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Combatentes talibãs interromperam com tiros para o alto nesta quinta-feira (30) em Cabul uma manifestação de seis afegãs que reivindicavam o direito à educação.

Às 8h locais (0h30 de Brasília), três mulheres jovens, de véu e máscara, exibiram uma faixa com a frase (em inglês e dari) "Não politizem a educação!", diante do centro de ensino médio para meninas Rabia Balkhi, na zona leste de Cabul.

"Não quebrem nossas canetas, não queimem nossos livros, não fechem nossas escolas", completava a faixa, ao lado de uma foto de meninas com véu durante uma aula.

Quando outras três manifestantes se uniram às primeiras, uma delas com o cartaz "A educação é a identidade humana", vários talibãs armados chegaram ao local.

Os combatentes obrigaram as manifestantes a recuar para a porta de entrada do centro de ensino. Um deles derrubou o cartaz, enquanto outros avançavam contra os jornalistas estrangeiros para tentar impedir que registrassem imagens do protesto.

Um talibã disparou uma rajada curta de tiros para o alto com sua metralhadora.

As manifestantes se refugiaram dentro da escola e os talibãs perseguiram os cinegrafistas e fotógrafos, tentando retirar suas câmeras. Um combatente deu uma cabeçada em um cinegrafista estrangeiro.

Eles responderam às ordens de um jovem desarmado, mas que estava com um walkie-talkie. Ele se apresentou como Mawlawi Nasratullah, comandante das forças especiais talibãs para Cabul e sua região.

Ele pediu a seus homens que reunissem 10 jornalistas, todos da imprensa internacional, e fez um discurso.

"Respeito os jornalistas, mas esta manifestação não foi autorizada", disse. "As autoridades do Emirado (Islâmico) do Afeganistão não haviam sido informadas. Por isso não há nenhum jornalista afegão aqui".

"Se tivessem pedido autorização para a manifestação, elas teriam recebido", declarou.

"Respeito os direitos das mulheres", acrescentou, cercado por homens armados. "Vocês tentaram cobrir uma manifestação ilegal. Recordo a vocês que nos países modernos, França ou Estados Unidos, a polícia agride os manifestantes", completou.

A manifestação foi convocada na internet por um grupo chamado "Movimento Espontâneo de Mulheres Ativistas no Afeganistão".

No início de setembro, combatentes talibãs armados dispersaram manifestações em várias cidades, como Cabul, Faizabad e Herat, onde duas pessoas foram mortas.

O Talibã, no poder desde meados de agosto, proibiram todas as manifestações no país desde 8 de setembro e até o momento não autorizaram o retorno das mulheres ao ensino médio.

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Após um breve bloqueio na Avenida Guararapes, por volta das 10h desta quinta-feira (23), manifestantes acampados na sede dos Correios no Recife desde a manhã dessa quarta (22) deixaram o local depois que negociaram com representantes da comissão regional de Direito Humanos da Defensoria Pública da União (DPU). 

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A mobilização busca reverter o pedido reintegração de posse da propriedade com fins culturais da entidade na Avenida Marquês de Olinda, na mesma região. O prédio foi ocupado por cerca de 150 famílias no dia 7 de setembro, indica Frente Popular por Moradia no Centro.

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Os entulhos em chamas que bloqueavam a via foram retirados por volta das 10h30, após a chegada de representantes da comissão de advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da comissão regional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União (DPU).

Os manifestantes também cobram que o governador Paulo Câmara (PSB) assine o Projeto de Lei que extingue desocupações em Pernambuco durante a pandemia. A proposta foi aprovada pela Câmara Legislativa, mas aguarda a sanção para entrar em vigor.

"Não foi uma luta fácil porque a gente tava desprevenido, mas mesmo assim a gente resistiu, teve que ir atrás de uma comida para as crianças, colchão para elas dormir. A gente conseguiu uma mesa de negociações com doutor André da DPU e saímos vitoriosos mais uma vez", relatou a líder da Frente Thaís Maria da Silva, que citou a negociação com o defensor André Carneiro Leão e espera que os Correios cedam o prédio definitivamente.

O atendimento ao público nos Correios foi suspenso durante a manhã. Agentes municipais, policiais militares e federais acompanham a movimentação.

Com informações de Paulo Uchôa

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Após o protesto que bloqueou cruzamentos do Centro do Recife nessa quarta-feira (22), por volta das 10h15 manifestantes invadiram a sede dos Correios, na Avenida Guararapes. A Polícia Militar está no local e negocia com as lideranças do movimento.

