a abertura de leitos de UTI, a oferta de respiradores ou mesmo em quais é possível iniciar os movimentos de abertura do isolamento social.

No Brasil, a data de 1 de junho é lembrada como o Dia da Imprensa. Celebrado em homenagem ao início da circulação do jornal Correio Braziliense, em 1960, os profissionais da comunicação jornalística são reverenciados de modo oficial neste dia.

Em meio aos ataques diários ao trabalho livre da cobertura jornalística em diversos aspectos e segmentos, o LeiaJá traz uma lista com cinco filmes que podem resumir como é a vida dos jornalistas em diferentes situações e em circunstâncias diversas. Veja:

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Todos os Homens do Presidente (1976) 

Sem medir as consequências de sua atuação como repórter, um jornalista do The Washington Post inicia uma investigação sobre um assalto à sede do Partido Democrata no condomínio Watergate. O trabalho do periodista deu origem ao maior escândalo de corrupção da história dos Estados Unidos e destituiu do cargo de autoridade máxima do país o então presidente Richard Nixon (1913-1994).

Repórteres de Guerra (2010)

A obra do diretor Steven Silver mostra os dias que antecedem as primeiras eleições diretas para presidente da África do Sul, após 46 anos do regime do Apartheid. Um grupo de jovens repórteres vai ao país fazer a cobertura do pleito mas, ao chegarem ao continente africano, se deparam com o risco de morte por tamanha violência, miséria e desigualdade. Os jornalistas passam  a ter noção muito diferente do que viveram em suas rotinas até então.

Argo (2012)

No Irã, em meio à crise diplomática do final do anos 1970 que leva o povo a protestar contra a influência dos Estados Unidos, seis representantes do país norte-americano conseguem escapar de uma invasão à embaixada estadunidense na capital Teerã. O grupo hospeda-se na casa do embaixador do Canadá, mas corre risco. Para resgatar os diplomatas do Oriente Médio, Tony Mendez, um agente da CIA vivido pelo ator e diretor Ben Affleck, sugere a elaboração falsa de uma grande produção de Hollywood, a ficção científica Argo.

Spotlight – Segredos Revelados (2016)

O drama de Tom McCarthy, baseado em uma história real, relata o empenho de jornalistas que conseguem provas documentais para acusar padres pedófilos na cidade de Boston (EUA). Mesmo ciente dos crimes de abuso sexual contra crianças das cercanias, a Igreja Católica do estado de Massachussets encobria os casos e apenas transferia os acusados sem responderem pelos atos.

The Post – a Guerra Secreta (2017)

Os donos do jornal diário The Washington Post vivem uma grave situação financeira no início da década de 1970. Antes de a empresa abrir suas ações na bolsa de valores para ganhar fôlego e não quebrar de vez, o editor-chefe tem acesso a documentos que denunciam irregularidades do governo federal dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1955-1975). As provas chegam até ele após os tribunais censurarem matérias especiais do The New York Times sobre o caso a pedido do presidente Richard Nixon. A missão do jornalista é convencer os chefes a noticiarem o caso em nome da liberdade de imprensa.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a falar sobre a operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito das fake news. Em publicação nesta quinta-feira, 28, o deputado falou em censura e criticou a imprensa por não se opor às buscas nas dependências do site Terça Livre, um dos investigados no inquérito.

"A imprensa que aplaude as buscas no Terça Livre o faz por pensar que a censura só chegará aos conservadores. Ledo engano. Se não defendem a liberdade por princípios deveriam ao menos fazê-lo por interesse próprio. Se nem isso enxergam é porque merecem o futuro que se avizinha", escreveu Eduardo.

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Assim como o pai e aliados do governo, o deputado criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e a condução do inquérito que levou à operação de quarta-feira, 27. O deputado participou ontem em uma "live" com Allan dos Santos, organizador do site, e afirmou não ter dúvida de que será alvo de uma investigação em breve e disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil.

Histórico de 'fake news' - O blogueiro Allan dos Santos foi ouvido em novembro de 2019 pela CPMI das Fake News na condição de investigado. O blog Terça Livre foi flagrado por diversas empresas de checagem por espalhar notícias falsas.

