Tópicos | Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Segundo dados do Censo Escolar 2017, divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a maior parte (84%) das matrículas em turmas de ensino médio foi feita em instituições estaduais. Em segundo lugar estão as escolas particulares, que representam 12,2% das matrículas.

Já as escolas federais são responsáveis por 2,4% das matrículas, enquanto 0,6% das matrículas foram feitas em escolas municipais. O volume total de matrículas, que foi de 7,9 milhões, representa uma queda no total de inscritos nos últimos cinco anos: em 2013 foram feitas 8,3 milhões. A razão da diminuição, de acordo com o Inep, é uma redução da entrada de estudantes provenientes do ensino fundamental e também a um crescimento na taxa de aprovação. 

##RECOMENDA##

No entanto, o índice de distorção idade-série segue alto e apresentou um leve crescimento nos últimos dois anos. Segundo o Inep, no Censo Escolar 2016 o índice de distorção era de 28% no ensino médio, contra 28,2% em 2017. 

LeiaJá também 

--> Cai o número de matrículas na rede pública de ensino

O Ministério da Educação divulga, nesta sexta-feira (12), o resultado do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017. O Exame subsidia os processos de revalidação, feito por determinadas universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior e se destina aos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil.

A divulgação será realizada através do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na página, participantes devem fazer login para acessar o seu resultado. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também 

--> Revalida: não será mais possível fazer o exame sem diploma

--> Candidatos já podem consultar gabarito do Revalida

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi notificado da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que determinou a suspensão da regra que diz que quem  desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio pode receber nota zero.

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) confirmou que o órgão foi notificado nesta quarta-feira (1º) à noite e deve recorrer o mais rápido possível. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que aguarda a publicação do inteiro teor do julgamento do TRF1 para analisar o recurso cabível. A prova de redação do Enem será aplicada a mais de 6 milhões de candidatos neste domingo (5).

##RECOMENDA##

A decisão judicial foi tomada em caráter de urgência a pedido da Associação Escola Sem Partido. A entidade alega que a regra é uma “punição no expressar de opinião”. “Ninguém é obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades”, argumentou a Associação Escola Sem Partido.

O MEC reafirmou em nota que todos os seus atos são balizados pelo respeito irrestrito aos direitos humanos, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagrada na Constituição Federal Brasileira. A recomendação do ministério é que os candidatos sigam as regras do edital.

LeiaJá também 

--> Ferir direitos humanos tirará pontos na redação, diz Inep

--> Saiba o que escrever em cada parágrafo da redação do Enem

--> Redação do Enem: professores listam possíveis temas

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu um posicionamento sobre o caso de fraude à edição de 2016, revelado pelas polícias civis de Goiás e do Distrito Federal, através de uma nota enviada à imprensa. Entre outros esclarecimentos, foi afirmado que o Inep solicitou que a polícia envie informações do caso para que os possíveis beneficiários do esquema sejam eliminados do Enem 2016.

O instituto declarou que não foi notificado pela polícia a respeito da operação e que também não houve nenhum pedido de colaboração com o fornecimento de informações. Afirmou também ter oficiado a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal “para obter  informações em caráter de urgência, sobre o inquérito que resultou na prisão de envolvidos no Distrito Federal e Goiás, especificamente no que diz respeito ao Enem”.

##RECOMENDA##

O Inep também informou que, a partir das informações que forem fornecidas pela polícia, tomará as providências cabíveis “delimitando as responsabilidades, eliminando eventuais beneficiários de esquemas de fraudes na edição de 2016”, além de afirmar que houve um reforço na segurança através da identificação dos cadernos com o nome dos participantes e da utilização de detectores de pontos eletrônicos, identificação biométrica e detectores de metais. 

LeiaJá também

--> Polícia prende quadrilha que pretendia fraudar o Enem 2017

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) divulgou, nesta segunda-feira (30), a prisão de membros de uma organização suspeita de fraudar concursos públicos de todo o país. Além disso, o mesmo grupo tentou burlar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 e pretendia atuar novamente na edição de 2017, nas provas que serão realizadas nos próximos dois domingos.

