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Enquanto empresas fecham as portas e outras ainda tentam se recuperar da crise econômica proveniente da Covid-19, lojas voltadas à prevenção do vírus conquistaram mais consumidores e comemoram o aumento nas vendas. A preocupação com o contágio alavancou a procura por equipamentos de proteção individual (EPIs) e de produtos para manter ambiente seguro.

O álcool 70% ganhou uma série de versões e segue como o carro chefe nas vendas. No entanto, o cuidado com a limpeza da casa fez estender a oferta e implementou a variedade de produtos, que antes era pouco vistos no mercado, como o tapete sanitizante e os puxadores de porta sem contato com as mãos. 

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Na Ferreira Costa, a busca por dispositivos para conter a doença representa um aumento de aproximadamente 70% em relação ao período que antecedeu a pandemia. Além de uma ampla proteção aos ambientes, a gerente adjunta Karynna Soares conta que o home center buscou fortalecer o estoque de cuidados pessoais e passou a oferecer novos modelos de máscaras, termômetros, capotes e face shields.  

Habituada a negociar direto com empresas, a Padrão Equipamentos Hospitalares sentiu que a pandemia trouxe mais consumidores finais ao estabelecimento. De acordo com o gerente comercial Johnnyson Diego, houve um acréscimo de aproximadamente 40% em relação aos clientes. A guinada nas visitas reflete até mesmo na venda de produtos sem relação com a Covid-19, pois o passeio pelos corredores faz com que os clientes conheçam outros produtos da loja.

A partir da próxima segunda-feira (3), 144 das 157 lojas de atendimento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) voltarão a funcionar - as restantes aguardam os últimos ajustes para a reabertura. O serviço presencial acontecerá exclusivamente através do agendamento, que deverá ser realizado no Portal do Cidadão. As lojas funcionarão de segunda a sexta, das 08 às 17h, e aos sábados, das 8 às 12h.

Os serviços online continuam através do site e também do APP Compesa Mobile. A companhia explica que montou um esquema especial para o retorno das atividades. Cartazes com orientações para os colaboradores e clientes foram afixados em todas as lojas, além de readequações do espaço físico para respeitar a distância mínima.

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Expresso Cidadão - As lojas que funcionam nas unidades dos Expressos Cidadão foram reabertas na última segunda-feira (27), com exceção de Petrolina. Assim, as lojas de Salgueiro, Caruaru, Garanhuns, Recife (Shopping RioMar e Boa Vista) e Olinda (Shopping Pateo) já retomaram suas atividades.

*Com informações da assessoria

Depois de muito debate, o governo britânico decidiu que o uso de máscaras contra a propagação do coronavírus nas lojas da Inglaterra será obrigatório a partir do fim de julho, uma medida que foi recebida como positiva, embora tardia.

Atualmente, a máscara é obrigatória apenas nos transportes públicos e recomendada nos espaços públicos fechados do país.

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, anunciou no Parlamento o uso obrigatório de máscara nos estabelecimentos comerciais a partir de 24 de julho.

"Ao reabrir as lojas, devemos garantir a segurança de nossos comerciantes", disse. "O uso de máscara será obrigatório nas lojas e supermercados".

"Está comprovado que usar a máscara dá mais confiança às pessoas para voltar às compras", completou Hancock, cujo governo tenta reativar a economia britânica, muito afetada pelo confinamento contra a COVID-19, que deixou quase 45.000 mortos no país.

A medida entra em vigor dentro de 10 dias para "dar tempo às pessoas para se prepararem", disse o ministro do Meio Ambiente, George Eustice, ao canal Sky News.

Depois de alegar inicialmente que cobrir o rosto poderia ser contraproducente, por dar uma sensação de segurança e inibir o distanciamento, o Executivo conservador britânico está há semanas sob pressão para impor seu uso em ambientes fechados, especialmente por parte do prefeito de Londres, o trabalhista Sadiq Khan.

"A compreensão" sobre a utilidade das máscaras "evoluiu", argumentou Eustice.

"À medida que levantamos o confinamento e permitimos que mais lugares abram, também temos que revisar as medidas em vigor para limitar a transmissão do vírus e controlá-lo", acrescentou.

A obrigação não será aplicada a bares e restaurantes nem aos funcionários de supermercados.

Os infratores enfrentarão multas de até £ 100 (US$ 125), como já é o caso no transporte público.

O uso de máscara em lojas já é obrigatório na Escócia e em vários outros países europeus.

A desescalada decidida pelo governo Boris Johnson se aplica apenas à Inglaterra, já que as outras três nações que compõem o país estabelecem as próprias regras de desconfinamento.

Khan aplaudiu a "mudança de opinião" do governo, enfatizando, em entrevista também à BBC, que "essa pequena medida pode fazer uma grande diferença quando combinada com outras".

O British Retail Consortium, uma associação profissional do setor de varejo, também elogiou uma medida que traz "clareza", após uma série de "mensagens contraditórias" que tornava "realmente difícil as pessoas entenderem o que tinham de fazer".

Os parques de diversões da Disney na Califórnia continuam fechados devido à pandemia, mas centenas de pessoas correram para o seu centro comercial, que abriu nesta quinta-feira (9).

