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A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou, nesta terça-feira (7), que o Governo pagou, apenas em janeiro, R$ 908 milhões em dívidas atrasadas de sete estados. Nestes casos, a União funcionou como uma espécie de fiadora dos Estados diante de operações de crédito com instituições financeiras.

Foram pagos R$ 107 milhões do Rio de Janeiro, R$ 78,3 milhões de Goiás, R$ 60,9 milhões do Rio Grande do Sul, R$ 327,3 milhões do Maranhão, 188 milhões de Minas Gerais, R$ 120,1 milhões do Piauí e R$ 26,2 milhões de Pernambuco.

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Em todo o ano de 2022, a União pagou R$ 9,78 bilhões em dívidas atrasadas de estados e municípios.

 

A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, substituta da 2.ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, acolheu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra executivos e funcionários da Vale e da Tüv Süd acusados pelas mortes causadas após o rompimento da barragem de Brumadinho. A decisão coloca no banco dos réus 16 pessoas e duas empresas que foram inicialmente denunciadas pelo MP estadual.

Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso foi remetido para a Justiça Federal em Minas Gerais. Anteontem, a Procuradoria da República no Estado ratificou a acusação, que descreve não só crimes de homicídio qualificado, por 270 vezes, mas também crimes contra a fauna e a flora, assim como crime de poluição. O MPF ainda pode aditar a denúncia para "acrescentar ou substituir denunciados ou fatos delituosos".

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Defesa

Já a Vale reafirma "o respeito pelas famílias impactadas direta e indiretamente pelo rompimento da Barragem 1, em Brumadinho, e segue comprometida com a reparação e compensação dos danos". A companhia reforça ainda que sempre pautou as atividades por premissas de segurança. A partir do recebimento da denúncia, compete ao advogado David Rechulski a defesa jurídica da empresa.

"Considerando a premissa de que o primeiro foco era o recebimento formal da denúncia com o fim de evitar-se a prescrição dos crimes ambientais, não causa surpresa que uma denúncia de 477 folhas, mais de 80 volumes, num total de mais de 24 mil páginas, tenha sido recebida em menos de 24 horas. Nada mais havendo, portanto, para comentar-se a respeito", diz a Vale. Já a Tüv Süd não vai comentar a decisão.

O Ministério Público Federal (MPF) ratificou integralmente, nesta segunda-feira (23) a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais contra a Vale, a Tüv Süd e 16 pessoas físicas em razão do desastre em Brumadinho em 2019.

A denúncia imputa às pessoas físicas denunciadas o crime de homicídio qualificado, por 270 vezes (número de mortos no desastre); crimes contra a fauna; crimes contra a flora; e crime de poluição. As pessoas jurídicas foram denunciadas pelos crimes ambientais - contra a fauna e a flora e crime de poluição.

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Os autos estavam em análise no MPF em Brasília. Mas a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou que o prazo para o fim do julgamento está marcado para a quarta-feira, 25, e encaminhou o processo, que correrá na Justiça Federal de Minas.

O MPF destacou, na petição, que poderá aditar a denúncia, se for o caso, e acrescentar ou substituir denunciados ou fatos delituosos. "Isso se deve ao fato de que novos fatos e autores podem surgir durante a instrução criminal. A urgência da ratificação da denúncia reside no teor da decisão da ministra Rosa Weber, que chamou a atenção para a possibilidade de prescrição de alguns crimes", explica a procuradora Mirian Moreira Lima.

A ministra determinou à Justiça Federal de Minas que promova imediatamente o andamento da ação penal após analisar petição de familiares das vítimas. Eles pediram o imediato cumprimento da decisão anterior devido ao risco de prescrição em abstrato dos crimes ambientais.

O processo criminal, com 84 volumes, foi distribuído à 2.ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte (antiga 9ª Vara), que deverá decidir se recebe a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

Procurada para comentar o assunto, a Vale reafirmou, em nota, "seu profundo respeito para com as famílias impactadas direta e indiretamente pelo rompimento da Barragem 1, em Brumadinho" e afirmou que "segue comprometida com a reparação e compensação dos danos". A companhia reforçou ainda que sempre pautou suas atividades por premissas de segurança e seguirá contribuindo com as autoridades, assim como tem feito desde 2019.

A mineradora também informou que, a partir oferecimento da denúncia, compete ao advogado David Rechulski, a defesa jurídica processual.

Rechulski, por sua vez, divulgou nota afirmando: "Com relação à ratificação integral da denúncia do Ministério Público de Minas Gerais pelo Ministério Público Federal, (a defesa) se manifestará de forma mais completa e ampla em momento oportuno. Não obstante, pode desde logo afirmar que considera absolutamente impensável uma acusação que imputa dolo de forma verticalizada, desde os primeiros níveis operacionais até o presidente da companhia, como se todos, agindo com vontade única, atuassem direcionados a deliberadamente fazerem ou deixarem a barragem se romper, ocasionando, preponderantemente, a trágica morte de seus próprios colegas de empresa e pessoas no entorno. Essa teoria não é minimamente razoável e isso será claramente demonstrado."

