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Até a noite desta segunda-feira (22), em Pernambuco, 26.379 profissionais de saúde testaram positivo para o novo coronavírus - outros 46.219 casos entre os profissionais foram descartados. Os números foram divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Esses números, segundo a pasta, correspondem aos profissionais de saúde de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual ou municipal) ou privada. 

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Vacinação

Até o momento, Pernambuco já aplicou 341.186 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 264.973 foram primeiras doses. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 142.849 trabalhadores de saúde; 23.757 povos indígenas aldeados; 5.587 idosos em Instituições de Longa Permanência; 18.856 idosos entre 80 e 84 anos; 73.189 idosos a partir dos 85 anos, além de 735 pessoas com deficiência institucionalizadas.

Em relação à segunda dose, a Secretaria Estadual de Saúde assegura que já foram beneficiados 54.510 trabalhadores de saúde; 18.269 povos indígenas aldeados; 3.310 idosos institucionalizados e 124 pessoas com deficiência institucionalizadas; totalizando 76.213 pessoas que já finalizaram o esquema.

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O Instituto Butantan deve lançar em Araraquara nos próximos dias o aplicativo Global Health Monitor, que faz, a partir do celular, rastreio por monitoramento geográfico de quem entrou em contato com um paciente que testou positivo para a Covid-19. Para a ferramenta ter utilidade no controle da doença, a população precisa baixar o app e se cadastrar. "Tudo depende do input (alimentação de dados) pelos moradores", afirma Cláudia Ananina, gestora de tecnologia da informação do Butantan.

O uso do recurso, conhecido como "contact tracing", é indicado pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), do departamento de Saúde dos Estados Unidos, para impedir a disseminação da covid. Representantes do Instituto Butantan se reuniram nessa quinta-feira (18) com o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT) e integrantes do comitê de contingenciamento da covid da cidade para discutir essa e outras ações no município.

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Nesta sexta-feira, Araraquara entra no quinto dia de lockdown, com 100% dos leitos de UTI e enfermaria ocupados. Com mais quatro mortes confirmadas nesta quinta, a cidade passa a ter 162 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, sendo 46 confirmados em fevereiro deste ano.

O diretor do Butatan, Dimas Covas, havia mencionado na quarta-feira, 17, sobre o início desse projeto durante o evento de início do estudo de vacinação em massa em Serrana, onde o instituto vai pesquisar os efeitos da aplicação em larga escala da Coronavac. Por causa disso, muitos moradores de Araraquara passaram a achar que a cidade também receberia um programa de vacinação em massa. O Butantan esclarece que a informação, que viralizou nas redes sociais, não procede.

Rastrear contatos teve sucesso no exterior, diz especialista

Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, lembra que a Nova Zelândia passou a ser referência no controle da covid usando esse tipo de tecnologia. "Estamos falando de quebrar a cadeia de transmissão, o que no Brasil nunca foi feito."

Ele acredita que Araraquara pode ser o primeiro caso de sucesso no País em reverter a cadeia de transmissão, se houver uso adequado. "Temos dois 'cases' extremamente importantes no Brasil: Araraquara e Serrana", afirma.

Alves observa que a medida precisa estar associada a outras, como alto número de exames. "Para cada teste positivo, o adequado é testar de 10 a 30 pessoas. Os contatos e os contatos dos contatos", afirma. "O que está acontecendo em Araraquara vai acontecer, se nada for feito, em vários municípios do Estado de São Paulo", diz ele, em referência ao colapso do sistema de saúde local.

Os testes para covid-19, considerados essenciais para o controle da doença, foram desprezados pelo governo Jair Bolsonaro. O Brasil tem hoje cerca de cinco milhões de exames encalhados e prevê até doar kits perto da data de validade para o Haiti.

Mais dois casos da Covid-19 foram confirmados em Fernando de Noronha, que atingiu 508 notificações do vírus. A Administração reforça que a ilha ainda acomoda 55 pacientes em quarentena, entre moradores e trabalhadores.

A região já assinalou duas mortes em decorrência do vírus e dividiu o total de notificações em 426 casos locais e 82 considerados importados.

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O boletim dessa quarta-feira (17) também registrou uma cura clínica e ressalta o acumulo de 449 pacientes recuperados da infecção.

 

A França detectou quatro casos de infecção com a chamada variante brasileira do coronavírus, que se junta às cepas inglesa e sul-africana, informou o ministro da Saúde, Olivier Véran, na quinta-feira (4).