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"Os Correios tá pedindo a reintegração de posse e as famílias também não querem abrir mão pela luta que teve no prédio quando entraram", afirmou a coordenadora do movimento, Taís Maria da Silva. 

O objetivo da ação mais incisiva na sede é viabilizar um acordo com o superintendente da entidade, Ademar Morais. A representante defende a disponibilização da propriedade para moradia popular em vista de um eventual leilão. "Se ele ainda continuar pedindo a reintegração de posse, a gente vai terminar indo para o confronto", asseverou.

Às 11h20, uma comissão formada por seis lideranças foi convocada para negociar com o gestor.

De acordo com a Frente Popular por Moradia no Centro, 150 famílias estavam abrigadas no edifício de número 262 desde o último dia 7. Contudo, foram despejadas na segunda (20).

A ocupação foi instalada em uma propriedade dos Correios na Avenida Marquês de Olinda, no Recife Antigo, e a reinvidicação é pela sanção do Projeto de Lei (PL) que impede despejos em Pernambuco durante a pandemia.

A matéria foi aprovada na Câmara, mas ainda aguarda assinatura do governador Paulo Câmara (PSB) para ter validade.

Apesar da mobilização, o atendimento se manteve na sede dos Correios, mas por volta das 11h15 os serviços foram suspensos.

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Com informações de Paulo Uchôa

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Após a unificação de 8 partidos da oposição na Câmara que repercutiu no anúncio de atos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos próximos dias 2 de outubro e 15 de novembro, Guilherme Boulos (PSOL) disse que as mobilizações da esquerda não possuem grandes financiamentos, como os atos favoráveis ao Executivo.

"Uma coisa é usar dinheiro público, ter grandes entidades patronais, outra coisa é você alugar um caminhão de som", comparou o ex-presidenciável e pré-candidato ao Governo de São Paulo em entrevista ao Uol.

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“Não tem essa estrutura faraônica das manifestações do Bolsonaro. O que você tem para financiar uma manifestação? Eventualmente, um caminhão de som que precisa ser alugado e uma estrutura de deslocamento de pessoas que vem de uma região mais distante. Isso é financiado desde vaquinhas organizadas pelos próprios membros e entidades que organizam o ato até com apoio das centrais sindicais", descreveu Boulos.

Ao comentar sobre os protestos do último dia 12, convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), ele definiu que o movimento tem pouca expressão diante da baixa adesão de manifestantes.

 "O MBL teve seu papel naquela onda de impeachment da Dilma, mas hoje está na inanição. É um movimento com pouca expressão social. A esquerda precisa se focar numa ampliação que seja capaz de derrotar Bolsonaro", criticou.

O representante do PSOL acrescentou que, assim como o MBL, o movimento Vem Pra Rua também tem pouca autoridade na luta pela destituição do presidente, pois "aplicaram as mesmas táticas bolsonaristas, de fake News, de tentativas de desmoralização, de ataques rasteiros à esquerda".

Em defesa dos direitos do servidor público, manifestações espalhas pelo país contrariam a Reforma Administrativa nesta terça-feira (14). A mudança é defendida por deputados governistas através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32. No Recife, o ato se concentra em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na área Central.

"Bolsonaro diz que quer acabar com os privilégios dos servidores. Isso é balela. Tem um vídeo dele dizendo 'o que eu quero é que os prefeitos tenham condição de tirar e botar quem ele queira', ou seja, não é um problema com privilégio. O que ele quer é reduzir os gastos com o serviço público", afirmou o presidente estadual da Central única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Rocha. 

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"Como ele não tem coragem de dizer que quer acabar com o serviço público, ele coloca a culpa nos servidores", disparou. A mobilização desta terça (14) deve seguir em Brasília com atividades até a quinta (16).

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O representante estadual do movimento acredita que a intenção do presidente é repassar recursos públicos para a iniciativa privada e aumentar o número de cargos comissionados, uma forma de dificultar o controle de casos de corrupção.

"Ele não quer que alguém fiscalize. O fim da estabilidade não é um problema para os servidores, é um problema para a sociedade", denunciou.

Rocha ressalta que a Reforma almeja aumentar a jornada de trabalho, reduz salários dos servidores e acaba com as carreiras. Contudo, a pauta da PEC 32 não atinge altos cargos como generais do Exército e juízes, por exemplo.