Uma menina de 5 anos foi morta após levar um soco do próprio pai e bater com a cabeça no chão em Monte Santo de Minas, no interior de Minas Gerais. Segundo informações da Polícia Civil, o homem teria se irritado ao ver a filha urinar no chão.

Ele chegou a ocultar o corpo da criança por alguns dias, mas confessou o crime na última terça-feira, 17. O cadáver foi encontrado pela polícia na beira de um riacho na cidade. O homem e a namorada foram presos preventivamente nesta semana.

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De acordo com a Polícia Civil, o investigado, de 21 anos, se apresentou à delegacia de Monte Santo de Minas na terça-feira e, acompanhado de uma advogada, confessou o homicídio e a ocultação do cadáver. O crime ocorreu no último dia 12.

O homem disse que, após uma briga, saiu da casa da atual mulher e voltou para o local onde mora, acompanhado da filha. Ao chegar, teria se irritado ao ver a menina urinar no chão por duas vezes. Quando ocorreu pela terceira vez, deu um soco na criança, que caiu no chão e bateu com a cabeça. A intenção, teria dito, era "corrigi-la'.

O pai da criança alegou à polícia que, em um primeiro momento, achou que a criança havia desmaiado, mas percebeu que ela não tinha sinais de vida. Ao ver que a filha estava morta, ele disse à polícia que a enrolou em um cobertor e a levou até a zona rural da cidade, onde ocultou o corpo próximo a um riacho, no interior de uma mata.

O investigado indicou a localização aos policiais civis, e nesta terça-feira a equipe encontrou o corpo da criança, parcialmente queimado e em avançado estado de decomposição. Ela estava abaixo de galhos e folhas, utilizados pelo homem para escondê-la. A perícia foi acionada e compareceu ao local.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto de Perícias Integradas (PPI), na cidade de Passos, próxima a Monte Santo de Minas. A polícia informou aguardar o resultado dos laudos periciais para confrontar com a versão apresentada pelo suspeito. Ainda segundo a polícia, o homem possui antecedentes por tráfico de drogas.

Prisão preventiva

Com base nos levantamentos iniciais, a polícia representou pela prisão preventiva do homem, que foi deferida pela Justiça. Houve também indícios de participação da namorada do investigado, de 24 anos - não foi especificado qual teria sido a participação dela. A polícia também solicitou a prisão da mulher e o mandado judicial foi expedido. O casal foi preso preventivamente entre terça e quarta-feira, 18. As investigações prosseguem.

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, ordenou à Justiça Federal de Minas que promova 'imediatamente' o andamento do processo penal em que executivos e funcionários da mineradora Vale foram denunciados pelas mortes causadas após o rompimento da barragem de Brumadinho. A determinação leva em consideração o 'risco iminente' de prescrição de crimes ambientais descritos na peça de acusação.

A decisão atende um pedido de familiares das vítimas do tsunami de lama que, no dia 25 janeiro de 2019, deixou 259 mortos e onze desaparecidos. O grupo acionou o Supremo após a Segunda Turma da Corte máxima decidir, em dezembro de 2022, que caberia à Justiça Federal julgar o caso, e não à Justiça estadual.

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Com a decisão do STF, foi invalidado o recebimento da denúncia contra onze executivos e funcionários da Vale e outros cinco da consultoria Tüv Süd. A peça descreve homicídio doloso, por 270 vezes, e delitos contra a fauna e a flora, além de crime de poluição.

Ao analisar o caso, Rosa Weber alertou para 'risco iminente' de prescrição de todos os delitos imputados na denúncia cuja pena máxima não exceda a dois anos, considerando que os fatos foram consumados em 25 de janeiro de 2019. Em tais casos, o prazo prescricional é de quatro anos.

A ministra ponderou que, dadas as 'circunstâncias excepcionais' do caso, a falta de publicação do acórdão da Segunda Turma não impede 'a eficácia da decisão', no sentido de determinar a imediata remessa dos autos ao juízo da 9.ª Vara Federal de Belo Horizonte, para que dê andamento ao caso.

A chuva que castiga Minas Gerais nas últimas semanas provocou novas mortes no Estado. Na madrugada desta terça-feira, um casal de idosos foi soterrado em Caldas. Um barranco desabou sobre a casa em que moravam, na zona rural do município que fica no sul de Minas, e parte da residência cedeu com o volume de terra.

Identificados como Antônio Messias do Amaral, de 70 anos, e Maria de Lourdes Amaral, de 66, eles foram retirados dos escombros por vizinhos. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, um jovem que seria neto do casal também estava no imóvel e conseguiu escapar da tragédia com ferimentos leves. O local foi interditado, pois há riscos de novos deslizamentos.

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Os dois óbitos aumentam a triste estatística do período chuvoso em Minas, iniciado em setembro. Desde então, 20 pessoas já perderam vida - 6 apenas nos últimos quatro dias.

A Defesa Civil de Minas Gerais alerta que, diante das previsões de que as chuvas devem seguir intensas no Estado, podem ocorrer deslizamentos de encostas, aumento gradativo e/ou repentino do nível de rios, cachoeiras e reservatórios, levando perigo à população.