"Desde ontem" sabe-se que há "quatro casos da variante de origem brasileira", disse Véran em coletiva de imprensa junto ao primeiro-ministro Jean Castex.

Um desses casos é o de "uma mulher que voltava de Manaus" e que passou por São Paulo, Frankfurt, Paris e Marselha (sul da França).

"Queremos limitar ao máximo a propagação dessas variantes, ganhar tempo para poder vacinar e proteger os mais frágeis", disse o ministro da Saúde.

Ele também alertou que "as variantes, por serem mais contagiosas, irão substituindo a covid-19 na forma como conhecemos".

Castex e Véran observaram que as variantes foram responsáveis por cerca de 14% de todos os resultados positivos do covid-19 na França, de acordo com uma pesquisa realizada em 27 de janeiro, em comparação com 3,3% em 7 e 8 de janeiro.

As variantes do coronavírus detectadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil preocupam há várias semanas a comunidade internacional, que teme que sejam mais contagiosas e questiona a eficácia das vacinas contra elas.

A covid-19 deixou mais de 77.000 mortos desde o início da epidemia na França.

Enquanto a vacina não chega a Pernambuco, a pandemia se prolifera em mais vítimas e chega ao seu 10º mês, nesta terça-feira (12). Autoridades ligadas ao Governo do estado tentam controlar os índices de contágio, mas esbarram na falta de compromisso da maior parte da população, que afrouxou as recomendações sanitárias e teima em fechar os olhos para o perigo da Covid-19.

Com mais de 232 mil casos confirmados, entre 29.841 considerados graves e 202.915 leves, nos últimos 7 meses, o Plano de Convivência das Atividades Econômicas não atingiu prazos e foi recuado para se adequar às necessidades da doença. Em alerta pelas 9.851 vidas perdidas, a gestão estadual se antecipou ao Réveillon e proibiu eventos para evitar aglomerações durante a celebração. Sem sucesso, multidões formaram-se em praias e bairros do subúrbio.

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As recorrentes cenas de desrespeito fizeram com que festas e shows voltassem a ser proibidos, e o Carnaval cancelado. Na sexta (8), a realização de eventos sociais, como casamentos e batizados, foi limitada a 150 pessoas, divididas em mesas com até 10 convidados.

O Governo também se preocupa com a exposição durante as férias de verão, por isso pressiona prefeituras do Litoral para intensificar a fiscalização e evitar uma nova restrição do comércio. No mês passado, o decreto de calamidade pública foi renovado em Pernambuco, que vive a 10º, das 11 etapas de reabertura.

Atenta a manutenção da higiene e do distanciamento social em bares, praias e casas de show, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) visitou 313 estabelecimentos e interditou 25, alguns chegaram a ser fechados em mais de uma oportunidade.

Embora 198.880 pacientes tenham se recuperado do novo coronavírus, a elevada taxa de ocupação dos 1.844 leitos ainda preocupa. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), apenas 16% das 952 UTIs estão livres, enquanto 32% das enfermarias 892 estão disponíveis. A pasta acrescenta que 977.491 exames da doença foram realizados, entre RT-PCR, sorológico e testes rápidos. 

Pernambuco aponta que foi o 1º estado do país a criar um protocolo específico para os profissionais da saúde. A categoria já verificou 24.655 casos.

A doença que se alastrou pelos 184 municípios do estado é mais agressiva na Região Metropolitana do Recife, mas também foi identificada na população indígena. Com destaque para os Fulni-Ô, Pankararu e Xukuru, 13 índios não resistiram a Covid-19, que infectou 670 nativos.

Já os registros de Fernando de Noronha indicam certo controle da doença. Sem nenhum óbito na ilha, Administração informa que 344 casos foram confirmados, sendo 263 locais e 81 importados. Ainda há 24 pacientes em quarentena no arquipélago.

Destino desejado por turistas para curtir o Réveillon, na noite dessa terça-feira (29), Fernando de Noronha confirmou mais três casos de Covid-19 entre moradores. Ao todo, o arquipélago totaliza 328 registros da infecção.

De acordo com a Administração, os novos contaminados apresentam sintomas leves e já cumprem quarentena em isolamento domiciliar. O boletim também informa que outras três pessoas conseguiram se curar do novo coronavírus, enquanto 30 seguem em recuperação.

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Com 328 notificações, Noronha divide os casos entre 247 locais e 81 importados. Sem óbitos em razão da pandemia, a ilha calcula 298 curas clínicas.