Na rede estadual de Pernambuco, cerca de três mil servidores recebem abono para que o salário atinja o salário mínimo, situação que se repete em outros Estados, de acordo com o líder sindical.

Outra proposta criticada é a distribuição de vouchers de R$ 100 para extinguir o pagamento de auxílios em despesas médicas. O 'cupom' também teria a finalidade de custear gastos escolares no ensino particular, o que Paulo prevê como o fechamento de escolas públicas.

Além de frente sindicais, também participaram do ato os deputados Isaltino Nascimento (PSB), Teresa Leitão (PT), a co-deputada do Justas, Carol Vergolino (PSOL), e o ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB).

A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffman, afirmou em entrevista ao UOL, que o partido e seus deputados não deverão participar das manifestações organizadas em defesa da democracia e a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), caso as movimentações fizerem ataques ao ex-presidente Lula e à própria legenda.

Hoffman salientou que esses atos precisam de tempo para serem organizados em conjunto com os partidos e movimentos sociais. Segundo Gleisi, o PT não foi convidado para a organização das ações e, por isso, os seus apoiadores não se mobilizaram para aderir aos atos desse domingo (12).

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Os protestos aconteceram contra Bolsonaro, mas não da forma como o MBL e o Vem Pra Rua, responsáveis pelas articulações das manifestações, esperavam. A deputada explicou, porém, que o PT e outros dez partidos se reuniram na semana passada para a construção de protestos contra o governo Bolsonaro e em defesa da democracia. Os atos deverão ocorrer no primeiro final de semana de outubro e no dia 15 de novembro. 

Ministros e aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usaram as redes sociais, neste domingo (12), para publicar fotos e vídeos ironizando as manifestações que acontecem pelo país após uma convocação de movimentos de centro-direita, como o MBL, o Vem Pra Rua e o Livres.

O ministro do Turismo, Gilson Machado, publicou um vídeo aos risos, pontuando a baixa adesão aos atos e criticando a imprensa. Ele não foi o único auxiliar do presidente a falar sobre as manifestações que pediram o impeachment de Jair Bolsonaro. Os ministros Fábio Faria e Damares Alves também comentaram sobre o assunto. Veja:

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Além dos ministros, outros políticos, como a deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL-SP), fizeram menção aos protestos convocados pelo MBL. 

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Após falas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a maioria dos petistas abandonou o ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Centro do Recife. Neste domingo (12), mobilizações espalhadas pelo Brasil defendem também uma candidatura de 'terceira via' para confrontar os dois principais concorrentes à Presidência em 2022.

O uso de camisas brancas foi um dos pedidos da organização. A intenção era desvencilhar de agentes políticos tradicionalmente identificados nas cores vermelha e verde e amarela, vestidas por petistas e apoiadores do atual governo, respectivamente.

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Mesmo com a recusa do PT em aderir às manifestações, seus eleitores participaram da concentração no Recife, marcada às 13h. Entretanto, a maioria abandonou o protesto após críticas ao ex-presidente antes mesmo da curta caminhada do Marco Zero até o fim da boulevard da Avenida Rio Branco, por volta das 14h30.

Filiado ao PT, o advogado Eustáquio Tavares, fez questão de levar a família para acompanhar o ato. Sem desconforto por vestir as cores do partido, ele cruzou a Rio Branco com os dedos sinalizando a inicial de Lula. "Eu não fico desconfortável, porque eu sei que se tiver um segundo turno vai todo mundo [apoiar Lula]", indicou.

Sem atritos entre manifestantes, o advogado explica que o PT não participou do protesto devido à transmissão do coronavírus. Porém, o avanço da vacinação cria a expectativa de que a sigla logo vai convocar uma manifestação contra Bolsonaro. "O PT está doido para ir para rua, mas hoje não vai por conta da Covid", comentou.

Com o sentimento de unidade entre partidos historicamente contrários, o petista entende que é importante criar uma oposição ampla e concreta, apesar das diferentes visões ideológicas. "Estamos contra o presidente que não pensa no pobre, na opção de gênero, na raça. A gente sempre lutou por esse país, onde o amor sobressai", concluiu.

Os atos que ocorreram na manhã deste domingo (12) em defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, foram marcados por baixa adesão do público. Organizados pelos grupos de centro-direita Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua (VPR) e Livres, os protestos foram realizados em cinco capitais brasileiras, sem atrair grandes setores da esquerda. Nesta tarde, estão previstas manifestações em outras dez capitais.