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na manhã desta segunda-feira, 9, em entrevista para a CNN Brasil, que vai participar da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores, hoje à tarde em Brasília, para discutir as invasões das sedes dos três poderes na capital federal.

"Vou participar. A reunião está agendada para às 18 horas e pedi mudanças na minha agenda. Precisamos estar todos alinhados para que a democracia seja preservada", disse Zema.

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Questionado se o estado poderia ajudar o Distrito Federal caso seja solicitado algum reforço policial, Zema disse que os militares mineiros já ajudaram outros estados em situações de calamidade e que a PM de Minas Gerais estará à disposição do governo federal.

"Ainda não tive acesso à pauta prévia (da reunião com Lula), mas com toda certeza essa reunião deve tratar da colaboração dos estados. Minas Gerais está à disposição, caso venha a ser solicitado a presença da Polícia Militar mineira. Já fizemos isso diversas vezes com nosso corpo de bombeiros que atuou em várias regiões do país em situações de calamidade", disse Zema.

O governador, alinhado ao bolsonarismo, também afirmou ser contra apontar culpados das invasões aos prédios públicos antes de as investigações serem concluídas.

"Condeno qualquer ato de invasão de prédios públicos, de vandalismo e depredação. Em uma democracia você tem de se manifestar com palavras, pode até ser com gritos, mas com esse tipo de ação que aconteceu ontem (domingo, 8), nunca. E que seja esclarecido tudo e os responsáveis punidos quando forem concluídas as investigações", afirmou o governador.

Zema ainda criticou o afastamento do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) "sem o inquérito concluído".

O governador disse ainda que determinou às forças de segurança em Minas Gerais o reforço na proteção de prédios públicos e empresas de comunicação em Minas Gerais.

Bolsonaristas que estavam acampados em uma avenida de Belo Horizonte, capital mineira, agrediram uma equipe de jornalistas do jornal O Tempo, durante a cobertura de uma ação da Guarda Municipal, que desarticulava o acampamento por ordem da Prefeitura. O caso aconteceu nesta sexta-feira (6) e foi registrado por pedestres e outros veículos de imprensa em trabalho, à ocasião.

Nas imagens, uma mulher é flagrada derrubando o equipamento de um repórter. Ela se afasta, mas o profissional a acompanha e antes mesmo que ele pudesse se manifestar, foi agredido por um outro bolsonarista. A situação escala para uma confusão generalizada e, além do jornalista, o cinegrafista também é agredido com socos, tapas e chutes. A agressão só é interrompida após intervenção da Guarda Municipal. 

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A retirada do acampamento, instaurando desde o segundo turno das eleições em frente da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabáglia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi autorizada pela prefeitura da cidade após a escalada da violência e a obstrução das vias pelos manifestantes.  

Nessa quinta-feira (5), um outro jornalista, do Hoje em Dia, foi agredido pelos manifestantes. Essa agressão motivou a desmobilização do acampamento. De acordo com o veículo que representa os profissionais agredidos, o prefeito Fuad Noman (PSD) marcou um pronunciamento na prefeitura para falar sobre as agressões e a desmobilização. 

Além do episódio de agressão, há registros de outros bolsonaristas dificultando a ação da Guarda. Uma dupla chegou a abraçar a estrutura de uma tenda, se negando a sair do local, enquanto as equipes aguardavam a retirada voluntária, mas sem tratamento ostensivo. Um outro homem foi visto pedindo "socorro" a Deus, gritando, de joelhos no chão. Os vídeos circulam nas redes sociais (confira ao fim da matéria).

Através do site oficial, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se posicionou sobre o caso e afirmou que "enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom)." 

Veja a nota na íntegra 

“O ano de 2023 já começou com uma onda de violência contra os profissionais da mídia, com o registro de agressões a equipes de reportagem em pelo menos seis estados: Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e, agora, o segundo caso em Minas Gerais. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) acompanha com preocupação os recentes ataques a jornalistas por parte dos grupos bolsonaristas que, mesmo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se desmobilizaram totalmente no entorno de quartéis do Exército. 

Os acampamentos bolsonaristas viraram zona de risco para profissionais da imprensa desde o resultado do segundo turno das eleições, quando levantamento conjunto da FENAJ e da Abraji apontaram 70 episódios de agressão contra a categoria no país. Diante do nível de hostilidade dos manifestantes, solicitamos às empresas jornalísticas que pautem a cobertura desses acampamentos somente com a garantia de segurança para seus profissionais. Também orientamos os profissionais agredidos a registrarem boletim de ocorrência. Pedimos, ainda, que as autoridades de segurança pública estaduais reforcem a vigilância em atos antidemocráticos. 

A FENAJ já enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom). Solicitaremos providências aos governos estaduais e ao Ministério Público Federal.” 

Mais vídeos 

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Além do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, tomam posse neste domingo (1º) todos os governadores nas 27 unidades da federação. Nas eleições ocorridas em outubro do ano passado, 18 mandatários foram reeleitos. Nove assumem o cargo de governador pela primeira vez. 