Cerca de 25 lojas e restaurantes no Downtown Disney, que fica ao lado dos parques em Anaheim, nos arredores de Los Angeles, retomaram as operações depois de mais de quatro meses fechados.

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"Estou aqui desde as 11 da noite" (de quarta-feira), disse uma mulher que entrou na fila antes da abertura. Dezenas de outros fãs apareceram antes do amanhecer para estar entre os primeiros a entrar.

Os visitantes, muitos usando os coloridos trajes da Disney, eram obrigados a usar máscaras e a medir a temperatura, segundo um jornalista da AFP.

Com os parques fechados, eles tiveram que se contentar com as lojas de lembranças, alguns restaurantes e cafés.

A reabertura do resto do parque prevista para 17 de julho foi descartada no mês passado e nenhuma nova data foi anunciada.

A Disneylândia atrai dezenas de milhares de pessoas todos os dias e é o segundo parque de diversões mais visitado do mundo, perdendo apenas para seu irmão na Flórida.

O parque da Califórnia é o único da Disney sem data de reabertura programada. Os de Xangai, Hong Kong e Tóquio já retomaram suas atividades. Os de Paris e Orlando estão programados para reabrir na próxima semana.

A Califórnia, o estado mais populoso dos Estados Unidos, registra mais de 8.000 novos casos de COVID-19 a cada dia e tem quase 290.000 infecções confirmadas até o momento.

Nos últimos meses, o aplicativo de mensagens WhatsApp tem ganhado forças entre as empresas que o utilizam para efetuar vendas. A ferramenta se tornou o principal canal de comunicação da loja de itens de cultura pop Kanikoss Moda Nerd, do Rio de Janeiro, superando o tradicional email. "A experiência tem sido muito positiva, principalmente porque o clima da conversa com os clientes costuma ser mais leve e informal", conta o proprietário Kitsune Alexandre, 40 anos.

Popular e de fácil manejo, o aplicatico torna a negociação mais prática para o cliente, que não se vê obrigado a aprender um sistema novo para realizar uma compra. "O cliente que tiver dúvidas sobre os produtos da Kanikoss, por exemplo, vai ter contato direto com um atendente com poucos cliques", comenta. Alexandre está satisfeito com as possibilidades que o WhatsApp oferece ao seu negócio, mas acredita que algumas melhorias poderiam ser feitas, como na qualidade das chamadas de voz, que pode variar de acordo com a conexão de internet.

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Na primeira quinzena de junho, o aplicativo implementou uma ferramenta que permite realizar pagamentos, o WhatsApp Pay. "Acreditamos que em pouco tempo será uma forma de pagamento extremamente comum e corriqueira. Com certeza já está nos planejamentos da Kanikoss experimentar, testar e, se aprovado, implementar a modalidade para facilitar a vida de nossos clientes", afirma Alexandre.

Grandes redes também estão utilizando o WhatsApp como ferramenta de vendas. A plataforma de vendas do Magazine Luiza, a Parceiro Magalu, usa a mesma experiência do vendedor nas lojas físicas para negociar com os clientes por meio do aplicativo. "Também desenvolvemos o 'Magalu Link Pagamentos', onde fazemos todas as transações de pagamento apenas com um link que é enviado para o cliente", explica a gerente de produtos do Parceiro Magalu, Gisele Morila.

Acreditando no potencial do aplicativo, a varejista também implementou o uso do WhatsApp em suas lojas físicas, o que permite o cliente comprar produtos sem a necessidade de se dirigir ao estabelecimento. A equipe da Parceiro Magalu está explorando os potenciais dessa plataforma e busca feedback. "Nos estudos de NPS de Clientes, a maior nota de satisfação está nesse novo canal de vendas. Por isso, ele continuará evoluindo", afirma Gisele.

Outras varejistas encontraram no WhatsApp uma saída para manter os negócios durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), foi o caso das redes Casas Bahia e Ponto Frio, onde os vendedores recebem uma lista de clientes, sugestões de produtos e argumentos de vendas. A abordagem é feita via aplicativo. "A operação financeira é concluída pelo cliente no site das marcas, com toda a segurança e privacidade de dados. As vendas são comissionadas para o vendedor", informa o vice-presidente de operações da Via Varejo, Abel Ornelas.

Embora seja uma estratégia adotada para contornar a crise, essa modalidade deve continuar pós-pandemia. Os vendedores de lojas físicas estarão equipados com celulares para continuar com as vendas via WhatsApp. "Isso representa mais um passo dado para que os canais sejam ainda mais integrados", prevê Ornelas. A interação via WhatsApp tem permitido que os clientes se sintam mais confortáveis, já que conhecem o vendedor da loja física. "Essa proximidade traz confiança para fazer a melhor escolha. Isso tem feito a diferença", finaliza.

A Microsoft anunciou, nesta sexta-feira (26), que está encerrando todas as suas lojas no varejo, permanentemente . A decisão é para que a marca passe por uma reestruturação e concentre suas vendas em canais digitais como  Microsoft.com e nas lojas Xbox e Windows. Alguns dos estabelecimentos serão repaginados para virarem centros de experiência, que não devem mais vender produto. 