O deputado federal do PDT Túlio Gadelha protocolou nesta terça-feira (26) um projeto de lei para tipificar crimes contra a imprensa após os repetidos ataques e agressões a profissionais da comunicação. 

Nesta segunda-feira (25) diversos veículos de comunicação anunciaram que não iriam mais a saída do Palácio da Alvorada por falta de segurança. Os profissionais foram hostilizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. 

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Com tudo isso Túlio Gadelha protocolou a PL 2896/20. A ideia é típica especificamente os crimes contra profissionais da imprensa. Em caso de homicídio o projeto prevê punição de 12 a 30 anos de prisão. Agressões serão punidas de seis meses a dois anos de detenção além de multa.

Salles ainda disse que o governo deveria "ignorar" o congresso. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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As falas do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre aproveitar a “tranquilidade no aspecto da cobertura da imprensa” para flexibilizar as normas de proteção ao meio ambiente, na reunião ministerial do dia 22 de abril, liberadas pelo Supremo Tribunal Federal na última sexta (22), repercutiram negativamente na imprensa internacional. "Enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, (podemos) ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De Iphan, Ministério da Agricultura, Ministério de Meio Ambiente”, declarou o ministro.

A agência Reuters lembrou que, nos últimos 11 anos, o desmatamento no Brasil atingiu sua maior alta em 2019, quando cresceu 55% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com 2018. “O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, pediu ao governo que adote maior desregulamentação da política ambiental, enquanto as pessoas se distraem com a pandemia do coronavírus”, publicou a agência. Já o britânico The Guardian destacou a proposição do ministro de desconsiderar o congresso nacional, onde o governo não teria mais forças para aprovar suas demandas. “No vídeo, Salles reclamou dos desafios legais às mudanças propostas nas regras ambientais, de que o governo precisava de ‘artilharia’ legal para defender as mudanças e deveria ignorar o Congresso”, divulgou o veículo.

A também inglesa BBC pontuou que “o vídeo também revelou atitudes de seu ministério, como o ministro do Meio Ambiente sugerindo que o coronavírus seria uma boa oportunidade- com a imprensa olhando para o outro lado- para simplificar regulamentações na Amazônia".

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, suspendeu o envio de notícias da imprensa brasileira aos diplomatas no exterior. Apenas as informações de veículos internacionais, que trabalham no Brasil, serão fornecidas.

O trabalho feito pela assessoria do Itamaraty auxiliava os diplomatas brasileiros com informações sobre o cotidiano do país. Segundo a apuração da Reuters, a decisão foi tomada pela insatisfação de Araújo com a cobertura da política externa do país, que é liderada pelo próprio ministro.

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A proibição veio após um artigo assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-chanceleres Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim, Celso Lafer, Francisco Rezek e José Serra, o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero e o ex-secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, Hussein Kalou.

O grupo se mostrou preocupação com o “desmoronamento da credibilidade externa, perdas de mercados e fuga de investimentos" e a “sistemática violação pela atual política externa dos princípios orientadores das relações internacionais do Brasil”. A aparente subserviência aos Estados Unidos também foi criticada.

No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) suspendeu a assinatura da Folha de S. Paulo - jornal com maior circulação no país. Depois, o gabinete do ministro ordenou a assinatura de sites que apoiam o mandatário.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro reviraram o lixo em frente à sala em que ficam jornalistas no Palácio da Alvorada neste domingo (10). O ato tinha como objetivo expor repórteres, cinegrafistas e fotógrafos que permanecem diariamente na residência oficial da Presidência da República, local onde Bolsonaro costuma cumprimentar apoiadores e conceder entrevistas coletivas.

Dois homens mexeram nas lixeiras para encontrar as notas fiscais das refeições pedidas pelos jornalistas por meio de serviços de entrega durante o fim de semana. Vestidos com camisetas com os dizeres "direita raiz", eles procuraram os nomes dos profissionais e gravaram um vídeo para atacar a imprensa, comparando o trabalho dos jornalistas com o lixo produzido pelos repórteres.

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A equipe de segurança do Palácio da Alvorada consultou os jornalistas para saber o que havia ocorrido. Em seguida, abordou os homens e pediu a eles que apagassem o vídeo. Depois disso, eles deixaram a residência oficial.