As cerimônias seguem ritos específicos em cada estado e no Distrito Federal e não há horário padronizado. Na Bahia, Jerônimo (PT) deverá chegar à Assembleia Legislativa baiana às 7h30. O mesmo ocorre no Ceará, com Elmano de Freitas (PT).   

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Isso ocorre porque, de quatro em quatro anos, alguns governadores correm para Brasília, para comparecer à posse do presidente. A expectativa é que todos os quatro governadores eleitos pelo PT prestigiem a sessão solene no Senado que dará posse a Lula, marcada para as 15h. Aliados de outras legendas também devem comparecer, como o governador eleito da Paraíba, João (PSB). 

Pelo cronograma do cerimonial, todas as autoridades que pretendam acompanhar presencialmente a posse presidencial devem chegar ao Congresso entre as 13h e as 14h30. 

A maioria das cerimônias de posse dos governadores, contudo, ocorrem também à tarde, algumas no mesmo horário da posse de Lula, às 15h. Esse é o caso, por exemplo, de Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, e Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco. 

Já em Minas Gerais, apesar de assumir pela manhã, às 11h, o governador reeleito, Romeu Zema (Novo), declarou que não comparecerá a posse de Lula. Durante a campanha, o mandatário mineiro fez forte oposição ao petista.  Em Goiás, por outro lado, o governador reeleito Ronaldo Caiado não estará de corpo presente nem mesmo na sua própria posse. Ele se encontra em São Paulo, recuperando-se de uma cirurgia no coração, e assumirá o cargo via videoconferência. 

Esta será a última vez que o presidente e os governadores eleitos ou reeleitos tomam posse no mesmo dia, no caso o primeiro dia do ano. A partir do próximo ciclo eleitoral, o presidente da República assumirá o cargo em 5 de janeiro, enquanto os governadores, em 6 de janeiro. 

A mudança foi aprovada pelo Congresso Nacional neste ano, por meio de uma Emenda Constitucional. Entre as justificativas para a medida está justamente a dificuldade para que governadores eleitos compareçam à posse presidencial. Outra razão para a alteração foi a proximidade do réveillon que, segundo os parlamentares, atrapalhava a participação popular e vinda de outros chefes de estado a Brasília. 

Confira abaixo todos os governadores que tomam posse para um novo mandato neste domingo (1º): 

- Acre - Gladson Cameli (PP) 

- Alagoas - Paulo Dantas (MDB) - reeleito 

- Amapá - Clécio (Solidariedade) 

- Amazonas - Wilson Lima (União Brasil) - reeleito 

- Bahia - Jerônimo (PT) 

- Ceará - Elmano de Freitas (PT) 

- Distrito Federal - Ibaneis Rocha (MDB) - reeleito 

- Espírito Santo - Renato Casagrande (PSB) - reeleito 

- Goiás - Ronaldo Caiado (União Brasil) - reeleito 

- Maranhão - Carlos Brandão (PSB) - reeleito 

- Mato Grosso - Mauro Mendes (União Brasil) - reeleito 

- Mato Grosso do Sul - Eduardo Riedel (PSDB) 

- Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) - reeleito 

- Pará - Hélder Barbalho (MDB) - reeleito 

- Paraíba - João Azevêdo (PSB) - reeleito 

- Paraná - Ratinho Júnior (PSD) - reeleito 

- Pernambuco - Raquel Lyra (PSDB) 

- Piauí - Rafael Fonteles (PT) 

- Rio de Janeiro - Cláudio Castro (PL) - reeleito 

- Rio Grande do Norte - Fátima Bezerra (PT) - reeleita 

- Rio Grande do Sul - Eduardo Leite (PSDB) 

- Rondônia - Coronel Marcos Rocha (União Brasil) - reeleito 

- Roraima - Antonio Denarium (PP) - reeleito 

- Santa Catarina - Jorginho Mello (PL) 

- São Paulo - Tarcísio (Republicanos) 

- Sergipe - Fábio Mitidieri (PSB) 

- Tocantins - Wanderlei Barbosa (Republicanos) - reeleito

Na manhã deste sábado (24), véspera de Natal, a Paróquia de São Pedro, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, relatou que cerca de 10 imagens sacras, entre elas o menino Jesus, Maria e José, foram furtadas do presépio que estava montado no muro da instituição religiosa. 

De acordo com a publicação da paróquia, o presépio estava no local para celebrar o Natal e as peças foram levadas na madrugada de hoje. Até o momento, as imagens não foram devolvidas, como também nenhum suspeito foi identificado. Na publicação, via story do Instagram, a igreja disse que o furto foi "a primeira notícia desse Natal". Confira o relato:

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Com investimento de R$ 80 milhões, divididos R$ 50 milhões de recursos federais, oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e R$ 30 milhões do governo de Minas Gerais, foram iniciadas nesta segunda-feira (19) as obras do Centro Nacional de Vacinas MCTI, no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Fruto de parceria firmada em 2021 entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a unidade funcionará como um hub (centro de distribuição) de inovação para produção de lotes-piloto de imunizantes no Brasil.