Até agora, os centros anunciados pela empresa ficam em Nova York (Quinta Avenida), Londres (Oxford Circus), Sydney (Westfield Sydney) e o campus de Redmond. Todos os outros locais da Microsoft Store nos Estados Unidos e no mundo serão fechados. "A Microsoft continuará investindo em suas fachadas digitais no Microsoft.com e nas lojas Xbox e Windows, atingindo mais de 1,2 bilhão de pessoas todos os meses em 190 mercados", diz o comunicado.

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"Agradecemos aos clientes da Microsoft Store e esperamos continuar a atendê-los on-line e com nossa equipe de vendas de varejo nas instalações corporativas da Microsoft", disse o vice-presidente corporativo da Microsoft, David Porter.

Desde que fechou suas lojas no final de março, devido à pandemia da Covid-19, a equipe de varejo da companhia ajudou as pequenas empresas e os clientes a se transformarem digitalmente. A empresa também afirmou que não pretende demitir os funcionários de suas lojas oficiais, mas sim realocá-los de suas funções para diferentes demandas. "Nossos membros da equipe de varejo continuarão atendendo a clientes que trabalham nas instalações corporativas da Microsoft ou remotamente e continuaremos a desenvolver nossa equipe diversificada em apoio à missão e aos objetivos gerais da empresa", afirmou a empresa.

A Prefeitura de São Paulo libera a partir desta quarta-feira (10) o funcionamento de lojas de rua e imobiliárias, fechadas desde 20 de março, quando foi decretada a quarentena. A medida faz parte do plano de retomada econômica do Estado e o funcionamento será em horário reduzido. No último dia 5, escritórios e concessionárias já haviam recebido aval para reabrir. A autorização para shoppings deve valer a partir de amanhã - depende de o Município fechar acordo com o setor. Médicos veem com ressalvas a flexibilização em meio ao recorde de confirmação de mortes no Estado e com 67% das UTIs ocupados na capital.

O plano estadual de reabertura econômica, da gestão João Doria (PSDB), vale desde o dia 1º. Pelo modelo, a retomada dos setores será em fases e diferente em cada região. A capital foi colocada no nível dois (de cinco possíveis) de relaxamento da quarentena, o que permite reabrir lojas e shoppings. A classificação da fase, diz o governo, depende da análise de fatores como a ocupação de UTIs e o número de infectados. Se o quadro piora depois da reabertura, a região pode regredir de fase.

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A informação da retomada do comércio - às vésperas do Dia dos Namorados - é importante para o varejo. Lojas e imobiliárias poderão funcionar por, no máximo, quatro horas por dia. O funcionamento não poderá coincidir com o horário de pico do trânsito (7h às 10h e 17h às 19h). As lojas se comprometeram a abrir das 11h às 15h. As imobiliárias não definiram um turno padrão.

Os estabelecimentos também terão de respeitar lotação máxima de 20% da capacidade e adotar medidas sanitárias, como oferecer álcool em gel, manter distância de um metro entre os clientes e orientá-los para evitar aglomerações.

Representantes de 27 entidades de setores comerciais assinaram acordo com a gestão Bruno Covas (PSDB).

"A expectativa agora é que amanhã (hoje), a gente também consiga assinar com o setor de shoppings centers para que também possam votar a funcionar a partir de quinta-feira e, com isso, já teremos assinado com cinco setores", disse Covas, conforme nota divulgada pela Prefeitura ontem. Ainda segundo o Município, as entidades se comprometeram a dar apoio a funcionárias e funcionários "que não tenham quem cuide de seus dependentes incapazes no período em que estiverem fechadas as creches, escolas e abrigos - especialmente as mulheres, que são mães".

Em alguns shoppings, gestores já instalaram câmeras com detecção de temperatura nas entradas, para evitar o acesso de pessoas com sintomas da covid-19. Separadores de filas, com locais delimitados para garantir distanciamento de um metro entre os clientes, também estão sendo instalados.

"É melhor abrir assim do que não reabrir", diz Alfredo Cotait, presidente da Associação Comercial de São Paulo. Ele admitiu ainda que nem todas as lojas estão preparadas para seguir as regras.

Testagem

Covas disse ainda que os setores se comprometeram a arcar com a testagem de funcionários com sintomas. Cotait, porém, diz que o protocolo da Prefeitura sugere que as lojas testem os funcionários, mas não obriga. Esse foi um dos pontos de impasse na negociação entre Prefeitura e empresários.

Ricardo Patah, do Sindicato dos Comerciários, diz negociar com as empresas a possibilidade de testar os trabalhadores para identificar casos assintomáticos. A testagem é considerada importante para detectar rapidamente infectados e conter possíveis novos surtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os atos após o assassinato de George Floyd, um homem negro, por um policial branco na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, afetaram o funcionamento de grandes redes de lojas e de pequenos comerciantes em diversas cidades americanas. Isso porque os protestos têm sido acompanhados de depredação e vandalismo, o que levou dezenas de cidades a pedirem ajuda da Guarda Nacional.