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que deve se manifestar por nota oficial, mas a resposta não foi enviada até a publicação da reportagem.

Bolsonaro já incentivou apoiadores a intimidarem os profissionais da imprensa no local. Na terça-feira (5) o presidente mandou os jornalistas calarem a boca ao negar interferência política na Polícia Federal (PF). Nesse sábado (9) Bolsonaro chamou os jornalistas de "idiotas" pelas redes sociais quando disse que o churrasco que ele mesmo convocou por dois dias seguidos era "fake".

No último domingo (3) profissionais do Estadão foram agredidos com chutes, murros e empurrões por apoiadores de Bolsonaro durante manifestação na Esplanada dos Ministérios. O presidente disse que não viu as agressões e responsabilizou "possíveis infiltrados" pelos ataques.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, condenou hoje (6) as agressões sofridas por profissionais da imprensa durante manifestação realizada no último domingo (3) em Brasília. Em pronunciamento no início da sessão desta tarde, realizada por meio de videoconferência, Toffoli classificou as agressões como “lamentáveis e intoleráveis” e cobrou punição dos envolvidos.

“Gostaria de deixar registrado na ata do plenário noo repúdio a toda e qualquer tipo de agressão aos profissionais da imprensa, devendo a conduta dos agressores ser devidamente apurada pelas autoridades competentes. Sem imprensa livre não há liberdade de expressão e de informação. Sem imprensa livre não há democracia”, afirmou.

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Harmonia entre as instituições

Toffoli também defendeu a harmonia entre os Poderes e a atuação conjunta das instituições no enfrentamento da pandemia da covid-19.

“Não há solução para as crises fora da legalidade constitucional e da democracia, ambas salvaguardadas pelo STF. Todos os Poderes da República, os entes da federação e todas as instituições do Estado brasileiro devem atuar dentro dos limites da Constituição de 1988 e das leis do país e com total respeito aos valores democráticos. A Constituição governa os que governam”, disse.

O presidente do STF completou que divergências são naturais na democracia, mas discordâncias sobre decisões proferidas pela STF devem ser resolvidas por meio de recursos.

“Na democracia, a divergências são equacionadas pelas vias institucionais adequadas, preestabelecidas na Constituição, a qual dita as regras do jogo democrático. Recordo que as irrisignações contra decisões deste Supremo Tribunal Federal se dão por meio dos recursos cabíveis, jamais por meio de agressões ou de ameaças a esta instituição centenária ou qualquer um dos seus ministros individualmente."

 

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira (6) orações pelos "homens e mulheres" que trabalham nos meios de comunicação. Em sua missa diária na Casa Santa Marta, sua residência oficial no Vaticano, o líder católico disse que, em tempos de pandemia, os jornalistas "trabalham muito" e arriscam sua própria saúde.

"Oremos hoje pelos homens e as mulheres que trabalham nos meios de comunicação. Que o Senhor os ajude neste trabalho de transmissão da verdade", disse Francisco.

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No início de abril, o Papa já havia agradecido à imprensa por ajudar a suportar o isolamento durante a pandemia, que infectou cerca de 3,7 milhões de pessoas e deixou aproximadamente 260 mil mortos em todo o mundo. 

Da Ansa

O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada mais cedo do que o de costume nesta terça-feira (28) e seguiu para compromisso que não estava previsto na agenda oficial. Bolsonaro deixou a residência oficial por volta de 7h35. Ele cumprimentou apoiadores, mas evitou falar com a imprensa. O chefe do Executivo, contudo, não chegou em seguida ao Palácio do Planalto, onde despacha diariamente. Ainda pela manhã, o presidente publicou vídeo em suas redes sociais em que aparece próximo a um alvo de tiro.

"Aí, dez tiros, o pior foi (pontuação) 8. Tá bom, né? Depois de 30 anos inativo", disse Bolsonaro no vídeo, que vem acompanhado da frase um "bom dia a todos".

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Até a publicação nas redes sociais, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) não sabia informar o paradeiro do mandatário e também ainda não confirmou se as imagens do vídeo são de hoje nem informou o local onde foram feitas. Pouco depois de postar o vídeo, o presidente chegou ao Planalto.