O Centro Nacional de Vacinas MCTI (CNVacinas MCTI) terá área construída de 6 mil metros quadrados, distribuídos em um prédio de cinco andares. O edifício, em formato de L, abrangerá toda a parte científica e de desenvolvimento de vacinas, além de biotérios, setores de produção de proteína recombinante, de análise de genoma, de bioinformática e de análises de respostas imunológicas.

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A obra deve ficar pronta em 2025. Toda a infraestrutura será voltada para a produção de lotes clínicos, ou seja, o CNVacinas MCTI fará todo o desenvolvimento do imunizante e entregará a tecnologia para que a indústria nacional fabrique os imunizantes em larga escala.  Independência Segundo o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, o Centro Nacional de Vacinas faz parte de uma estratégia do ministério para trazer à tona a nova perspectiva de independência do Brasil em insumos farmacêuticos ativos. Morales disse que o projeto atende a uma demanda brasileira para estabelecer um ecossistema que contemple o regulatório sanitário, com rastreabilidade.

Ao longo das ações de combate à pandemia de covid-19, o ministério considerou que a ausência, no Brasil, de plantas capazes de produzir lotes-piloto de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) em condições de boas práticas de fabricação era um gargalo para a pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como para a realização do posterior envase de formulações vacinais experimentais. Tais aspectos precisam ser atendidos para cumprir exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação a ensaios clínicos em seres humanos.  Morales afirmou que essa lacuna será fechada. “Vamos fazer a produção de lotes-piloto para todas as vacinas, como dengue e febre amarela, entre outras, como o que estamos fazendo para a vacina contra a varíola dos macacos. E depois entregamos para as empresas, como Bio-Manguinhos/Fiocruz e Butantan, para efetuar o escalonamento”, explicou o secretário.

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, disse que o Centro Nacional de Vacinas MCTI será mais um polo de pesquisa no Brasil em produção de vacinas. “E isso nos ajuda no sentido de que precisamos nos tornar autossustentáveis. É um momento importante, não apenas sobre as doenças que estão aí, mas também em relação ao que pode vir no futuro”. Sandra acredita que os resultados serão garantia de melhor condição de vida para a população, contribuições positivas para a política de saúde pública, além de tornar o país mais sustentável e soberano na produção de vacinas.

Missão

A missão do CNVacinas MCTI será acelerar o desenvolvimento de vacinas, imunobiológicos e testes de diagnóstico para doenças humanas e veterinárias dentro do conceito one health (saúde única), contribuindo para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Pesquisadores que trabalham com o desenvolvimento de imunizantes em todo o território nacional poderão usar a estrutura.

O espaço também será um elo entre o ambiente acadêmico e o mercado, servindo de catalisador do processo de inovação e transferência de tecnologias para empresas e instituições. Funcionará, ainda, como plataforma para o surgimento de spin-offs (empresas derivadas) que desejem comercializar os produtos desenvolvidos. O CNVacinas MCTI apoiará também grupos de pesquisa, instituições e empresas por meio da capacitação de profissionais e prestação de serviços, garantindo sustentabilidade. 

Para o coordenador do CTVacinas UFMG, Ricardo Gazzinelli, o Brasil dispõe de um ecossistema de vacina quase completo. “Tem as instituições que fazem a prova de conceito, tem grupos muito bons que fazem ensaios clínicos, temos as fábricas que produzem vacinas e o SUS, que distribui com muita capilaridade. Porém, nós não tínhamos a parte de inovação, que passa da prova de conceito para o ensaio clínico. É o nosso nicho, onde pretendemos atuar”, disse Gazzinelli. 

“Vamos deixar o legado de uma instituição que atue em nível nacional em parceria com universidades, institutos de pesquisa e setor privado, facilitando essa área que é tão importante para a área de vacinas e de biotecnologia”, acrescentou. 

O CTVacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia, resultado de parceria estabelecida entre a UFMG, o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o BH-TEC. O centro reúne pesquisadores vinculados à UFMG e à Fiocruz-Minas e é responsável pelo desenvolvimento da SpiN-TEC MCTI UFMG, o primeiro imunizante 100% brasileiro contra a covid-19, cujos testes clínicos foram iniciados no mês passado, na Faculdade de Medicina da UFMG

A 267ª vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), foi identificada nesta segunda-feira (20) pela Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Instituto Médico Legal (IML). Por meio de exame de DNA, a instituição confirmou a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos à época do rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019. Ela era natural de Belo Horizonte e trabalhava como supervisora de mina. Cristiane foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

O governador Romeu Zema reforçou, nas redes sociais, o compromisso do governo do estado em amenizar o sofrimento causado pela tragédia. “Não sossegaremos até encontrarmos todos os desaparecidos, diminuindo um pouco a dor dos familiares”, afirmou Zema.

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O rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho tirou a vida de 272 pessoas, das quais duas estavam grávidas. Três vítimas ainda não foram localizadas.  Este ano, a Polícia Civil identificou três vítimas da tragédia, nos meses de maio, de junho e nesta terça-feira. Neste mês de dezembro, o Corpo de Bombeiros contabilizou mais de 1.400 dias de operação em Brumadinho. Desde o início da tragédia, 5.735 bombeiros militares foram empregados na operação.