Neste domingo (31), grandes companhias como Target, CVS, Apple e Walmart anunciaram que estão fechando temporariamente suas lojas por motivos de segurança, já que algumas de suas unidades já foram incendiadas e depredadas. A Amazon disse hoje que vai alterar ou até suspender entregas de mercadorias em cidades diversas, incluindo Chicago, Los Angeles, Seattle e Minneapolis.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atribui a onda violência a manifestantes da "extrema-esquerda" e ligados a grupos antifascismo, os quais serão vistos pelo governo como "organizações terroristas", segundo escreveu o político republicano em sua conta no Twitter. Entre os conteúdos que tem publicado para criticar os manifestantes, Trump tuitou o vídeo de um homem, dono de um pequeno comércio, que acaba espancado por supostos militantes ao tentar impedir que sua loja fosse depredada.

Na noite de sábado para domingo, centenas de pessoas foram presas por todo o país, muitas em confronto com as polícias locais. Em Nova York, a polícia local informou que 47 viaturas foram vandalizadas, algumas foram incendiadas.

Grandes cidades americanas decretaram toque de recolher para tentar conter a fúria dos manifestantes. A medida foi adotada em cidades como Boston, São Francisco, Chicago, Atlanta e Filadélfia. Às 21h (de Brasília) deste domingo, a manchete do site do The New York Times era "Cidades por todo o país se preparam para outra noite de agitação". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Sob novas regras, shoppings e centros comerciais do Distrito Federal (DF) reabrem as portas nesta quarta-feira (27), depois de 69 dias fechados. De acordo com o decreto do governador Ibaneis Rocha, publicado na última sexta-feira (22), esses estabelecimentos reabrirão em horário restrito, das 13h às 21h. Já as áreas de recreação e brinquedotecas dos shoppings, lojas de jogos eletrônicos, cinemas e teatros deverão permanecer fechados. As praças de alimentação e os provadores de lojas de vestuários também estão proibidos de abrir.

Segundo o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio) do Distrito Federal, Francisco Maia, a fiscalização do governo será rígida. Além do uso de máscaras e álcool em gel, os lojistas serão submetidos a testes de Covid-19 de 15 em 15 dias. Uma parceria com o governo do DF vai oferecer esses testes, de forma gratuita. Cerca de 500 testes serão disponibilizados diariamente.

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Hoje, excepcionalmente, por causa da grande demanda registrada na terça-feira (26) e das filas que se formaram,  serão feitos 2 mil testes. O número de postos de testagem também aumentou de um para 15.

Outra medida para evitar aglomerações será a liberação de apenas 50% das vagas dos estacionamentos desses locais. Além disso, é necessário que haja medição de temperatura de todos os clientes antes de entrarem no shopping. A distância mínima de dois metros entre as pessoas também será obrigatória. O empregado, colaborador, terceirizado e prestador de serviço que apresentar sintomas do novo coronavírus deverá ser orientado a permanecer em isolamento domiciliar.

Outras atividades

Sobre as atividades que não foram reabertas até o momento, como bares, restaurantes, academias e salões de beleza, o presidente da entidade diz que dependerá de como o comércio se comportará e como as condições de saúde ficarão nas próximas semanas. A expectativa é de que o restante dos estabelecimentos retorne às atividades dez dias após os shoppings, se tudo correr bem.

“Acredito que cada comerciante terá que ter um ato de muita responsabilidade com a volta dos shoppings e do comércio de rua. A não observância das normas pode ocasionar um aumento da curva de contaminação, o que prejudicará a reabertura de outros segmentos, ou até mesmo o fechamento dos negócios que já foram reabertos”, ressaltou Maia.

Economia

Apesar da reabertura das lojas, os empresários não estão otimistas, já que o consumidor está receoso de sair às ruas. Além disso, no momento em que as atividades voltarem, o comerciante precisará pagar aluguel, água, luz e outras pendências. “Só vamos saber como será quando as lojas, de fato, reabrirem. Prevemos ainda que vai haver muita demissão e muitas lojas não vão voltar a reabrir, pois já estão falidas”, disse o empresário.

Fechados

Bares, restaurantes, quiosques, food trucks e trailers de venda de refeição ainda não têm autorização para funcionar. Ficam permitidas operações de entrega em domicílio, pronta entrega em veículos e retirada do produto no local, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências.

As feiras populares também ficam com as atividades paradas, podendo abrir apenas as permanentes e as exclusivas de produtos alimentícios. O funcionamento de salões de beleza, barbearias, esmalterias, centros estéticos e academias ainda não foi liberado. Também continuam suspensos eventos de qualquer natureza, assim como cinemas e teatros, boates e casas noturnas, além do comércio ambulante em geral.

Atividades educacionais como escolas, universidades e faculdades também não poderão abrir, assim como igrejas e centros religiosos. Segundo o decreto, os ajustes necessários para o cumprimento do calendário escolar serão estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação, após o retorno das aulas. Fica autorizado o funcionamento do comércio em geral, não relacionado.

Casos

Até a noite dessa terça-feira o Distrito Federal registrou 7.210 casos do novo coronavírus e 124 mortes de pacientes infectados.

Com a publicação de um novo decreto de reabertura econômica da Itália, após o número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) estar sob controle, uma série de estabelecimentos e serviços foram autorizados a voltar a funcionar a partir desta segunda-feira (18).

Confira o cronograma do que poderá funcionar:

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A partir do dia 18 de maio, reabrem restaurantes, bares, pizzarias, pubs, cabeleireiros, esteticistas, centros estéticos e de beleza, shoppings, centros comerciais, museus e igrejas com celebrações com a presença de fiéis.