O delegado Rômulo Figueiredo, da PC-GO, afirmou em entrevista concedida à TV Anhanguera, que a operação foi antecipada para impedir a fraude ao Enem. “Comprovamos que o Enem 2016 foi fraudado. Em todos os concursos eles tentam atuar de uma forma ou de outra. Em alguns casos tem êxito, em outros não. Antecipamos a operação para esta semana visto que estavam planejando, via ponto eletrônico, fraudar o Enem 2017”, explicou o delegado. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu uma nota oficial afirmando não ter sido notificado a respeito do caso. O órgão ainda informou que estão“buscando acesso ao inquérito para poder se manifestar".  

##RECOMENDA##

Panoptes 

A Operação Panoptes é realizada em conjunto pelas polícias de Goiás e do Distrito Federal com o objetivo de identificar e punir os responsáveis por liderar uma máfia de concursos. Entre os certames fraudados estão o da própria polícia, para o cargo de delegado substituto, e por esta razão foi suspenso pela Justiça. 

Cebraspe 

Entre os alvos da operação está um ex-funcionário do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que é apontado como um dos líderes da organização. A polícia afirmou que o funcionário em questão foi demitido no mês de março após ser chamado para depor e que ele era responsável pela digitalização das provas, o que tornou possível que ele conseguisse preencher as folhas de respostas que eram entregues em branco com todas as respostas corretas antes de digitalizá-las e assim aprovar quem tivesse pago a propina. 

"Este servidor subtraía o cartão resposta dos candidatos, que entregavam os mesmos em branco e, após a subtração, os preenchia indevidamente e os devolvia para a correção. Assim, os candidatos eram aprovados sem fazer qualquer prova", disse o delegado. "A média cobrada era em torno de 20 vezes o salário para o cargo. Temos registro que em 2016 remeteram 35 milhões de euros para a Europa”, acrescentou ele. Após a aprovação, os candidatos chegavam a pagar até mais de R$ 100 mil, a depender do salário do cargo pretendido pelo candidato que contratava a organização. 

Além do Enem e de outros concursos por todo o Brasil, o Cebraspe também foi responsável por realizar vários concursos em Pernambuco, como os da Polícia Civil e Científica, que gerou polêmica por denúncias de irregularidades, da Defensoria Pública do Estado, da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), do Tribunal Regional Eleitoral e do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, todos realizados no ano de 2017. 

Aliciamento de candidatos 

A polícia também explicou que o grupo contava com aliciadores que atuavam nas portas de cursinhos preparatórios para Enem e concursos para conseguir clientes interessados em contratar o grupo. Os candidatos eram encaminhados por esses aliciadores para os principais articuladores da fraude. Os envolvidos no esquema fraudulento responderão por formação de organização criminosa, fraude a certame licitatório, falsidade ideológica e, em alguns casos, lavagem de dinheiro. 

LeiaJá também 

--> Polícia investiga atuação de quadrilha em concurso do TJPE

--> Polícia nega ter recebido denúncia sobre concurso do TJPE

Mais de 3 milhões de candidatos já consultaram o local onde farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O cartão de confirmação da inscrição, que contém a informação sobre o local da prova, foi disponibilizado na última sexta-feira (20). O número representa cerca de 45% do total de 6,73 milhões inscrições confirmadas no Enem.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Paraíba é o estado com o maior percentual de estudantes que consultaram o local de prova: 57%. No Ceará, 55% dos participantes já consultaram o cartão e, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, 53%. O Amazonas tem o menor número de acessos: 30%

##RECOMENDA##

O acesso ao cartão pode ser feito na Página do Participante e também no aplicativo do Enem para celular. Além do local de prova, o documento também informa o número de inscrição, a data e hora das provas, a opção de língua estrangeira escolhida e os atendimentos específicos ou especializados, caso tenham sido solicitados.

O Inep recomenda que, após conhecer o lugar onde fará a prova, os candidatos façam o trajeto antes do dia do Enem e verifiquem a distância, o tempo gasto e a melhor forma de chegar, para evitar atrasos no dia da aplicação.

O Enem será realizado em dois domingos: em 5 de novembro, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos, redação e ciências humanas e, no dia 12 de novembro, as de ciências da natureza e matemática. O exame será aplicado em 1.724 municípios, para 6.731.203 inscritos.

LeiaJá também 

--> Locais de prova do Enem já podem ser consultados

--> Ação oferece caronas para candidatos do Enem 2017

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiu anular o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 13 participantes que foram indiciados por crime de fraude em certames de interesse público.