Nesta terça-feira, o presidente tem reunião prevista com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar. À tarde, Bolsonaro recebe a cúpula de ministros no Planalto para reunião do Conselho de Governo.

A reunião já deve contar com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, que sai da Advocacia-Geral da União para o lugar de Sérgio Moro. A nomeação foi publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União, que também traz a nomeação do delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

A saída antecipada e o sumiço do presidente ocorrem após um dia de decisões importantes na Justiça que afetam o governo. Na segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu autorizar a abertura de um inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro contra o presidente Bolsonaro. A decisão atende ao pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras.

O inquérito deve apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

O pedido de investigação ocorreu após a saída de Moro do Ministério da Justiça na última sexta-feira (24). Em coletiva, onde anunciou sua demissão, ele acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. O presidente negou no mesmo dia as acusações.

Além disso, também ontem o jornal O Estado de S. Paulo conseguiu na Justiça Federal o direito de obter os testes de covid-19 feitos pelo presidente. Por decisão da juíza Ana Lúcia Petri Betto, foi dado à União prazo de 48 horas para fornecer "os laudos de todos os exames" feitos pelo presidente para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus.

Bolsonaro fez o exame para o vírus duas vezes em março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente Donald Trump. Nas duas ocasiões, o chefe do Executivo informou, via redes sociais, que testou negativo para a doença, mas não exibiu cópia dos resultados. Pelo menos 23 pessoas que acompanharam o presidente brasileiro na viagem aos Estados Unidos, incluindo auxiliares próximos, foram diagnosticadas posteriormente com a doença.

O presidente americano, Donald Trump, refutou informações segundo as quais ele estaria pensando em demitir seu secretário da Saúde, Alex Azar, enquanto crescem as críticas à resposta dos Estados Unidos à pandemia do novo coronavírus.

Trump, que corre o risco de perder apoio popular antes das eleições presidenciais de novembro, devido ao crescente número de mortos pela Covid-19, criticou matérias publicadas pela CNN e outros veículos.

"Informações de que o secretário de Saúde e Serviços Humanos Alex Azar será 'demitido' por mim são 'Fake News'", escreveu Trump no Twitter.

"Eles estão desesperados para criar uma percepção de caos e destruição na mente do público", prosseguiu.

Trump voltou a atacar a emissora Fox News, contra a qual se volta quando seu conteúdo, normalmente simpático ao presidente, lhe faz críticas.

"Nenhum respeito pelas pessoas que dirigem a @FoxNews. Mas a Fox continua insistindo para tentar ser politicamente correta", afirmou.

"As pessoas que assistem à @FoxNews estão furiosas. Querem uma alternativa agora. Então, façam isso!", acrescentou.

Paralelamente, Trump ameaçou acionar judicialmente a imprensa pela cobertura que faz sobre ele e pediu ao "Nobre Comitê" que anule os prêmios - em uma suposta alusão ao comitê encarregado de atribuir o Prêmio Nobel, que não tem nenhuma categoria que contemple o jornalismo.

Trump parece ter suspendido seus 'briefings' diários televisionados sobre o vírus depois de sugerir que os pacientes poderiam injetar desinfetante para tratar a infecção por Covid-19.

As declarações geraram comoção e o presidente disse depois que seus comentários foram feitos de "forma sarcástica". Mais de 54.000 americanos morreram com o novo coronavírus.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou o ranking de liberdade de imprensa de 2020. Na edição deste ano, o Brasil perdeu duas posições e agora ocupa o 107.º lugar entre os 180 países que compõem a lista.

O continente americano é o que, atrás da Europa, registra as melhores condições para o exercício do jornalismo. "Ainda que os pesos-pesados regionais, os Estados Unidos e o Brasil, tenham se tornado verdadeiros antimodelos." A razão disso, segundo o relatório, está nas ações de dois chefes de Estado eleitos democraticamente: Donald Trump, dos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil. Ambos estariam "desmoralizando a imprensa e encorajando o ódio aos jornalistas em seus países".