Belo Horizonte e Rio reuniram os maiores contingentes até agora. Na capital fluminense, o grupo começou a se concentrar em Copacabana às 10h. No carro do VPR, um cartaz mostrava o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) atrás das grades, rompendo a trégua declarada para atrair representantes da esquerda. Organizadores haviam deixado de lado o mote "Nem Bolsonaro, nem Lula" e decidido focar somente no impeachment do presidente da República.

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O PDT declarou apoio ao ato, mas o movimento não teve adesão formal de outras das principais siglas de esquerda, como PT e PSOL. Tampouco essa trégua parece ter sido assumida por parte dos ativistas presentes nos atos, como ficou claro em Copacabana.

Os poucos manifestantes de partidos de esquerda presentes na manifestação contra o presidente Bolsonaro no Rio se colocaram ao lado do carro do MBL. Bandeiras do movimento da centro-direita e dos partidos foram balançadas lado a lado na orla. Mais perto do carro do VPR, uma faixa grande reforçava a rejeição ao presidente e ao petista.

Candidato à Presidência pelo Novo em 2018, o empresário João Amoêdo esteve no ato do Rio. Questionado pelo Estadão sobre o embate entre os dois carros de som, que vinham defendendo causas diferentes, ele se colocou ao lado do MBL, que "esqueceu" Lula e se concentrou na bandeira do impeachment.

"A pauta dos brasileiros não é eleição, ‘terceira via’, nada disso", disse. "A gente tem de entender que qualquer construção de um Brasil melhor passa pela saída do Bolsonaro. Se a gente não tiver prioridade total nisso, vai ter ainda mais dificuldade nessa tarefa, que já não é fácil."

'Nosso movimento é de direita'

Em Belo Horizonte, o ato na Praça da Liberdade ganhou força por volta das 11h. Imagens compartilhadas pelo MBL nas redes sociais mostram o público vestido majoritariamente de branco, como pedido pelos organizadores, no intuito de evitar a contraposição entre o vermelho associado à esquerda e o verde e amarelo das manifestações bolsonaristas.

"Não estou nem aí para a participação da esquerda. O nosso movimento é de direita", afirmou o piloto de avião Cláudio Costa Pereira, um dos coordenadores do ato na capital mineira. O estudante de direito César Peret, também parte da coordenação, disse que a participação dos movimentos e partidos de esquerda ficou "no ar", mas os grupos não apareceram.

O PDT, a Rede e o movimento Acredito optaram por apoiar o protesto na capital mineira, mas somente representantes do primeiro apareceram no evento. Por volta de 10h40, um grupo de cerca de 20 pessoas do PDT chegou ao ato, portando bandeiras da legenda e cartazes do ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do partido à Presidência que também deve participar do ato na Avenida Paulista, em São Paulo.

Em Salvador, partidários do PDT, Novo e do Livres se uniram no protesto contra o presidente Jair Bolsonaro no Farol da Barra. Fora do foco planejado para as manifestações pelo Brasil, apenas algumas dezenas de pessoas compareceram.

Alguns transeuntes passaram pelo ponto turístico gritando "fora, Bolsonaro". Apesar do esforço pela união suprapartidária, no microfone aberto, quando militantes do Novo falavam, pedetistas saíam, e vice-versa.

Em São Luís, manifestantes se reuniram na Praça do Pescador a partir das 9h para pedir o impeachment do presidente Bolsonaro. Com faixas e cartazes "Fora, Bolsonaro", o movimento uniu o MBL a representantes do Novo, PDT, Cidadania e Rede, além de integrantes de igrejas evangélicas, em críticas ao presidente.

Para o presidente estadual do Novo no Maranhão, Leonardo Arruda, "Bolsonaro é o maior estelionatário eleitoral do século 21": "Ele enganou todos os seus eleitores e grande parcela da população. Crime de responsabilidade fiscal é carta marcada de seu governo. O impeachment é a saída".

Na capital do Espírito Santo, a manifestação começou às 9h30, na Praça do Papa. Após a concentração, os manifestantes saíram em carreata pela Terceira Ponte até chegar à Prainha, em Vila Velha. Segundo a PM, cerca de 80 veículos participaram do ato, que foi encerrado sem ocorrências.