Todos terão protocolos sanitários específicos, mas as principais medidas seguem sendo o uso obrigatório de máscaras, o respeito ao distanciamento entre as pessoas, o controle do número de visitantes dentro dos estabelecimentos e a constante higienização dos espaços abertos ao público. Alguns setores, especialmente, os ligados à estética, só poderão funcionar através do sistema de agendamento do serviços.

Também não será mais necessário apresentar o formulário para sair de casa, usado durante o período de lockdown para atestar a necessidade da saída, e nem justificar as movimentações entre cidades de uma mesma região.

No entanto, continua proibida, ao menos até o dia 2 de junho, a saída para outras regiões do país - a não ser que haja justificativa por motivos de saúde, trabalho ou urgência. Nesse caso, ainda é obrigatória a apresentação do formulário.

Está liberado o encontro tanto com parentes, namorados e amigos, sempre respeitando as normas de segurança sanitária, como o distanciamento de um metro e o uso de máscaras. No entanto, esses contatos podem ser feitos tanto em locais fechados como públicos.

Outra liberação é o uso de praias e parques com fins recreativos, sempre respeitando a distância de no mínimo um metro de distância entre as pessoas.

- Outras datas importantes:

A partir de 25 de maio, os italianos poderão voltar a frequentar estádios, ginásios e centros esportivos sem restrições de atividades, mas sempre respeitando as regras sanitárias de uso de máscara e distanciamento social. Para uso de piscinas, há a ordem de distanciamento de sete metros entre os praticantes.

Já no dia 3 de junho, estarão liberadas as movimentações entre regiões e também entre os países-membros da União Europeia sem apresentar justificativas. Porém, segundo o decreto, as regiões poderão limitar essa movimentação entre locais que possuam índices epidemiológicos muito diferentes. Ou seja, se uma região tem poucos casos e a outra tem um número elevado, poderá haver restrições pontuais.

A partir do dia 15 de junho, estarão autorizados a voltar a funcionar os cinemas e teatros, com regras de distanciamento e venda antecipada de ingressos. Também há limitação no número de pessoas simultaneamente nos locais: não pode haver mais de 200 pessoas em locais fechados e de mil pessoas em áreas abertas.

No mesmo dia, os centros de recreação de verão também poderão ser reabertos. Continuam proibidas, sem previsão de data, as manifestações e protestos públicos ou qualquer tipo de aglomeração em vias públicas.

Da Ansa

O lobby das armas de fogo nos Estados Unidos obteve uma vitória judicial nesta quinta-feira (7), depois que um tribunal federal ordenou a reabertura das lojas que vendem armamentos de Massachusetts, fechadas como parte de medidas para combater o novo coronavírus.

Como outros governadores do país, Charlie Baker, incluiu lojas de armas na lista de "negócios não essenciais"que deveriam ficar fechados no estado durante a pandemia.

Mas sua decisão foi contestada pelos proprietários e vendedores de armas e por associações para a defesa do porte de armas em nome da segunda emenda da Constituição.

O juiz federal Douglas Woodlock concordou com eles e ordenou a reabertura desses estabelecimentos no sábado, seguindo rigorosas medidas de precaução (cumprimento de distâncias de proteção, uso de máscaras), de acordo com uma cópia da sentença consultada pela AFP.

Com mais de 75.000 mortes, os Estados Unidos são o país mais afetado pela COVID-19 no mundo.

No início da crise, a compra de armas disparou em um país onde um terço dos cidadãos adultos possui pelo menos uma.

No entanto, a proliferação de medidas de contenção desencadeou um debate sobre a possibilidade de manter ou não as lojas que vendem esses produtos abertas.

Enquanto Texas, Ohio e Michigan consideraram essas lojas "essenciais", os estados de Nova York ou Nova Jersey, epicentros da epidemia nos Estados Unidos, adotaram uma posição diferente.

O lobby das armas entrou com várias ações nos estados onde as empresas que as vendem tiveram que fechar.

O tribunal de Massachusetts é o primeiro a ordenar sua reabertura. Um juiz da Califórnia, por outro lado, negou uma ação semelhante por parte das autoridades da cidade de Los Angeles.

Em outros lugares, os julgamentos ainda estão pendentes.

Parado há mais de um mês, o comércio varejista de São Paulo de produtos não essenciais tenta dar a volta por cima para atenuar a perda de faturamento que encolheu mais de 60% desde a suspensão das atividades por causa da pandemia. Além da venda online, que é a opção mais imediata para continuar faturando, as lojas começam a colocar em prática outras formas de vender que evitam aglomeração, o maior risco de contágio da covid-19. Essas formas incluem da retirada do produto no estacionamento da loja ou shopping sem sair do carro (drive-thru) até a venda de porta em porta, como ocorria nos velhos tempos do varejo.

A TelhanorteJá, bandeira de lojas de bairro de materiais de construção do grupo francês Saint-Gobain, por exemplo, começou na semana passada a vender por meio de caminhões itinerantes. A idéia é que, quando solicitados, esses veículos vão até condomínios de edifícios para comercializar cerca de 700 itens básicos para reparos de emergência em casa. "O objetivo é atender ao cliente que não é familiarizado com a internet", diz Juliano Ohta, diretor geral da rede. Ele diz que os itens serão vendidos a preço de custo e que a intenção é prestar serviço e fidelizar o cliente.