A gestão da ilha seguiu a determinação do Governo de Pernambuco e estipulou o funcionamento de bares e restaurantes até às 20h da véspera de Ano Novo, nesta quinta (31). O Porto de Santo Antônio também será fechado a partir das 12h do dia 31 até às 12h do dia 1º de janeiro. Dessa forma, passeios turísticos e de mergulho estarão suspensos durante o período.

Cientistas do Reino Unido estão testando um novo medicamento, desenvolvido pela University College London Hospitals (UCLH) e AstraZeneca, que pode impedir que alguém exposto ao coronavírus desenvolva a doença Covid-19, e, assim, salvar muitas vidas, segundo publicação do The Guardian.

A terapia com anticorpos conferiria imunidade instantânea contra a doença e poderia ser administrada como um tratamento de emergência para pacientes internados em hospitais e residenciais para idosos para ajudar a conter os surtos.

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Pessoas que vivem em famílias onde alguém pegou Covid-19 também podem receber o medicamento para garantir que também não sejam infectadas. Também pode ser dado a estudantes universitários, entre os quais o vírus se espalhou rapidamente.

A médica Catherine Houlihan, virologista da University College London Hospitals que está liderando o estudo sobre o medicamento, disse que "se pudermos provar que este tratamento funciona e evitar que as pessoas sejam expostas ao vírus para desenvolver o Covid-19, seria uma adição importante ao arsenal de armas que está sendo desenvolvido para combater esse vírus terrível".

A equipe espera que o teste mostre que o coquetel de anticorpos protege contra Covid-19 por entre seis e 12 meses. Os participantes dos testes estão recebendo o medicamento em duas doses. Se for aprovado, será oferecido a alguém que foi exposto à Covid nos oito dias anteriores.

Segundo Houlihan, o remédio poderá estar disponível em março ou abril se for aprovado pelo regulador de medicamentos após análise das evidências do estudo. "A vantagem deste medicamento é que ele fornece anticorpos imediatos", disse Houlihan.

Neste sábado (19), a Secretaria de Saúde de Pernambuco registrou 1.746 casos da Covid-19. Entre os confirmados 76 (4,4%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.670 (95,6%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 207.008 infecções confirmadas, sendo 28.901 graves e 178.107 leves.

A Secretaria de Saúde também confirmou 35 óbitos ocorridos entre os dias 26 de outubro e 18 de dezembro. Com isso, Pernambuco totaliza 9.418 mortes pela Covid-19.

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Na tarde desta segunda-feira (7), através de um pronunciamento online, o Governo de Pernambuco anunciou novas medidas para combater a Covid-19. O estado vem registrando um crescimento nos casos do novo coronavírus. 

Com isso, e o descumprimento dos protocolos de combate à Covid-19, principalmente em shows, bares e restaurantes, o Governo de Pernambuco irá publicar um decreto nesta terça-feira (8), proibindo shows, festas e similares, com ou sem cobrança de ingressos e independente do número de participantes, com exceção de casamentos, formaturas e eventos sociais - desde que cumpridos os protocolos. 

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Além disso, estará proibido no estado a realização de shows e festas de Natal e Réveillon, incluindo os realizados em espaços públicos, condomínios, clubes hotéis e estabelecimentos afins, com ou sem cobrança de ingressos. 

Este decreto já entra em vigor a partir de sua publicação e a fiscalização deve ser mais intensa em Pernambuco. "Se continuarmos a ver a recorrência do descumprimento dos protocolos, ações mais severas poderão ser adotadas nos próximos dias e semanas. As medidas que estamos anunciando hoje são de prudência", explica o secretário de Saúde, André Longo.

A semana epidemiológica 49, encerrada no último sábado (7), foi a terceira semana seguida em Pernambuco com alta nas taxas de ocupação de leitos, além do aumento descontrolado dos números de pessoas infectadas com a Covid-19 no estado.

Sendo assim, Pernambuco, que vinha registrando oscilações nos casos da doença, agora confirma a tendência de alta dos casos do novo coronavírus. 

Longo garante que, no último mês, o estado reativou 150 leitos para tratar dos pacientes com a Covid-19, e novas vagas devem ser abertas para garantir assistência à população. O secretário pede que a população se conscientize para poder preservar as vidas e não sobrecarregar, ainda mais, a rede de saúde do estado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach afirma que os outros setores, por enquanto, vão continuar do jeito que estão, mas haverá diálogos para que os protocolos exigidos permaneçam sendo cumpridos.