Diferentemente do que foi decidido em alguns Estados, no Espírito Santo a manifestação manteve o lema "nem Lula, nem Bolsonaro". Por isso, partidos como o PT e o PSOL não aderiram aos atos. O PSB e o PDT convocaram a militância para os protestos, mas não houve grande adesão.

"Querem dizer que só existe Lula e Bolsonaro, mas não é verdade. Temos tempo hábil de buscar um outro nome que respeite a democracia, que respeite as instituições e que, fundamentalmente, tenha condições de fazer a gestão do Brasil", afirmou Gustavo Peixoto, um dos líderes do movimento Vem Pra Rua ES.

Pró-Bolsonaro

Também para esta manhã de domingo estava marcada uma manifestação pró-governo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O ato, marcado para começar às 9h, teve a adesão de poucos manifestantes. Para garantir a segurança, diversas vias próximas ao local foram bloqueadas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que esperava movimentação até às 14h de apoiadores do presidente Bolsonaro.

As manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro marcadas para hoje ocorrem em meio ao esforço dos organizadores para manter um caráter apartidário e sem palanques para 2022. Os protestos foram convocado por movimentos de centro-direita e depois reforçados pela adesão de centrais sindicais e do PDT de São Paulo, mas sem a participação de PT e PSOL e de setores da esquerda organizados numa campanha paralela, que também pede a saída do presidente.

Este é o primeiro ato de rua organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), pelo Vem Pra Rua e pelo Livres na campanha pelo impeachment de Bolsonaro. Estão previstos atos em 15 capitais do País. Mesmo que tenham objetivo em comum com a esquerda, a aproximação é um tabu, uma vez que esses movimentos ganharam projeção nacional durante a campanha pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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O protesto de hoje é encarado pelas lideranças como uma oportunidade de resposta aos atos bolsonaristas de 7 de Setembro, quando manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar no País, e o presidente afirmou que deixaria de cumprir ordens judiciais do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A carta na qual Bolsonaro sinalizou um recuo, publicada na quinta-feira, foi encarada com ceticismo pelos organizadores.

Até a semana passada, organizadores do ato de hoje defendiam uma oposição tanto a Bolsonaro quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2022. Após conversas com centrais sindicais, porém, o MBL concordou em revogar o mote "nem Lula, nem Bolsonaro" e focar apenas no impeachment do presidente, como mostrou a Coluna do Estadão. Ainda assim, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, não aderiu à manifestação.

Enquanto alguns líderes acreditam em uma aproximação entre as duas campanhas, ainda há hostilidade em relação ao PT entre integrantes do MBL e do Vem Pra Rua. "Entendo que essa manifestação não comporta uma pauta favorável a Lula", disse a porta-voz Luciana Alberto, do Vem Pra Rua. "Tenho muitos amigos de esquerda que não votam no PT e que vão aparecer na manifestação. São todos bem-vindos, mas entendemos, por outro lado, que o PT não está interessado no impeachment de Bolsonaro."

"Há um tabu e não é nem dos movimentos, é da própria população, das pessoas que vão lá se manifestar", afirmou a porta-voz do MBL Adelaide Oliveira.

Palanque. Os movimentos pretendem evitar o uso da manifestação como palanque político, mas os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoedo (Novo), além de senadores com pretensões eleitorais como Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e uma série de deputados estaduais e federais, são aguardados nos carros de som.

Para conter um eventual clima de pré-campanha, o MBL planeja uma "coreografia" que transmita a roupagem "suprapartidária". Segundo Adelaide, no momento em que figuras políticas subirem ao carro de som para discursos, a partir de 15h30, eles devem retirar bandeiras e cores do movimento e cobrir o veículo com uma bandeira branca e a palavra "democracia". O movimento também pediu a convidados que fossem ao ato vestidos de branco.

Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, a discussão sobre o partido fazer ou não discursos no carro de som é secundária. "Nós não fazemos nem questão de falar, o importante agora não é campanha", disse ele, que vê necessidade de resposta aos atos do dia 7. "Nós temos de demonstrar claramente que somos a maioria. Esse movimento que começa no dia 12, independentemente de quem convoque e das diferenças políticas, não é campanha eleitoral. É a democracia que está em jogo."

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, acredita que é possível uma aproximação maior entre as campanhas da esquerda e da direita nos próximos meses. Ele disse que há conversas em curso para viabilizar uma mobilização nos moldes da campanha "Diretas Já" - uma comparação frequente entre os organizadores dos atos pelo impeachment -, com líderes de amplo espectro político.