O Inep também encaminhará ofício ao Ministério da Educação para que as instituições nas quais os participantes estão matriculados tomem as medidas administrativas cabíveis. Entre os indiciados, três fizeram o Enem em 2015 e mais dez participaram em 2016. Segundo o Inep, a maioria está matriculada em cursos de medicina e odontologia em universidades federais das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

##RECOMENDA##

O indiciamento dos 13 beneficiados por fraude é resultado da operação batizada como Jogo Limpo, deflagrada pela Polícia Federal. Além da anulação dos resultados das provas, a Polícia Federal sugeriu ao Inep o reforço dos procedimentos de segurança na administração dos cadernos de provas. A adoção de provas identificadas com nome e número de inscrição será adotada no Enem 2017.  O Inep diz que adotará outras estratégias sugeridas pela Polícia Federal, que serão anunciadas no final de setembro

LeiaJá também 

--> BA: suspeita de fraude em cotas raciais de concurso

De acordo com dados do Censo Escolar de 2016, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), o Estado de Pernambuco tem o menor índice de abandono escolar de todo o país, seguido por São Paulo e pelo Espírito Santo. 

Nos últimos quatro anos, Pernambuco tem se mantido em primeiro lugar no Brasil. Em 2015, a taxa de abandono era de 2,5% e baixou, em 2016, para 1,7%. Nos anos finais do Ensino Fundamental a rede estadual de ensino ficou em primeiro lugar nacional com 1% de abandono, empatado com o Estado de Santa Catarina. 

##RECOMENDA##

Também houve crescimento na taxa de aprovação nos anos finais do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio. Entre 2015 e 2016, segundo o Censo Escolar, o crescimento da taxa de aprovação em Pernambuco aumentou de 88,1% para 90,9%, no Ensino Médio. Na comparação com os anos finais do Ensino Fundamental, a taxa saiu de 85,9% para 89,6%.

O secretário de educação de Pernambuco, Fred Amâncio, comemorou o índice.  “É uma grande satisfação ter mantido o primeiro lugar no Ensino Médio e ter avançado no Ensino Fundamental. Isso demonstra que nossos estudantes veem a educação como o melhor caminho para conquistar seus sonhos e, para nós, que estamos no caminho certo nessa busca incessante da melhoria da educação em Pernambuco”, declarou.

LeiaJá Também 

--> Evasão no ensino médio foi de 11% em 2014 e 2015

--> SP: Lei autoriza propaganda em fardas escolares 

--> Crise dobra evasão de alunos na UERJ

Os professores da educação básica da rede pública (federal, estadual e municipal) ganhavam, em média, um salário de R$ 3,3 mil em 2014. O menor salário é dos professores da rede municipal, que ganhavam R$ 3,11 mil para uma jornada de 40 horas semanais.

Os dados são de um estudo inédito do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o levantamento, a maior remuneração média é dos professores da rede federal de ensino que atuam, prioritariamente, no ensino médio, com R$ 7,76 mil. Os professores da rede estadual ganham em média R$ 3,47 mil. Na rede privada, a média de salários é de R$ 2,59 mil.

##RECOMENDA##

O levantamento apontou a existência de 2 milhões de professores em todo o país. Os dados de remuneração de docentes foram obtidos pela combinação de dados do Censo Escolar e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. A metodologia considerou a média das remunerações mensais informadas na Rais compostas por salários, adicionais, bonificações e gratificações, sem incluir o 13º salário.

Segundo o Inep, o estudo servirá de base para um debate nacional com as redes de ensino sobre a remuneração média dos professores em exercício na educação básica. As informações poderão contribuir, por exemplo, para a formulação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (Caqi) e para discussões sobre a carreira dos professores.

LeiaJá também

--> Professor fica menos em escola mais pobre

--> Municípios ainda não pagam piso salarial de professores

--> Plano Nacional de Educação só cumpriu 20% das metas

A evasão escolar no ensino médio chegou a 11% do total de alunos no período de 2014 a 2015. Segundo dados inéditos do Censo Escolar, divulgados na terça-feira (20), na 1ª série do ensino médio 12,7% dos alunos deixaram a escola no período e na 2ª série a evasão foi de 12,1%.

O 9º ano do ensino fundamental teve 7,7% de evasão e na 3ª série do ensino médio a taxa foi de 6,7%. A evasão é maior nas escolas rurais, em todas as etapas de ensino. O Pará tem a mais alta taxa de evasão em todas as etapas de ensino, chegando a 16% no ensino médio.