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Flávia Viana usou o Instagram, na noite de quarta-feira (2), para informar aos seguidores e fãs que seu filho Gabriel, de dois meses de vida, está internado. A influenciadora digital afirmou que o bebê está com infecção urinária e os médicos acharam prudente interná-lo para o tratamento.

"Oi, meus amores! Estamos sumidinhos daqui e vocês já logo sentem, né? O Gabs teve febrinha na segunda-feira e ontem, apesar de estar sem febre, estava com um choro muito forte de incômodo À noite, então o trouxemos para o hospital. Após a realização de vários exames, constatou uma infecção urinária e a equipe médica achou prudente interná-lo para tratar com antibiótico na veia, já que ele é muito novinho e o tratamento responderia melhor dessa forma", disse.

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Ela ainda esclareceu que o filho, fruto da relação com Marcelo Zangrandi, passa bem e em breve terá alta: "Ele está super bem, já está sendo medicado e mamando muito como sempre, graças a Deus. Em breve teremos alta. Está tudo na mão de Deus. Obrigada pelo carinho de todos".

O ator Alan Ruck, de 64 anos, e conhecido pelo filme Curtindo a Vida Adoidado, lembrou quando quase morreu após contrair uma infecção em uma jacuzzi.

Em entrevista ao podcast Celebrity Catch Up, ele contou que o susto aconteceu em 2001, durante as filmagens da série Spin City. No início da doença, ele pensou se tratar de uma gripe, mas os sintomas foram piorando e ele chegou a ter um colapso em casa em decorrência de um choque séptico e insuficiência renal.

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"Nos primeiros dias falaram à minha ex-esposa: acreditamos que ele não irá sobreviver", relembrou ele.

Ele ainda contou que os médicos acreditavam que, se continuasse vivo, ele teria sequelas mentais e deveria ter que fazer diálise pelo resto da vida. "Mas por alguma razão os meus rins começaram a melhorar", disse.

Após a recuperação, Alan Ruck afirmou que os especialistas de saúde investigaram como ele poderia ter contraído a infecção e concluíram que após ele bater o dedo do pé na jacuzzi, poderia ter adquirido a doença.

"Depois de ficar doente, conversei com muitas pessoas pessoas que disseram: 'eu estava em um cruzeiro e peguei a mesma coisa -  tive uma infecção na corrente sanguínea, ou uma sepse".

Após o episódio traumático, o ator mostra que passou a valorizar mais a vida. "Se você acordar de manhã e se sentir bem.. então é um bom dia!".

Mais três casos da Covid-19 foram confirmados em Fernando de Noronha, em Pernambuco, nessa quarta-feira (11). Apesar de não ter registrado óbitos em decorrência da infecção, o número de pacientes cresce na ilha, que já notificou 151 casos desde o início da pandemia.

Os novos pacientes são moradores e cumprem isolamento domiciliar, informa a Administração do arquipélago. A reabertura do Turismo, oficializada no dia 10 de outubro, permite a entrada dos visitantes que apresentarem teste negativo na data anterior à viagem e, embora o exame seja refeito em Noronha, a incidência de infecções aumenta.   

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Dos 151 casos, 90 foram locais e 61 importados, estima a Administração, que reforça o alto índice de recuperações. Apenas nove pacientes seguem em tratamento.

Diagnosticado com Covid-19, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se submeteu nesta quarta-feira (9) a exames que detectaram uma infecção no pulmão, sobre cerca de 5% da capacidade do órgão. Segundo a sua assessoria, o mandatário sente "um leve mal-estar provocado por tosse, sem apresentar qualquer outro sintoma da doença".

Ibaneis se recupera em casa, de onde continua despachando normalmente, informa a assessoria. Amanhã (10), o governador do DF tem prevista reunião com seus secretários por teleconferência.

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Neste sábado (15), mais 1.364 casos da Covid-19 foram confirmados em Pernambuco. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), apenas 75 dos novos infectados tiveram o quadro considerado como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), os demais foram classificados como leves.

O Estado também contabilizou mais 45 óbitos em decorrência da infecção, ocorridos desde o dia 12 de maio. Do total de novas mortes, 13 ocorreram nos últimos três dias, enquanto 32 foram notificados entre os dias 12 de maio e 9 de agosto.

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Desde que a pandemia chegou a Pernambuco, 111.773 pessoas já foram contaminadas e 7.156 não resistiram à infecção.