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O documento diz que, no caso brasileiro, a queda no ranking "está largamente associada à chegada de Bolsonaro ao poder", pois ele contribuiria com a "deterioração do ambiente em que operam jornalistas, marcado por hostilidade permanente que atravessa a relação do governo com a imprensa". A organização trata ainda do chamado gabinete do ódio, que afirma cercar o presidente e promover ataques em larga escala a jornalistas que fazem revelações sobre políticas do governo. "Desde o início da epidemia de coronavírus, Jair Bolsonaro redobrou seus ataques à imprensa, que ele considera responsável por uma 'histeria' destinada a gerar pânico no País", afirmou a ONG.

A organização conclui que o presidente "insulta e ataca sistematicamente alguns dos jornalistas e meios de comunicação mais importantes do País, o que estimula aliados a fazerem o mesmo, alimentando um clima de ódio e desconfiança para com os diferentes atores da informação". O País mantém tendência de queda - em 2019 já havia caído duas posições -, mas permanece a frente de Venezuela (147.ª) e Cuba (171.ª). A metodologia do ranking baseia-se num sistema de pontos que analisa pluralismo, independência, ambiente e autocensura, arcabouço jurídico, transparência e qualidade das infraestruturas de apoio à produção de informações.

"Na América Latina, os ataques físicos à profissão costumam ser acompanhados de campanhas de assédio cibernético, ou cyberbullying, realizadas por exércitos de trolls e/ou apoiadores dos regimes autoritários. Esses métodos de censura online estão proliferando perigosamente e são particularmente violentos contra as mulheres jornalistas", afirma a RSF.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou o ranking de liberdade de imprensa de 2020. Na edição deste ano, o Brasil perdeu duas posições e agora ocupa o 107º lugar entre as 180 nações que compõem a lista.

"O presidente Jair Bolsonaro insulta e ataca sistematicamente alguns dos jornalistas e meios de comunicação mais importantes do país, o que estimula aliados a fazerem o mesmo, alimentando um clima de ódio e desconfiança para com os diferentes atores da informação.", argumenta a ONG, que destaca que a vulnerabilidade de jornalistas é maior entre as mulheres.

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O País mantém uma tendência de queda, no ano passado já havia caído duas posições. A metodologia do ranking baseia-se num sistema de pontos que analisa pluralismo, independência, ambiente e autocensura, arcabouço jurídico, transparência e qualidade das infraestruturas de

apoio à produção de informações.

"Na América Latina, assim como em outras partes do mundo, os ataques físicos à profissão costumam ser acompanhados de campanhas de assédio cibernético, ou cyberbullying, realizadas por exércitos de trolls e/ou apoiadores dos regimes autoritários. Esses métodos de censura online estão proliferando perigosamente e são particularmente violentos contra as mulheres jornalistas.", afirma a RSF.

O presidente Jair Bolsonaro saiu de reunião no Ministério da Defesa e evitou falar com a imprensa. Nesta segunda-feira, 13, Bolsonaro acompanhou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, na reunião diária por videoconferência com os dez Comandos Conjuntos e o Comando Aeroespacial que atuam na Operação Covid-19, das Forças Armadas. O encontro durou cerca de duas horas. O presidente foi em seguida para o Palácio da Alvorada.

Na chegada ao Ministério, Bolsonaro também não falou com a imprensa. Ele estava acompanhado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, do ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e do almirante Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos.

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"A presença do presidente Jair Bolsonaro aqui no Ministério da Defesa foi um só motivo: verificar a atuação das Forças Armadas na ajuda, no combate ao coronavírus. Mostrei para ele em videoconferência e os dez comandos falaram com ele (sobre) a ajuda preciosa que estão dando aos Estados e municípios", explicou Azevedo.

O ministro falou ainda sobre atuação militar na construção de hospitais de campanha. Segundo ele, as Forças Armadas contam com quatro hospitais do tipo que estão de reserva.

"A definição do hospital de campanha está certo. Hospital de campanha não precisa ser militar, é um hospital improvisado. Os Estados compreenderam isso com a ajuda da iniciativa privada e estão fazendo", disse.