##RECOMENDA##

Os indicadores de fluxo escolar na educação básica foram divulgados, pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação. O censo apontou também que a migração para a Educação de Jovens e Adultos é mais expressiva ao final do ensino fundamental, quando chega a 3,2% e 3,1%, no 7º e 8º ano, respectivamente.

Em relação à rede de ensino, a migração é maior na rede municipal nos anos finais do ensino fundamental, quando alcança uma taxa de 3,8%. Já no ensino médio, a migração é mais expressiva na rede estadual de ensino, com 2,2%.

LeiaJá também 

--> Crise dobra evasão de alunos na UERJ

--> MEC abre vagas para 572 escolas aderirem a ensino integral

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 iniciaram na manhã desta segunda-feira (8), através do site do Enem, e seguem até o dia 19. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram mudanças na realização do exame após a uma consulta pública sobre a aplicação das provas, que serão realizadas em dois domingos consecutivos, 5 e 12 de novembro. Confira o que mudou no Edital do Enem 2017:

Taxa

##RECOMENDA##

A taxa de inscrição passou de R$ 60 no ano passado para R$ 82 em 2017. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o aumento do valor que os estudantes que não têm direito a isenção precisam pagar se deve ao acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) que não eram repassados para o valor. 

“Antes que me perguntem, nós tivemos um ajuste desse preço em razão do IPCA acumulado que não foi aplicado no ajuste da taxa, e no IPCA deste ano. São 14% (de aumento) de IPCA acumulado e 6% do IPCA deste ano”, disse Maria Inês em entrevista coletiva.

Isenção de taxa

Os participantes que desejarem solicitar a isenção da taxa de inscrição devem apresentar, no ato da inscrição, documentos que comprovem a renda da família, incluindo o Número de Identificação Social (NIS), para que possam ser beneficiados com a isenção. Estudantes de escolas públicas ou de instituições privadas com bolsa integral também têm direito à gratuidade. Nos anos anteriores, era preciso apenas apresentar uma declaração de que o estudante se enquadrava nos critérios de baixa renda definidos pelo edital.

Distribuição das provas 

Também houve alteração na ordem de realização das provas entre os dias. Nos anos anteriores, os participantes faziam as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza no primeiro dia e de Linguagens, Matemática e Redação no segundo. De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Inep, a distribuição das provas foi alterada por pedidos dos participantes e para o ENEM 2017. No primeiro dia serão feitas provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação, com 5 horas e meia de duração. No dia seguinte, Matemática e Ciências da Natureza com duração de 4 horas e meia.

Marcação de cor 

Os cadernos de prova continuarão tendo cores diferentes, porém a marcação da cor da capa no cartão de respostas não será mais realizada, pois os cadernos terão, na capa, o nome e o número de inscrição dos participantes. A transcrição da frase de segurança para o caderno de respostas continua sendo obrigatória.

Laudo para atendimento especial

Os estudantes com deficiência e outras condições que gerem a necessidade de atendimento especial deverão fazer a solicitação de uma hora adicional para realização das provas entre outras condições no ato de inscrição. Também na inscrição os participantes deverão enviar os laudos médicos que comprovem a necessidade do atendimento. 

Videolibras

Outra novidade é a opção de realizar a prova com auxílio de um vídeo com as questões da prova traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para participantes com deficiência auditiva. A aplicação será em salas especiais com um tradutor para cada dois candidatos (para traduzir dúvidas pontuais sobre de vocabulário) e a tradução por vídeo. Os procedimentos devem ser solicitados no momento da inscrição.

Treineiros 

Os alunos menores de idade até o dia da primeira prova do Enem 2017 e que não tenham ainda concluído o Ensino Médio devem se inscrever na condição de treineiros e não poderão utilizar suas notas para concorrer a vagas em instituições de Ensino Superior.

Maiores de 18 anos sem Ensino Médio Completo

Os participantes com mais de 18 anos que não tenham concluído o Ensino Médio não precisarão ser treineiros e poderão utilizar a nota do exame para ingressar no Ensino Superior. Para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio os estudantes deverão realizar, a nível municipal ou estadual, um teste específico.

Aplicativo

Foi desenvolvido no ano passado um aplicativo do Enem para celular que funciona nas plataformas Android e IOS. Em 2017, o aplicativo ganhou uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Os espelhos da redação também poderão ser conferidos através do app.