Estudos de cientistas do Rio de Janeiro e Minas Gerais indicam que um soro produzido com plasma de cavalo tem, em alguns casos, 100 vezes mais potência de anticorpos neutralizantes contra a Covid-19. As pesquisas iniciaram em maio e terão os resultados apresentados nesta quinta-feira (13), em um simpósio da Academia Nacional de Medicina (ANM).

O coordenador do estudo produzido no Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Jerson Lima Silva, conta que, a princípio, a proteína S recombinante da Covid-19 foi inoculada em cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB), durante três semanas. Após 70 dias, os plasmas das cobaias desenvolveram anticorpos neutralizantes de 20 a 100 vezes mais potente do que os plasmas de pessoas que já contraíram a infecção.

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"Os animais nos deram uma resposta impressionante de produção de anticorpos. Inoculamos em cinco e agora estamos expandindo para mais cavalos [...] O quinto (animal), assim como acontece nos humanos, teve uma resposta mais demorada, mas também respondeu produzindo anticorpos", descreveu Lima ao Gaúcha ZN.

Após aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), os cientistas vão iniciar os testes clínicos e acreditam que o soro possa ser usado para imunoterapia ou para imunização passiva, com a vacina como complemento. Pacientes com o vírus mais leve devem ser os primeiros testados. "A gente está bem otimista. Mas essa é uma etapa que tem de ser feita", concluiu o coordenador.

O administrador da Ilha de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, anunciou, nesta quarta-feira (12), que testou positivo para a Covid-19. Rocha está no Recife desde o dia 25 de julho e se preparava para voltar para Noronha no próximo domingo (15), por isso fez os exames, como vem sendo exigido para todas as pessoas que precisam entrar na ilha, e apesar de estar assintomático descobriu ter sido infectado pelo novo coronavírus. 

"Por conta do teste positivo, precisarei adiar meu retorno a Noronha por, pelo menos, duas semanas, enquanto cumpro o período de quarentena. Continuo, de casa, trabalhando no processo de retomada gradual das atividades na ilha e pelo bem-estar da população noronhense", escreveu, afirmando que já está em isolamento domiciliar. A esposa de Rocha, Geovana Rabelo, também foi infectada. 

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De acordo com o último boletim divulgado, 101 amostras de moradores de Fernando de Noronha estão sendo investigadas. Além disso, a ilha já notificou 92 casos e 88 recuperações.

Das 14 amostras enviadas para a testagem da Covid-19, 11 foram descartadas e três tiveram resultado inconclusivo, informa a administração de Fernando de Noronha. Os casos com resultado indefinido serão retestados junto com mais nove amostras, que devem ser enviadas ao Recife neste sábado (8).

Ao todo, a ilha possui sete pacientes em isolamento domiciliar, 12 em investigação e segue sem registro de óbitos em razão da infecção. Desde o início da pandemia, já foram notificados 91 casos e 84 recuperações no arquipélago.

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Mais um caso de Covid-19 foi confirmado em Fernando de Noronha, na noite dessa segunda-feira (3). Em contrapartida, a região segue sem mortes pela doença e mais um paciente conseguiu se recuperar da infecção. Ao todo, já foram notificados 89 infectados e 82 recuperações.

O novo paciente chegou à ilha nessa quinta-feira (30) em um voo com cerca de 90 moradores. Todos foram testados, isolados e 15 passageiros estão sob investigação. Com a atualização, Noronha tem sete infectados em isolamento domiciliar, informa a Administração.

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Após perder o pênis devido uma infecção no sangue, o mecânico Malcolm MacDonald passou por um procedimento e tornou-se o primeiro homem com o órgão no braço. Em entrevista ao The Sun, o britânico de 45 anos revelou que antes da cirurgia, sofria com depressão e entregou-se ao alcoolismo, mas superou a condição após conhecer o “mestre do pênis”.

“Eu lutava há anos com uma infecção, mas não fazia ideia do que poderia acontecer. Ela se espalhou pelos meus dedos das mãos e dos pés e os tornou pretos. Quando vi meu pênis escurecer, fiquei fora de mim. Foi como um filme de terror [...] Então um dia ele caiu no chão", relembra Malcolm, que perdeu o pênis em 2014 e conta que chegou a pensar em jogá-lo no lixo.

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Pai de dois filhos, ele ficou isolado por dois anos, quando entrou em depressão e passou a beber diariamente. "Me senti a sombra de um homem. Minha vida realmente desmoronou, eu não tinha autoconfiança. Bebi demais. Não vi familiares e amigos, só não queria ter que enfrentar isso", relata.