"Esse ato de hoje é um ‘aperitivo’ para uma manifestação maior, com um palanque da direita à esquerda, com todos os representantes da sociedade. Estamos caminhando para isso", afirmou Torres.

Entre as 15 cidades com atos convocados, a capital federal é a que inspira preocupação aos organizadores. As forças de segurança do Distrito Federal tive dificuldade de retirar manifestantes que estavam na Esplanada dos Ministérios desde a véspera do dia 7. Os caminhoneiros concordaram em sair somente anteontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (8), centrais sindicais lançaram nota contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e afirmaram que "o objetivo do presidente e de seus apoiadores é dividir a nação, empurrar o país para a insegurança e a reiteração do descumprimento dos preceitos contidos na nossa Constituição democrática".

Na 'ressaca' das manifestações do 7 de setembro, os representantes dos trabalhadores afirmaram que o discurso de Bolsonaro para os seus apoiadores se mostram contrários à democracia e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, por meio de nota, as centrais sindicais pontuaram que o presidente, em seu discurso, não falou sobre o desemprego, o aumento do preço de carne, da cesta básica, da energia elétrica e dos baixos salários de maioria dos brasileiros.

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"Seu único interesse é permanecer aferrado ao poder mesmo que isso signifique romper a legalidade democrática, visto que é cada vez mais evidente seu isolamento político e a perda de apoio popular, em suma, seu projeto de reeleição escorre entre os dedos", argumenta a nota.

Depois do 7 de setembro, as centrais estão convocando a população para realizar um ato no próximo dia 12 de setmbro, na Avenida Paulista, em São Paulo, pelo impeachment de Bolsonaro.

Dani Monteiro foi mais uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro a marcar presença na manifestação do Dia da Indepedência, nessa terça-feira (7). Participando do ato em Brasília, a ex-apresentadora da Globo publicou um vídeo falando da data. "Sete de setembro, uma data pra lá de especial, tô aqui com a minha família pra poder mostrar o quanto a liberdade é importante, o quanto a gente ainda precisa lutar por ela", disse.

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E continuou: "Liberdade de expressão, liberdade de opinião, liberdade de imprensa, gente, liberdade de ir e vir". Casada com o ex-assistente do senador Flávio Bolsonaro, Dani foi parabenizada por uns e criticada por outros. Quem não concordou com a declação dela foi Titi Müller.

No perfil de Dani no Instagram, a apresentadora do Multishow rebateu. "Liberdade de expressão? Imprensa? Opinião? Se você realmente quer lutar por tudo isso, tá fazendo o que aí? Dani do céu. Não é possível", comentou ela, questionando a fala da ex-atleta. Dani Monteiro está fora da televisão desde 2017.

Uma empresa voltada ao agronegócio foi acusada de pagar R$ 100 para que pessoas do interior de São Paulo participassem da manifestação antidemocrática convocada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nessa terça (7). Em vídeo que circula nas redes sociais, um dos 'contratados' mostra a distribuição do dinheiro dentro de um ônibus fretado e atribui o pagamento ao Grupo Jacto.

"Olha isso cara, eu achei que era brincadeira. Uma camiseta para cada um, mais o ônibus, mais R$ 100 para alimentação. Esse é o nosso Grupo Jacto de Pompeia", agradece o autor das imagens.

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Em outro trecho, ele cantarola um dos famosos jingles do apresentador Silvio Santos, reconhecido por distribuir dinheiro, e menciona "Nishimura", sobrenome do atual gestor da empresa de maquinário agrícola, fundada em 1932, na cidade de Pompeia, Interior de São Paulo.

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O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) apontou que um dos representantes da família que comanda a empresa financiou parte da campanha de Bolsonaro em 2018. Em março do ano passado, o empresário teria espalhado painéis a favor do presidente na cidade sede.

Conforme apuração do Congresso em Foco, a empresa Santo Antônio Turismo confirmou o aluguel de seis ônibus ao Grupo Jacto para transportar cerca de 250 pessoas. O trajeto da forta não foi indicado.

Em nota publicada no Twitter, o Grupo Jacto garante que não patrocinou o translado de militantes para os eventos de 7 de setembro. "A empresa não apoia candidatos ou partidos políticos de nenhuma corrente doutrinária, seja na esfera federal, estadual ou municipal", ressaltou.