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Uma pessoa do condomínio entra em contato com a rede que envia um caminhão para o local, onde é montada uma espécie de feirinha, com o cuidado de não formar aglomerações. O vendedor e o motorista usam luvas e máscaras para evitar contágio. Como as pessoas estão isoladas e mais tempo dentro de casa, a tendência é que a necessidade de reparos aumente, prevê o executivo. Hoje são dois caminhões em operação: um em São Paulo (SP) e outro em Porto Alegre (RS). Mais dois veículos estão sendo preparados.

No início do confinamento, entre os dias 20 de março e 1º de abril, as lojas do setor estavam proibidas de abrir. Depois as revendas de materiais de construção foram liberadas para funcionar, mas com horários reduzidos e com um número menor de consumidores nas lojas.

Outra saída para evitar o contato e o diminuir o risco de contágio da doença é a operação de drive-thru, na qual o pessoa pode comprar sem sair do carro ou compra pela internet e passa de carro no estacionamento só para retirar. Essa estratégia vem sendo adotada principalmente por shoppings e homecenters também.

Faz duas semanas que o Shopping Cidade São Paulo, do grupo CCP, começou a vender por meio drive thru. No início eram cerca de dez lojas, hoje já são mais de 30. "A situação que estamos vivenciando hoje a gente jamais imaginou", diz a gerente do shopping, Roberta Naveiro. Ela explica que essa é uma forma de atender a demandas específicas dos consumidores e diminuir o gargalo do delivery, que acumula muitas entregas O lojista disponibiliza um canal de venda direto com o cliente e este passa na estacionamento no horário combinado para retirar o produto, sem sair do carro.

Hoje, além do Shopping Cidade São Paulo, mais quatro shoppings do grupo (Tietê Plaza, Grand Plaza, Shopping D e Shopping Cerrado) já usam esse sistema. O Morumbi Shopping, do Grupo Multiplan, também adotou a venda por meio de drive-thru, conforme foi anunciado na sua conta do instagram.

Com a proximidade do Dia das Mães, comemorado neste ano no dia 10 de maio e com a certeza de que o comércio não essencial ainda estará de portas fechadas, o drive-thru é uma alternativa para conseguir faturar na segunda melhor data para o varejo depois do Natal.

Na tentativa de driblar as restrições ao comércio impostas pelo Governo de Pernambuco com o intuito de tentar estimular isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus, algumas lojas do centro do Recife estão abrindo suas portas à meia altura. Em ronda realizada na última quarta (22), a reportagem do LeiaJá observou ainda, mesmo em estabelecimentos com o acesso fechado, a presença de funcionários ou clientes nas calçadas.

Na Rua da Concórdia, em Santo Antônio, havia relativo fluxo de transeuntes, com parte das lojas de eletrônicos com portões entreabertos. No mesmo bairro, a Rua da Palma, com menos movimento, também houve abertura parcial do comércio, a exemplo de lojas de utilidades. No bairro de São José, a loja Avil Aviamentos optou por atender os clientes pela entrada dos fundos, na Rua do Rangel. Ao observar a presença da reportagem, um funcionário tentou, às pressas, distanciar uma fila de cerca de 15 pessoas formada na calçada.

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As duas Lojas Americanas do bairro também funcionam normalmente, embora três estabelecimentos da empresa tenham sido fechados pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor em Pernambuco (Procon-PE), no dia 7 de abril, que não considerou seus produtos como essenciais. Na ocasião, as lojas foram fechadas por tempo indeterminado.

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Restrições

No dia 14 de abril, o governador Paulo Câmara, por meio do Decreto Nº 48809, restringiu o funcionamento do comércio apenas a estabelecimentos dedicados aos serviços essenciais, como a venda de alimentos, água, combustíveis. De acordo com o texto, sua “vigência não poderá exceder duração da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus”.

Na última sexta (17), o decreto foi prorrogado até o dia 30 de abril. "Sair de casa, nesse momento, é uma atitude que vai pressionar de maneira muito forte o sistema de saúde, e nós pedimos para que as pessoas fiquem em casa. O comportamento refratário às medidas sanitárias pode ser determinante para termos aumento no número de mortes nos dias que virão", afirmou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, se reuniu com representantes do governo para debater um plano de reabertura gradual do país, como parte da segunda fase do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a partir do dia 4 de maio.

No "articulado programa", o governo está estudando autorizar primeiro a abertura de lojas de varejo e, em seguida, bares e restaurantes. A hipótese é que, em 4 de maio, essas atividades incluam serviços de retiradas de produtos, além das entregas em domicilio, como já é permitido.

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As datas ainda não foram definidas, mas a possibilidade seria reabrir as lojas a partir de 11 de maio e os restaurantes após o dia 18 do mesmo mês.

Segundo fontes oficiais, o projeto ainda prevê liberar a circulação fora do município e dentro das regiões individuais a partir do próximo dia 4, deixando em vigor o território regional como o limite da mobilidade.

O plano para a fase 2 "sempre reinicia com a máxima cautela, na consciência de que a curva epidemiológica deve sempre ser mantida sob controle e não ser despreparada em caso de um possível aumento", informaram fontes oficiais.

A iniciativa também prevê uma flexibilização das medidas restritivas, mas não uma distorção. "Nesta fase, será essencial fortalecer o protocolo de segurança no local de trabalho já aprovado em março passado e concluir esses requisitos também com referência às atividades de transporte e logística", explicou Conte.

"A revisão das medidas de distanciamento social não significa que ficará 'tudo livre', mas não podemos deixar os cidadãos em casa para sempre", acrescentou o premier italiano.

Conforme relatos, durante a reunião, os representantes do governo discutem a reabertura dos setores de manufatura e construção a partir de 4 de maio, enquanto Conte explica que haverá um "relaxamento das medidas restritivas, mas não de maneira indiscriminada", porque "seria irresponsável".

"É uma flexibilização. As regras não serão ignoradas, mas as recomendações serão adaptadas à nova fase", disse.

A flexibilização de medidas restritivas ao sistema econômico deve envolver no máximo 2,7 milhões de trabalhadores, de acordo com o chefe da força-tarefa, Vittorio Colao, durante a reunião de videoconferência entre o governo e os sindicatos, citado por participantes da reunião. 

Da Ansa

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O decreto que determina o fechamento do comércio e demais atividades consideradas não essenciais em Pernambuco vale pelo menos até o dia 30 de abril. Mas a medida tomada para evitar a propagação do novo coronavírus parece não surtir efeito em algumas áreas. Em Jaboatão, por exemplo, sobram lojas funcionando. Além disso, as agências bancárias seguem lotadas.

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Em giro pelas ruas do Centro de Jaboatão, cidade da Região Metropolitana do Recife, a reportagem do LeiaJá flagrou diversos estabelecimentos funcionando irregularmente. Comerciantes deixam a porta entre aberta e abrem quando clientes aparecem. Um dos lojistas chegou a fechar a porta após ver que o repórter fotografava a cena.

Bancos

Se a situação nas lojas é irregular, é onde a abertura é autorizada que o cenário mais assusta. Em meio ao risco de infecção pelo vírus, dezenas de pessoas se aglomeram nas proximidades, nas filas ou mesmo na porta da Caixa Econômica localizada na praça Nossa Senhora do Rosário, em Jaboatão. A busca é, principalmente, pelo auxílio emergencial que tem sido pago aos poucos pelo Governo Federal. Mas há muita desinformação.

 Na segunda (20), o Procon Pernambuco notificou a Superintendência da Caixa Econômica Federal com uma medida cautelar que previa multa diária de R$ 50 mil, por agência, para os estabelecimentos que estiverem descumprindo os procedimentos de evitar aglomerações. A agência da CEF do bairro de Casa Amarela, no Recife, chegou a ser multada em R$ 40 mil, e a do bairro Encruzilhada em R$ 20 mil.  

Desde o dia 6 de abril, que o Sindicato dos Bancários de Pernambuco pediu apoio das guardas municipais e da PM para organizar as filas na área externa das agências bancárias. Na avaliação do sindicato, a responsabilidade pela organização das filas não pode ser imputada aos bancários.

Em entrevista ao NETV, na semana passada, o prefeito Anderson Ferreira (PR), afirmou que tenta conscientizar a população, mas que o município sozinho não é capaz de conter as aglomerações. “Não tem efetivo suficiente [da PM] para ajudar os municípios. Por mais que a guarda municipal e todo o nosso efetivo faça o trabalho de conscientização ele ainda é pequeno. [...] Cabe o Governo de Pernambuco dar suporte aos municípios para que essa fiscalização possa acontecer”, afirmou.

Praça em frente à Caixa Econômica lotada e muitas pessoas sem máscara. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

A Renner, rede de lojas do segmento de vestuário, divulgou, no final da noite desta quinta-feira (19), uma de suas decisões para combater a pandemia do novo coronavírus. A empresa anunciou o fechamento de todas as suas unidades físicas, por tempo indeterminado, em todo o Brasil e no exterior.

De acordo com o comunicado, a Renner sustenta o discurso de que “tem como prioridade as pessoas: clientes colaboradores, parceiros e comunidade”. O fechamento das lojas ocorre a partir desta sexta-feira (20).

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A Renner ainda orientou os clientes sobre alguns procedimentos, como compras pela internet, troca de produtos e canais de atendimento. As informações podem ser vistas em postagem da rede no Instagram.

A empresa conta com mais de 500 lojas distribuídas em todas as regiões do Brasil. No que diz respeito a outras medidas de combate ao coronavírus, o Governo de Pernambuco estabeleceu, a partir deste sábado (21), o fechamento de shoppings, bares, restaurantes, salões de beleza, entre outros estabelecimentos.

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A Apple fechará todas as suas lojas oficiais fora da China, um exemplo dramático de como companhias estão reduzindo o ritmo de negócios para retardar o avanço do coronavírus a seus funcionários e clientes. A empresa disse que as lojas ficarão fechadas até 27 de março.