A volta da confiança e o início do tratamento

Preocupado com a qualidade de vida do paciente, o médico que acompanhava o mecânico deu uma luz e recomendou que procurasse o "mestre do pênis". Trata-se do professor David Ralph, especialista em construção do órgão no Hospital Universitário de Londres. "Isso me deu um vislumbre de esperança de que eu pudesse voltar a ser um cara normal", recorda.

Ralph sugeriu um enxerto no braço e deu o prazo de dois anos para que o genital se desenvolvesse o suficiente para ser transplantado. “Não ter um pênis foi horrível. É o pior medo da maioria dos homens. Para mim, nunca me preocupei com sexo, porque já tinha dois filhos. Sempre foi mais sobre minha autoconfiança e coisas simples, como usar o banheiro", avalia.

Mais cinco centímetros, por favor

O braço esquerdo foi escolhido como local da construção por conta da qualidade e sensação do tecido. A pele da região foi moldada em formato de fálico e conta com seus próprios vasos sanguíneos e nervos. Os médicos instalaram dois tubos e uma bomba manual que permite uma ereção artificial. "Muitos não podem dizer que têm um pênis de designer [...] eu aceitei tanto que o apelidei de 'Jimmy’”, brincou o britânico, que aproveitou e pediu aos cirurgiões para aumentar cinco centímetros do genital.

Apesar da remoção estar prevista para 2018, uma série de imprevistos atrasaram a conclusão do processo. A cirurgia foi reagendada para abril, mas a pandemia impediu a retirada, que foi marcada para o fim do ano. "Não posso mentir, ter um pênis no braço por quatro anos é uma coisa realmente estranha de se viver. Mas estou convencido de que esse pênis será usado para o que foi construído", confessa.

Até o momento, o tratamento já custou cerca de 50 mil euros, equivalente a cerca de R$ 308 mil. Porém o mecânico pôde ficar tranquilo, pois a conta foi custeada pelo sistema de saúde público.

O novo coronavírus foi reencontrado depois de meses em objetos de hotéis ou hospitais, assim como em suspensão no ar, mas, até a publicação de um estudo recente, não se tinha provas que as partículas virais estavam suficientemente intactas para replicar-se e infectar pessoas.

Uma equipe da Universidade de Nebraska conseguiu pela primeira vez replicar partículas do SARS-CoV-2 extraídas do ar de quartos de pacientes com Covid-19.

A descoberta reforça a hipótese de que o vírus é transmissível não somente por saliva, tosse ou espirro, mas também por gotículas que as pessoas expelem quando conversam ou expiram e que são tão leves que podem ficar suspensas no ar durante muito tempo se o ambiente não tiver ventilação suficiente.

Os resultados são preliminares e não foram revisados pelo comitê de leitura de uma revista científica, que deverá analisar se o método usado na pesquisa é confiável. O estudo foi publicado na segunda-feira (20) no site web medrxiv.org, onde a comunidade médica pode analisá-lo e comentá-lo livremente.

A mesma equipe já havia publicado em março um estudo que provava que o vírus persistia no ar de quartos de hospital que recebiam pessoas infectadas.

"Não é fácil", explicou à AFP Joshua Santarpia, professor da Universidade de Nebraska, ao comentar a missão de recolher do ar partículas virais com um aparelho do tamanho de um celular.

"As concentrações são frágeis, geralmente há poucas chances de recuperar amostras que podem ser usadas", continuou.

Os pesquisadores extraíram ar dos quartos de cinco pacientes, que conversavam e tossiam, e conseguiram capturar microgotículas de menos de cinco mícrons de diâmetro que continham o vírus.

Em seguida, os cientistas isolaram o vírus e o levaram para um ambiente controlado para replicação, o que conseguiram em três das 18 amostras.

Santarpia, porém, se mostra confiante: "eles se replicam em cultivos celulares e, consequentemente, são infecciosos".

No início da pandemia, as autoridades sanitárias consideravam improvável que o novo coronavírus fosse transmitido pelo ar e estimavam que a principal via de contaminação era o contato direto. Contudo, após pressão da comunidade científica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu em 7 de junho a existência de provas sobre a propagação aérea.

"O debate se tornou mais político do que científico. Acredito que a maioria dos infectologistas concordam que a via aérea é um componente da transmissão", afirmou Santarpia.

Linsey Marr, especialista em transmissão aérea de vírus, afirmou no Twitter que o estudo apresenta "provas sólidas".

"Há vírus infeccioso no ar. Resta saber a quantidade que se precisa respirar para ser infectado", concluiu.

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