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O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou nesta segunda-feira (6), que os policiais militares que descumprirem as normas hierárquicas da instituição participando dos atos do 7 de setembro em Pernambuco poderão ser punidos. 

Em entrevista à rádio CBN Recife, Câmara disse que "não vamos admitir em nenhum momento a politização das nossas forças de segurança. Então, eu espero que haja serenidade e responsabilidade de todos os que vão participar dos protestos amanhã".

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O governador frisou que "qualquer ato que possa descumprir os regulamentos instituídos é alvo de punição. Com apuração adequada, com o devido respeito ao contradutório". Paulo Câmara se mostrou preocupado com as manifestações marcadas para esta terça-feira (7), pela forma como elas foram convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Em Pernambuco, o governador espera que tudo ocorra de forma pacifica. "Eu espero que os manifestantes respeitem o estado democrático de direito e as instituições. A gente espera que ocorra na ordem que foi combinada com as organizações", salienta.

O presidente Jair Bolsonaro convidou a população a ir às ruas nesta terça-feira (7), em comemoração ao 199° aniversário da independência do Brasil. Em publicação nas redes sociais, ele destacou que a Constituição Federal garante o direito à manifestação, “em paz e harmonia”.

“Independência está associada à liberdade. Assim sendo, também no escopo dos incisos XV e XVI, do art. 5° da nossa CF [Constituição Federal], a população brasileira tem o direito, caso queira, de ir às ruas e participar dessa nossa data magna em paz e harmonia”, escreveu.

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Bolsonaro citou que esse direito se aplica a todos os integrantes do Poder Executivo Federal que não estejam de serviço na data em questão. “Que a liberdade individual seja a máxima nesse marcante evento de nossa soberania”, diz a publicação.

Em razão da pandemia de covid-19, amanhã, não haverá o tradicional desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Uma cerimônia cívica de hasteamento da bandeira será realizada no Palácio da Alvorada, com a presença de autoridades. Ao final, a Esquadrilha da Fumaça fará uma apresentação nos céus da capital federal.

Após a solenidade, Bolsonaro deve ir à Esplanada, onde está prevista manifestação de apoiadores. À tarde, o presidente deve comparecer a um ato em São Paulo. Também estão previstas, para esta terça-feira, manifestações contrárias ao governo em diversos locais do país.

 

 

Com o tema "Onde queres fuzil, somos feijão!", o 27º Grito dos Excluídos promove uma campanha de arrecadação e pede 1 kg de feijão aos participantes. A tradicional mobilização foi mantida para esta terça-feira (7), com concentração na área Central do Recife.

Para reivindicar por saúde, comida, moradia, trabalho, maior participação popular nas atividades políticas e pressionar pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a concentração do ato está agendada às 10h, na Praça do Derby. O coreto será o ponto de entrega das doações.

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Ainda sensíveis aos riscos da Covid-19, a organização reforça que os participantes sigam as orientações sanitárias como o distanciamento social, utilizem máscaras - de preferência do tipo PFF2/N95, e levem álcool 70%.

Após incentivar a população a se aglomerar em atos políticos espalhados pelo país no próximo dia 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a participação nas manifestações em Brasília e São Paulo. Nesta quinta-feira (26), o mandatário defendeu que a movimentação não representa pressão por uma guerra civil.

Em entrevista à Rádio Jornal, Bolsonaro disse que espera por atos extremamente pacíficos e que o objetivo da mobilização em meio à pandemia seria por garantias constitucionais.

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"Não acredito em Guerra Civil, não provocamos e nem queremos isso daí. Nós lutamos por liberdade de imprensa. Nós lutamos para o cumprimento de todos os artigos previstos na nossa Constituição", afirmou.

Embora se mostre sensível à imprensa, 87 ataques do gestor a profissionais da informação foram registrados no primeiro semestre deste ano. O levantamento da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) aponta a disparada de 74% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desafio aos políticos

Ainda sobre a manifestação do dia 7, acrescentou que se trata de “um movimento popular”, e que “nós devemos entender como normal".

A mobilização conservadora é representada como mais um ponto de tensão na crise institucional entre os Poderes. Com os manifestantes ao seu lado, o presidente desafiou representantes do Legislativo e do Executivo.

"Seria bom que os políticos de todo o Brasil compareçam a esses movimentos e usem a palavra para tranquilizar, para mostrar o que ele tá fazendo e o que pode fazer pela população", sugeriu.