Funcionários continuarão sendo pagos, e trabalhadores poderão trabalhar remotamente se suas funções permitirem, de acordo com o CEO, Tim Cook, em nota no site da companhia.

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A Apple tem cerca de 500 lojas oficiais ao redor do mundo, incluindo centenas nos Estados Unidos.

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Na manhã desta quinta-feira (5), a Polícia Civil recuperou mais de 150 celulares de origem suspeita em lojas e residências em Recife e Caruaru, em Pernambuco. As autoridades calculam que os aparelhos comercializados ilegalmente equivalem a cerca de meio milhão de reais. Os responsáveis podem responder por receptação qualificada, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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As investigações iniciaram em fevereiro de 2019, após ser detectado que o celular roubado de um juiz de São Paulo estava em Pernambuco. Com o decorrer do processo, foram expedidos mandados de busca e apreensão em quatro lojas e quatro residências.

O delegado Jean Rockfeller explicou que, além de ser investigada por envolvimento com roubo de cargas, a organização desbloqueava ilegalmente celulares roubados. "[A organização] era especializada no comércio desse tipo de aparelho. Novos e extremamente caros, com valor agregado muito alto de R$ 10 mil, R$ 11 mil e R$ 5 mil", apontou.

Com acesso aos dados pessoais das vítimas, o delegado Eronides Meneses descreve como os criminosos invadiam os dispositivos. "[Eles] mandavam uma isca para a pessoa, um site falso da empresa fabricante informando que o aparelho foi localizado ou então as pessoas clicavam preenchendo seu login e senha, e com isso eles conseguiam resetar a informação que tinha no aparelho. Com isso, eles visualizavam redes sociais, e-mail, já alteravam senha”, esclareceu.

Além dos celulares, tablet e computadores - um deles com o valor médio de R$ 10 mil - foram apreendidos em um dos estabelecimentos. As investigações prosseguem na busca de novos envolvidos.

O grupo francês Carrefour anunciou há pouco a aquisição de 30 lojas do atacadista Makro por R$ 1,95 bilhão. Segundo o comunicado, as unidades adquiridas têm vendas brutas totais de aproximadamente R$ 2,8 bilhões, e os planos da varejista é de converter as bandeiras das unidades para Atacadão, dentro de um período de 12 meses após o fechamento da transação. A negociação entre as partes havia pelo jornal O Estado de S. Paulo há duas semanas, mas o valor final da operação ficou abaixo dos valores indicados da época de R$ 5 bilhões. A empresa confirmou dias depois que estava na fase final das negociações.

Ao adotar o modelo do Atacadão, o Carrefour projeta aumentar as vendas das 30 lojas em 60% e otimizar a estrutura de custos das unidades, possibilitando que as o alcance gradual de níveis de rentabilidade similares aos existentes nas lojas atuais do Atacadão. Das 30 unidades compradas, localizadas em 17 estados, 22 são próprias e oito alugadas. O comunicado informa que a operação envolveu a aquisição de 14 postos de combustíveis dentro das unidades.

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Segundo o Carrefour, as unidades adquiridas têm grande complementaridade geográfica com as 187 lojas existentes do Atacadão, que continuarão a crescer também organicamente - em 2019, 20 novas lojas do Atacadão foram abertas. A aquisição permitirá a expansão da bandeira Atacadão no Rio de Janeiro (sete lojas) e Nordeste (oito unidades).

"Essa transação é o movimento mais importante do Grupo Carrefour no Brasil desde a aquisição do Atacadão em 2007. Isso evidencia nosso comprometimento com a expansão de nossos formatos de crescimento e está em linha com o Plano de Transformação do Carrefour 2022", afirmou o Presidente do Conselho de Administração e CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, no comunicado enviado ao mercado. O executivo destacou que o Brasil, hoje, é o segundo maior mercado do Grupo depois da França, sede da companhia.

De acordo com o CEO do Grupo Carrefour Brasil, Noël Prioux, "esta transação é um acelerador de crescimento para o Carrefour no Brasil. Com essa aquisição o Atacadão vai fortalecer sua presença geográfica e consolidar ainda mais sua presença nacional. Essa aquisição, juntamente com nosso ritmo de crescimento orgânico, com 20 lojas Atacadão abertas em 2019, vai representar uma aceleração equivalente a um ano e meio de expansão, marcando um importante passo para o Grupo Carrefour Brasil".

A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Neste sábado (1º), a Apple anunciou o fechamento de todas as suas 42 lojas na China, devido à preocupação com a transmissão do coronavírus, que até o momento já matou 259 pessoas no país e soma 11.953 casos em 24 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, até o momento, há 16 casos suspeitos e nenhuma confirmação.

Apenas a loja online continuará em operação no país asiático. Em um comunicado oficial, a empresa afirma que decidiu fechar suas lojas e escritórios “com base nos recentes conselhos de especialistas na área da saúde" e que espera reabrir as unidades “o mais cedo possível”. 

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"Nossos pensamentos estão com as pessoas mais imediatamente afetadas pelo coronavírus e com aquelas que trabalham dia e noite para estudá-lo e contê-lo", afirma o comunicado. Atualmente, a China é uma região estratégica para a empresa, configurando-se como o terceiro maior mercado de vendas da Apple, atrás dos Estados Unidos e do continente europeu. 

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