LeiaJá também

--> Enem vai começar com provas de Redação e português 

--> Isenção no Enem precisa de comprovação de baixa renda

--> Enem: maiores de 18 anos não precisam ser treineiros

Em entrevista coletiva para apresentar as mudanças trazidas pelo edital do ENEM 2017, liberado na manhã desta segunda-feira (10), a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, explicou como será a próxima edição do exame. Entre as principais alterações estão o aumento da taxa de inscrição, de R$ 68 para R$ 82, a alteração da ordem e distribuição das provas entre os dias de exame e o fim da marcação da cor do caderno de prova, que virá com o nome e o número de inscrição do participante na capa. As inscrições terão início no dia 8 de maio.

Taxa 

##RECOMENDA##

De acordo com a presidente do Inep, o aumento do valor que os estudantes que não têm direito a isenção precisam pagar se deve ao acúmulo do  Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) que não eram repassados para o valor. “Antes que me perguntem, nós tivemos um ajuste desse preço em razão do IPCA acumulado que não foi aplicado no ajuste da taxa, e no IPCA deste ano. São 14% (de aumento) de IPCA acumulado e 6% do IPCA deste ano”. Ficam isentos do pagamento da taxa estudantes que concluirão o terceiro ano do Ensino Médio em escolas públicas e participantes de baixa renda com cadastro no CadÚnico. 

Distribuição das provas 

Também houve alteração na ordem de realização das provas entre os dias. Nos anos anteriores, os participantes faziam as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza no primeiro dia e de Linguagens, Matemática e Redação no segundo.

De acordo com Maria Inês Fini, a distribuição das provas foi alterada por pedidos dos participantes e para o ENEM 2017, no primeiro dia serão feitas provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação no primeiro dia, com 5 horas e meia de duração, e de Matemática e Ciências da Natureza no segundo, com duração de 4 horas e meia.

Marcação de cor 

Os cadernos de prova continuarão tendo cores diferentes, porém não será mais feita a marcação da cor não será mais realizada, pois os cadernos terão, na capa, o nome e o número de inscrição dos participantes. A transcrição da frase de segurança para o caderno de respostas continua sendo obrigatória. 

Atendimento especial 

Os estudantes com deficiência e outras condições que gerem a necessidade de atendimento especial deverão fazer a solicitação de uma hora adicional para realização das provas entre outras condições no ato de inscrição. Também na inscrição os participantes deverão enviar os laudos médicos que comprovem a necessidade do atendimento. 

Outra novidade é a opção de realizar a prova com auxílio de um vídeo com as questões da prova traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para participantes com deficiência auditiva. A aplicação será em salas especiais com um tradutor para cada dois candidatos (para traduzir dúvidas pontuais sobre de vocabulário) e a tradução por vídeo também deverá ser solicitada no momento da inscrição.

LeiaJá também 

--> Inep publica edital do Enem; taxa de inscrição aumentou

O Ministério da Educação (MEC) vai procurar 775 cursos e 313 instituções de ensino superior que tiveram avaliação insuficiente nos indicadores da pasta. A intenção é verificar as condições de ensino e propor medidas para melhorar a avaliação. A lista com o desempenho dos cursos e das instituições de ensino nas avaliações de 2015 está disponível na internet.

"São poucos os cursos que precisam de uma ação de supervisão mais direta do MEC. A grande maioria do cursos avaliados no ciclo de 2015, dentro de uma escala de 1 a 5, apresenta conceito 3, 4 e 5. Agora a ação do MEC é de apoiar e ajudar as instituições que precisam de fato de uma supervisão, de um acompanhamento mais direto a partir desses resultados", diz a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

##RECOMENDA##

Na quarta-feira (8), o Inep divulgou os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) que avalia os cursos de graduação e do Índice Geral de Cursos (IGC), voltado para as instituições de ensino. Os indicadores levam em consideração o desempenho dos inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), condições de ensino, infraestrutura, professores entre outras questões.

Os indicadores vão de 1 a 5, e conceitos 1 e 2 são considerados insuficientes pela pasta. Instituições e cursos que receberam conceitos insuficientes em duas avaliações seguidas poderão sofrer medidas cautelares, como ficar impedidas de realizar vestibular ou de abrir novas vagas. Em casos extremos, curso e instituição podem ser fechados. O MEC ainda divulgará a lista com as instituições que poderão ser submetidas a medidas cautelares.

Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino. Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 participaram da avaliação. Os cursos avaliados em 2015 foram de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Além dos cursos tecnológicos de comércio exterior, design de interiores, moda, gráfico, gastronomia, gestão comercial, qualidade, recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais. 

As avaliações, no entanto, têm certas fragilidades. Uma nota alta não significa excelência, nem uma nota baixa representa situação de delinquência, ressalta o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. "Se uma instituição tirou 3 na avaliação anterior e nessa tirou 2, não quer dizer que tenha piorado, o que significa é que nesse ciclo ficou atrás das demais avaliadas. Isso quer dizer que talvez precise de medidas de avaliação in loco que possam diagnosticar com precisão os problemas dos cursos para que possam ser sanados." Barone destaca, no entanto, que as avaliações "têm eliminado situações de cursos muito ruins que o Brasil tinha". 

As instituições recebem um prazo para se adequar e corrigir eventuais falhas. O descumprimento e a manutenção da tendência de piora levam também à exclusão de programas federais como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Perfil dos estudantes

Os dados divulgados pelo Inep mostram que 33,8% dos estudantes são os primeiros da família a concluir o ensino superior. Os estudantes que participaram do Enade em 2015 são em sua maioria solteiros (68,9%), brancos (59,9%), moram com os pais ou parentes (56,6%) e dedicam de uma a três horas por semana aos estudos (49%). Além disso, 48,9% trabalham 40 horas semanais ou mais contra 28,4% que não trabalham.

No total, 19,8% são sustentados pela família. Na outra ponta, 9,8% são os principais responsáveis pelo sustento da família. Mais de 76% dos respondentes têm alguma renda. Além disso, 42,1% contaram com algum tipo de bolsa ou financiamento para se manter estudando.

A média dos estudantes que fizeram o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2015 não ultrapassou, em nenhum curso, 60 de um total de 100 pontos. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os estudantes que concluíram o ensino superior tiveram uma média de acertos que variou de 52,8 a 57,9 nas questões de formação geral e 41,3 a 44,9 nas questões específicas.

Para Mariangela Abrão, coordenadora-geral substituta de Controle da Qualidade da Educação Superior o desempenho pode ser reflexo da dificuldade das provas, principalmente das específicas. "O aluno brasileiro não está muito acostumado a fazer provas em que a forma de avaliar não seja uma pergunta direta que requeira um raciocínio raso, uma alternativa. As provas do Enade tem sido muito bem pensadas."

##RECOMENDA##

A prova é composta de dez questões de formação geral, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha, aplicada aos estudantes de todos os cursos avaliados; e, uma prova específica, com 30 questões, sendo três discursivas. Nas questões gerais, a maior nota foi do curso de administração pública (57,9) e, nas específicas, a do curso de tecnologia em gestão da qualidade (44,9). Os concluintes de cursos concorridos como administração e direito tiveram as médias respectivas 42,6 e 41,8 nas provas específicas e 54,2 e 53,8 nas gerais. 

A partir das médias dos desempenhos no Enade, o Inep calcula o chamado conceito Enade, atribuído aos cursos avaliados. O conceito vai de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insuficientes. Em 2015, quase um terço, 30,3%, de todos os cursos avaliados tiveram conceito insuficiente. Outros 42,7% obtiveram conceito 3, 18,8%, 4 e 5%, 5. Os demais 3,2% não tiveram o conceito calculado devido a mudança de metodologia ou problemas na aplicação do exame.

Ponderações

Mariangela pondera, no entanto, que a nota no Enade não reflete necessariamente a qualidade do aprendizado dos estudantes. "É preciso considerar que uma média é muito relativo, se você tira 2 e eu tiro 8, nós tiramos 5 na média", explica e acrescenta: "Nós temos que tomar o cuidado quando vamos dizer que uma nota expressa um processo formativo, a gente sabe que isto não acontece".

O exame pode refletir apenas o comprometimento ou não do estudante com a prova. O Enade é obrigatório, sem fazer o exame ou justificar a ausência, o estudante convocado não pode obter o diploma. Não é exigida, no entanto, uma nota mínima.

Ao longo dos anos, o exame foi alvo de boicotes, por parte dos próprios alunos e mesmo de fraudes, por parte de instituições de ensino. Segundo Mariangela, o Inep recebeu denúncias de que algumas instituições retêm o "mau aluno" ou fazem progredir o "bom aluno" para que ele conclua o curso no ano de avaliação do Enade. "São mecanismos ilícitos, totalmente reprováveis", diz. 