Participaram também da videoconferência os comandantes das Forças Armadas: almirante Ilques Barbosa Junior, da Marinha; general Edson Leal Pujol, do Exército; e brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, da Aeronáutica.

A Autoridade da Concorrência francesa ordenou, nesta quinta-feira (9), o Google a negociar "de boa fé" com editoras e agências de imprensa francesas uma taxa pelo uso de seus conteúdos, garantida por um mecanismo europeu que visa garantir o pagamento de conteúdo digital.

O órgão regulador francês impôs um período de três meses para a gigante da Internet estabelecer negociações com editores ou agências de imprensa que assim o desejarem e que devem concluir com uma proposta de remuneração do Google.

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Essas negociações deverão abranger o período de uso dos conteúdos desde a entrada em vigor da lei sobre direitos relacionados, em 24 de outubro de 2019, afirmou o órgão regulador francês.

No início de 2019, uma diretiva europeia criou os direitos relacionados, uma disposição semelhante aos direitos autorais, em benefício da imprensa escrita.

O objetivo é que jornais e agências de notícias negociem uma remuneração com os gigantes digitais - que recebem a maior parte da receita de publicidade na Internet - pela reutilização de seus conteúdos.

O Google, que praticamente exerce um monopólio como mecanismo de busca, rejeitou qualquer negociação e, para se adaptar à lei, impôs novas regras, aplicáveis a partir de meados de novembro.

Os sites de informações devem concordar que o mecanismo use gratuitamente trechos de seus artigos em seus resultados.

Caso contrário, suas informações serão menos visíveis, com um simples título e um link, o que inevitavelmente fará com que o tráfego caia em suas páginas.

Vários grupos de imprensa, incluindo a AFP, entraram com uma ação. Sob a ameaça de uma queda no tráfego de suas páginas e, portanto, de sua renda, muitos tiveram que aceitar as condições do Google.

Jornalistas que fazem a cobertura diária do Palácio da Alvorada se retiraram de entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (31), após ele estimular apoiadores a hostilizarem os repórteres que estavam no local.

O presidente havia sido questionado sobre declarações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem defendido o isolamento social para evitar a propagação do coronavírus no País, na contramão do que tem dito o próprio Bolsonaro.

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"Eu não sei o que ele falou. Eu parto do princípio que eu tenho que ver, não só ler o que está escrito", começou a responder Bolsonaro. Um apoiador, porém, o interrompeu e passou a hostilizar os jornalistas, com xingamentos. Instado a continuar a responder, o presidente afirmou que quem responderia seria o apoiador, que se identificou como "professor opressor".

"É ele que vai falar", disse. Neste momento, os repórteres que estavam no local, uma área cercada na entrada da residência oficial, se retiraram do local.

A atitude surpreendeu Bolsonaro, que questionou: "Vai embora? Vai abandonar o povo? A imprensa que não gosta do povo", disse o presidente.

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Sem a imprensa, o presidente continuou a conversar com apoiadores, destacando uma declaração do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, sobre a necessidade de se preservar empregos durante a crise do coronavírus. Na fala, o diretor do órgão internacional cita que, em alguns países, medidas de isolamento e restrições de circulação podem custar a sobrevivência de pessoas mais pobres pelo impacto na economia.

O presidente levou o discurso de Ghebreyesus anotado em folhas de sulfite para consultar durante a conversa com jornalistas e apoiadores.

Desde a semana passada, quando fez um pronunciamento em rede nacional de TV e rádio, Bolsonaro tem criticado medidas adotadas por governadores e prefeitos, como fechamento do comércio e de escolas. O argumento do presidente é de que, com isso, muitas pessoas que trabalham na informalidade perderão seu emprego e sua renda.

O isolamento da população, no entanto, é uma recomendação de especialistas e da própria OMS como forma mais eficaz de se evitar a propagação da covid-19, que já matou mais de 38 mil pessoas no mundo - 159 só no Brasil até esta segunda-feira (30).

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) gravou um vídeo, nesta quinta-feira (26), em que aparece questionando o que a imprensa fazia em frente ao Palácio da Alvorada, uma vez que os veículos estão defendendo a permanência das pessoas em casa, para evitar a proliferação da covid-19. Na imagem, o presidente, que está distante dos jornalistas, faz questão de elevar o tom da fala, diante dos seus apoiadores, para perguntar se os profissionais não têm  medo do coronavírus. 