Na fase atual, o Corpo de Bombeiros está na oitava estratégia de buscas, operando com as Estações de Buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da Operação Brumadinho. Essa nova estratégia permitiu um ganho em volume processado, que alcança cerca de 200 toneladas por hora em cada equipamento.

Além das mortes, o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais. A tragédia é considerada um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, também em Minas Gerais, que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015.

O rompimento da barragem em Mariana matou 19 pessoas, lançou cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente, compostos por óxido de ferro e sílica, principalmente, e soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição que se estendeu até o litoral do Espírito Santo.

O trem de passageiros da estrada férrea que liga Cariacica, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, a Belo Horizonte, em Minas Gerais, está com a circulação temporariamente suspensa nos dois sentidos desde esta terça-feira (20). A medida, tomada em razão de deslizamentos provocados por fortes chuvas em áreas próximas à ferrovia, visa a garantir a segurança dos passageiros. Ainda não há previsão para o funcionamento ser restabelecido.

Segundo a Vale, empresa responsável pelo serviço, nesta terça-feira também foram suspensas as viagens entre o trecho Itabira e Nova Era, em ambos os sentidos. "Equipes de manutenção estão atuando para que sejam restabelecidas as condições adequadas para retomada da operação do trem de passageiros", disse a empresa em comunicado.

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Os passageiros que não conseguirem embarcar podem remarcar o bilhete ou pedir o reembolso do valor investido na compra da passagem no prazo de até 30 dias. Para obter mais informações, as pessoas devem ligar para o telefone 0800 285 7000.

Uma mulher de 34 anos foi atacada por um filhote de cobra da espécie Olho-de-gato, dentro do próprio carro, no último domingo (11). O caso aconteceu na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, divulgadas pelo G1, a vítima estava com o filho no colo quando o animal a atacou. Os ferimentos foram leves e a criança não foi mordida. A serpente estava enrolada no duto do ar-condicionado. 

“A mulher disse que sentiu a mordida no braço e visualizou a cobra dentro do duto do ar-condicionado. O marido estava na direção do veículo e seguiu até o quartel do Corpo de Bombeiros para pedir socorro. Ela estava tranquila e apresentava apenas uma mancha vermelha no braço”, explicou o sargento Anderson Santana Neves. 

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Os bombeiros desmontaram o painel e encontraram o pequeno animal, de cerca de 30 centímetros, identificado inicialmente como um filhote de jiboia. A cobra foi capturada e devolvida à natureza em uma área de preservação permanente. 

No entanto, a informação inicial estava equivocada. O biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) e especialista em resgate de animais silvestres, entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, e com a reportagem, para corrigir as instruções de cuidados divulgadas a priori, uma vez que a informação sobre a espécie do animal estava errada. 

“Quem informou que era uma jiboia foram os bombeiros da região de MG. Bombeiros não têm obrigação de saber identificar as espécies, mas podem consultar biólogos e veterinários. É importante conhecer as espécies para não ocorrer igual lá no Distrito Federal, que acharam que era jiboia e soltaram uma píton”, disse o profissional, através das redes sociais.  

Segundo ele, o ataque ainda foi inofensivo. “A serpente do vídeo é uma jovem olho-de-gato (Leptodeira annulata). Tem dentição opistóglifa (dentes inoculadores de peçonha no fundo da boca), que não apresenta comportamento agressivo”, completou. 

Os policiais militares de Minas Gerais passarão a usar neste mês câmeras corporais acopladas às fardas. Os equipamentos foram recebidos em novembro pelo governo estadual e estarão em ações de patrulhamento da corporação em todo território mineiro ainda em dezembro.

As Câmeras Operacionais Portáteis (COP) têm o objetivo de facilitar as investigações de abordagens policiais e reduzir a letalidade da polícia durante suas ações. Além disso, segundo a PM, os equipamentos são seguros e blindados contra manipulações.

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Ainda segundo a corporação, serão cerca de quatro mil agentes que estarão nas ruas a partir dos próximos dias, portando as "body cams", coladas ao colete, que vão acompanhar em tempo integral a ação policial, facilitando a apuração de crimes, porque aquilo que o policial vê estará registrado para que possa ser utilizado em processos criminais.

As câmeras não permitem a interrupção da filmagem nem a manipulação dos vídeos. Também não é possível baixar os vídeos fora do sistema da corporação. Ou seja, trata-se de um sistema à prova de manipulação e de fraude, que vai garantir mais segurança para o agente policial e a população, já que as abordagens policiais vão estar documentadas, ajudando efetivamente na apuração de possíveis crimes, de acordo com o que foi divulgado pela corporação mineira.

Os equipamentos poderão ser usados pela polícia ou pela Justiça. As imagens poderão ser requisitadas também por outros órgãos de segurança, mas não serão franqueadas ao público porque poderiam comprometer, desta forma, as ações de segurança que são estruturadas em processos de investigação.

Conforme a PM, num primeiro momento serão usadas 1.040 câmeras e quatro mil militares usarão o equipamento em diferentes turnos, em todas as regiões de Minas; 500 policiais foram treinados para usar as câmeras e replicar o conhecimento para colegas.

Cerca de R$ 2,4 milhões foram investidos para a compra das câmeras. Do total, R$ 1,8 milhões foram gastos pelo governo estadual, enquanto o restante é proveniente de verbas do Ministério Público (MP) estadual.

São Paulo

As câmeras corporais já estão em funcionamento na Polícia Militar de São Paulo. Um estudo divulgado nesta semana colocou em xeque uma das mais polêmicas promessas do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O trabalho concluiu que o programa de câmeras instaladas nos policiais militares, que Tarcísio e os bolsonaristas querem rever, provocou um aumento de 24% do número de apreensões de armas e de 102% dos registros de casos de violência doméstica, além de crescimento de 78% dos casos de porte de drogas.

Ou seja, o equipamento aumentou a efetividade da PM no combate aos agressores de mulheres, além de tornar mais difícil a vida de outros criminosos. Ocorrências que costumavam ser subnotificadas passaram a ser registradas pela polícia. É como se a corporação tivesse adotado a política de tolerância zero contra o crime. Houve ainda queda do número de policiais mortos em serviço e de 57% dos casos de pessoas mortas em decorrência da ação policial.

As conclusões do estudo potencialmente esvaziam o discurso adotado na campanha eleitoral pelo governador eleito e pelo seu futuro secretário da Segurança Pública, o deputado federal reeleito e capitão Guilherme Muraro Derrite (PL) - de que as câmeras inibiriam, diminuiriam e constrangeriam os policiais durante o trabalho. A revisão do programa enfrenta resistência na cúpula das forças de segurança do Estado. (Colaborou Marcelo Godoy)

O temporal que caiu na região metropolitana de Belo Horizonte nesta quarta-feira (7) deixou dois mortos e causou alagamentos, desabamentos e deslizamentos de terra. Segundo a Defesa Civil municipal, a previsão é de mais chuva para esta quinta-feira (8) e sexta-feira (9), com risco geológico até sábado (10).

As mortes confirmadas são de um homem, cujas informações iniciais apontam para ser um idoso, e uma adolescente de 17 anos. O primeiro foi atingido por um muro que desabou no bairro de Palmital, no município de Santa Luzia. Já a segunda vítima foi encontrada na manhã desta quinta dentro de um carro no bairro Jardim Encantado, em Vespasiano, município vizinho a Santa Luzia, após o veículo ter sido arrastado por uma enxurrada.

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O trânsito ficou parado com vias da cidade interditadas e veículos presos em alagamentos. Na Avenida Cristiano Machado, uma das principais vias de BH, uma mulher subiu em cima de um veículo para se proteger da correnteza, mostram imagens da câmera da BHTrans. Em vários pontos da capital mineira houve registros de pedaços de asfalto que se descolaram.

Segundo o último balanço meteorológico, divulgado pela Defesa Civil na manhã desta quinta-feira, 8, já choveu mais de 100 mm em oito das nove microrregiões da Grande BH. A média climatológica para o mês é de 339 mm. Só nesta quarta-feira, choveu 136,6 milímetros em três horas - o equivalente a 40,3% da média estimada para o mês - somente na região oeste.

A recomendação da Defesa Civil é de que a população preste atenção ao grau de saturação do solo, a deslizamentos e desabamentos nos próximos dias. Em meio a esses sinais, a pessoa deve sair imediatamente do seu imóvel e ligar para a Defesa Civil no 199. Em caso de emergência, o contato deve ser com o Corpo de Bombeiros Militar, 193.

A Justiça do Trabalho de Minas Gerais manteve a justa causa aplicada contra uma professora, que não teve a identidade revelada, acusada de cometer ato racista contra um aluno em sala de aula. O fato aconteceu em março de 2019, durante uma aula do curso de medicina veterinária em uma faculdade de Belo Horizonte.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, o crime teria acontecido após o estudante de psicologia e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), que é uma pessoa preta, pedir, durante a aula da acusada, para dar um recado aos alunos. No momento teria acontecido uma discussão de cunho político entre a professora e o rapaz.

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Após a saída dele, a mulher teria feito comentários racistas. Os alunos que presenciaram o crime fizeram a denúncia na ouvidoria da instituição de ensino. Segundo os denunciantes, a professora fez uma série de insultos, entre eles injúria racial, ao insinuar que o aluno deveria cortar os cabelos, pois "estavam com um fedor danado".

Nos autos do processo, foram juntadas ainda notícias veiculadas na época, além do posicionamento do Sindicato dos Professores (Sinpro-MG) condenando o ato de racismo durante o curso oferecido pela instituição. 

Para a desembargadora relatora, Maria Cecília Alves Pinto, a conduta imputada à professora guarda natureza de tipificação penal - discriminação ou injúria racial. “Dessa forma, não se mostra possível o ajustamento de conduta para a preservação do vínculo de emprego, cujo rompimento se mostrou necessário, diante da gravidade dos fatos, suficiente para não permitir a continuidade do contrato de trabalho”.

Para a magistrada, não há que se falar, em razão da gravidade da conduta, da gradação da pena ou da proporcionalidade. “A instituição agiu com extrema responsabilidade no caso, tanto é que apurou devidamente os fatos, para, só então, dispensar, constituindo o tempo entre a conduta faltosa e a justa causa apenas como o necessário para a devida apuração”.

A julgadora ressaltou ainda que o avanço do debate em torno da intolerância contra grupos que são frequentemente alvo de discriminação tem gerado mudança de conduta nas empresas.

“Elas podem ser responsabilizadas civilmente por atos dos empregados e prepostos (artigo 932 do Código Civil). Estamos vendo a implementação de políticas de gestão de combate a atos discriminatórios e práticas constrangedoras no ambiente de trabalho. No caso, a empresa agiu com acerto ao realizar a rescisão contratual da autora por justa causa, em razão da gravidade da situação”, concluiu. O processo aguarda decisão de admissibilidade do recurso de revista.

Um homem de 63 anos de idade morreu na terça-feira (8) após o muro de uma casa cair em cima dele. A vítima era deficiente físico e ficou soterrada com a queda do muro, que foi ocasionada por conta das fortes chuvas de granizo que ocorreram no município de Piraúba, Minas Gerais.

No acumulado de 21 de setembro deste ano até a presente data, este foi o primeiro óbito registrado por conta das chuvas no estado. Segundo a Defesa Civil, já são 488 pessoas desabrigadas e 1.804 desalojados. 

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Na cidade de Piraúba, onde o idoso morreu, vários imóveis tiveram os telhados danificados e o fornecimento de energia elétrica foi comprometido parcialmente. Um boletim divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais confirma que o tempo seguirá instável em praticamente todas as regiões do estado, havendo risco de chuva forte no Oeste, Sul, Centro, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. 

"Neste período do ano, os temporais de final de tarde acompanhados de raios, rajadas de vento e até granizo são mais frequentes e sempre em caso de chuva forte e/ou alguma adversidade causada por condições meteorológicas acione a Defesa Civil do seu município através do telefone 199", detalha a Defesa Civil.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou na manhã desta terça-feira (1º) que solicitou às forças de segurança que tomem medidas necessárias para desobstruir vias ou estradas que estejam interditadas por manifestações.

"Já solicitei às nossas forças de segurança que tomem as medidas necessárias para desobstruir qualquer via ou estrada que esteja interditada por manifestações. A eleição já acabou e agora nós temos que assegurar o direito de todos de ir e vir e também que as mercadorias cheguem onde precisa para não ter desabastecimento. Vamos cumprir a lei", afirmou Zema em vídeo publicado nas redes sociais.

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Desde a noite de domingo (30), com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições à Presidência, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente caminhoneiros, organizam protestos pelo País contra o resultado das urnas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou em despacho nesta terça-feira a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores de Estados para dar início à "imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido". O ministro autoriza os policiais a prender em flagrante motoristas que tenham usado caminhões para travar o trânsito nas estradas, assim como a aplicação de multa diária de R$ 100 mil.

Um jovem de 28 anos morreu e outras três pessoas ficaram feridas, após serem baleadas no bairro Nova Cintra, zona oeste de Belo Horizonte, na noite desse domingo (30), quando celebravam a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleição de segundo turno.

De acordo com a Polícia Militar (PM) mineira, o acusado pelo crime passou atirando de forma aleatória no local, onde as pessoas comemoravam a vitória petista. A PM não confirma que o crime tenha sido cometido por motivação política.

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A polícia divulgou somente o nome do jovem morto, Pedro Henrique Dias. O atirador e as outras três vítimas não tiveram as identidades divulgadas.

Preso logo após os tiros, o acusado disse aos policiais militares que tinha passado o domingo bebendo e, à noite, após a divulgação do resultado, saiu pelo bairro para caçar "traficantes", que atuavam na região e teriam "o costume de ficar comercializando drogas em um beco".

O atirador afirmou que, ao sair de sua casa, viu pessoas que estavam na rua e teria atirado "aleatoriamente", atingindo a primeira vítima: uma mulher de 40 anos. Ferida, ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste.

Ainda de acordo com a corporação, o atirador, após isso, correu por uma rua, quando, chegando até a avenida Tereza Cristina, movimentada via da região, avistou as pessoas comemorando a vitória de Lula, em frente a uma garagem, que funcionava como uma espécie de bar. Assim que percebeu a movimentação, o acusado fez novos disparos, desta vez contra as pessoas que estavam na garagem.

Os tiros atingiram Pedro Henrique, de 28 anos, uma mulher de 47 e um adolescente de 12, que foram encaminhados para o Hospital de Pronto-Socorro João 23. Pedro Henrique morreu no hospital.

De acordo com a polícia, o acusado tentou fugir depois de atirar nas pessoas, mas foi preso após algumas buscas de equipes da PM na região. Para os policiais, o atirador declarou que necessita tomar medicamentos controlados, mas que não estava fazendo uso desses remédios nos últimos dias.

Duas armas de fogo foram apreendidas com o atirador: uma pistola calibre 9 mm e outra calibre 380, além de cartuchos de munição e uma faca de cozinha. O homem confessou que teria outra arma em casa. A polícia foi até o local, encontrou outra arma de fogo e mais 500 munições, que também foram apreendidas.

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