Enade

O Enade 2015 foi aplicado a estudantes concluintes dos cursos de graduação de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Foram avaliados também os cursos tecnológicos de comércio exterior, designs de interiores, de moda,  gráfico, gastronomia, gestão comercial, gestões de qualidade,  de recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais.

A partir do conceito Enade, são calculados outros indicadores de avaliação do ensino superior, o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que avalia os cursos e o Índice Geral de Cursos (IGC), voltado para as instituições. Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino. Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 de fato participaram da avaliação.

Problemas na aplicação

O Inep constatou em 2015 problemas na aplicação do exame. Segundo a autarquia, isso fez com que a divulgação dos resultados, que deveria ter ocorrido no final do ano passado, fosse adiada. Ao todo, 399 estudantes de nove cursos de oito instituições de ensino foram prejudicados. Em alguns locais não havia provas suficientes ou os cadernos estavam montados de forma incorreta. O Inep responsabiliza a empresa contratada para a distribuição e aplicação do exame e diz que tomou as medidas cabíveis e que o caso está na Justiça.

A autarquia reuniu-se com as instituições afetadas. Elas terão os indicadores calculados posteriormente.

Os principais gestores da Educação Básica como, diretores das escolas estaduais, coordenadores e técnicos do Censo nos estados e municípios envolvidos na coleta dos dados nas estatísticas educacionais brasileiras estarão na reunião do Encontro Nacional do Censo Escolar 2016, nos dias 13 a 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro além de debater sobre "Alfabetização, Formação de Professores e Ensino Médio: eixos prioritários para a educação brasileira e as medidas necessárias para impulsioná-los", será a apresentação da importância do Censo Escolar para as Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Haverá também palestras abordando a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) e a Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar. 

##RECOMENDA##

A mediadora será a presidente do Inep, Maria Inês Fini, e de acordo com informações da imprensa, a reunião irá abordar a Atualização Cadastral e a Qualidade dos Dados Declarados Erros Frequentes na Coleta do Censo Escolar; Avaliação do Indicador: Taxa de Risco; O Censo Escolar e as Mídias Digitais: meios de informação e comunicação com os usuários e atualizações previstas para o Censo Escolar 2017. A educadora destaca o valor da pedagogia baseada em evidências, implementados no Brasil no século passado, desde a década de 30. "O Censo Escolar tem se aprimorado de maneira exemplar ao longo dos anos para oferecer aos educadores bases seguras para pensar a educação em nosso país", afirmou para a assessoria do Inep.

O primeiro dia da segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 neste sábado (3) correu bem. De acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), "não foram registradas intercorrências graves em nenhum dos 418 locais de aplicação". As provas foram adiadas para cerca de 277.624 candidatos que não puderam participar do exame no início de novembro, em razão da ocupação de escolas e universidades em diversos estados, levando o ministério a decidir por uma segunda aplicação.

Neste sábado (3) foram realizadas as provas de 'Ciências Humanas e suas Tecnologias' e 'Ciências da Natureza e suas Tecnologias'. No domingo (4) as provas serão de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. Os portões serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. As provas começam às 13h30, mas têm 5 horas e 30 minutos, terminando às 19h. 

##RECOMENDA##

LeiaJá Também 

-> Transexual optou por usar nome de batismo no Enem 2016 

-> PF conclui relatório que aponta vazamento no Enem 2016 


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) se pronunciou nesta quinta-feira (1°), depois da notícia sobre o vazamento de parte do inquérito da Polícia Federal sobre a investigação das quadrilhas envolvidas em fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

De acordo com o Inep o inquérito está em curso, sob sigilo e não há indício de vazamento do gabarito oficial. "O INEP lamenta que o procurador Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal no Ceará, use da prerrogativa institucional de ter acesso ao inquérito para vazar informações antes da Polícia Federal concluí-lo", com informações da assessoria de comunicação. 

##RECOMENDA##

O Enem foi realizado para mais de 5,8 milhões de estudantes nos dias 5 e 6 de novembro de 2016. A segunda aplicação do Exame, que acontecerá no próximo final de semana, dias 3 e 4, para 277 mil candidatos.