Compromissos do dia 7

Bolsonaro também deu detalhes sobre sua agenda no dia da movimentação. Às 8h, ele vai participar da solenidade de hasteamento da bandeira, em Brasília. Depois vai atender rapidamente apoiadores na Esplanada e viaja para São Paulo, onde se comprometeu a fazer um pronunciamento por volta das 15h30 no evento na Avenida Paulista.

Após amenizar os indicativos de uma eventual ruptura institucional, o presidente deixou em aberto sua participação nas eleições de 2022. Depois de reiterar sua opinião sobre a fragilidade do voto no sistema eleitoral, ele disse que não sabe se vai disputar a reeleição.

Bolsonaro lembrou que sequer conseguiu um partido e complementou: "não vou dizer que vou disputar a reeleição, até lá tudo pode acontecer".

O cantor Sérgio Reis afirmou, por meio de vídeo divulgado nas rede sociais, que está organizando, juntamente com lideranças de caminhoneiros e agricultores, uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No vídeo, o artista justifica a ação como uma forma de "salvar o país".

"Eu vou fazer um movimento clássico, sem agressões, sem nada. Nós queremos dar um jeito de movimentar esse país, salvar o nosso povo. Estamos organizando, talvez, 4, 5 ou 6 de setembro. Dia 7 de setembro não vamos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante", explicou o sertanejo.

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Em outra parte do vídeo, Reis convoca a população para participar da manifestação, que será realizada em Brasília e, segundo ele, contará com a participação de outros artistas pró-Bolsonaro. O cantor ainda ressalta que estão se preparando judicialmente "para que seja uma coisa séria e que o governo tome uma posição, o Exército tome uma posição, mas se o povo não tomar essa posição, nada vai".

Com a divulgação das imagens, o nome de Sérgio Reis figura entre os assuntos mais falados do Twitter e os comentários se dividem entre críticas e elogios à iniciativa do veterano. Confira o vídeo: 

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Na manhã desta segunda-feira (2), centenas de agricultores bloqueiam o trecho da PE-126 na entrada de Jaqueira, Mata Sul de Pernambuco, em um ato contra a ameaça de despejo da região. Segundo os manifestantes, eles têm direito sobre as terras, mas sofrem retaliações e suas lavouras são destruídas para pressionar pela saída do local.

A organização do protesto estima que mais de 1.200 famílias vivem há gerações nos engenhos da antiga Usina Frei Caneca, mas ainda precisam lutar pelo direito às terras e pedem uma intervenção das autoridades para reafirmar a posse.

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Sem indicar quem reivindica o controle do território, as comunidades de agricultores alegam que sofrem com ameaças, violência e estão tendo os cultivos destruídos. Eles também pedem que as usinas falidas tenham as dívidas cobradas pela Justiça.

A manifestação conta com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras familiares de Pernambuco (FETAPE), da Diocese de Palmares, da Arquidiocese de Olinda e Recife, do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) e outras entidades locais.

O ato pelo voto impresso e auditável, marcado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, já reúne manifestantes na Praça da República em Brasília nesta manhã. Um dos presentes é o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, que participa do protesto sem máscara de proteção, um item de segurança ainda obrigatório na capital federal durante a pandemia da Covid-19.

Manifestantes carregam faixas e cartazes a favor do voto impresso e auditável, uma bandeira do presidente Bolsonaro. O ato conta com a presença de três trios elétricos.

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Na última quinta-feira (29), Bolsonaro apresentou, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, uma mistura de fake news, vídeos descontextualizados que circulam há anos na internet e análises enviesadas sobre números oficiais da apuração dos votos para atacar o atual sistema das urnas eletrônicas. Ao mesmo tempo, admitiu não ter provas, mas sim "indícios" de irregularidades.

Neste sábado, mesmo após as críticas recebidas pela disseminação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas, Bolsonaro voltou a sustentar a necessidade de mudanças no atual sistema de votação. Durante evento com motociclistas em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, ele defendeu "eleições limpas, da forma que o povo deseja". "Não aceitaremos uma farsa", acrescentou Bolsonaro a uma plateia de apoiadores, sem se aprofundar na questão do voto impresso.

Os atos pelo voto impresso estão previstos para ocorrer em todo o País neste domingo e o próprio presidente, na quinta-feira, convocou seus apoiadores a participarem do movimento.

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