“Esse pessoal diz que eu estou errado e você precisa ficar em casa. Então eu pergunto: O que vocês estão fazendo aqui? Estão com medo do coronavírus não?”, indaga Bolsonaro na gravação, divulgada no Twitter pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). 

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Os questionamentos, contudo, podem ser respondidos pelo decreto assinado pelo próprio presidente no último dia 23, que classifica a atividade da imprensa como um serviço essencial, apesar do Estado de Calamidade que o país vive com a pandemia da covid-19. A classificação permite que profissionais do setor trabalhem fora do isolamento domiciliar, como faziam os jornalistas que aguardavam para entrevistar Jair Bolsonaro na manhã de hoje.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nessa segunda-feira (23), que quanto mais jornalistas falarem sobre assuntos de "intriga e poder" entre ele e governadores, menos informada ficará a população sobre o combate ao novo coronavírus "e mais pânico será alimentado".

Em uma sequência de publicações no Twitter, o presidente ressaltou "importantes reuniões" realizadas com governadores estaduais das regiões Norte e Nordeste, depois das quais o governo federal anunciou R$ 88,2 bilhões em medidas de apoio a Estados e municípios na contenção dos impactos socioeconômicos da pandemia da covid-19. "Mas alguns jornalistas insistem em falar de assuntos que alimentam intrigas, fofocas e pânico", emenda.

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"É preciso cuidar da saúde física, mas também emocional dos brasileiros. É nosso dever protegê-los com coragem, tranquilidade e sabedoria. Façam isso e terão meu apoio!", escreveu o presidente.

Nas últimas semanas, Bolsonaro vem recebendo críticas de alguns governadores por atitudes como a de, no último dia 15 - já em meio a recomendações do Ministério da Saúde de se evitarem aglomerações -, ir cumprimentar, abraçar e tirar fotos em frente ao Palácio do Planalto com algumas centenas de pessoas que se manifestavam a seu favor e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

No domingo (22) à noite, em entrevista à Record TV, Bolsonaro se referiu ao que chamou de "parte" dos governadores de "verdadeiros exterminadores de emprego", acrescentando que a crise originada pela paralisação da maior parte da atividade econômica nos Estados é "muito pior do que o próprio coronavírus vem causando no Brasil e pode causar ainda".

Na mesma entrevista, ele alegou que "a grande mídia" e governadores estão "de olho" na sua cadeira e querem tirá-lo do poder "de qualquer maneira". "Se puder antecipar minha saída, eles farão isso daí. Mas da minha parte não terão oportunidade disso." Bolsonaro ainda listou, lendoanotações, eventos que contaram com número grande de presentes a que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), havia comparecido no início do mês.

Na véspera, falando à CNN Brasil, Bolsonaro chamou Doria de "lunático".

O outrora magnata de Hollywood Harvey Weinstein, preso por agressão sexual e estupro, deu resultado positivo para o novo coronavírus, informou a imprensa americana.

Weinstein, 68 anos, está em uma prisão do norte do estado de Nova York desde 11 de março, quando foi condenado a 23 anos de prisão por estupro e agressão sexual.

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O jornal local Niagara Gazette foi o primeiro a informar o diagnóstico do produtor de cinema. Várias fontes confirmaram o contágio ao site de notícias de celebridades TMZ.

Porta-vozes de Weinstein se negaram a responder as perguntas da imprensa. O Departamento Correcional do estado de Nova York não respondeu os questionamentos da AFP.

Weinstein foi transferido na quarta-feira passada para uma prisão perto de Buffalo, 560 quilômetros ao noroeste da cidade de Nova York. Antes ele passou um período na prisão de Rikers Island e em um hospital de Manhattan, onde recebeu tratamento por dores no peito.

As prisões lotadas dos Estados Unidos são potenciais focos de contágios de coronavírus. Na semana passada, carcereiros de Rikers e da penitenciária Sing Sing, de Nova York, apresentaram resultado positivo para o novo vírus, de acordo com a imprensa local.

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