LeiaJá também

-PF conclui relatório que aponta vazamento no Enem 2016

-Treineiros poderão deixar de fazer o Enem

-Locais da segunda aplicação do Enem 2016 são divulgados

 

 

 

 

 

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União (DOU) o edital da edição de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade.

Segundo o documento, as inscrições para o teste deverão ser feitas em outubro, dos dias 3 a 21 do mês. As provas serão aplicadas nos dias 6 e 7 de dezembro nas unidades prisionais e socioeducativas que tenham firmado termo de adesão com o Inep.

##RECOMENDA##

Para o público geral, as provas do Enem deste ano estão marcadas para 5 e 6 de novembro.

O pente-fino que o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que faria nas portarias e resoluções da gestão anterior - a do PT - chegou ao programa que avalia a educação básica em todas as escolas do País, públicas ou privadas. A portaria que ampliava o sistema e instituía a participação da sociedade civil nas avaliações foi suspensa, motivando nota de repúdio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que reúne organizações e associações ligadas ao tema.

A justificativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por aplicar exames de avaliação como o Enem e a Prova Brasil, toma por base a lógica de que "não se mexe em time que está ganhando". "Para que criar outro sistema se já temos um extremamente consolidado?", questiona a professora Maria Inês Fini, presidente do instituto.

##RECOMENDA##

A portaria previa que o Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb) fosse rebatizado de Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), mas as mudanças não estavam restritas ao nome. Segundo o texto, na hora de radiografar a escola o Sinaeb levaria em conta não só o desempenho dos alunos em Português e Matemática.

Também seriam analisados a formação do professor na área em que leciona (no ensino médio, 74% dos docentes vivem esse descompasso), os indicadores socioeconômicos do entorno do colégio e a evolução dos estudantes durante a vida escolar. "Transformaríamos a fotografia em um filme", compara o ex-ministro de Dilma, Aloizio Mercadante, lamentando a extinção da portaria. A criação do Sinaeb está prevista na lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE).

Maria Inês Fini nega que a revogação tenha a ver com contingenciamento na pasta. "Não há por que ampliar, não tem nenhum requisito de avaliação que esteja faltando no atual sistema", prossegue a presidente. Sobre a participação da sociedade civil em reuniões ordinárias para aconselhar, acompanhar e supervisionar o Sinaeb - algo que a portaria anulada também menciona - ela também considera que não há necessidade. "Nosso sistema já é reconhecido internacionalmente e o Inep dá conta de fazer a gestão."

Extinção. Na carta da Campanha Nacional, as organizações dizem que a revogação "reforça" a tese de que o novo governo quer "extinguir as ações e programas, em vez de analisá-los e fortalecê-los".

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) são algumas das entidades que assinam o documento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A educadora Maria Inês Fini será a nova presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O nome foi confirmado hoje (16) pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Ela ainda não tomou posse oficialmente.

Maria Inês, entre 1996 e 2002, no governo de Fernando Henrique Cardoso, atuou no Inep como diretora de Avaliação para Certificação de Competências, sendo responsável pela criação e implementação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2009, na gestão do petista Fernando Haddad na Educação é que o exame foi modificado e tomou as dimensões que tem hoje, sendo porta de entrada para o ensino técnico, o ensino superior, além de certificação do ensino médio.

##RECOMENDA##

A educadora foi fundadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atuou de 1972 a 1996. Doutora em ciências - educação, pedagoga, professora e pesquisadora em psicologia da educação, psicologia do desenvolvimento, social e do trabalho, especialista em currículo e avaliação, com experiência em gestão educacional na educação básica e superior.

Maria Inês também é responsável pela criação e implementação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e foi diretora do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) no Brasil.

Ligado ao MEC, o Inep promove estudos, pesquisas e avaliações do sistema educacional brasileiro. Além do Enem, cuida de avaliações como a Prova Brasil. Também produz os censos Escolar e da Educação Superior.

A educadora é a segunda confirmação da pasta. A Secretaria Executiva será ocupada por Maria Helena Guimarães de Castro. Maria Helena foi secretária de Educação do Estado de São Paulo e presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) entre 1995 e 2001, no governo de FHC.

Nas eleições presidenciais de 2014, Maria Helena fez parte da equipe que formulou o programa de governo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sendo responsável pelas políticas na área de educação.

A ausência de mulheres no primeiro escalão do governo interino de Michel Temer foi alvo de críticas por movimentos nacional e órgãos como o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres no Brasil.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando