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O ex-ministro da Educação do governo Lula e ex-senador Cristovam Buarque utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (7) para repercutir a denúncia de estupro envolvendo o atacante brasileiro Neymar.

“Que efeito está tendo o caso Neymar entre os milhões de fãs menores de idade, especialmente entre meninos, que ele tem no mundo inteiro? Ficam mais machistas ou mais feministas?”, indagou.

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Cristovam, que já foi candidato à Presidência da República nas eleições de 2006, tem a educação como sua principal bandeira de vida política. Seu questionamento provocou reação dos seus seguidores.

“Vão saber que podem a qualquer momento ser acusados de um gravíssimo crime sexual mesmo sem ter feito absolutamente nada de errado e que, mesmo após comprovada sua inocência, ainda vai ter gente chamando de estuprador…”, opinou um seguidor.

“Pior do que isso caro Senador. A meu ver acabam por acreditar ser normal que um homem sirva-se desse modo de uma mulher e que uma mulher, a seu turno, preste-se a isso. Falta decoro pela própria imagem e pelas mensagens que se transmitem”, disse outro usuário da rede.

Em contrapartida, uma seguidora ponderou a seriedade de um caso de estupro. “Todo caso de estupro é muito delicado. Quando envolve "pré consentimento",  intenção totalmente explícita, é mais complicado ainda. Não estou aqui pra julgar ninguém. Está em "jogo" muito mais que uma acusação. Se a menina estiver mentindo, as mulheres serão taxadas de aproveitadoras”, sugeriu.

“Eu voltei a ficar mais engraçada e com vontade de ficar ainda mais solteira do que já sou, mas não feminista e nem machista. Não tenho vocação para problemas”, alegou outra usuária do Twitter.

Através do esquema que promete multiplicação de lucros através do apoio feminista, a 'Mandala da Prosperidade' ou 'Telar dos Sonhos', vem enganando mulheres em países como Estados Unidos, México Peru, e agora no Brasil. A intenção é promover uma alternativa econômica ao machismo estrutural, entretanto, segue a mesma lógica das pirâmides financeiras - que alicia novos membros para gerar faturamento.

A sororidade, o sagrado feminino e a ideologia espiritual são os pilares para convencer novas participantes, já que o esquema, teoricamente, emana uma energia alimentada pela união das mulheres em busca de sonhos e da liberdade patriarcal. De acordo com as palavras de ex-adeptas mexicanas a Vice, os encontros ocorrem com frequência e tem um ar de palestra motivacional, com festas para comemorar os ganhos atingidos. "Os aplausos não paravam, eram como festas de aniversário”, relatou.

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Para participar da Mandala da Prosperidade, a mulher precisa ser convidada por alguma participante do grupo e depois pagar cerca de 1.700 dólares. Dessa forma, a novata torna-se uma 'Mulher Fogo', enquanto a amiga que fez o convite passa a ser 'Mulher Ar', após cativar duas participantes. Passada essa etapa, é a vez da novata convidar mais duas mulheres e assim por diante.

Após o estágio 'Ar', a próxima etapa é 'Terra', culminando no centro da Mandala (ou topo da pirâmide) que é o nível 'Água'. A promessa é que na etapa final, a mulher receba a soma dos 1.700 dólares entregues por todas as mulheres que chegaram depois. Após receber a quantia, ela deve recomeçar como 'Mulher Fogo' em uma nova Mandala.

 A notícia que Anitta e Pedro Scooby estão juntos vem movimentando a internet desde a noite desta sexta-feira (31). Há quem fique ‘do lado’ da cantora, quem ‘assuma as dores’ de Luana Piovani, ex-esposa do surfista, e quem critique Anitta pelo novo relacionamento. E em uma dessas críticas, feitas no perfil do Instagram do jornalista Léo Dias, que anunciou o novo namoro, um internauta foi machista e diminuiu Anitta. Gretchen viu o comentário, não gostou e defendeu a cantora.

‘Pra quem Anitta não deu? Mais rodada que bola de futebol’, escreveu o internauta. Gretchen não poupou palavras e respondeu: “Que merda né. Não deu pra você. Por isso a raivinha??? Por isso deve estar sozinho e mal resolvido. A gente dá pra quantos e pra quem a gente quer, ok? Porque o nosso lavou tá novo. O seu pode não subir diante de uma mulher como ela. Ridículo.”

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Na rede social da artista, ela foi ovacionada pelos seguidores. “Arrasou na resposta! Quem fala o que quer ouve o que não quer! Machistas não tem vez”; “Rainha na resposta”; “Fada sensata”, escreveram.

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--->Pedro Scooby compartilha primeira foto beijando Anitta

A modelo chilena Daniella Chavez tomou uma decisão drástica na internet. Conhecida em 2015 como a "Noiva da Copa América", Daniella bloqueou aproximadamente 25 mil homens das redes sociais por estar recebendo comentários desagradáveis. Com quase 12 milhões de seguidores no Instagram e mais de 800 mil no Twitter, a musa da Playboy fez uma campanha sobre o assunto.

Usando a sua conta no Twitter, Daniella criou a hashtag #NienlacallenienlaRed para combater abordagens machistas. 

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"Algum dia poderá uma mulher sair vestida assim na rua sem que nenhum homem lhe diga uma ofensa? Que não se converta em um animal e guarde seu elogio obsceno? E também que as mulheres não critiquem a forma das outras se vestirem?", escreveu a loira.

Confira:

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Um jovem jogador de 14 anos foi banido nesta quarta-feira (29) por um ano do futebol após ter abaixado o seu calção para uma árbitra durante uma partida de um torneio de base, em Mestre, na Itália.

No duelo contra o Miranese, o garoto fez os gestos obscenos após a árbitra não ter marcado escanteio para sua equipe. Após o ato, ele foi imediatamente expulso.

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A Federação Italiana de Futebol (Figc) declarou que o comportamento do atleta foi "totalmente inaceitável". O presidente da entidade, Gabriele Gravina, afirmou que a punição não foi rígida o suficiente.

"Na minha opinião, não deve haver qualquer redução neste comportamento: eu vou intervir na decisão, não é aceitável, não posso esconder minha decepção", disse Gravina, em entrevista à "BBC".

A sentença poderá ser reduzida caso o jovem jogador aceite participar de um programa de reeducação, na costa veneziana, onde o garoto mora.

Nicastro, de 22 anos, já apitou mais de 40 partidas de base na carreira. Ainda segundo a imprensa italiana, dezenas de pais dos jogadores ofenderam com insultos machistas a árbitra desde o início do confronto.

Uma mulher de 54 anos foi esfaqueada pelo próprio marido, de 63 anos, por ter chegado tarde em casa. O suspeito confessou à polícia que havia discutido com a companheira na noite do último sábado (25), dia em que - segundo o acusado - a mulher o traiu. O crime aconteceu na manhã do domingo (27), em Sobradinho, Distrito Federal, depois que o casal havia discutido.

A vítima encontra-se internada no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Por conta da facada, ela teve que passar por uma drenagem no pulmão. Na manhã desta segunda-feira (27), a mulher estava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

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Agressor, identificado como Antônio Gerardo Soares de Moraes, foi preso depois de confessar o crime a um conhecido, que é um policial civil aposentado - que lhe deu voz de prisão. De acordo com o Correio Braziliense, o homem foi autuado por tentativa de feminicídio e pela Lei Maria da Penha, podendo pegar de 4 a 20 anos de prisão.

 

 A cantora Deborah Blando fez o último show da turnê ‘One Truth Tour’ no último sábado(18), em São Paulo. A apresentação foi a última da cantora no país, que decidiu se mudar por falta de reconhecimento musical no Brasil. Em seu Instagram, ela fez um longo desabafo e criticou a qualidade das músicas que fazem sucesso atualmente.

“Infelizmente aqui quem não é artista é famoso. E quem não canta faz sucesso. Quem mostra o corpo de forma grotesca e vulgar faz mais sucesso ainda . Musica no Brasil virou ou musica/ pornografica ou musica de corno com letras machistas e grotescas. Sem poesia. Sem arte”, escreveu.

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Ela também agradeceu aos fãs brasileiros, mas deixou claro que prefere continuar sua trajetória em outro lugar. “Agora preciso seguir em frente buscando outros horizontes e crescer como ser humano que sou. Amo vocês e agradeço do fundo da alma por todo carinho e amor que fizeram eu chegar até aqui!”, declarou.

Deborah é dona de sucessos como "Unicamente" e "Próprias Mentiras", ambas temas de novelas globais.

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Larissa Almeida foi mais uma mulher vítima do machismo travestido de ciúmes. A  jovem alega ter visto a “morte de perto” após as agressões de seu namorado. Larissa teve unha arrancada, braço, perna, pescoço e várias outras partes do corpo machucadas pelo seu, então, namorado que - segundo ela - é integrante de um famoso grupo de pagode do Recife, mas não teve o nome revelado.

As agressões só foram reveladas pela vítima na tarde desta sexta-feira (10), mas tudo aconteceu na madrugada do dia 2 para o dia 3 de maio, na casa onde os dois estavam vivendo. "Vi a morte de perto. Me vi sendo jogada no chão, sendo pega pelo braço com força, sendo agredida fisicamente e psicologicamente. Vi não só a minha vida, como de toda a minha família e amigos mudar (sic)”, relembra Larissa Almeida.

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Ela acentua que as agressões físicas e psicológicas começaram porque o suspeito havia ficado com ciúmes de coisas que a jovem havia feito enquanto solteira e, por isso, começou a interrogá-la. “Eu não queria falar, eu não achava que aquele assunto tinha mais cabimento, já tínhamos nos resolvido e não precisávamos voltar no passado do qual ele sempre fazia questão de manter vivo e de me acusar por coisas que só existiam na mente dele (um verdadeiro terrorismo). Pedi para parar. Não parou (sic)”, diz a vítima.

Larissa aponta que neste momento disse que ia embora e fez suas malas. Por ela estar muito pesada, pediu para que o rapaz ajudasse a colocar no carro. “Ele se negou, disse que eu não podia ir embora, me jogou no chão e pegou a chave da minha mão com tanta força que quando eu vi, tava sangrando”.

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De acordo com os relatos da vítima, o homem começou a questionar se ela realmente ia embora e começou a dizer que iria se matar e que a culpa iria ser dela. “Até carta suicida ele fez”, reforça Larissa.

Numa típica agressão psicológica, a jovem diz que o namorado começou a questionar se ela o amava, se estava arrependida e em seguida se trancou em um dos quartos para se jogar da janela.

“Depois de muita conversa e terrorismo consegui fazer ele dormir. Mas às 3h da manhã tudo voltou e com bem mais intensidade e violência. Pulou por cima de mim, pegou o meu pescoço e apertou, me jogou no chão, abriu minha boca e ficou tentando colocar a mão dentro dela. Um horror! (sic)”, recorda Larissa Almeida.

Em determinado momento a vítima conseguiu gritar por socorro. O suspeito, com medo de ser preso em flagrante, fugiu. Larissa diz que ainda ligou para a polícia e nenhum socorro apareceu. “Marcas desaparecem, dores medicadas somem. E os traumas psicológicos? Esses permanecem durante muito tempo. Espero que todas as medidas sejam tomadas contra ele (o agressor). Uma madrugada como a que eu tive não desejo para ninguém”, finaliza a jovem.

Semana passada, Luciano Huck deixou o público feminino indignado com uma declaração na internet. Durante uma transmissão ao vivo no Instagram, como sempre faz, o apresentador não gostou da crítica que recebeu de uma seguidora no momento de interação com os fãs.

No vídeo, Luciano não agradou algumas pessoas com a seguinte frase: "Muito sensível você, mulher. Deve estar solteira e abandonada, pelo visto". Em um comunicado que foi enviado ao colunista Leo Dias, o marido de Angélica se pronunciou sobre o assunto ao reconhecer o erro do que havia dito na rede social.

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"Respondi a um comentário crítico formulado por uma seguidora numa rede social de maneira absolutamente equivocada. [...] Por mais que minha intenção não tenha sido essa, reconheço que fui bastante infeliz na escolha das palavras e que meu comentário despertou a percepção da minha fala como carregada de preconceitos, contra os quais inclusive luto ativamente no meu dia a dia profissional e pessoal", afirmou.

"Refleti e acho que cabe, sim, um pedido de desculpas à pessoa que fez a crítica e a todas as mulheres e homens que possam ter se sentido ofendidos pelas minhas palavras", declarou o apresentador.

A banda carioca de metal industrial, Maldita, causou um mal estar entre o público do Festival Grito, em João Pessoa (PB), no último sábado (27). Ao tocar uma música com letra alusiva à violência contra a mulher e necrofilia, o grupo causou a revolta de parte da plateia e gerou diversas reações nas redes sociais. A Maldita está fazendo uma turnê pelo Nordeste e toca no Recife, nesta terça (30).

Antes de executar a música 'Anatomia', o vocalista da Maldita, Erich Eichner, dedicou a canção a todas as mulheres. Na letra, ele diz: "Comprei a arma só para te assustar; minha intenção não era te matar; eu a arrastei até o cemitério; joguei ela no chão e abri suas pernas". Além disso, o músico também teria mostrado o pênis e as nádegas durante o show, causando revolta em alguns dos presentes.

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A apresentação da Maldita na Paraíba gerou reações e o perfil do festival Grito recebeu inúmeras reclamações. Após terem sido acionados pela produção do evento, o grupo carioca resolveu manifestar-se e explicar o ocorrido: "Anatomia - que foi mal interpretada por alguns - é uma composição que escrevi em 2003 e que fala sobre eu “matando” ou “aniquilando” a minha alma feminina. Dito isso, gostaria de dizer também que o público da banda Maldita é predominantemente feminino (justamente por causa dessa música) que é a nossa balada de amor e, é por isso que temos como hábito, há mais de quinze anos dedicá-la a todas as mulheres presentes quando estamos performando". A postagem também afirmava que o grupo é contra qualquer tipo de violência e pediu desculpa aos que se sentiram ofendidos.

O festival Grito também se posicionou dizendo que foram pegos de surpresa com o acontecido e também pedindo desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas. Nos comentários, o público ratificou sua revolta. "Não tem explicação poética no segundo país no mundo que mais mata mulheres"; "Existem outras formas de representar um renascimento sem reforçar uma violência cultural que pode servir de justificativa para alguma atitude machista"; "Parecia ser tão rigoroso os critérios para se apresentar no festival. Como deixaram essa banda passar"; "Vocês deveriam se envergonhar que em um país onde se mata mulher a cada minuto ainda trazerem esse tipo de música pros palcos".

Fábio Porchat foi o convidado do programa Luciana By Night, exibido na última terça-feira, dia 23, e, além de falar sobre sua carreira, deu sua opinião sobre alguns temas polêmicos!

Aproveitando que estava falando sobre seu novo trabalho, a série Homens?, o humorista abordou o tema machismo:

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- O homem não pode chorar, o homem tem que transar com qualquer pessoa que aparecer na frente dele, tem que estar pronto, se não é viado, florzinha. (Quando) criança, o homem só pode brincar de luta, de arma, de guerreiro. Esse medo do homem não poder ser.... Que é isso? Vai ser sensível? Vai ser gay. E sempre como se gay fosse a pior coisa do mundo que pudesse acontecer com o homem.

Continuando o assunto, ele confessou que é machista:

- Todo homem é, eu também. Mas aí é que tá. A gente tem que se policiar. É claro que eu não sou o babaca que pega na bunda da mulher passando, mas... Quando foi estrear aquele filme Jurassic Park, eu ganhei uma máscara de dinossauro com as garras de dinossauro. Falei: Ai, que legal! Vou poder dar para o sobrinho de uma amiga minha. Aí minha mulher falou: Porque você não dá para a filha da Miá, a Nina? Ela vai amar!. E eu falei: Ah, não...É meio bruto, é mais de menino... E na hora eu nem parei para pensar. E é, fui machista.

Além disso, em se tratando de fazer humor, ele não deixou de falar sobre o politicamente correto:

- O politicamente correto te faz pensar. Muita gente fazia uma piada e aí alguém se ofendia e a pessoa dizia: Ah, nem pensei na hora. Não é muito ruim a gente falar uma coisa que a gente nem pensou? É muito melhor falar alguma coisa que a gente pensou. Fazer humor não está difícil. Os tempos mudaram para todo mundo. Fazer publicidade está diferente, fazer jornalismo, fazer programa... Está tudo diferente. Mas a gente tem que se adaptar ao que está acontecendo ao nosso redor.

Ele também relembrou alguns momentos de sua carreira. Sobre o Porta dos Fundos, canal de humor no YouTube em que fez parte do elenco, ele declarou:

- A gente queria fazer um humor que a televisão achou que não tinha graça. Até hoje o Porta dos Fundos está aí, com série, com filme. Ainda está aí e é forte e grande.

Sobre o programa Tudo Pela Audiência, que fez com a Tatá Werneck, ele disse que o que não faltou foi humor escrachado:

- Eu acho que a gente deveria ter sido preso. A gente sacaneava todo mundo da plateia, nos sacaneávamos. Ninguém tinha coragem de dizer que eu e a Tatá estávamos rindo da cara de alguém porque a gente se humilhava em um nível tão alto. Tatá já beijou o João Klebber de língua, cara.

E sobre a sua polêmica saída da TV Record, ele também não deixou passar em branco e, honesto, abriu o jogo:

- Todas as vezes em que eu vou dar entrevista as pessoas querem que eu fale mal da Record. Ela foi ótima, me recebeu super bem. Eu estava feliz, mas eu fiquei pensando: Será que o programa vai ter mais um ano de vida? Será que eu consigo mais 250 convidados interessantes com boas histórias? Foi uma decisão artística e consciente. Foi tudo conversado, saí da Record de boa.

Nesta sexta-feira (12), Edson Viana, repórter esportivo da TV Globo, resolveu fazer um desabafo no seu perfil do Instagram. Na publicação, Edson afirmou que socorreu sua vizinha que havia sido agredida pelo marido durante uma discussão no condomínio.

"A violência doméstica é uma praga brasileira. Nessa noite os gritos de socorro com voz de mulher chamaram atenção onde moro. Um machão covarde a ofendia também aos gritos. Batia portas, gritava na rua. Os vizinhos chegaram para intervir. Chamei a segurança do condomínio. Nada controlava o sujeito, que continuava as ofensas na frente de todos", contou Viana.

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Em um outro momento da postagem, o jornalista disse que teve o seu celular quebrado pelo agressor. "Comecei a gravar e ele atirou meu celular longe. Ele partiu para cima de mim. Mas covarde é assim: muito valente com quem está indefeso e afina quando alguém fala grosso com ele. Até que foi embora acelerando o carrão. [...] A sociedade não pode se omitir. Essa praga tem que acabar", completou.

Seguidores de Edson Viana o parabenizaram pela atitude. "Tem que meter a colher, sim!", escreveu uma internauta. "Esse tipo de sujeito tem que acabar!", comentou outra pessoa na rede social.

Confira:

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Longe dos holofotes do SBT desde o segundo semestre de 2018, Mara Maravilha vive sempre interagindo com os fãs nas redes sociais. Neste domingo (7), no Instagram, a apresentadora decidiu fazer uma postagem sobre o machismo, declarando que é uma honra ser do sexo feminino.

"Nesse mundo machista, ainda tenho o meu prazer de ser mulher, e como dizia a nossa saudosa Elis Regina: 'Vivendo e aprendendo a jogar'", escreveu a morena, noiva do produtor Gabriel Torres. 

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Na rede social, internautas comentaram sobre a publicação de Mara. "Jesus é o único que pode me ensinar a ser um homem melhor, independente do mundo ser machista", comentou um rapaz. "Temos que ter prazer mesmo em sermos mulheres! Afinal, quem nos criou? Jesus, o Salvador do mundo!", escreveu uma seguidora.

Confira:

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Em tempos em que as mulheres têm cada vez mais conquistado espaços, o futebol ainda resiste em ser um esporte machista com pouco espaço para o público feminino. A luta, porém, vem sendo árdua, Recentemente nas sociais da Ilha, um ato machista foi relatado exclusivamente ao LeiaJá por uma rubro-negra. Bruna Maria é sócia do clube e frequenta a Ilha há 10 anos. Ela acompanhava a partida entre Sport x Salgueiro, no dia 13 de março, e reagiu com vaias a entrada de Juninho e acabou sendo vítima de machismo.

“Quando Juninho foi entrar eu critiquei, vaiei igual como faria com qualquer outro jogador que não me agradasse, as meninas que estavam comigo fizeram o mesmo e os meninos também. Um senhor de idade, que estava na fileira de baixo, começou a me chamar de 'falsa torcedora', dizendo que não era para eu pisar na Ilha do Retiro mais porque eu não apoiava o clube. Falei que quem pagava minha mensalidade de sócia era eu e que ele não tinha que palpitar sobre isso. Ele começou a vir mais para perto, botou dedo na minha cara, gritava muito”. Relata Bruna.

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“Um amigo me tirou de perto e me fez sentar, ele veio para cima de mim, nenhum segurança ou policial interviu, mesmo tendo alguns por perto. Depois disso o homem foi para longe e ficamos quietos, e ai os torcedores a nossa volta começaram com as palavras baixas, eu ouvi de mulheres coisas como: 'Juninho deveria passar a r*** na tua cara pra tu parar de falar besteira' e ouvimos de um homem atrás da gente depois do gol dele, ‘’Juninho, eu te dou minha mulher pra tu bater nela se quiser", completou.

O começo

Para combater isso, cinco mulheres torcedoras se reuniram no dia 16 de fevereiro de 2016 e fundaram a torcida feminina Elas e o SportA criação teve um proposito claro e gira em torno justamente de dar voz as esses casos que volta e meia acontecem e são abafados, como nos conta Vivianne Barros de 27 anos, uma das cinco fundadoras: “A ideia nasceu da necessidade de as mulheres terem um espaço para expressar suas ideias e acompanharem o Sport Club do Recife, pois na época não havia nenhum tipo de ação no clube voltada para torcida feminina”, lembra.

Vivianne junto de Charleny Flor, Danielle Bandeira, Rafaella Amorim e Renata Rangel, que já eram atuantes nas redes sociais do clube, resolveram então fundar a torcida.

“Criamos o 'Elas' pois era notável que a estrutura machista estava presente no futebol como em poucos lugares, e criar o diálogo entre as torcedoras seria fundamental para que este preconceito não nos impedisse mais de torcer. Precisávamos marcar nosso espaço e lutar pelos nossos direitos como torcedora, tanto na arquibancada quanto além dela”, ressalta Vivianne.

O que começou de forma tímida, três anos depois acabou conquistando seu espaço no clube através das suas ações. Uma delas ficou conhecido como “caixinha colaborativa”. Nela as meninas depositam absorventes que ficam a disposição para uso em caso de necessidade.

O Elas e o Sport foi criado em feveireiro de 2016 e hoje conta com bom número na Ilha do Retiro. Foto:cortesia

“A ideia da caixinha surgiu quando vimos em outros lugares a ideia sendo executada, daí pensamos que seria uma ótima ideia colocá-la também na Ilha do Retiro, pois assim daria conforto para as mulheres que frequentam a Ilha nos momentos de apuros”, disse Vivianne que ainda completou.

“É muito importante para nós zelar pelo conforto e bem-estar da torcedora em todos os aspectos, e ficamos felizes que essa ideia está sendo bem recebida. Hoje temos caixinha na sede e no setor das sociais do clube, pretendemos ampliar para todos os setores, mas para isso os banheiros precisam ter estrutura”, comentou Vivianne que deseja levar isso para todos os banheiros da Ilha do Retiro e contam com apoio do clube para que reformas sejam feitas.

Fora do seio futebolístico ainda existe o projeto 'Amor Além das Arquibancadas' que já fez campanha para ajudar uma creche e um asilo. "Na última ação, recolhemos livros para doação no Hospital do Câncer, onde conseguimos arrecadar recursos para a compra de dois colchões pneumáticos. Nós também trabalhamos em campanhas de prevenção e cuidado ao câncer de mama, que pelo segundo ano foi na Ilha do Retiro, além de duas campanhas para doação de sangue”, completa Viviane.

Sonho

Com apoio do clube para a realização das suas ações o Elas e o Sport tem conquistado seguidores e adeptos. “Hoje contamos com 6 meninas na organização e uma rede de 150 contatos em nosso grupo aberto no Whatsapp, além de um grande número de seguidoras nas nossas páginas no Facebook e Twitter”, No Instagram são cerca de 17 mil seguidores.

Com todo esse alcance conquistado, as meninas seguem sonhando alto na busca por espaço e quem sabe um dia acabar com o machismo nos estádio: “Nosso sonho e objetivo é que o futebol seja um lugar de acolhimento para todas as pessoas, sem nenhum tipo de distinção. Fazer do Sport Club do Recife e do futebol ferramentas de transformação para um mundo melhor. O desafio é grande, porém estamos aqui para tentar”, finalizou.

 

O boxeador búlgaro Kubrat Pulev, tem recebidos críticas depois de beijar a repórter Jenny Ravalo, da Vegas Sports Daily, durante uma entrevista. A jornalista entrevistava o atleta, que venceu sua luta contra Bogdan Dinu e foi surpreendida pela atitude.

No vídeo, a entrevista acontece normalmente. A repórter questiona sobre a vitória e a possibilidade de um confronto com o britânico Tyson Fury, mas antes do fim da entrevista, Pulev simplesmente segurou o rosto da repórter e a beijou antes de sair de frente as câmeras. A repórter agiu com surpresa.

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Nas redes socias, Kubrat Pulev, que é casado com a cantora búlgara Andréa, tem recebido várias críticas pela sua atitude, mas ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Assista ao momento:

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Na última sexta (22), a Netflix estreou mais uma série originalmente brasileira, Coisa Mais Linda. Com elenco de grosso calibre, a produção conta a história de quatro mulheres que precisaram descobrir e impor a sua força de ser no Brasil de 1959, época em que o machismo falava bem mais alto do que em dias atuais. A atração agradou em cheio ao público e logo ganhou um dos primeiros lugares entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.

Na trama, Maria Casadevall, Fernanda Vasconcellos, Mel Lisboa e Pathy Dejesus são mulheres com vidas distintas mas que acabam se juntando e se ajudando para driblar a opressão masculina da época. O foco na força feminina parece ser o trunfo dessa série. Durante a coletiva de imprensa que apresentou Coisa Mais Linda para os jornalistas, a atriz Maria Casadevall disse que a produção pode ajudar as mulheres a perceberem o machismo que ainda as cerca: "É um ponto de partida para muitas mulheres que não começaram sua caminhada na direção dessa tomada de consciência. A partir do momento que elas se identificarem com aquelas situações, elas podem começar a se questionar se aquilo é pessoal ou é algo estrutural que as está colocando nesse lugar de desconforto".

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Em menos de 24h de sua estreia, Coisa Mais Linda já coleciona inúmeros comentários elogiosos nas redes sociais, tendo ficado nas primeiras colocações de assuntos mais falados no Twitter. Os internautas falaram sobre suas impressões acerca da série: "Coisa Mais Linda veio pra dar uma surra de realidade atual e passada na cara de muita gente"; "Me ganhou no primeiro minuto"; "Não só emociona como trata de temas tão atuais que nem parece que a série se passa na década de 1950".  

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O Grêmio saiu derrotado na sua Arena na terça-feira (12) contra o Libertad do Paraguai por 1x0. O confronto válido pela segunda rodada da Libertadores deixou o tricolor na última colocação do grupo H, com 1 ponto. Mas esse não foi o único motivo que a torcida teve para lamentar na partida. Torcedoras foram proibidas por homens de subir na barra e torcer.

A cena foi gravada e tem viralizado nas redes sociais. Algumas torcedoras subiram na barra da arquibancada para incentivar a equipe, cena comum na Arena do Grêmio, mas o que não é comum são mulheres fazendo isso. No vídeo publicado por uma das vitimas do ato machista é possível ver dois homens pedindo para elas descerem da barra.

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“Bom, ontem no jogo eu e minhas amigas subimos na barra, para alentar e cantar como fazemos em todos os jogos, quando pra nossa surpresa uns guri começaram a gritar “desce daí que guria não fica na barra” fingimos que não estávamos escutando”, diz a postagem.

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Na publicação ela ainda argumenta que tentou entender o motivo de não poder ficar na barra e questionou os homens que respondiam sempre a mesma coisa, “não pode ficar na barra”, “mulher não fica na barra”.

A cena revoltou e várias torcedoras e se pronunciaram nas redes sociais em defesa das meninas. No Instagram, o Coletivo Elis Vive, saiu em defesa das mulheres e promete uma ação no próximo confronto com a divulgação de um panfleto com o “machistrômetro dos estádios” em coloca o que é ou o que não é machista. O ato será realizado nas pontes de acesso a Arena. Oficialmente o Grêmio não se pronunciou.

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Em pleno Dia das Mulheres, que será comemorado na próxima sexta-feira (8), uma concentração de mulheres pretendem ocupar as ruas do centro do Recife unidas pelo mote: "Marielles: livres do machismo, racismo e pela previdência pública". Com concentração prevista para às 14h na Praça do Derby, área central da capital pernambucana, as mulheres saírão às ruas por volta das 16h contra as medidas adotadas no governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Antes de saírem em passeata, serão realizadas rodas de diálogos sobre cinco temas: contra o racismo, pela vida das mulheres, contra a reforma da previdência, em defesa da autonomia dos próprios corpos e pela vereadora do Rio de Janeiro assassinada, Mariele Franco.

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As organizadoras do ato chamam a atenção para o último levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto com o Instituto Datafolha em 2018. De acordo com o estudo, a cada hora 536 mulheres sofreram agressão física, somando 4,7 milhões de vítimas apenas no ano passado.

Liliana Barros, integrante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco diz que "nesse atual governo, as mulheres negras são as principais vítimas do feminicídio e do fascismo que está tomando conta do nosso país. E é por isso que neste 8 de Março estaremos nas ruas juntas trabalhando nosso autocuidado e dizendo não a essa onda de fascismo, de racismo e de retrocessos.”

As organizadoras do evento garantem que o ato "marcará o início de um ano que promete ser de muitas mobilizações frente a um governo que adota posturas fundamentalistas, que ameaça os direitos da população mais pobre e que coloca as mulheres em situações de ainda mais vulnerabilidade".

Serviço

O que: Ato do Dia Internacional da Mulher – “Marielles: Livres do Machismo, do Racismo e Pela Previdência Pública”

Quando: sexta-feira, 8 de março, a partir das 14h

Onde: Praça do Derby, região central do Recife

O Dia Internacional da Mulher é marcado, no país, por manifestações em defesa do gênero. Nesta sexta-feira (8), no Recife, não será diferente. A data será marcada por um ato político, a partir das 14h, com concentração da Praça do Derby, área central da capital pernambucana.

Com o mote “Marielles: Livres do Machismo, do Racismo e Pela Previdência Pública", a mobilização promete ir às ruas por volta das 16h, com um trajeto que encerra na Praça da Independência, também na área central. De acordo com a organização, a manifestação é contra as medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).  

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O ato é organizado pela Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE), a Rede de Mulheres Negras e a Marcha Mundial de Mulheres (MMM).

Antes da passeata, as mulheres que estiverem na concentração serão divididas em rodas de diálogos sobre onze eixos temáticos e, no percurso do ato, também estão previstas intervenções artísticas relacionadas aos assuntos discutidos.

Entre a escola e a casa da avó havia uma funerária. A pequena Cleciane, toda vez que passava em frente ao local, acelerava o passo. Não conseguia sequer olhar para o estabelecimento. Sentia uma energia ruim, medo. Mal imaginava a pequena estudante que anos mais tarde caixões fariam parte do seu cotidiano.

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No Cemitério Municipal de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), há nove anos Cleciane Virgínia Melo de Lima é Ane, a única coveira mulher do local e uma das pessoas mais requisitadas. A todo tempo tem funcionário e morador procurando por ela. Com pulso firme, ela lidera, toma decisões e é respeitada pelos colegas de trabalho.

Ane ouviu certa vez que há somente duas mulheres coveiras no Nordeste. A outra profissional seria funcionária do Cemitério de Araçoiaba, na RMR. A informação é difícil de ser confirmada, já que não existe uma categoria de coveiros na região, geralmente incluídos na categoria de servidores municipais ou terceirizados. O Sindicato dos Servidores Municipais do Recife informou que na capital, cidade mais populosa de Pernambuco, há mulheres trabalhando em cemitério, mas nenhuma em cargo de coveira.

O trabalho é puxado. Tem que carregar areia, carregar cimento, preparar a massa, quebrar paredes de tijolos para exumação, subir parede de tijolos para sepultamento. Também cria as placas de túmulos mais bonitas de lá. Ocasionalmente, faz um enterro - são poucas as famílias que compraram uma área para enterro no local. Tudo isso sob o sol escaldante do Grande Recife que faz o rosto da mulher estar constantemente pingando.

No começo, Ane sofreu. “Tinha que derrubar cinco a seis paredes. Meu braço ficava pesado”, ela lembra. O problema não era só esse. A chegada de uma mulher na equipe de coveiros foi vista com estranheza pelo antigo administrador. Ela foi aprovada em um concurso de auxiliar de serviços fúnebres. Com apenas dois meses de trabalho o funcionário anterior pediu demissão porque tinha medo. Ele estava vendo sombras e tendo pesadelos. “O antigo administrador então disse que se com um homem já estava difícil, uma mulher é que não ficaria mesmo. Ele pensou que eu não iria conseguir fazer as coisas. Não que ele fosse ruim, é apenas um machismo natural, um machismo que existe mesmo. Para ele, seria um trabalho difícil de uma mulher fazer”, diz Ane.

Com um mês, o administrador mudou de opinião. “Eu mostrei que o que era proposto a fazer, eu fiz. Aí ele não quis mais chamar outra pessoa”, lembra a coveira, orgulhosa. Hoje ela diz não mais perceber olhares tortos ao seu redor.

Muitas vezes, Ane é a última a deixar o trabalho. Gosta do que faz. Nos momentos de descanso, acha o cemitério um bom lugar para ler. “Eu me sinto bem aqui”, resume. A mulher já foi aprovada em outros concursos, mas preferiu seguir como coveira.

Se ela se achava medrosa quando pequena, a percepção mudou. O mito de que cemitérios são assombrados não ganharam muito espaço com ela. “Eu cheguei a tomar alguns sustos, com revoada de pássaros, com barulhos. Mas ou era um pássaro ou era um gato. Não tenho medo”, explica. Também ficou mais fria com relação à morte, a qual já temeu. “É uma coisa natural, que todo mundo vai passar”, ela afirma agora.

Respeitosamente, Ane é silenciosa durante o sepultamento. Evita conhecer a história de quem sepulta para não se envolver. Eventualmente, algum parente do falecido lhe revela detalhes de quem se vai e ela sente o aperto no peito e se emociona. Também é apaziguadora. “Ela sabe tratar as pessoas. Às vezes tem alguém mais exaltado, mas ela, com o jeito dela, a educação dela, vai lá e aí quando vê o cara tá bem calminho. É uma excelente profissional e tem orgulho do trabalho”, conta o diretor administrativo do Cemitério de Camaragibe, Edilson Rufino.

A coveira está terminando também o curso de Biologia e continua estudando para concursos. Nunca sabe se a próxima oportunidade a aparecer vai finalmente tirá-la daqueles corredores de gavetas mortuárias. Sabe, entretanto, que olhares tortos e frases de desmerecimento não lhe alcançam. E espera que alcancem mulher nenhuma. “Eu acho que a mulher vai entrar em todos os cantos. Já está acontecendo. Se não entrou ainda é porque não teve oportunidade. Se tiver, ela faz. O que eu estou fazendo aqui qualquer mulher faz. A mulher consegue fazer o que ela quiser”, diz.

Conheça um pouco mais da história de Ane:

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